O USO DA INFORMÁTICA NA ESCOLA E SUA IMPORTÂNCIA PARA O TRABALHO DOS EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

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1 1 O USO DA INFORMÁTICA NA ESCOLA E SUA IMPORTÂNCIA PARA O TRABALHO DOS EDUCANDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Julio Cezar Matos Pereira. Leôncio José Gomes Soares. Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. RESUMO: O artigo foi produzido a partir da dissertação de mestrado Os impactos na vida dos educandos da Educação de Jovens e Adultos a partir do acesso à informática na escola, defendida em 2011 na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. A investigação, sobre a importância das aulas de Informática na escola para o uso de tecnologias, foi realizada com educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma escola pública da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, em que procuramos observá-los e entrevistá-los para se tentar saber se essas aulas trazem alguma mudança em relação ao seu convívio social, às amizades, à família, à cultura, às questões profissionais ou educacionais etc. O principal objetivo da pesquisa foi o de investigar se houve impactos positivos e negativos à vida dos educandos da EJA, depois que passaram a ter acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) por meio da prática pedagógica em uma instituição escolar. Foi feita uma revisão bibliográfica sobre temas como EJA, alfabetização e letramento, inclusão digital, TIC, ética e diversidade na escola, dentre outros. Para se entender melhor a temática em foco, procuramos estabelecer na pesquisa diálogos com as contribuições de Paulo Freire, Pierre Lévy, Marc Prensky e outros autores. Os procedimentos metodológicos adotados na pesquisa foram de cunho qualitativo, com a triangulação de dados, através da revisão bibliográfica, análise de documentos, questionário, entrevista e observação livre, para se garantir as validades interna e externa. A pesquisa nos apresenta a união de dois grandes locais de culturas: a escola e a cibercultura. As TIC na escola conseguem perpassar a educação, o trabalho, a saúde, a socialização, a aprendizagem, a cultura etc. Os resultados

2 2 apontam que, enquanto para alguns foi na escola o seu primeiro contato com o computador, para a maioria dos entrevistados (que já utilizava o equipamento) houve um aumentou e melhora no acesso às tecnologias, a partir das aulas de Informática na instituição escolar. Percebemos que um tema que faz parte do cotidiano dos educandos da EJA é o trabalho, pois está muito presente na vida deles, seja trabalhando ou à procura de uma colocação para o seu sustento e de sua família. Ao mesmo tempo, a investigação nos revela que a relação das TIC com o trabalho é grande para esses educandos, já que elas conseguem trazer melhoria em suas condições laborais. É quase unânime, na avaliação dos educandos entrevistados, que o uso dessas tecnologias poderá ajudá-los a conseguir um trabalho melhor. Com isso, demonstram grande interesse no uso e no domínio dessas tecnologias. A pesquisa também nos revela que o uso da informática na escola da EJA pode favorecer o mundo do trabalho de seus educandos. A experiência escolar com a criação de blog, por exemplo, trouxe alternativas para a divulgação e trabalhos autônomos de alguns dos educandos. Pelas entrevistas, de maneira geral, podemos perceber uma grande melhora na autoestima dos educandos após as aulas de Informática na escola. Um dos entrevistados revelou que mudou de posição no trabalho, já que teve uma promoção em seu serviço e passou a ter melhores condições de trabalho, falou que fazia parte do grupo que não aprendia, antes das aulas de Informática na escola e, depois que aprendeu a usar o computador através da escola, passou para o outro grupo formado pelos que conseguem aprender, foi promovido e mudou de local de trabalho. Ele continuou na mesma profissão, como trabalhador de portaria, mas passou a ter melhores condições de exercer sua profissão, em um local de trabalho mais aprazível e com melhor salário. Portanto, através da investigação foi possível concluir que, a partir do acesso à informática na escola, houve impactos positivos na vida dos educandos da Educação de Jovens e Adultos pesquisados. PALAVRAS CHAVE: EJA; Tecnologias da Informação e Comunicação; escola.

3 3 1. Introdução. Este trabalho, escrito a partir de uma dissertação de mestrado 1, cujo objetivo foi o de investigar os possíveis impactos positivos e negativos do acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC 2 ) na vida dos educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir da prática pedagógica em uma escola pública municipal de Belo Horizonte. Foram analisadas as interpretações que os educandos da EJA fazem em relação ao uso da informática, na sala de aula e fora dela, procurando entender como eles se apropriam dessa tecnologia em seu cotidiano. Os procedimentos metodológicos utilizados na pesquisa são de cunho qualitativo. Foi realizada a triangulação de dados para se garantir as validades interna e externa, com a revisão bibliográfica, a análise de documentos, o questionário, a entrevista e a observação livre. Pretendo trazer reflexões acerca de uma nova cultura, chamada de cibercultura, surgida a partir do uso das tecnologias digitais, automatizadas e cibernéticas, em que se é possível produzir uma inteligência coletiva 3, cuja finalidade seria colocar os recursos de grandes coletividades a serviço das pessoas e dos pequenos grupos e não o contrário (LÉVY, 2008, p. 200), que pode ser entendido um projeto humanístico. O conceito é muito utilizado na cibercultura, já que o ciberespaço 4 é um meio profícuo para a produção de aprendizagens múltiplas. De acordo com o autor, quanto mais desenvolvidos são os processos de inteligência coletiva, melhor será a apropriação das alterações técnicas pelos indivíduos ou pelos grupos, assim como os efeitos da exclusão ou da destruição humana, em decorrência da aceleração tecnológica na sociedade, serão menores. A escolha do local a ser investigado foi feita a partir de um levantamento prévio de algumas escolas de EJA, no ano de A que melhor atendeu ao problema de pesquisa foi a que possuía 15 equipamentos e tinha previsão de ampliar naquele ano para 22 computadores (passou para 21 no ano seguinte), ofertava uma aula de uma hora por semana a cada turma, dentro do horário regular de aulas, a Informática era uma disciplina da parte diversificada do plano curricular e de frequência obrigatória, para todas as oito turmas 5. Os educandos eram adolescentes, jovens, adultos e idosos. A seguir, apresentaremos a fundamentação teórica, onde constam estudos e reflexões a respeito dos temas abordados, além de parte da coleta de dados, dando ênfase ao uso das TIC mais voltado ao trabalho dos educandos investigados.

4 4 2. Fundamentação teórica. Algumas tecnologias foram fundamentais à evolução da humanidade, como o fogo, o sal, a roda, a escrita, o papel, a eletricidade, o rádio, a televisão, o telefone, o computador, dentre tantas outras. Ao se pensar em relação aos avanços das principais tecnologias é possível perceber que a invenção da escrita trouxe grandes contribuições para a comunicação humana, inclusive para a propagação e a criação de outras novas tecnologias. A capacidade do ser humano em criar e transformar foi um divisor em sua evolução. Uma dessas tecnologias é a escrita, que infelizmente ainda não é dominada por uma parcela da sociedade, onde se insere grande parte dos educandos da EJA. A leitura de um texto consiste em decifrar códigos a partir dos símbolos que nomeamos de letras. Ela é produzida sobre outra técnica, que é uma produção artesanal ou automatizada à qual damos o nome de escrita, que é uma técnica dominada pela humanidade há séculos. Apesar dessas técnicas já existirem por muito tempo, ainda há muitos homens e mulheres que não conseguem desenvolve-las, por não dominarem outra tecnologia chamada lápis. A falta desse domínio tecnológico se dá por diversos fatores que causam a exclusão social daqueles que ainda não detêm essa habilidade e, por consequencia disso, vivem à margem da sociedade e de muitos direitos que até desconhecem, como a escola. Enquanto isso, essas pessoas que ainda não foram alfabetizadas habitam esse mundo dominado pela leitura e pela escrita. A exclusão social das pessoas que não conseguiram se alfabetizar não deve ser reduzida à falta do domínio da técnica do uso do lápis, ela é consequência das condições de vida a que esses sujeitos estiveram submetidos ao longo da vida. Muitos não tiveram acesso à escola ou precisaram abandoná-la por questões econômicas, familiares ou geográficas, dentre outras. A sociedade tem uma dívida social com esses sujeitos, que a maioria é vítima da realidade social do nosso país. A transmissão de informações ganhou um novo canal a partir da criação da escrita, depois ampliada com a prensa, eternizando muitas informações que antes dependiam da fala ou da arte do escriba. Com o ciberespaço, tanto a escrita quanto a oralidade puderam a ser digitalizados, armazenados e transmitidos para o mundo todo. Hoje, experimentamos mais uma grande evolução da comunicação humana, que conseguiu criar novos meios de comunicação, que vão desde o telégrafo até os meios mais modernos de comunicação, como os computadores e telefones com texto, som e imagem, em tempo real.

5 5 Ao utilizar o computador para produzir textos, site, hipertextos 6, homepage 7 etc. o sujeito pode construir novos sentidos e significados para a escrita, que podem ser elaborados sob uma nova ótica, para uma nova sociedade, com acesso a modernos meios digitais de comunicação. Segundo Freitas (2005), a construção de hipertextos pode ser comparada a um jogo desafiador, que conduz o seu criador a realizar diferentes práticas de leitura e de escrita dos tipos: técnico, informacional, comandos, arquitetura de conexões com outras páginas, textos e imagens. A utilização das TIC na sala de aula pelos educandos da EJA é uma grande oportunidade de ir além do domínio de técnicas e discutir sua utilização de forma crítica, descobrindo as possibilidades que tais tecnologias podem oferecer. Letícia 8, uma das educandas investigadas, falou sobre do uso que fazia da Internet, relatou que aprendeu na escola e isso agilizou suas atividades políticas junto à sua comunidade, facilitando seus contatos e a sua agenda de compromissos. Com isso, ela consegue conquistar benefícios para a população do lugar onde ela vive. Isso nos revela que a escola pode proporcionar uma formação que busque uma adequada utilização das tecnologias, para que haja um melhor acesso aos bens sociais próprios de sua cultura. A expansão educacional no Brasil ocorrida nas últimas décadas fez melhorar a instrução formal da população, mesmo que de forma lenta e sistemática. Isso levou a uma diminuição das diferenças educacionais entre grupos étnico-raciais, regiões do país, estratos de renda e gênero. O desempenho educacional das mulheres ultrapassou o dos homens, como pode ser comprovado nas pesquisas de Silva e Hasenbalg (2000). Os estudos sobre educação e gênero, feitos por Bastos (2011), nos mostram que, hoje, as mulheres de faixas etárias mais baixas têm mais acesso à educação formal Nas mais elevadas, a diferença entre os anos de estudos de homens e mulheres é pequena. O empenho das mulheres para terem acesso às escolas e universidades fez com que houvesse um aumento dessa escolaridade, foi uma conquista das mulheres que, ao longo do século XX, se empenharam para ter acesso às escolas e universidades. [...] No Brasil, as mulheres estão em igualdade de condições em relação aos homens ou apresentam níveis de escolaridade superiores. (BASTOS, 2011, p ). Mas apenas o acesso não basta. A importância da qualidade da escola é uma variável relevante na melhoria do desempenho escolar, pois são capazes de diminuir os efeitos das desigualdades sociais (NEVES, 2002). Além de garantir o acesso do jovem e do adulto, também é necessário que os métodos pedagógicos e os conteúdos sejam diferentes daqueles

6 6 voltados às crianças, pois a EJA é formada por um público muito heterogêneo, que possui especificidades próprias da sua vida social. Sobre esse assunto, recorro a Soares (1996): Inúmeras iniciativas poderiam contribuir para a gestão de projetos articulados entre as demandas da sociedade e a necessidade dos alunos. Muitos desses projetos se limitam a reproduzir o que se refaz no ensino regular, realizando meras transposições de modelos utilizados nesta modalidade de ensino, sem a devida atenção às especificidades da população jovem e adulta (SOARES, 1996, p. 34). Gontijo (2008) investigou as TIC na EJA e observou que esse tema é um campo pouco explorado. Ela verificou que, entre 1999 e 2006, foram apresentados à Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) 133 trabalhos sobre EJA e 4 sobre as TIC na EJA (2 em 2001, 1 em 2002 e 1 em 2006). Podemos encontrar em Pereira, Bastos e Ferreira (2011) uma investigação feita a partir dos trabalhos apresentados na ANPED, entre 1998 e 2008, sobre o tema escolarização em EJA que o tema tecnologia foi investigado em 2 trabalhos e também citado em um terceiro, de 2001, em que a autora dele conclui que os trabalhadores rurais, mesmo tendo acumulado conhecimentos úteis, ficavam excluídos do acesso ao que chamava de novas tecnologias (PEREIRA, BASTOS e FERREIRA, 2011, p. 159). Podemos encontrar algumas experiências didáticas com o uso de computadores em sala de aula, que já se encontram divulgadas através de relatos de professores, por meio de textos e encontros voltados para essa temática. Entretanto, percebe-se que a grande maioria ainda se reveste de um aspecto puramente tecnicista, mostrando que existe um longo caminho teórico a ser percorrido entre o acesso físico ao recurso tecnológico, a competência para a busca de informações na rede e a elaboração do saber (PAIS, 2008). Encontramos vários trabalhos que tratam da formação e da prática docente usando as TIC 9 e sobre o uso dessas tecnologias na escola e na sala de aula 10. Ainda há dificuldades na trajetória da formação do educador de EJA. Devido à falta de uma política de formação para ele, muitas vezes é na prática através das suas experiências profissionais que é feita a construção do seu saber docente. Na trajetória pessoal e profissional de alguns educadores de EJA, o itinerário de vida se entrelaça aos percursos

7 7 históricos dessa área (SOARES e VIEIRA, 2009, p. 157). A formação para quem trabalha na EJA requer uma busca difícil e constante de condições, tempo e espaços de formação, pois o investimento do poder público e do setor privado nessa área é bem pequeno: A ausência de uma política de formação específica para o trabalho com jovens e adultos e, sobretudo, de um processo de formação/auto formação permanente dificulta os avanços necessários na consolidação efetiva dos direitos educacionais garantidos constitucionalmente. [ ] muitos educadores, independentemente de sua escolaridade, acabam tendo sua formação inicial constituída, na prática, em experiências desenvolvidas em sindicatos, movimentos sociais, igrejas, universidades, empresas, escolas particulares e públicas etc. (SOARES e VIEIRA, 2009, p. 156). No campo da EJA, Haddad (2002) apresentou um estado do conhecimento no campo da EJA no Brasil, com uma rica produção acadêmica sobre os temas emergentes pesquisados por cursos de pós-graduação em educação no período 1986 a 1998, bem como lacunas e aspectos inexplorados pela pesquisa. Esse trabalho foi realizado a partir de produções acadêmicas, entre teses e dissertações dos programas nacionais de pós-graduação stricto sensu em Educação. O estado da arte de Haddad (2002) traz algumas lacunas e aspectos inexplorados pela pesquisa, mas o tema tecnologia fica completamente de fora, inclusive dessas lacunas apresentadas. Pode-se concluir que as pesquisas em EJA relacionadas às tecnologias ainda eram escassas até Em suas 140 páginas, o termo TIC não aparece e a palavra tecnologia aparece seis vezes. A esses educadores e educandos, que são portadores de conhecimentos e necessidades, deve ser estimulada a participação para que possam construir novos conhecimentos, naquilo que, de alguma forma, buscam na escola, considerada como o lócus onde essa escolarização acontece. A construção dos currículos para a EJA precisa estar vinculada à experiência, aos mecanismos de aprendizagem e aos interesses desses indivíduos, que estão ativos e envolvidos numa relação de ensino e aprendizagem. Também destacamos que a EJA não ocorre só na escola, há uma variedade de experiências que consideram as especificidades do educando, exigindo dessa modalidade uma oferta para além do espaço formal da escola

8 8 (PEREIRA, BASTOS e FERREIRA, 2011, p. 157). Como as TIC na EJA poderiam contribuir nessa aproximação? A tecnologia é uma consequência do desenvolvimento do ser humano e passa a fazer parte da sua cultura. Para aprofundar nesse assunto, compartilho com Laraia (2006) a idéia de que não adianta que a natureza crie indivíduos altamente inteligentes, isto ela o faz com frequência, mas é necessário que coloque ao alcance desses indivíduos o material que lhes permita exercer a sua criatividade de uma maneira revolucionária (LARAIA, 2006, p. 46). O ser humano evolui e cria novas tecnologias e seria importante que a escola acompanhe essas mudanças, em busca da construção do conhecimento. A informática consegue transformar o conhecimento em algo imaterial, flexível, móvel, fluido e indefinido, utilizando suportes digitais e propiciando a interatividade, a manipulação de dados, o conhecimento produzido por links 11 e redes hipertextuais (RAMAL, 2006). Essas facilidades poderiam favorecer a aprendizagem na EJA? No Brasil, o acesso às informações por meio das TIC é maior, se comparado com décadas atrás. Podemos verificar na tabela a seguir como estava o acesso a algumas das TIC pela população brasileira, mineira e belorizontina, em 2011: Percentual de domicílios com alguns bens e serviços de acesso à informação, Região Rádio Televisão Microcomputador Telefone (%) (%) Total (%) Ligado à Internet (%) Fixo convencional (%) Móvel celular (%) Brasil 83,4 96,9 42,9 36,5 40,1 86,4 Minas 86,7 97,7 43,4 35,4 39,3 86,7 Gerais Belo 90,5 98,4 58,1 48,9 61,1 92,8 Horizonte Percentual de domicílios com alguns bens e serviços de acesso à informação, (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2011). Segundo dados complementar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2005 para 2011 o crescimento da população de 10 anos ou mais de idade cresceu 9,7%, enquanto que o contingente de pessoas que utilizaram a Internet nesse período aumentou em 143,8%. Nesses seis anos, o número de internautas no Brasil cresceu 45,8 milhões. A variação

9 9 do percentual de pessoas que acessaram a Internet, de 2008 para 2011, no grupo etário de 50 anos ou mais de idade foi de 7,2%. Nesse mesmo período, o maior aumento ocorreu nos grupos etários de 25 a 39 anos de idade. Vale destacar o aumento do percentual de pessoas de 50 anos ou mais de idade que acessavam a Internet, que passou de 7,3%, em 2005, para 18,4%, em 2011 (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2011, p.34). As comunidades virtuais também aumentam cada vez mais e vêm ampliar o modo de se construir a opinião pública, de forma complementar. Ela não substitui a mídia do rádio, nem a imprensa escrita ou a televisiva, ela se junta a todas elas. Agora, a mídia também está presente no ciberespaço, formando um complexo de informações interligadas e que se alimentam uma das outras. É importante destacar que, quanto melhores e mais abrangentes forem as habilidades de leitura e escrita em determinados contextos sociais, maiores serão as exigências de avaliação do letramento dessa população. Rojo (2010) nos revela que existe a necessidade de se criar na escola os eventos de letramento que insiram seus estudantes em práticas letradas da contemporaneidade e que busquem desenvolver neles as competências e capacidades atuais de leitura e escrita. Há grandes expectativas em relação ao uso das TIC na escola. Podemos verificar isso com os educandos da EJA, a partir de algumas pesquisas, como a de Gontijo (2008) em Belo Horizonte, em que aponta que o uso das TICs pelos alunos da EJA aumentaram suas expectativas em relação à inserção ou ascensão profissional, pois potencializaram o desenvolvimento pelos seus alunos de determinadas habilidades, requeridas pelo mercado de trabalho (GONTIJO, 2008, p. 129). Freire (2008) nos fala da necessidade de se formar tecnicamente a classe trabalhadora, ao mesmo tempo em que nos alerta para que ela não seja apenas uma reprodutora, a partir de um treinamento técnico, pois a classe trabalhadora precisa saber a razão do porquê de determinado procedimento técnico. Corroboro com Freire (1997) da idéia de que uma postura crítica e alerta, em relação aos avanços tecnológicos, é indispensável. Precisamos investir no uso ético das TIC, em favor de uma melhor qualidade de vida da humanidade. O progresso científico e tecnológico que não responde fundamentalmente aos interesses humanos, às necessidades de nossa existência, perdem, para mim sua significação (FREIRE, 1997, p. 147). O autor também destaca que o desemprego no mundo não é uma fatalidade, mas o resultado da globalização na economia e dos avanços tecnológicos que não vêm acompanhados de uma ética a serviço do ser humano e sim do lucro, que favorecem as

10 10 minorias que comandam o mundo. A questão não é tecnológica e sim política e ética. Freire (1997) defende que a todo progresso oriundo dos avanços tecnológicos haveria de se ter o real empenho na busca de se compensar a qualquer possibilidade de risco à alegria de viver, pois um avanço tecnológico que ameaça a milhares de mulheres e homens de perder seu trabalho deveria corresponder outro avanço tecnológico que estivesse a serviço do atendimento das vítimas do progresso anterior (FREIRE, 1997, p. 147). A escola poderia contribuir na inclusão digital dos educandos da EJA e na diminuição de diferenças sociais, culturais e econômicas existentes? Poderia ser feita a ampliação do acesso às TIC para que chegue a toda a população? Quando iniciei as pesquisa com os educandos da EJA, na escola investigada, em junho de 2010, foi possível verificar que, dentre algumas das questões apresentadasaos pesquisados, havia 43% que acessavam computador com mais frequência para estudar, 79% consideravam que o uso do computador na escola contribuía no uso de outras tecnologias fora dela, 91% achavam importante o uso do computador na escola, havia computador no trabalho de 55% deles só que mais da metade não usava. Um segundo questionário, aplicado a um grupo mais restrito de 13 educandos, aponta que 92% esperavam que uso dessas tecnologias pudesse ajudar a conseguir um trabalho melhor, 46% consideravam que o uso dessas tecnologias contribuía ou poderia vir a contribuir em seu trabalho. Letícia, uma das investigadas que estuda na EJA, disse ter contato com computador há três anos, o mesmo tempo em que ela estuda na EJA. Antes de aulas de Informática na escola, complementa: nunca usei, nunca tive tempo para o computador. Perguntei se ela achava que as aulas de Informática haviam causado algum impacto na sua vida e, se houve, qual seria. Então, ela disse: Acho. Social, nas mensagens, de fato, por quê? Porque... como eu sou delegada do Orçamento Participativo, então... a Internet ajuda muito, né, então... quando eu vim ter... aprender a mexer ao computador, então eu posso mandar convite para as pessoas, eu... eu... procuro saber mais dentro do... do... das temáticas, vendo aquilo ali, entendeu? Então, assim, ai... eu aprendo na escola, chego na minha casa e o que que eu faço... eu pego o computador e já vou logo... é... buscando mais informação porque eu aprendi na escola ainda, e... foi muito bom mesmo. Eu pretendo até comprar um

11 11 notebook pra ta levando para as reuniões, né, ta trazendo informação pro povo, né, é tudo gravado bonitinho. Pedi que ela falasse um pouco mais sobre sua relação com o Orçamento Participativo 12 e como a informática lhe ajudaria nisso, pois em seu questionário havia escrito: Trabalho com Orçamento Participativo, sou delegada titular e recebo muitos convites de reunião por e- mail e aprendi a fazer pela escola. Então, a convidei a falar como era antes e como é hoje e ela nos relatou: Bom, o Orçamento Participativo [...] você recebia convite por telefone ou carta. Às vezes nós perdia até... reunião porque o Correio emitia a carta atrasada, chegava atrasada, então chegava depois das... reuniões. E, por telefone, às vezes não... deixava lá em casa o convite, o filho nunca tava, então, a gente perdia a... as reuniões. E pelo e- mail, não. Eu tando em casa ou não tando, a hora que eu chego, eu olho lá e ta o convite feito, entendeu? Então eu sei que aquela reunião é tal dia, tal hora e aí eu já não perco, deixo lá e tô sempre me alembrando. [...] então, quer dizer, eu já estou a par de tudo. Agora, se fosse por carta, eles mandariam, primeiro, o convite é... pra caravana no dia vinte, aí na próxima semana mandaria o outro convite pra reunião do dia sete. Pelo computador eu já tenho a reunião [...] do mês todo. O acesso às TIC, através da escola, tem ajudado Letícia a ter mais agilidade e acesso a informações preciosas para ela se articular melhor e obter mais conquistas para sua comunidade. Podemos ver aqui as TIC ajudando na ciberpolítica 13, ao criar formas mais eficazes de organização social. Isso a tem ajudado Letícia em sua agenda, pois relata que pode se antecipar e programar tudo que eu vou fazer, tirando aquele horário que já ta marcado. Depois, continua a explicar suas atividades no Orçamento Participativo e a ajuda que ela recebe por meio das TIC: sendo delegada do Orçamento Participativo, eu tenho é... que estar convidando todas as outras pessoas pra ta participando, entendeu?

12 12 [...] eu posso ta levando, pra saber como que anda as coisas no governo, como que é a divisão do dinheiro, como porque... ta lá: o governo determina, vamos supor, cento e vinte milhões pra... pra Belo Horizonte. Aí, esses cento e vinte milhões, ele é pra obra, pra... [...] educação, pra... pra saúde, pra abertura de ruas, é... [...] O que que a gente tem que fazer? nós tem que convocar a... o pessoal da comunidade, [...]. Pra gente conseguir que aquele dinheiro vai só pra aquela obra. Aí nós conseguimos. Aí essa obra sai. Então, quer dizer, quanto mais gente a gente mandar , mais gente a gente é... convidar e fechar pra votar nessa obra que a gente não perdê-lo, pro dinheiro não desviar ou ir pra outro lugar, [...]. Então, o que que acontece? o computador: quem tem computador, a gente manda a... o convite por... pelo ; quem não tem, a gente manda por telefone, porque muita gente da classe pobre não tem, né. O computador é muito caro e eles não condição de comprar. Aí, quem não tem telefone a gente tem que sair gritando, de casa em casa, mas tem que reunir a população pra fazer ta votando pra gente conseguir ter o que nós queria, entendeu? Então, por que o computador na escola pra gente aprender na escola e tudo? por causa disso. [...] Só que o governo ele ta lá, no escritório dele, sentado. Ele sabe o que que é lá que o governo quer fazer. Então, a gente tem que ir atrás daquela... pegar aquela rua, chamar as pessoas, reunir e levar pra eles, pra eles saber que ali tem que fazer aquela rua ali. Atividades realizadas por meio da tecnologia, em uma trama de relações entre pessoas, práticas e valores, caracterizadas pela evolução través da diversidade em um contexto sociocultural, afetivo, cognitivo e técnico, são chamadas de ecologia da informação (ALMEIDA, 2006). A educação depende do papel ativo dos seus participantes, a partir do acesso às informações e aos recursos que possam desenvolver atividades colaborativas, que dialoguem com outros sujeitos, com o intuito de estabelecer conexões e criar novas representações que ajam e transformem o grupo de que fazem parte, como vemos nas atividades desenvolvidas por Letícia. Hoje, temos uma maior complexidade a partir da incorporação do hipertexto ao computador, quando integrou recursos de diversas mídias que

13 13 utilizam palavras, páginas, imagens, gráficos, animações, sons e vídeos, que favorecem a leitura não linear, através de links, indexações e interconexões entre idéias e conceitos diversos. Letícia mostra suas atividades políticas, o seu trabalho junto à sua comunidade e nos conta mais detalhes de como usa o computador na ciberpolítica: Uso o computador, por eu trabalho em conjunto com meu irmão. Meu irmão ele [...] presta serviço social no bairro [...] uma parte da prefeitura que fez essas mesas de bairro, então a gente... lá eles atende, por exemplo, conflitos, qualquer coisa assim... [...] É, mediação de conflitos. [...] Nós lutamos pra conseguir aquela escola. [...] Dezoito anos nós trabalhamos pra essa Várzea da Palma, agora saiu, cento e quarenta e poucos bilhões ou milhões, não sei, pra executar ela. [...] É uma avenida [...] ela cobre porque corta, desapropriando, consumindo favela, Aí, nisso aí, vai é... deixar de existir a Favela do Índio, vai... é... tirando todas as favelas. Vai deixando de existir um bocado de [...] favela, através das providências. [...] Aí constrói o conjunto habitacional e as pessoas vão... vão lá. E fica tranquilo. [...] pra mexer com isso, quer dizer, nós precisamos estar cadastrando essas pessoas, numa coluna, ficar sabendo tudo sobre elas, é... filho por filho, sabe? é um trabalho que exige muito Internet e muita cabeça, muita consciência. E o que é o pior você não sabe...[...] É tudo voluntário, nós não ganhamos nada por isso. Pra gente trabalhar pra comer, nós temos que dar duro aí, ralar, igual assim, eu sou empregada doméstica atualmente. Né? Mas a gente leva serviço lá pra os engravatados, porque é importante pra nós. Uma categoria que faz parte do cotidiano dos educandos da EJA é o trabalho. Ramal (2006) estabelece uma relação entre o trabalho e as TIC, enquanto saberes estratégicos para a vida cidadã no contexto democrático, que vai muito além da dominação da leitura e da escrita, pois exige dos trabalhadores que eles compreendam outras linguagens utilizadas por homens e mulheres, que os ajudem a compreender o seu entorno e atuem ainda sobre ele, enquanto receptores críticos e ativos dos meios de comunicação. O trabalho e a inserção social ajudam

14 14 às pessoas na aprendizagem e na compreensão de um mundo envolvido pela comunicação e pelo intercâmbio de informações, complementa a autora. Maria Candelária, outra investigada que estuda na EJA há seis meses, tem contato com computador, mesmo sem usá-lo, há dois anos, mas passou a usar o computador nesses últimos seis meses. Relata que não utilizava o computador antes das aulas de Informática na escola, e disse eu tenho em casa, né, mas só que eu não tinha pelo menos encontrado interesse, quem usava era apenas seu filho. Quando perguntei se achava que as aulas de Informática trouxeram algum impacto na sua vida, respondeu eu acho, assim que... trouxe, alguma mudança. No trabalho, e recorda, com certa alegria e autoestima elevada, ao falar sobre suas relações com as outras funcionárias da área administrativa da empresa em que trabalha como auxiliar de serviços gerais e limpeza. Contudo, mesmo tendo computadores na empresa em que trabalha o acesso lhe é restrito, como nos conta: Eu acho que... que até lá mesmo no meu serviço. Apesar que eu não tenho... é... acesso no computador, porque é só as meninas mesmo que... que trabalham, né, no... no escritório, que tem, né? [...] É, eu trabalho fazendo... na limpeza. [...] lá tem quatro computadores, né. Só que eu não tenho acesso. É só as... mesmo... as funcionárias que mexe mesmo, né? Mas só que... eu tenho assim... já... só que elas conversam bastante comigo. Eu sou bem... eles gostam bastante de mim, né. [...] Então, é... agora eu já... não tenho nem medo de falar sobre computador com eles, eu já tenho coragem de falar, porque eu já entendo um pouco, né. Então, eu não tenho aquela... aquela vergonha, né. Agora eu já tenho o que falar. Pedro, outro investigado, estuda na EJA há nove meses e tem contato com computador, mesmo sem usá-lo, há 10 anos. Porém, usa o computador há dois anos, mas diz que foi depois da escola que passou a usá-lo mais efetivamente, como comenta: lá em casa não tem, tem computador mais é na casa do meu pai, sabe? E contato real mesmo de uso, na realidade, eu fui ter aqui. [...] Lá no meu pai sempre teve. [...] eu fui aprender, com o apoio, foi aqui mesmo. O uso e a utilidade do computador que mais lhe desperta o interesse são pesquisa, trabalho, mando , ver meus s [...] estudo para concurso. Pedro comentou que Ah, eu sempre tô entrando em site de concurso, agora, né. Sempre eu dou uma

15 15 estudada pra ver algum concurso público, e tudo. Sempre quero fazer o da Prefeitura. Em relação à melhoria de emprego fala que acha que conseguirá estar empregado numa coisa mais fácil, né... que antes eu nem imaginava que pudesse ser pra mim, antes né, todo um processo. Agora, não, eu vou rapidinho com um atalho mais fácil, eu chego. Pedro considera que a aula de Informática trouxe algum impacto na sua vida, principalmente profissional, e se lembra com certo orgulho de um fato em relação a isso, que mudou em seu trabalho, que foi o seguinte: Porque antes tinha, né, dois níveis de pessoas, dois níveis de funcionários, lá: aqueles que conseguem lidar com o computador, porque, né... precisa dentro da empresa, e aqueles que não... não conseguem. Eu já tava naquela parte lá. Como eu não tinha condição de pagar, né, um curso bom de computação e tudo, eu ficava por ali mesmo. Mas depois que eu comecei a aula aqui, aí a coisa começou a evoluir e eu já passei para a outra turma, entendeu? Eu já tô na parte [...] Eu cheguei a mudar de função por isso. [...] Eu mexo com... com portaria. [...] Portaria de condomínio, essas coisas, entendeu? Que hoje nada é na ponta da caneta mais. Hoje é tudo no computador. Entra e sai, portaria, é tudo no computador. Pelo menos o básico eu tenho que saber, porque senão você fica pra trás. Entendeu? [...] É, consegui uma colocação melhor Uma investigação realizada por Coutinho (s/d) com trabalhadores de portarias de prédios residenciais de um bairro de Maceió, a respeito das práticas e eventos de o letramento dos sujeitos que estão (ou não) fora de sala de aula e que utilizam a leitura e a escrita em seu ambiente de trabalho, verificou que as exigências trabalhistas para a contratação de porteiros estão cada vez mais aprimoradas, o que acaba por influenciar as pessoas a procurarem obter uma formação mais adequada para que consigam se inserir nas novas requisições do mundo do trabalho. Dos trabalhadores de portaria pesquisados, 63,63% informaram que pararam de estudar por que o horário de trabalho não permitia acompanhar uma sala de aula. A pesquisa foi realizada com 20 porteiros e, ao serem perguntados se fizeram algum curso no último ano, três declararam que participaram de cursos relacionados ao trabalho, por iniciativa dos

16 16 empregadores, e outros dois fizeram cursos na área de informática em busca de um emprego melhor. Como Pedro narrou em sua entrevista, a seleção onde um ou outro vai exercer sua profissão está diretamente ligada ao seu nível de conhecimento, letramento e interação com as TIC. De acordo com Coutinho (s/d), quando os educandos da EJA retornam aos estudos, em uma dimensão pessoal, eles vislumbram uma possibilidade de recuperação de sua identidade humana e cultural, restabelecendo uma autoestima oculta que favorece assumirem-se como sujeitos de suas ações. Essa dimensão valoriza e contribui para a categoria do trabalho, de modo que o sujeito passa a perceber a necessidade de acompanhar o advento da tecnologia, buscando adequar-se a ela, favorecendo a ampliação da visão de mundo e uma conscientização da realidade. (COUTINHO, s/d, p. 9). A qualidade da escola que o educando frequenta pode fazer a diferença no seu desempenho e reduzir os impactos causados pelas desigualdades sociais. São visíveis os efeitos proporcionados pela escola que consegue contar com equipamentos disponíveis aos seus educandos e com profissionais que utilizam esses recursos em suas práticas na sala de aula. Os estudos mostraram que as TIC na educação podem influenciar na construção do conhecimento. A informática utilizada na EJA, além de promover a inclusão digital, possibilita melhorias nas condições de ensino e aprendizagem dos seus educandos. 3. Considerações finais. A pesquisa na sala de aula da EJA nos revela todo um universo de representações que envolvem a história de vida de cada um dos educandos que ali convivem. A escola é a representação de uma parcela da sociedade. A sala de aula nos mostra um recorte dessa representação. As TIC não devem ser vistas como uma solução para tudo. Por isso, precisamos estar alerta.elas carregam consigo toda uma história e cumprem determinados objetivos, que nem sempre promovem justiça social. Em muitas situações elas aumentam a opressão sobre a camada popular, seja em função do seu difícil acesso, da qualidade dos equipamentos ou do desemprego causado pelo modelo econômico ou pela decisão política, quando visa o lucro e não o bem estar das pessoas. Portanto, é uma questão ética. Concordo com o pensamento de

17 17 Freire (1997) a respeito de que não são as tecnologias que causam o desemprego, pois este é o resultado da falta de cuidado que alguns seres humanos têm com o seu próximo. Por outro lado, as tecnologias também podem ser de grande ajuda aos seres humanos, pelas possibilidades que elas conseguem proporcionar, seja nas comunicações, na educação, no trabalho, na agricultura, na saúde, na vida urbana ou em tantas outras aplicações que facilitam e trazem qualidade à vida de cada um. A educação está relacionada diretamente à ética e à política. A escola pode trazer grandes contribuições na reflexão e na aproximação entre os seus educandos e as tecnologias de sua época, de forma a contribuir no seu processo crítico de construção do conhecimento. Ao mesmo tempo, a escola precisa acompanhar os avanços tecnológicos, se atualizando e aplicando-os em sua prática pedagógica. Através do espaço escolar seria possível ir além da simples apropriação das tecnologias e criar possibilidades de uso das tecnologias, de forma crítica, sem as imposições das indústrias e do consumismo. O trabalho com a criação de blog 14 trouxe alternativas para a divulgação e trabalhos autônomos de alguns dos educandos. A investigação nos revela que a relação das TIC com o trabalho é grande para o educando da EJA. Por eles serem jovens e adultos, o mundo do trabalho faz parte do seu cotidiano, seja trabalhando ou à procura de uma colocação para o seu sustento ou de sua família. Como as TIC conseguem trazer melhoria em suas condições de trabalho, eles demonstram grande interesse no uso e no domínio dessas tecnologias. É quase unânime a avaliação dos educandos entrevistados de que o uso dessas tecnologias poderá ajudá-los a conseguir um trabalho melhor. Um deles revelou que mudou de posição no trabalho, já que teve uma promoção em seu serviço e passou a ter melhores condições de trabalho. Ele contou que fazia parte do grupo que não aprendia, antes das aulas de Informática na escola. Depois que aprendeu a usar o computador, através da escola, passou para o outro grupo, formado pelos que conseguem aprender e, com isso, foi promovido e mudou de local de trabalho. As TIC na escola conseguem perpassar a educação, o trabalho, a saúde, a socialização, a aprendizagem, a cultura etc. Na verdade, é a união de dois grandes locais de culturas: a escola e a cibercultura. Essa investigação pode contribuir pra se compreender melhor sobre a importância das TIC na educação, a partir da visão do educando da EJA. Contudo, muitas lacunas permanecem, para que sejam investigadas oportunamente e, dentre elas, aponto algumas: Como as TIC poderiam ser usadas na ação política em benefício das pessoas que se

18 18 encontram à margem em nossa sociedade? Há expectativas de se fazer a inclusão digital? Como a escola contribuirá nesse processo de inclusão digital? Quais são as realidades e as possibilidades brasileiras? Como é o uso das TIC feito nas escolas pelos educandos de outros níveis e modalidades de ensino? O que os educandos da EJA vivenciam a partir do uso das TIC na escola? Qual é o papel da escola frente às TIC e vice-versa? A escola carrega consigo a tradição que lhe é exigida. Ao mesmo tempo, lhe é cobrada que acompanhe as mudanças na sociedade. Encontrar o meio termo é o que se espera. Referências ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação, ambientes virtuais e interatividade. In: SILVA, Marcos (org.). Educação online. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2006, p BASTOS, Ludimila Corrêa. Traçando metas, vencendo desafios: experiências escolares de mulheres egressas da EJA Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. COUTINHO, Ana Carolina Faria. Práticas e eventos de letramento de jovens e adultos. Universidade Federal de Alagoas. Centro de Educação. (s/d). Disponível em: < anacarolina.pdf>. Acessado em: 23 Jun FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. 15. ed. São Paulo: Paz e Terra, FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Sites construídos por adolescentes: novos espaços de leitura/escrita e subjetivação. CADERNO CEDES. Televisão, Internet e Educação -

19 19 estratégias metodológicas com crianças e adolescentes. Centros de Estudos Educação Sociedade. vol. 25, n. 65, Jan.; Abr Disponível em: < Acessado em: 23 Jun GONTIJO, Cynthia Rúbia Braga. Tecnologias da Informação e de Comunicação na Educação de Jovens e Adultos Dissertação (Mestrado em Educação Tecnológica) - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte. HADDAD, Sérgio (org.). Educação de jovens e adultos no Brasil ( ). Brasília: MEC/Inep.Comped. Brasília, Disponível em: < o.pdf>. Acessado em: 17 Jun INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios: Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal, Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/acesso_a_internet_e_posse_celular/2011/pnad_inter_2011.pdf>. Acessado em: 28 Jun LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 20. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Coleção TRANS. São Paulo: Editora 34, NEVES, C.E.B. Estudos sociológicos sobre educação no Brasil. In: MICELLI, S. (org.) O que ler na Ciência Social Brasileira , v.4. São Paulo: Editora Sumaré ANPOCS, CAPES, 2002, p PAIS, Luiz Carlos. Educação escolar e as tecnologias da informática. 1. ed. 2. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

20 20 PEREIRA, Julio Cezar Matos. Os impactos na vida dos educandos da educação de jovens e adultos a partir do acesso à informática na escola Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. PEREIRA, Julio Cezar Matos; BASTOS, Ludimila Corrêa; FERREIRA, Luiz Olavo Fonseca. Escolarização. In: SOARES, Leôncio (org.). Educação de Jovens e Adultos: o que as pesquisas revelam. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011, p RAMAL, Andrea Cecília. Educação com tecnologias digitais: uma revolução epistemológica em mãos do desenho instrucional. In: SILVA, Marcos (org.). Educação online. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2006, p ROJO, Roxane. Alfabetismo(s), letramento(s), multiletramento(s): desafios contemporâneos à Educação de Adultos. In: COSTA, Renato Pontes; CALHÁU, Socorro (Org.)....e uma EDUCAÇÂO pro povo, tem?. Rio de Janeiro: Editora Caetés, 2010, p SILVA, N. V. e HASENBAL, G, C. Tendências da Desigualdade Educacional no Brasil. DADOS, vol. 43, nº 3. Disponível em : < Acessado em 24 Jul SOARES, Leôncio José Gomes. A educação de jovens e adultos. Momentos históricos e desafios atuais. Revista Presença Pedagógica. Set./Out. n. 11. v.2, 1996, p SOARES, Leôncio e VIEIRA, Maria Clarisse. Trajetórias de formação: contribuições da Educação Popular à configuração das práticas de Educação de Jovens e Adultos. In: SOARES, Leôncio e SILVA, Isabel de Oliveira e (Org.). Sujeitos da educação e processos de sociabilidade: os sentidos da experiência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

21 21 Notas 1 Dissertação de mestrado Os impactos na vida dos educandos da Educação de Jovens e Adultos a partir do acesso à informática na escola, defendida em 2011, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: < 8MSNM6/os_impactos_na_vida_dos_educandos_da educacao_de_jovens_e_adultos_a_partir_do_acesso_a_in formatica_na_es.pdf?sequence=1>. 2 Alguns autores adotam o termo Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC), ou Novas Tecnologias, ao invés de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Eu optei pela última forma por entender que as inovações tecnológicas sempre se renovam. Algumas que poderiam ser consideradas como mais antigas, como o rádio e a televisão, dentre outras criações eletrônicas, também continuam sendo tecnologias, que se renovam e que utilizamos para nos comunicar e nos informar. Então, elas podem ser consideradas simultaneamente novas e antigas. Autores ainda adotam os termos TIC, TICs ou TIC`s, mas há controvérsias de se colocar uma sigla no plural com a letra s no final, ainda mais estando no plural apenas a primeira das três palavras do termo representado. Portanto, Adotarei a sigla TIC, pois a letra T já representa o plural da palavra Tecnologias. 3 Inteligência coletiva é um termo que se refere à produção de saberes construídos, não por apenas um indivíduo, mas por um grupo de pessoas que pensam juntas. 4 O termo ciberespaço é definido por Lévy (2008) como um novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico que ela abriga (LÉVY, 2008, p. 17), o que inclui as pessoas que navegam e se intercomunicam por essa rede e os programas dos computadores, que conhecemos por software, os quais são escritos em uma linguagem específica, formada por códigos e instruções. 5 Uma turma era de alunos não alfabetizados, duas em processo inicial de alfabetização, outra em processo final de alfabetização, três em nível intermediário e uma em fase de conclusão do Ensino Fundamental 6 Em um hipertexto, o usuário pode ter a facilidade se comunicar com vários sistemas, imagens, fazer ligações com outras páginas etc. Hipertexto é um termo usado ao nos referimos a um texto em formato digital relacionado a outros textos, imagens ou páginas, que são interligados tela do computador. Podemos fazer uma leitura da página com textos e imagens, que podem nos levar a outras páginas. De acordo com Lévy (2008), podemos considerar um hipertexto como se fosse um texto no formato digital reconfigurado e fluido. Ele é composto por blocos elementares ligados por links que podem ser explorados em tempo real na tela. A noção de hiperdocumento generaliza, para todas as categorias de signos (imagens, animações, sons etc.), o princípio da mensagem em rede móvel caracteriza o hipertexto. (LÉVY, 2008, p. 27). 7 Homepage é a página principal de acesso pela Internet a um site. 8 Todos os pesquisados têm nomes fictícios, para resguardar o seu anonimato. 9 Jorge Schulman (2004), Menga Lüdke e Luiz Alberto Boing (2004), Ana Paula Pedroso (2008), Jacqueline Laranjo (2008), Geraldo Loyola (2009), dentre outros. 10 Sheilla Brasileiro (2003) com os educandos e de Cynthia Gontijo (2008) com educadores e educandos. 11 Links são ligações estabelecidas com outra parte do texto, ou outras páginas e sites, através de cliques com o mouse em determinados pontos de destaque na tela.

22 22 12 O Orçamento Participativo Regional realiza bianualmente plenárias com a população nas nove regionais administrativas da cidade, para a definição de empreendimentos a serem executados pela Prefeitura de Belo Horizonte. Isto se dá por meio da escolha de delegados que definem os empreendimentos de sua regional. Fonte: Disponível em: < portaldoop&tax=17238&lang=pt_br&pg=6983&taxp=0&>. Acessado em: 07 Mai Ciberpolítica foi o termo mais apropriado que pensei para as manifestações com algum cunho político, divulgadas nesse emaranhado que é a cibercultura. Em 2011, realizei uma pesquisa sobre esse termo na Internet e encontrei pouquíssimos textos brasileiros sobre esse termo, mas era utilizado em maior número em textos da língua de origem espanhola e em outros países latinos. Hoje, já é um termo mais usado no Brasil. 14 Blog é uma corruptela de web log, que significa o registro na teia. Foi criado para ser um diário virtual, que pode ser publicado e depois acessado por outras pessoas através da Internet.

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