IX Legislatura Número: 51 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Terça-feira, 26 de Julho de 2011 REUNIÃO PLENÁRIA DE 26 DE JULHO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 51 IV Sessão Legislativa (2010/2011) Terça-feira, 26 de Julho de 2011 REUNIÃO PLENÁRIA DE 26 DE JULHO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Maria do Carmo Homem Costa de Almeida Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 25 minutos. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Após a leitura do parecer da 2.ª Comissão Especializada, passou-se à apreciação, na generalidade, da proposta de decreto legislativo regional intitulada Terceira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de Janeiro Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2011, alterado pelos Decretos Legislativos Regionais n.º 4/2011/M, de 11 de Março e 11/2011/M, de 6 de Julho, tendo usado da palavra, a diverso título, para além do Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças (José Manuel Garcês), os Srs. Deputados Carlos Pereira (PS), Bernardo Martins (PS), Bernardo Trindade (PS), Lino Abreu (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Edgar Silva (PCP), Roberto Almada (BE), Jaime Filipe Ramos (PSD), Medeiros Gaspar (PSD), Roberto Vieira (MPT), André Escórcio (PS), Pedro Coelho (PSD) e António Fontes (PND). Submetida à votação na generalidade, esta proposta foi aprovada por maioria. - Seguidamente, intervieram a propósito da discussão na especialidade deste diploma os Srs. Deputados Leonel Nunes (PCP), Lopes da Fonseca (CDS/PP) e Carlos Pereira (PS), tendo sido rejeitadas as propostas ao orçamento rectificativo, apresentadas, respectivamente, pelo PCP, CDS/PP e PS. Usaram da palavra para produzirem intervenções finais os Srs. António Fontes (PND), Roberto Vieira (MPT), Roberto Almada (BE), Lino Abreu (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Carlos Pereira (PS), Jaime Filipe Ramos (PSD), bem como o Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças (José Manuel Garcês). Esta proposta de decreto legislativo regional, submetida à votação, na especialidade, e em votação final global, foi aprovada com os votos a favor do PSD e os votos contra do PS, do PCP, do CDS/PP, do BE, do MPT e do PND. O Sr. Presidente encerrou a Sessão às 16 horas e 35 minutos.

2 Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados., Sras. e Srs. Jornalistas. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Bruno Miguel Velosa de Freitas Pimenta Macedo Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Orlando Evaristo da Silva Pereira Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Bernardo Luís Amador Trindade Carlos João Pereira João André Camacho Escórcio Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Gomes Freitas Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS) António Manuel Lopes da Fonseca Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Roberto Carlos Teixeira Almada MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) António Henrique Baptista Fontes Temos quórum, vamos iniciar os nossos trabalhos. Eram 9 horas e 25 minutos. Dispomos de quórum, vamos iniciar os nossos trabalhos. ORDEM DO DIA

3 E começamos pelo ponto 1, obviamente, com a leitura do parecer da 2.ª Comissão Especializada e apreciação e votação na generalidade da proposta de decreto legislativo regional intitulada Terceira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de Janeiro Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2011, alterado pelos Decretos Legislativos Regionais n.º 4/2011/M, de 11 de Março e 11/2011/M, de 6 de Julho. Faz favor, Sra. Secretária da Mesa. Foi lido. Consta do seguinte: PARECER Proposta de Decreto Legislativo Regional respeitante à terceira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 2/2011/M, de 10 de Janeiro (Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2011) A 2.ª Comissão Especializada Permanente de Economia, Finanças e Turismo, reuniu-se no dia 22 de Julho, pelas 11:30 horas a fim de emitir parecer relativo ao Diploma em epígrafe. Estiveram presentes na Comissão o Senhor Secretário Regional do Plano e das Finanças, assim como o Senhor Director Regional do Orçamento e Contabilidade e Senhor Director Regional das Finanças, que prestaram esclarecimentos aos senhores deputados. Foram recepcionados os pareceres, sobre o diploma em causa, de todas as comissões especializadas da Assembleia Legislativa da Madeira e do Conselho Económico e Social da RAM. Após análise e discussão, esta Comissão deliberou que a Proposta em causa está em condições de subir a plenário. Este parecer foi aprovado por maioria, com os votos a favor do PSD e PCP e a abstenção do PS. Funchal, 22 de Julho de 2011 A Relatora, Ass.: Nivalda Gonçalves.- O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Está à discussão. Para a intervenção de abertura do debate, dou a palavra ao Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças. O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS (José Manuel Garcês):- Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Excelentíssimas Senhoras e Senhores Deputados, A presente alteração ao Orçamento da Região Autónoma da Madeira para o ano económico em curso, cujo debate tem hoje o seu início, possui na sua génese o cumprimento de diversos objectivos, resultantes essencialmente da alteração ao contexto económico e financeiro, nacional e internacional, em que a economia do nosso arquipélago, periférica e insular, se insere. A alteração das condicionantes em que se fundamentaram a elaboração da proposta de Orçamento para 2011, resultantes do agravamento do funcionamento dos mercados financeiros internacionais, do rápido submergir dos níveis de rating da dívida soberana nacional, assim como dos seus principais agentes financiadores, redundaram na elevação sem precedentes dos encargos financeiros e na falta de liquidez do sistema financeiro, efeitos estes que se generalizaram a todos os agentes económicos, num envolvimento rápido e dramático, no qual a Região também não ficou alheia. A reorientação das prioridades orçamentais não poderá estar dissociada do contexto e da dinâmica económica, social e financeira em constante mudança que vivemos. Por isso, uma vez mais, no cumprimento das funções em que o Governo se encontra investido, submetemos à aprovação deste Parlamento a presente proposta de alteração orçamental, que visa sobretudo responder eficazmente aos actuais desafios que se colocam. Pressentimos que esta não é uma alteração que venha a reunir consensos no seio dos diversos quadrantes políticos representados neste Parlamento, nem temos essa pretensão, ainda que fosse com agrado que a veríamos compreendida, já que esta é uma proposta que visa responder às vicissitudes que enfrentamos. O tempo que vivemos é marcado por sacrifícios e esforços, não o negamos. Mas perante a adversidade nunca baixámos os braços ou desistimos de lutar por melhores condições de vida para a nossa população. Nunca o fizemos, nem faremos agora! Das adversidades fizemos oportunidades, nas dificuldades ganhámos força e reencontrámo-nos para irmos mais longe, em busca do progresso e da prosperidade. A nossa história é uma lição de vida, de resistência e de esperança, que deve ser transmitida e assimilada pelas gerações mais jovens. Não perdemos a confiança e acreditamos que os sacrifícios do presente vão traduzir-se em vantagens num futuro muito próximo. Graças à contínua aposta no desenvolvimento económico e social que o Governo Regional tem prosseguido, estamos hoje melhor preparados para enfrentar os desafios que se colocam. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, A presente proposta de alteração ao Orçamento da Região fundamenta-se essencialmente na necessidade de adequar a estrutura orçamental às necessidades decorrentes da alteração da conjuntura caracterizada pela instabilidade económica e financeira, da deterioração da notação de rating da dívida soberana do Estado e da Região, por arrastamento, com todas as consequências ao nível do acréscimo dos encargos financeiros. A acrescer a estes factos e aos efeitos da intempérie de 20 de Fevereiro de 2010, as condicionantes em que se basearam as previsões orçamentais sofreram alterações às quais se juntam as novas exigências resultantes do Memorando de Entendimento sobre os condicionalismos específicos de política económica, celebrado entre o Estado Português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, e que mereceu a aprovação da maioria dos Partidos com assento na Assembleia da República. A alteração proposta mantém o valor global do orçamento em vigor na ordem dos 1623 milhões de euros, visto que as alterações à estrutura da despesa foram efectuadas atendendo às disponibilidades de dotações orçamentais face Pág. 3

4 aos compromissos assumidos e à sua estimativa de execução em 2011, devendo-se esta disponibilidade em grande parte às medidas de contenção da despesa que têm vindo a ser implementadas pelo Governo Regional. Através da reafectação das dotações orçamentais foi possível reforçar a dotação destinada a suportar juros e encargos na ordem dos 8 milhões de euros, assim como a dotação provisional em 10 milhões de euros, essencialmente destinada a suprir as necessidades orçamentais decorrentes da execução do plano de investimentos, cujos reforços foram incluídos no orçamento da Secretaria Regional do Plano e Finanças e destinados posteriormente a serem canalizados para outros Departamentos. Foram igualmente considerados ajustamentos ao nível do orçamento de funcionamento, visando suprir necessidades orçamentais internas dos serviços, apenas possíveis com recurso a compensações orçamentais da competência deste Parlamento. Ao nível dos diversos departamentos do Governo Regional as alterações mais significativas são as seguintes: - Na Vice-Presidência do Governo Regional o orçamento de investimentos do plano é reduzido em 2,53 milhões de euros; - Ao nível da Secretaria Regional do Equipamento Social a redução ascende a 3,97 milhões de euros; - Na Secretaria Regional do Turismo e Transportes a redução é de 1,18 milhões de euros; - Na Secretaria Regional da Educação e Cultura a redução é de 2,65 milhões de euros; - E na Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais a diminuição é de 5,56 milhões de euros. As reduções nos orçamentos destes departamentos permitiram o reforço do orçamento da Secretaria Regional do Plano e Finanças na ordem dos 15,89 milhões de euros, que somando às anulações propostas em dotações desta Secretaria Regional, no montante de 2,11 milhões de euros, tornou possível propor o reforço de 8 milhões de euros da rubrica afecta a juros e encargos e o aumento da dotação provisional em 10 milhões de euros, destinando-se este reforço a ser reafectado às prioridades de execução do plano de investimentos. No tocante à variação das despesas por natureza económica, assinala-se a redução das despesas correntes em cerca de 2 milhões de euros, tendo por contrapartida o aumento das despesas de capital em igual montante. Em relação à distribuição percentual da despesa, as alterações introduzidas reflectem-se na sua estrutura funcional da seguinte forma: - As Funções Gerais de Soberania passam a representar 4% da despesa orçamentada; - As Funções Sociais assumem 63,9% do total da despesa; - As Funções Económicas absorvem 23,5% do total da despesa; - E as Outras Funções passam a representar 8,6% do valor global do orçamento, em virtude do aumento da dotação afecta a juros e encargos assim como ao acréscimo da dotação provisional. É de salientar a elevada preponderância das funções sociais na estrutura orçamental, que reflectem as prioridades sociais do Governo, quer ao nível dos subsectores da educação, da saúde, quer na afectação de recursos destinados à promoção de habitação. De referir que as reduções verificadas neste agregado da despesa devem-se essencialmente à disponibilidade orçamental de dotações afectas à realização de investimentos no âmbito do ordenamento do território, do saneamento básico e da promoção do ambiente e conservação da natureza, que foram reafectadas para as necessidades orçamentais identificadas. Atendendo ao aperfeiçoamento das medidas de contenção das despesas correntes, em complemento às que já foram implementadas em sede do Orçamento inicial de 2011, que possuem toda a oportunidade na actualidade, são propostos congelamentos orçamentais adicionais no âmbito da execução do orçamento de funcionamento e dos investimentos do plano afectos ao Governo Regional e aos Serviços e Fundos Autónomos. Em concreto, propõe-se o congelamento de 10% das dotações disponíveis afectas: - Às despesas relativas a Horas Extraordinárias e Outros Abonos; - À aquisição de bens; - E à aquisição de serviços. Por outro lado, a alteração ao limite das operações activas do Tesouro Regional destina-se exclusivamente à contabilização, neste agregado, dos saldos de gerência de anos anteriores afectos aos Serviços e Fundos Autónomos. Quanto ao regime das alterações orçamentais, são aperfeiçoados os mecanismos vigentes para acautelar as alterações que eventualmente venham a ser necessárias no âmbito de alterações organizacionais dos serviços, bem como da regularização e integração de compromissos e correspondentes receitas de contrapartida. São introduzidas alterações ao artigo 41.º do Orçamento inicial da Região para 2011, que visam clarificar a determinação dos montantes das transferências e apoios para entidades de direito privado, nomeadamente os apoios destinados ao ensino particular e cooperativo. A alteração aos procedimentos concursais e mobilidade, constantes da alteração proposta ao artigo 49.º, tem por finalidade clarificar os limites impostos para efeitos da determinação do posicionamento remuneratório através do processo de negociação. O aditado artigo 50.º-A visa clarificar a proibição de actos que consubstanciam um aumento ou valorização remuneratória, salvaguardando-se, porém, as situações anteriormente assumidas pelo Governo Regional, no decurso de 2010, nomeadamente as progressões do pessoal docente. Através da alteração introduzida ao artigo 53.º procede-se, por um lado, à tipificação dos contratos de aquisição de serviços que ficam excluídos da obrigatoriedade de redução remuneratória e, por outro lado, dadas as condições específicas do mercado ao nível da Região, e que tornam inviável a aplicação daquela medida, nos casos aplicáveis, propõe-se a substituição daquela obrigatoriedade de redução unitária, pela obrigação da redução do valor daquelas aquisições consideradas na sua globalidade. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, A presente proposta de alteração ao Orçamento da Região através dos reajustamentos orçamentais introduzidos irá permitir a disponibilidade orçamental para que sejam assegurados os compromissos financeiros da Região para o presente ano económico, minorando os reflexos na nossa economia da conjuntura que hoje vivemos. Face às explicações que já foram aduzidas nesta intervenção assim como na comissão especializada, proponho a Pág. 4

5 Vossas Excelências a aprovação desta Proposta de alteração ao Orçamento da Região para Muito obrigado. Transcrito do original. Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Carlos Pereira, tem a palavra para um pedido de esclarecimento. Dispõe de 1 minuto. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, ouvi com atenção a sua intervenção e gostaria de referir que na leitura que se faz, e que fizemos, o Grupo Parlamentar, do orçamento rectificativo não há obviamente nenhuma redução da despesa como, aliás, seria de esperar quando se tem os argumentos do preâmbulo do orçamento rectificativo. Supostamente, uma alteração que pretendia ir de encontro àquilo que são as exigências da troika, mas quando se avalia aquilo que é o resultado da vossa proposta, não há nenhuma redução da despesa. Isto em primeiro lugar, e gostaria de ter um comentário sobre esta questão. A segunda questão é V. Exa. explicar à Assembleia por que razão é que afinal a Região Autónoma da Madeira, que está tão bem preparada como V. Exa. referiu na sua intervenção, está hoje em termos de rating da Moody s no lixo dos lixos, ou seja, é mais lixo que a própria Região Autónoma dos Açores, e isto acontece pela primeira vez na história da avaliação de rating das regiões e dos países. Protestos do PSD. A segunda questão é V. Exa. clarificar a redução, como é que a redução Burburinho na bancada do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já. como é que a redução da despesa e a afectação a investimento, que do nosso ponto de vista é insensato, e no pagamento vai no sentido daquilo que prevê a troika, do ponto de vista O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. O ORADOR:- por ano. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Estão mais 11 senhores deputados inscritos para pedidos de esclarecimento. Eu pergunto ao Sr. Secretário Regional se deseja responder um a um ou em conjunto, em bloco? O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS (José Manuel Garcês):- Em bloco. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Bernardo Martins, faz favor. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há estudos que apontam para a existência de 75 mil pobres na Madeira, apesar do incómodo que este número causa ao PSD. Também aumenta o desemprego, a criminalidade, a fome a insegurança. Esta situação só tem um responsável político: é quem nos governa há 35 anos, é o PSD/Madeira. Este orçamento, como outros anteriores, deveriam rectificar, deveriam corrigir estas situações muito gravosas. No entanto, mais uma vez este orçamento a nível social nada tem de rectificativo. A oposição tem apresentado várias propostas, como é do seu conhecimento, mas nenhuma passa. Curiosamente, o Governo da República, o actual, presidido pelo PSD, fala em lançar um programa de emergência social. Sr. Secretário O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já. como é que explica o vazio deste orçamento na rectificação desta matéria social? E segundo, porquê esta teimosia, até ao fim, de não aplicar também na Madeira um programa de emergência social? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Bernardo Trindade, faz favor. O SR. BERNARDO TRINDADE (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário do Plano e das Finanças, fomos confrontados este fim-de-semana com esta afirmação solene de que ninguém toca nos direitos dos madeirenses. Pág. 5

6 Depois de termos assistido, através duma medida do Governo da República anterior, da redução de 10% dos salários dos funcionários públicos, do anúncio desta taxa extraordinária sobre o subsídio de Natal e vamos aprovar, o Governo da República já aprovou medidas no sentido de facilitar os despedimentos, a pergunta que lhe faço, Sr. Secretário, é: que medidas é que o Governo prevê em sede do orçamento rectificativo para minorar e consagrar esta solene afirmação, de que ninguém toca nos direitos dos madeirenses? Porque se V. Exa. responder negativamente, aquilo que vamos concluir é que a autonomia, esta conquista de Abril, de nada serviu para os madeirenses e portosantenses. Muito obrigado. Pág. 6 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Lino Abreu, tem a palavra. O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- Sr. Presidente, Sr. Secretário, Srs. Deputados, nós sabemos que este orçamento que aqui o Sr. Secretário traz pela terceira vez traduz-se apenas em meras contabilizações, meras alterações nas rubricas. Gostava eu de saber, sabendo que a grande preocupação foi aumentar a rubrica dos juros, como o Sr. Secretário disse e muito bem, gostava eu de saber se é para fazer face àquilo que foi publicado no Jornal Oficial, no dia 8 de Fevereiro de 2011, que previa que houvesse também contratos para regularização dos juros de mora com a dívida? Portanto, já chegou ao ponto em que a Região por falta de pagamento dos seus compromissos, já faz contratos de regularização para pagamento da dívida! Será que estes 8 milhões que estão aqui previstos são para fazer face a esta publicação do Jornal Oficial de 8 de Fevereiro? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Leonel Nunes, faz favor. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Sr. Secretário, V. Exa. alegou ou fundamentou as razões por andar novamente a dar uma machadada nos direitos dos trabalhadores, as razões da troika, uma troika que o PSD, o CDS e o PS assinaram e fizeram para este País. Portanto, são razões superiores, são razões do exterior, não é a Região que voluntariamente vai por aí. A verdade, Sr. Secretário, é que no que toca à retenção na fonte de 10% das horas extraordinárias e de outros valores que os trabalhadores possam vir a receber, eu perguntava a V. Exa. onde é que isso está escrito na troika? Em que parte da troika é que se vê isso? Ou isto não será um defeito de fabrico, tudo o que seja dos trabalhadores tem direito a ser atacado em primeiro lugar? Eu quero saber, em relação aos grandes senhores desta terra, onde é que V. Exa. troca neste orçamento rectificativo? E por fim, esta é uma tarefa para o senhor representante da República: Há aqui inconstitucionalidade O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- no que concerne aos direitos dos trabalhadores. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Edgar Silva. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, nós temos uma situação de facto insólita: é que basicamente os mesmos membros do Governo, que em 2000, 2004, estamo-nos a lembrar deste manifesto glorioso, deste catecismo distribuído por todo programa , e o grande objectivo era a euforia da riqueza, a euforia do PIB, somos das regiões mais ricas do mundo e da Europa. E hoje V. Exa., exactamente os mesmos membros do Governo que fizeram o discurso da euforia da riqueza, fizeram o discurso do novo riquismo, hoje assumem esta postura de vir ao Parlamento para a terceira, quarta alteração ao orçamento, e aqui vamos, e aqui vamos, e aparecem agora, e V. Exa. em particular como se fosse o gestor duma insolvência O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- É o gestor da insolvência a gerir a massa falida e ao gerir a massa falida, a cortar no investimento para pagar a credores. Ora, é uma situação de facto desconfortável essa de V. Exa. no passado: O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Agradeço que conclua, Sr. Deputado. O ORADOR:- do rico eufórico ao gestor duma massa falida! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Roberto Almada. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, quando comecei a ouvir a sua intervenção, Sr. Secretário, eu pensava que era o Eng. Sócrates que estava a intervir, ou o Dr. Teixeira dos Santos! Protestos do PSD.

7 V. Exa. parece que quer ser o Dr. Teixeira dos Santos do Governo Regional. Mas se quer ser, que seja! Nós, quem quer ser lobo, vista-lhe a pele, que para nós está tudo bem! A culpa é dos mercados internacionais, da crise internacional, a culpa é do D. Afonso Henriques e quiçá, do Tristão Vaz Teixeira e do João Gonçalves Zarco! Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, há responsabilidades no Governo Regional pela situação de crise e de calamidade social a que chegamos, pela situação de bancarrota a que chegamos. V. Exa. é neste momento um dos membros da comissão liquidatária da Região Autónoma da Madeira, que está falida. E neste orçamento rectificativo, que é uma manta de retalhos, que está remendado até mais não, não se vislumbra uma única medida de apoio às famílias O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- que efectivamente sofrem com a pobreza, com a exclusão social e com a desgraça social que tomou conta desta Região. A questão que lhe quero colocar é que medidas para ajudar as famílias que passam por dificuldades O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor de concluir, Sr. Deputado. O ORADOR:- na Região Autónoma da Madeira? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Jaime Filipe. O SR. JAIME FILIPE (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, nem uma palavra de nenhum membro da oposição para aquilo que é a realidade: a realidade do País, a realidade internacional. Vêm aqui a esta Casa abstraindo-se daquilo que se passa no mundo, daquilo que se passa no dia-a-dia, de maneira a culpabilizá-lo a si e ao Governo por tudo o que lhes interessa a eles e não à realidade dos madeirenses. Espante-se que até hoje tivemos do Partido Socialista, que durante este mandato nada mais fez do que atacar a autonomia, uma tentativa de lição de autonomia! Fantástico! Há última da hora pode ser que dê para safar tudo. Mais. Tivemos ainda mais um segundo momento interessante, que foi alguém preocupado com o rating dos Açores, como se lixo de primeira e lixo de segunda não fosse, infelizmente, lixo para todos! Porque, que eu saiba, Portugal arrastou as regiões autónomas para a classificação de lixo. Foi o País que arrastou as regiões autónomas para essa situação. E por isso, esta tentativa de sempre elogiar uma região que por acaso não foram eleitos por essa região, e maltratar a região por que foram eleitos O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo. O ORADOR:- é uma repetição permanente neste Parlamento. E por isso, Sr. Secretário, termino questionando aquilo que é óbvio: transmita novamente à oposição aquilo que é a realidade deste orçamento rectificativo que, pelos vistos, a oposição não quer ver. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, eu gostava de pedir ao Sr. Secretário que aproveitasse esta oportunidade para esclarecer a oposição e também a opinião pública sobre a questão da aplicação da Lei de Meios, que foi alvo de uma avaliação por parte do Tribunal de Contas, que todos se apressaram a comentar, criticando o Governo Regional, mas que eu aposto que não se deram à maçada de ler o relatório e de ler o que lá está e de poder constatar que não há nenhuma crítica por parte do Tribunal de Contas ao que é o desempenho do Governo na aplicação das verbas. E eu gostava que o Sr. Secretário aproveitasse para, mais uma vez, desmistificar e desmascarar aquilo que foi uma campanha de uma semana depois de sair esse relatório do Tribunal de Contas, em que se tentou dar a ideia que o Governo Regional estava a desvirtuar as verbas que estão obrigatoriamente destinadas O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- a um conjunto de objectivos bem específicos e para mostrar já termino, para mostrar como o Governo Regional não está a brincar com os compromissos que tem quanto à recuperação da Região Autónoma, das desgraças do 20 de Fevereiro. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Roberto Vieira. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, já se falou aqui nesta Casa de lixo de primeira e de lixo de segunda, mas a verdade é que este orçamento é um orçamento de terceira! É um orçamento que não contempla as famílias, pelo contrário, tira às famílias desfavorecidas, tira às famílias que estão neste momento em aflição com a crise que lhes bateu à porta, tira às pequenas e médias empresas, aquelas a quem o Pág. 7

8 Governo Regional deve milhões e que hoje estas empresas estão na falência pela responsabilidade do Governo Regional, pondo em casa milhares e milhares de trabalhadores. É esta a situação da Região, é esta a situação que o Sr. Secretário tem que esclarecer nesta Casa, se neste orçamento existem verbas para salvar ainda as pequenas e médias empresas que estão de portas abertas e que o Governo deve milhões e é responsável pelo desemprego que aconteceu e que venha a acontecer aqui na Região! Pág. 8 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado André Escórcio, faz favor, tem a palavra. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, o Sr. Secretário durante a sua intervenção falou de desenvolvimento económico e social, que nós estamos mais preparados. E eu pergunto, Sr. Secretário, estamos preparados em quê? E para onde é que caminhamos, quando o Sr. Secretário confronta-se com uma dívida de 7 mil milhões, com 20 mil desempregados, com um tecido social completamente esfarrapado? Sr. Secretário, aquilo que o senhor nos traz é mais um remendo, é mais um penso rápido numa situação de catástrofe económica, financeira, social, cultural e isto, dizem todos os indicadores, não temos dúvidas quanto a isto, são factos, não são teorias! Sr. Secretário, falou aí de reduções, enumerou um conjunto de reduções, e pergunto-lhe, perante tanta chamada de atenção, particularmente dos partidos da oposição, por que é que O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- recuou há mais tempo em tantas atitudes que levariam a que hoje a situação fosse não de lixo, mas uma situação que prognosticasse um futuro melhor? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Pedro Coelho. O SR. PEDRO COELHO (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, começou por dizer que esta terceira alteração é fruto do agravamento dos mercados financeiros internacionais, aliás, como todos sabemos, a questão do rating da República. Por outro lado, disse e bem que a despesa corrente diminuiu, e é verdade. Por outro lado, e esta é uma questão importante, que ainda não ouvi nenhum dos partidos de esquerda hoje falarem nisso, que tem a ver com o Estado social. Em que medida é que este terceiro orçamento altera os apoios na saúde, na educação, na segurança social, na habitação e na cultura? Julgo, pelo que li, que esses apoios serão mantidos. Serão mantidos porque numa conjuntura difícil é importante apoiar as pessoas, é importante apoiar as famílias, e julgo, pelo que li do orçamento, que essas matérias estão salvaguardadas. Mas queria que o Sr. Secretário desse um esclarecimento sobre esta matéria. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Secretário Regional, para responder, dispõe de 12 minutos. O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS (José Manuel Garcês):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, dado que algumas perguntas são muito próximas umas das outras no seu conteúdo, vou tentar responder globalmente a essas mesmas questões. O Governo Regional tem implementado uma política de contenção nas despesas de funcionamento. Daí que uma das medidas que foram tomadas pelo então Governo socialista, que era a redução dos salários da função pública, que se tem de traduzir automaticamente aqui também na Região, tendo sido aplicada essa redução, a qual está a ter uma redução de cerca de 6% da dotação global. E nessa sequência, queria responder também ao Sr. Deputado Leonel Nunes, que é um direito que está salvaguardado, o pagamento das horas extraordinárias. Isto é um direito que assiste a todos os funcionários. O que também é um direito, e dadas as circunstâncias que o Governo Regional e a Região Autónoma atravessam, é preciso tomar medidas de contenção. Muitas vezes neste Parlamento os senhores deputados da oposição criticaram que o Governo Regional era um governo despesista, aumentava as despesas de funcionamento. É preciso ter contenção nestas mesmas despesas. É reduzido em 10% das dotações disponíveis, o que não quer dizer que todos os funcionários que façam horas extraordinárias não tenham o direito de serem remunerados por essas mesmas horas efectuadas. Portanto, isto aqui é uma condição de reduzirmos a dotação, o que não quer dizer que a Região não irá pagar aos funcionários que efectuarem essas mesmas horas extraordinárias. É sempre dada prioridade às despesas de investimentos, e como os recursos são escassos, temos de definir prioridades, e as prioridades vão para as áreas sociais, nomeadamente a educação e a saúde, em que nas despesas de funcionamento destes dois sectores não houve qualquer redução, mas sim nas áreas de investimento. Áreas de investimento que para nós, dada a conjuntura, não foram consideradas como prioritárias. E então houve a necessidade reprogramá-los e adiá-los para os próximos anos, tendo em atenção os compromissos com a nossa dívida e face à queda do rating que teve consequência também na Região Autónoma da Madeira, dado que estamos sob o chapéu do Estado e da dívida do Estado. Não se esqueçam que havendo a queda do rating em termos de dotação de rating do Estado, não só a Região Autónoma da Madeira foi atingida, mas também muitos bancos, instituições, empresas públicas e câmaras municipais foram por arrastamento também com essa decisão de baixar o rating da Região. Quero dizer que de acordo com os contratos de financiamento que a Região Autónoma da Madeira tem efectuado e que é uma condição generalizada para todas as instituições, automaticamente havendo queda da notação de rating, as

9 condições dos empréstimos também se alteram. Alteram-se, e pode ser de duas formas: ou amortização integral desses mesmos empréstimos ou um aumento dos respectivos spreads. E é nessas circunstâncias que o Governo Regional teve a necessidade de propor nesta Assembleia um reforço de 8 milhões, para fazer face a essas dotações que em princípio não estavam suficientemente dotadas para acudirem a essas mesmas despesas extraordinárias. Quero referir que a questão social é prioritária para o Governo Regional. Nós destinamos 63% da despesa global do orçamento para as áreas sociais, nomeadamente a educação e a saúde. Os direitos dos madeirenses, de acordo com a autonomia, e aqui eu pergunto, e os senhores deputados ponham a mão na consciência, se nós não tivéssemos a autonomia que temos, naturalmente a qualidade de vida dos madeirenses era muito, muito pior do que é agora. Portanto, a qualidade de vida dos madeirenses está aumentada por força da autonomia da Região Autónoma da Madeira. Nós queremos ainda mais um desenvolvimento da autonomia, para termos mais competências, nomeadamente noutras áreas, como as áreas fiscais. Quero dizer que há uma outra questão que para nós é fundamental: houve em 2004, como aqui se falou, que nós tínhamos um programa extremamente ambicioso, mas quero lembrar o que é que se passou em relação a esse programa Se os senhores deputados não se lembram, eu faço uma pequena referência, que em 2007 o Governo da República, nomeadamente o Governo do Partido Socialista alterou a lei e reduziu substancialmente as transferências do Orçamento de Estado para a Região Autónoma da Madeira, e isso traduziu-se numa diminuição do investimento e num aumento também da dívida, porque nós entendemos que era uma oportunidade única que nós tínhamos que investir, criar infraestruturas e criar riqueza e criar sobretudo o apoio às famílias e ao desenvolvimento económico e social, nomeadamente na criação de novas escolas e centros de saúde, que isso sim é que melhora a qualidade de vida dos cidadãos da Madeira e também por sua vez é um apoio social que é dado directamente às famílias. Quero falar também na questão dos apoios sociais através da segurança social. Nós temos vindo, através do orçamento da segurança social, a apoiar sistematicamente as famílias carenciadas, quer na atribuição de medicamentos, quer na atribuição de apoios monetários a essas famílias carenciadas. Temos também vindo a pagar os subsídios de desemprego que, infelizmente, aumentou na Região Autónoma da Madeira, face à conjuntura que estamos a atravessar. Quero dizer que apesar destes apoios, nomeadamente na questão da construção civil, e é preciso ter a noção da realidade, a Região Autónoma da Madeira já possui um largo leque de infraestruturas, nomeadamente as acessibilidades, centros de saúde e também escolas e é natural que o sector da construção civil se ressinta deste abrandamento de investimento na área da construção civil. E isso tem um efeito que é o aumento do desemprego na área da construção civil. É preciso ter a noção desta realidade. A Região Autónoma da Madeira não tem capacidade, como não tem necessidade de continuar a investir neste sector, como tem investido nos últimos tempos. Por isso mesmo, nós já criámos as condições, agarrámos a oportunidade dos fundos comunitários e dos fundos que a Região Autónoma da Madeira tinha para fazer os investimentos na altura certa, porque se fosse hoje, era impossível fazer esses mesmos investimentos. É preciso ter em atenção também que o abrandamento do investimento público tem uma consequência negativa, que é o aumento da taxa de desemprego. Mas, de qualquer forma, a Região Autónoma tem dotado os apoios às empresas para criarem emprego e também na atribuição dos subsídios de desemprego. Nós estamos conscientes de que qualquer desempregado é uma preocupação para o governante e também é uma preocupação para as famílias carenciadas e que não têm recursos para fazer um mínimo de satisfação das suas necessidades básicas. É por isso mesmo que o Governo tem tomado medidas de apoio à criação dos postos de trabalho e de acudir às famílias mais carenciadas. Quanto à questão de outros direitos dos madeirenses, nós entendemos que vamos defender os direitos que estão consagrados na Constituição, os direitos que estão consagrados no Estatuto Político-Administrativo e mesmo também nos direitos que a Região tem através da Lei de Finanças Regionais perante o Governo da República. Falo na questão da sobretaxa que o Sr. Deputado Bernardo Trindade focou, em que nós, Governo Regional, já demos um parecer e achamos, de acordo com a Constituição, que a receita é da Região Autónoma da Madeira, de acordo com o que está estipulado na Constituição e na Lei de Finanças Regionais. Vamos aguardar é que os senhores deputados na Assembleia da República, em sede própria que é na especialidade, apoiem esta alteração no sentido de a Região poder beneficiar dessa mesma receita, que tem a ver com a sobretaxa. O Governo Regional tem o compromisso de honrar os seus compromissos com os nossos credores. É uma responsabilidade do Governo, de pagar esses mesmos compromissos. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Secretário, esgotou o seu tempo. O ORADOR:- Só para clarificar. A questão dos juros, nós entendemos reforçar a dotação para exactamente não entrarmos em incumprimento com as instituições financeiras, porque se não o prejuízo seria muito maior em relação ao não pagamento. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Secretário Regional. Para uma intervenção tem a palavra o Sr. Deputado Jaime Filipe. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, o Governo apresenta aqui hoje nesta Casa mais uma alteração ao Orçamento Regional, um rectificativo que advém, como disse o Sr. Secretário e bem na sua intervenção, do actual momento económico em que vivemos. E ao contrário de alguns que, duma forma infelizmente demagógica gostam de afirmar, que a Região Autónoma da Madeira deveria estar imune à realidade que se passa no País e ao nível da Europa, ela não está, e por isso mesmo ela hoje sofre dessas mesmas consequências, sofre o povo da Madeira, sofrem as famílias e as empresas, porque são afectadas por estas circunstâncias externas que influenciam negativamente a acção do próprio Governo Regional e da Região num todo. Pág. 9

10 Para quem não quer entender, é algo que a mim me aflige na política da Região, porque só pode ser entendido como uma forma de escamotear a realidade e uma forma de iludir os madeirenses e portosantenses. Dizer-se consequentemente que não há problemas económicos e financeiros nos mercados, que neste momento não há problemas de liquidez é óbvio, eu recordo-me aqui de intervenções de outros deputados da oposição, quando vêm apontar o dedo à tesouraria do Governo Regional, mas com uma curiosidade: é que se esquecem que existem hoje dificuldades na própria banca em liquidar determinadas situações, em poder dar oportunidade de contrair novas realidades quer das empresas, quer das famílias, quer do Governo Regional, mas com isto não quero dizer que o problema é só dos bancos. O que eu quero dizer é que hoje em Portugal e na actual situação económica a banca portuguesa não está a ajudar a economia do País! A banca portuguesa neste momento é sem dúvida, a par da dívida soberana, um travão da economia do País. E por isso, ainda ontem o presidente de um banco, neste caso do Millenium BCP, dizia o seguinte: para que a banca possa ter liquidez, o Estado tem que pagar as suas dívidas. Com a curiosidade, que eu já sabia, Pág. 10 Comentários do Sr. Victor Freitas (PS). de propósito, Sr. Deputado Victor Freitas, sabendo da sua vontade em atacar a Região, limitei-me a ler apenas o título, porque o desenvolvimento da notícia vem contrariar a si e a o seu partido! Mas como nós sabemos que o motivo da oposição não é, nunca será, a racionalidade dos factos, por isso permita-me que lhe leia o resto, o desenvolvimento do texto. Dizia o presidente Carlos Santos Ferreira: apelou hoje ao Estado que pague o que deve às autarquias e às regiões e às empresas públicas. É o próprio presidente do banco que diz que se o Estado pagar as dívidas às regiões autónomas, as regiões e as autarquias terão liquidez para pagar ao banco e consequentemente haverá uma circulação monetária e uma capacidade de dar financiamento às empresas e às famílias. Comentários na bancada socialista. Srs. Deputados, convido-vos a ler a informação passada nessa mesma matéria. Comentários do Sr. Victor Freitas (PS). Curiosamente, o seguinte: esta entrevista que foi feita através dum fórum, foi até repetido o facto de o Estado ter de pagar as dívidas que tem para com a região, com a curiosidade, como disse o Sr. Secretário hoje, de a dívida do Estado à Madeira se ter acumulado nos últimos 6 anos. Não há dúvidas para ninguém de que o Estado Português nos últimos 6 anos aumentou a dívida para a Região Autónoma da Madeira. Comentários do Sr. Carlos Pereira (PS). Sr. Deputado, sabemos que nos Açores tal não aconteceu, e todos nós sabemos porquê! Burburinho na bancada socialista. Por isso, Sras. e Srs. Deputados, é esta realidade que estamos a viver, são estas as dificuldades que estamos a atravessar e que temos que enquadrar sem dúvida este orçamento. E não podemos continuar a assistir a um tipo de intervenção da nossa oposição, que é o chamado vale tudo: vale reclamar, vale iludir, mas acima de tudo vale prometer aquilo que não vão cumprir e que sabem que não é possível dar. Isto é a chamada demagogia barata da nossa oposição. Recordar, com curiosidade, que nas últimas o tal potencial, provável, capaz que será provavelmente candidato do Partido Socialista, todos os dias vem fazendo promessas aos madeirenses. Todos os dias diz que haverá da parte do Partido Socialista capacidade de resposta perante a população, com uma curiosidade que é ignorar um facto que é indesmentível: quem é hoje responsável pelo momento que atravessamos não só no País, mas por tudo aquilo que fizeram no PEC I, II, III e no memorando com a troika, foi o Partido Socialista. Mas reparem muito bem que em tão pouco tempo é possível o partido ignorar a sua realidade, ignorar a sua própria responsabilidade na matéria e tentar passar e iludir os madeirenses que tal se deve ao Governo Regional. É esta política do vale tudo que nós não podemos aceitar. Não podemos aceitar que neste momento se ignore que estas acções tidas a nível nacional irão limitar o crescimento da Região para os próximos anos. Ninguém tenha dúvida que a crise da dívida soberana portuguesa também afectou a Região Autónoma da Madeira. E por isso Governo Regional traz aqui mais uma vez uma proposta de alteração ao Orçamento Regional. Disse o Sr. Secretário que esta alteração advém das circunstâncias dos mercados, advém da necessidade de acudir aos encargos financeiros e por isso é que está um reforço de 8 milhões de euros para fazer face aos juros e aos encargos financeiros. Quero também recordar aos Srs. Deputados que oiço muito deputado desta Casa falar que não há um acudir às áreas sociais. Ainda ontem assistimos ao Partido Popular, rapidamente, dizer que este orçamento não dava resposta às questões sociais. Gostaria de recordar aos senhores deputados que foi dito em comissão, para aqueles que lá estiveram em comissão, os que não estiveram provavelmente poderão questionar-se do porquê, mas para aqueles que estiveram e se deram à maçada de estar em comissão, o Sr. Secretário foi claro e explícito: não há alteração na área da saúde e da educação. Toda a opção do Governo é de não reduzir o apoio na área da saúde e da educação, com a curiosidade que depois desse momento, outros partidos se seguiram a dizer que havia uma redução nessas mesmas áreas, ou seja, mais uma vez a falsidade da oposição continua a existir. Mais uma vez também foi dito pelo Sr. Secretário em comissão que as medidas na área do emprego continuavam a ser uma prioridade para o Governo Regional. Quero recordar aos senhores deputados que se mantém inscrito no orçamento 17 milhões de euros na área do combate ao desemprego, dos quais 12,2 milhões de euros já foram aprovados e neste momento estão em curso para mais de 2173 pessoas que já foram apoiadas durante este ano. Esta

11 matéria é uma matéria sempre ignorada pela oposição, porque preferem sempre o caminho daquele que é o bota abaixo, preferem olhar sempre para o lado negativo das questões, ignoram que o Governo Regional neste momento está a fazer um esforço no combate ao desemprego, não só através de estímulos à economia, não só dos apoios às pequenas e médias empresas, mas também ao combate ao desemprego directo através do Instituto de Emprego. Isso sim, não ouço falar da parte da oposição, quando sabem que a Madeira luta contra o flagelo que em primeiro lugar preocupa o Governo Regional e em segundo lugar preocupa aqueles que dão a cara perante a população, com a curiosidade de que na Madeira se tenta passar a mensagem de que quem está preocupado com o desemprego são apenas aqueles que recorrem aos jornais para dar uma conferência de imprensa. Srs. Deputados, combater no dia-a-dia, lutar pela qualidade de vida dos madeirenses não é tão fácil como estar numa conferência de imprensa perante um jornalista. Lutar no dia-a-dia é muito mais difícil, é muito mais corajoso e obriga a um esforço maior que a oposição na Madeira não sabe o que é. E por isso quero dizer que enquanto tivermos na oposição formas de demagogia em que julgam e com essa demagogia resolvem os problemas perante uma câmara de televisão, isso é sem dúvida um sinal de que algo não está bem na oposição, algo continua a não evoluir na nossa oposição. Como hoje o Sr. Secretário teve oportunidade de dizer, não aumenta a despesa. Não aumenta a despesa neste orçamento. Mil 623 milhões de euros é o Orçamento da Região. O Sr. Secretário teve oportunidade de aqui transmitir novamente que não há alteração aos mil 623 milhões de euros. Por isso, eu ouvi falar que há um aumento da despesa. Não há! E por que é que não há aumento da despesa? Porque o Governo fez cativações orçamentais. O Governo, quer no seu orçamento inicial, com a curiosidade que foi aqui atacado pela oposição de que o orçamento inicial não tinha poupança na despesa, que o orçamento inicial não tinha qualquer efeito nessa mesma despesa, e eu quero recordar que o Governo Regional já nessa mesma matéria fez cativações orçamentais na ordem dos 20%. E por isso, a par duma resolução do Conselho de Governo, bem como no seu orçamento, existiu hoje capacidade de transferir despesas nessas áreas para as necessidades da Região, no momento. E as necessidades da Região neste momento passam não só pelos juros e os encargos, mas também pela dotação provisional. Essa situação terá um reforço de 10 milhões de euros. Eu nunca ouvi falar de parte da oposição dos 10 milhões de euros que reforçam a dotação provisional, cabendo neste momento à dotação provisional cerca de 34,9 milhões de euros. Isso sim, dará capacidade ao Sr. Secretário, ao Governo de agir consoante as necessidades. Essa necessidade será acudida nas medidas das necessidades do Governo Regional. Eu não ouvi falar dessa mesma matéria, com a curiosidade de que é dito pela oposição que este orçamento em nada altera aquilo que estava previsto para o orçamento inicial. Gostaria também de transmitir que neste momento, e este orçamento traz aqui algo que é, a nosso ver, importante: o Governo Regional com esta medida pretende acudir às necessidades da população da Madeira e do Porto Santo; com esta medida o Governo Regional consegue garantir que a Região tenha meios suficientes para atravessar este momento difícil, que tenha meios suficientes para reforçar a dotação provisional e, mais interessante, é que este orçamento vem concluir um programa de Governo de 4 anos! E é com uma curiosidade! É que assistimos aqui da parte da oposição a uma tentativa de desvirtuar o orçamento. Quando a oposição se esquece que os orçamentos dão corpo àquele que é o programa eleitoral de cada partido. Com uma curiosidade: é que estamos a menos de 3 meses duma eleição, a pouco mais de 2 meses duma eleição e eu quero saber quais serão os programas eleitorais de cada partido hoje tivemos aqui um exemplo, assistimos a um partido da oposição, o PCP, que comprovou hoje aquilo que tem sido o seu itinerário de fim-de-semana, ou seja, sobretudo os deputados do PCP têm como roteiro de fim-desemana o programa eleitoral do PSD. É vê-los ao sábado e ao domingo a visitarem as obras prometidas pelo PSD. É claramente o guia de fim-de-semana do Deputado Edgar Silva e do Deputado Leonel Nunes. Mas religiosamente esse guia de fim-de-semana que certamente muito jeito dará a o Sr. Deputado Edgar Silva para conhecer parte da nossa Região, porque, Sr. Deputado Edgar Silva, isto é para o seu partido: há mais Madeira para além das zonas altas do Funchal. É que há mais Madeira! É que nós só vemos o Partido Comunista Português nas zonas altas, mas é que há mais Madeira! Há mais Madeira e convido-o a ler o resto do programa, porque certamente irá se aperceber que há muito mais zonas do que as zonas altas do Funchal. E também assistimos aqui a uma questão muito simples: os partidos que querem criar alternativas têm que se apresentar perante o eleitorado. Não podem querer vir aqui a esta Casa desvirtuar o programa eleitoral a dois meses dumas eleições. Isso não é uma discussão séria, não é uma discussão honesta, não é possível a 2 meses do fim do mandato querer alterar o orçamento ao sabor dos partidos. Quem tem capacidade de criar alternativas do programa eleitoral, apresenta-se ao eleitorado, com uma curiosidade: é que quem hoje tem alternativas curiosamente não apresenta a esse mesmo eleitorado. Basta ver nas eleições regionais, há um programa eleitoral do PSD e há aqueles que estão contra o programa eleitoral do PSD. Tem sido assim ao longo de 30 anos da nossa oposição. Não há alternativa. A única alternativa é ser contra o programa do Partido Social Democrata. E por isso, Sras. e Srs. Deputados, falar neste orçamento rectificativo é dizer aquilo que já foi transmitido pelo Sr. Secretário e por mim próprio aqui. É dizer que neste momento há uma reafectação da despesa para fazer face aos juros e aos encargos e há uma reafectação da despesa para a dotação provisional para que o Governo possa ter instrumentos ao seu dispor para alterar aquilo que for mais interessante para os próximos tempos na Região. Mas temos uma curiosidade, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: é que somos confrontados diariamente com a demagogia da nossa oposição. E nós não podemos, a 2 meses das eleições, deixar passar e deixar branquear a mentira que nos passa a nossa oposição. E vamos tentar hoje aqui mais uma vez desmentir o discurso demagogo da nossa oposição. Recentemente, fomos confrontados com uma notícia com base no relatório do Tribunal de Contas, em que dizia que a Região teria desviado verbas da Lei de Meios, com a curiosidade de que quem deu o toque de arranque para a restante oposição, e em especial para o Partido Socialista, foi o insuspeito jornalista do Público na Região Autónoma da Madeira. Como sempre, como se tal fosse uma grande novidade, esse insuspeito jornalista que pela sua brilhante carreira, partilhada com o ensino, algo que nunca fez em full-time, apenas em part-time, foi premiado com uma comenda. Curiosamente, é preciso saber por que é que há alguém neste País que recebe uma comenda do Presidente da República, por determinados feitos, não ao País certamente, mas a alguém que lhe solicitou tais pedidos! Pág. 11

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