PERFIL DAS ATLETAS DE FUTSAL FEMININO DA UNESC COM CARACTERISTICAS DERMATOGLIFICAS, SOMATOTIPICAS E QUALIDADES FISICAS

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1 MARIA APARECIDA ALVES PERFIL DAS ATLETAS DE FUTSAL FEMININO DA UNESC COM CARACTERISTICAS DERMATOGLIFICAS, SOMATOTIPICAS E QUALIDADES FISICAS CRICIÚMA, 2004

2 1 MARIA APARECIDA ALVES PERFIL DAS ATLETAS DE FUTSAL FEMININO DA UNESC COM CARACTERISTICAS DERMATOGLIFICAS, SOMATOTIPICAS E QUALIDADES FISICAS Monografia apresentada ao Departamento de Pós-Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense, como requisito para obtenção do título Fisiologia do Exercício Prof. Orientador: Joni Marcio de Farias CRICIÚMA, 2004

3 2 Dedico, primeiramente aos meus pais e irmãos, pois sempre estiveram ao meu lado, me apoiando para concretização dos meus objetivos. Dedico este trabalho a todas as pessoas, que de uma forma ou de outra colaboraram para sua realização.

4 3 Agradeço, Primeiramente a Deus, pelo dom da vida; À meus pais, que são as pessoas que mais amo e admiro, que estiveram ao meu lado em todos os momentos da minha vida, nos melhores e nos piores, me ensinando, motivando, passando confiança, amor e muito carinho; Aos meus irmãos, que cada dia me surpreendem mais, com carinho e compreensão, adoro vocês; A meu orientador e amigo Joni Márcio, que sem ele não sei como estaria este trabalho, obrigado; Ao Prof. Paulo Dantas, que se não fosse ele com certeza o tema não seria esse, obrigado por tudo; As meninas da equipe de futsal da Unesc valeu por tudo; A família 302, Juli, Gi, Debi, Karina, Fernanda e Mana, valeu pela força, pelas festas, adoro vocês; As minhas amigas Adri, Ale e Priscila, não tenho palavras para agradecê-las. As demais pessoas, que colaboraram na realização deste trabalho.

5 4 Rir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e ideais diante da multidão é correr o risco de perder a amizade das pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de fracassar. Porém, os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada. A pessoa que não corre nenhum risco não faz nada, não tem nada, não consegue nada e não é nada. Ela até pode evitar sofrimentos e desilusões, mas não sente, não muda, não cresce, não ama e não vive. Acorrentada por suas atitudes, ela torna-se escrava e priva-se da liberdade. Por isso, somente a pessoa que corre risco é totalmente livre. (Rudyard Kiplin)

6 5 RESUMO O presente estudo teve por objetivo identificar as características dos perfis: genético; aptidão física e somatotípico das atletas de futsal feminino da Universidade do Extremo Sul Catarinense Unesc. A amostra do estudo é composta por 7 atletas pertencente a equipe de Futsal Feminino da Unesc, Campeãs dos Jogos Universitário Brasileiros (JUB s) Para a identificação do perfil genético, o grupo foi submetido a uma avaliação, por meio das impressões digitais (ID), segundo o protocolo de Cummins & Midllo (1942), as medidas do somatotipo foram obtidas pelo método somatotipológico de Heath e Carter (1990). Para avaliar aptidão física foram utilizados os testes de: Sentar e Alcançar (flexibilidade), 30 metros Lançado (velocidade), Legér e Lambert (resistência), Impulsão Vertical (força), Shutlle Run (agilidade), Mor - Cristian (coordenação). As variáveis analisadas apresentaram as seguintes médias e desvios padrões: 61,8 ± 8,86 para o peso, 1,63 ± 5,82 para estatura, para VO2 máximo 39,1 ± 4,32, força 38,1 ± 4,67, agilidade 10,4 ± 0,39, flexibilidade 36 ± 5,86, coordenação 18,4 ± 1,51 e para velocidade 7,7 ± 0,38. Para a endomorfia 5,0 ± 1,37, mesomorfia 3,8 ± 1,01 e ectomorfia 1,9 ± 1,17, para a soma da quantidade total de linhas (SQTL), 88,6 ± 47,75, para o tipo de desenho Arco (A), 1,6 ± 0,98, Presilha (L), 7,7 ± 0,95, Verticílo (W), 0,7 ± 1,25 e o tipo de desenho índice delta ( D10) 9,1 ± 2,04. Conclui-se que o resultado responde à necessidade de comprovação do problema apresentado o conhecimento do perfil das atletas de futsal feminino da Unesc ao ser demonstrada a possibilidade de agregação da dermatoglifia como mais um protocolo de avaliação. Vale ressaltar que estudos com estas características não estão disponíveis em bases de dados, acreditamos desta forma que este estudo seja pioneiro nesse esporte e no naipe escolhido, o que dificultou a comparação dos dados coletados com o de outros estudos. Palavras-chave: somatotipia; dermatoglifia, aptidão física; futsal feminino.

7 6 SUMÁRIO Lista de Figuras...08 Lista de Tabelas INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO O futsal Histórico do futsal Mulher conquistando seu espaço e vencendo preconceito Mulher A participação das mulheres na historia do jogo de futebol e futsal Qualidades físicas básicas Força Flexibilidade Resistência Velocidade Coordenação Agilidade Somatotipo Dermatoglifia A utilização do parâmetro dermatoglífico METODOLOGIA...47

8 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS...58 REFERÊNCIAS...61 ANEXOS...65 Anexo 1 - Protocolos dos testes de aptidão física, somatotipia e dermatoglifia...66 Anexo 2 - Impressões digitais...95 Anexo 3 - Fotos dos testes de aptidão física, somatotipia e dermatoglifia...99 Anexo 4 - Planilha de controle das avaliações...102

9 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - A força e suas formas de manifestações do ponto de vista fisiológico...24 Figura 2 - Resistência e suas formas de manifestações...31 Figura 3 - Ilustração das três estruturas físicas prevista por Sheldon...41 Figura 4 - Detalhes dos tipos de desenho das impressões digitais...44

10 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Valores médios da idade, massa e estatura...52 Tabela 2 - Valores médios para as características da dermatoglifia...53 Tabela 3 - Valores médios para as características de somatotipo...54 Tabela 4 - Valores médios para as características das qualidades físicas...54

11 10 INTRODUÇÃO Uma das modalidades que mais se desenvolve nos últimos tempos é o futebol, em suas diversas formas de prática. Este fato determina a importância de estudos científicos que tratem não só os aspectos motores, como também as qualidades físicas específicas envolvidas no desempenho do atleta desta modalidade. O aumento no nível desportivo dos atletas implica no aperfeiçoamento dos sistemas de preparação física e na organização metodológica de treinamento. O sucesso do atleta de alto nível depende de suas qualidades técnicas, táticas, físicas e psicológicas. Nos dias de hoje é possível avaliar as condições funcionais individuais de cada atleta, e o estudo das variáveis antropométricas e da composição corporal serve como valioso aspecto diferenciador entre atletas e outros grupos. A pratica do futebol pelas mulheres em nosso país não tem a mesma tradição e cultura e, conseqüentemente não recebe, pelos clubes, a mesma estrutura que é fornecida aos homens. O preconceito social torna-se um fator de distanciamento e gerador de resistência ao apoio na divulgação e interesse deste produto pelas empresas, dificultando o crescimento e o desenvolvimento da modalidade praticada pelas mulheres em nosso país. No Brasil há uma escassez significativa de estudos direcionados para o futebol feminino, onde diversos aspectos necessitam conhecimento mais

12 11 aprofundado, como por exemplo uma analise do perfil fisiológico das atletas de futebol feminino. Criam-se, portanto, o pressuposto e a exigência de se conhecer a modalidade, por diversos ângulos, de funcionais a genéticos. Dentro deste contexto, urge conhecer mais profundamente as qualidades físicas que as praticantes de futsal necessitam fundamentalmente como a endurance, velocidade, resistência muscular localizada e potência muscular, agilidade, flexibilidade, coordenação, ritmo e equilíbrio. A fim de apreender, conforme objetivo, os perfis somatotípico e genéticos, característicos das atletas de futsal, utilizou-se métodos e protocolos, condizentes com as metas desta pesquisa. As medidas de somatótipo foram conseguidas pelo método somatotipológico de HEATH e CARTER, que permite um estudo apurado sobre o tipo físico ideal para cada modalidade. Foram realizadas impressões digitais que são usadas diretamente na seleção de talentos, sendo o protocolo de dermatoglifia de CUMMINS e MIDLO. Para aptidão física foram utilizados os testes de flexibilidade, velocidade, VO2 Max, impulsão vertical, coordenação e agilidade. Este estudo tem como objetivo principal à identificação dos perfis genético, de aptidão física e somatotipica das atletas de futsal da Universidade do Extremo Sul Catarinense Unesc. A pesquisa caracteriza-se como descritiva do tipo estudo de caso. A população foi às atletas de futsal feminino da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), e a amostra foi intencional, composta por 7 atletas de Futsal feminino campeãs dos Jogos Universitários Brasileiros (JUB s) Para coletas dos dados foram utilizados: o protocolo de dermatoglifia (impressão digital) de Cummins e Midlo (1942), o método antropométrico de Heath e

13 12 Carter para avaliar a somatotipia e os testes de campo avaliados foram: resistência com o teste de Legér e Lambert, para a velocidade o teste de 30 metros Lançado, força (impulsão vertical) o Jump Test, agilidade o teste de corrida vai e vem (shutlle rum), flexibilidade o teste de sentar e alcançar e a avaliação da coordenação foi através do teste de Mor-Christian de habilidades e destreza gerais no futebol. Este trabalho está estruturado em cinco capítulos, sendo que o Capítulo I é a introdução, o Capítulo II, histórico do futsal, a mulher conquistando seu espaço e vencendo preconceito, a participação das mulheres na história do jogo de futebol e futsal, qualidades físicas básicas (força, flexibilidade, resistência, velocidade, coordenação, agilidade), somatotipia e a utilização do parâmetro dermatoglifico. O Capítulo III aborda os procedimentos metodológicos: caracterização do estudo, população e amostra, instrumentos, coleta dos dados, analise dos dados e delimitação dos dados. O Capítulo IV contempla a discussão sobre os resultados apresentados, e no Capítulo V será apresentada às considerações finais, e por fim as referências e anexos.

14 O FUTSAL Histórico do futsal Parece ser unânime que o futebol de salão deu seus primeiros passos na década de 30 ou na década de 40. Para Melo, (2001), o futebol de salão, teve origem na Associação Cristã de Moços (ACM) no Uruguai na década de trinta. Segundo Unzelte (2002), trata-se de um esporte brasileiro, que começou a ser praticado por volta dos anos 40, nas Associações Cristãs de Moços (ACMs), onde os jovens utilizavam as quadras de basquetebol para brincadeiras de bola com os pés. O futebol de salão surgiu no Uruguai; e as primeiras regras foram redigidas em 1933, pelo Profº Juan Carlos Ceriani e fundamentadas no futebol (essência), basquete (tempo de jogo), handebol (validade do gol) e pólo aquático (ação do goleiro); a partir de um curso na ACM de Montevidéu, que contou com a presença de representantes das ACMs de toda América Latina, entre eles alguns brasileiros (João Lotufo, Asdrúbal Monteiro, José Rothier). Copias das regras foram distribuídas e posteriormente, trazidas e divulgadas no Brasil.Uma corrente defendida por Luiz Gonzaga Fernandes, defende que o futebol de salão surgiu no Brasil, no final de 1930, na ACM (SP) onde era praticado por jovens a titulo de recreação; esses jovens são considerados os precursores do esporte; admite que se jogava futebol em quadra também no Uruguai, mas que não passava de autêntica pelada ; coube ao Brasil as primeiras normas e regulamentações; o autor é considerado aquele que primeiro organiza e regulamenta a modalidade esportiva de maneira a permitir a pratica uniforme (SANTANA, Disponível em: do futsal.com.br). Com sua popularidade, o novo esporte começou a ganhar força, sendo praticado por vários estados, estabelecendo-se regras elementares procurando disciplinar sua prática. Dentro de pouco tempo organizaram-se várias equipes, disputando torneios abertos. Por ser um esporte com facilidade para a formação de equipes, rapidamente ganhava-se vários adeptos em quase todas as capitais, que já

15 14 praticavam copiando as regras uns dos outros. Tendo, portanto a necessidade de se criar um órgão que organizasse uma competição entre os clubes. Então, em 1958 a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) oficializa a prática de futebol de salão, fundando o Conselho Técnico de Futebol de Salão, com filiação das federações e unificando as regras, e promovendo o primeiro Campeonato Brasileiro em São Paulo, em 1959, tendo como campeã a seleção do Rio de Janeiro (SANTANA, 2004). O esporte ganha o continente, surge a Confederação Sul Americana de Futebol de Salão em Em 1971, é fundada, no Rio de Janeiro a Federação Internacional de Futsal (FIFUSA), que unifica as regras, contando com a filiação de trinta e dois países, e tendo como presidente o Sr. João Havelange (MELO, 2001). Com a extinção da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), em 1979 foi criada a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) filiada a FIFUSA, com sede em Fortaleza (CE) (SANTANA, 2004). Na década de oitenta, já bem difundido pelo mundo, o futebol de salão passa a interessar à Fédération Internationale de Foot Ball Association (FIFA) que divulga nos seus boletins o interesse e o desejo de controle do futebol de salão a nível mundial; logo após tenta um acordo com a FIFUSA. Não havendo acordo, a FIFA cria o futebol de cinco, que seria um concorrente do futebol de salão, no mundo (MELO, 2001). Mas o futebol de cinco não deu certo, e a FIFA investiu novamente, tentando uma fusão com a FIFUSA. Em 1989 a FIFUSA promove um Congresso com a participação de 19 países: 12 não aprovaram a fusão entre FIFUSA/FIFA. O Brasil votou pela fusão (SANTANA, 2004). Em 1991, a Confederação Brasileira de

16 15 Futebol de Salão envia uma carta a FIFUSA, pedindo o desligamento e filia-se à FIFA (MELO, 2001). Nos dias atuais o futsal é praticado por pessoas de todas as idades, e seu fato mais notório de popularidade é visto nas escolas, associações, edifícios, clubes sociais e esportivos e quartéis que encontraram nesse esporte uma forma de substituir o futebol que sempre foi praticado nos campos de várzeas, nas esquinas e em praças públicas. Hoje seguramente o Futsal é a recreação e lazer desportivo da preferência de mais de 12 milhões de brasileiros (Disponível em: Em uma pesquisa realizada pela revista Placar de 1º Junho de 1984, corroborada, em 1995 pelo IBGE quanto aos esportes mais praticados no Brasil, evidenciou-se que o futsal está em primeiro lugar na preferência nacional (CARVALHO, 2003). Hoje, no mundo são praticados os dois esportes, sendo que o futsal é organizado pela FIFA e futebol de salão organizado pela FIFUSA. 2.2 A mulher conquistando seu espaço e vencendo preconceito A mulher Em um passado não muito distante, a noção básica era de que os meninos deviam ser atléticos e as meninas eram mais fracas e menos adequadas para fazer atividade física. As meninas eram habitualmente encorajadas a brincar de bonecas, de casinha, ao passo que os meninos subiam em árvores, disputavam corridas e tornavam-se ativos em vários esportes (WILMORE, 2001).

17 16 O fato de a mulher estar oficialmente participando do esporte é um dado relativamente recente, e, de certo ponto de vista podemos dizer que está relacionado à emancipação da mulher na sociedade moderna. A sociedade tinha uma visão da mulher em relação à prática corporal compatível com a delicadeza do organismo materno. Reafirmava-se que tudo que dependesse de rapidez, resistência e força não era próprio da mulher, impedindo que desfrutasse e conhecesse todas as suas potencialidades esportivas. Simplesmente acreditavam que a mulher era unicamente incumbida de gerar filhos saudáveis e o esporte poderia abalar com sua estrutura orgânica. Segundo Klafs & Lyon (1981, p. 8): Com o transcorrer dos anos muitas objeções para a participação feminina nos esportes se revelam de natureza subjetiva, na maioria das vezes baseadas na tese sentimental de que a mulher é de natureza frágil e de aspecto delicado. Do ponto de vista estético, o aspecto de uma mulher que exibe destreza física ou que participa numa atividade até o ponto de entrar em perspiração ativa era revoltante para aqueles que tinham um conceito idealista da feminilidade. Por mais incrível que possa parecer, pouco ou nada se pensava na situação das mulheres comuns que, desde o inicio dos tempos, haviam trabalhado duro nos campos e realizado tarefas físicas extenuantes comparáveis aquelas realizadas por seus parceiros masculinos. O mais importante interesse da ginástica e da Educação Física como um todo, era a saúde das mulheres, que em seus papéis de mães deveriam garantir que a nação florescesse (ROMERO, 1997). Muitas das razões alegadas no passado para afastar as mulheres do esporte foram legitimadas por razões médicas que não foram provadas pelas pesquisas. Essa informação errônea pode ser atribuída a uma combinação de fatores emocionais, físicos, psicológicos e sociais que estabelecem os papéis e os costumes das mulheres na sociedade. Segundo Klafs & Lyon, (1981, p.10):

18 17 Não existe nenhuma razão, quer psicológica, fisiológica ou sociológica, capaz de excluir as mulheres normais e sadias da participação ativa as atividades físicas, nem que essa participação possa vir a acentuar ou desenvolver as características masculinas. A atividade extenuante para a atleta bem treinada e bem condicionada resulta numa saúde perfeita e acentua as grandes qualidades que a transformam numa mulher. As culturas e os hábitos mudam, o que era totalmente inaceitável há uma geração atrás passou a constituir uma pratica social estabelecida na atualidade. A participação das mulheres tanto na prática de Educação Física quanto nos esportes competitivos deu-se de forma gradativa e recreacionista. Aos poucos as disputas foram aparecendo entre alguns desportos, depois campeonatos regionais até mundiais. Após um longo período de exclusão em atividades esportivas, a participação feminina começa ainda de forma tímida, no inicio do século XIX, com a presença de esposas-espectadoras das modalidades de remo, boxe e arco-e-flecha (KUNZ, 2003, p.91). Com surgimento do movimento de libertação na Alemanha em 1810 e subseqüente desenvolvimento da ginástica sueca, tomaram-se providências para a participação feminina, e foi a partir dessa época, tanto nesse país quanto no mundo, houve um aumento constante nas atividades desportivas femininas, com alguns períodos evidenciando um nítido crescimento e outros alguma recessão (KLAFS; LYON, 1981). Nos Jogos Olímpicos da Era Moderna a presença da mulher se limitava às arquibancadas e nada mais. Temos aqui um marco muito importante, onde a mulher ocupa um pequeníssimo espaço; aqui as primeiras amarras passam a ser soltas. Já em 1900 em Paris, onde o Liberalismo toma conta, a permissão para que as atletas participassem da Olimpíada foi formalmente concebida, porém algumas restrições

19 18 foram colocadas. Somente onze mulheres competiram em duas modalidades que foram: tênis e natação. Foi lenta e árdua todas as conquistas realizadas pelas mulheres. Muitos fatores atrasaram o destaque e a importância da mulher ocupando seu espaço, um dos fatores que mais contribuiu para esta lentidão foi o preconceito, mantido por uma sociedade machista (KLAFS; LYON, 1981). Em 1920 e em 1924, as mulheres competiram no tênis, natação e também na esgrima. Dois anos depois, foi formado um comitê olímpico especial para elaborar o regulamento dos esportes para mulheres. Embora se fizesse uma tentativa de oferecer os esportes de pista e campo para as mulheres nos próximos jogos, a resposta foi simplesmente esmagadora. Em conseqüência disso, durante o Congresso Olímpico de 1930, o presidente do Comitê Olímpico Internacional tentou limitar a competição das mulheres apenas à ginástica, natação, tênis e patinação. Mas a proposta foi derrotada pela maioria dos votos (KLAFS; LYON, 1981). A partir desse dia, os portões das competições olímpicas se abriram amplamente para as mulheres, oportunizando a sua participação em outros programas de competições, incluindo a maioria das atividades nas quais os homens participavam. O número de mulheres atletas atualmente se iguala a do sexo oposto. Segundo Knijnik & Simões (apud SANTOS, 2003), nesta jornada, as mulheres foram se impondo gradativamente nos esportes individuais e coletivos, até chegar á situação atual, em que a presença da mulher no meio esportivo nunca foi tão grande. Hoje a mulher além de ser atleta tem outros títulos, treinadora, árbitra, dirigente. A mulher está impondo-se cada vez mais, nas áreas que eram única e exclusivamente do homem e assim conquistando seu espaço. Afinal, julgavam os preconceituosos de sempre, como conciliar atributo tão distinto quanto à condição feminina e a força atlética? A emancipação feminina

20 mudou essa perspectiva: musculosas e suadas, as mulheres são aceitas como mulheres hoje em dia A participação das mulheres na história do jogo de futebol e futsal Como no masculino, o futebol feminino também começou na Inglaterra, em 1985, quando 8 mil pessoas estiveram presentes a um jogo entre as seleções de mulheres do Norte e do Sul do país (UNZELTE, 2002). Em 1896 realizou-se a primeira partida de futebol feminino oficial registrada entre Escócia e Inglaterra. No Brasil, sabe-se de um jogo ocorrido em São Paulo em 28 de junho de 1921 entre as equipes Senhoritas Tremembenses x Senhoritas Cantareirenses, realizado no campo do Tremenbé F. C. Já no Rio Grande do Sul há registros do jogo realizado entre Corinthians F. C. x Vila Hilda F. C., em Pelotas, no campo do G. E. Brasil, no dia 8 de julho de 1950 (RIGO apud KUNZ, 2003, p.93). No Brasil, em 1913, teria sido realizado um jogo entre as mulheres dos bairros da Cantareira e do Tremembé, em São Paulo. O problema é que os jornais da época dizem que as jogadoras eram, na verdade, homens atuando de saia. Outros periódicos afirmam que o jogo de 1913 foi um evento beneficente para a construção de um hospital da Cruz Vermelha, e foi realizado entre homens e mulheres (Disponível em: As primeiras competições no Brasil entre as mulheres datam em 1921 (UNZELTE, 2002). Desde de o inicio da prática de futebol feminino, as mulheres sentiram dificuldades, pois sempre foi um esporte eminentemente masculino. A mulher que praticasse o esporte era vista com preconceito. Em 1902, A Football Association,

21 20 entidade que até hoje organiza o futebol inglês, vetou a participação das mulheres no jogo (UNZELTE, 2002). No Brasil, os tabus ainda persistiram por muito tempo, e se tornaram maiores ainda durante o Estado Novo (período do governo Vargas, entre 1937 e 1945). Pois as mulheres deveriam se limitar a praticar os esportes que o governo considerasse condizentes com as funções de mães ou futuras mães. O estado Novo criou um decreto 3.199, que proibia as mulheres a pratica de esportes considerados incompatíveis com as condições femininas. E quando o decreto foi regulamentado pelo regime militar ( ), em 1965, o futebol feminino foi proibido no Brasil (Disponível em: A modalidade reconquistou o seu espaço nas décadas de 70 e 80, com a realização de uma serie de competições mundiais não-oficiais: a Copa do Mundo de 1970, na Itália; o Mundial do México, em 1971; os Mundialitos de 1982 e 1988, ambos realizados na Itália; a Women s World Invitation Tournament, de 1987, em Taiwan (UNZELTE, 2002). Com o reconhecido da FIFA em 1971 o futebol feminino cresceu muito em número de praticantes e popularidade nos países escandinavos e, principalmente no EUA e na Noruega (atuais campeões mundiais e olímpico, respectivamente) (MORAIS apud KUNZ, 2003). Mas oficialização do futebol feminino no Brasil só ocorreu em outubro de 1982, quando o Conselho Nacional de Desporto- CND- regulamentou essa prática. Porém a Confederação Brasileira de Futebol - CBF - repassou o naipe feminino aos cuidados da Sport Promotion, uma empresa que assumiu esta modalidade até o mundial de 1999 (DUARTE; GARCIA; LUZ, 1996).

22 21 Na China o futebol feminino já é praticado há quarenta anos, e conta com cinqüenta mil atletas federadas (LACERDA, 1988). Entre os americanos, são as mulheres quem dominam o campo, com jogadas de fazer inveja até mesmo nas seleções de alguns países. Toda essa categoria foi entusiasticamente apreciada por multidões recordes na Copa do Mundo de Futebol Feminino. Num domingo de sol africano, multidões de garotinhas levaram seus pais pelas mãos, lotando o Giants Stadium naquele que foi o maior público para um evento esportivo feminino na história do país. Nada menos do que 79 mil pagantes viram o show de bola. Nos EUA, nada menos que 7,5 milhões de mulheres e meninas americanas praticam o esporte, elas se espelham na jogadora Mia Hamm, que já tem mais de cem gols marcados, e já é a recordista da história do futebol nos EUA (DUARTE; GARCIA; LUZ, 1999, p.56). Recentemente, Alan Rothenberg, presidente da Federação Norte Americana de Futebol (Soccer), concedeu uma entrevista magnífica a um jornal esportivo de nosso país, relatando que nos Estados Unidos da América há mais de 18,2 milhões de praticantes de futebol, dos quais uma cifra expressiva, 39% (7,09 milhões), é do sexo feminino (SILVA et al, 2000). No entanto, a participação do futebol feminino nas olimpíadas demorou muito, e só foi incluído nos Jogos Olímpicos de 1996 nas Olimpíadas de Atlanta (EUA), onde foi comemorada a 100º Olimpíada da era Moderna e também a centésima participação do futebol nos Jogos Olímpicos. Atualmente o futebol feminino está vivendo uma curva ascendente no que diz respeito à difusão, reconhecimento e número de adeptas, tanto é que a técnica do Vasco da Gama, Helena Pacheco, acredita que mais de seis mil mulheres estão calçando chuteiras em nosso país (RAMALHO, 1996).

23 22 No futsal, não se tem registro preciso do inicio da mulher brasileira na pratica desse esporte. Acredita-se que na cidade de São Paulo (SP), houve o primeiro Campeonato oficial de futebol de salão feminino, no ano de 1982, o Campeonato Metropolitano da 1ª divisão categoria principal. Após o Campeonato Metropolitano surgiram outros campeonatos femininos de varias categorias, e dez anos depois ocorreu o primeiro campeonato nacional, em Acredita-se que a Federação Paulista de Futsal foi uma das primeiras a organizar o futsal no Brasil, inclusive os seus campeonatos (Disponível em: Em 23 de Abril de 1983 a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) autorizou a prática de futebol de salão feminino (Disponível em: A seleção Brasileira de Futsal Feminino é bem diferente da masculina, ela foi convocada pela primeira vez em 2001 para participar de desafios Internacionais daquele mesmo ano. No dia 7 de dezembro de 2001 na cidade de Londrina no Paraná, que a seleção feminina estreou com a goleada de 13 a 5 sobre a seleção do Paraguai. Mas como não existe desafios ou competições internacionais de seleções de futebol feminino, a equipe não treina regularmente e a seleção não é permanente (Disponível em: Em 2003, foi promovido o I Campeonato Brasileiro de Seleções de Futsal Feminino, sendo que a seleção de São Paulo ficou com a primeira colocação, em segundo a equipe do Paraná, e a seleção de Santa Catarina ficou com a quarta colocação. Esse campeonato ocorre de 2 em 2 anos. Sabe-se que o futsal no meio Universitário é bem difundido, e que todos os anos ocorre os Jogos Estaduais Universitários (várias modalidades), onde classificam-se os vencedores para representar seu estado e sua Universidade nos

24 23 Jogos Universitários Brasileiros (JUB s), organizado pela Confederação Brasileira Desporto Universitário (CBDU). Em 2003 a Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), da cidade de Criciúma/SC sagrou-se Campeã Brasileira Universitária na modalidade de futsal feminino. Também acontece anualmente em todas as federações o campeonato estadual em diversas categorias, revelando novas equipes e jogadoras, fazendo com que cada vez mais o futebol feminino tenha o seu destaque merecido. Em Santa Catarina o atual Campeão estadual é o time do Kuat Popiolski da cidade de Chapecó. O principal Campeonato de Futsal Feminino que acontece no Brasil é a Taça Brasil de Clubes, que trata-se do campeonato nacional disputado pelos melhores times de cada estado (equipe campeã no estadual). Na última edição (2004) realizado em Londrina no Paraná, a equipe campeã foi a do Chimarrão/RS. Pela primeira vez em 2003 foi realiza a Taça Brasil de Clubes na categoria juvenil, sendo realizada em Santa Catarina na cidade de Chapecó, sagrando-se campeã a equipe da Sabesp/SP, em 2004 também realizado em Santa Catarina na cidade de Caçador, a equipe campeã foi a de Caçador. Mesmo com o crescimento notório da modalidade esportiva em questão, o FUTSAL, há necessidade premente de empresas privadas, órgãos estaduais, federais e municipais em fomentar a prática desta modalidade em todos os segmentos e nas mais diversas faixas etárias, oportunizando assim o crescimento do FUTSAL, na Região, no Estado e conseqüentemente no Brasil.

25 Qualidades físicas básicas Força Em um fácil entendimento, força é a capacidade que organismo possui para suportar ou deslocar determinada carga, através do potencial das contrações musculares (AOKI, 2002). Segundo Nahas (2003, p. 69), força muscular é a capacidade derivada da contração muscular, que nos permite mover o corpo, levantar objetos, empurrar, puxar, resistir a pressões ou sustentar cargas. Força muscular pode ser definida como a força de tensão que um músculo ou, mais corretamente, um grupo muscular consegue exercer contra uma resistência em um esforço máximo (FOSS; KETEYIAN, 2000, p. 307). Bompa (2002) define força como a capacidade neuromuscular de superar uma resistência externa e interna. A força e suas formas de manifestações do ponto de vista fisiológico: Figura 1: Formas de manifestações da força do ponto de vista fisiológico Fonte: Barbanti, 1997, p. 67.

26 25 A força e suas manifestações: estática e dinâmica (negativa e positiva). Força Estática: refere-se à geração de tensão muscular contra uma resistência, sem contudo vence-la ou ser vencido por ela (FARINATTI; MONTEIRO, 1992, p.56). Força Dinâmica Positiva: também conhecida como força concêntrica. É aquela em que se verifica uma superação da resistência (peso); a força muscular exercida é maior que a resistência oferecida (BARBANTI, 1997, p.68). Força Dinâmica Negativa: existe quando a resistência (peso) é maior que a força muscular, provocando, então, um movimento de recuo. E também conhecida como força excêntrica (BARBANTI, 1997, p.68). A terminologia esportiva diferencia três tipos de força dinâmica: força máxima, força rápida (potência) e resistência de força. Força Máxima: representa a maior força disponível, que o sistema neuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima voluntária. É a maior força muscular possível que um atleta pode desenvolver, independentemente de seu peso corporal (NETT apud BARBANTI, 1997, p. 69). Força Rápida: também conhecida como potência. É toda forma de força que se torna atuante no menor tempo possível (MEUSEL apud BARBANTI, 1997, p. 69). É o tipo de manifestação encontrada em esportes cíclicos, ou com altas exigências de força, mas aquém do que se poderia esperar em atividades típicas de força pura (FARINATTI; MONTEIRO, 1992, p. 55). Resistência de Força: também conhecida como resistência muscular ou endurance de força. É a capacidade de executarmos determinado movimento de força mecanicamente eficiente, durante o maior tempo possível (FARINATTI;

27 26 MONTEIRO, 1992, p. 56). Para Stubler (apud BARBANTI, 1997, p. 69), é a capacidade de resistência dos músculos ou grupos musculares contra o cansaço com repetidas contrações dos músculos, quer dizer, com trabalho de duração da força. Para Bompa (2002, p.336), há vários tipos de força que devem ter importância para um treinador, que são: Força Generalizada: refere-se á força de um sistema muscular completo. Um baixo nível de força generalizada pode ser um fator limitante para todos os progressos de um atleta. Força Especifica: é a força dos músculos que são particulares ao movimento do desporto (os principais movimentos). O termo sugere que esse tipo de força seja característico para cada esporte. Força Máxima: refere-se a mais alta força que o sistema neuromuscular pode executar durante uma contração voluntária máxima. Força Absoluta: refere-se á capacidade de um atleta para exercer a força máxima independentemente do peso corporal. Força Relativa: representa a razão entre a força absoluta de um atleta e seu peso corporal. É importante em desportos nos quais os atletas perdem o contato com o solo durante o desempenho ou são divididos em categorias de peso, como luta, boxe, etc. A força é de suma importância para que um ou uma atleta de futebol, possa desenvolver plenamente alguns fundamentos, como: melhoria da impulsão vertical, melhoria da potencia do chute, aumento da proteção nas articulações,

28 melhorias das condições para disputar bolas e realizar marcações ( corpo a corpo ), e melhoria da capacidade explosiva (arranques, dribles, etc) (AOKI, 2002) Flexibilidade A identificação da flexibilidade é muito antiga, e até certo ponto popular, quem nunca deparou-se com as demonstrações de um bom condicionamento onde o atleta orgulhosamente encostava a ponta dos dedos no chão mantendo os joelhos estendidos? (FARINATTI; MONTEIRO, 1992, p.61). A flexibilidade é algo mais complexo do que possa parecer a principio, uma vez que diz respeito às propriedades anatômicas e funcionais do sistema locomotor que possibilitarão a mobilidade dos segmentos corporais em relação uns aos outros, em decorrência da atuação de valências como a força e a velocidade (MATEVEIEV apud FARINATTI; MONTEIRO, 1992 p.4). A flexibilidade refere-se ao grau de amplitude nos movimentos das diversas partes corporais, e depende da elasticidade de músculos e tendões e da estrutura das articulações. Pode ser definida como uma capacidade física do organismo que condiciona a obtenção de grande amplitude durante a execução dos movimentos, ou ainda, como máxima amplitude de movimento voluntário em uma ou mais articulações sem lesioná-las (GOMES; MACHADO, 2001, p. 58). Também pode ser definida como flexibilidade à máxima amplitude de movimento voluntário em uma ou mais articulações sem leciona-las (ACHOUR JÚNIOR, 1996, p.13). Para Gomes & Machado, (2001), a flexibilidade manifesta-se sob duas formas: ativa e passiva. Flexibilidade ativa, quando se obtém grandes amplitudes

29 28 articulares apenas pelas atividades musculares do individuo, sem necessidade de ajuda externa (GOMES; MACHADO, 2001, p. 59). Flexibilidade passiva é determinada pela maior amplitude de movimento, alcançada por ajuda externa: aparelhos, companheiros, peso do próprio corpo, pesos diversos e outros (GOMES; MACHADO, 2001, p. 59). Segundo Ghoroyeb & Barros (apud SCHWINGEL, 2003 p. 10), a flexibilidade se manifesta de duas formas: Flexibilidade Estática: refere-se à amplitude máxima de um movimento. Flexibilidade Dinâmica: refere-se a resistência ou rigidez oferecida ao movimento dentro de uma determinada amplitude. Como a força e a flexibilidade são fatores presentes em muitas atividades humanas, quer no lazer, no trabalho ou nas atividades da vida diária, os exercícios devem ser praticados paralelamente. A flexibilidade, com qualquer componente da aptidão física, é passível de ser trabalhada via treinamento regular. A flexibilidade é mais fácil ser desenvolvida na infância e na juventude, do que na idade adulta. Segundo Gomes & Machado (2001), vários autores, concordam que os maiores índices de flexibilidade acontecem entre 10 e 16 anos, havendo variações de maior elevação para os meninos (10) e meninas (12). Osolin & Zacuoski (apud BARBANTI, 1997, p. 134), concluíram que o horário de treinamento tem grande influência sobre a flexibilidade, sendo que as horas da manhã são mais desfavoráveis que as outras do dia. Alguns fatores limitantes da flexibilidade são: idade, sexo, biótipo, constância de treinamento, tipos de articulações, fatores psíquicos, irritabilidade dos músculos entre outros. Além desses fatores, existem ainda as estruturas corporais

30 que interferem na flexibilidade, são elas: ósseas, musculares, tendões, ligamentos e cápsulas articulares. 29 As oscilações nos índices de flexibilidade são determinadas também por toda uma serie de outras condições e fatores: a temperatura do corpo e do meio ambiente, o estado de cansaço, o grau de excitação emocional, o aquecimento e seu conteúdo, e a capacidade de relaxamento dos músculos e alguns outros fatores (GOMES; MACHADO, 2001, p.59-60). De acordo com Achour Júnior (apud SCHWINGEL, 2003), a flexibilidade pode sofrer influências internas e externas. As influências internas são: tipo de articulação, estrutura óssea, elasticidade do tecido muscular, elasticidade de tendões e ligamentos, temperatura das articulações associadas aos tecidos, etc (ACHOUR JÚNIOR apud SCHWINGEL, 2003, p.11). E as influências externas são: hora do dia e temperatura ambiente (ACHOUR JÚNIOR apud SCHWINGEL, 2003, p.11). Para desenvolver ou manter a flexibilidade, utilizam-se exercícios de alongamento, com o objetivo de aumentar a amplitude dos movimentos e, possivelmente, prevenir câimbras, contraturas e lesões musculares ou ligamentares. Recomenda-se realizar exercícios de alongamento ao menos três vezes por semana (o ideal seria diariamente), durante 10 a 15 minutos (NAHAS, 2003, p. 76). No futebol, um ou uma atleta deverá possuir uma mobilidade que lhe permita realizar movimentos necessários em um jogo ( carrinho, voleio, etc ). A flexibilidade também é uma capacidade importante, nas articulações do tornozelo, joelho e coxo-femoral, que são as mais solicitadas na pratica deste esporte, e onde incidem o maior número de lesões e traumas (AOKI, 2002, p. 75).

31 Resistência Resistência é á capacidade que o organismo possui para suportar a realização de um esforço durante um espaço de tempo (AOKI, 2002, p. 45). Entende-se por resistência a capacidade geral de tolerância a fadiga em sobrecargas de longa duração, bem como a capacidade de uma rápida recuperação. A resistência física representa a capacidade de resistir a fadiga do organismo como um todo e de cada um de seus sistemas isoladamente (WEINECK apud VICENZI, 2002, p. 37). Para Morehouse (apud BARBANTI, 1997), resistência é a capacidade que o corpo possui para suportar uma atividade prolongada. Segundo Barrow (apud BARBANTI, 1997, p. 104), resistência é o resultado de uma capacidade fisiológica do individuo para sustentar movimentos por um período de tempo. Podemos definir a resistência de um futebolista como a capacidade de resistir ao cansaço, mantendo o mesmo nível e qualidade de suas ações motoras técnicas e táticas, bem como a velocidade de seus deslocamentos durante toda a partida (FRISSELLI; MANTOVANI, 1999, p.210). Resistência e suas formas de manifestações:

32 31 Figura 2: Resistência e suas formas de manifestações Fonte: Barbanti, 1997, p.106. Resistência: geralmente entende-se a capacidade psicofísica do esportista em suportar a fadiga (WEINECK, 1986, p. 52). Resistência Geral: abrange mais de 1/7-1/6 de toda a musculatura esquelética (BARBANTI, 1997). Resistência Geral Aeróbica: quando um esforço durar mais de três minutos e solicitar mais de 1/6-1/7 da musculatura esquelética com intensidade superior a 50% da capacidade circulatória (BARBANTI, 1997). Resistência Geral Anaeróbica: capacidade de resistir a esforços de intensidade elevada com participação de mais de 1/6-1/7 da musculatura esquelética, numa duração inferior a três minutos (BARBANTI, 1997). Resistência Local: implica numa participação inferior a 1/7-1/6 da massa muscular total (BARBANTI, 1997).

33 32 Resistência Local Aeróbica: quando o trabalho muscular prolongado de pequenos grupos musculares utiliza uma intensidade de carga abaixo de 20 30% da força máxima destes grupos musculares (BARBANTI, 1997). Resistência Local Anaeróbica: quando os movimentos executados com pequenos grupos musculares exigirem uma sobrecarga com mais de 50% da força máxima dos músculos (BARBANTI, 1997). Gomes & Machado (2001), classificam a resistência, de acordo com sistema de oxigenação e utilização de fonte de energia, como aeróbica e anaeróbica. Resistência aeróbica é a capacidade que permite a realização de uma atividade prolongada com intensidade moderada, mantendo padrões equilibrados de oxigenação. Resistência anaeróbica, é a capacidade de realizar uma atividade máxima ou sub-máxima com insuficiente quantidade de oxigênio, durante um período de tempo inferior a 3 minutos. De acordo com o tempo de duração e concentração de acido lático, este tipo de resistência divide-se em: resistência anaeróbica alática, com duração de até 15 segundos e resistência anaeróbica lática com duração superior a 15 segundos e de até 3 minutos (GOMES; MACHADO, 2001, p. 61). A etapa ideal de treinamento de resistência está entre 12 e 17 anos para mulheres e entre 14 e os anos para homens (GOMES, MACHADO, 2001). Independentemente do treinamento, a resistência aumenta até os anos para homens e até 17 anos para mulheres, em virtude apenas do crescimento (BARBANTI, 1997, p. 105). O método de treinamento da resistência tanto aeróbia como anaeróbia se dividem em quatro grupos: método contínuo, método intervalado, método de repetição e método de jogo.

34 33 O atleta de futebol necessita da resistência de velocidade para manter seu desempenho durante a partida, principalmente na marcação do adversário e na antecipação das jogadas (AOKI, 2002, p. 46). A resistência aeróbica representa a essência de uma partida de futsal, sendo a resistência anaeróbica lática, notada essencialmente nas alternâncias do atleta entre as ações ofensivas e defensivas, com constantes tiros curtos para ir e voltar, e a resistência anaeróbica alática são evidenciados principalmente durante as ações técnicas (GOMES; MACHADO, 2001, p. 62) Velocidade Velocidade é a capacidade que o organismo ou parte dele possui para realizar um movimento ou uma seqüência de movimentos no menor tempo possível (AOKI, 2002, p. 65). Velocidade é a qualidade particular dos músculos e das coordenações neuromusculares, permitindo a execução de uma sessão rápida de gestos, que em seu encadeamento constituem uma só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de uma duração breve ou muito breve (FAUCONNIER apud BARBANTI, 1997, p. 50). Segundo Chanon (apud BARBANTI, 1997, p. 49), velocidade é a capacidade de realizar um esforço de máxima freqüência e amplitude de movimentos durante um tempo curto. Muitos fatores são determinantes no desenvolvimento da velocidade, esses fatores em especiais incluem hereditariedade, tempo de reação, capacidade do atleta para superar a resistência externa, técnica, concentração e força de vontade, além de elasticidade muscular (BOMPA, 2002).

35 34 Ozolin (apud BOMPA, 2002) afirma que há dois tipos de velocidade: a geral e especifica. A velocidade geral é a capacidade de desempenhar qualquer tipo de movimento (reação motora) de maneira rápida. Enquanto, a velocidade especifica, refere-se a capacidade de desempenhar um exercício ou a uma tarefa dada velocidade, que é usualmente alta. podem ser: Segundo Grosser (apud BARBANTI, 1997, p. 50), os tipos de velocidade Movimentos Acíclicos: se caracterizam por não apresentarem nenhuma repetição de partes de fases em seu processo de movimento. Movimentos Cíclicos: são aqueles que mostram repetições de fases. Velocidade de Base: é o fator herdado da característica velocidade, portanto um individuo nasce com velocidade ou nasce sem velocidade, mas nunca se nasce velocista. O mesmo autor diferencia as várias formas de velocidade nos esportes, velocidade de reação, velocidade de movimentos acíclicos e velocidade de sprint ou velocidade de locomoção cíclica e velocidade de força (cíclica e acíclica). Velocidade de reação é o tempo entre o sinal até o movimento muscular solicitado (STEINBACH apud BARBANTI, 1997). Velocidade Acíclica é a velocidade de movimentos que é a rapidez de movimentos acíclicos (MEUSEL apud BARBANTI, 1997). Velocidade de Sprint é a capacidade de executar movimentos cíclicos com rapidez e velocidade de força é a capacidade de realizar com rapidez ações motoras contra resistências (BARBANTI, 1997). Verkoshansky (apud FRISSELLI; MANTOVANI, 1999, p.194), afirma que de todas as capacidades físicas a velocidade é a única realmente decisiva, seja de

36 um gesto técnico, de uma ação motora física ou de uma jogada. No momento de conclusão, ou hora de marcar um gol, a velocidade da ação é o fator determinante. 35 Para Aoki (2002), a velocidade está presente em toda situação no jogo de futebol: na antecipação ou seja na roubada de bola, no contra ataque, no pênalti, no drible, etc. A velocidade dos jogadores de futebol é uma capacidade múltipla que depende da rápida reação, do manuseio da situação, da rapidez em iniciar o movimento e dar seqüência ao mesmo, da aptidão com a bola, do drible e também do rápido reconhecimento e utilização das respectivas situações (WEINECK, 1999, p. 378). O objetivo final do treinamento de velocidade no futebol é o desenvolvimento da velocidade de deslocamento (sprint com ou sem bola) e seu vinculo econômico com a velocidade de movimento (passe, recebimento, finta, chute) para elevar-se a eficiência da performance em competição (SHINKARENKO apud VICENZI, 2002) Coordenação A palavra coordenação em si, significa ordenar junto, e isso significa fisiologicamente no que se refere ao trabalho muscular, é seguir certas regras de atividade muscular agonista e antagonista e dos respectivos processos do sistema nervoso (BARBANTI, 1997, p.138). A coordenação é uma habilidade biomotora, intimamente relacionada com a velocidade, força, resistência e a flexibilidade, e é de suma importância no aperfeiçoamento da técnica e táticas (BOMPA, 2002).

37 36 A coordenação habilita o atleta em condições de dominar segura e economicamente ações motoras nas situações previsíveis (estereótipos) e imprevisíveis (adaptação) e aprender, relativamente depressa, movimentos esportivos (FREY apud WEINECK, 1986). Coordenação capacita um desportista a dominar movimentos complicados, e a aprender movimentos novos no menor tempo. Possibilita um poder de adaptação, de orientação, de percepção espacial, de percepção de tempo, de movimentos, capacidade de transferir movimentos, poder de equilíbrio, precisão, ritmo, etc (BARBANTI, 1997). Para Hollman & Hettinger (apud BARBANTI, 1997, p. 138) consideram a coordenação como ação sinérgica do sistema nervoso central e da musculatura esquelética dentro de uma determinada seqüência de movimentos. A coordenação classifica-se em: coordenação intramuscular e coordenação intermuscular. Coordenação intramuscular corresponde a uma coordenação intima de um músculo, é o caso da inervação fisiológica muscular somente das fibras musculares necessárias para cumprir o movimento proposto (GOMES; MACHADO, 2001, p. 56). E a coordenação intermuscular é aquela que se realiza entre diversos grupos musculares, ocorre principalmente entre os agonistas e antagonistas (GOMES; MACHADO, 2001, p. 56). Para Barbanti (1997), a coordenação intramuscular é a cooperação neuromuscular dentro de uma seqüência de movimentos determinados, em cada músculo isoladamente e a intermuscular é a cooperação dos diversos músculos em relação a uma seqüência de movimentos que se tem como objetivo. A coordenação ainda pode ser dividida em: coordenação geral e coordenação especifica. Coordenação Geral envolve vários segmentos do corpo (atletismo, saltos) (GOMES; MACHADO, 2001). Coordenação específica são

38 37 caracterizadas por movimentos específicos pra modalidades esportivas, nas quais ocupam uma posição prioritária (WEINECK, 2000). O desenvolvimento adequado da coordenação implicará na realização de atividades com maior segurança, proporcionando maior prazer e satisfação em realiza-las. No futsal, os movimentos com o grau elevado de coordenação são amplamente requisitados nas ações que requeiram envolvimento técnico ou simplesmente motor, como correr e saltar (GOMES; MACHADO, 2001) Agilidade Agilidade é a capacidade de mudar com rapidez a direção de um movimento executado em velocidade. Está relacionado à flexibilidade, ao equilíbrio dinâmico e potencia muscular. Além das habilidades motoras, as psicomotoras também irão influir nos movimentos que a requeiram (CARVALHO, 2003). Dantas (2003), afirma que agilidade é a valência física que possibilita mudar a posição do corpo ou a direção do movimento no menor tempo possível. Segundo Harrow (apud LOTTIN, 1992), é a capacidade de movimentar-se com velocidade, indicando exatidão e celebridade no movimento. Para Stanziola, Prado & Matsudo (apud PRUDÊNCIO, 2003, p. 21), agilidade é como uma variável neuro motora caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro da gravidade de todo corpo ou parte dele. Harrow (apud PRUDÊNCIO, 2003, p. 20), subdivide a agilidade em:

39 Mudança de Direção: refere-se a capacidade do atleta de alterar a direção de um movimento sem cessar completamente a atividade. 38 Partidas e Paradas: referem-se a capacidade do atleta de dar inicio e sustar um movimento com um mínimo de excitação. Rapidez: diz respeito à prontidão para atividades manipulativas. Refere-se a habilidades motoras mais refinadas que envolvem movimentos precisos da mão e dos dedos, assim como outras partes do corpo. Segundo o mesmo autor (apud LOTTIN, 1992, p.20): Os componentes da agilidade são mudanças rápidas de direção, dar inicio e sustar movimentos com rapidez, perícia em atividades manipulativas e tempo rápido de resposta. Um ginasta precisa ter uma agilidade altamente desenvolvida para executar eficientemente exercícios de rotina; um violonista habilidoso deve possuir agilidade nos dedos que lhe permita manipular as cordas de seu instrumento; uma criança que freqüenta a escola no 1º grau deve desenvolver um certo grau de agilidade que lhe dê condições para participar com êxito de um jogo comum de bola; um goleiro, num jogo, deve ter tempo de resposta rápido para desempenhar suas funções eficientemente. Stanziola, Prado & Matsudo (apud PRUDÊNCIO, 2003, p. 21), afirmam que a agilidade é uma variável de aptidão física geral de esportistas, particularmente importante em modalidades como o voleibol, basquetebol e ginástica olímpica, assim como em situações da vida cotidiana como desviar de um automóvel. No futsal, agilidade lhe permitirá na maioria das vezes, levar vantagens das situações, além de poder desorientar o sistema defensivo adversário com deslocamento rápidos e toques de primeira, podendo se livrar de uma falta mais dura (CARVALHO, 2003).

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