CONVÊNIO SERLA - COPPE/UFRJ FINANCIAMENTO CEF/BIRD 2975-BR PROJETO PNUD BRA/93/022

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1 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E PROJETOS ESPECIAIS FUNDAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE RIOS E LAGOAS - SERLA CONVÊNIO SERLA - COPPE/UFRJ FINANCIAMENTO CEF/BIRD 2975-BR PROJETO PNUD BRA/93/022 PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO IGUAÇU ÊNFASE: CONTROLE DE INUNDAÇÕES CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA DA BACIA DO RIO IGUAÇU/SARAPUÍ IG-RE-012-R0 Março de 1995

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA BACIA DO IGUAÇU E BOTAS BACIA DO SARAPUÍ BIBLIOGRAFIA BACIA DOS RIOS IGUAÇU E BOTAS ESTUDOS GEOLÓGICOS-GEOTÉCNICOS EXECUTADOS DESCRIÇÃO DA FISIOGRAFIA E DOS ASPECTOS GEOLÓGICOS MAPEAMENTO GEOTÉCNICO DEFINIÇÃO PRELIMINAR DOS TALUDES BACIA DO RIO SARAPUÍ ESTUDOS GEOLÓGICOS-GEOTÉCNICOS EXECUTADOS ASPECTOS GEOLÓGICOS-GEOTÉCNICOS DEFINIÇÃO PRELIMINAR DOS TALUDES...17

3 1. INTRODUÇÃO Neste relatório apresenta-se a caracterização geológico-geotécnica da bacia do rio Iguaçu/ Sarapuí. Esta caracterização tem como base mapeamentos de campo e investigações geotécnicas realizadas. Como o objetivo principal do trabalho é subsidiar a elaboração dos anteprojetos de obras de macro e mesodrenagem, o relatório contém também indicações dos taludes de dragagem recomendados para os cursos d água. Nos itens 3.4 e 4.3 são apresentados quadros resumos das características geotécnicas/morfológicas e os taludes considerados como admissíveis para projetos de dragagem nas margens dos cursos d água que compõem as Bacias dos Rios Iguaçu, Botas e Sarapuí. Os taludes assinalados com asterísco nos quadros apresentados neste capítulo foram objeto de estudos de estabilidade elaborados com base em sondagens, ensaios de campo e laboratório (ver documentos de referência). Para os demais, foram propostas inclinações de taludes com base nos mapeamentos geológicos-geotécnicos ao longo dos cursos d água e/ou mapeamento geotécnico das Bacias. Não se dispõe, no momento, de parâmetros geotécnicos e nem das condições geométricas precisas destes cursos d água (tais como sobrecarga, alturas de talude, aterros existentes, etc), portanto, deve-se promover aferição dos taludes através de modelos geotécnicos com parâmetros adequados a cada trecho, caso seja prevista execução de dragagem. Nos anexos apresentam-se as plantas com as locações das investigações geotécnicas e os perfís esquemáticos de subsolo. 1

4 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Relacionam-se a seguir os documentos que foram consultados no Arquivo Técnico da SERLA. 2.1 Bacia do Iguaçu e Botas TECNOSOLO S.A., Abril/93 - Rio Iguaçu - Projeto Executivo - FI-2I-RE-GE TECNOSOLO S.A., Abril/92 - Relatório Complementar do Mapeamento Geológico- Geotécnico - Bacia Iguaçu/Botas - FI-20-RL-GT TECNOSOLO S.A., Maio/93 - Rio Botas Jusante - Projeto Executivo - FI-2B-RE- GE TECNOSOLO S.A., Julho/93 - Rio Botas Montante - Projeto Executivo - FI-2B-RE- GE TECNOSOLO S.A., Dezembro/90 - Estudo de Estabilidade dos Taludes - Rio Botastrecho Foz-Ponte de Xerém - FI-2B-RE-GT TECNOSOLO S.A. - Estudo Geotécnico Complementar de Taludes - Projeto Executivo - Rio Botas Jusante - no trecho compreendido entre as estacas 229 e FI-2B-RE-GE TECNOSOLO S.A.- Investigações Geotécnicas - Boletins de Sondagens a Percussão, extração de amostra tipo Shelby e ensaios - FI-20-IV-GT TECNOSOLO S.A. - Considerações sobre os Estudos de Estabilidade de Taludes na Bacia do Rio Iguaçu. FI-2I-ET-GE TECNOSOLO S.A - Relatório de Sondagens, Rio Botas - Montante, Canal Machambomba, Canal do Outeiro e Calombé - FI-20-RE-GE TECNOSOLO S.A., Agosto/90 - Relatório de Consolidação de Critérios e Programações Complementares-Bacia dos Rios Iguaçu e Botas - FI-20-RC-GE TECNOSOLO S.A., Setembro/90 - Relatório de Adequação dos Projetos Existentes - FI-20-RB-GE IESA, Agosto/89 - Inventário e Consolidação das Informações Disponíveis Visando ao Apoio do Detalhamento dos Projetos das Obras de Meso e Macrodrenagem - Bacia dos Rios Iguaçu e Botas - IE-20-RT-GE Vol I. 2.2 Bacia do Sarapuí IESA - Março/90- Inventário e Consolidação das Informações Disponíveis Visando ao Apoio do Detalhamento dos Projetos das Obras Civis de Meso e Macrodrenagem - Volumes I e II. - IE-10-RC-GE e IE-10-RC-GE (*). HIDROCONSULT - Projeto de Macro e Mesodrenagem das Bacias dos Rio Sarapuí e Pavuna/Meriti. Consolidação de Critérios e Programações Complementares - Lote 03- Rio Pavuna/Meriti - CA-13-RC-GE (*) HIDROCONSULT - Projeto Executivo - Rio Sarapuí - Afluentes - Lote 01 - Valão Agostinho Porto, Rua Délio Guaraná, Rua da Matriz, Rua Rio D ouro - Ponte RFFSA - CA-10-DS-GE HIDROCONSULT - Relatório de Estudos Geológicos-Geotécnicos para Projeto das Obras de Canalização do rio Sarapuí - CA-10-ET-GT (*). 2

5 HIDROCONSULT - Investigações Geotécnicas Complementares nas margens dos afluentes do Rio Sarapuí - CA-10-IV-GT (*). HIDROCONSULT - Dezembro/91- Projeto de Macro e Mesodrenagem dos rios Sarapuí e Pavuna-Meriti - Serviços Complementares do Levantamento Topográfico e Investigações Geológicas-Geotécnicas - CA-10-LV-GE (*). HIDROCONSULT - Projeto de Macro e Mesodrenagem dos rios Sarapuí e Pavuna- Meriti - Canalização Rio Pavuna-Meriti - Relatório de Consolidação dos Resultados dos Ensaios Geotécnicos de Campo e Laboratório - CA-10-RC-GT (*). HIDROCONSULT - Projeto de Macro e Mesodrenagem das Bacias dos rios Sarapuí e Pavuna Meriti - Relatório de Estudos Geológicos-Geotécnicos para Projeto de Obras de Canalização dos rios Pavuna-Meriti - CA-13-ET-GT HIDROCONSULT - Relatório de Consolidação de Critérios e Programações Complementares CA-13-RC-GE HIDROCONSULT - Resultados dos Ensaios Geotécnicos de Campo e Laboratório - Projeto de Macro e Mesodrenagem das Bacias dos rios Sarapuí e Pavuna-Meriti - Canalização do rio Pavuna-Meriti - CA-13-RC-GT Bibliografia L.M Costa Filho, M.L.G. Werneck e H.B.Collet - Pesquisa sobre Mecânica dos Solos - Aterros sobre Solos Compressíveis - A resistência não-drenada de uma argila muito mole, MT-DNER

6 3. BACIA DOS RIOS IGUAÇU E BOTAS 3.1 Estudos Geológicos-Geotécnicos Executados A geologia da região foi mapeada pelo DRM, 1981, dentro do Projeto-Carta Geológica do Estado do Rio de Janeiro. As folhas Petrópolis e Itaboraí (DRM 1979 e 1981) apresentam dados sobre a Geologia das unidades sedimentares recentes que dominam a área e apresentam características semelhantes entre si. A IESA, em 1989, realizou um Mapeamento Geológico na Bacia dos rios Iguaçu e Botas. Em 1990 a Tecnosolo elaborou um Mapa Geológico-Geotécnico e executou Investigações Geotécnicas de Campo (Sondagens à Percussão e Vane Tests) e Laboratório (Ensaios Triaxiais). Em 1992 a Tecnosolo elaborou em Mapeamento Geológico-Geotécnico complementar nas Bacias do rio Iguaçu/Botas, para ampliar o conhecimento geológico-geotécnico da área dos vales do Machambomba, Outeiro, Calombé e Pilar. Em 1995 a SERLA elaborou uma nova consolidação dos dados de investigações existentes que está apresentado no Anexo Descrição da Fisiografia e dos Aspectos Geológicos A Bacia dos rios Iguaçu e Botas está situada em região que apresenta duas feições morfológicas distintas: a Serra do Mar e a Baixada Fluminense. A Serra do Mar é formada por rochas gnáissico migmáticas, com relevo predominantemente escarpado assimétrico, sendo o principal divisor de águas da região, com os seus topos alinhados grosseiramente na direção NE. A Baixada Fluminense tem relevo plano, baixo, coberta por sedimentos inconsolidados recentes, donde se destacam morrotes e serrotes com alturas inferiores a 150m, que são representantes do embasamento cristalino. O clima da área é classificado, segundo os parâmetros de Köppen, como AW, isto é, quente e úmido, com estação chuvosa no verão, temperatura média anual de 22º e precipitação média anual de 1700 mm. A área sofreu intenso desmatamento, com trechos da Baixada totalmente urbanizados e outros com atividades agropecuárias. Observou-se a ocorrência de solos hidromórficos nas porções de relevo plano e solo do tipo Latossolo Vermelho e Amarelo nos morrotes. A área apresenta sedimentos quaternários, cobrindo as rochas do embasamento précambriano, compostos de sedimentos aluvionares, flúvio-marinhos e pela formação Macacu. Os sedimentos aluvionares são formados por areias finas, estratificadas com intercalações de lentes irregulares de argilas, podendo ocorrer, também, camadas pouco espessas de argilas siltosas ou siltes argilosos com matérias orgânicas, que são muito semelhantes aos sedimentos flúvio-marinhos e de difícil distinção no campo. Os sedimentos flúvio-marinhos constituem uma interdigitação de depósitos fluviais e marinhos regressivos, litologicamente representados por siltes argilosos e argila-siltosas, orgânicos. Geneticamente, corresponde a um ambiente de planície de maré em regime estuarino. Esta unidade engloba também os depósitos de mangue, nas áreas sob influência das marés, que apresentam uma vegetação típica adaptada às condições locais de salinidade e ph. São constituídos por argilas de cor negra, de consistência por vezes coloidal, 4

7 bioturbadas, com alto percentual de matéria orgânica. Essas argilas foram transportadas por sistemas fluviais que depositaram as frações grosseiras nos meandros anteriores, atingindo as águas salgadas e conseqüentemente floculando-se e depositando-se lentamente na planície de maré. Os trabalhos elaborados pelo IPR (DNER) na Bacia do Sarapuí descrevem a ocorrência de argila ressecada no topo da seção estratigráfica dos sedimentos flúvio-marinhos, com espessura de até 2,0m, com propriedades geotécnicas melhores que as camadas subjacentes. A formação Macacu ocorre na porção Norte do Vale do Rio Calombé e constitui-se numa sucessão de camadas ou lentes pouco expessas de argilas e arenito arcoseano por vezes conglomerático. O embasamento pré-cambriano, representado pelo Batólito Serra dos Órgãos é constituído por um Hornblenda Gnaisse-Granítico com foliação gnáissica, sem cunho penetrativo. A unidade Rio Negro compõe-se principalmente por Migmatitos estromáticos com Leucossomas Graníticos e Melanossomas constituídos por um Hornblenda-Biotitaplagioclásio-gnaisse. São observadas ocorrências de solos residuais destas unidades, uma vez que o relevo local apresenta-se arrasado. 3.3 Mapeamento Geotécnico. Foi observada, basicamente, a ocorrência de duas unidades de mapeamento distintas: os sedimentos flúvio-marinhos (esses englobam os sedimentos paludais de mangue) e os sedimentos de origem aluvionar. Para fins de mapeamento foram classificados como sedimentos flúvio-marinhos as argilas siltosas e siltes argilosos com teores consideráveis de matéria orgânica, muito moles e moles, de cores escuras (cinza, preto e marrom), com elevada umidade natural e que estão situados na área de influência da maré. No topo dos perfis há a presença de camada de solo ressecado. Esses sedimentos apresentam também um mosqueado de cor alaranjada, que é resultado da constante flutuação do nível d água deixando o solo sob condições de encharcamento quase permanente. Os taludes naturais têm alta declividade e altura inferior a 1,5m. Esses solos ocorrem nos rios Iguaçu, Botas, Pilar, Calombé e Velhas e no Canal do Outeiro, na sua foz. Os sedimentos paludais de mangue têm cor marrom ou preta, alto teor de matéria orgânica (às vezes em visível decomposição) e consistência coloidal a muito mole. Ocorrem no rio Iguaçu a partir da Rodovia Washington Luiz, aproximadamente, estendendo-se até a sua foz. Os taludes naturais verificados são, em sua maioria abatidos, de pequena altura. Os sedimentos aluvionares são observados nos rios Iguaçu, Botas, Velhas, Água Preta e Capivari e no Canal Machambomba, sendo de constituição predominantemente arenosa com argila e silte, micácea, podendo ocorrer também solos hidromórficos associados. A granulometria da fração areia é principalmente fina e média, devido ao intenso retrabalhamento que sofreram os grãos desde a sua origem. Os solos hidromórficos citados são formados por argila com silte, micácea, de cores cinzentas com mosqueado alaranjado, plásticos, médios, sujos e moles. São observados em vários locais, ocupando todo o perfil ou cobertos por uma camada de sedimentos arenosos. Os taludes naturais observados nesta unidade são bastante variáveis quanto à sua inclinação. 5

8 3.4 Definição Preliminar dos Taludes A seguir são apresentados os quadros (3.4.1 a 3.4.9) com os pré-dimensionamentos dos taludes dos corpos d água que compõem a Bacia Iguaçu-Botas e de seus afluentes, respectivamente. Os taludes assinalados com asterísco, foram objeto de análise de estabilidade, com base em sondagens e em ensaios de campo e laboratório (ver referência na coluna de observações). 6

9 CURSO D ÁGUA Rio Iguaçu TRECHO Da foz (na Baía de Guanabara até 9120 m a montante). De 9120m até 12580m. De 12580m até 18100m. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos com cotas baixas e pequenas declividades, sujeitos à inundações De 18100m até 23100m. Terrenos com cotas baixas e sujeitos à inundações. De 23100m até 30400m. Terrenos com cotas baixas e sujeitos à inundações. De 30400m até 35500m. QUADRO DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio das argilas moles Estratigrafia Ref: FI-2B-RE-GE (*) típica. Ocorrência de sedimentos paludais 1 V:8H Camada superficial de lodo de mangue, da foz até as proximidades (submerso) e argila ressecada (com da Rodovia Washington espessura variável de 1,0 a 2,0 m). Luiz. 1V:6H (*) Camada de argila orgânica mole (com A montante da Rod Washington espessura variável de 3 a 9 m). Luiz até a foz do Botas, ocorrência (*) de sedimentos flúvio-marinhos. 1V:4H Botas, ocorrência de sedimentos flúvio-marinhos. Domínio dos sedimentos recentes aluvionares (quaternários). Domínio dos sedimentos recentes aluvionares. Domínio dos sedimentos recentes e coluvionares. Possibilidade de ocorrência de lentes de argila orgânica. Presença de morrotes intemperizados próximos às margens. Presença de morrotes intemperizados próximos às margens. 1V:3H 1V:2H 1V:1,5H

10 QUADRO CURSO D ÁGUA Rio Botas TRECHO Da foz (MD do rio Iguaçu) até 3280m a montante. De 3280m até 7510m. De 7510m à 11000m. De 11000m à 14040m. De 14040m à 16350m. De 16350m até 22000m. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos com baixa declividade, sujeitos à inundações. Terrenos com declividade média, sujeitos à inundações. Terrenos com declividade média, sujeitos à inundações. DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio dos sedimentos recentes (*) aluvionares. Ocorrência de aluviões arenosos, quartzo-feldspático, granulometria média a grossa. Ocorrência de solos moles subjacentes aos aluviões. Domínio dos sedimentos recentes aluvionares e coluvionares. Os aluviões apresentam-se caracterizados pela ocorrência superficial de solo arenoso quartzofeldspático de granulometria média a grossa. Domínio dos sedimentos recentes coluvionares. Ocorrência superficial de solo argilo-arenoso - amareloavermelhado. Em determinados locais ocorrência de residuais de granito/gnaisses e material aluvionar. Ref: FI-2B-RE-GE Ocorrência de sedimentos flúviomarinhos, siltes argilosos ou argilas siltosas muito moles a moles de espessura variável de 3 à 5 m. Ref: FI-2B-RE-GE (*) Ocorrência de lentes pouco expressivas de siltes argilosos com matéria orgânica. 1 V:4H (*) 1V:3H 1V:2H (*) Ref: FI-2B-RE-GE (*). (*) 1V:2H V:2H (*) (*) 1V:1,5H

11 CURSO D ÁGUA TRECHO Da foz (ME do rio Botas) até 1000m De 1000m até 3000m. Rio das Velhas De 3000m a 7000m De 7000m a 10000m. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos planos com baixa declividade, sujeito a inundações. Terrenos com declividade média, ondulados, com ocorrência de vales encaixados entre residuais de granito / gnaisse, sujeitos a inundações. QUADRO DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio dos sedimentos recentes Taludes existentes íngremes de 1 V:4H aluvionares. pequena altura (até 0,5m). Ocorrência superficial de solo Sedimentos aluvionares compostos arenoso quartzoso, granulometria de solos hidromórficos argilosos 1V:3H fina a média, com possível moles e solos arenosos, com ocorrência de argilas orgânicas granulometria de fina a grossa, com moles. presença de argila. Domínio dos sedimentos recentes aluvionares e coluvionares. Ocorrência de superfície de solo areno-argiloso, amarelado. Ocorrência do domínio das rochas ígneas/metamórficas, decorrentes da proximidade de elevações de residuais nas margens. Elevações residuais de granito/ gnaisses poderão ser utilizadas como empréstimo de material. 1V:2,5H V:2H

12 QUADRO CURSO D ÁGUA Canal Babi e Afluentes da Estrada Babi Canal Estrela Branca Canal Caramuru e São Bernardo Valão Santa Amélia Canal Caramuru e São Bernardo Valão Sta Amélia e afluentes da Rua Maceió Canal Machambomba. TRECHO Desde a foz (ME do rio Botas) extensão total de 3000m. Desde a foz (MD do rio Botas) até 1000m a mont. Desde a foz (MD do rio Botas) até 800m a mont. Desde a foz (MD do rio Botas) até 1300m a mont. De 800m até 1500m. De 1300m até 1900m. Desde a foz (MD do rio Botas) até 460m. De 460m até 2340m. De 1810m até 5180m. De 5180m em diante CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos baixa com declividade. Terrenos com declividade média. Terrenos com declividade média a baixa. DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio dos sedimentos recentes Ocorrência de sedimentos flúviomarinhos, 1V:3H aluvionares. siltes argilosos ou argilas Ocorrência de aluviões com siltosas muito moles a moles características arenosas, quartzofeldspático, (espessuras de até 4,0m) com granulometria fina Canalização a média. em Concreto Ocorrência de solos moles subjacentes aos aluviões. Domínio dos sedimentos recentes aluvionares e coluvionares. Os aluviões apresentam-se caracterizados pela ocorrência superficial de solo arenoso quartzo-feldspático de granulometria média a grossa. Domínio dos sedimentos recentes aluvionares entre o rio Botas até a RFFSA. A montante da RFFSA predominam os sedimentos coluvionares. Aluviões com características arenosas quartzo-feldspático, com granulometria fina e média. Colúvios apresentam-se argiloarenosos (fino e médio) coloração amarelo-avermelhado. Ocorrência de lentes pouco expressivas de siltes argilosos com matéria orgânica. No trecho de 1810 a 5180m (a partir da foz) está prevista a execução de canal em concreto com base variando de 3,50m até 5,30m (Projeto Executivo de Canalização do Canal Machambomba) 1V:3H Canalização em Concreto V:2,5H 1V:2,5H V:1,7H Canalização em Concreto V:1H

13 QUADRO CURSO D ÁGUA Valão da Rua Maranhão Valão da Viga Valão Moquetá Valão Metropolitano Valão Contenda Valão da Fábrica Ebony Valão Maracanã Valão Vargem Alegre Valão Mirim Valão Nova Era Valão Cacuia Valões AFRB-1 e AFRB-2 TRECHO Da foz (MD do rio Botas) até 1800m. Da foz (ME do valão R. Maranhão) até 1700m. Da foz (MD do rio Botas) até 1800m). Da foz (ME do rio Botas) até 1500m. De 1500m até 3000m. Da foz (MD do rio Botas) até 1300m. Da foz (MD do rio Botas) até 2000m. Da foz (MD do rio Botas) até 1000m. Da foz (MD do rio Botas) até 1500m. Da foz (ME do rio Botas) até 1800m. Da foz (MD do rio Botas) até 2500m. Da foz (ME do rio Botas) até 3500m. Da foz (MD do rio Botas) até 2000m. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos com baixa declividade, sujeitos à inundação Terrenos com baixa declividade, sujeitos à inundação. DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio dos sedimentos recentes aluvionares Domínio dos sedimentos recentes aluvionares. Possibilidade de ocorrência de sedimentos coluvionares nas margens dos afluentes do Botas que estão mais a montante. Possibilidade de ocorrência de sedimentos coluvionares nas margens dos afluentes do Botas. 1V:2H a 1V:1,5H V:1,5H a 1V:1,0H 1V:1,5H

14 QUADRO CURSO D ÁGUA Canal do Pilar TRECHO Da foz (ME do rio Iguaçu) até 6500 m. De 6500m até 9800m. De 9800m até 12500m. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos com cotas baixas, baixa declividade sob influência da maré. Terrenos com cotas baixas, sob influência da maré. DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio das argilas moles / orgânicas. Sedimentos de origem flúviomarinha. Ocorrência superficial de camadas de Predominam argilas argila orgânica / mole, com fragmentos siltosas e siltes argilosos, ricos em de valvas de moluscos. matéria orgânica, micáceos, muito moles cor cinza escuro e marrom, com mosqueado alaranjado. 1V:4H Taludes naturais suaves e de pequena altura. Domínio dos sedimentos recentes aluvionares. Ocorrência superficial de solo arenoso quartzoso, de granulometria fina, podendo ocorrer camadas de pouca espessura de argila orgânica. Solos aluvionares de textura areno - argiloso a argilo-arenosa, com ocorrência de solos hidromórficos, argilosos, médios a rijos. 1V:3H V:1,5H

15 CURSO D ÁGUA Rio Calombé TRECHO Da foz (ME do Canal do Pilar) até 3750m. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos com cotas baixas, com declividade suave, sob influência da maré. De 3750m até 7650m. Terrenos com cotas baixas, sujeitos à inundação. QUADRO DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio das argilas moles orgânicas. Sedimentos de origem flúviomarinha. Ocorrência superficial de camadas de Predominam argilas 1 V:6H argila orgânica mole, com fragmentos siltosas e siltes argilosos, ricos em de valvas e moluscos. matéria orgânica, micáceos, muito moles, cor cinza escuro e marrom, com mosqueado alaranjado. Taludes naturais suaves e de pequena altura. Domínio dos sedimentos recentes aluvionares. Solos aluvionares, de textura areno argiloso a argilo-arenosa com ocorrência de solos hidromórficos argilosos, médios a rijos. Porções siltosas a silto-argilosas localizadas. 1V:4H Canal do Outeiro Da foz (MD do rio Iguaçu) até 4200m. Terrenos com cotas baixas, com declividade suave sob influência da maré. De 4200m até 6025m. Terrenos com cotas baixas, sujeitos à inundação. Domínio das argilas moles orgânicas. Sedimentos flúvio-marinhos - solos argilo-siltosos a silto-argilosos com matéria orgânica, muito moles a moles cor cinza escuro e preta. Domínio dos sedimentos recentes aluvionares. Possibilidade de ocorrência de lentes de matéria orgânica. 1V:4H 1V:3H a 1V:2H

16 CURSO D ÁGUA Rio Capivari TRECHO Da foz (ME do Rio Iguaçu) até 8000m. De 8000m até 14800m. De 14800m até 16700m Rio Água Preta Da foz (MD do rio Capivari) até 4500m. Canal Capivari Da foz MD do rio Capivari até 3300m. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos com cotas baixas, sob influência da maré Terrenos com cotas baixas, sujeitos à inundação. Terrenos com cotas baixas, sujeitos à inundação. Terrenos com cotas baixas, sujeitos à inundação. QUADRO DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio dos sedimentos flúviomarinhos. 1 V:4H Argilas siltosas de cor cinza e amarronzada, muito moles a moles. Domínio dos sedimentos aluvionares. Os sedimentos flúvios restringemse às proximidades do encontro com o Rio Iguaçu. Taludes naturais verticais com cerca de 1,0m de altura. Os sedimentos aluvionares constituem-se em areias médias e finas micáceas de cor bege, que podem ocorrer em camadas alternadas com solos hidromórficos de textura argilosa e argilo-siltosa médios a moles. Taludes naturais íngremes com alturas de até 3,0m V:3H V:2H Domínio dos sedimentos aluvionares. Semelhantes aos do rio Capivari 1V:4H a 1V:3H Domínio dos sedimentos aluvionares. Semelhantes aos do rio Capivari 1V:4H a 1V:3H

17 QUADRO CURSO D ÁGUA Canal Parada Canal Lamarão Canal Parada Rio Ramos Canal Bandeira TRECHO Da foz (MD do rio Capivari) até 1800m. Da foz (MD do rio Capivari) até 2500m. Da a foz (MD do rio Capivari) até 2100m. Da foz (ME do rio Capivari) até 3700m. Da foz (ME do rio Iguaçu) até 6100m CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Terrenos com cotas baixas, sujeitos a inundação. DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio dos sedimentos aluvionares. Semelhantes aos do rio Capivari. 1V:2H

18 4. BACIA DO RIO SARAPUÍ 4.1 Estudos Geológicos-Geotécnicos Executados Em 1989 foi elaborado pela IESA Relatório de Consolidação das Informações Disponíveis da área em estudo, abrangendo também a área do rio Pavuna-Meriti. Em 1995 foi elaborado pela SERLA uma nova consolidação das informações geotécnicas, acrescentando aos mapas existentes as investigações realizadas durante a execução das obras do Recosntrução-Rio na bacia. Foram também traçados os perfis esquemáticos do subsolo ao longo do rio Sarapuí, do Canal Auxiliar da Margem Direita e do Valão Jacatirão. Os novos desenhos encontram-se no Anexo Aspectos Geológicos-Geotécnicos Ao longo dos rios Sarapuí e Pavuna/Meriti foram identificados 3 domínios geológicos distintos, descritos a seguir Domínio Geológico das Rochas Granito-Gnáissicas Este domínio corresponde às elevações ilhadas na massa sedimentar quaternária e às áreas topograficamente mais elevadas, com morfologia característica (em geral em forma de meia laranja), ocorrendo de forma aleatória ao longo e, por vezes, adjacente às calhas fluviais, diminuindo sensivelmente sua ocorrência nas proximidades da orla marítima. Na realidade o que se observa é a ocorrência de solos residuais correspondentes ao intemperismo e decomposição dos granitos/gnaisses. O solo residual maduro apresenta em geral característica argilo-arenosa-siltosa, com coloração amarelo-avermelhada, podendo atingir espessura da ordem de 3 a 4 metros. O solo residual jovem, em geral, apresenta caraterística areno-silto-argilosa, bastante micáceo, por vezes com ocorrência de pedregulhos e fragmentos de rocha, com coloração vermelho-arroxeada. Sua espessura varia em função da elevação topográfica do embasamento cristalino e do contacto solo-rocha. Em geral apresenta índice de resistência à penetração médio a alto, estando o impenetrável condicionado à zona de alteração de rocha, de aspecto cascalhoso, caolínico (saibro) Domínio Geológico dos Sedimentos Recentes Este domínio ocorre desde o campo de Gericinó até as proximidades da Av. São Paulo (área da Praça da Bandeira), com predominância de sedimentos argilo-arenosos e arenoargilosos de coloração cinza-amarelada, decorrente de processo de sedimentação continental e da deposição de materiais correspondentes à planície de inundação do rio Sarapuí. Superficialmente predominam os sedimentos argilo-arenosos, com espessura média de três metros. Subjacentemente, em geral, ocorre camada de areia argilosa e/ou bolsões de areia com granulometria fina e média, de coloração acinzentada. Posicionado diretamente abaixo deste último horizonte principal, ocorre o solo residual com característica silto-arenosa, micáceo, por vezes com pedregulhos cinza. Estes solos apresentam em geral altos índices de resistência à penetração. 16

19 4.2.3 Domínio Geológico das Argilas Moles Este domínio geológico tem seu início nas proximidades da área do Valão dos Teles, estendendo-se até à foz do rio Sarapuí, próximo à baía de Guanabara. É caracterizado pela ocorrência de argilas moles e orgânicas continentais e marinhas, de coloração cinza-escura, em camadas ou bolsões, às vezes pouco arenosas. Nessa fase não foi possível a individualização precisa desses tipos de argila através da delimitação de contoenos ao longo da área de inundação, devido à insuficiência de dados dos perfís geológicogeotécnicos obtidos das sondagens à percussão executadas. O que se observa é uma provável área limítrofe ao longo do rio Sarapuí em função da influência da maré, favorecendo a deposição de argilas orgânicas com característica marinha. Mais para dentro do continente estas camadas ocorrem com espessura da ordem de três metros, havendo um incremento desta espessura à medida em que se aproxima a baía de Guanabara, podendo chegar a valores da ordem de 16 metros. Neste domínio, como comportamento geral, os índices de resistência à penetração apresentam valores baixos, variando de muito mole a mole Transição entre Domínios Geológicos Entre o domínio geológico dos sedimentos e o domínio geológico predominante das argilas moles ocorre a zona de transição, com presença em superfície de camadas e bolsões de argilas moles e orgânicas, bem como de solos sedimentares argilo-arenosos. Esta área pode ser considerada de transição entre os sedimentos (mais a montante, com maiores índices de resistência) e as argilas moles e orgânicas (mais a jusante, com baixos índices de resistência à penetração). Em alguns pontos pode-se notar a intercalação das estratificações, podendo as argilas moles ocorrerem subjacentes ao solo argilo-arenoso de maior resistência. 4.3 Definição Preliminar dos Taludes Nos sub-itens e 4.3.2, são apresentados os quadros resumo com os prédimensionamentos dos taludes do curso principal e de seus afluentes, respectivamente. Os taludes assinalados com asterísco foram objeto de análise de estabilidade, com base em sondagens e em ensaios de campo e laboratório (ver referências na coluna de observações) Rio Sarapuí - Curso Principal O quadro caracteriza os sub-trechos considerados e os correspondentes taludes admissíveis Rio Sarapuí - Afluentes O quadro apresenta os principais afluentes considerados e os respectivos taludes admissíveis. 17

20 CURSO D ÁGUA Rio Sarapuí TRECHO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Da foz na Baía de Terrenos com cotas Guanabara até 9820m. baixas, sujeitos à inundação. De 9820m até 13970m. Terrenos com cotas baixas, sujeitos à inundação. De 13970m até 16520m -- De até 21710m. Terrenos com cotas baixas, sujeitos à inundação. QUADRO DOMÍNIO GEOLÓGICO OBSERVAÇÕES TALUDES ADMISSÍVEIS Domínio geológico das argilas moles. Perto da foz do rio, argila com (*) coluna espessa de até 10,0m - Ref: CA-10-ET-GT (*) 1V:6H Transição entre o domínio geológico Faixa de solos sedimentares, (*) das argilas moles e o domínio argilo-arenosos, apresentando por geológico dos sedimentos recentes. vezes, em superfície, pequenos bolsões de argila orgânica, mole. Domínio geológico dos sedimentos recentes. Depósitos quaternários recentes, predominantemente por solos areno argilosos de coloração cinzaamarelada, decorrentes do processo de sedimentação continental e da deposição de materiais de inundação do rio. Variável entre 1V:3H e 1V:2H 1V:1.5H V:1H

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