DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO

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1 DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO Informação Publicação bimestral para o sector agrário e pescas da Região Centro Nº 21 - Setembro Recursos genéticos vegetais alimentos para amanhã Nem sempre as populações e os decisores têm plena consciência do valor do património vegetal que possuem e que são garantia de fornecimento de recursos alimentares, para além dos energéticos e outros absolutamente vitais para a Sociedade de hoje e de amanhã. Em tempos de crise financeira global, convém ter presente que muita da riqueza associada aos sistemas agrícolas, tem origem nos genes das plantas que os próprios agricultores ajudaram a criar e preservar, seleccionando-as e adaptando-as às mais diferentes condições de cultivo. Sem plantas não haveria vida à face da Terra e sem Agricultura, não se combate o problema da fome no mundo. Pelas variadas características agro-ecológicas e climáticas tão diferenciadas, fruto da localização geográfica, pelas diferentes tradições, práticas ancestrais de cultivo e de intercâmbio com outras regiões do globo, Portugal é um dos países do mundo mais ricos em agrobiodiversidade. Somos detentores de um vasto património de espécies autóctones (vegetais e também animais) e de variedades tradicionais, com elevado valor para os ecossistemas naturais a que se encontram associados, a que acresce o elevado valor económico dos produtos diferenciados por uma qualidade e tipicidade garantidas. A selecção e melhoramento de plantas apresenta novos e permanentes desafios, permitindo identificar características favoráveis e desfavoráveis de entre os milhões de genes, conjugando-se os métodos tradicionais de melhoramento vegetal com as mais modernas técnicas de mapeamento e engenharia genética. A DRAPCentro, através das suas equipas técnicas especializadas, desenvolve diversas actividades conexas com esta temática da preservação dos recursos genéticos, selecção e o melhoramento de plantas, bem como a avaliação agronómica do comportamento de novas variedades, estudadas em rede de ensaios de âmbito nacional e candidatas a entrar em comercialização no mercado de sementes. Desde espécies de interesse cerealífero como o trigo e o arroz, às espécies forrageiras e pratenses, passando pela viticultura e fruticultura, os centros e estações especializadas da DRAPC tem sido parceiros actuantes em vários destes programas de melhoramento, de âmbito nacional e internacional, muitos quais co-financiados por verbas dos sucessivos Quadros Comunitários de Apoio. Neste âmbito, merecem destaque os projectos da selecção clonal da maçã Bravo de Esmolfe e a preservação de variedades regionais de outras pomóideas, a selecção clonal e varietal de castas portuguesas (como a Baga e a Touriga Nacional, por exemplo), selecção e obtenção de novas variedades de milho e de arroz. É esta diversidade e riqueza assinalável que importa preservar, na forma de bancos de recursos genéticos, autênticas Arcas de Noé que albergam plantas ou partes de plantas, como as sementes, cujas características se mantêm inalteradas e disponíveis para os programas de selecção e de melhoramento. Os cientistas e os melhoradores de plantas têm assim a possibilidade de recorrer aos tesouros guardados nestes bancos de genes, para a criação de variedades mais produtivas ou de acrescida qualidade, para a introdução de novos genes visando características de resistência a pragas, doenças ou a determinados factores climáticos, como a secura. Em 1992, quando uma nova praga assolou os campos de soja nos E.U.A., foi com base em genes resistentes de uma variedade preservada no Instituto Vasilov, na Rússia, que foi possível salvar a indústria americana da soja. Os bancos de genes podem ser especializados em uma ou mais espécies vegetais, podendo integrar, para além das plantas cultivadas, espécies aparentadas e populações ou misturas tradicionais, bem como plantas silvestres. A actuação destes organismos é pautada, de forma concertada, através de convénios institucionais e acordos de intercâmbio internacional. No Banco Português de Germoplasma Vegetal, em Braga, por exemplo, encontram-se cerca de seis mil amostras ( acessions ), sendo a entidade responsável pela conservação dos duplicados de colecção de milhos provenientes de diversos países da bacia mediterrânica, mantendo actualizada toda a informação relativa à sua caracterização. A um nível global, o Millenium Seed Bank, situado no Reino Unido já conseguiu reunir sementes de vinte mil espécies vegetais proveniente de germoplasma de todos os cantos do mundo, reduzindo os riscos da sua extinção, o que representa uma garantia para as gerações futuras. Neste número Recursos genéticos vegetais Pescas, aquicultura e recursos do mar Dia Aberto do Arroz no Baixo Mondego Investimentos em horticultura protegida Agromaq 2011 Municipalismo e recursos endógenos

2 2 Baixo Mondego Dia Aberto da cultura do Arroz Investimentos em horticultura sob abrigo no Baixo Mondego A unidade experimental da DRAPCentro conhecida pela designação de Bico da Barca e que se localiza nas proximidades de Montemoro-Velho é uma referência para orizicultores e técnicos que operam no Baixo Mondego e até mesmo noutras regiões produtoras. Ali se realizou no primeiro dia do corrente mês de Setembro, mais um Dia aberto, para divulgação de resultados obtidos e demonstração da importância das actividades em curso. No âmbito do ensaio da adaptação e interesse agronómico e comercial de novas variedades de arroz, o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos serviços especializados da DRAPCentro conta com a parceria da Cooperativa Agrícola do concelho e de diversas empresas privadas do sector, ligadas à comercialização de sementes e de produtos agroquímicos. Os participantes puderam inteirar-se do interesse destas novas variedades, em termos de vigor de nascimento, poder de afilhamento, datas de espigamento, etc, por comparação com as chamadas variedades testemunhas que, nesta zona de produção, são as conhecidas Euro e, sobretudo, a Aríete. Outra área relevante de actuação prende-se com o esforço de melhoramento das plantas e criação de novas variedades de arroz, vertente de actuação mais institucional, em que o INRB-Instituto Nacional de Recursos Biológicos, através da Estação Agronómica Nacional e da Estação de Melhoramento de Plantas, bem como o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica e o Centro Operativo e Tecnológico do Arroz são entidades parceiras dos trabalhos em curso. Como o melhoramento e a criação de novas variedades é sempre um desafio em constante renovação, outros trabalhos técnicos decorrem também na unidade do Bico da Barca. É o caso concreto da actividade que decorre noutros campos de estudo visitados onde se testam soluções tecnológicas como diferentes densidades de sementeira e níveis de fertilização azotada, que podem influenciar significativamente as produções e as características de qualidade deste cereal. No caso do Bico da Barca, os participantes puderam ainda aperceberse do interesse da produção de arroz em modo de produção biológico, com um adequado controle de infestantes e da fertilização praticada, ponderando-se devidamente os custos inerentes às diversas opções técnicas disponíveis. As empresas e entidades do sector privado e cooperativo do sector acompanham com muito interesse todo este trabalho de investigação e de experimentação que decorre em vários campos situados nas principais regiões orizícolas. Os investimentos na produção hortofrutícola representam uma fatia importante dos financiamentos concedidos através de projectos aprovados no Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), contribuindo assim para o reforço da competitividade do sector. Na verdade, constituindo a promoção e internacionalização do sector agro-alimentar uma prioridade nacional, esta fileira apresentase como uma das mais dinâmicas e de mais elevado potencial exportador no quadro da agricultura portuguesa. Em particular no vale do Baixo Mondego zona aluvionar, com solos de grande capacidade agrícola, clima favorável e boas disponibilidades hídricas para a produção intensiva de culturas de regadio a fileira dos produtos hortofrutícolas tem condições privilegiadas para o seu desenvolvimento, com impacto económico para a região e para o País. Em boa medida, tais condições favoráveis resultam do avultado investimento público promovido pelo Estado ao longo das últimas décadas, através das obras de aproveitamento hidroagrícola do Baixo Mondego, como as infra-estruturas primárias de regularização fluvial e controle de cheias, redes de drenagem e de rega, reestruturação fundiária e nivelamento dos terrenos. Daí que se assista a uma notória intenção de reforço do investimento e ampliação empresarial, designadamente nas culturas hortícolas protegidas, em ambiente controlado, por via de estufas e outras estruturas ligeiras de produção intensiva, que importa apoiar nesta perspectiva de aumento da produção nacional de bens agroalimentares. As actuais características e modo de instalação destas modernas estruturas de abrigo para culturas hortícolas ou hortofrutícolas permitem preservar e salvaguardar os valores ambientais e paisagísticos inerentes às zonas de Reserva Ecológica Nacional dos municípios que integram o vale do Baixo Mondego e onde, aliás, os riscos associados a ocorrência de cheias se encontram agora muito minimizados. Nesse sentido, o Despacho nº 8669/2011 (DR IIª Série, nº 122, de 28 de Junho) das anteriores tutelas (MADRP e MAOT), agora reunidas no Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território-MAMAOT, vem reconhecer o elevado interesse da actividade empresarial agrícola acima referida, permitindo, sob determinadas condições, a implementação de projectos de construção e ampliação de estufas.

3 3 Previsão da campanha vitivinícola 2011/2012 As previsões de colheita são um importante instrumento na gestão da campanha vitivinícola e das perspectivas de mercado. O IVV,IP estima que a produção de vinho na campanha 2011/2012 atinja um volume de 5,6-5,9 milhões de hectolitros. Embora ainda condicionada à evolução das condições climáticas até ao final das vindimas, esta previsão reflecte uma diminuição entre 17 a 22% face ao ano anterior, o que representa entre 1,2 a 1,5 milhões de hectolitros. A redução da produção atinge a maioria das regiões vitivinícolas do continente e decorre das evolução das condições climatéricas ao longo do ano, designadamente dos níveis elevados de calor e humidade registados entre Abril e Junho, que originaram focos de míldio em todas as regiões produtoras, prejudicando o desenvolvimento vegetativo das videiras. A destruição de cachos nas regiões do Dão e da Bairrada, devido ao fungo que provoca a Black rot e a ocorrência de granizo na Beira Interior e Bairrada, são também factores que contribuem para as reduções apontadas. A doença da Black rot nas vinhas, mais vulgarmente conhecida por podridão negra da videira, é causada por um fungo ascomiceta, cuja incidência tem vindo a aumentar nalgumas regiões do País, nomeadamente nas regiões do Dão, Bairrada e Alentejo. Este agente patogénico ataca todos os órgãos da videira em fase de crescimento activo originando estragos em folhas, pecíolos e pâmpanos. No entanto, os maiores prejuízos resultam precisamente do ataque aos cachos, originado prejuízos não só de natureza quantitativa como também qualitativa, com graves prejuízos na qualidade dos vinhos. De acordo com informação disponível na página da DGADR- Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, em o período de sensibilidade da videira inicia-se com a emissão das primeiras folhas e vai até alguns dias após a floração. Em relação aos cachos a elevada sensibilidade ocorre até ser atingida a fase de pintor, baixando depois em virtude do aumento do teor de açúcar. A protecção fitossanitária de combate à podridão negra (Black rot) da videira não é específica, já que a época de tratamentos para combate a esta doença coincide geralmente com a época de maior susceptibilidade ao míldio e ao oídio. Da pré-floração ao fecho dos cachos, muitos dos fungicidas homologados para o combate à escoriose, míldio e oídio são igualmente eficazes no combate à Black rot. Os produtos fitossanitários autorizados constam daquela página podendo igualmente consultar-se os serviços técnicos das estações de Avisos da DRAPCentro. Novas publicações sobre o património vitícola nacional e ibérico Das cerca de 300 castas de videira plantadas para vinho em território nacional, 250 são portuguesas, o que é revelador do vasto espectro do nosso ímpar património genético vitícola. A maioria destas castas encontra-se hoje em dia bastante bem caracterizada, mas o seu conhecimento estava disperso por várias entidades. Com o recente lançamento do Catálogo das Castas para Vinho Cultivadas em Portugal pelo IVV Instituto da Vinha e do Vinho, I. P., muito deste conhecimento está agora disponível, agregando-se neste primeiro volume e na forma de bilhetes de identidade a informação varietal detalhada sobre 90 castas. A importância da cultura da vinha em Portugal motivou um notável e prolongado esforço de selecção e de melhoramento da videira e até a criação de novas castas. É o caso da variedade Água Santa, a primeira que surge ao desfolhar o Catálogo. Embora pouco divulgada entre nós, esta casta foi criada em 1948 pela Estação Agronomia Nacional através de cruzamento entre as bem conhecidas Trincadeira e Castelão. Para os empresários e demais agentes económicos do sector e, muito em especial, para os que se lançam em novos projectos de plantação de vinhas, esta informação é deveras fundamental, devendo ser devidamente ponderada a introdução ou não de castas estrangeiras nos vinhedos nacionais. Como refere Rogério de Castro, professor do Instituto Superior de Agronomia e coordenador técnico-científico desta publicação, duas das castas que melhor resistem ao calor são precisamente a Trincadeira e o Castelão, duas castas nacionais que têm perdido alguma expressão nos encepamentos, apesar da recente tendência para o aquecimento global. No seguimento de O Grande Livro das Castas, coordenado por Hans Jörg Böhm e distinguido em 2010 com o prémio do OIV (Office International de la Vigne et du Vin), acaba de ser lançado o Atlas das Castas da Península Ibérica. A presente obra compila, sob a mesma coordenação e de um modo enciclopédico, informações ampelográficas e vitícolas relevantes de Portugal e Espanha, em termos de história e territórios. Partindo das origens genéticas das vinhas p o rt u g u e s a s e e s p a n h o l a s, e acompanhando a evolução da videira selvagem desde o período glaciário, este trabalho estuda também aspectos geológicos, pedológicos e climáticos de ambos os países, cuja espantosa variabilidade gerou uma miríade de vinhos de qualidade. Os investigadores e professores universitários que colaboraram neste volume apresentam ainda, através de gráficos e de fotografias, a ampelografia das principais castas da Península. A obra foi lançada em duas versões: uma em língua alemã, a outra em português e castelhano.

4 4 Pescas, aquicultura e recursos do mar Pelo facto de ser o maior consumidor de peixe da União Europeia, com um consumo médio per capita de 55,6 kg, Portugal é um importador líquido de pescado. Mais de metade do que consumimos actualmente é proveniente do exterior, situação que tem a ver com a apetência específica pelo consumo de bacalhau, espécie que não é possível capturar nas nossas zonas costeiras. De qualquer modo e apesar da tendência recente para o aumento nacional das exportações de pescado, é imperioso aumentar a produção em território costeiro nacional para anular este défice na balança das transacções. De acordo com os indicadores da FAO, 85 % dos recursos pesqueiros marinhos encontram-se em situação de sobrexploração, obrigando à fixação anual de limites para as capturas. Em face das limitações legais de captura de pescado marinho em vigor na União Europeia, há que contar com a aquicultura para satisfazer as necessidades de um mercado com crescente apetência para consumo de peixe, fonte proteica de elevado valor biológico. Numa área de actuação em que Portugal dispõe da segunda maior zona económica marítima (1,6 milhões de Km 2 ) da Europa, logo a seguir à Noruega, a exploração de recursos do mar constitui uma importante base de desenvolvimento da economia nacional. Estudos recentes (Hypercluster da economia do mar, 2009) indicam que a constituição de um diversificado grupo de empresas ligadas à exploração dos recursos marinhos da aquacultura e industria do pescado à energia, passando pela actividade portuária e reparação naval - duplicaria no ano de 2015 o contributo actual da economia do mar para valores da ordem de 10 a 12 % do PIB nacional. Tendo sido escolhida a aquicultura como uma área estratégica de actuação, de forma a quintuplicar a produção entre 2010 e 2015, tem-se vindo a implementar diversas medidas para o reforço da competitividade do sector, como sejam: - implementação do manual de procedimentos do licenciamento em aquicultura; - criação do balcão único de acompanhamento dos projectos de investimento, de forma mais célere e desburocratizada; - redução de custos associados aos recursos energéticos consumidos na aquicultura e criação de um seguro aquícola bonificado (AquiSeguro) para as empresas deste subsector produtivo. Noutro plano de actuação, a criação do Observatório da Aquicultura, com sede em Olhão, irá reforçar a articulação entre o sector produtivo e os serviços da Administração, designadamente da investigação estatal e da formação profissional e de difusão de boas práticas. A investigação no sector, com destaque para o papel desempenhado pelo IPIMAR-Instituto de Investigação das Pescas e do Mar, tem incidido particularmente sobre novos sistemas de produção, como seja a aquicultura em mar aberto e sobre a diversificação e adaptação de novas espécies, como a corvina. Na região Centro merece destaque a recente instalação da maior e mais moderna unidade de produção de pregado a nível mundial, com significativa captação de investimento estrangeiro, incorporação de know-how, criação de 200 postos de trabalho directo e reforço da capacidade exportadora, prevendo-se que mais de 6000 toneladas de pregado/ano sejam encaminhadas para a Europa comunitária e países terceiros a partir de 2011, o que representa uma receita anual estimada entre 40 e 50 milhões de euros. Existindo conhecimento, massa crítica e infraestruturas relativamente desenvolvidas, resta fomentar o empreendedorismo e a entrada de capital no sector. É com este desígnio e objectivos de reestruturação, modernização tecnológica e diversificação produtiva, que o Plano Operacional das Pescas - PROMAR apoia activamente o seu desenvolvimento sustentado deste subsector estratégico nacional, perspectivando a afectação de 287 milhões de euros de despesa pública, onde também se incluem apoios para a pequena pesca costeira local. Nas palavras recentes de Tiago Pitta e Cunha, autor do livro Ensaio sobre Portugal e o Mar, publicado em Maio último (Edição da Fundação Francisco Manuel dos Santos), é com um regresso ao Mar e à Agricultura, actividades estigmatizadas pelo deslumbrado Portugal europeu dos anos 80 e 90, que o País pode crescer e desenvolver-se. Realiza-se no dia 6 de Outubro de 2011, no auditório do IPIMAR- Lisboa, uma Sessão de Divulgação com os objectivos de apresentar os resultados atingidos no projecto, apresentar a rede BIOTECMAR aos representantes do sector produtivo, aos investigadores e ao público em geral e facultar a discussão directa com os participantes. O projecto BIOTECMAR tem por objectivo apoiar o desenvolvimento de uma rede integrada para a valorização de subprodutos resultantes da actividade da pesca, aquacultura e indústria de processamento do pescado. Esta valorização pode passar pela produção de ingredientes com aplicações diversificadas, que vão desde a alimentação humana e animal à indústria da cosmética e a produção de nutracêuticos, dadas as suas propriedades funcionais (antioxidante, anti-stress, anti-hipertensivas, etc.). O projecto visa especificamente apoiar as empresas do Espaço Atlântico, em particular as PME, a tirar partido da aplicação de modernos processos biotecnológicos, para gerar valor acrescentado.

5 5 Um pouco por todo território nacional, o regresso à terra está a ser encarado como uma perspectiva de crescente interesse económico e social. É o caso dos projectos de pequenas hortas comunitárias que vários municípios estão a promover. Para além da divulgação de boas práticas agrícolas e ambientais, a instalação de hortas comunitárias faz apelo a valores de integração social da população, lazer e convívio e, quando instaladas em lotes de terra de bom potencial agrícola, originam produções que poderão apoiar as famílias de menores recursos económicos. Municipalismo e aproveitamento dos recursos endógenos Javier Iglesias, Presidente da Deputación de Salamanca; Engº Daniel Campelo, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural e Augusto Pimenta, Cônsul de Portugal em Salamanca. AgroMAQ11 - Salamanca Num pavilhão com 120 m 2 de área repartida por cerca de 30 empresas e associações do ramo agroalimentar do Centro e Norte de Portugal, também a DRAPCentro marcou presença institucional na AGRMAQ Feira Internacional Agropecuária de Castilha y Leon, que ocorreu em Salamanca, entre 7 e 12 de Setembro. O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo teve a oportunidade de visitar a feira e os expositores nacionais, representantes dos sectores do vinho e do azeite, conservas e enchidos, queijos de ovelha e cabra, bem como de turismo rural, destacando no seu discurso dois aspectos fundamentais: - a presença e área de actuação da recém criada Portugal Foods que terá um papel vital na promoção e internacionalização do sector agroalimentar; - o excelente acolhimento que as entidades e os representantes provinciais do outro lado da fronteira e, em especial, os da zona de Salamanca, têm manifestado em relação à qualidade e diversidade dos produtos nacionais e à excelência da nossa gastronomia. Projecto Terra à Vista Está a decorrer o concurso lançado no âmbito do projecto Incubadora de Base rural cuja génese está associada ao aproveitamento de uma área de 600 hectares de superfície produtiva da herdade do Couto da Várzea, na campina de Idanha-a-Nova. A prioridade da atribuição das parcelas de terras, que ocorrerá a preços bastante incentivadores, direcciona-se para jovens empresários agrícolas, com projectos inovadores e reconhecida capacidade empreendedora. A DRAPCentro está envolvida neste projecto desde o seu início, podendo os interessados obter toda a informação e formulários necessários a partir da página web do Município de Idanhaa-Nova. A 2ª emissão de selos postais dedicada aos queijos portugueses, lançada este ano pelos CT T, dá espe cial destaque ao Queijo de Castelo Branco DOP, com direito a dois valores, um dos quais integrado em bloco filatélico. Destacando estes laços de amizade e de cooperação entre empresas e instituições, incluindo os municípios de um e outro lado da fronteira, Daniel Campelo reafirmou assim a importância da aposta portuguesa neste evento que, garante, deverá prosseguir no futuro, incentivando os agentes económicos a explorar os mercados de proximidade e, numa perspectiva mais ampla, a sua progressiva internacionalização. Há que explorar a diversidade produtiva e a qualidade das produções dos nossos territórios, para ultrapassar algumas fragilidades endógenas, criando assim as condições necessárias para melhorar a produção e o desempenho económico dos agentes que operam nestas zonas rurais. Também o Presidente da Diputación de Salamanca, Javier Iglesias realçou esta cooperação com as autarquias portuguesas da região do Alto Douro e da Beira Interior, expressando ainda o desejo de constituição de uma frente comum entre os dois países Ibéricos e, eventualmente, também com França, para enfrentar os problemas que se colocou aos países do sudoeste europeu em face às negociações e problemas do sector agro-pecuário. Ficha técnica Director: Rui Moreira Coordenação: Ângela Pinto Correia Redacção: Carlos Alarcão e J. A. Almeida Fotos: Arquivo DRAP Centro Contactos para notícias, comentários e sugestões nirp@drapc.min-agricultura.pt NÚCLEO DE INFORMAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS - DRAP Centro Av. Fernão Magalhães, COIMBRA Telef Fax

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