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1 CABINDA LISBOA LUANDA MAPUTO PORTO RIO DE JANEIRO NEWSLETTER VERSÃO COMPLETA MARÇO'12 DESTAQUE REFORMA FISCAL ANGOLANA No âmbito da reforma tributária em curso em Angola, entrou em vigor no dia 1 de Janeiro um diploma que altera o Regulamento do Imposto de Consumo. Esta revisão pretende alargar o âmbito de incidência objectiva do imposto por forma a incluir a prestação de serviços tipicamente tributados e que até hoje se encontravam fora do âmbito de incidência do imposto. Para além do alargamento da incidência do imposto foram ainda corrigidos detalhes relativamente ao conceito de sujeito passivo e obrigações que sobre ele recaem, clarificando-se o facto de que o sujeito passivo não é o consumidor dos bens ou serviços mas sim o seu fornecedor ou prestador, sendo sobre este que recaem as obrigações declarativas e de pagamento inerentes a este imposto. Assim, relativamente às operações de consumo de água e energia, serviços de telecomunicações e de hotelaria, o sujeito passivo passa a ser o fornecedor e não o consumidor. Permite-se que o sujeito passivo repercuta o imposto no adquirente dos bens ou serviços sujeitos a imposto. Assim, passam a pagar Imposto de Consumo as seguintes actividades: Taxa de 5% Consumo de água e de energia; Locação de áreas para recolha ou estacionamento colectivo de veículos; Serviços de telecomunicações; Serviços de consultoria, compreendendo designadamente a consultoria jurídica, fiscal, financeira, contabilística, informática, de engenharia, arquitectura, economia, imobiliária, serviços de auditoria, revisão de contas e advocacia; Serviços fotográficos, de revelação de filmes e tratamento de imagens, Serviços de informática e construção de páginas de internet; Serviços portuários e aeroportuários e serviços de despachantes; Serviços de segurança privada; Serviços de gestão de cantinas, refeitórios, dormitórios, imóveis e condomínios; Acesso a espectáculos ou eventos culturais, artísticos ou desportivos; Taxa de Locação de máquinas ou outros equipamentos, bem como os trabalhos efectuados sobre bens móveis corpóreos, excluindo a locação de máquinas ou outros equipamentos que, pela sua natureza, dêem lugar ao pagamento de royalties conforme definido no Código do Imposto sobre a Aplicação de Capitais; Locação de áreas preparadas para conferências, colóquios, exposições, publicidade ou outros eventos; Serviços de turismo e viagens promovidos por agências de viagens ou operadores turísticos equiparados neste caso, apenas se considera sujeito a Imposto de Consumo o valor cobrado pelo serviço de agenciamento ou intermediação prestado pelas agências de viagens ou operadores turísticos equiparados, excluindo-se o valor de quaisquer passagens, reservas ou quaisquer outros bens ou serviços por eles vendidos, quer em seu nome quer em nome de terceiros; Aluguer de viaturas, transportes marítimos e aéreos de passageiros, cargas e contentores, inclusive armazenagem relacionada com estes transportes, desde que realizados exclusivamente em território nacional. A liquidação deve ser feita, quando competir aos produtores, fornecedores de bens ou prestadores de serviços, no acto do processamento das facturas ou documentos equivalentes. O montante do imposto devido pode ser adicionado ao valor da factura ou documento equivalente, para efeitos da sua exigência aos adquirentes de bens ou serviços sujeitos a imposto. O pagamento do imposto é efectuado pela entidade obrigada à liquidação, e realiza-se através do preenchimento e entrega na dependência bancária ou entidade legalmente indicada para o efeito, do Documento de Arrecadação de Receitas (DAR) e dos meios de pagamento adequados, nos termos do Código Geral Tributário. Qualquer benefício ou vantagem fiscal que tenha sido, ou venha a ser concedida em sede de Imposto de Consumo às operações de importação de bens determinados deve ser estendida à produção desses mesmos bens. Decreto Legislativo Presidencial n.º 7/11 de 30 de Dezembro NOTÍCIAS DE ANGOLA CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE A APLICAÇÃO DE CAPITAIS

2 No âmbito da reforma tributária angolana, foi alterado este código. Fui publicada a alteração ao Código do Imposto sobre a Aplicação de Capitais, que entrou em vigor no início de 2012, e que se aplica aos pagamentos de rendimentos sujeitos a imposto que sejam efectuados depois de dia 1 de Janeiro de Relativamente a juros dos bilhetes do tesouro e das obrigações do tesouro e juros dos títulos do Banco Central, a presente lei apenas se aplica aos títulos adquiridos após a sua entrada em vigor. O imposto sobre a aplicação de capitais incide sobre os rendimentos provenientes da simples aplicação de capitais e divide-se em duas secções: A e B. O imposto é devido pelos titulares dos respectivos rendimentos sem prejuízo da sua exigência a outras entidades nos casos previstos neste diploma. Sem que se mostre estar pago ou não ser devido o respectivo imposto, os conservadores do registo comercial ou predial não podem proceder ao registo de alterações do pacto social de sociedades anónimas, em comandita por acções, ou por quotas, que envolvam aumentos de capital, operados mediante incorporação de reservas ou emissão de acções com reserva de preferência na subscrição. SECÇÃO A juros de empréstimos, de aberturas de crédito e juros de mora São compreendidos na secção A, e estão sujeitos a uma taxa de 15%: Os juros dos capitais mutuados, em dinheiro ou géneros qualquer que seja a forma por que o mútuo se apresente; Os rendimentos provenientes dos contratos de abertura de crédito; Os rendimentos originados pelo diferimento no tempo de uma prestação ou pela mora no pagamento, ainda que auferidos a título de indemnização ou de cláusula penal, estipuladas nos contratos. Presume-se que os mútuos e as aberturas de crédito vencem juros à taxa anual de 6%, se outra mais elevada não constar do título constitutivo ou não houver sido declarada, entendendo-se que o juro começa a vencer-se, nos mútuos, desde a data do contrato e, nas aberturas de crédito, desde a data da sua utilização. Estas presunções só podem ser ilididas através de contrato assinado e selado em data anterior ao pagamento dos juros ou por decisão judicial. Para que os rendimentos referidos fiquem sujeitos a imposto é necessário que sejam produzidos em Angola ou atribuídos a pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, que aqui tenham residência, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável ao qual os rendimentos sejam imputáveis. Consideram-se produzidos em Angola os rendimentos que derivem de capitais aí aplicados, entendendo-se sempre como tais os rendimentos pagos por entidades que aí possuam residência, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável ao qual o pagamento deva imputar-se. Até prova em contrário, presumem-se totalmente aplicados em Angola os capitais colocados através de actos celebrados no seu território ou cuja restituição tenha sido caucionada com bens aí existentes. Os rendimentos ficam sujeitos a imposto desde o momento em que começam a vencer-se ou se presume o seu vencimento. As aberturas de crédito consideram-se utilizadas na totalidade sempre que, segundo as cláusulas do contrato, os levantamentos possam fazer-se independentemente de escritura ou instrumento notarial. Tratando-se de créditos em que inicialmente se não verifique qualquer das circunstâncias previstas no artigo anterior, a sujeição a imposto começa a partir da data em que o credor, ou devedor, fixe residência em Angola. Estão isentos de imposto: Os rendimentos das instituições financeiras e das cooperativas, quando sujeitos a imposto industrial, ainda que dele isentos; Os juros das vendas a crédito dos comerciantes relativos a produtos ou serviços do seu comércio ou indústria, bem como o juro ou qualquer compensação da mora no pagamento do respectivo preço; Os juros dos empréstimos sobre apólices de seguros de vida, feitos por sociedades de seguros. O imposto é liquidado pelos titulares dos respectivos rendimentos. Se, todavia, os titulares dos rendimentos não possuírem em Angola, residência, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável, é o imposto liquidado pelos devedores. SECÇÃO B juros de depósitos, títulos do BNA, títulos e obrigações do tesouro e mais-valias imobiliárias, juros de suprimentos e lucros distribuídos São abrangidos por esta secção, e estão sujeitos às seguintes taxas: Rendimento lucros, seja qual for a sua natureza, espécie ou designação, atribuídos aos sócios das sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial importâncias ou quaisquer outros valores atribuídos aos sócios das sociedades cooperativas, desde que constituam remunerações do capital juros das obrigações emitidas por qualquer sociedade juros de suprimentos ou de outros abonos feitos pelos sócios às sociedades, bem como os rendimentos dos lucros que, tendo sido atribuídos aos sócios das sociedades não anónimas nem em comandita por acções, por eles não sejam levantados até ao fim do ano da respectiva atribuição - entende-se que os suprimentos, abonos e produzem sempre rendimento, cujo quantitativo não pode ser inferior ao resultante da aplicação da taxa máxima anual dos juros activos estabelecidos pelo Banco Central, para as operações de crédito realizadas pelos bancos comerciais com as empresas Taxa saldo dos juros apurados em conta corrente, e juros escriturados em conta corrente, nos demais casos 15% importâncias atribuídas a empresas singulares ou colectivas a título de indemnização pela suspensão da sua actividade 15% lucros que as pessoas singulares ou colectivas aufiram pelo facto de um comerciante as interessar nos seus negócios, em regime de conta em participação, nos termos da respectiva legislação emissão de acções em que tenha havido reserva de preferência na subscrição royalties - retribuições de qualquer natureza atribuídas ou pela concessão de uso de um direito de autor sobre uma obra literária, artística ou científica, incluindo os filmes cinematográficos, bem como os filmes ou gravações para transmissão pela rádio ou pela televisão, de uma patente, de uma marca de fabrico ou de comércio, de um desenho ou de um modelo, de um plano, de uma fórmula ou de um processo secreto, bem como pelo uso ou pela concessão do uso de um equipamento industrial, comercial ou científico ou por informações respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico juros dos depósitos à ordem e dos depósitos a prazo constituídos junto das instituições financeiras regularmente constituídas juros dos bilhetes do tesouro e das obrigações do tesouro, no caso de juros pagos relativamente a títulos que apresentem uma maturidade igual ou superior a três anos juros dos títulos do banco central, no caso de juros pagos relativamente a títulos que apresentem uma maturidade igual ou superior a três anos quaisquer ganhos decorrentes da alienação de participações sociais ou outros instrumentos que gerem rendimentos sujeitos a imposto sobre a aplicação de capitais, desde que não obtidos no âmbito da actividade comercial do sujeito passivo e como tal sujeitos a Imposto Industrial ou Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho 5% 5% prémios de jogo de fortuna ou azar, rifas, lotarias ou apostas, qualquer que seja a sua natureza ou proveniência 15% quaisquer outros rendimentos derivados da simples aplicação de capitais, não compreendidos na secção A 15% A obrigação do imposto tanto pode resultar da atribuição efectiva dos rendimentos como da presunção da sua existência nos termos deste diploma. Estão isentos de imposto: Os lucros distribuídos por uma entidade com sede ou direcção efectiva em território angolano no caso em que a entidade beneficiária seja uma pessoa colectiva ou equiparada com sede ou direcção efectiva em território angolano sujeita a Imposto Industrial, ainda que dele isenta, que detenha no capital social da entidade que distribui os lucros uma participação não inferior a 25% por um período superior a um ano anterior à distribuição dos lucros; Os juros de instrumentos que se destinem a fomentar a poupança que sejam devida e previamente aprovados pelo Ministro das Finanças sob parecer da Direcção Nacional dos Impostos, ouvido o Banco Nacional de Angola e a Associação Angolana de Bancos (ABANC). Em todo o caso, esta isenção não se aplica a juros auferidos de qualquer produto relativamente ao capital em excesso de AKZ por pessoa; Os juros das conta-poupança habitação criadas pelas instituições financeiras com o objectivo de fomentar a poupança com vista à aquisição de habitação própria e permanente. O imposto é sujeito a retenção na fonte a efectuar pela entidade a quem incumba o pagamento dos rendimentos. No entanto, a liquidação é efectuada pelo titular do rendimento relativamente aos rendimentos de mais-valias e dos decorrentes da emissão de acções com reserva de preferência na subscrição. O pagamento do imposto realiza-se através do preenchimento e entrega na dependência bancária ou entidade legalmente indicada para o efeito do Documento de Arrecadação de Receita (DAR) e dos meios de pagamento adequados, nos termos do Código Geral Tributário. Decreto Legislativo Presidencial n.º 5/11 de 30 de Dezembro

3 NOVO CÓDIGO DO IMPOSTO DO SELO Entrou em vigor no dia 1 de Janeiro deste ano um novo Código do Imposto do Selo angolano, inserido na reforma tributária em curso. Estas novas regras pretendem tornar este imposto mais simples, e tornar mais claras as regras de incidência deste imposto, sua liquidação, isenções e obrigações dos contribuintes. Com a entrada em vigor deste regime, foram expressamente revogados o Regulamento de Imposto de Selo, e os diplomas sobre a liquidação deste imposto por Guia, por Verba, e ainda a Tabela Geral de Imposto de Selo. Estão isentos deste imposto o Estado e seus organismos, as instituições públicas e de segurança social, instituições religiosas e associações de utilidade pública, excepto quando exercem actividades empresariais. Estão ainda isentos de imposto: Os créditos, concedidos até ao prazo máximo de 5 dias, o micro crédito, bem como, os créditos concedidos no âmbito de "contas jovem" e "contas terceira idade", e outras com diferente designação mas igual propósito, cujo montante não ultrapasse, em cada mês, Kwanzas; Os créditos derivados da utilização de cartões de crédito quando o reembolso à entidade emitente do cartão for efectuado sem que haja lugar ao pagamento de juros nos termos contratualmente definidos; Os créditos relacionados com exportações, quando devidamente documentados com os respectivos despachos aduaneiros; As contraprestações devidas no âmbito dos contratos de financiamento destinados à aquisição de casa de morada de família; O depósito-caução constituído a favor do Serviço Nacional das Alfândegas, para efeitos de desalfandegamento de bens; As garantias inerentes às operações realizadas, assim como, os escritos de quaisquer contratos que devam ser celebrados no âmbito das operações realizadas, ambos registados, liquidados ou compensados através de entidade gestora de mercados regulamentados ou através de entidade por esta indicada ou sancionada no exercício de poder legal ou regulamentar, que tenham por objecto, directa ou indirectamente, valores mobiliários, de natureza real ou teórica, direitos a eles equiparados, contratos de futuros, taxas de juro, divisas ou índices sobre valores mobiliários, taxas de juro ou divisas; Os juros provenientes de Bilhetes de Tesouro e de Títulos do Banco Central; pensões; As comissões cobradas em virtude da subscrição, depósito ou resgate de unidades de participação em fundos de investimento, bem como as que constituem encargos de fundos de pensões; As comissões cobradas na abertura e utilização de quaisquer contas de poupança; As operações, incluindo os respectivos juros, por prazo não superior a um ano, desde que exclusivamente destinadas à cobertura de carências de tesouraria, quando realizadas por detentores de capital social a entidades nas quais detenham directamente uma participação no capital não inferior a e desde que esta tenha permanecido na sua titularidade durante um ano consecutivo ou desde a constituição da entidade participada, contanto que, neste último caso, a participação seja mantida durante aquele período; Os empréstimos com características de suprimentos, incluindo os respectivos juros efectuados por sócios à sociedade em que seja estipulado um prazo inicial não inferior a um ano e não sejam reembolsados antes de decorrido esse prazo; O reporte de valores mobiliários ou direitos equiparados realizado em bolsa de valores; Os prémios recebidos por resseguros tomados a empresas operando legalmente em Angola; Os prémios e comissões relativos a seguros do ramo "Vida", seguros de acidentes de trabalho, seguros de saúde e seguros agrícolas ou pecuários; As operações de gestão de tesouraria entre sociedades em relação de grupo; Os documentos de representação forense nomeadamente procurações forenses ou substabelecimento de idêntica natureza. A única forma de liquidar este imposto passa a ser a liquidação por meio de verba, e o pagamento será efectuado por guia até final do mês seguinte. Passa a ser obrigatório apresentar uma declaração anual relativa ao imposto liquidado, e o registo tem de ser discriminado na contabilidade. O imposto constitui encargo dos titulares do interesse económico, e o código define quais são em vários casos. Assim, por exemplo, na aquisição de bens a título gratuito ou oneroso, do direito de propriedade ou de figuras parcelares desse direito sobre imóveis, o adquirente; na concessão do crédito, o utilizador do mesmo; nos contratos de locação financeira ou operacional, o locatário; no arrendamento e subarrendamento, o locador e o sublocador. Em caso de interesse económico comum a vários titulares, o encargo do imposto é suportado de forma solidária por qualquer um dos interessados. Territorialidade O imposto do selo incide sobre todos os factores e operações previstas na respectiva tabela, ocorridos em território nacional, e ainda sobre: Os documentos, actos ou contratos emitidos ou celebrados fora do território nacional, nos mesmos termos em que o seriam se neste território fossem emitidos ou celebrados, caso aqui sejam apresentados para quaisquer efeitos legais; As operações de crédito realizadas e as garantias prestadas no estrangeiro por instituições de crédito, por sociedades financeiras ou por quaisquer outras entidades, independentemente da sua natureza, sedeadas no estrangeiro, por filiais ou sucursais no estrangeiro de instituições de crédito, de sociedades financeiras, ou quaisquer outras entidades, sedeadas em território nacional, a quaisquer entidades, independentemente da sua natureza, domiciliadas neste território, considerando-se domicílio a sede, filial, sucursal ou estabelecimento estável; Os juros, as comissões e outras contraprestações cobradas por instituições de crédito ou sociedades financeiras sedeadas no estrangeiro ou por filiais ou sucursais no estrangeiro de instituições de crédito ou sociedades financeiras sedeadas no território nacional a quaisquer entidades domiciliadas neste território, considerando-se domicílio a sede, filial, sucursal ou estabelecimento estável das entidades que intervenham na realização das operações; Os seguros efectuados no estrangeiro cujo risco tenha lugar no território nacional. O imposto do selo é pago mediante apresentação do Documento de Liquidação de Impostos (DLI), discriminando, em anexo, o imposto cobrado nos termos de cada um dos artigos da Tabela, devendo as entidades escriturar, em conformidade, a sua contabilidade e os respectivos livros de registo, a fim de serem conferidos pelos Serviços de Fiscalização Tributária. O imposto é pago até final do mês seguinte àquele em que a obrigação tributária se tenha constituído. São solidariamente responsáveis com o sujeito passivo pelo pagamento do imposto as pessoas que, por qualquer forma intervenham nos actos, contratos e operações ou recebam ou utilizem os livros, papéis e outros documentos desde que tenham colaborado dolosamente na omissão de liquidação e pagamento do imposto, na data daquela intervenção, recepção ou utilização. Decreto Legislativo Presidencial n.º 6/11 de 30 de Dezembro TAXAS DO IMPOSTO DO SELO Com a entrada em vigor do novo Código do Imposto do Selo e respectivas regras, entraram também em vigor as novas taxas, que constam da tabela anexa a este Código. Escritos de contratos 300 akz; se se tratar de contratos de trabalho, o empregador liquida e suporta o imposto;

4 Destacamos as principais: Aquisição onerosa ou gratuita de bens imóveis - aquisição onerosa ou gratuita do direito de propriedade ou de figuras parcelares desse direito, sobre imóveis, bem como a resolução, invalidade ou extinção, por mútuo conseso, dos respectivos contratos, sobre o valor 0,003% (este valor deverá ser rectificado para 0,3%) Arrendamento e subarrendamento - sobre o valor do contrato, incluindo as alterações que envolvam aumento de renda operado pela revisão da cláusulas e a promessa quando seguida de disponibilização de bem locado ao locatário - sobre a renda ou o seu aumento convencional correspondentes a um mês, sem possibilidade de renovação ou prorrogação, sobre o valor da renda ou do aumento estipulado para o período da sua duração 0,004% (este valor deverá ser rectificado para 0,4%); Cheques de qualquer natureza, passados em território nacional, por cada 10 - akz 100; Entrada de capital - constituição de uma sociedade - sobre o valor real dos bens de qualquer natureza entregues ou a entregar pelos sócios após dedução das obrigações assumidas e dos encargos suportados pela sociedade em consequência de cada entrada 0,01%. Não se consideram actos de constituição de sociedade quaisquer alterações do acto constitutivo ou dos estatutos de uma sociedade de capitais, designadamente a transformação societária, a alteração do objecto social de uma sociedade, e a prorrogação do prazo de duração de uma sociedade; Garantias das obrigações (aval, caução, garantia bancária autónoma, fiança, hipoteca, penhor e seguro-caução)- 0,3%para garantias de prazo inferior a um ano, 0,2% para garantias de prazo igual ou superior a um ano, e 0,1% para garantias sem prazo ou com prazo igual ou superior a 5 anos; Operações aduaneiras taxa de 1% sobre o valor aduaneiro da importação; Operações financeiras taxa de 0,5% para crédito de prazo igual ou inferior a um ano, por cada mês ou fracção; 0,4% para crédito de prazo igual ou superior a um ano; 0,3% para crédito de prazo igual ou superior a 5 anos; Marcas e patentes-sobre o registo unitário, azk; locação financeira - de bens imóveis: 0,3%; de bens móveis corpóreos 0,4%; Títulos de crédito as letras e livranças estão sujeitas à taxa de 0,1%; incluem-se nesta verba os recibos de quitação emitidos pelo efectivo recebimento dos créditos dos comerciantes, que são tributados à taxa de 1%. Decreto Legislativo Presidencial n.º 6/11 de 30 de Dezembro MECENATO A reforma tributária em curso em Angola inclui a alteração ao regime do mecenato. Vigora desde dia 1 de Janeiro o novo regime do mecenato, que pretende proporcionar incentivos de natureza fiscal a todos aqueles que de forma individual ou colectiva, procedam a liberalidades com vista ao desenvolvimento dos sectores sociais, culturais, desportivos e juvenis, nos domínios da ciência e da tecnologia, da saúde, da educação, bem como no sector da sociedade de informação. Este regime abrange: Os benefícios fiscais concedidos aos mecenas; Os apoios concedidos ou recebidos pelo estado e suas associações; Os apoios recebidos pelas pessoas colectivas públicas ou privadas consideradas aptas ao benefício do mecenato nos termos da presente lei. Apenas têm relevância fiscal os donativos em dinheiro ou em espécie e a prestação de serviços, concedidos sem contrapartidas para o mecenas, no âmbito daqueles sectores. Os benefícios fiscais agora previstos são atribuídos às pessoas colectivas que, de forma altruísta prestarem serviços ou praticarem acções, realizarem para outrem ou financiarem, total ou parcialmente, obras ou projectos sociais, culturais, educacionais, desportivos, ambientais, juvenis, científicos, tecnológicos, bem como nos domínios da saúde e da sociedade de informação. Não têm direito a esses benefícios fiscais as pessoas colectivas que não possuam a sua situação fiscal regularizada relativamente a dívidas por impostos ao Estado e a contribuições para a Segurança Social. Para estes efeitos, tal situação só é impeditiva da concessão dos benefícios fiscais enquanto o interessado se mantiver em circunstância de incumprimento e se a dívida tributária em causa, sendo exigível, não tenha sido objecto de reclamação, impugnação ou oposição ou não seja prestada garantia idónea. As entidades que se encontrem em circunstância de regularização da sua situação contributiva, ao abrigo de acordos ou planos de pagamento faseado das suas dívidas, não podem beneficiar deste regime. O incumprimento de qualquer norma deste regime tem por consequência a repristinação da situação fiscal do contribuinte, nomeadamente quanto às liberalidades cometidas desde a data em que é conhecido esse incumprimento. São beneficiários das liberalidades previstas na presente lei: As pessoas colectivas públicas ou privadas que desenvolvam acções de beneficência, de carácter humanitário e de cariz educacional; O estado e quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos ou organismos; As fundações com utilidade pública reconhecida, nos termos da lei; As associações técnico-profissionais, sociais, culturais, comunitárias e as academias; Os agentes culturais nacionais; As universidades, institutos superiores e centros de excelência. As liberalidades podem ser concedidas em dinheiro, espécie ou através da prestação de serviços. Tratando-se de liberalidades em espécie ou de prestação de serviços, estas devem ser quantificadas, para o respectivo cômputo dos benefícios fiscais. As liberalidades em espécie e a prestação de serviço, para a definição da quantificação referida, devem ser objecto de avaliação, servindo de base o valor do custo devidamente documentado suportado pelo mecenas. Os benefícios fiscais concedidos são de dois tipos: incentivos fiscais atribuídos a entidades sem fins lucrativos, com reconhecida utilidade pública, nos termos da lei, derivados de actividades culturais, desportivas, de solidariedade social, ambientais, juvenis, sanitárias, científicas ou tecnológicas, desde que a isenção de quaisquer impostos aplicável aos resultados obtidos por estas entidades e desde que se verifiquem cumulativamente os seguintes requisitos: O exercício gratuito dos cargos nos seus órgãos; Existência de contabilidade organizada nos termos do plano geral de contabilidade, devendo esta documentação ser disponibilizada, sempre que solicitada, ou pelo ministério das finanças ou pelo ministério competente em razão da matéria; Disponham de contas certificadas por contabilista, nos mesmos termos estabelecidos para as sociedades comerciais; Não existir qualquer afectação de fundos resultantes das actividades prosseguidas pela entidade a qualquer membro ou terceiro; Inexistência de interesse, directo ou indirecto, no resultado das actividades prosseguidas. Dedutibilidade fiscal das liberalidades atribuída aos mecenas, estabelecese que para efeito de apuramento de rendimento tributável, as liberalidades concedidas pelas actividades ou projectos das entidades públicas ou privadas referidas são considerados custos ou perdas do exercício, fiscalmente dedutíveis à matéria colectável do Imposto Industrial em 40% do respectivo valor total. Estes limites, se a actividade for desenvolvida no âmbito da pessoa colectiva, para benefício dos seus trabalhadores e agregado familiar, passam para 30%. Os custos incorridos com a aquisição de obras de arte, ou quaisquer outras formas de produção artística produzidas por artistas de nacionalidade angolana, mediante a documentação da transacção através de recibo emitido pelo artista em que conste o seu número de identificação fiscal, a sua morada, a identificação do artista e o valor de venda da obra. A dedutibilidade dos custos referidos no número anterior é limitada a 1% do resultado líquido do exercício em que as liberalidades são concedidas. A simulação de liberalidade ou do seu valor acima do valor real, mediante actuação fraudulenta e concertada do mecenas e do beneficiário com o fim de obter um ganho ilegítimo, constitui crime nos termos da lei. O recebimento pelos mecenas de qualquer vantagem financeira ou material em decorrência da liberalidade, é punível com multa que varia entre Kz: ,00 e Kz: ,00.

5 Lei n.º 8/12 de 18 de Janeiro NOTÍCIAS DE MOÇAMBIQUE REFORMA FISCAL O Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC) foi alterado, tendo essas alterações entrado em vigor no passado dia 1 de Janeiro. As alterações agora introduzidas vão aplicar-se aos rendimentos de 2012 e seguintes. Das alterações agora introduzidas, destaca-se uma definição mais rigorosa das obrigações contabilísticas das empresas do sector petrolífero, designadamente a organização individualizada da contabilidade, bem como a obrigação de reportar de forma individualizada os lucros apurados no final de cada exercício, por cada concessão ou licença. Assim, no caso de cotitularidade de licenças ou de concessões mineiras, a contabilidade deve ser organizada de forma independente, respeitante a cada titular, evidenciando claramente os custos e proveitos individuais. Passam a ser considerados como encargos não dedutíveis para efeitos fiscais os impostos específicos das actividades mineira e petrolífera. Destaque-se o facto de as actividades agrícola e pecuária beneficiarem de uma taxa reduzida de até 31 de Dezembro de Por outro lado, o âmbito da taxa de retenção reduzida de para entidades estrangeiras passou a abranger rendimentos derivados de: Prestação de serviços de telecomunicações e transportes internacionais, bem como os resultantes de montagem e instalação de equipamentos; Construção e reabilitação de infra-estruturas de produção, transporte de energia eléctrica nas zonas rurais, no âmbito de projectos públicos de electrificação rural; Afretamento de embarcações marítimas para a realização de actividades pesqueira e de cabotagem. Os restantes rendimentos estão sujeitos a uma taxa liberatória de 20%. Lei n.º 4/2012, de 23 de Janeiro Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas As remunerações de estudantes finalistas em regime de estágio pré-profissional passam a ser considerados como custos ou perdas do exercício até ao limite de 25% dos encargos escriturados a esse título no respectivo exercício. REFORMA FISCAL O Código do Imposto sobre o Valor acrescentado foi alterado no início do ano, tendo essas alterações entrado em vigor no dia 1 de Janeiro. No âmbito das isenções, estabelece-se que estão isentas as transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no âmbito de uma actividade agrícola, silvícola, pecuária ou de pesca e, nestas, as de transformação efectuadas com carácter acessório pelo próprio produtor sobre os produtos provenientes da respectiva produção, utilizando os seus próprios recursos, desde que essa transformação seja efectuada por meios geralmente utilizados nas explorações agrícolas, silvícolas, pecuárias e de pesca. As transmissões de milho, farinha de milho, arroz, pão, sal iodado, leite em pó para lactente até um ano, trigo, farinha de trigo, tomate fresco ou refrigerado, batata, cebola, carapau congelado, petróleo de iluminação, jet fuel, bicicletas comuns, preservativos e insecticidas estão também isentas. Passam também a estar isentas as transmissões de: Bens resultantes da actividade industrial de produção de rações destinadas à alimentação de animais de reprodução e de abate para o consumo humano; Grão de soja, bagaço de soja, soja integral, farinha de peixe, farinha de carne, pós de osso, monofostato de cálcio, lisina, metionina, a utilizar como matéria prima na actividade industrial de produção de rações destinadas à alimentação de animais de reprodução e abate para consumo humano; Bens de equipamento, de sementes, reprodutores, adubos, pesticidas, herbicidas, fungicidas, e similares, bem como redes, anzóis e outros aprestos para a pesca; De medicamentos destinados à aplicação veterinária. Até 31 de Dezembro de 2015, passam a estar isentas as transmissões de bens e prestações de serviços seguintes: A transmissão do açúcar; As transmissões de matérias primas, produtos intermediários, peças, equipamentos e componentes, efectuadas pela indústria nacional do açúcar; As transmissões de óleos e de sabões; As transmissões de bens resultantes da actividade industrial da produção de óleo alimentar e de sabões realizadas pelas respectivas fábricas As transmissões de bens a utilizar como matéria prima na indústria de óleo e de sabões; As transmiss ões de bens e a prestação de serviços efectuadas no âmbito da actividade agrícola de produção de cana-de-açúcar e destinados à indústria. Estão isentas a aquisição de serviços relativos à perfuração, pesquisa e construção de infra-estruturas no âmbito da actividade mineira e petrolífera na fase de prospecção e pesquisa. De destacar também o facto de se estabelecer que para a prestação de serviços de obras públicas em construção e reabilitação de estradas, pontes e infra-estruturas de abastecimento de água e electrificação rural, ao valor tributável determinado deduz-se 60% do mesmo, para efeitos da liquidação do imposto. Estabelece-se que não se pode deduzir o imposto que resulte de operações em que o transmitente dos bens ou prestador dos serviços não tenha entregue ao Estado o imposto liquidado, quando o sujeito passivo tenha ou devesse ter conhecimento de que o transmitente dos bens ou prestador de serviços não

6 dispõe de adequada estrutura empresarial susceptível de exercer a actividade declarada. Quanto ao direito à dedução, este passa a respeitar à data de emissão da factura e não à data de recepção. A factura ou documento equivalente passa a ter de ser deduzida até 90 dias após a sua data de emissão. Lei n.º3/2012, de 23 de Janeiro Código do IVA REFORMA FISCAL Código do Imposto sobre Consumos Específicos alterado em vigor desde 1 de Janeiro Lei n.º5/2012, de 23 de Janeiro Código do Imposto sobre Consumos Específicos As alterações publicadas no início do ano e que produzem efeitos desde dia 1 de Janeiro estabelçecem que passam a estar isentas deste imposto as matérias primas e os produtos acabados e intermédios, importados ou de produção local, destinados à laboração de indústrias nacionais ou para incorporação em produtos por elas produzidos. Por outro lado, a cerveja de raízes e tubérculos passa a estar sujeita a uma taxa de. AGENDA FISCAL ANGOLANA IMPOSTO INDUSTRIAL Grupo A e Grupo C - até dia 31, pagamento provisório relativo à 3ª Prestação. Tributação das empreitadas (Lei n.º 7/97, de 10-10) - pagamento do imposto retido relativo ao mês anterior IMPOSTO S/ OS RENDIMENTOS DO TRABALHO Conta de Outrem - até dia 31 apresentação do DLI, e pagamento do Imposto retido na fonte, no mês anterior IMPOSTO DE CONSUMO Até dia 31, apresentação da Declaração Modelo D, e pagamento do Imposto relativo ao volume de operações do mês anterior. IMPOSTO DE SELO Até dia 31, apresentação do DLI e pagamento do imposto relativo às vendas do mês anterior. LEGISLAÇÃO ANGOLANA DR Nº 46 (Caderno Principal) de Despacho Nº. 230 Despacho Presidencial Nº 30 Extensão do Terminal de Contentores do Porto do Lobito. Despacho Presidencial Nº 29

7 Determina que os Directores de todos os estabelecimentos de ensino público e privado dos vários subsistemas de ensino e os demais responsáveis das instituições dependentes do Ministério da Educação orientem, para efeitos de recenseamento militar no dia 10 de Janeiro ao dia 28 de Fevereiro do ano de Despacho Nº. 225 Cria a Comissão de Avaliação para contratação dos serviços de Web Design para criação de quatro logo marcas para as efemérides nacionais. DR Nº 45 (Caderno Principal) de Decreto Presidencial Nº. 38 Estabelece o Regime Remuneratório e Protocolar dos Membros da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda. Decreto Presidencial Nº. 37 Estabelece o Regime de Relacionamento entre o Governo da Província de Luanda e a Comissão Administrativa da Cidade de Luanda. DR Nº 44 (Caderno Principal) de Despacho Presidencial Nº 33 Cria a Comissão Multissectorial para a Negociação relativa ao contrato de investimento para Implementação do Projecto Integrado Minero-Siderúrgico de Kassinga e de Kassala Kitungo. Despacho Presidencial Nº 32 Cria a Comissão Interministerial encarregue de preparar a participação de Angola na Cimeira de Seul sobre Segurança Nuclear. Decreto Presidencial Nº. 36 Aprova o Regulamento das Comissões de Negociações de Concessões Mineiras. Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente diploma. DR Nº 43 (Caderno Principal) de Decreto executivo conjunto Nº. 93 Determina que os titulares dos órgãos da Administração Central e Local do Estado, nomeadamente Ministros, Governadores Provinciais e entidades equiparadas são autorizados a proverem definitivamente nos quadros da função pública todos os agentes administrativos que se encontrem vinculados à Administração Pública por meio de um contrato e que estejam inseridos na Base de Dados de Salários do Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado gerida pelo Ministério das Finanças. DR Nº 42 (Caderno Principal) de Decreto executivo Nº. 92 Aprova os Termos de Referência para a Elaboração de Estudos de Impactes Ambientais. - Revoga toda a legislação que contrarie o disposto neste Decreto Executivo. DR Nº 41 (Caderno Principal) Despacho Nº. 199 Aprova os formulários legais para o registo de empresas que exercem actividades nas Áreas dos Resíduos, Tratamento de Água e Águas Residuais. Decreto executivo conjunto Nº. 91 Cria as Escolas de Formação de Técnicos de Saúde, abreviadamente EFTS, nas Províncias do Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Huambo, Huíla, Kwanza- Norte, Luanda, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Malanje, Moxico e Uíge. Lei Nº. 9 De Autorização Legislativa sobre a Atribuição de Incentivos Às Empresas Angolanas que Realizam Operações Petrolíferas. DR Nº 38 (Caderno Principal) de Despacho Nº. 185 Autoriza a emissão e colocação de Bilhetes do Tesouro , para a constituição da Dívida Flutuante e Fundada para o financiamento da execução financeira do Orçamento Geral do Estado Despacho Nº. 184 Determina a emissão, colocação e resgate das Obrigações do Tesouro em moeda nacional, com taxa de juro definida na colocação e a actualização do seu valor nominal em conformidade com a variação da taxa de câmbio de referência divulgada pelo Banco Nacional de Angola para a compra de dólares dos Estados Unidos da América. Decreto executivo Nº. 87 Aprova o Regulamento de Consultas Públicas dos Projectos Sujeitos à Avaliação de Impactes Ambientais. - Revogada toda a legislação que contrarie o disposto no presente Decreto Executivo. Construção de Infra-Estruturas do Perímetro do Sequeiro II. Despacho Presidencial Nº 28 Desenvolvimento Agrícola de Sanza-Pombo, Província do Uíge. Despacho Presidencial Nº 27 Produção de Milho e Tilápia, denominado Fazenda Agro-Industrial de Kamacupa, na Província do Bié. Despacho Presidencial Nº 26 Reabilitação do Porto do Lobito. Despacho Presidencial Nº 25 Aprova o Contrato de Financiamento para Implementação do Projecto Agro- Industrial da Fazenda do Longo, no Município do Longa, na Província do Cuando-Cubango. Despacho Presidencial Nº 24 Extensão do Terminal Minério do Porto do Lobito. Despacho Presidencial Nº 23 Construção de Infra-Estruturas do Perímetro do Sequeiro I. Despacho Presidencial Nº 22 Desenvolvimento Agrícola de Camaiangala, no Município do Moxico. DR Nº 37 (Caderno Principal) de Despacho Nº. 176 Cria uma comissão para identificar e propor medidas pertinentes a tomar relativamente as superfícies e terrenos pertencentes as Empresas e Institutos Públicos tutelados do Sector. Despacho Nº. 168 Nomeia a Comissão de Avaliação do Procedimento de Contratação da Construção do Centro de Informação das Nações Unidas. Decreto executivo Nº. 85 Autoriza a Sonangol Pesquisa e Produção, S. A. a proceder à cessão de uma participação associativa de (dez por cento) por si detida no Contrato de Partilha de Produção do Bloco 2/05 à Kotoil, S. A.. Decreto executivo Nº. 84 Aprova o índice de repartição por produto refinado de Petróleo Bruto. Decreto executivo Nº. 83 Autoriza a emissão de Bilhetes do Tesouro até ao valor global de Kz: ,00 (cento e cinquenta e nove mil milhões, seiscentos e trinta e oito milhões e quatrocentos mil kwanzas), para o financiamento da execução financeira do Orçamento Geral do Estado Decreto executivo Nº. 82 Define a Área de Jurisdição e as Competências da Delegação Aduaneira da Sonils. Decreto executivo Nº. 81 Determina que as obrigações do Tesouro, até ao valor global de Kz: ,00 (cento e noventa e dois mil milhões, e oitocentos milhões de kwanzas), são emitidas com taxas de juros de cupão definidas na colocação, através de leilão de quantidade, e com a actualização do seu valor nominal em conformidade com a variação da taxa de câmbio de referência divulgada pelo Banco Nacional de Angola para a compra de dólares dos Estados Unidos da América. Decreto executivo Nº. 80 Introduz o ajuste à fórmula de declaração de despacho aduaneiro de mercadorias, designada por «Documento Único», ou, de forma abreviada, por «DU». Despacho Presidencial Nº 18 Aprova o Projecto para fornecimento e instalação da central térmica de 30 MW, na Zona dos Quartéis, na Cidade de Luanda. DR Nº 36 (Caderno Principal) de Despacho Nº. 165 Cria a Comissão Instaladora da Galeria do Desporto. Despacho Nº. 161 Constitui os Grupos Técnicos Multissectoriais da Qualidade do Corpo Docente e dos Sistemas de Avaliação das Aprendizagens. Despacho Nº. 159 Determina a emissão, colocação e resgate das Obrigações do Tesouro em moeda nacional, sem reajuste do valor nominal, com taxas de juros de cupão predefinidas por maturidade e colocada através de leilão de preços. Despacho Presidencial Nº 31 Desenvolvimento Agrícola, denominado Fazenda Pedras Negras, na Província de Malanje.

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