MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA. Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte
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- Maria Júlia Júlia de Miranda
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1 MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2018
2 OBJETIVOS Definir monitorização hemodinâmica básica; Descrever os princípios e os componentes da monitorização invasiva Pressão Arterial Invasiva e Pressão Venosa Central; Descrever os principais cuidados de enfermagem ao paciente com monitorização invasiva;
3 DEFINIÇÕES E CONCEITOS Paciente criticamente doente: é o paciente com risco de descompensação ou aquele fisiologicamente instável, necessitando de constante vigilância e titulação contínua do tratamento, de acordo com a evolução da sua doença. REZENDE, E.; RÉA-NETO, A.; DAVID, C. M.; MENDES, C. L.; DIAS, F. S.; SHETTING, G. et al. Consenso Brasileiro de Monitorização e suporte hemodinâmico. Parte I: Método e Definições. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 17, n. 4, p , 2005.
4 Por que monitorizar o paciente? A monitorização de funções vitais é uma das mais importantes e essenciais ferramentas no tratamento de pacientes críticos. Hoje, é possível detectar e analisar uma grande variedade de sinais fisiológicos através de diferentes técnicas, invasivas e não-invasivas.
5 Frequência cardíaca (FC); Eletrocardiograma (ECG) contínuo; Saturação de pulso de O 2 (SpO 2 ) e frequência respiratória; Diurese; Pressão arterial não invasiva; Temperatura; Pressão Arterial Invasiva (PAI) e Pressão Venosa Central (PVC) Monitorização Hemodinâmica Básica DIAS, F.S.; REZENDE, E.; MENDES, C.L.; NETO, A.R.; DAVID, C.M.; SCHETTINO, G. Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico. Parte II: Monitorização Hemodinâmica Básica e Cateter de Artéria Pulmonar. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n.1, p.63-77, 2006.
6 FC e ECG Contínuo RA LA LA LL
7 Sensor de Oximetria SpO 2 A luz infravermelha deve incidir de cima para baixo
8 MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI) permite a avaliação de forma contínua e mais precisa dos níveis pressóricos; um dos principais objetivos durante o suporte hemodinâmico é manter pressão arterial em nível suficiente para garantir adequada perfusão tecidual; DIAS, F. S.; REZENDE, E.; MENDES, C. L.; RÉA-NETO, A.; DAVID, C. M.; SHETTING, G. et al. Consenso Brasileiro de Monitorização e suporte hemodinâmico. Parte II: Monitorização Hemodinâmica Básica e Cateter de Artéria Pulmonar. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n. 1, p , 2006.
9 MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA INVASIVA (PAMI) Pressão Arterial Média utilizada para avaliar a perfusão dos órgãos vitais; Normalidade = 70 mmhg a 105 mmhg; PAM = PAS + (PAD x 2) 3 MORTON, P.G.; TUCKER, T.; RUEDEN, K.V. Histórico do pacientes: Sistema Cardiovascular. In: MORTON, P. G.; FONTAINE, D. K.; HUDAK, C. M.; GALLO, B. M. Cuidados críticos de enfermagem uma abordagem holística. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, cap. 17, p
10 Material necessário para a aferição da PAI: cateter para cateterização arterial; equipo de pressão não complacente + transdutor de pressão; MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI) bolsa pressórica; régua de nível; meio de registrar ou demonstrar as informações coletadas monitor multiparamétrico cabo e módulo; DIAS, F. S.; REZENDE, E.; MENDES, C. L.; RÉA-NETO, A.; DAVID, C. M.; SHETTING, G. et al. Consenso Brasileiro de Monitorização e suporte hemodinâmico. Parte II: Monitorização Hemodinâmica Básica e Cateter de Artéria Pulmonar. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n. 1, p , 2006.
11 CATETER DE TEFLON Cateter para cateterização arterial INTRODUTOR
12 Equipo não complacente; Transdutor de pressão;
13 Bolsa pressórica
14 Cabo
15 Cabo + módulo + monitor
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23 MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA (PAI) Onda de Pulso 1- Subida sistólica 2- P. sistólica de pico 3- Descida sistólica 4- Comissura dicrótica 5- Rampa diastólica 6- P. Diastólica final
24 PRINCIPAIS CUIDADOS NA MONITORIZAÇÃO DA PAMI Procurar e reparar vazamentos ou bolhas; Observar conexões e extensões; Limitar o comprimento dos equipos (110 cm); Zerar o sistema em relação à pressão atmosférica; Analisar a morfologia da curva; Manter o posicionamento neutro do membro onde está inserido o cateter; Fixar adequadamente o cateter e o sistema; Rotular com clareza a extensão arterial ; Usar uma quantidade mínima de torneiras; (DIAS et al., 2006)
25 PRINCIPAIS CUIDADOS NA MONITORIZAÇÃO DA PAMI Cuidados no local da inserção do cateter: avaliar sinais de flogose; avaliar sinais de sangramento; avaliar perfusão periférica do membro; avaliar presença de trombos no cateter; troca diária da fixação ou sempre que necessário; manter a bolsa pressórica insuflada: 300 mmhg 3ml/h; (DIAS et al., 2006)
26 Principais complicações da monitorização da PAMI embolização arterial sistêmica; insuficiência vascular; isquemia; infecções; injeção acidental de drogas por via intra-arterial; hematoma; dor no local; (DIAS et al., 2006)
27 PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC)
28 Relembrando...
29 Pressão Venosa Central (PVC) mensuração da PVC = estimativa da pressão de enchimento do átrio direito; sendo dependente do volume de sangue, do tônus vascular e da função cardíaca; utilizada de maneira criteriosa e associada a outros parâmetros clínicos e hemodinâmicos (ausculta pulmonar, frequência cardíaca e respiratória, ECG, ingurgitamento de veias jugulares e débito urinário) avaliação da volemia e da função cardíaca de pacientes graves; (DIAS et al., 2006)
30 Pressão Venosa Central (PVC) Mensuração da PVC Para a mensuração da PVC, é necessário o posicionamento de um cateter em veia central (veia cava superior), comumente utilizando-se de punção percutânea de veia subclávia ou veia jugular interna;
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32 Métodos de monitoramento da Pressão Venosa Central (PVC) Pode-se verificar a PVC através de um manômetro de H 2 O graduado (coluna de H 2 O) ou com um transdutor eletrônico de pressão;
33 Pressão Venosa Central (PVC) COLUNA DE H 2 O Medido em cm H 2 O Ocorre oscilação da coluna de H 2 O Intervalo de normalidade de 5 a 8 cmh 2 O TRANSDUTOR Medido em mmhg Presença de curva no monitor Intervalo de normalidade de 0 a 6 mmhg (MORTON; TUCKER; RUEDEN, 2007)
34 Pressão Venosa Central (PVC) Converter cmh 2 O em mmhg Dividir por 1,36 Transdutor de pressão: 0 a 6 mmhg Coluna de água: 5 a 8 cm de H 2 O (MORTON; TUCKER; RUEDEN, 2007)
35 Pressão Venosa Central (PVC) Aferição por meio dos transdutores de pressão Características das ondas da PVC no monitor: duas pequenas elevações onda a representa a pressão diastólica ventricular direita final; onda v enchimento atrial direito MORTON, P.G.; TUCKER, T.; RUEDEN, K.V. Histórico do pacientes: Sistema Cardiovascular. In: MORTON, P. G.; FONTAINE, D. K.; HUDAK, C. M.; GALLO, B. M. Cuidados críticos de enfermagem uma abordagem holística. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, cap. 17, p
36 MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC) TRANDUTOR DE PRESSÃO Material necessário: cateterização de um acesso central; equipo de pressão não complacente + transdutor de pressão; bolsa pressórica; régua de nível meio de registrar ou demonstrar as informações coletadas monitor multiparamétrico cabo e módulo; DIAS, F. S.; REZENDE, E.; MENDES, C. L.; RÉA-NETO, A.; DAVID, C. M.; SHETTING, G. et al. Consenso Brasileiro de Monitorização e suporte hemodinâmico. Parte II: Monitorização Hemodinâmica Básica e Cateter de Artéria Pulmonar. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n. 1, p , 2006.
37 MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC) COLUNA DE ÁGUA Material necessário: 1 equipo de monitorização de PVC; 1 frasco de SF 0,9% (100 ou 250 ml); Fita adesiva; Régua de nível; MORTON, P.G., FONTAINE, D.K., HUDAK, C.M., GALLO, B.M. Cuidados críticos de enfermagem uma abordagem holística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
38 Encontrando o zero hidrostático... Posicione o paciente em decúbito dorsal horizontal, encontre o cruzamento existente entre a linha axilar média e o 4º espaço intercostal; Com a régua de nível, delimite a linha zero, de referência, marcando no suporte de soro a altura encontrada;
39 PRINCIPAIS CUIDADOS NA MONITORIZAÇÃO DA PVC Procurar e reparar vazamentos ou bolhas; Posição supina; Observar conexões e extensões; Zerar o sistema em relação à pressão atmosférica POSICIONAMENTO DO PACIENTE!!!; Analisar a morfologia da curva; Fixar adequadamente o cateter e o sistema; Rotular com clareza as infusões no cateter central; Usar uma quantidade mínima de torneiras; (DIAS et al., 2006; JEVON; EWENS, 2009; MORTON; TUCKER; RUEDEN, 2007)
40 PRINCIPAIS CUIDADOS NA MONITORIZAÇÃO DA PVC Cateter central de vários lúmen uma via exclusiva para PVC; No momento da aferição, suspender infusão de outros líquidos no mesmo lúmen; observar rigorosamente o local de inserção do cateter venoso central; (DIAS et al., 2006; JEVON; EWENS, 2009; MORTON; TUCKER; RUEDEN, 2007)
41 CUIDADOS COM O CATETER VENOSO CENTRAL CURATIVO DO CATETER VENOSO CENTRAL: SUBSÍDIOS PARA O ENSINO E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ENFERMEIRA MARIA VERÔNICA FERRAREZE FERREIRA
42 REFERÊNCIAS DIAS, F. S. et al. Consenso Brasileiro de Monitorização e suporte hemodinâmico. Parte II: Monitorização Hemodinâmica Básica e Cateter de Artéria Pulmonar. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, n. 1, p , JEVON, P.; EWENS, B. Habilidades fundamentais para enfermagem. Monitoramento do paciente crítico. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, cap. 5, p MORTON, P.G.; TUCKER, T.; RUEDEN, K.V. Histórico do pacientes: Sistema Cardiovascular. In: MORTON, P. G. et al. Cuidados críticos de enfermagem uma abordagem holística. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, cap. 17, p REZENDE, E. et al. Consenso Brasileiro de Monitorização e suporte hemodinâmico. Parte I: Método e Definições. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 17, n. 4, p , 2005.
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