Eduardo de Mércio Figueira Condorelli

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1 Eduardo de Mércio Figueira Condorelli FEDERACITE FENASUL 2013 Esteio RS 16 de Maio de 2013

2 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL O TAMANHO DA AGROPECUÁRIA NACIONAL IMPORTÂNCIA NACIONAL Área Total ha 61,3% 38,7% População Rural 15,6% 29,8 milhões Estabelecimentos Rurais Demais Áreas Fonte: adaptado de IBGE Censo Agropecuário ,9 milhões ha 521,5 milhões ha Estabelecimentos Rurais (84,4% Agricultura Familiar)

3 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL O TAMANHO DA AGROPECUÁRIA NACIONAL IMPORTÂNCIA NACIONAL PARTICIPAÇÃO DA ÁREA DOS ESTABELECIMENTOS NAS UF UF % UF % Acre 22,90% Rio Grande do Norte 60,40% Rondônia 35,10% Paraíba 67,00% Amazonas 2,30% Pernambuco 55,30% Amapá 6,10% Alagoas 75,90% Roraima 7,60% Sergipe 67,60% Pará 18,00% Bahia 51,70% Tocantins 51,50% São Paulo 67,30% Mato Grosso 52,90% Rio de Janeiro 46,80% Mato Grosso do Sul 84,20% Minas Gerais 55,70% Goiás 75,50% Espírito Santo 61,60% Distrito Federal 43,30% Rio Grande do Sul 71,70% Piauí 37,80% Santa Catarina 63,30% Maranhão 39,10% Paraná 76,70% Ceará 53,20% Brasil 38,70% Fonte: adaptado de IBGE Censo Agropecuário 2006

4 VEGETAÇÃO NATIVA PRIVADA 85,8 milhões de ha NÃO UTILIZÁVEIS 12,1 milhões de ha ESTABELECIMENTOS RURAIS 329,9 milhões de ha 27,2% do Brasil ÁREA DISPONÍVEL PARA ATIVIDADES AGROSILVOPASTORIS 231,9 milhões de ha (70,3%) Aproveitamento 37,0% no AC 84,8% no RS 88,5% no SE Fonte: adaptado de IBGE Censo Agropecuário 2006

5 VEGETAÇÃO NATIVA PRIVADA 85,8 milhões de ha NÃO UTILIZÁVEIS 12,1 milhões de ha ESTABELECIMENTOS RURAIS 329,9 milhões de ha PASTAGENS EXCLUSIVAS 158,5 milhões de ha SILVICULTURA E OUTRAS PRODUÇÕES 4,6 milhões de ha LAVOURAS 60,7 milhões de ha Fonte: adaptado de IBGE Censo Agropecuário 2006 FLORESTAS CONSORCIADAS 8,2 milhões de ha

6 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL A EXIGÊNCIA DA ANTIGA LEGISLAÇÃO BRASIL BRASIL - Área Total Reserva Legal Ponderada ha ha Reserva Legal Ponderada 26,4% Áreas de Preservação Permanente Ponderada ha Áreas de Preservação Permanente Ponderada 19,96% Área Ambiental Total Exigida ha Fonte: adaptado de IBGE Censo Agropecuário 2006 e MIRANDA, E. E.; CARVALHO, C. A.; SPADOTTO, C. A.; HOTT, M. C.; OSHIRO, O. T.; HOLLER, W. A.; Alcance Territorial da Legislação Ambiental e Indigenista. Campinas: Embrapa Monitoramento por Satélite, Disponível em: < Acesso em: 13 jul

7 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL A EXIGÊNCIA DA ANTIGA LEGISLAÇÃO DÉFICIT LEGAL BRASIL - Área Ambiental Total Exigida Áreas de Preservação Permanente e Res. Legal Déficit Legal Oficial Outras Matas e/ou Florestas Naturais Déficit Legal Real ha ha ha ha ha Déficit Legal Real / Área de Produção 24,74% Fonte: adaptado de IBGE Censo Agropecuário 2006

8 UF REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL A EXIGÊNCIA DA ANTIGA LEGISLAÇÃO DÉFICIT POR UNIDADE FEDERATIVA Área (ha) % Área Prod. UF Área (ha) % Área Prod. Acre ,42% Rio Grande do Norte ,86% Rondônia ,13% Paraíba ,74% Amazonas ,26% Pernambuco ,42% Amapá ,82% Alagoas ,82% Roraima ,41% Sergipe ,30% Pará ,87% Bahia ,24% Tocantins ,90% São Paulo ,17% Mato Grosso ,30% Rio de Janeiro ,96% Mato Grosso do Sul ,41% Minas Gerais ,85% Goiás ,40% Espírito Santo ,13% Distrito Federal ,53% Rio Grande do Sul ,52% Piauí ,84% Santa Catarina ,19% Maranhão ,61% Paraná ,06% Ceará ,27% Brasil ,74%

9 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL A EXIGÊNCIA DA ANTIGA LEGISLAÇÃO REPRESAS E AÇUDES ( no NE = 37KM³) NASCENTES, LAGOS E LAGOAS PEQUENOS RIOS E CURSOS D ÁGUA DELTAS E ESTUÁRIOS SUBESTIMADOS OUTRAS APPs LACUSTRES (ÁREAS INUNDÁVEIS) RELEVOS ISOLADOS, LINHAS DE CUMEADA, BORDAS DE CHAPADAS... A ÁREA CALCULADA DE APP NA VERDADE É MAIOR

10 VEGETAÇÃO NATIVA PRIVADA 85,8 milhões de ha NÃO UTILIZÁVEIS 12,1 milhões de ha ESTABELECIMENTOS RURAIS 329,9 milhões de ha 38,7% ÁREA RESTANTE PARA PRODUÇÃO AGROSILVOPASTORIL 232,0 milhões de ha 174,6 milhões de ha - 24,74% DÉFICIT LEGAL DOS ESTABELECIMENTOS RURAIS 57,4 milhões de ha

11 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL QUANTO CUSTARIA? BRASIL - 24,74% ÁREA DE PRODUÇÃO - 24,17% PRODUÇÃO DE CANA - 27,27% PRODUÇÃO DE CEREAIS - 24,74% PRODUÇÃO DE CAFÉ - 28,45% ABATE BOVINO - 24,84% ABATE SUÍNO - 22,55% PRODUÇÃO DE LEITE - 22,88% ABATE DE FRANGOS Estabelecimentos Rurais (84,4% Agricultura Familiar) habitantes rurais 38,7% do território nacional ha matas nativas ( 26,0% da área dos estabelecimentos)

12 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL QUANTO CUSTARIA? REGIÃO SUL ha de Reconversão Ambiental + 0,91% de Cobertura Florestal Nacional - 23,22% ÁREA DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA RIO GRANDE DO SUL - 27,52% ÁREA DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA - 8 milhões ton PROD. CEREAIS, LEG. e OLEAGINOSAS (-5% BR) - 1,9 milhões cab ABATE SUÍNO (-6,0% do total nacional) - 207,3 milhões cab ABATE DE FRANGOS (-4,4% do total nacional) + 0,55% de Cobertura Florestal Nacional

13 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BENEFÍCIOS AMBIENTAIS COBERTURA FLORESTAL MUNDIAL Continente Área Territorial Área Florestal Cobertura Florestal Participação na Cobertura Florestal Global ha ha % % África ,0% 16,7% Ásia ,0% 14,7% Europa ,0% 24,9% América do Norte e Central ,0% 17,5% Oceania ,0% 4,7% América do Sul ,0% 21,4% Mundo ,0% 31,0% Brasil ,0% 12,9% Fonte: adaptado de State of World s Forests FAO 60%

14 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BENEFÍCIOS AMBIENTAIS COBERTURA FLORESTAL MUNDIAL 85,8 4,5 8,2 VEGETAÇÃO NATIVA PRIVADA SIVICULTURA 421 FLORESTAS CONSORCIADAS DEMAIS ÁREAS FLORESTAIS 98,5 Mha de FLORESTAS PRIVADAS (18,9%) Fonte: adaptado de State of World s Forests 2011 FAO e Censo Agropecuário 2006

15 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BENEFÍCIOS AMBIENTAIS AVANÇO NA COBERTURA FLORESTAL NACIONAL BRASIL - Cobertura Florestal Atual ha Cobertura Florestal / Território Nacional 60,00% Déficit Legal Real Cobertura Florestal Projetada ha ha Cobertura Florestal Projetada / Território Nacional 66,74% + 6,74% NA COBERTURA FLORESTAL BRASIL Fonte: adaptado de State of World s Forests FAO

16 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BENEFÍCIOS AMBIENTAIS AVANÇO NA COBERTURA FLORESTAL GLOBAL MUNDO - Cobertura Florestal Atual Território Global ha ha Cobertura Florestal / Território Nacional 31,00% Cobertura Florestal Global Projetada ha Cobertura Florestal Projetada / Território Global 31,44% + 0,44% NA COBERTURA FLORESTAL GLOBAL Fonte: adaptado de State of World s Forests FAO

17 REFLEXÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BALANÇA COMERCIAL DEMAIS DADOS ECONÔMICOS

18 REFLEXÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BALANÇA COMERCIAL RESUMO DA BALANÇA COMERCIAL POR SETOR Janeiro-Dezembro 2010 Exportações Importações Saldo US$ milhões Agronegócio Demais Produtos BRASIL Participação Agronegócio 37,86% 7,37% -

19 REFLEXÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BALANÇA COMERCIAL PRINCIPAIS SEGMENTOS EXPORTADORES Produto SOJA Forma Quant. Prod. Elaborado Grão Farelo Óleo Quant. Prod. Bruto Valor mil ton mil ton US$ milhões MILHO Grão CANA Açúcar Álcool CAFÉ Grão BOVINOS carne SUÍNOS carne FRANGOS carne TOTAL

20 REFLEXÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BALANÇA COMERCIAL RESULTADO SE CUMPRIDA LEI / 1965 Prod. Corte Corte mil ton % mil ton prod. Corte Export. Redução Export. % US$ milhões SOJA ,5 27,3% ,48% MILHO ,1 27,3% ,1% CANA ,8 24,2% ,2% CAFÉ 2.684,4 24,7% ,4% BOVINOS 6.977,5 27,8% ,6% SUÍNOS 3.078,4 25,9% ,0% FRANGOS ,6 25,5% ,0% TOTAL

21 REFLEXOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CONCLUSÕES 60% DO TERRITÓRIO NACIONAL É COBERTO POR FLORESTAS EXISTEM 85,8 MILHÕES HA DE MATAS NATIVAS NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS LEGISLAÇÃO EXIGIA MAIS 57,4 MILHÕES HA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL - 24,74% DA ÁREA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA + 6,70% DE COBERTURA FLORESTAL NO PAÍS + 0,44% DE COBERTURA FLORESTAL NO MUNDO

22 LEI /2012 Comissão Especial CD Plenário CD PL 1.876/1999 LEI /2012 CCJ SF CCT SF CRA SF CMA SF Plenário SF Plenário CD MPV 571/2012 PLC 21/2012 LEI /2012 SANÇÃO + VETOS + MPV 571 Comissão Mista para Análise MPV Plenário CD Plenário SF SANÇÃO E VETOS

23 LEI /2012 Deputado ALDO REBELO (PCdoB-SP) Deputado PAULO PIAU (PMDB-MG) Relatores Comissão Especial da Câmara dos Deputados Senador LUIS HENRIQUE DA SILVEIRA (PMDB-SC) Senador JORGE VIANA (PT-AC) Relatores no Senado Federal Senador Luis Henrique da Silveira (PMDB-SC) Deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) Comissão Mista da MP 571

24 LEI /2012 PADRÕES DE ÁREAS Lei 4.771/1965 Lei /2012 Áreas de Preservação Permanente (APP) Reserva Florestal / Legal Reserva Legal Áreas de Uso Restrito Áreas Passíveis de Uso Alternativo do Solo

25 LEI /2012 DEFINIÇÕES Art.3. inciso V. Pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos da reforma agrária, e que atendam ao disposto no art. 3 da lei de 24 de julho de Pequena Propriedade Lei 4.771/ ha (geral) 50ha (NE) 150ha (Amaz.) Lei / Módulos Fiscais c/ Atividade Rural Parágrafo Único - Para os fins desta Lei estende-se o tratamento dispensado aos imóveis a que se refere o inciso V deste artigo às propriedades e posses rurais com até 4 módulos fiscais que desenvolvam atividades agrossilvopastoris, bem como às terras indígenas demarcadas e às demais áreas tituladas de povos e comunidades tradicionais que façam uso coletivo do seu território

26 Lei 4.771/1965 Lei 7.803/1989 NOVO CÓDIGO FLORESTAL ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE MARGENS DE RIOS (Regra Geral) Ao longo dos rios ou de qualquer curso d água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será: Lei /2012 As faixas marginais de qualquer curso d água natural PERENE E INTERMITENTE, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: Art.3. inciso XIX. Leito Regular: a calha por onde correm regularmente as águas do curso d água durante o ano.

27 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE MARGENS DE RIOS (Regra Geral) Lei /2012 As faixas marginais de qualquer curso d água natural perene ou intermitente, EXCLUÍDOS OS EFÊMEROS, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: RIO PERENE Corpo d água lótico que possui naturalmente escoamento superficial durante todo o período do ano. RIO INTERMITENTE RIO EFÊMERO Decreto /10/2012 Corpo d água lótico que possui naturalmente não apresenta escoamento superficial por períodos do ano Corpo d água lótico que possui escoamento superficial apenas durante ou imediatamente após períodos de precipitação. Art.3. inciso XIX. Leito Regular: a calha por onde correm regularmente as águas do curso d água durante o ano.

28 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE MARGENS DE RIOS (Regra Geral) Abrangência Início da Faixa Lei 4.771/1965 Rural / Urbana? Nível Mais Alto Lei /2012 Rural e Urbana Calha L. Regular Cursos de até 10 m Cursos de 10 à 50 m Cursos de 50 à 200 m Cursos de 200 à 600 m Cursos acima de 600 m 30 metros 50 metros 100 metros 200 metros 500 metros

29 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE LAGOS E LAGOAS NATURAIS E VÁRZEAS (Regra Geral) ZONA RURAL Lei 4.771/1965 Lei /2012 ESPELHO D ÁGUA de até 20 ha + de 20 ha 50 metros 100 metros ZONA URBANA 30 metros VÁRZEAS Leito Maior NÃO * Uso conforme recomendações oficiais e supressão somente mediante autorização do órgão ambiental.

30 * Área de superfície do reservatório. Inclui reservatórios naturais. NOVO CÓDIGO FLORESTAL ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS (Regra Geral) PADRÃO até 20 ha (zona rural) Isenção Lei 4.771/ metros 100 metros até 5 ha + sem barramento Lei /2012 Licenciamento até 1 ha* sem barramento III. As áreas no entorno de reservatórios As faixas marginais d água de artificiais qualquer decorrentes curso d água de natural barramento PERENE ou E represamento de cursos d água INTERMITENTE, naturais, excluídos na faixa os definida efêmeros, na desde licença a borda ambiental da calha do do empreendimento; leito regular, em largura mínima de: 1 Não será exigida APP no entorno de reservatórios de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d água naturais.

31 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE APPs DE RELEVO E OUTRAS APPs (Regra Geral) Lei 4.771/1965 Lei /2012 Acima de 45 Bordas de Tabuleiro SIM 100 metros Altitudes >1800 m SIM SIM Nascentes Olhos D Água Veredas Restingas Manguezais 50 metros 50 metros 50m (perenes) SIM SIM SIM

32 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE APPs DE RELEVO (Regra Geral) Topo de Morro Conceito de Morro Inclinação Altura Mínima Base Distância Mínima Lei 4.771/1965 SIM metros Planície ou espelho d água adjacente 500 metros Lei /2012 SIM metros Ponto de sela* ou planície/espelho d água adjacente Não definida * Em Revelos Ondulados. Art.3. inciso XXIII. Relevo Ondulado: expressão geomorfológica usada para designar área caracterizada por movimentações do terreno que geram depressões, cuja intensidade permite sua classificação como relevo suave ondulado, ondulado, fortemente ondulado ou montanhoso.

33 REGULARIZAÇÃO DAS APPs DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Áreas Consolidadas Lei 4.771/1965 NÃO Lei /2012 SIM ÁREA RURAL CONSOLIDADA (art. 3º inciso IV) Área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvopastoris, admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio; Art.3. inciso XXIV. Pousio: prática de interrupção temporária das atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais, por no máximo 5 (cinco) anos, para possibilitar a recuperação a recuperação da capacidade de uso ou da estrutura física do solo. Consolidação? Compensação? Lei exige Recuperação Total PRA automático NÃO

34 REGULARIZAÇÃO DAS APP Art. 61-A. Nas APPs fica autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvopastoris, de ecoturismo e turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de EXIGÊNCIAS DE RECUPERAÇÃO MÍNIMA (Art. 61-A 1º ao 7º e 61-B) Cursos D Água < 10 metros > 10 metros Lagos Naturais O. D Água Perenes Nascentes Limitador 0 a 1 MF 1 a 2 MF 5 metros 8 metros 10% 2 a 4 MF 15 metros 15 metros 20% 4 a 10 MF > 10 MF 20 metros 20 a 100 metros 30 cfe. a 100 PRA m 30 metros (1/2 largura do curso d água) 30 metros Integral Integral

35 REGULARIZAÇÃO DAS APP Art. 61-A Será considerada, para fins do disposto no caput e nos 1º ao 7º, a área detida pelo imóvel rural em 22 de julho de A existência das situações previstas no caput (áreas rurais consolidadas em APP) deverá ser informadas no CAR A realização das atividades previstas no caput observará critérios técnicos de conservação de solo e água indicados no PRA previsto nesta Lei, sendo vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo nestes locais. 12. Será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades agrossilvopastoris, de ecoturismo e de turismo rural, inclusive o acesso a essas atividades...

36 REGULARIZAÇÃO DAS APP Art. 61-A A recomposição de que trata este artigo poderá ser feita, isolada ou conjuntamente, pelos seguintes métodos: I condução da regeneração natural de espécies nativas; II plantio de espécies nativas, e; III... plantio de espécies nativas + condução da regeneração natural de espécies nativas. IV plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas com nativas de ocorrência regional, em até 50% da área total a ser recomposta, no caso dos imóveis a que se refere o inciso V do caput do art Em todos os casos previstos neste artigo, o Poder Público, verificada a existência de risco de agravamento de processos erosivos e de inundações, determinará a adoção de medidas mitigadoras que garantam a estabilidade das margens e a qualidade da água, após deliberação do CONSEMA ou órgão colegiado estadual equivalente. 15. A partir da data de publicação desta Lei e até o término do prazo de adesão ao PRA de que trata o art. 59, fica autorizada a continuidade das atividades desenvolvidas nas áreas de que trata o caput, as quais deverão ser informadas no CAR, para fins de monitoramento, sendo exigida a adoção de medidas de conservação do solo e água.

37 REGULARIZAÇÃO DAS APP Art. 61-A As APPs localizadas em imóveis inseridos nos limites de UCs de Proteção Intergral criadas por ato do poder público até a data de publicação desta Lei não são passíveis de ter quaisquer atividades consideradas como consolidadas nos termos do caput e dos 1º a 15, ressalvado o que dispuser o Plano de Manejo elaborado e aprovado de acordo com as orientações emitidas pelo órgão competente do SISNAMA, nos termos do que dispuser regulamento do Chefe do Poder Executivo, devendo o proprietário, possuidor rural ou ocupante a qualquer título adotar todas as medidas indicadas. Art. 61-C. Para os assentamentos do Programa de Reforma Agrária, a recomposição de áreas consolidadas em APP ao longo ou no entorno dos cursos d água, lagos e lagoas naturais observará as exigências estabelecidas no art. 61-A, observados os limites de cada área demarcada individualmente, objeto de contrato de concessão de uso, até a titulação por parte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA.

38 CURSOS D ÁGUA <10m DE LARGURA REGRA GERAL - 30 metros RECOMPOSIÇÃO MÍNIMA EXIGIDA (Art a 4 ) Até 1 Módulo Fiscal 5 m de 1 a 2 Módulos Fiscais 8 m de 2 a 4 Módulos Fiscais 15 m de 4 de a 410 a Módulos 10 Módulos Fiscais Fiscais 20 m Acima >10 de Mód. 10 Módulos Fiscais Fiscais 30 30m m Rio 1,2 metros Possibilidade de Manutenção de Atividades conforme critérios a serem estabelecidos pelo PRA

39 CURSOS D ÁGUA >10m DE LARGURA REGRA GERAL Rio APP de10 a 50m 50m de 50 a 200m 100m de 200 a 600m 200m Acima de 600m 500m RECOMPOSIÇÃO MÍNIMA EXIGIDA (Art a 4 ) Até 1 Módulo Fiscal 5 m de 1 a 2 Módulos Fiscais 8 m de 2 a 4 Módulos Fiscais 15 m Acima > 4 de Módulos 4 Módulos Fiscais Fiscais a 100m a 100 m Rio 60 m Possibilidade de Manutenção de Atividades conforme critérios a serem estabelecidos pelo PRA

40 NASCENTE OU OLHO D ÁGUA PERENE REGRA GERAL 50 metros RECOMPOSIÇÃO MÍNIMA EXIGIDA (Art ) 15 metros Possibilidade de Manutenção de Atividades conforme critérios a serem estabelecidos pelo PRA

41 LAGOS E LAGOAS NATURAIS (Zona Rural) RECOMPOSIÇÃO MÍNIMA EXIGIDA (Art ) Até 1 Módulo Fiscal de 1 a 2 Módulos Fiscais de 2 a 4 Módulos Fiscais Acima de 4 Módulos Fiscais 5 m 8 m 15 m 30 m REGRA GERAL Espelho D Água APP até 20ha 50m Acima de 20ham 100m Possibilidade de Manutenção de Atividades conforme critérios a serem estabelecidos pelo PRA

42 APPs DE RELEVO Art. 63 Nas áreas rurais consolidadas nos locais de que tratam os incisos V (+45 o ), VIII (Bordas de Tabuleiro), IX (Topo de Morro) e X (+ 1800m altitude) do art. 4 será admitida a manutenção de atividades florestais, culturas de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, bem como da infraestrutura física associada ao desenvolvimento de atividades agrossilvipastoris, vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo. Topo de Morro 1 O pastoreio extensivo nos locais referidos no caput deverá ficar restrito às áreas de vegetação campestre natural ou já convertidas para vegetação campestre, admitindo-se o consórcio com vegetação lenhosa perene ou de ciclo longo. > Bordas de Tabuleiros podem ter mantidas outras atividades agrossilvopastoris uma vez autorizadas pelo PRA... (até 4 módulos fiscais)

43 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NOVAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Lei 4.771/1965 Lei /2012 Possibilidade SIM Método Simples Ato do Poder Executivo Ato que declare de INTERESSE SOCIAL Art. 6. Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de INTERESSE SOCIAL, por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades: I conter a erosão do solo, mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha; II proteger restingas ou veredas; III proteger várzeas; IV abrigar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção; V proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico; VI formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; VII assegurar condições de bem-estar público, e; VIII auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.

44 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE INTERVENÇÕES FUTURAS EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Art. 8. A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em APP somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstos nesta Lei. Lei 4.771/1965 Lei /2012 Utilidade Pública Interesse Social Baixo Impacto Lista de Situações SIM SIM SIM Via CONAMA SIM SIM SIM na LEI Art Nos imóveis rurais com até 15 módulos fiscais, é admitida, nas áreas de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, a prática da aqüicultura e da infra-estrutura física diretamente a ela associada, desde que:

45 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Art XVIII Utilidade Pública: a) atividades de segurança nacional e proteção sanitária; b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aqueles necessários aos parcelamentos do solo urbano aprovados pelos municípios, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão,instalações necessárias a realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho; c) atividades e obras de defesa civil; d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas no inciso II deste artigo (definição de APP); e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo Federal.

46 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE IX Interesse Social: a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção de combate e controle de fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantio com espécies nativas; b) a exploração agroflorestal sustentável na pequena propriedade familiar ou povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal existente e não prejudiquem a função ambiental da área; c) a implantação de infraestrutura pública de esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas observadas as condições estabelecidas nesta Lei; d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei , de 7 de julho de 2009 (conhecida como lei do Programa Minha Casa Minha Vida); e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são parte integrantes e essenciais da atividade;

47 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE IX Interesse Social (continuação): f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente; g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo Federal.

48 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE X Atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental: a) abertura de pequenas vias de acesso interno, pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de curso d água, ao acesso de pessoas e animais para a obtenção de água ou a retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável; b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga de direito de uso da água, quando couber; c) implantação de trilhas para o desenvolvimento de ecoturismo; d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequenos ancoradouro; e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores; f) construção e manutenção de cercas de divisa de propriedade; g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável;

49 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE X Atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental (continuação): h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos; i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanha e outros produtos vegetais, plantados junto ou de modo misto; j) a exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar, incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde que não descaracterize a cobertura vegetal nativa existente e não prejudique a função ambiental da área; k) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventual e de baixo impacto ambiental em ato do CONAMA ou CONSEMAs.

50 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE INTERVENÇÕES EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Lei 4.771/1965 Para obtenção de água, desde que não exija a supressão e não comprometa a regeneração e a manutenção a longo prazo da vegetação nativa. Lei /2012 Para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto. Art. 9. É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental.

51 ÁREAS DE USO RESTRITO Lei 4.771/1965 Lei /2012 PANTANAL NÃO SIM 25 a 45 NÃO SIM

52 INCLINAÇÕES ENTRE 25 E 45 GRAUS Art. 11 Em áreas de inclinação de 25 a 45, serão permitidos o manejo florestal sustentável e o exercício de atividades agrossilvipastoris, bem como a manutenção da infraestrutura física associada ao desenvolvimento das atividades, observadas boas práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas, excetuadas as hipóteses de utilidade pública e interesse social. 25 a 45 Topo de Morro

53 RESERVA LEGAL REGRA GERAL Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as APPs, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei: AMAZÔNIA LEGAL Floresta Cerrado Campos Gerais DEMAIS REGIÕES Floresta Cerrado Campos Gerais * Considerando MP por se tratar de atual legislação. Lei 4.771/1965* 80% 35% 20% 20% Lei /2012

54 REGULARIZAÇÃO DA RESERVA LEGAL Art. 67. Nos imóveis que detinham em 22 de julho de 2008 área de até 4 módulos fiscais e que possuam remanescentes de vegetação nativa em percentuais inferiores ao previsto no art. 12, a RESERVA LEGAL será constituída com a área ocupada com a vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008, vedadas novas conversões para uso alternativo do solo. Art. 68. Os proprietários ou possuidores de imóveis que realizaram supressão de vegetação nativa, respeitando os percentuais de Reserva Legal previstos pela legislação em vigor à época em que ocorreu a supressão, ficam dispensados de promover a recomposição, compensação ou regeneração para os percentuais exigidos nesta Lei. 1. Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais poderão provar essas situações consolidadas por documentos tais como a descrição de fatos históricos de ocupação da região, registros de comercialização, dados agropecuários da atividade, contratos e documentos bancários relativos à produção, e por todos os outros meios de prova em direito admitidos.

55 RESERVA LEGAL Averbação Registro Método Lei 4.771/1965 Matrícula Órgão Ambiental Regulamento Lei /2012 NÃO CAR Croqui / Mapa Recomposição Métodos de Recuperação em até 30 anos Isolamento da Área Regeneração Em até 20 anos Sem Restrição Compensação Compensação Microbacia Mesmo Bioma

56 RESERVA LEGAL Lei 4.771/1965 Lei /2012 Aprovação da Localização/SISNAMA? SIM Multa/Cadastramento? Uso Econômico? SIM Via PMFS NÃO Via PMS CÔMPUTO DAS APPs NA RESERVA LEGAL Possibilidade SIM Garantia de Uso Mínimo NÃO SÓ FLORESTA AL Floresta Amazônia Legal 80% Restante Amazônia Legal 80% Demais Regiões Brasil 50% TOTAL Pequenos Produtores* 25% * 50 ha no polígono das secas e 35 ha nas demais regiões do país (Lei 4.771/1965)

57 REGULAMENTAÇÃO AMBIENTAL (Geral) Art. 29. É Criado o CAR, no âmbito do SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. 1. A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita, preferencialmente, junto ao órgão ambiental municipal ou estadual, que nos termos do regulamento, exigirá do possuidor ou proprietário: I identificação do proprietário ou possuidor rural; II comprovação da propriedade do da posse, e; III identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação de coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das APPs, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da Reserva Legal.

58 REGULAMENTAÇÃO AMBIENTAL (Geral) ÁREA DE REMANESCENTE DE VEGETAÇÃO NATIVA Decreto /10/2012 Vegetação nativa em estágio primário ou secundário avançado de regeneração Art. 29 (continuação) 3. A inscrição no CAR será obrigatória para todas as propriedades e posses rurais, devendo ser requerida no prazo de 1 (um) ano contado da sua implantação, prorrogável uma única vez, por igual período por ato do Chefe do Poder Executivo. Art. 78. Após 5 anos da data de publicação desta Lei, as instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para os proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR.

59 REGULAMENTAÇÃO AMBIENTAL (Geral) Art. 53. Para registro no CAR da Reserva, nos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º, o proprietário ou possuidor apresentará os dados identificando a área proposta de Reserva Legal, cabendo aos órgãos competentes integrantes do SISNAMA, ou instituição por ele habilitada, realizar a captação das respectivas coordenadas geográficas. Art. 54. Para cumprimento da manutenção da área de Reserva Legal nos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3, poderão ser computados os plantios com árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas da região em sistemas agroflorestais. Art. 55. A inscrição no CAR dos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3 observará procedimento simplificado no qual será obrigatória apenas a apresentação dos documentos mencionados nos incisos I e II do 1 do artigo 29 e de croqui indicando o perímetro do imóvel, as APPs, e os remanescentes que formam a RL.

60 REGULAMENTAÇÃO AMBIENTAL (Geral) Art. 59. A União, os estados e o Distrito Federal deverão, no prazo de 1 ano, contado a partir da data de publicação desta Lei, prorrogável por uma única vez, por igual período, por ato do Chefe do poder Executivo, implantar PRAs de posses e propriedades rurais com o objetivo de adequá-las aos termos deste Capítulo. 1. Na regulamentação... - União tem até 180 dias para estabelecer normas de caráter geral - Estados e ao Distrito Federal no prazo restante devem editar normas de caráter específico, em razão de suas peculiaridades territoriais, climáticas, históricas, culturais, econômicas e sociais - Obedecendo o que preceitua o art. 24 da Constituição Federal CAR é obrigatório para adesão ao PRA, devendo esta adesão ser requerida pelo interessado no prazo de 1 ano (+1 ano), contado a partir da implantação a que se refere o caput Após adesão ao PRA, o órgão ambiental convocará o proprietário... para assinar o TERMO DE COMPROMISSO...

61 Art. 59 (continuação). NOVO CÓDIGO FLORESTAL REGULAMENTAÇÃO AMBIENTAL (Geral) 4. No período entre a publicação desta Lei e a implantação do PRA em cada Estado e no Distrito Federal, bem como após a adesão do interessado ao PRA e enquanto estiver sendo cumprido o Termo de Compromisso... não poderá ser autuado e serão suspensas as sanções decorrentes de infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativas a supressão irregular de vegetação em áreas de RL, APP e Áreas de Uso Restrito. 5. A partir da assinatura do Termo de Compromisso, serão suspensas as sanções decorrentes das infrações mencionadas no 4 deste artigo e cumpridas as obrigações estabelecidas no PRA ou no termo de compromisso para a regularização ambiental das exigências desta lei, nos prazos e condições neles estabelecidos, as multas, referidas neste artigo, serão consideradas como convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, legitimando as áreas que remanescerem ocupadas com atividades agrossilvopastoris, regularizando seu uso como área rural consolidada para todos os fins.

62 REGULAMENTAÇÃO AMBIENTAL (Geral) Art. 60. A assinatura de termo de compromisso para regularização do imóvel ou posse rural junto ao órgão ambiental competente, mencionado no Art. 32, suspenderá a punibilidade dos crimes previstos no Art. 38, 39 e 48 da Lei 9605 de 12/02/1998, enquanto este estiver sendo cumprido. 1. A prescrição ficará suspensa durante o período de suspensão da pretensão punitiva; 2. Extingue-se a punibilidade com a efetiva regularização prevista nesta Lei.

63 Da Proibição do Uso de Fogo e Do Controle dos Incêndios Art. 38. É proibido o uso de fogo na vegetação, exceto nas seguintes situações: I Em locais ou regiões cujas peculiaridades justifiquem o emprego do fogo em práticas agropastoris ou florestais, a autorização será estabelecida em ato do órgão ambiental estadual competente do Sisnama, para cada imóvel rural ou de forma regionalizada, que estabelecerá os critérios de monitoramento e controle. II... Em UCs, cfe. plano de manejo e prévia aprovação do órgão gestor... III -... NOVO CÓDIGO FLORESTAL 1. Na situação prevista no inciso I, o órgão estadual competente do Sisnama poderá exigir que os estudos demandados para o licenciamento de atividade rural contenham planejamento específico sobre o emprego do fogo e o controle dos incêndios.

64 Art Da Proibição do Uso de Fogo e Do Controle dos Incêndios 3. Na apuração da responsabilidade pelo uso irregular do fogo em terras públicas ou particulares, a autoridade competente pela fiscalização e autuação deverá comprovar o nexo de causalidade entre a ação do proprietário ou qualqier preposto e o dano efetivamente causado. 4. É necessário o estabelecimento de nexo causal na verificação das responsabilidades por infração pelo uso irregular do fogo, em terras públicas ou particulares.

65 PRODUÇÃO FLORESTAL Art. 31. A Exploração de florestas NATIVAS e formações SUCESSORAS, pública ou PRIVADA, ressalvados os casos previstos nos art. 22, 24 e 25, dependerá de licenciamento pelo órgão do SISNAMA, mediante aprovação do Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS... Art. 32. Estão Isentos de PMFS: I A supressão de florestas e formações sucessoras para uso alternativo do solo; II O manejo de florestas PLANTADAS localizadas fora das APPs e de Reserva Legal; III -...

66 PRODUÇÃO FLORESTAL Art. 34. As empresas industriais que utilizam grande quantidade de matériaprima florestal são obrigadas a elaborar e implementar Plano de Suprimento Sustentável PSS, a ser submetido a aprovação pelo órgão competente do SISNAMA O PSS incluirá no mínimo: I A programação do suprimento de matéria-prima florestal; II indicação das áreas de origem da matéria-prima florestal georreferenciadas; III cópia do contrato entre os particulares envolvidos, quando previsto no PSS.

67 Art. 34. NOVO CÓDIGO FLORESTAL PRODUÇÃO FLORESTAL 3 Admite-se o suprimento mediante produtos em oferta no mercado: I - Na fase inicial de instalação da atividade industrial, nas condições e durante o período não superior a 10 (dez) anos, previsto no PSS, ressalvados os contratos de suprimento mencionados no inciso III do 2 ; II No caso de aquisição de produtos provenientes do plantio de florestas exóticas, licenciadas por órgão competente do SISNAMA, o suprimento será comprado posteriormente mediante relatório anual em que conste a localização da floresta e as quantidades produzidas. 4 O PSS de empresas siderúrgicas, metalúrgicas ou outras que consumam grandes quantidades de carvão vegetal ou lenha estabelecerá a utilização exclusiva de matéria-prima oriunda de florestas plantadas e será parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento.

68 PRODUÇÃO FLORESTAL Art. 72 Para efeitos desta Lei, a atividade de silvicultura, quando realizada em área apta ao uso alternativo do solo, é equiparada à atividade agrícola, nos termos da Lei de 17/jan/1991, que dispõe sobre a política agrícola brasileira.

69 Art. 41. É o Poder Executivo Federal autorizado a instituir, sem prejuízo do cumprimento da legislação ambiental, programa de apoio e incentivo à conservação do meio ambiente, bem como para adoção de tecnologias e boas práticas que conciliem a produtividade agropecuária e florestal, com redução dos impactos ambientais, como forma de promoção do desenvolvimento ecologicamente sustentável, observados sempre os critérios de progressividade, abrangendo as seguintes categorias e linhas de ação:... NOVO CÓDIGO FLORESTAL INSTRUMENTOS DE CONSERVAÇÃO Art. 42. É o governo Federal autorizado a implantar programa para conversão de multa prevista no art. 50 do Decreto de 22 de julho de 2008, destinado aos imóveis rurais, referente a autuações vinculadas a desmatamentos promovidos sem autorização ou licença, em data anterior a 22 de julho de 2008.

70 INSTRUMENTOS DE CONSERVAÇÃO Art. 44. Fica instituída a Cota de Reserva Ambiental CRA, título nominativo representativo de área com vegetação nativa: I...(Servidão Ambiental)... II correspondente à área de Reserva Legal instituída voluntariamente sobre a vegetação que exceder os percentuais exigidos no art. 14 desta Lei (deveria ser art.13). III -...(Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN)... IV -...(Unidade de Conservação da Natureza pendente de Regularização)... Art. 45. A CRA será emitida pelo órgão competente do Sisnama em favor de proprietário que mantenha áreas nas condições previstas no art. 38. A CRA deve será averbada na matrícula do imóvel no Registro de Imóveis ( 3 ).

71 INSTRUMENTOS DE CONSERVAÇÃO Art A CRA só pode ser utilizada para compensar Reserva Legal de imóvel rural situado no mesmo bioma da área à qual o título está vinculado. Art. 50. Cabe ao proprietário do imóvel rural em que se situa a área vinculada à CRA a responsabilidade plena pela manutenção das condições de conservação da vegetação nativa da área que deu origem ao título. 2. A transmissão inter vivos ou causa mortis do imóvel não elimina bem altera o vínculo da área contida no imóvel à CRA.

72 INSTRUMENTOS DE CONSERVAÇÃO Art. 51. O órgão ambiental competente, ao tomar conhecimento do desmatamento em desacordo com o disposto nesta Lei, DEVERÁ embargar a obra ou atividade que deu causa ao uso alternativo do solo, como medida administrativa voltada a impedir a continuidade do dano ambiental, propiciar a regeneração do meio ambiente e dar viabilidade à recuperação da área degradada. 1. O embargo restringe-se aos locais onde efetivamente ocorreu o desmatamento ilegal, não alcançando as atividades de subsistência ou as demais atividades realizadas no imóvel não relacionadas com a infração. 2. O órgão ambiental responsável deverá disponibilizar publicamente as informações sobre o imóvel embargado, inclusive por meio da rede mundial de computadores, resguardados os dados protegidos por legislação específica, caracterizando o exato local da área embargada e informando em que estágio se encontra o respectivo procedimento administrativo.

73 OBRIGADO

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