ANÁLISE DE CAUSALIDADE DE PREÇOS NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL DE CACAU MARIO MIGUEL AMIN; JOSÉ ALBERTO SEABRA; FACULDADE DA AMAZÕNIA - FAMA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE CAUSALIDADE DE PREÇOS NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL DE CACAU MARIO MIGUEL AMIN; JOSÉ ALBERTO SEABRA; FACULDADE DA AMAZÕNIA - FAMA"

Transcrição

1 ANÁLISE DE CAUSALIDADE DE PREÇOS NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL DE CACAU MARIO MIGUEL AMIN; JOSÉ ALBERTO SEABRA; FACULDADE DA AMAZÕNIA - FAMA BELEM - PA - BRASIL arain@aazon.co.br APRESENTAÇÃO ORAL Coercialização, Mercados e Preços ANÁLISE DE CAUSALIDADE DE PREÇOS NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL DE CACAU Noe do Auor: Mario M. Ain CPF Universidade da Aazônia UNAMA AV. Nazaré 49/ Belé, PA. arain@aazon.co.br José Albero Ferreira Seabra Faculdade da Aazônia FAMA Quadra 77, Alaeda V. Vinagre no 8 Val de Cães Belé, PA albrseabra@yahoo.co.br Rio Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 Sociedade Brasileira de Econoia, Adinisração e Sociologia Rural

2 Gruo de Pesquisa Coercialização, Mercados e Preços ANÁLISE DE CAUSALIDADE DE PREÇOS NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL DE CACAU Gruo de Pesquisa Coercialização, Mercados e Preços RESUMO Esa esquisa rocurou analisar o senido de recedência (causalidade) enre os reços dos roduores de cacau do Esado do Pará, Bahia e dos reços inernacionais da Bolsa de Nova Iorque, or eio do ese de causalidade de Granger. Os unicíios definidos ara o esudo fora Alaira, Alenquer, Caeá, Casanhal, Iaiuba, Ruróolis, Sana Isabel e Toé-Açu, no Pará, Ilhéus, na Bahia, e o ercado inernacional, reresenado ela Bolsa de Nova Iorque. Para eviar relações esúrias, realizara-se os eses ADF, PP, co objeivo de deecar a resença de raiz uniária, o que foi confirado. Porano, rocedeu-se às diferenças ara ornar as séries esacionárias. Os resulados obidos osra que exise recedência (causalidade) enre os reços dos unicíios analisados e a Bolsa de Nova Iorque, co redoinância de relações unidirecionais da Bolsa de Nova Iorque ara os unicíios do Esado do Pará e da Bahia. A causalidade, e nível regional, foi esiada, visando verificar a redoinância no fluxo de inforações. Os resulados indica ua causalidade unidirecional a arir do unicíio de Ilhéus ara oio unicíios roduores de cacau e ua causalidade bidirecional co o unicíio de Toé-Açu. A Bolsa de Nova Iorque aarece coo cenro de convergência das inforações e iorane foradora de reço, indicando, orano, ua relação redoinane unidirecional, sendo que os reços rua da Bolsa de Nova Iorque ara as deais regiões. Palavras-chave: Preço de cacau, causalidade, Pará, Bahia, Bolsa de Nova Iorque. 2

3 ABSTRACT This sudy analyzes he causaliy (recedence) beween he rices of he cocoa roducers in he Sae of Pará and he Sae of Bahia and he inernaional cocoa as quoed in he New York Exchange Marke (CSCE), hrough he Granger causaliy es. The seleced counies, for he sudy, in he Sae of Pará were Alaira, Alenquer, Caeá, Casanhal, Iaiuba, Ruróolis, Sana Izabel, Toé-Açu and Ilhéus, in he Sae of Bahia. The inernaional arke reresened by he New York Exchange Marke (CSCE). Co-inegraion ess were used wih he objecive of idenifying he long run relaionshis ha was confired by he Johansen es. To avoid soe surious relaions, he ADF and PP ess were alied wih he objecive of deecing uni roos ha were also confired. Afer ha, firs differences were esiaed o urn he series saionary. The resuls showed ha exis causaliy beween he counies analyzed and he New York Exchange Marke (CSCE), wih cerain redoinance for unidirecional relaions: fro New York o he seleced counies. The causaliy a he regional level was esiaed rying o idenify he flow of inforaion beween he arkes. The resul indicaed ha exis a unidirecional flow of inforaion fro Ilheús o seven counies and a bi-direcional flow wih he couny of Toé- Açu. The New York Exchange Marke (CSCE) aears as an ioran convergence cener of inforaion and rice foraion; here is redoinan unidirecional relaion flow o inforaion fro he New York Exchange Marke o all roducing arkes. Key words: Cocoa rice, causaliy, Pará, Bahia, New York Exchange Marke. INTRODUÇÃO E eros regionais, a aividade agrícola, alé da absorção de uios eregos, exerce u relevane ael coo fone de arrecadação de iosos e se desaca coo ua iorane arcela na ariciação no agribusiness undial. Segundo Alves (996), a fala de olíicas agrícolas aroriadas, a inexisência de aiores incenivos à rodução agrícola, a ineficiência do sisea de coercialização no senido de aior ariciação do roduor no reço final da sua ercadoria, enre ouros faores, ode conribuir ara ua renda insável e incera, e nível de roduor rural. U dos roduos ais radicionais da agriculura brasileira é o cacau, que, ao longo das décadas de 60, 70 e 80 do século assado, iulsionado elo PROCACAU, conribuiu ara a obenção de divisas inernacionais. Por ouro lado, a cacauiculura é ua aividade eculiar que absorve e uiliza ão-de-obra inensiva, e que, orano, erega e fixa o hoe no cao, dadas as suas caracerísicas roduivas. Todavia, nas úlias duas décadas, o aís deixou de ser u dos rinciais exoradores de cacau ara assar a ser iorador de cerca de 50 il oneladas/ano. O reço do cacau, coo odas as coodiies, é definido na Bolsa de Coffee, Sugar, Cocoa Exchange (CSCE) de Nova Iorque e na Bolsa LIFFE de Londres. Tal reço é forado ela ofera e deanda do roduo, co a influência dos agenes que negocia na Bolsa, coo os hedgers, os eseculadores, os fundos de ensão e os fundos de invesieno. Ain (994), esudando os obsáculos à coeiividade da cacauiculura da Aazônia no ercado inernacional, confira a grande quanidade de agenes que influencia o reço final ago ao roduor, gerando, assi, ua erda anual significaiva na receia do roduor devido ao elevado núero de agenes que aua no rocesso de coercialização do cacau. Julgou-se necessário, orano, conhecer o senido ou o fluxo da inforação na deerinação dos reços enre os rinciais unicíios envolvidos na rodução de cacau nos 3

4 Esados do Pará e Bahia e na Bolsa de Nova Iorque, o que erie idenificar a causalidade (recedência) dos reços. A arir da análise de causalidade ode-se inferir sobre a relação de causa e efeio, ou seja, sobre a recedência eoral enre as variáveis, deecando, esaisicaene, a direção de causalidade, quando houver, eorariaene, ua relação enre as duas variáveis. 2. MATERIAL E MÉTODO 2. Fone dos Dados Os dados são de fones secundárias referenes aos reços ensais de cacau. As séries de reços uilizadas são coleadas e divulgadas elos escriórios da CEPLAC e Belé e na Bahia. Todas as séries de reço fora exressas e dólar e deflacionadas elo índice de reço do aacado dos Esados Unidos (IPA/USA), co base no ano de 200, e logariizadas. E virude de os escriórios regionais da CEPLAC, no Esado do Pará, não disonibilizare, ara o eríodo de 984 a 2004, os dados dos reços de cacau ara os unicíios de Medicilândia, Uruará e Brasil Novo, assue-se que os reços do unicíio de Alaira, considerado u iorane cenro de coercialização de cacau na região, são reresenaivos de odo o eixo da ransaazônica, onde esão localizados ioranes roduores de cacau do Esado. O ercado de Ilhéus, or ser o rincial cenro de coercialização de cacau, no aís, colea o gruo de unicíios que serão considerados no esudo. Os reços inernacionais de cacau fora coleados na Bolsa de Nova Iorque (NYBOT), que coa diariaene os reços de café, cacau, açúcar e suco de laranja. Todos os reços de cacau fora ransforados e édias ensais, reresenando, assi, ua série de 252 observações. 2.2 Meodologia Para aender aos objeivos da esquisa, é necessário que u conjuno de éodos seja alicado. Inicialene, ara verificar a esacionariedade das séries ensais dos reços de cacau dos unicíios selecionados e da Bolsa de Nova Iorque (CSCE), são alicados os eses de raiz uniária. Para ese fi, são uilizados os eses roosos or Dickey e Fuller (979, 98) e Phillis-Perron (988). O conceio de co-inegração enre as séries, coo rooso or Granger (98), será verificado or eio dos éodos de Johansen (988, 99, 995) e de Engle e Granger (987), enre ouros. Esses éodos reresena a base eórica ara esiar e idenificar as relações de equilíbrio a longo razo enre as séries esacionárias inegradas, assi coo a ransissão gradual do ajuse a curo razo. Coo a resença de co-inegração não exlica a direção de causalidade enre as séries, é necessário verificar o senido da causalidade usando-se o éodo rooso or Granger (969) Teses de Dickey-Fuller Auenado (ADF) No caso de Y seguir u rocesso auo-regressivo de orde [ AR( ) ] uilizar o ese Dickey-Fuller Auenado (ADF). Suonha que Y siga u rocesso auo-regressivo de orde. Assi: Y = ρ Y ρ 2Y 2... ρ Y ε () Co alguas ransforações é ossível reresenar () da seguine fora:, >, é necessário e que: Y δ i Y i i= = θ Y ε (2) 4

5 θ = i= δ = i ρ i j= i ρ j O ese ADF consise na esiação da equação (2), or Mínios Quadrados Ordinários. As hióeses do ese são as seguines: H 0 : θ = 0 H a : θ < 0 A não-rejeição da hióese nula indica resença de ua raiz uniária na série Y. Na realidade, a equação (2) indica o odelo ais siles, se consane e se ero de endência. As ouras esecificações ossíveis são: Y Y δ i Y i ε i= θy δ i Y i i= = α θy (3) = α β ε (4) Porano, ara cada esecificação deve-se calcular o valor da esaísica relaivo à hióese nula e coarar co o valor críico da esaísica abulada or Dickey-Fuller (979). As esaísicas τ, τ µ eτ corresonde ao ese ara a esiaiva do coeficiene da variável Y - sob τ H 0 nas equações (2) (3) e (4) resecivaene. Alé disso, ode-se realizar os eses conjunos e os eses de significância sobre os eros deerinísicos. Exise diversos éodos ara deerinar o núero de defasagens adequado; enreano, nenhu deles é isoladaene suerior aos deais. Ese esudo rabalhará co os dois éodos ais uilizados na deerinação das defasagens: os criérios de Akaike Inforaion Crierion (AIC) e o Schwarz Inforaion Crierion (SIC) Tese de Phillis-Perron (PP) Ouro ese de raiz uniária é o chaado ese Phillis-Perron (PP), cuja diferença rincial e relação ao ese anerior é o fao de que ele ode ser feio se a ressuosição de que o resíduo ε ossui o cooraeno de u ruído branco. A diferença é que Phillis e Perron roõe ua correção das esaísicas calculadas, levando e consideração o fao de que os resíduos ode ser auocorrelacionados e aresenar heerocedasicidade. Dessa fora, o ese PP calcula ua esaísica z ara a realização do ese de raiz uniária endo coo ono de arida a esaísica do ese DF. Os valores críicos do ese PP, ou seja, os valores τ são os esos abelados elas siulações de Dickey-Fuller, odendo ser usados abé os valores críicos de Mackinnon (ENDERS, 995). Segundo Sanana (2003), o ese PP roõe ara corrigir a auocorrelação de ala orde u éodo não araérico. E se raando de u odelo auo-regressivo de rieira orde, o ese é realizado co base na seguine regressão: X = α βx ε (5) sendo que a esaísica ode ser escria coo e (6): 2 2 ( ω ϕ ). ϕ0 b 0 T. sb = (6) ω 2ωσ 5

6 e que: 2 ω = ϕ 2 ϕ = j 0 T q T = j j = ε ε j ϕ j q onde: q é o núero de defasage; é a esaísica do arâero β ; b s b é o desvio adrão do arâero β ; σ é o desvio adrão da regressão. Para o caso de ua série inegrada de orde u, I ( ), a regressão é escria da seguine aneira: 2 X = α β X ε (7) Assi, esses eses de raiz uniária são uilizados ara que se ossa idenificar a esacionariedade de séries eorais; nese caso, os reços de cacau. Coo encionado aneriorene, caso ua série seja esacionária, é ossível realizar inferências sobre seu cooraeno de longo razo, ou seja, sobre o rocesso esocásico do qual a série eoral foi exraída. 3. MODELO ANALÍTICO O odelo de correção de erros, coo esecificado nas equações (8) e (9), erie verificar o nível de relação causal exisene enre os ercados regionais do Esado do Pará, do Esado da Bahia e da Bolsa de Mercadorias e Fuuros de Nova Iorque (CSCE). Para aender a esse objeivo, serão usadas as séries eorais dos reços ensais de cacau, conelando o eríodo de 984 a Quando duas variáveis i e sua fora ais geral, ode ser exresso da seguine aneira: i = α 0 j = φ 0 αk j k k = φk i k k = j são co-inegradas, o odelo de correção de erros, e βk i k k = δk j k k = γ EC µ (8) γ 2 EC ν (9) onde k reresena as defasagens, são as rieiras diferenças, µ e ν são erros aleaórios, e o ero de correção de erro é reresenado elo EC - O odelo bivariado, exresso e logarios, que esia a direção da ransissão de reços enre o ercado regional (P R ) e o ercado inernacional (P I ), e sua fora reduzida co o ecaniso de correção de erros, ode ser definido da seguine fora: z log P R, = α R z βi log R, i i= P k j= δ j log, PI j γ R EC µ (0) 6

7 log P I, = α I z βi log R, i i= P k j= δ j log PI, j γ I EC ν () onde: z P R, reresena o reço de cacau, no eríodo, do ercado regional z; P I, reresena o reço inernacional de cacau, no eríodo, da Bolsa de Mercadorias e Fuuros de Nova Iorque (CSCE); z reresena os ercados regionais do Esado do Pará e do Esado da Bahia, z =,...8; i e j reresena o núero de defasagens; z P R, diferença dos reços de cacau, no eríodo, no ercado regional z; P I, diferença dos reços de cacau, no eríodo, na Bolsa de Mercadorias e Fuuros de Nova Iorque (CSCE); EC é o ero de correção de erros; α R, α I, β i, δ j, γ R, γ I coeficienes a sere esiados; µ e ν erros aleaórios. Co base nas equações (0) e () é ossível idenificar a resença de causalidade de Granger, assi coo a velocidade do rocesso de ajusaeno de curo razo que ocorre nas séries dos reços ensais de cacau. A arir do ese de causalidade será ossível, abé, idenificar aé que ono a aual esruura regional de coercialização de cacau, no Esado do Pará, caracerizada or u grande núero de inerediários, coroee o nível de inegração coeiiva no ercado regional e inernacional de cacau. 3. Causalidade de Granger Co relação ao senido da causalidade enre reços agrícolas, diversos auores considera que ese seja dos reços de cora ara os reços de venda (do roduor ara o varejisa), enreano, ouros considera que a relação ocorra dos reços de venda ara os reços de cora, devido à influência do consuidor. Por ouro lado, há aqueles que acredia que o senido da causalidade deva ser esado eiricaene, devido à ossibilidade de udança no senido de causalidade enre eríodos de eo, já que a esruura dos ercados ode variar, assi coo os ecanisos de inervenção governaenal (AGUIAR, 990). Observado o cooraeno das séries, o asso seguine é, or eio do ese eírico de causalidade, analisar o senido de causa e efeio enre os reços nos diversos níveis de ercado. Para o rocedieno do senido de causalidade, foi uilizado o ese esaísico desenvolvido or Granger (969). O rocedieno baseia-se no fao de que a causalidade enre duas variáveis econôicas ocorre se, e soene se, valores correnes e assados de ua variável ajudare na revisão de oura. Suonha-se duas séries de eo X e Y. O ese de Granger adie que a inforação relevane ara a redição das resecivas variáveis X e Y eseja conida aenas nas séries de eo dessas duas variáveis. Dessa fora, ua série de eo esacionária X causa, no senido de Granger, oura série esacionária Y, se elhores redições esaicaene significaivas de Y udere ser obidas ao incluir valores defasados de X aos valores defasados de Y. Ebora revisibilidade de Granger seja u ero ais reciso do que causalidade de Granger, ese úlio foi incororado ao jargão da econoeria (STOCK; WATSON, 2004). 7

8 Para esar se X causa Y, rocede-se da seguine aneira. Prieiraene, esa-se a hióese nula de que X não causa Y, coo a esiaiva de duas regressões; ua irresria e oura resria: βi X i ε i= i= Regressão irresria Y = iy i Regressão resria = i= α (2) Y α Y (3) i i ε 2 e que os eros de erro ε e ε 2 são não-auocorrelacionados e reresena o núero de defasagens. Usa-se a soa dos quadrados dos resíduos de cada regressão ara calcular a esaísica F e esar se o gruo de coeficienes β, β 2,... β é significaivaene diferene de zero. E caso afiraivo, ode-se rejeiar a hióese de que X não causa Y. No segundo oeno, esa-se a hióese nula Y não causa X elo eso rocedieno das regressões já encionada aneriorene, as rocando de lugar X co Y e esando se os valores defasados de Y são significaivaene diferenes de zero. Para afirar que X causa Y, rejeia-se a hióese de que X não causa Y e aceia-se a hióese Y não causa X (ENDERS, 995; PINDYCK; RUBINFELD, 2004). A equação (2) osula que valores correnes de X eseja relacionados co valores assados do rório X, assi coo co os valores defasados de Y, e a equação (3) osula u cooraeno análogo ara a variável Y. De aneira geral, desde que o fuuro não ossa redizer o assado, se a variável X causasse a variável Y, enão udanças e X deveria receder, eorariaene, udanças e Y. 4. ANALISE DOS RESULTADOS 4. Análise Gráfica A arir da análise gráfica das séries de reços de cacau dos unicíios selecionados dos Esados do Pará e Bahia e da Bolsa de Nova Iorque, observa-se, na Figura, cinco eríodos disinos de cooraeno das séries. No rieiro eríodo, que vai de 984 a 993, os reços de cacau dos unicíios do Pará e Ilhéus, na Bahia, aresena ua endência decrescene, acoanhando a Bolsa de Nova Iorque. Já no segundo eríodo, que vai de 990 a 994, os reços de cacau aresena ua cera esabilidade. No erceiro eríodo, que inicia e 995, os reços orna-se ais hoogêneos, exibindo aueno aé 998 e ua rajeória decrescene que erdura aé O quino eríodo, que coeça e eados de 2003, osra ua diferença uio equena enre os reços da Bolsa de Nova Iorque e os unicíios selecionados, aingindo níveis uio róxios aos raicados e 996, e orno de US$ 000 dólares a onelada. 8

9 ALENQUER ALTAMIRA CAMETÁ CASTANHAL ITAITUBA RUROPOLIS SANTA IZABEL TOME AÇÚ ILHEUS NY FUTURE Figura. Preços ensais de cacau nos ercados do Esado do Pará, Bahia e Nova Iorque Fone: Dados da esquisa. Ua rieira inseção no cooraeno das séries de reços de cacau, na Figura, indica que esas são não-esacionárias, ou seja, elas aresena elo enos ua raiz uniária, o que oseriorene será corovado or eio dos eses Dickey-Fuller Auenado (ADF) e Phillis e Perron (PP). Caso se confire a não-esacionariedade, dever-se-á roceder às diferenças ara que as séries se orne esacionárias. Co esse rocedieno, objeiva-se eviar u relacionaeno esúrio enre as variáveis. 4.2 Resulado dos Teses de Raiz Uniária O Quadro osra os resulados dos eses de raiz uniária ara ADF e PP, e nível e rieira diferença ara os unicíios dos Esado do Pará, Bahia e Bolsa de Nova Iorque. A análise de causalidade exige que as séries de reços seja esacionárias. Os eses uilizados ara verificar esses ré-requisios fora o Dickey-Fuller Auenado (ADF) e o Phillis-Perron (PP). Na alicação dos eses, fora usados o Akaike Inforaion Crierion (AIC) e o Schwarz Inforaion Crierion (SIC), ara deerinar a orde das defasagens visando eliinar a auocorrelação dos resíduos na esecificação do odelo final. Ese objeivo foi alcançado or eio do uso do lag esiaion crierion, coo definido no Eviews, que erie a idenificação da elhor defasage que deerina a enor orde. Usando-se esse éodo e o criério da arciônia, foi selecionado o núero de defasagens coo indicadas elo criério de AIC. Para o ese da raiz uniária, usara-se o odelo co inerceo e se endência e o odelo 9

10 co inerceo e co endência, sendo ese o que se confora elhor ao cooraeno das séries de reços de cacau (ENDERS, 995). Os resulados do ese ADF, aresenados no Quadro, osrara que as séries são nãoesacionárias e nível, indicando a resença de raiz uniária. Porano, aceia-se a hióese nula e rejeia-se a hióese alernaiva de resença de raiz uniária. Reeiu-se o ajusaeno e alicouse novaene o ese ADF, agora nas diferenças, osrando que as séries são odas esacionárias. Para confirar a significância dos resulados, foi alicado o ese de raiz uniária de PP, que corrobora os resulados enconrados or eio dos eses ADF: as séries e nível aresena raiz uniária e aós diferenciá-las orna-se esacionárias. 4.3 Tese de Causalidade de Granger Nese ie fora analisados os resulados dos eses de causalidade que uiliza os reços de cacau dos unicíios selecionados nos Esados do Pará e Bahia e da Bolsa de Nova Iorque. É iorane observar o núero de defasage ara ileenar o ese de causalidade de Granger. Maddala (992) sugere que a diensão das defasagens é, e cero senido, arbirária, conudo, exise vários éodos alernaivos ara deerinar o aanho óio de defasagens e u odelo. Gujarai (2000) saliena que a análise de causalidade é basane sensível ao núero de defasagens escolhido, sendo iorane, rieiraene, idenificar o núero de defasagens e só enão roceder ao ese de causalidade. O ese de co-inegração de Johansen Suary eriiu esabelecer, or eio do criério de AIC, que o núero de defasagens ais adequado ara o odelo deveria ser igual a dois. A arir disso, ileenou-se o ese de causalidade de Granger. A relação de causalidade enre os reços de cacau do Esado do Pará e Bahia co a Bolsa de Fuuros de Nova Iorque (CSCE) ode ser esiada a arir da idenificação da exisência de co-inegração enre os ercados, o que de cera fora ilica causalidade elo enos nu senido. Iso indica que, eso os ercados aresenando faores diferenciados quano aos cusos de ransore e logísica, na cadeia roduiva, algu sinal da foração dos reços é ransiido enre o ercado fuuro e os cenros de rodução. A idenificação da causalidade erie inferir sobre a dinâica da ransissão dos reços enre os diferenes ercados considerados no esudo, assi coo o grau de inegração exisene enre os ercados. Duas alernaivas de causalidade de Granger fora analisadas: os ercados nacionais e função da Bolsa de Nova Iorque e os ercados araenses e função do ercado de Ilhéus. Preende-se, assi, verificar o nível de relação ou causalidade exisene enre o ercado regional do Esado do Pará e os deais concorrenes. 0

11 Quadro. Resulados dos eses de raiz uniária (ADF) e (PP), e nível e rieira diferença nos unicíios selecionados co inerceo co inerceo e endência ADF Def. PP BW ADF Def. PP BW LAlenquer E nível -2, ,93** 7-2, ,798 7 a dif -9,426* 3-5,290* -9,4274* 3-5,355* 2 Alaira E nível -2,8272-2,52 3-2,7774-2,469 3 a dif -8,347* 4 -,876* 9-8,400* 4 -,876* 9 LCaeá E nível -3,89** -2, ,372-2,755 4 a dif -9,3308* 2 -,520* 9-9,3470* 2 -,52* 0 LCasanhal E nível -2,5626-2,44 0-2,5352-2,499 a dif -4,2330* 0-4,26* 5-4,237* 0-4,27* 5 LIaiuba E nível -2, ,45 8-2, ,366 8 a dif -9,57* 3-3,982* 5-9,5247* 3-4,048* 5 LRuróolis E nível -2, , , ,566 6 a dif -9,390* 3-2,008* 2-9,48* 3 -,989* 2 LSana Izabel E nível -2,750-2, ,6740-2,484 6 a dif -8,9993* 3-3,778* 0-9,0337* 3-3,825* LToé Açu E nível -2, , , ,456 3 a dif -8,6693* 3 -,829* 8-8,7039* 3 -,803* 9 LIlheus Nível -2, , , ,564 7 a dif -9,0320* 3-5,296* 0-9,226* 3-5,335* LBolsa de N.Y. E nível -2,3239-2, ,468-2,025 0 a dif -4,45* 0-4,370* 3-4,4479* 0-4,402* 3 Valor críico nível ADF e PP Valor críico ª dif. ADF e PP Valor críico nível ADF e PP Valor críico ª dif. ADF e PP % -3,4567 % -3,4567 % % -2,873 5% -2,873 5% * significaivo a % ** significaivo a 5% Fone: Dados da Pesquisa. Def: nº de defasagens e rieira diferença (ADF-es). BW: nº de eríodos de correlação serial (PP-es). 8

12 4.3. Tese de Causalidade de Granger e Nível Inernacional Na Tabela, aresena-se os resulados da alicação do ese de Granger aos reços recebidos elos roduores de cacau dos Esados do Pará e Bahia e os reços inernacionais coo deerinados na Bolsa de Fuuros de Nova Iorque, durane o eríodo de 984 a Os resulados indica, de fora conclusiva, a resença de causalidade de Granger unidirecional. As inforações sobre a siuação inernacional do ercado de cacau, co relação aos reços inernacionais, rua no senido da Bolsa de Nova Iorque (CSCE) ara os ercados regionais dos Esados do Pará e Bahia. O resulado confira a ouca exressão que a rodução de cacau nacional reresena denro do ercado inernacional. Tabela. Tese de causalidade de Granger ara os reços de cacau dos Esados do Pará e Bahia e da Bolsa de Fuuros de Nova Iorque, 984 a Causalidade Prob. Nova Iorque Alenquer 0,0000 Alenquer Nova Iorque 0,6387 Nova Iorque Alaira 0,0000 Alaira Nova Iorque 0,7502 Nova Iorque Caeá 0,0000 Caeá Nova Iorque 0,986 Nova Iorque Casanhal 0,0008 Casanhal Nova Iorque 0,4459 Nova Iorque Iaiuba 0,0000 Iaiuba Nova Iorque 0,9746 Nova Iorque Ruróolis 0,0000 Ruróolis Nova Iorque 0,9694 Nova Iorque Sana Izabel 0,0000 Sana Izabel Nova Iorque 0,9045 Nova Iorque Toe-Açú 0,0000 Toe-Açú Nova Iorque 0,4582 Nova Iorque Ilhéus 0,0064 Ilhéus Nova Iorque 0,2692 Fone: Dados da esquisa. A inensidade da causalidade ou iorância do ercado denro da aividade econôica global ode ser idenificada elo nível de significância de cada valor e cada ercado. O ercado de Ilhéus, or exelo, iorane cenro roduor de cacau no aís, osra u valor que reflee cera vanage sobre os ercados araenses quano à sua inegração ao ercado undial. Os unicíios roduores de Toé-Açu e Casanhal osrara que esar ais róxio dos cenros de exoração reresenou ua vanage locacional sobre os cenros do inerior do Esado. A conclusão ais iorane dos resulados sobre a causalidade dos reços de cacau refere-se ao iaco que o senido unidirecional da foração dos reços reresena ara as econoias das áreas roduoras no Esado do Pará. Pesquisas aneriores elaboradas or Ain (987, 988) indicara a significaiva ariciação dos inerediários na foração dos reços regionais, chegando a reresenar a arge do roduor aenas 47% do reço do varejo, nese caso o reço fuuro de Nova Iorque. As esquisas osrara que aquelas áreas roduoras de 9

13 cacau ais afasadas do cenro de exoração de Belé aresenava ua desvanage coeiiva e relação a unicíios coo Casanhal e Toé-Açu Tese de Causalidade de Granger e Nível Nacional Havendo-se idenificado que os ercados de cacau dos Esados do Pará e Bahia e da Bolsa de Nova Iorque esão inegrados e que a ransissão de reços que revalece é do ercado de Nova Iorque ara os cenros roduores, é conveniene, abé, conhecer o nível de relação exisene enre os ercados roduores de cacau do Esado do Pará e do Esado da Bahia. Observa-se, na Tabela 2, ua causalidade de Granger unidirecional na ransissão dos reços de cacau no senido do ercado de Ilhéus ara see unicíios araenses roduores de cacau e ua causalidade de Granger bidirecional enre os unicíios de Ilhéus e Toé-Açu. Ese resulado não surreende, haja visa a iorância que a culura do cacau assou a reresenar na econoia de Toé-Açu, quando, a arir dos anos seena, a CEPLAC iniciou suas aividades no Esado do Pará, denro do rograa de incenivos à rodução nacional, roovidos elo PROCACAU, visando auenar a rodução nacional ara 700 il oneladas e colocar o Brasil coo segundo aior roduor de cacau no ercado inernacional. Tabela 2. Tese de causalidade de Granger ara os reços de cacau dos Esados do Pará e Bahia, 984 a Causalidade Prob. Ilhéus Alenquer 0,0000 Alenquer Nova Iorque 0475 Ilhéus Alaira 0,0000 Alaira Nova Iorque 0,2085 Ilhéus Caeá 0,0000 Caeá Nova Iorque 0,3438 Ilhéus Casanhal 0,0008 Casanhal Nova Iorque 0,2924 Ilhéus Iaiuba 0,0000 Iaiuba Nova Iorque 0,7968 Ilhéus Ruróolis 0,0000 Ruróolis Nova Iorque 0,6499 Ilhéus Sana Izabel 0,0000 Sana Izabel Nova Iorque 0,432 Ilhéus Toe-Açú 0,0000 Toe-Açú Nova Iorque 0,0037 Fone: Dados da esquisa. O faor disância dos cenros de rodução de cacau ara os oros de exoração coninua evidene ara os unicíios araenses. Diane de ua esruura de logísica deficiene, difícil acesso a inforações aualizadas, no que se relaciona à siuação da ofera e deanda de cacau e esecialene co relação à foração dos reços, a geração de exernalidades osiivas, decorrenes da cadeia roduiva de cacau, é raicaene inexisene. O rincial efeio negaivo da direção da causalidade idenificada esá associado co a foração da renda regional, haja visa a iorância que a culura do cacau reresena ara a econoia do Esado do Pará, que ocua hoje, co ua rodução de 32,000 oneladas, o segundo lugar de aior roduor, arás aenas do Esado da Bahia, hisoricaene o aior roduor nacional. 0

14 As econoias dos unicíios de Alaira, Medicilândia, Brasil Novo e Uruará, enre ouros, localizados na BR-230 (Transaazônica), deende basicaene da culura do cacau. Não endo iorane ariciação na foração dos reços inernacionais, eles assa a ser o que os econoisas chaa de eros oadores de reços. As econoias regionais fica ao caricho dos inerediários, que assa a ser os foradores dos reços. Nese caso, não só os roduores erde coo abé o Esado, ao diinuir a arcela de arrecadação de iosos decorrene da coercialização do cacau. Os resulados osra não só ua colea deendência dos roduores araenses no cooraeno dos reços inernacionais coo deerinados na Bolsa de Fuuros de Nova Iorque coo abé indica que a aior are dos unicíios araenses deende da foração e ransissão dos reços de cacau a arir do ercado de Ilhéus. Meso esando os ercados inegrados, as decisões dos agenes que coõe a cadeia roduiva de cacau, nos diferenes níveis de auação, são definiivas e indicar o senido e agniude das variações dos reços de cacau e nível regional, nacional e inernacional. 5. CONCLUSÃO Co relação à ransissão de reços, o ese de causalidade de Granger osrou que exise ua recedência ou causalidade unidirecional no senido da Bolsa de Nova Iorque (CSCE) ara os ercados regionais de Alenquer, Alaira, Caeá, Casanhal, Iaiuba, Ruróolis, Sana Isabel e Toé-Açu, no Pará, e ara Ilhéus, na Bahia. A inegração dos ercados e as relações de causalidade exisenes, coo idenificadas no esudo, indica que a cadeia roduiva de cacau araense, e esecial, recisa aenas, ara ser ais coeiiva, denro do âbio das relações do ercado inernacional, da ariciação ais osiiva e efeiva dos órgãos federais e esaduais coeenes ara reduzir as diferenças geográficas e os faores esruurais de logísica recária que dificula a convergência esacial dos ercados regionais co os cenros inernacionais. REFERÊNCIAS AGUIAR, D.R.D. Foração de reços na indúsria brasileira de soja: 982/989. Piracicaba.40. Disseração(Mesrado e Econoia Agrária)-Escola Suerior de Agriculura Luiz de Queiroz, ESALQ, São Paulo,990. ALVES, J.M. Transissão de Preços e Margens de Coercialização de Abacaxi, Banana e Laranja e Minas Gerais. Disseração (esrado e Econoia Rural)- Universidade Federal de Viçosa: UFV, Minas Gerais, 996. AKAIKE, H. A new Look a he Saisical Model Idenificaion. IEEE Transacion on Auoaic Conrol, AC-9, , 974. AMIN, M.M. Analise da Posição Coeiiva do Brasil no Mercado Mundial de Cacau.In: Congresso Brasileiro de Econoia e Sociologia Rural, 987, São Luiz, MA. Anais do XXV Congresso Brasileiro de Econoia e Sociologia Rural, Mudanças na Posição Coeiiva e Parcelas de Exoração dos Princiais Países Produores de Cacau. Belé, Pa.: Série Pesquisa CEPLAC/DEPEA/COPES/DIMEQ, ouubro de 988, 988 (Pesquisa).. Cacauiculura da Aazônia: Obsáculos à Coeiividade no Mercado Inernacional. Belé, CEPLAC, 994. DICKEY, D. A.; FULLER, W. A. Disribuion of he esiaors for auoregressive ie series wih a uni roo.jounal of Aerican Saisical Associaion 74, , 979.

15 .Likelihood raio saisics for auoregressive ies series wih a uni roo.econoerica, 49, , 98. ENDERS, W. Alied Econoeric Tie Series. Nova Yorque, John Wiley and sons, Inc.995. ENGLE, R.F.; GRANGER, C.W.J. Co-inegração and Error Correion: reresenaion, esiaion and esing. Econoerica v.55, n a 276, Mar 987. GUJARATI, D.N. Econoeria básica. São Paulo: Makron Books, 3a ed., GRANGER, C.W. J. Invesigaing causal relaions by econoeric odels and cross secral ehods. Econoerica, V. 37. Nº , July 969. JOHANSEN, S. Saisical Analysis of Coinegraion Vecors. Journal of Econoics Dynaics and Conrol, v.2, n 2/3.23 a 254, Esiaion and hyohesis esing of coinegraion vecors in Gaussian auoregressive odels. Econoerica, v, 59, n , 99.. Likelihood-based inference in co-inegraed Veor Auoregressive Models. Oxford: Universiy Press, 995. MADDALA, G.S. Inroduion o Econoerics. Macilla Publishing Coany: New York, 2ª ed PHILLPS, P.C.B.; PERRON, P. Tesing for a uni roo in ie series regression. Bioerica, v. 75, n. 2, , 988. PINDYCK, R.S,; RUBINFELD, D.L. Econoeria, odelos & revisões. Ed. Caus, Rio de Janeiro, SANTANA, A. C. Méodos Quaniaivos e Econoia: eleenos e alicações, Belé, PA., STOCK, J.H,; WATSON, M.W. Econoeria. Addison Wesley. São Paulo

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

QUEBRA ESTRUTURAL, MODELAGEM E PREVISÃO DO PREÇO DO CAFÉ BRASILEIRO

QUEBRA ESTRUTURAL, MODELAGEM E PREVISÃO DO PREÇO DO CAFÉ BRASILEIRO 1 QUEBRA ESTRUTURAL, MODELAGEM E PREVISÃO DO PREÇO DO CAFÉ BRASILEIRO Carlos Enrique Carrasco Guierrez Douor em Economia ela Fundação Geúlio Vargas - RJ E-mail: carlosenrique@ucb.br Universidade Caólica

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S

RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S APLICA ES Marina Silva Cunha 1. INTRODUÇÃO Segundo Fava & Cai (1995) a origem da discussão sobre a exisência de raiz uniária nas séries econômicas esá no debae sobre

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Naal/RN COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS André Assis de Salles Escola Poliécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala

Leia mais

O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2).

O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2). O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA,

Leia mais

PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS

PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS PREVISÃO DE INFLAÇÃO EM CABO VERDE POR MEIO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS Resumo Anônio José Medina dos Sanos Bapisa Rubicleis Gomes da Silva O objeivo do rabalho foi esimar um modelo de correção de erro

Leia mais

Relação entre os preços dos mercados futuro e físico da soja: evidências para o mercado brasileiro

Relação entre os preços dos mercados futuro e físico da soja: evidências para o mercado brasileiro Quesões Agrárias, Educação no Campo e Desenvolvimeno RELAÇÃO ENTRE OS PREÇOS DOS MERCADOS FUTURO E FÍSICO DA SOJA: EVIDÊNCIAS PARA O MERCADO BRASILEIRO FLÁVIA ALEXANDRE COSTA; KARLIN SAORI ISHII; JOAO

Leia mais

Integração dos Preços ao Produtor e Preços da Bolsa de

Integração dos Preços ao Produtor e Preços da Bolsa de Inegração dos Preços ao Produor e Preços da Bolsa de DÊNIS ANTÔNIO DA CUNHA (1) ; MIRELLE CRISTINA DE ABREU QUINTELA (2) ; MARÍLIA MACIEL GOMES (3) ; JOSÉ LUÍZ DOS SANTOS RUFINO (4). 1,2,3.UFV, VIÇOSA,

Leia mais

M 7 - Função Exponencial

M 7 - Função Exponencial M 7 - Função Eponencial (Furg-RS) O valor da epressão n n n A é: n n a) n n b) 6 ( ) ( ) c) 6 d) 6 e) (Uniube-MG) Se A, enão A é igual a: a) 9 c) b) d) A 9 Θ A 9( ) A 9 9 A 9 A 9 (UAM-SP) Há pouco, Carla

Leia mais

CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO2 E PIB PER CAPITA

CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO2 E PIB PER CAPITA CURVA DE KUZNETS AMBIENTAL ESTIMATIVA ECONOMÉTRICA USANDO CO E PIB PER CAPITA CLEYZER ADRIAN CUNHA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS GOIANIA - GO - BRASIL cleyzer@uai.com.br APRESENTAÇÃO ORAL Agropecuária,

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

Cointegração Entre Mercados de Capitais Emergentes e Mercados Desenvolvidos e Seus Impactos Sobre a Diversificação Internacional de Portfólios

Cointegração Entre Mercados de Capitais Emergentes e Mercados Desenvolvidos e Seus Impactos Sobre a Diversificação Internacional de Portfólios Coinegração Enre Mercados de Caiais Emergenes e Mercados Desenvolvidos e Seus Imacos Sobre a Diversificação Inernacional de Porfólios Auoria: Wagner Moura Lamounier, Else Moneiro Nogueira, Laura Edih Taboada

Leia mais

FATORES CONDICIONANTES DO VOLUME DE CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NEGOCIADOS NA BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS (BM & FBOVESPA)

FATORES CONDICIONANTES DO VOLUME DE CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NEGOCIADOS NA BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS (BM & FBOVESPA) FATORES CONDICIONANTES DO VOLUME DE CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NEGOCIADOS NA BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS (BM & FBOVESPA) Faores condicionanes do volume de conraos fuuros de soja... 243 Facors for he

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

SUSTENTABILIDADE DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DO CEARÁ. Francisco José Silva Tabosa

SUSTENTABILIDADE DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DO CEARÁ. Francisco José Silva Tabosa 0 SUSTENTABILIDADE DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DO CEARÁ Carlos Wagner de Lapa Barros Mesre em Economia pelo CAEN. Audior da SEFAZ/CE. Av. da Universidade, 2700, 2 andar Benfica Foraleza/CE

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

O mercado brasileiro da soja: um estudo de transmissão, causalidade e cointegração de preços entre 2001 e 2009

O mercado brasileiro da soja: um estudo de transmissão, causalidade e cointegração de preços entre 2001 e 2009 Sinop, MT, Brasil, 18 a 22 de ouubro de 2010. O mercado brasileiro da soja: um esudo de ransmissão, causalidade e coinegração de preços enre 2001 e 2009 Gilbero Siso Fernández (UNEMAT) gilbsis@gmail.com

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL Elaine Aparecida Fernandes RESUMO: Diane da consaação de que os spreads bancários brasileiros (diferença enre as axas de juros de capação e aplicação dos bancos) se enconram em

Leia mais

Uma Análise da Eficiência Informacional do Mercado de ADRs Brasileiros com Base em Testes de Auto-Correlação, Raiz Unitária e Cointegração.

Uma Análise da Eficiência Informacional do Mercado de ADRs Brasileiros com Base em Testes de Auto-Correlação, Raiz Unitária e Cointegração. Uma Análise da Eficiência Informacional do Mercado de ADRs Brasileiros com Base em Teses de Auo-Correlação, Raiz Uniária e Coinegração. Auoria: Adriano Leal Bruni, Rubens Famá Resumo A hipóese de eficiência

Leia mais

Consumo de Eletricidade e Crescimento Econômico no Brasil. Electricity Consumption and Economic Growth in Brazil

Consumo de Eletricidade e Crescimento Econômico no Brasil. Electricity Consumption and Economic Growth in Brazil 1 Consumo de Elericidade e Crescimeno Econômico no Brasil Elecriciy Consumpion and Economic Growh in Brazil Sérgio Ricardo de Brio Gadelha Resumo Esse esudo examina a relação de equilíbrio enre consumo

Leia mais

A EFICIÊNCIA INFORMACIONAL DO MERCADO DE ADRS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE COM TESTES DE AUTO-CORRELAÇÃO, RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO.

A EFICIÊNCIA INFORMACIONAL DO MERCADO DE ADRS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE COM TESTES DE AUTO-CORRELAÇÃO, RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO. A EFICIÊNCIA INFORMACIONAL DO MERCADO DE ADRS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE COM TESTES DE AUTO-CORRELAÇÃO, RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO. ADRIANO LEAL BRUNI, Dr. UNIFACS albruni@infiniaweb.com.br RESUMO A hipóese

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2 Transmissão de preços enre o produor e varejo: evidências empíricas para o seor de carne bovina em Goiás Resumo: A economia goiana vem se desacado no conexo nacional. Seu PIB aingiu R$ 75 bilhões no ano

Leia mais

COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAXAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL

COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAXAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE AS TAAS DE JURO E A INFLAÇÃO EM PORTUGAL JORGE CAIADO 1 Deparameno de Maemáica e Informáica Escola Superior de Gesão Insiuo Poliécnico de Caselo Branco Resumo No presene

Leia mais

Prova TRE/RJ 2012. Ao iniciar uma sessão plenária na câmara municipal de uma pequena cidade, apenas

Prova TRE/RJ 2012. Ao iniciar uma sessão plenária na câmara municipal de uma pequena cidade, apenas Prova TRE/RJ 202 Ao iniciar ua sessão lenária na câara unicial de ua equena cidade, aenas destinados aos vereadores fora ocuados o a chegada do vereador eron, a ficar ocuados Nessa situação hiotética,

Leia mais

MECÂNICA APLICADA - Pilotagem Texto de apoio UNIDADES pag. 1 de 5

MECÂNICA APLICADA - Pilotagem Texto de apoio UNIDADES pag. 1 de 5 MECÂNICA APICADA - Piloage Texo de apoio UNIDADES pag. de 5 BREVE REFERÊNCIA AOS SISTEMAS DE UNIDADES 0 Generalidades U sisea de unidades copora: unidades undaenais unidades derivadas. A ixação das unidades

Leia mais

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo Conraos Fuuros e o Ibovespa: Um Esudo Empregando Procedimeno de Auo- Regressão Veorial Esuural. Auoria: Gusavo de Souza Grôppo Resumo: Ese esudo em como objeivo principal verificar a relação enre conraos

Leia mais

Análise da Interdependência Temporal dos Preços nos Mercados de Cria Recria e Engorda de Bovinos no Brasil

Análise da Interdependência Temporal dos Preços nos Mercados de Cria Recria e Engorda de Bovinos no Brasil "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" ANÁLISE DA INTERDEPENDÊNCIA TEMPORAL DOS PREÇOS NOS MERCADOS DE CRIA RECRIA E ENGORDA DE BOVINOS NO BRASIL HENRIQUE LIBOREIRO COTTA () ; WAGNER MOURA LAMOUNIER (2)..UNIVERSIDADE

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA

PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA 3 PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA Felipe Lacerda Diniz Leroy 1 RESUMO Nese arigo,

Leia mais

ANÁLISE DOS PREÇOS DA CANA-DE-AÇUCAR SOB REGIME SHIFT

ANÁLISE DOS PREÇOS DA CANA-DE-AÇUCAR SOB REGIME SHIFT ANÁLISE DOS PREÇOS DA CANA-DE-AÇUCAR SOB REGIME SHIFT CLEYZER ADRIAN CUNHA; ALEX AIRES CUNHA; KLEBER DOMINGOS ARAUJO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS GOIANIA - GO - BRASIL cleyzer@uai.com.br APRESENTAÇÃO

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste 1 Modelos Economéricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Elericidade: Seor Residencial no Nordese M. L. Siqueira, H.H. Cordeiro Jr, H.R. Souza e F.S. Ramos UFPE e P. G. Rocha CHESF Resumo Ese

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

QUESTÃO 01 Considere os conjuntos A = {x R / 0 x 3} e B = {y Z / 1 y 1}. A representação gráfica do produto cartesiano A B corresponde a:

QUESTÃO 01 Considere os conjuntos A = {x R / 0 x 3} e B = {y Z / 1 y 1}. A representação gráfica do produto cartesiano A B corresponde a: PROVA DE MATEMÁTICA - TURMA DO o ANO DO ENINO MÉDIO COLÉGIO ANCHIETA-A - JUlHO DE. ELAORAÇÃO: PROFEORE ADRIANO CARIÉ E WALTER PORTO. PROFEORA MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUETÃO Considere os conjunos A { R

Leia mais

COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE

COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE RESUMO Ese rabalho objeiva esudar o comporameno recene dos preços dos segmenos do complexo soja, em paricular, a ransmissão

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: OBJETIVOS Explicar a diferença enre regressão espúria e coinegração. Jusificar, por meio de ese de hipóeses, se um conjuno de séries emporais

Leia mais

INTERFERÊNCIA DOS MERCADOS EXTERNOS SOBRE O IBOVESPA: UMA ANÁLISE UTILIZANDO AUTOREGRESSÃO VETORIAL ESTRUTURAL

INTERFERÊNCIA DOS MERCADOS EXTERNOS SOBRE O IBOVESPA: UMA ANÁLISE UTILIZANDO AUTOREGRESSÃO VETORIAL ESTRUTURAL ÁREA TEMÁTICA: FINANÇAS INTERFERÊNCIA DOS MERCADOS EXTERNOS SOBRE O IBOVESPA: UMA ANÁLISE UTILIZANDO AUTOREGRESSÃO VETORIAL ESTRUTURAL AUTORES LUIZ EDUARDO GAIO Universidade Federal de Lavras lugaio@yahoo.com.br

Leia mais

Área de Interesse: Área 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças

Área de Interesse: Área 3 Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças Área de Ineresse: Área 3 Macroeconomia, Economia Moneária e Finanças Tíulo: NOVO CONSENSO MACROECONÔMICO E REGRAS DE CONDUTA: O PAPEL DA ROTATIVIDADE DOS DIRETORES DO COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB Revisa Fafibe On Line n.3 ago. 007 ISSN 808-6993 www.fafibe.br/revisaonline Faculdades Inegradas Fafibe Bebedouro SP Influência de Variáveis Meeorológicas sobre a Incidência de Meningie em Campina Grande

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA À PREVISÃO DO PREÇO DAS COMMODITIES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS

APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA À PREVISÃO DO PREÇO DAS COMMODITIES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS APLICAÇÃO DO MODELO ARIMA À PREVISÃO DO PREÇO DAS COMMODITIES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS PABLO AURÉLIO LACERDA DE ALMEIDA PINTO; ELENILDES SANTANA PEREIRA; MARIANNE COSTA OLIVEIRA; JOSÉ MÁRCIO DOS SANTOS; SINÉZIO

Leia mais

Palavras-chave: Preço cacau, causalidade, Pará, Bahia, Bolsa de Nova Iorque.

Palavras-chave: Preço cacau, causalidade, Pará, Bahia, Bolsa de Nova Iorque. ANÁLISE DE CAUSALIDADE DE PREÇOS NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL DE CACAU José Albero Ferreira Seabra INSTITUTO RENATO CHAVES alberseabra@yahoo.co.br CV: hp://laes.cnpq.br/0435642089540392 Mario Miguel

Leia mais

TAXA DE CÂMBIO, RENDA MUNDIAL E EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS: UM ESTUDO PARA ECONOMIA CEARENSE

TAXA DE CÂMBIO, RENDA MUNDIAL E EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS: UM ESTUDO PARA ECONOMIA CEARENSE TAXA DE CÂMBIO, RENDA MUNDIAL E EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS: UM ESTUDO PARA ECONOMIA CEARENSE José freire Júnior Insiuo de Pesquisa e Esraégia Econômica do Ceará jose.freire@ipece.ce.gov.br fone: (85) 30.35

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

Modelagem, similaridade e análise dimensional

Modelagem, similaridade e análise dimensional Modelage, siilaridade e análise diensional Alguns robleas e MF não ode ser resolvidos analiticaente devido a: iitações devido às silificações necessárias no odelo ateático o Falta da inforação coleta (turbulência);

Leia mais

Força de Atrito. Conceito de Atrito. Atrito Estático. Atrito Dinâmico ENSINO PRÉ-UNIVERSITÁRIO PROFESSOR(A) SÉRIE ITA/IME TADEU CARVALHO SEDE FÍSICA

Força de Atrito. Conceito de Atrito. Atrito Estático. Atrito Dinâmico ENSINO PRÉ-UNIVERSITÁRIO PROFESSOR(A) SÉRIE ITA/IME TADEU CARVALHO SEDE FÍSICA SÉRIE IT/IE ESIO RÉ-UIVERSITÁRIO ROESSOR() LUO() TUR TDEU CRVLHO TURO SEDE DT º / / TC ÍSIC Conceio de rio orça de rio rio é u esado de aspereza ou rugosidade enre dois sólidos e conao, que perie a roca

Leia mais

Fatores de influência no preço do milho no Brasil

Fatores de influência no preço do milho no Brasil Faores de influência no preço do milho no Brasil Carlos Eduardo Caldarelli Professor adjuno da Universidade Esadual de Londrina UEL Mirian Rumenos Piedade Bacchi Professora associada do Deparameno de Economia,

Leia mais

Série Textos para Discussão

Série Textos para Discussão Universidade Federal do Rio de J a neiro Insiuo de Economia Teses de Racionalidade para Loerias no Brasil TD. 010/2004 Marcelo Resende Marcos A. M. Lima Série Texos para Discussão Teses de Racionalidade

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

Risco no mercado de arroz em casca

Risco no mercado de arroz em casca RISCO NO MERCADO DE ARROZ EM CASCA ANDRÉIA CRISTINA DE OLIVEIRA ADAMI; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP PIRACICABA - SP - BRASIL adami@esalq.usp.br APRESENTAÇÃO ORAL Comercialização, Mercados

Leia mais

Elasticidades da demanda residencial de energia elétrica

Elasticidades da demanda residencial de energia elétrica Elasicidades da demanda residencial de energia elérica RESUMO O objeivo dese rabalho é esimar elasicidades de preço e renda da demanda residencial por elericidade aravés de modelos dinâmicos. Como objeo

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

7. VENTILADORES INTRODUÇÃO CAMPOS DE APLICAÇÃO

7. VENTILADORES INTRODUÇÃO CAMPOS DE APLICAÇÃO 7. ENTILADORES INTRODUÇÃO eniladores são máquinas de fluxo geradoras que ransmiem a energia mecânica recebida do eixo ara o fluido (gás). Seu funcionameno é similar às bombas, sendo a rincial diferença

Leia mais

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO Área 5 - Crescimeno, Desenvolvimeno Econômico e Insiuições Classificação

Leia mais

SELECÇÃO DE MOTORES ELÉCTRICOS

SELECÇÃO DE MOTORES ELÉCTRICOS SELECÇÃO DE MOTORES ELÉCTRICOS FACTORES QUE INFLUEM NA SELECÇÃO DO MOTOR ELÉCTRICO CARGA ACCIONADA E CARACTERÍSTICAS DE SERVIÇO Diagramas de carga: oência e/ ou binário requeridos e sua variação. Classe

Leia mais

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas)

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas) 2.1 Previsão de emanda Conceios básicos Méodos de Previsão iscussão Formulação do Problema emanda: disposição ao consumo emanda versus Vendas Faores que afeam a emanda (Vendas) Economia, Mercado, Preços,

Leia mais

AVALIAÇÃO (VALUATION) DE TÍTULOS PÚBLICOS BRASILEIROS: ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO EM RELAÇÃO ÀS VARIAÇÕES NA TAXA CDI

AVALIAÇÃO (VALUATION) DE TÍTULOS PÚBLICOS BRASILEIROS: ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO EM RELAÇÃO ÀS VARIAÇÕES NA TAXA CDI 2, 3 e 4 de Julho de 2009 ISSN 1984-9354 AVALIAÇÃO (VALUATION) DE TÍTULOS PÚBLICOS BRASILEIROS: ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO RETORNO EM RELAÇÃO ÀS VARIAÇÕES NA TAXA CDI Bruno Péres Ferreira UFMG Flávia

Leia mais

ANÁLISE DA TRANSMISSÃO DE PREÇO PARA O LEITE PARANAENSE UTILIZANDO MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

ANÁLISE DA TRANSMISSÃO DE PREÇO PARA O LEITE PARANAENSE UTILIZANDO MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS ANÁLISE DA TRANSMISSÃO DE PREÇO PARA O LEITE PARANAENSE UTILIZANDO MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS DIEGO FIGUEIREDO DIAS; CAMILA KRAIDE KRETZMANN; ALEXANDRE FLORINDO ALVES; JOSÉ LUIZ PARRÉ. UNIVERSIDADE ESTADUAL

Leia mais

PREVISÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS: O ICMS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PREVISÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS: O ICMS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PREVISÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS: O ICMS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Bernardino Josafa da Silva Casanho Universidade Federal do Espírio Sano josafac@erra.com.br Guemberg Hespanha Brasil Universidade Federal

Leia mais

FLUTUAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REGIÕES METROPOLITANA E NÃO-METROPOLITANA

FLUTUAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REGIÕES METROPOLITANA E NÃO-METROPOLITANA FLUTUAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REGIÕES METROPOLITANA E NÃO-METROPOLITANA Camila Kraide Krezmann Mesre em Teoria Econômica pelo PCE/UEM Programa de Pós-Graduação em Economia

Leia mais

CAPÍTULO 8. v G G. r G C. Figura Corpo rígido C com centro de massa G.

CAPÍTULO 8. v G G. r G C. Figura Corpo rígido C com centro de massa G. 7 CÍTULO 8 DINÂMIC DO MOVIMENTO LNO DE COROS RÍIDOS IMULSO E QUNTIDDE DE MOVIMENTO Nese capíulo será analisada a lei de Newon apresenada nua ra fora inegral. Nesa fora inegra-se a lei de Newon dada por

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇOS NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL: RELAÇÃO COM O MERCADO DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL

FORMAÇÃO DE PREÇOS NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL: RELAÇÃO COM O MERCADO DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL FORMAÇÃO DE PREÇOS NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL: RELAÇÃO COM O MERCADO DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL Mirian Rumenos Piedade Bacchi * Resumo: Nese esudo em-se como objeivo a consrução

Leia mais

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov Insiuo de Tecnologia de Massachuses Deparameno de Engenharia Elérica e Ciência da Compuação 6.345 Reconhecimeno Auomáico da Voz Primavera, 23 Publicado: 7/3/3 Devolução: 9/3/3 Tarefa 5 Inrodução aos Modelos

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

ANÁLISE ESTRUTURAL DA SÉRIE DE PREÇOS DO SUÍNO NO ESTADO DO PARANÁ, 1994 A 2007

ANÁLISE ESTRUTURAL DA SÉRIE DE PREÇOS DO SUÍNO NO ESTADO DO PARANÁ, 1994 A 2007 ANÁLISE ESTRUTURAL DA SÉRIE DE PREÇOS DO SUÍNO NO ESTADO DO PARANÁ, 994 A 7 ALAN FIGUEIREDO DE ARÊDES; MATHEUS WEMERSON GOMES PEREIRA; MAURINHO LUIZ DOS SANTOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA -

Leia mais

RAZÃO ÓTIMA DE HEDGE PARA OS CONTRATOS FUTUROS DO BOI GORDO: UMA ANÁLISE DO MECANISMO DE CORREÇÃO DE ERROS

RAZÃO ÓTIMA DE HEDGE PARA OS CONTRATOS FUTUROS DO BOI GORDO: UMA ANÁLISE DO MECANISMO DE CORREÇÃO DE ERROS RAZÃO ÓTIMA DE HEDGE PARA OS CONTRATOS FUTUROS DO BOI GORDO: UMA ANÁLISE DO MECANISMO DE CORREÇÃO DE ERROS JULCEMAR BRUNO ZILLI; ADRIANA FERREIRA SILVA; SILVIA KANADANI CAMPOS; JAQUELINE SEVERINO COSTA;

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

Multicointegração e políticas fiscais: uma avaliação de sustentabilidade fiscal para América Latina

Multicointegração e políticas fiscais: uma avaliação de sustentabilidade fiscal para América Latina IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Mulicoinegração e políicas fiscais: uma avaliação de susenabilidade fiscal para América Laina Luís Anônio Sleimann Berussi

Leia mais

MODELAGEM DINÂMICA DO PREÇO DA SOJA UM ESTUDO PRELIMINAR

MODELAGEM DINÂMICA DO PREÇO DA SOJA UM ESTUDO PRELIMINAR MODELAGEM DINÂMICA DO PREÇO DA SOJA UM ESTUDO PRELIMINAR Rosane Maria Kirchner Deparameno de Física, Esaísica e Maemáica UNIJUI Ijuí RS Pós Graduação em Engenharia de Produção - UFSM Sana Maria RS rosanek@unijui.che.br

Leia mais

MODELOS VAR, TAXAS DE JURO E INFLAÇÃO

MODELOS VAR, TAXAS DE JURO E INFLAÇÃO MODELOS VAR, TAXAS DE JURO E INFLAÇÃO Jorge Caiado. INTRODUÇÃO Os méodos esruurais de modelização de equações simulâneas usam a eoria económica ara descrever as relações enre imoranes variáveis económicas.

Leia mais

ANÁLISE ECONOMÉTRICA DA PRODUÇÃO DE MADEIRA SERRADA NO BRASIL

ANÁLISE ECONOMÉTRICA DA PRODUÇÃO DE MADEIRA SERRADA NO BRASIL ANÁLISE ECONOMÉTRICA DA PRODUÇÃO DE MADEIRA SERRADA NO BRASIL Renao Vinícius Oliveira Casro 1, Ana Flávia Neves Mendes 2, Glauciana da Maa Aaíde 1, Carlos Albero Araújo Júnior 1, Gusavo Eduardo Marcai

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL EMPACOTADO AO VAREJO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL

FORMAÇÃO DE PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL EMPACOTADO AO VAREJO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL FORMAÇÃO DE PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL EMPACOTADO AO VAREJO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL Mirian Rumenos Piedade Bacchi Lucilio Rogerio Aparecido Alves 2 RESUMO: Nese rabalho buscou-se analisar o processo

Leia mais

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO VIVIANE SEDA BITTENCOURT (IBRE/FGV) E ANDREI GOMES SIMONASSI (CAEN/UFC) RESUMO O rabalho avalia a dinâmica

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS

PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS PREVISÃO DE DEMANDA: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS BOX- JENKINS NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE COMPUTADORES PESSOAIS Liane Werner Deparameno de Esaísica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rua Beno

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA 0 Capíulo 5: Inrodução às Séries emporais e aos odelos ARIA Nese capíulo faremos uma inrodução às séries emporais. O nosso objeivo aqui é puramene operacional e esaremos mais preocupados com as definições

Leia mais

SUSTENTABILIDADE E LIMITES DE ENDIVIDAMENTO PÚBLICO: O CASO BRASILEIRO

SUSTENTABILIDADE E LIMITES DE ENDIVIDAMENTO PÚBLICO: O CASO BRASILEIRO SUSTENTABILIDADE E LIMITES DE ENDIVIDAMENTO PÚBLICO: O CASO BRASILEIRO 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1 TESTES DE SUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA PÚBLICA BASEADOS NA RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA INTERTEMPORAL DO GOVERNO...5

Leia mais

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO ANÁLSE DE UMA EQUAÇÃO DFERENCAL LNEAR QUE CARACTERZA A QUANTDADE DE SAL EM UM RESERATÓRO USANDO DLUÇÃO DE SOLUÇÃO Alessandro de Melo Omena Ricardo Ferreira Carlos de Amorim 2 RESUMO O presene arigo em

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities 18 2 Relação enre câmbio real e preços de commodiies Na exensa lieraura sobre o cálculo da axa de câmbio de longo prazo, grande pare dos modelos economéricos esimados incluem os ermos de roca como um dos

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

Previsão da Base para o Café: um estudo empírico com a utilização de modelos ARCH

Previsão da Base para o Café: um estudo empírico com a utilização de modelos ARCH Previsão da Base para o Café: um esudo empírico com a uilização de modelos ARCH Anderson Luiz Rezende Mol 1 Renao Elias Fones Luiz Gonzaga de Casro Júnior 3 Marcelo Márcio Romaniello 4 RESUMO A uilização

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

MODULAÇÃO EM AMPLITUDE

MODULAÇÃO EM AMPLITUDE RINCÍIOS DE COMUNICAÇÃO II MODULAÇÃO EM AMLITUDE Vaos iniciar o rocesso a artir de ua exressão que define sinais de tensão cossenoidais no teo, exressos genericaente or : e () t = E cos ω () t x x x onde

Leia mais