RELATÓRIO DA CONFERÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE
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- Francisco Alcaide Delgado
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1 RELATÓRIO DA CONFERÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE RECURSOS HÍDRICOS -PROPOSTAS- Criar e implementar políticas municipais de saneamento básico, gestão e reuso da água. Todo município deve ter seu Zoneamento Ambiental no Plano Diretor, com cadastramento através de Sistema de Informação Geográfica (SIG) e caracterização geoambiental dos municípios; Recuperação e proteção efetiva das nascentes, das matas ciliares, e das áreas dunares de recarga dos aqüíferos; Monitoramento das bacias hidrográficas e uso adequado dos recursos hídricos; Criação dos Comitês de Bacias Hidrográficas; Licenciamento e outorga de uso da água; Explorar o ecoturismo sustentável nos corpos de água passíveis de serem utilizáveis como balneários; Buscar tecnologia para melhoria ambiental e reuso da água; Divulgação da qualidade ambiental da água (por município e por bairro), contendo um mapa da qualidade ambiental (monitoramento); Unificação de laudos técnicos conflitantes; Plano de Urbanização e Ordenamento do uso e ocupação do solo; Zoneamento Ambiental dos municípios com regulamento das Áreas Protegidas (ZPA s); Implementar e fortalecer as fiscalizações municipais, fazendo-se cumprir a legislação por controle fiscal, bem como capacitar os profissionais das atividades afins; Aparelhar e adequar, operacionalizando de forma eficiente e efetiva a estrutura gerencial de recursos hídricos (gestão integrada e sustentável da água);
2 Construção de barragens, açudes, cisternas, poços tubulares e de,aos obras hidráulicas conforme as normas técnicas pertinentes; Contratação, treinamento e capacitação técnico-especializada, definição de competências e atribuições evitando conflito entre os órgãos e fiscalização e cumprimento da legislação por parte das entidades públicas ambientais; Abastecer, tratar e fornecer água de forma a contemplar toda a população; Implantação do sistema de reuso de água tratada nos canteiros e praças; Levantamento da qualidade das águas utilizadas em plantações e aqüicultura familiar; Tratamento e reflorestamento das margens das lagoas; Executar projetos de despoluição de mananciais e reservatórios; Regularização da oferta de recursos hídricos, segundo sistemas simplificados de expansão de armazenagem de água, com o objetivo geral de avaliar e melhorar as fontes não convencionais de captação e utilização de água, no contexto de uma política de uso sustentável dos recursos hídricos; Fortalecer a política de gestão dos recursos hídricos do RN, de forma participativa/integrada e descentralizada, considerando a legislação nacional e estadual; Limpeza dos rios; Aplicação da Educação Ambiental formal e não-formal, orientando sobre o uso racional da água (mobilização e participação dos municípios); Bacia de decantação nos projetos de fruticultura e aqüicultura; Criação de consórcio intermunicipal de meio ambiente; Elaboração de um programa que incentive o aproveitamento de águas de chuvas (cisternas rurais); Conservação e despoluição dos mananciais; Utilização de dessalinizadores; Construção de barragens de superfície e subterrâneas. Estudo dos aqüíferos e divulgação deste para um eficiente monitoramento do seu uso.
3 BIODIVERSIDADE, VEGETAÇÃO E FAUNA NATIVAS E ESPAÇOS TERRITORIAIS PROTEGIDOS -PROPOSTAS- Desmatamento 0%; proteger as nascentes; controlar a ocupação dos litorais; identificar e demarcar as matas; ampliar e qualificar o quadro de fiscalização dos órgãos ambientais das três esferas; propor um programa para minimizar e recuperar os passivos ambientais; criação de uma política municipal que gerencia a cobertura vegetal; elaboração democrática e revisão contínua do plano diretor, o qual deve contemplar, sobretudo o zoneamento ambiental; suspensão por tempo indeterminado do licenciamento para carcinicultura e quaisquer outras atividades em áreas de manguezal ou outras matas nativas; implementar, qualificar e dinamizar a fiscalização, principalmente nas unidades de conservação; criação de corredores ecológicos e mais unidades de conservação; exigir o EIA/RIMA referente à introdução de espécies exóticas, intensificando o controle; Reduzir a índices próximos a zero o uso de agrotóxicos e herbicidas; intensificar o controle biológico por órgãos responsáveis; Fomentar a pesquisa referente a ecodiversidade visando elaborar novos critérios para a criação de áreas protegidas; regulamentar a atividade turística visando definir a capacidade de carga desses sistemas; normatizar o SNUC em termos municipais; regulamentar e elaborar o plano de manejo; Revisão da lei de educação ambiental (9.795/99), visando a criação de fundo de recursos financeiros com o fim de fortalecê-la; estimular sistematicamente a prática de educação ambiental nos três níveis de ensino, bem como para a educação não-formal, através da capacitação continuada dos diferentes segmentos da sociedade; Fazer um levantamento objetivando identificar e tombar as áreas de interesse histórico-ecológico-cultural; ampliar os recursos financeiros visando conservar eficazmente este patrimônio para as gerações futuras; criar grupos de agentes ambientais locais para subsidiar a educação ambiental.
4 Licenciamentos concedidos pelos órgãos ambientais atendam à legislação existente, inclusive com punição dos responsáveis conforme previsão legal. Criar comitê paritário com representação dos órgãos públicos e organizações não governamentais. Desenvolver projetos paisagísticos que contemplam vegetação nativa. Promover o reflorestamento de áreas degradadas com espécies nativas. Mapear a diversidade biológica existente, criando catálogos que sejam acessíveis a toda população. Estimular o peixamento das lagoas e açudes existentes. Adotar política de proteção e controle da natalidade de animais domésticos. Criação de um banco genético de sementes junto a instituições de gestão e controle ambiental. Realizar zoneamento agroecológico. Estimular a criação de Farmácias vivas (plantas medicinais). Recuperar a biodiversidade marítima através da implantação de corais artificiais. Mapear as cavernas existentes no Rio Grande do Norte. Realizar campanhas de divulgação da história e cultura associada às cavernas, enfatizando sua importância. Fiscalização para implantação e funcionamento de projetos de salinas e aqüicultura. Implantar programas de manejo e contenção de dunas em todo o litoral do Rio Grande do Norte. Elaboração e implementação de programas de monitoramento, prevenção e recuperação de áreas degradadas, fortalecendo com recursos financeiros e humanos os órgãos competentes do sistema nacional do meio ambiente, para uma ação conjunta. Busca de participação da sociedade civil na revisão/reelaboração e implementação do Plano Estadual de Combate a Desertificação, considerando as diretrizes da Política Nacional de Controle da Desertificação.
5 Desenvolver tecnologias que possibilitem a diminuição gradativa do uso do potencial agrícola e dos solos das regiões produtoras de cerâmicas. Monitorar as áreas de retirada da argila nos açudes assoreados, para uso desta matéria prima pela cerâmica e outros fins. Reestruturar as unidades de conservação já existentes e implantar outras (com base nos estudos já realizados). Devidamente estruturadas para o alcance dos objetivos inerentes a cada categoria e criar os corredores ecológicos. Política de incentivo à pesquisa sobre a biodiversidade dos diferentes biomas. Maior combate à caça predatória e ao comércio ilegal de animais silvestres, por parte dos órgãos competentes. Criar mecanismos de fortalecimento da comunicação e do fluxo de informação sobre a desertificação. Capacitar recursos humanos em gestão de recursos naturais em áreas susceptíveis e em processo de desertificação visando a formação de multiplicadores. Sensibilização da população das áreas susceptíveis e afetadas pelo processo de desertificação, através de parcerias entre poder público e privado. Orientação sobre poda de árvores por parte dos órgãos municipais e estaduais. Desenvolvimento de trabalho educativo voltado para as questões ambientais para os agentes de saúde.
6 INFRA-ESTRUTURA: TRANSPORTE, ENERGIA E COMUNICAÇÃO -PROPOSTAS Implantar a Internet para fins educativos em todas as escolas do município, com garantia de manutenção permanente; Cumprimento do Artigo 2 do Código Florestal, fazendo valer os 20% da reserva legal nas fazendas; Fortalecimento dos órgãos de Controle Ambiental nos três níveis de governo; Fiscalização de construções de açudes, barragens e outros, que provocam o desvio do curso dos rios para uso particular; Participação dos municípios não-petrolíferos na distribuição dos royalties, para aplicação em programas de meio ambiente; Exigir o cumprimento da legislação para licenciamento de instalação de postos de combustíveis; Fazer cumprir a lei que determina o horário de transporte de cargas perigosas; Eletrificação rural com uso de energias alternativas (eólica e solar, por exemplo); Destinar parte da receita das taxas de eletrificação para programas de preservação ambiental; Efetivar a municipalização do sistema de trânsito; Reestruturação e manutenção permanente das estradas; Criação do Programa de Eletrificação Rural.
7 AGRICULTURA, PECUÁRIA, PESCA E FLORESTA (SILVICULTURA) -PROPOSTAS- Reflorestamento da mata nativa; Definição de políticas de crédito fundiário para o fortalecimento da produtividade agrícola; Uso de tecnologia limpa; Política de inclusão dos pescadores para uma ação integrada e educativa a fim de possibilitar ações de sustentabilidade dos recursos pesqueiros; Controle e fiscalização quanto à manutenção das embarcações; Qualificar os profissionais da pesca e enquadra-los em entidades de classe; Incentivo a pesquisa da ciência e tecnologia, tanto em áreas com problema de escassez de água quanto em qualquer local com atividade no setor primário; Programas de desenvolvimento de recursos humanos; Recuperação de áreas com solos degradados; Incentivo à produção, comercialização e industrialização agrícola eliminando a figura do intermediário; Capacitação dos lavradores para o uso adequado dos agrotóxicos, visando o cumprimento da legislação vigente e incentivando o uso de bioinseticida, bem como exigindo o uso do receituário agronômico; Planejamento visando a exploração agropecuária de forma equilibrada, através de instrumentos como Zoneamento Ambiental, dentre outros; Implantação e manutenção da vigilância ambiental; Campanha educativa e de sensibilização para o uso correto da irrigação; Fiscalização rigorosa e campanha educativa em relação à exploração de árvores nativas em extinção, bem como maior fiscalização na agricultura, pecuária, pesca e floresta; Implementação e manutenção de um processo de certificação de produtos orgânicos;
8 Inclusão da disciplina educação ambiental no currículo escolar, em todos os níveis de ensino, além de sua transversalidade no conteúdo de todas as disciplinas, como já presta na legislação; Assistência técnica permanente aos trabalhadores do setor primário através de recursos humanos, financeiros e tecnológicos; Implementar tecnologias para melhoria ambiental e reuso da água, oriundos da aqüicultura e outras atividades agropecuárias; Análise prévia da água dos reservatórios que serve para criadouros de peixes; Arrendamento de terras pelo Poder Público com assistência técnica; Incentivar a implantação de hortos gerenciados por associações comunitárias; Intensificar o estímulo à agricultura orgânica, com financiamento e assistência técnica; Realizar concurso pelos órgãos que prestam assistência técnica, bem como, oferecer cursos compatíveis com as necessidades locais; Dotar os municípios de programas de desenvolvimento rural sustentável; Cumprimento efetivo da legislação ambiental nos licenciamentos fornecidos por órgãos ambientais; Implementação e manutenção de políticas públicas ambientais mais eficientes para a agricultura familiar; Implementação e manutenção de políticas públicas ambientais para a efetivação do setor pesqueiro. Controle sanitário dos resíduos sólidos oriundos das ilhas, áreas litorâneas e ecossistemas associados, concomitantemente realizando ações punitivas e educativas. Implantação e efetivação de política de controle ambiental e de vigilância e controle sanitário para produção, uso e comercialização de transgênicos; Proibir qualquer cultura de transgênicos até que se façam pesquisas científicas prévias. Criar um sistema de cooperativas para o desenvolvimento de um planejamento vilas-agrícolas destinado para manutenção dos acampamentos da reforma agrária no município (parceria: Governos Federal, Estadual e Municipal) mais
9 empresas privadas do setor de economia produtiva. Cobrar os estudos de impacto ambiental no planejamento das áreas destinadas à reforma agrária. Incluir no planejamento dos assentamentos o uso adequado das áreas naturais. Implementar a política de planejamento agrário e pesqueiro para os municípios; Incentivo do Poder Público ao beneficiamento de produtos advindos de atividades pesqueiras e agrícolas; Reaproveitamento da mão de obra pesqueira na época do defeso; Estímulo à apicultura para controlar o desmatamento; Reavaliar e implantar o programa de desenvolvimento florestal para o estado do RN; Desenvolver políticas de incentivos à melhoria da infraestrutura básica das pequenas e médias propriedades rurais do Estado; Capacitação dos pequenos e médios produtores rurais em planejamento, gerenciamento e empreendedorismo, objetivando a sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida da população rural; Adotar técnicas adequadas para o manejo do solo e irrigação apropriada às condições ambientais de cada região, como por exemplo, a prevenção dos processos de salinização; Controle e fiscalização da pesca predatória, revendo o seguro desemprego ; Incentivo de plantio através da distribuição de sementes; Construção de posto de reprodução de alevinos no entorno dos açudes, sobretudo para espécies de reprodução natural; Promover campanhas regulares de vacinação de animais; Aproveitamento de restos de cultura na alimentação animal e implantação de cursos de alimentação alternativa, principalmente em áreas rurais.
10 MEIO AMBIENTE URBANO -PROPOSTAS- Gerenciamento adequado dos resíduos sólidos, acondicionando, tratando, coletando e destinando de forma correta esses resíduos; Tratamento adequado dos resíduos de serviços de saúde; Construção de aterros sanitários através de consórcios municipais; Fortalecimento para a formação de cooperativas e grupos solidários para trabalhar com redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos; Zoneamento Ambiental; Implementar e/ou fortalecer as fiscalizações municipais, fazendo-se cumprir a legislação ambiental vigente, bem como capacitar os profissionais das atividades afins; Desenvolver políticas públicas de conscientização para pessoas físicas e jurídicas; Regulamentar criação de animais na área urbana. Redirecionar os recursos que fomentam as políticas públicas ambientais para os órgãos municipais ambientais e que parte desses recursos seja destinada para fundos ambientais, e ainda que esses sejam usados para ações deliberados pelos conselhos junto à sociedade civil organizada. Incentivar a criação de Conselhos municipais de meio ambiente. Reestruturar e fazer funcionar os Conselhos municipais já existentes Articulação de Políticas Públicas setoriais. Ampliar a discussão dos temas relacionados à poluição urbana, controle de poluição sonora, visual, atmosférica, da paisagem, arborização, clima e outros. Definir a competência de cada esfera do governo quanto às questões ambientais. Suspensão dos alvarás de construção até a demarcação e regulamentação das áreas de proteção ambiental pelos órgãos responsáveis. Regulamentação das áreas de proteção ambiental já demarcadas pela legislação através dos órgãos responsáveis.
11 Incentivar a coleta seletiva dos resíduos sólidos com a destinação de verbas específicas para que os municípios implementem programas de coleta seletiva. Definir o zoneamento Ambiental e os mecanismos de monitoramento e fiscalização das diretrizes estabelecidas. Eliminar conflitos de competência entre as empresas de limpeza pública e a ANVISA no tocante à disposição, transporte e destino final dos resíduos sólidos dos serviços de saúde. Definir o zoneamento Ambiental com o cadastramento geoambiental utilizando a ferramenta SIG Sistema de Informação Geográfica. Regulamentar as criações de animais na área urbana e cobrar a execução correta das metodologias de controle de zoonoses e dos animais livres no ambiente urbano. Implantar aterros sanitários em sistema de consórcios entre municípios. Controle da poluição sobre as fábricas e indústrias. Arborização em todas as ruas minimizando assim o aquecimento das cidades. Campanha de conscientização sobre o lixo, distribuição de reservatórios temporários e seleção. Implementar uma política pública de arborização urbana e criação de áreas verdes nas cidades, com a participação da sociedade. Ordenamento e monitoramento, fiscalização e controle da poluição industrial, fazendo-se cumprir a legislação vigente e incentivando a certificação das empresas (ISO14000). Melhoria na acessibilidade urbana para portadores de necessidades especiais. Criação do pelotão de vigilância ambiental.
12 MUDANÇAS CLIMÁTICAS -PROPOSTAS- Divulgação para toda sociedade da existência da legislação ambiental vigente e aplicação da mesma pelos órgãos afins; Criar legislação especifica para uma política de mudanças climáticas e incrementar a implantação de energia alternativa. Ex: energia solar e eólica; Municipalização das ações de saúde e órgãos ambientais locais; Determinar a educação ambiental e cumprimento da Constituição de forma transversal em todos os níveis de ensino; Criação da Secretaria estadual e Secretarias municipais de Meio Ambiente; Controle da legislação ambiental vigente no sentido de coibir a degradação e exigir a recuperação da área degradada; Elaborar plano de pavimentação viária priorizando materiais de revestimento que possuam menor impacto sobre o aquecimento global especificando o asfaltamento apenas nas áreas de circulação viária que exijam tal material; Elaborar plano de drenagem de áreas pluviais priorizando o tratamento e recarga do aqüífero; Elaborar instrumentos a exemplo de Código de Obras levando em consideração parâmetros climáticos locais; Disciplinamento da ocupação dos solos e dos terrenos de marinha, rios e lagos; Estimular o uso de transporte coletivo e de combustível alternativo (GNV). Criar um plano de arborização urbana com espécies preferencialmente nativas e frutíferas, havendo o controle das podas e as devidas penalidades aos infratores. Confecção de uma cartilha para orientação correta das podas. Considerar parâmetros climáticos locais na definição da legislação urbanística, notadamente o Código de Obras. Incentivo a realização de estudos e pesquisas sobre o uso e a criação de materiais de construção que não causem impactos ambientais;
13 Aumento da fiscalização, de recursos humanos e infra-estrutura nas organizações públicas. Criação de uma agenda de combate ao desmatamento e queimadas. Incentivo à responsabilidade sócio ambiental. Controle e proibição das queimadas. Reflorestamento das áreas desmatadas, preferencialmente com espécies existentes antes do processo de desmatamento. Práticas de irrigação ambientalmente corretas. Elaborar e implementar uma política pública de arborização urbana e criação de áreas verdes nas cidades, com a participação da sociedade. Ordenamento e monitoramento da extração mineral no RN. Arborização das vias públicas e preservação de áreas verdes.
14 POLÍTICAS E DIRETRIZES AMBIENTAIS Dotar as cidades de legislação visando estabelecer políticas públicas, no tocante ao interesse local: Lei Orgânica; Plano Diretor diretrizes de uso e ocupação do solo; Código de Meio Ambiente; Planos de Desenvolvimento Municipal; Criar órgão ambiental municipal, com pessoal capacitado; Incentivar a criação de núcleos ambientais comunitários; Incentivar e desenvolver em todos os municípios o Fórum Municipal da Água em março de 2004; Apoiar os movimentos populares de divulgação da educação sanitária e ambiental; Cumprir a legislação ambiental; Fortalecer as políticas públicas quanto ao uso da água; Divulgar competências de cada nível governamental sobre o uso e qualidade ambiental da água; Buscar cooperação com entidades de ensino e pesquisa na gestão de uso da água; Elaboração do Código de Postura de cada Município; Fazer cumprir as Leis das Diretrizes orçamentárias (PPA Plano Pluri-Anual) de forma a garantir a implantação de política ambiental; Desenvolver políticas públicas de sensibilização (educação ambiental) visando a conscientização de pessoas físicas e jurídicas. Promover um fórum estadual sobre legislação ambiental, para eliminar sobreposições de competências de gerenciamento de águas (Conflito entre IGARN, SERHID, IDEMA, IBAMA). Garantir recursos financeiros aos órgãos ambientais para exercerem suas funções;
15 Cadastramento técnico através do SIG, por município, com confecção das cartas temáticas; Promover estudos, elaborar planejamento e projetos integrados (Ex: recarga do aqüífero e reuso da água); Promover a divulgação da legislação existente, inclusive com publicação de cartilhas e implementação de ferramentas para denúncia de crimes ambientais; Campanhas educativas.
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