ORIENTAÇÕES FUNDAMENTAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ORIENTAÇÕES FUNDAMENTAIS"

Transcrição

1 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ORIENTAÇÕES FUNDAMENTAIS Dezembro 2000

2 Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Negócio Controle externo da administração pública e da gestão dos recursos públicos federais. Missão Assegurar a efetiva e regular gestão dos recursos públicos, em benefício da sociedade. Visão Ser instituição de excelência no controle e contribuir para o aperfeiçoamento da administração pública. MINISTROS Iram Saraiva, Presidente Humberto Guimarães Souto, Vice-Presidente Adhemar Paladini Ghisi Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça Bento José Bugarin Antonio Valmir Campelo Bezerra Adylson Martins Motta Walton Alencar Rodrigues Guilherme Gracindo Soares Palmeira MINISTROS-SUBSTITUTOS José Antônio Barreto de Macedo Lincoln Magalhães da Rocha Benjamin Zymler MINISTÉRIO PÚBLICO Lucas Rocha Furtado, Procurador-Geral Jatir Batista da Cunha, Subprocurador-Geral Paulo Soares Bugarin, Subprocurador-Geral Ubaldo Alves Caldas, Subprocurador-Geral Maria Alzira Ferreira, Procuradora Marinus Eduardo De Vries Marsico, Procurador Cristina Machado da Costa e Silva, Procuradora

3 Tribunal de Contas da União TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL ORIENTAÇÕES FUNDAMENTAIS Dezembro de 2000

4 Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal Tribunal de Contas da União Setor de Administração Federal Sul Quadra 4, Lote 01 CEP Brasília DF PABX 0XX FAX 0XX Internet : Ficha catalográfica elaborada pelo Centro de Documentação do TCU Brasil. Tribunal de Contas da União. Transferências de recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal: orientações fundamentais -- Brasília: Tribunal de Contas da União, Secretaria-Geral de Controle Externo, p. 1.Transferência de recursos. 2. FPM. 3. FPE. 4.FUNDEF. I.Título. II. Lei de Responsabilidade Fiscal. CDU

5 Tribunal de Contas da União APRESENTAÇÃO Senhor Gestor Público, A correta e eficiente administração dos recursos públicos é indispensável para o desenvolvimento das atividades e o cumprimento da função do Estado de fortalecer a cidadania, atender às necessidades da sociedade e elevar a qualidade de vida. Para tanto, é fundamental a atuação dos gestores públicos, a fim de otimizar os resultados e evitar prejuízos. Nesse sentido, e considerando as grandes mudanças advindas com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), que traz implicações para o Estado ou Município que deixa de cumprir as exigências constantes daquela norma, e, por conseqüência, prejuízos à comunidade, vez que os entes da Federação ficarão impedidos, entre outras, de receber transferências voluntárias, e, ainda, levando-se em conta a oportunidade da posse dos chefes do executivo municipal em janeiro de 2001, o Tribunal preparou esta publicação sob o título TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS - Orientações Fundamentais, com a finalidade eminentemente pedagógica, que objetiva orientar os gestores em geral quanto a regular aplicação dos recursos públicos federais descentralizados e de sua correta prestação de contas. Nessa edição já foram consideradas os dispositivos da mencionada Lei Complementar nº 101/2000. A responsabilização é o mais contundente aspecto da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Estado, Distrito Federal ou Município que não cumprir as normas por ela estabelecidas, estará sujeito a sanções institucionais. O ente da Federação ficará impedido de receber transferências voluntárias se deixar de instituir, prever e arrecadar todos os tributos de sua competência, não observar os limites para o estoque da dívida, não enviar suas contas ao Poder Executivo Federal, deixar de publicar o relatório resumido da execução orçamentária e o relatório de gestão fiscal, ultrapassar os limites definidos para despesas total com pessoal, e na hipótese de não cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde. Nos casos de não enviar suas contas ao Poder Executivo Federal, e exceder os limites de gastos com pessoal, ficará ainda impedido de contratar operações de crédito. Além disso, até a total liquidação da dívida que tiver sido honrada pela União ou por Estado, em decorrência de garantia prestada em operação de crédito, terá suspenso o acesso a novos créditos ou financiamentos. Experiências desenvolvidas pelo Tribunal têm demonstrado que a função de fiscalização da gestão pública produz ótimos resultados financeiros e sociais quando acompanhada de ação de caráter pedagógico. Essas evidências mostram-se ainda mais fortes quando, ao caráter educativo, aliam-se ações preventivas. A função maior do controle não é a de reprimir culpados pela malversação ou desperdício de recursos públicos, mas sim, a de evitar que isso aconteça, e de orientar o gestor quanto à boa e regular forma de aplicação dos recursos públicos em favor da sociedade. É significativo o volume de recursos transferidos. Dados dos últimos três anos mostram que o Governo Federal tem repassado importante soma de recursos para Estados,

6 Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal Distrito Federal e Municípios, da ordem de R$ 11 bilhões anuais, considerando-se tão-somente as transferências voluntárias e as transferências legais na área de educação. Os repasses feitos no período de janeiro a setembro de 2000 para os entes da Federação (incluídos as entidades privadas, instituições multigovernamentais e organismos multinacionais), alcançaram a significava cifra de R$ 51,5 bilhões de reais, conforme dados constantes do SIAFI, consideradas todas as transferências (voluntárias e as decorrentes de determinação constitucional e legal, inclusive os recursos destinados ao SUS e a complementação ao FUNDEF). Com a iniciativa desta publicação, o Tribunal de Contas da União procura aproximarse, cada vez mais, dos agentes públicos oferecendo-lhes as orientações necessárias às boas práticas na gestão dos bens e valores públicos e mostra à sociedade a sua contribuição para o aperfeiçoamento e transparência da administração pública. Brasília, dezembro de 2000 IRAM SARAIVA Presidente

7 Tribunal de Contas da União SUMÁRIO INTRODUÇÃO 7 I - TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS 9 CONDIÇÕES PARA RECEBER TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS 9 EXIGÊNCIAS PARA RECEBER TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS 9 PROCEDIMENTOS PARA SOLICITAR RECURSOS FEDERAIS 12 Plano de Trabalho e Plano de Atendimento 12 INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS 13 Convênio 13 Contrato de Repasse 14 PROCEDIMENTOS APÓS RECEBIMENTO DOS RECURSOS 14 MEDIDAS E CUIDADOS NA FASE DE EXECUÇÃO 15 PRESTAÇÃO DE CONTAS 16 FLUXO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS 19 INFORMAÇÕES NA INTERNET 20 LEGISLAÇÃO BÁSICA 20 II - TRANSFERÊNCIAS LEGAIS 21 TRANSFERÊNCIAS AUTOMÁTICAS 21 Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE 21 Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE 22 INFORMAÇÕES NA INTERNET 24 LEGISLAÇÃO BÁSICA 24 TRANSFERÊNCIAS FUNDO A FUNDO 24 Sistema Único de Saúde - SUS 24 Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS 33 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES 36 LEGISLAÇÃO BÁSICA - SUS 36 LEGISLAÇÃO BÁSICA - FNAS 37 III - TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS 39 FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS - FPE 39 FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS - FPM 40 Municípios do Interior 40 Municípios Capitais 41 Municípios da Reserva 41 Redutor financeiro 42 Criação de novos Municípios 42 Revisão de dados populacionais 43 Alteração do coeficiente municipal 43 Arrecadação e repasse 44 COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 44 BLOQUEIO DE RECURSOS DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃO 45 FLUXO SIMPLIFICADO DOS RECURSOS DO FPE/FPM 46 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES 47 LEGISLAÇÃO BÁSICA 47 IV FUNDEF 49 COMPOSIÇÃO DO FUNDEF 49 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS 50 UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS 50 Despesas com remuneração do magistério 51 Despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino 51 O FUNDEF a obrigatoriedade constante do artigo 212 da Constituição Federal 52

8 Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDEF 52 FISCALIZAÇÃO DO FUNDEF 53 FLUXO DOS RECURSOS DO FUNDEF 55 INFORMAÇÕES NA INTERNET 56 LEGISLAÇÃO BÁSICA 56 V - RECURSOS DO PETRÓLEO E GÁS NATURAL 57 ROYALTIES 57 Rateio dos royalties correspondente aos primeiros 5% da produção 57 Rateio dos royalties acima dos 5% da produção 58 PARTICIPAÇÃO ESPECIAL 59 Rateio dos valores correspondentes à Participação Especial 59 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS 59 FISCALIZAÇÃO 60 FLUXO DOS RECURSOS DO PETRÓLEO 60 INFORMAÇÕES NA INTERNET 61 LEGISLAÇÃO BÁSICA 61 VI - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 63 NOTIFICAÇÃO DOS RECURSOS FEDERAIS 63 PRESTAÇÃO DE CONTAS DA GESTÃO ANTERIOR 63 SUSPENSÃO DA INADIMPLÊNCIA 63 TOMADA DE CONTAS ESPECIA L 63 CONSEQÜÊNCIAS DO JULGAMENTO PELA IRREGULARIDADE EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL 64 AFASTAMENTO 65 OUTRAS SANÇÕES 65 DECISÕES DO TCU 65 INFORMAÇÕES NA INTERNET 66 LEGISLAÇÃO BÁSICA 66 ENDEREÇO DAS UNIDADES 68

9 Tribunal de Contas da União

10 INTRODUÇÃO Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal Esta publicação contém as principais informações sobre as transferências financeiras feitas a Estados, Distrito Federal e Municípios, com abordagem sobre a correta aplicação dos recursos e a devida prestação de contas, considerando, inclusive, as implicações previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) sobre o assunto. Com este documento de caráter pedagógico e informativo, o TCU busca agir preventivamente, de forma a evitar que gestores públicos, por desconhecimento, cometam irregularidades na aplicação de recursos federais transferidos que possam ensejar a instauração de tomada de contas especial, e, conseqüentemente, ter maculada a sua gestão. Por essa razão, além de conceitos básicos, a publicação traz instruções úteis destinadas aos responsáveis diretos pela aplicação dos recursos, visando divulgar os critérios e procedimentos estabelecidos na legislação que trata das respectivas transferências federais. São apresentadas informações conceituais, formalidades e cuidados que devem ser observados, relativamente à aplicação de recursos transferidos mediante convênios e contratos de repasse, transferências automáticas, fundo a fundo, Fundo de Participação dos Estados e Municípios (FPE e FPM), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) e recursos referente aos royalties do petróleo. Os convênios e contratos de repasse são instrumentos utilizados pela Administração Federal para transferir recursos financeiros para execução descentralizada de projetos, atividades ou eventos, em cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios. A esse respeito, o trabalho contempla informações acerca dos procedimentos e condições para firmar o instrumento, bem como sobre a aplicação e prestação de contas dos recursos recebidos. Sobre as transferências automáticas referentes aos repasses feitos na área de educação, diretamente em conta corrente dos beneficiários, e as transferências fundo a fundo utilizadas no âmbito do SUS e na área de assistência social, repassados de um fundo da estrutura federal para outro fundo da esfera estadual ou municipal, prescindem da celebração de convênio, ajuste, acordo ou contrato. Quanto às transferências constitucionais, este documento trata, especialmente, dos Fundos de Participação dos Estados e Municípios, trazendo informações gerais acerca da arrecadação e repasse dos recursos, bem assim sobre a competência do TCU a respeito da matéria e os procedimentos diversos quanto à distribuição das quotas individuais dos Estados e Municípios. Com relação ao FUNDEF, são enfatizadas a maneira como devem ser aplicados os recursos, a forma de acompanhamento e controle social, a fiscalização exercida pelos Tribunais de Contas e a instauração de tomada de contas especial, em caso de constatada irregularidade ou a prática de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico. Por fim, no que se refere à compensação financeira paga pela Petrobrás, pelo resultado da exploração de petróleo e gás natural (royalties), são abordados aspectos relacionados à aplicação e fiscalização desses recursos. 7

11 Tribunal de Contas da União 8

12 I - TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal Transferência voluntária é a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25). Para a realização de transferências voluntárias de recursos da União, consignadas na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, para Estados, Distrito Federal ou Municípios, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias da União LDO estabelecem as condições e exigências (nesta publicação, foi considerada a LDO aprovada para o exercício de 2001 Lei nº 9.995/2000). CONDIÇÕES PARA RECEBER TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS Sob pena de fic arem impedidos de receber do Governo Federal transferências voluntárias, os Estados, Distrito Federal e Municípios devem satisfazer as seguinte condições: contas do exercício enviar suas contas ao Poder Executivo Federal, nos prazos previstos, para fins de consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior. Os Estados devem encaminhar suas contas ao Poder Executivo da União até o dia 31 de maio, e os Municípios até 30 de abril, de cada ano, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado (Lei Complementar nº 101/2000, art. 51, 1º e 2º); relatório da execução orçamentária publicar o relatório resumido da execução orçamentária, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre (Constituição Federal, art. 165, 3º e Lei Complementar nº 101/2000, art. 52, 2º c/c 51 2º); relatório de gestão fiscal publicar o relatório de gestão fiscal, até 30 dias após o encerramento de cada quadrimestre. É facultado aos Municípios com população inferior a 50 mil habitantes optar por divulgar o relatório de gestão fiscal, semestralmente, até 30 dias após o encerramento do semestre (Lei Complementar nº 101/2000, arts. 54, 55 2º e 3º c/c 51 2º e art. 63, II e 1º); limites de gastos com pessoal observar os limites de gastos com pessoal, verificados ao final de cada quadrimestre. Na hipótese de o Estado, Distrito Federal ou Município ultrapassar os limites definidos para despesa total com pessoal e não alcançar a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente da Federação não pode receber transferências voluntárias (Constituição Federal, art. 169, Lei Complementar nº 101/2000, art. 23). Aos Municípios com população inferior a 50 mil habitantes, é facultado proceder à verificação do cumprimento dos limites de gastos com pessoal ao final do semestre, sendo que se ultrapassados, ficarão sujeitos aos mesmos prazos de verificação e de retorno ao limite definido para os demais entes (Lei Complementar nº 101/2000, art. 63). A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não pode exceder os percentuais da receita corrente líquida, indicados na Lei Complementar nº 101/2000 (art. 19): União - 50%; Estados - 60%; Municípios - 60%. A repartição, por Poder ou órgão, desses limites globais de despesas com pessoal não pode exceder os percentuais mencionados a seguir (Lei Complementar nº 101/2000, art. 20): 9

13 Tribunal de Contas da União Na esfera estadual: - 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado; - 6% para o Judiciário; - 49% para o Executivo; - 2% para o Ministério Público dos Estados. Na esfera municipal: - 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver; - 54% para o Executivo. Se a despesa total com pessoal do Poder ou órgão ultrapassar os limites acima mencionados, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos 3º e 4º do art. 169 da Constituição Federal e nos arts. 22 e 23 da Lei Complementar 101/2000 (Lei Complementar nº 101/2000, art. 23). O Poder ou órgão cuja despesa total com pessoal no exercício de 1999 estava acima dos limites estabelecidos deve enquadrar-se no respectivo limite em até dois exercícios, eliminando o excesso, gradualmente, à razão de, pelo menos, 50% ao ano, adotando-se as mesmas providências, mencionadas acima. Caso não promova os ajustes necessários, no prazo fixado, o Estado, Distrito Federal ou Município não poderá receber transferências voluntárias. Essa restrição aplica-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos (Lei Complementar 101/2000, art. 23, 4º, e art. 70 c/c 23, 3º). EXIGÊNCIAS PARA RECEBER TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS Para fazer jus às transferências voluntárias, a unidade beneficiária, no ato da assinatura do instrumento de transferência, deve comprovar que atende às seguintes exigências (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, e Lei nº 9.995/2000, art. 35): regularidade na gestão fiscal que instituiu, regulamentou e arrecada todos os tributos previstos nos arts. 155 e 156 da Constituição, ressalvado o imposto previsto no art. 156, inciso III com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 3/1993 quando comprovada a ausência do fato gerador (Lei Complementar nº 101/2000, art. 11, parágrafo único, e Lei nº 9.995/2000, art. 35, I); dotação orçamentária que existe dotação específica (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, I); despesas que os recursos não serão destinados ao pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, do Estado, Distrito Federal ou Município (Constituição Federal, art. 167, X, incluído pela Emenda Constitucional nº 19/1998, e Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, 1º, III); quitação que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos à União (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, 1º, IV, a), mediante a apresentação dos seguintes documentos (IN STN nº 01/1997, art. 3º): - certidão negativa de débitos, fornecida pela Secretaria da Receita Federal - SRF, pela Procuradoria -Geral da Fazenda Nacional PGFN do Ministério da Fazenda e pelos correspondentes órgãos estaduais e municipais; - comprovante de inexistência de débito junto ao INSS, referente aos três meses anteriores, ou certidão negativa de débito (CND) atualizada, e, na hipótese de haver débitos renegociados, também a regularid ade quanto ao pagamento das parcelas mensais; - certificado de regularidade de situação (CRS) junto ao FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal; - comprovação de regularidade do PIS/PASEP. 10

14 Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal contas que se acha em dia quanto à prestação de contas de recursos anteriormente recebidos do ente transferidor (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, 1º, IV, a); limites constitucionais que cumpre os limites constitucionais relativos à educação e à saúde (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, 1º, IV, b); limites de dívidas que observa os limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em restos a pagar e de despesa total com pessoal. O Estado, Distrito Federal ou Município ficará impedido de receber transferências voluntárias, se a respectiva dívida consolidada ultrapassar o correspondente limite ao final de um quadrimestre, e uma vez vencido o prazo para retorno da dívida ao limite até o término dos três quadrimestres subseqüentes e enquanto perdurar o excesso (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, 1º, IV, e art. 31, 2º); A dívida pública consolidada ou fundada é definida como sendo o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses, incluindo-se, também, as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. Integram, ainda, a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites, os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houver sido incluídos. Dívida pública mobiliária é a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios (Lei Complementar nº 101/2000, art. 29, I e II, e 3º, e art. 30, 7º). contrapartida que existe previsão orçamentária de contrapartida, estabelecida de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade da Federação beneficiada, tendo como limites mínimo e máximo os percentuais indicados a seguir (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, 1º, IV, d, e Lei nº 9.995/2000, art. 35, III): Contrapartida dos Municípios: - 5% e 10%, para Municípios com até habitantes; - 10% e 20%, nos demais Municípios localizados nas áreas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste SUDENE, da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia SUDAM e no Centro-Oeste; - 10% e 40%, para as transferências no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS, excluídos os Municípios relacionados nos itens anteriores; - 20% e 40%, para os demais. Contrapartida dos Estados e do Distrito Federal: - 10% e 20%, se localizados nas áreas da SUDENE e da SUDAM e no Centro-Oeste; - 20% e 40%, para os demais. Os limites mínimos de contrapartida poderão ser reduzidos quando os recursos transferidos pela União: forem oriundos de doações de organismos internacionais ou de governos estrangeiros ou oriundos de programas de conversão da dívida externa doada para fins ambientais, sociais, culturais e de segurança pública; destinarem-se a Municípios que se encontrem em situação de calamidade pública formalmente reconhecida, durante o período que esta subsistir; beneficiarem os Municípios incluídos nos bolsões de pobreza identificados como áreas prioritárias no Comunidade Solidária e no Programa Comunidade Ativa ; e destinarem-se ao atendimento dos programas de educação fundamental (Lei n º 9.995/2000, art. 35, 1 º ). Além das comprovações e documentos que devem ser apresentados, o solicitante não pode se encontrar em quaisquer das seguintes situações: inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI (IN STN nº 01/1997, art. 3º, V); há mais de 30 dias inscrito no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados CADIN (IN STN nº 01/1997, art. 3º, VI). 11

15 Tribunal de Contas da União Consoante o art. 26 da Medida Provisória n o , de 23/11/2000, fica suspensa a restrição para transferência de recursos federais a Estados, Distrito Federal e Municípios destinados à execução de ações sociais e ações em faixa de fronteira, em decorrência de inadimplementos objeto de registro no CADIN e no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, ficando dispensados da apresentação de certidões exigidas em leis, decretos e outros atos normativos, salvo quanto aos débitos junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias, excetuam-se as transferências relativas a ações de educação, saúde e assistência social, à exceção do não-cumprimento do limite da despesa total com pessoal que viole o artigo 169, 2º, da Constituição Federal (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, 3º). PROCEDIMENTOS PARA S OLICITAR RECURSOS FEDERAIS Para receber recursos que estejam previstos no Orçamento da União, o órgão ou entidade estadual ou municipal deve elaborar o plano de trabalho ou de atendimento e apresentálo na sede do órgão federal descentralizador dos recursos. Quando os recursos não estiverem incluídos no orçamento, o interessado pode solicitar o repasse de recursos junto ao órgão público federal responsável pelo programa pretendido, devendo proceder da seguinte forma: avaliar as necessidades do Estado ou do Município nas diversas áreas, tais como cultura, turismo, saúde, educação, desporto, saneamento básico, etc; verificar quais atividades, projetos ou eventos podem ser desenvolvidos ou implementados no Estado ou no Município; identificar os órgãos federais que descentralizam recursos para o custeio das atividades ou financiamento dos projetos ou eventos; verificar se o orçamento do Estado ou Município, conforme o caso, prevê verba suficiente para a contrapartida, nos percentuais indicados para cada esfera de governo; elaborar a solicitação, mediante plano de trabalho ou plano de atendimento. Quando se tratar de projeto ou eventos de duração certa, deve ser apresentado plano de trabalho. Quando se referir à assistência social, médica ou educacional, deve ser apresentado plano de atendimento. O modelo desses planos pode ser obtido nos órgãos repassadores. Plano de Trabalho e Plano de Atendimento A celebração do instrumento de transferência por órgãos ou entidades públicas depende da aprovação prévia do plano de trabalho, apresentado pelo beneficiário dos recursos, que deve conter, no mínimo, as seguintes informações (Lei nº 8.666/1993, art. 116, e IN STN nº 01/1997, art. 2 o ): razões que justificam a celebração do instrumento; descrição completa do objeto a ser executado; descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente; 12

16 Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal etapas ou fases da execução; previsão do início e do fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas; plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida financeira do proponente, se for o caso; cronograma de desembolso; comprovação de que os recursos próprios (contrapartida) estão assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador; declaração do beneficiário de que não está em situação de mora ou de inadimplência junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal direta e indireta; comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante certidão de registro no cartório de imóvel, quando a transferência tiver por objeto a execução de obras, ou benfeitorias no mesmo. No caso de obras ou serviços, o plano de trabalho deverá conter o projeto básico, entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, com o nível de precisão adequado, a obra ou serviço objeto do instrumento de repasse, sua viabilidade técnica, o custo, fases ou etapas, e prazos de execução, devendo conter os elementos que dispõe o inciso IX do art. 6 o, da Lei n o 8.666/1993 (IN STN nº 01/1997, art. 2 o, 1 o ). Os planos de trabalho ou de atendimento não podem ser elaborados de forma genérica, devendo trazer, de forma clara e sucinta, todas as informações suficientes para a identificação do projeto, atividade ou evento de duração certa (Decisão TCU nº 706/1994- Plenário). INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS Tradicionalmente, o termo de convênio tem sido o instrumento utilizado pela Administração Federal para transferir recursos financeiros com o objetivo de descentralizar a execução de projetos, atividades ou eventos em cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios, ou organização particular. Outros mecanismos de transferências passaram a ser utilizados, como é o caso do contrato de repasse, transferência automática, e transferência fundo a fundo. As duas últimas modalidades são efetivadas sem a formalização de convênio, ajuste, acordo ou contrato. Convênio Convênio é qualquer instrumento que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação (IN STN nº 01/1997). 13

17 Tribunal de Contas da União A obrigatoriedade de celebração de convênio não se aplica aos casos em que lei específica discipline a transferência de recursos para execução de programas em parceria do governo federal com governos estaduais e municipais (IN STN nº 01/1997, art. 1 o, 4 o ). Nas hipóteses em que o valor da transferência for igual ou inferior ao previsto na alínea a do inciso II do art. 23 da Lei n o 8.666/1993, corrigido na forma do art. 120 do mesmo diploma legal, pode ser utilizado termo simplificado de convênio, com cláusulas simplificadas. Contrato de Repasse Contrato de repasse é o instrumento utilizado para transferência de recursos financeiros da União para Estados, Distrito Federal ou Municípios, por intermédio de instituição ou agência financeira oficial federal, destinados à execução de programas governamentais. Essa nova modalidade de transferências encontra -se disciplinada pelo Decreto nº 1.819/1996. O órgão federal competente para a execução de determinado programa ou projeto firma termo de cooperação com instituição ou agência financeira oficial federal, que passa a atuar como mandatária da União, e que, por sua vez, celebra o contrato de repasse com o Estado, Distrito Federa, ou Município. O contrato de repasse é firmado entre as instituições financeiras federais, na qualidade de mandatárias da União (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil), e o órgão ou entidade estadual ou municipal. Uma das atribuições dessas instituições financeiras é realizar o acompanhamento da aplicação dos recursos previamente à liberação das parcelas. Esse instrumento vem sendo utilizado pelo Governo Federal predominantemente para execução de programas sociais nas áreas de habitação, saneamento e infra-estrutura urbana e de programas relacionados à agricultura. Os principais órgãos e entidades responsáveis pelos programas executados com a participação de instituições financeiras oficiais são, atualmente: Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano SEDU, da Presidência da República, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA, Instituto Nacional de Desenvolvimento do Esporte - INDESP, e o Fundo Nacional de Saúde FNS. Devem constar do contrato de repasse os direitos e obrigações das partes, à semelhança do que ocorre com o instrumento de convênio. As normas aplicáveis aos convênios, constantes da Instrução Normativa STN nº 01/1997, aplicam-se, no que couber, também aos contratos de repasse (IN STN nº 01/1997, art. 39). PROCEDIMENTOS APÓS RECEBIMENTO DOS RECURSOS Após receber os recursos, o ente beneficiário deve observar, entre outros, os seguintes procedimentos (IN STN nº 01/1997, arts. 20 e 27): 14

18 Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal manter os recursos em conta bancária individualizada, ou seja, específica, e realizar saques somente para o pagamento de despesas previstas no plano de trabalho, mediante cheque nominativo ao credor ou ordem bancária, ou para aplicação no mercado financeiro; aplicar os recursos em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de aplicação na finalidade a que se destinam for em período igual ou superior a um mês; e em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores; aplicar os rendimentos das aplicações financeiras exclusivamente no objeto da transferência, e não considerar tais recursos como contrapartida; adotar os procedimentos para licitações e contratos previstos na Lei nº 8.666/1993. MEDIDAS E CUIDADOS NA FASE DE EXECUÇÃO Durante a execução do objeto, ou seja, na fase em que são desenvolvidas as atividades previstas para a consecução do produto final previsto no instrumento de transferência, o gestor não pode (IN STN nº 01/1997): realizar despesa a título de taxa de administração, de gerência ou similar (Decisão TCU nº 706/1994-Plenário-Ata 54); desviar da finalidade original, vez que é expressamente vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada (Lei Complementar nº 101/2000, art. 25, 2 o ); utilizar os recursos em desacordo com o plano de trabalho ou atendimento, sob pena de rescisão do instrumento e de instauração de tomada de contas especial; alterar metas constantes do plano de trabalho ou atendimento, sem a anuência do concedente; adotar práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administração Pública, nas contratações e demais atos praticados, sob pena de suspensão das parcelas; efetuar pagamento de gratificação, consultoria, assistência técnica ou qualquer espécie de remuneração adicional a servidor pertencente aos quadros de órgão ou de entidade da Administração Pública federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, lotado ou em exercício em qualquer dos entes partícipes; realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora do prazo; incluir despesas realizadas antes ou depois do período de vigência do instrumento; incorrer em atraso não justificado no cumprimento de etapas ou fases programadas; celebrar convênio ou contrato de repasse com mais de um órgão para o cumprimento do mesmo objeto, exceto quando se tratar de ações complementares, o que deve ser consignado no respectivo instrumento, delimitando-se as parcelas referentes de disponibilidade deste e as que devam ser executadas à conta do outro instrumento. 15

19 Tribunal de Contas da União PRESTAÇÃO DE CONTAS Prestação de contas consiste do conjunto de documentos comprobatórios das despesas efetuadas. Todo gestor público é obrigado a prestar contas dos recursos recebidos, sob pena de aplicação de sanções previstas em lei, e de comprometer o fluxo de recursos, mediante suspensão de transferências. Assim, ao término da vigência do instrumento que efetuou a transferência de recursos, deve o responsável pela aplicação dos recursos adotar as medidas cabíveis com vistas à apresentação das contas, e, fundamentalmente, observar o que se segue (IN STN 01/1997, art. 7º): restituir ao concedente os valores transferidos, atualizados monetariamente a partir da data do recebimento, acrescidos dos juros legais, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Nacional, quando não for executado o objeto, quando não for apresentada devidamente a prestação de contas, ou quando os recursos forem utilizados em finalidade diversa daquela pre vista no instrumento; restituir eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos de aplicação financeira, ao concedente ou ao Tesouro Nacional, conforme o caso, na data da sua conclusão ou extinção; recolher à conta do concedente o valor corrigido da contrapartida pactuada, quando não comprovada a sua aplicação na realização do objeto previsto; recolher à conta do concedente o valor correspondente a rendimentos de aplicação no mercado financeiro, referente ao período compreendido entre a liberação do re curso e a sua utilização, quando não comprovado o seu emprego na consecução do objeto, ainda que não tenha feito aplicação. O órgão concedente tem, a partir da data do recebimento da prestação de contas, 60 dias para se pronunciar sobre a aprovação ou não da prestação de contas apresentada, sendo 45 dias para o pronunciamento da unidade técnica responsável pelo programa e 15 dias para o pronunciamento do ordenador da despesa (IN STN nº 01/1997, art. 31). A falta de apresentação da prestação de contas no prazo regulamentar, implica na instauração de tomada de contas especial, o que, além das sanções aplicadas ao gestor, resulta em impedimento do recebedor dos recursos de beneficiar-se de novas transferências. Compete ao prefeito sucessor apresentar as contas referentes aos recursos federais recebidos por seu antecessor, quando este não o tiver feito ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotar as medidas legais visando ao resguardo do patrimônio público, com a instauração da competente tomada de contas especia l, sob pena de co-responsabilidade (Súmula TCU nº 230). Em caso de denúncia, conclusão, rescisão ou extinção do instrumento, os saldos devem ser devolvidos, em no máximo 30 dias, sob pena de instauração de tomada de contas especial (Lei nº 8.666/1993, art. 116, 6º). 16

20 Transferências de Recursos e a Lei de Responsabilidade Fiscal Os documentos referentes às despesas devem ser mantidos em arquivo em boa ordem, no próprio local em que forem contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de 5 anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do gestor do órgão ou entidade concedente, relativa ao exercício da concessão (IN STN 01/1997, art. 30 2º). Além disso, a Lei nº 8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU), em seu art. 87, assegura o livre ingresso em órgãos e entidades sujeitos à jurisdição do TCU e acesso a todos os documentos e informações necessários à realização de seu trabalho. Prestação de contas parcial A prestação de contas parcial consiste na documentação a ser apresentada para comprovar a execução de uma parcela re cebida (em caso de três ou mais parcelas) ou sobre a execução dos recursos recebidos ao longo do ano. Quando a liberação dos recursos ocorrer em três ou mais parcelas, a prestação de contas parcial referente à primeira parcela é condição para a liberação da terceira; a prestação referente à segunda, para a liberação da quarta, e assim sucessivamente (IN STN 01/1997, art. 21, 2º). A prestação de contas parcial, referente às parcelas de recursos liberados, deve ser composta da documentação especificada para a prestação de contas final, com exceção do plano de trabalho ou atendimento, da cópia do instrumento de transferência, e do comprovante de recolhimento do saldo de recursos (IN STN nº 01/1997, art. 32). No caso dos instrumentos de transferências referentes ao atendimento direto ao público nas áreas de assistência social, médica e educacional, além das peças citadas, deve ser apresentado, mensalmente, relatório de atendimento, que é condição indispensável à liberação das parcelas (IN STN nº 03/1993, art. 20). Prestação de contas final A prestação de contas final constitui-se da documentação comprobatória da despesa, apresentada à unidade concedente ao final da vigência do instrumento. O prazo para a apresentação da prestação de contas à unidade concedente é até a data final da vigência do instrumento. Nos instrumentos cuja vigência ultrapasse o final do exercício financeiro, as contas devem ser apresentadas até 28 de fevereiro do ano subsequente referentes aos recursos recebidos no exercício anterior (IN STN nº 01/1997, art. 28, 5º). Caso o beneficiário não apresente as contas no prazo previsto, será concedido o prazo de 30 dias para a apresentação ou recolhimento dos saldos, incluídos rendimentos da aplicação no mercado financeiro, à conta da entidade repassadora. Após esse prazo, se não cumprida as exigências ou se existirem evidências de irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, o órgão de contabilidade analítica instaurará a competente tomada de contas especial (IN STN nº 01/1997, art. 31, 4 o, 7º e 8º). 17

Presidência da República

Presidência da República Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.880, DE 9 DE JUNHO DE 2004. Institui o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE e o Programa de Apoio

Leia mais

Bem-vindo a sala de aula do curso: Siconv Transferências voluntárias da União. Facilitador: Fernanda Lyra

Bem-vindo a sala de aula do curso: Siconv Transferências voluntárias da União. Facilitador: Fernanda Lyra Bem-vindo a sala de aula do curso: Siconv Transferências voluntárias da União Facilitador: Fernanda Lyra Horário da Aula: 28 de janeiro - Segunda - das 18h às 20h SICONV TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS DA UNIÃO

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA AGE N.º 10, DE 20 DE MAIO DE 2010.

INSTRUÇÃO NORMATIVA AGE N.º 10, DE 20 DE MAIO DE 2010. AUDITORIA GERAL DO ESTADO ATOS DO AUDITOR-GERAL INSTRUÇÃO NORMATIVA AGE N.º 10, DE 20 DE MAIO DE 2010. Estabelece normas de organização e apresentação das prestações de contas de convênios que impliquem

Leia mais

Descentralização mediante convênio.

Descentralização mediante convênio. PARCERIAS PÚBLICAS Descentralização A descentralização é um princípio administrativo consagrado pelo art. 10 do Decreto-lei n 200, de 1967, que firmou, como uma das práticas principais, descentralizar

Leia mais

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL TOMADA DE CONTAS ESPECIAL COMPARATIVO ENTRE A IN TCU Nº 13/1996 E A IN TCU Nº 56/2007 IN TCU Nº 13/1996 IN TCU Nº 56/2007 Art. 1º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da Aplicação

Leia mais

BOAS PRÁTICAS NA APLICAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS PÚBLICOS DE CONVÊNIOS

BOAS PRÁTICAS NA APLICAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS PÚBLICOS DE CONVÊNIOS GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO AUDITORIA GERAL DO ESTADO BOAS PRÁTICAS NA APLICAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS PÚBLICOS DE CONVÊNIOS APLICAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS DE CONVÊNIOS

Leia mais

MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) Presidência da República Controladoria-Geral da União MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) MERENDA ESCOLAR O Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE, conhecido como Merenda

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 016/2013

NOTA TÉCNICA Nº 016/2013 NOTA TÉCNICA Nº 016/2013 Brasília, 3 de maio de 2013. ÁREA: Educação TÍTULO: Prestação de contas na Educação. REFERÊNCIA(S): Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Lei Complementar nº 101,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Pró-Reitoria de Planejamento Coordenadoria de Projetos e Convênios

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Pró-Reitoria de Planejamento Coordenadoria de Projetos e Convênios MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Pró-Reitoria de Planejamento Coordenadoria de Projetos e Convênios CARTILHA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIOS Elaboração: José Joaquim

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.880, DE 9 DE JUNHO DE 2004. Conversão da MPv nº 173, de 2004 Institui o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural REGULAMENTO DOS PROCEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DE TERMOS DE COOPERAÇÃO Estabelece diretrizes, normas e procedimentos para celebração, execução e prestação de contas

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 56, DE 5 DEZEMBRO DE 2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 56, DE 5 DEZEMBRO DE 2007 INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 56, DE 5 DEZEMBRO DE 2007 Dispõe sobre instauração e organização de processo de tomada de contas especial e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, no uso do

Leia mais

DECRETO Nº 037, DE 08 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 037, DE 08 DE JANEIRO DE 2015 1 Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 037, DE 08 DE JANEIRO DE 2015 Dispõe sobre critérios a serem adotados na execução orçamentária e financeira do Poder Executivo do Município de Goiânia para o exercício

Leia mais

Lei de Responsabilidade Fiscal

Lei de Responsabilidade Fiscal AOF Lei de Responsabilidade Fiscal PLANEJAMENTO Lei de Diretrizes Orçamentárias Lei Orçamentária Anual Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas RECEITA PÚBLICA Previsão e da Arrecadação Renúncia

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014.

NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014. NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014. ÁREA: Contabilidade Municipal TÍTULO: Contabilização do recurso financeiro transferido para o Município destinado a educação em tempo integral REFERÊNCIA:

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO GARÇAS CONTROLE INTERNO

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO GARÇAS CONTROLE INTERNO 1/5 NORMA INTERNA : 1) DOS OBJETIVOS: 1.1) Disciplinar e orientar o fluxo das operações de crédito, bem como avais e garantias oferecidas para as operações de crédito; 1.2) Atender legalmente os dispositivos

Leia mais

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle 4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle Luís Eduardo Vieira Superintendência de Gestão Técnica SGT Financeira e Controle. Introdução A transparência

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS ABORDAGEM Conceitos relacionados ao tema; Legislação aplicável à execução; Modelo de gestão e processo adotado pela Fundep. O que é o SICONV? CONCEITOS

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Altera e consolida as normas que dispõem sobre a realização de operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. Altera

Leia mais

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. LEI N. 084/91 Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. Faço saber que a Câmara

Leia mais

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PROJETO DE LEI N. O CONGRESSO NACIONAL decreta: PROJETO DE LEI N Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego PRONATEC, altera as Leis n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990, n. 8.121, de 24 de julho de 1991 e n. 10.260, de 12 de julho

Leia mais

D E C R E T A CAPÍTULO I DO RESPONSÁVEL E DA ABRANGÊNCIA

D E C R E T A CAPÍTULO I DO RESPONSÁVEL E DA ABRANGÊNCIA Imprimir "Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial do Estado." DECRETO Nº 13.869 DE 02 DE ABRIL DE 2012 Estabelece procedimentos a serem adotados pelos órgãos e entidades da Administração

Leia mais

Transferências voluntárias: um meio para a viabilização das políticas públicas do GDF

Transferências voluntárias: um meio para a viabilização das políticas públicas do GDF Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Economia Governo do Distrito Federal - GDF Subsecretaria de Captação de Recursos SUCAP Transferências voluntárias:

Leia mais

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LUIS HELOSMAN DE FIGUEIREDO, PREFEITO MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA, ESTADO

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS 1 - O que vem a ser regime próprio de previdência social (RPPS)? R: É o sistema de previdência, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, ao

Leia mais

ANEXO VII LEI Nº13.190 DE 11 DE JULHO DE

ANEXO VII LEI Nº13.190 DE 11 DE JULHO DE ANEXO VII LEI Nº13.190 DE 11 DE JULHO DE 2014 Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2015, e dá outras providências. Art. 60 - Sem prejuízo das disposições contidas nos demais artigos,

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa DECRETO Nº 49.377, DE 16 DE JULHO DE 2012. (publicado no DOE n.º 137, de 17 de julho de 2012) Institui o Programa

Leia mais

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O Sr. Ademir Macorin da Silva, Prefeito Municipal de Tapurah, Estado de Mato Grosso, no

Leia mais

PROJETO DE LEI 01-0378/2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar,

PROJETO DE LEI 01-0378/2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar, PROJETO DE LEI 01-0378/2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar, no Município de São Paulo, como um direito constitucional

Leia mais

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG O QUE É O PDDE... Consiste na assistência financeira anual, pelo FNDE, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal. O objetivo

Leia mais

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Central do Sistema de Controle Interno, anexo ao presente Decreto.

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno da Central do Sistema de Controle Interno, anexo ao presente Decreto. DECRETO N.º 961/08 De 01 de julho de 2008. APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CENTRAL DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A PREFEITA MUNICIPAL DE VALE DO SOL, no uso de suas atribuições

Leia mais

CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NACIONAIS NO ÂMBITO DA FIOCRUZ BAHIA. Órgão Gestor

CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NACIONAIS NO ÂMBITO DA FIOCRUZ BAHIA. Órgão Gestor 18/11/2009 Órgão Elaborador 13:35 Núcleo de Planejamento Órgão Gestor Núcleo de Planejamento Órgão Aprovador Diretoria REVISÃO 00 DATA: SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Campo de Aplicação 3. Siglas Utilizadas 4.

Leia mais

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO N.º 7, DE 24 DE ABRIL DE 2007

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO N.º 7, DE 24 DE ABRIL DE 2007 FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO N.º 7, DE 24 DE ABRIL DE 2007 Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para transferência de recursos e para habilitação

Leia mais

Orientações para o. Alexandre Lages Cavalcante Controlador Geral do Estado. Juliana Barros da Cruz Oliveira Superintendente de Controle Financeiro

Orientações para o. Alexandre Lages Cavalcante Controlador Geral do Estado. Juliana Barros da Cruz Oliveira Superintendente de Controle Financeiro Orientações para o Controle de Convênios Alexandre Lages Cavalcante Controlador Geral do Estado Juliana Barros da Cruz Oliveira Superintendente de Controle Financeiro Maio/2010 Devolução de recursos de

Leia mais

DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 Disciplina a celebração de convênios e operações de crédito com previsão de ingresso de recursos financeiros que beneficiem órgãos e entidades da Administração

Leia mais

O Congresso Nacional decreta:

O Congresso Nacional decreta: Dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente por Estados, Distrito Federal, Municípios e União em ações e serviços públicos de saúde, os critérios de rateio dos recursos de transferências

Leia mais

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 342, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 342, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 342, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008 Altera a Portaria Interministerial nº 127/MP/MF/CGU, de 29 de maio de 2008,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. Institui o Fundo Municipal de Saúde e da outras providencias.. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal,

Leia mais

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014 PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014 Regulamenta a aplicação das emendas parlamentares que adicionarem recursos à Rede SUS no exercício de 2014 para aplicação em obras de ampliação e construção de entidades

Leia mais

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 1. O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 229 DE 28 DE MAIO DE 2012 (Publicada no DOU, Seção 1, nº. 103,terça-feira, 29 de maio de 2012, página 96)

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 229 DE 28 DE MAIO DE 2012 (Publicada no DOU, Seção 1, nº. 103,terça-feira, 29 de maio de 2012, página 96) PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 229 DE 28 DE MAIO DE 2012 (Publicada no DOU, Seção 1, nº. 103,terça-feira, 29 de maio de 2012, página 96) Dispõe sobre o Programa Nacional de Habitação Rural PNHR, integrante

Leia mais

ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE FEDERAIS (SICONV)

ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE FEDERAIS (SICONV) 4/11/2013 SEF/SC ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE FEDERAIS (SICONV) Orientações Diretoria de Planejamento Orçamentário DIOR Diretoria de Captação de Recursos e da Dívida

Leia mais

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO 01/06 1 DOS OBJETIVOS 1.1 Definir normas para elaboração dos contratos de aquisição de materiais, prestação de serviços gerais e prestação de serviços e obras de engenharia. 1.2 Normatizar os procedimentos

Leia mais

Estabelece normas para alteração do Detalhamento da Despesa, das solicitações de Créditos Adicionais e dá outras providências

Estabelece normas para alteração do Detalhamento da Despesa, das solicitações de Créditos Adicionais e dá outras providências 1 Decreto nº 29.524 de 30/12/2009 Estabelece normas para alteração do Detalhamento da Despesa, das solicitações de Créditos Adicionais e dá outras providências 2 3 4 Decreto nº 30.934 de 20/01/2011 Estabelece

Leia mais

TREINAMENTO PARA OS NOVOS DIRETORES DE DEPARTAMENTOS DA UNIVERSIDADE

TREINAMENTO PARA OS NOVOS DIRETORES DE DEPARTAMENTOS DA UNIVERSIDADE TREINAMENTO PARA OS NOVOS DIRETORES DE DEPARTAMENTOS DA UNIVERSIDADE Salvador, 21 e 22 de julho de 2010 CONVÊNIOS EQUIPE: Alessandro Chaves de Jesus Ana Lucia Alcântara Tanajura Cristiane Neves de Oliveira

Leia mais

Fortalecimento. CONTRATOS DE REPASSE E SICONV da Gestão Pública: Operacionalização CAIXA Prestação de Contas

Fortalecimento. CONTRATOS DE REPASSE E SICONV da Gestão Pública: Operacionalização CAIXA Prestação de Contas Fortalecimento CONTRATOS DE REPASSE E SICONV da Gestão Pública: Operacionalização CAIXA Prestação de Contas Fases do Convênio Prestação de Contas Parcial Prestação de Contas Final Tomada de Contas Especial

Leia mais

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº 3329, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2003. Cria o Sistema de Gerenciamento Administrativo de Contratos, Ajustes, Termos de Responsabilidade e Adiantamentos

Leia mais

CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO FUNDEB. Marcelo Augusto Sabbatini Passos Técnico Contábil MPGO Março/2009

CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO FUNDEB. Marcelo Augusto Sabbatini Passos Técnico Contábil MPGO Março/2009 CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO FUNDEB Marcelo Augusto Sabbatini Passos Técnico Contábil MPGO Março/2009 FISCALIZAÇÃO DO FUNDEB pelo órgão de Controle Interno no âmbito da União (Controladoria Geral da União

Leia mais

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos LEI Nº 358/2011 Faço saber a todos os habitantes que a Câmara Municipal de Cafeara, Estado do Paraná aprovou e eu sanciono a presente Lei, que revoga a Lei nº. 084/92 de 17/09/1992. Súmula: Institui o

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS RESOLUÇÃO N 137, DE 21 DE JANEIRO DE 2010. Dispõe sobre os parâmetros para a criação e o funcionamento dos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2007 PROCESSO Nº

Leia mais

Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011

Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011 Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011 Diário Oficial da União nº 180, de 19 de setembro de 2011 (segunda-feira) Seção 1 Págs. 3 / 4 Atos do Poder Executivo DECRETO Nº 7.568, DE 16 DE SETEMBRO DE

Leia mais

RELATÓRIO DA EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA

RELATÓRIO DA EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA PREENCHIMENTO DO ANEXO III RELATÓRIO DA EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA FÍSICO: refere-se ao indicador físico da qualificação e quantificação do produto de cada meta e etapa executada e a executar. Não fazer

Leia mais

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032)

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032) PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032) SELECIONA PROFISSIONAL, COM O SEGUINTE PERFIL: CONSULTOR (Consultor por Produto - Serviços Não Continuados) Consultor Especialista em Projetos

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e

Leia mais

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Lei nº 7.084, de 02 de julho de 2001. Cria o Fundo de Desenvolvimento de Campos dos Goytacazes - FUNDECAM e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE

Leia mais

Estado de Goiás PREFEITURA MUNICIPAL DE ANICUNS Adm. 2013 / 2016 EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Estado de Goiás PREFEITURA MUNICIPAL DE ANICUNS Adm. 2013 / 2016 EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS EDITAL 009-2015 CHAMAMENTO PÚBLICO QUALIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS A Secretaria Municipal de Educação de Anicuns, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ: 02.262.368/0001-53, por intermédio

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO 1/15 A Coordenadoria do Sistema de Controle Interno do Município, considerando: - O volume de recursos recebidos pelo Município a título de repasse de outros entes da Federação via Convênio ou Contrato

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES - CV SUMÁRIO 1. DEFINIÇÕES... 2 2. FINALIDADE... 3 3. DESTINATÁRIOS... 3 4. DOCUMENTAÇÃO... 4 5. VALOR MÁXIMO... 4 6. PRAZOS... 4 7. ENCARGOS E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA... 5 8. GARANTIAS... 5 9. CONDIÇÕES GERAIS...

Leia mais

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER 1 Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 4139, DE 11 DE SETEMBRO DE 2013. Regulamenta o Fundo Municipal de Esporte e Lazer e o Incentivo ao Esporte e Lazer e dá outras providências. O PREFEITO DE GOIÂNIA, no

Leia mais

Lei n 11.947/2009 PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Lei n 11.947/2009 PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar. Lei n 11.947/2009 PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar. Art. 1 o Para os efeitos desta Lei, entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 562-A, DE 2012 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 10 DE 2012

REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 562-A, DE 2012 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 10 DE 2012 REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 562-A, DE 2012 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 10 DE 2012 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Dispõe sobre o apoio técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de Ações

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Texto compilado Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter

Leia mais

No nosso encontro de hoje abordaremos um assunto que tem visitado bastante os editais de concursos, a Conta Única do Tesouro Nacional.

No nosso encontro de hoje abordaremos um assunto que tem visitado bastante os editais de concursos, a Conta Única do Tesouro Nacional. Conta Única do Tesouro Nacional Caro amigo estudante! No nosso encontro de hoje abordaremos um assunto que tem visitado bastante os editais de concursos, a Conta Única do Tesouro Nacional. Esse tema é

Leia mais

ESTADO DO MARANHAO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE DO PINDARÉ GABINETE DO PREFEITO CAPÍTULO I DA FINALIDADE

ESTADO DO MARANHAO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE DO PINDARÉ GABINETE DO PREFEITO CAPÍTULO I DA FINALIDADE ESTADO DO MARANHAO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE DO PINDARÉ GABINETE DO PREFEITO LEI DE N 142/2013 de 18 de abril de 2013. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Leia mais

LEI Nº 740, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009.

LEI Nº 740, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009. LEI Nº 740, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2009. Consolida a Legislação Municipal sobre Alimentação Escolar, no Município de Chapadão do Sul-MS, como um direito Constitucional dos Escolares e Dever do Estado, e

Leia mais

Presidência da República

Presidência da República Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.340, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2010. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, sobre as transferências de recursos

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o Seguro Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá outras providências. O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP POPULAR 510 MODALIDADE POPULAR PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A.

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP POPULAR 510 MODALIDADE POPULAR PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A. I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A. CNPJ: 88.076.302/0001-94 APLUBCAP POPULAR 510 MODALIDADE: POPULAR PROCESSO SUSEP Nº: 15414.902145/2013-85 II - GLOSSÁRIO Subscritor

Leia mais

PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 2030 DE 10/02/2014 DECRETO N. 240/2014

PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 2030 DE 10/02/2014 DECRETO N. 240/2014 PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 2030 DE 10/02/2014 DECRETO N. 240/2014 Regulamenta a Lei Complementar n 975/2013 que dispõe sobre a criação do Programa ISS Tecnológico, que institui benefícios

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º, DE 2002

PROJETO DE LEI N.º, DE 2002 PROJETO DE LEI N.º, DE 2002 (Do Sr. Augusto Nardes) Institui o Fundo de Desenvolvimento da Empresa de Micro e de Pequeno Porte - Banco do Pequeno Empresário, e dá outras providências. O Congresso Nacional

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO/FNDE/CD/Nº 003 DE 03 DE MARÇO DE 2006 Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade

Leia mais

Fluxo do Processo de Convênio, Acordo, Protocolo de Intenções

Fluxo do Processo de Convênio, Acordo, Protocolo de Intenções Fluxo do Processo de Convênio, Acordo, Protocolo de Intenções 1º Passo: A unidade interessada em celebrar o Convênio (ou Acordo ou Protocolo de Intenções) deverá formalizar solicitação abrindo processo,

Leia mais

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO N.º 3, DE 3 DE MARÇO DE 2006

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO N.º 3, DE 3 DE MARÇO DE 2006 FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO N.º 3, DE 3 DE MARÇO DE 2006 Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para transferência de recursos

Leia mais

CHECKLIST CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE RECURSOS FEDERAIS

CHECKLIST CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE RECURSOS FEDERAIS CHECKLIST CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE RECURSOS FEDERAIS VERIFICAÇÕES PRELIMINARES Art. 3, caput e 1 ; 1. O objeto do convênio ou contrato de repasse guarda relação com a atividade do convenente? 2.

Leia mais

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 008/2012 Chamamento Público para o Programa 2040 GESTÃO DE RISCOS E RESPOSTA A DESASTRES Ação 8172

Leia mais

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil R I S C O S F I S C A I S (Artigo 4º, 3º da Lei Complementar nº 101/2000) A Lei Complementar n.º 101 de 2002 Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá o Anexo

Leia mais

DELPHOS INFORMA CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS RESOLUÇÃO Nº 133, DE 26 DE ABRIL DE 2002

DELPHOS INFORMA CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS RESOLUÇÃO Nº 133, DE 26 DE ABRIL DE 2002 DELPHOS INFORMA ANO 8 - Nº 35 ABRIL / 2002 CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE COMPENSAÇÃO DE VARIAÇÕES SALARIAIS RESOLUÇÃO Nº 133, DE 26 DE ABRIL DE 2002 Ementa: Aprovar o Regulamento do Parcelamento de Débitos

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Mensagem de veto Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. A PRESIDENTA

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E RECURSOS HUMANOS SEGER PORTARIA Nº. 39-R, DE 29 DE AGOSTO DE 2013.

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE GESTÃO E RECURSOS HUMANOS SEGER PORTARIA Nº. 39-R, DE 29 DE AGOSTO DE 2013. I - Órgãos e Entidades Públicas PORTARIA Nº. 39-R, DE 29 DE AGOSTO DE 2013. a) Cédula de Identidade do representante; b) Inscrição no CPF do representante; c) Cartão de inscrição do órgão ou entidade pública

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

SUBCHEFIA DE ASSUNTOS PARLAMENTARES

SUBCHEFIA DE ASSUNTOS PARLAMENTARES SUBCHEFIA DE ASSUNTOS PARLAMENTARES PROJETO DE LEI Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC; altera as Leis n os 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa

Leia mais

Presidência da República

Presidência da República Presidência da República Casa Subchefia para Assuntos Jurídicos Civil DECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007. Dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios

Leia mais

Como Executar e Prestar Contas de Convênios

Como Executar e Prestar Contas de Convênios Presidência da República Secretaria Especial de Políticas Para as Mulheres Subsecretaria de Planejamento Setor de Prestação de Contas Como Executar e Prestar Contas de Convênios Legislação Básica Constituição

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.330. Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

CIRCULAR Nº 3.330. Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. CIRCULAR Nº 3.330 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão extraordinária realizada em 27 de outubro de 2006,com

Leia mais

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DO MUNICÍPO DE URUPÁ Palácio Senador Ronaldo Aragão PROCURADORIA JURÍDICA

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DO MUNICÍPO DE URUPÁ Palácio Senador Ronaldo Aragão PROCURADORIA JURÍDICA LEI Nº 581/2013 DE 18 DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre a criação do Programa de Gestão Financeira Escolar ESCOLA FORTE, orienta sua implantação e adota outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AO COOPERATIVISMO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AO COOPERATIVISMO LEI N. 1.598, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2004 Institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que a Assembléia Legislativa do Estado do Acre decreta

Leia mais

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S/A CNPJ: 88.076.302/0001-94

Leia mais

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra TEXTO: FINANCIAMENTO (MECANISMOS E INSTRUMENTOS) Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: conhecer para exigir, exigir para incluir,

Leia mais

Serviço Público Municipal Prefeitura Municipal de Ubatã Estado da Bahia CNPJ: 14.235.253/0001-59 PORTARIA Nº 301 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2015.

Serviço Público Municipal Prefeitura Municipal de Ubatã Estado da Bahia CNPJ: 14.235.253/0001-59 PORTARIA Nº 301 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2015. PORTARIA Nº 301 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2015. Estabelece os procedimentos e as normas a serem adotados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta, para o encerramento anual

Leia mais

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGM/SMAS/SMA Nº 019 DE 29 ABRIL DE 2005

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGM/SMAS/SMA Nº 019 DE 29 ABRIL DE 2005 RESOLUÇÃO CONJUNTA CGM/SMAS/SMA Nº 019 DE 29 ABRIL DE 2005 Dispõe sobre os procedimentos para cadastramento de Fundações Privadas ou Associações pela Comissão de Cadastramento de ONGs e Associações, de

Leia mais

2. inadimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2010;

2. inadimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2010; RESOLUÇÃO Nº 4.028, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011 Autoriza a composição de dívidas e a renegociação de operações de crédito rural, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 6 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.013, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2009. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO BRADESCO SOLUÇÃO DE ALUGUEL

CONDIÇÕES GERAIS DO BRADESCO SOLUÇÃO DE ALUGUEL I INFORMAÇÕES INICIAIS CONDIÇÕES GERAIS DO BRADESCO SOLUÇÃO DE ALUGUEL SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: BRADESCO CAPITALIZAÇÃO S.A. CNPJ: 33.010.851/0001-74 BRADESCO SOLUÇÃO DE ALUGUEL PLANO PU 15/15 A - MODALIDADE:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.881, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013. Mensagem de veto Dispõe sobre a definição, qualificação, prerrogativas e finalidades das

Leia mais