LEI / Lei antidrogas de 23/08/2006

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1 JÚLIO LOPES HOTT Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal aposentado. Foi Diretor de Administração Penitenciária, titular de várias delegacias, presidente da Comissão Permanente de Disciplina da PCDF, atualmente é professor de direito penal da UDF e do UNICEUB, possui várias especializações. Mestrando em Direito e Políticas Públicas pelo UNICEUB. LEI / Lei antidrogas de 23/08/ Finalidades: a) Criou o SISNAD b)prescreveu medidas preventivas ao consumo de drogas;c)tipificou os crimes e estabeleceu o procedimento penal revogando toda a legislação anterior sobre drogas 2- DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de drogas, a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas, enfim tem como finalidade o combate à toxicomania: A TOXICOMANIA é um estado de intoxicação: periódico ou crônico, nocivo ao indivíduo e à sociedade, pelo consumo repetido de uma droga natural ou sintética e apresentar as seguintes características: a. Invencibilidade do desejo ou da necessidade de continuidade no consumo da droga e em sua procura, por todos os meios; b. Tendência para o aumento da dose; c. Existência de dependência de ordem psíquica e/ou física. IMPORTANTE = o elemento importante nessa definição é a existência de nocividade individual e social. 3-CONCEITO LEGAL DE DROGA: depreende-se do único do artigo 1 c/c art. 66 como toda substância capaz de causar dependência assim especificada em lei: Parágrafo único. Do artigo 1.º - Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União. 4-CONCEITO FARMACOLÓGICO: Substância natural ou sintética que absorvida pelo organismo atua sobre o sistema nervoso central. PSICO-mente TROPISMO-atração. 5-CONDUTAS CRIMINAIS RELACIONADAS AO CONSUMO: 1

2 5.1 POSSE PARA CONSUMO: Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: Obs- O legislador além de manter as condutas : guardar, trazer consigo e adquirir inseriu na nova lei as condutas de ter em depósito e transportar. Estas condutas têm como elemento consumo pessoal para caracterizar o tipo do art. 28; caso contrário, provocará atipicidade. 5.2-PLANTIO PARA O CONSUMO: condutas equiparadas à posse p/consumo. 1 o do art. 28 :Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. Novidade da lei que não existia na lei revogada e que era tipificada como tráfico, embora segundo posição doutrinária, referindo-se à Lei antiga, o plantio o semeio e a colheita para uso próprio não caracterizava a conduta do tráfico prevista no revogado artigo 12. A lei não previu a posse da semente, mas apenas o plantio o semeio e o cultivo, o que a torna ato preparatório impunível se não tiver como elemento consumo pessoal a) OBJETIVIDADE JURÍDICA = incolumidade pública saúde pública perigo abstrato. O que se quer proteger é a saúde pública, ou seja da coletividade, é evitar o perigo social que representa a posse ou o plantio da droga..não se protege a saúde do usuário(auto-lesão não é crime) b)sujeito ATIVO: crime impróprio = qualquer pessoa pode cometer. c)sujeito PASSIVO = é a coletividade. d)elementos subjetivos e normativos: o dolo e a expressão sem autorização. e)classificação doutrinária: f)questão da descriminalização. STF O crime de uso de entorpecente é contra a saúde pública e a porção mínima utilizada pelo agente é irrelevante para configuração do delito. Tentativa somente em adquirir. Obs. A lei 8072/90 não se aplica às figuras típicas definidas no art. 28, uma vez que estas não se enquadram na qualificação de tráfico ilícito de drogas afins, mas sim referem-se ao usuário. Frisa-se que usar substância entorpecente ou psicotrópica deve ser considerado comportamento atípico. Além do citado verbo (núcleo do tipo) não constar na redação do artigo 28, há a ausência de prova da materialidade da infração em razão da não apreensão da substância consumida pelo usuário. Para a configuração do artigo 28 é imprescindível a apreensão da droga e o seu exame para verificar a presença do princípio ativo da substância. 2

3 5.3-CRITÉRIO PARA DETERMINAR A FINALIDADE DE CONSUMO: 2 o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. Portanto não basta a quantidade ser mínima para a dosagem da pena ou mesmo para aplicação do principio da insignificância como queria parte da doutrina na lei anterior, a nova lei estabeleceu um critério de natureza, local, conduta, antecedentes, circunstâncias sociais e pessoais seguindo jurisprudência já firmada pelo STF estabelecendo vetores para o princípio da insignificância, ou seja : a) mínima ofensividade b)ausência de periculosidade c)reduzida reprovabilidade e d) inexpressiva lesão jurídica. Segunda aula de D. Penal V. 6- DAS PENAS PARA A POSSE E O PLANTIO DE DROGA PARA O CONSUMO: Art. 28 e 1...: A crítica é pela aplicação autônoma neste caso, fugindo á regra do CP onde a pena alternativa é sempre substitutiva da privativa de liberdade. I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 6.1-Aplicação isolada ou cumulativa: a opção do julgador deve basear-se na culpabilidade e nos critérios judiciais do artigo 59 do CP. 6.2-Prazo de cumprimento do não reincidente: 3 o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses. 6.3-Prazo para o reincidente: 4 o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses. -Devendo observar que as penas dos inc. II e III sujeitam-se as regras estabelecidas no art do CP. -Há divergência quanto à exigência ou não da reincidência específica para o Local de cumprimento da pena; 5 o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas. 6.5-Casos de descumprimento: 6 o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a: 3

4 I - admoestação verbal;é a censura pelo não cumprimento, somente se não funcionar deve o juiz aplicar a multa. II - multa. 7 o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado Valor da multa:art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do 6 o do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo. De $ 466,00 a ,00 Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o 6 o do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas. 6.7-PRESCRIÇÃO:Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.deveria se art Casos permitidos de condutas relacionadas ao consumo- artigo 31 trata-se de norma penal em branco dependendo de autorização do órgão competente, que no caso e a ANVISA ou em caso de uso estritamente ritualístico religioso, conforme o art. 2 e único. 6.9-Destruição imediata das plantações art. 32.em caso da destruição através de queimada observar o Incineração de drogas apreendidas = 1 e Expropriação de terras DAS CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS ENTRE O CONSUMO E O TRÁFICO Induzir, instigar ou auxiliar alguém no uso indevido de drogas - 2 do art. 33, não mais constitui figura equiparada como na lei anterior. Houve novatio legis in mellius.a doutrina entende que se o auxílio for fornecendo a própria droga será crime de tráfico, o que eu discordo quando não tiver finalidade de difusão da droga mas apenas o fornecimento a alguém em circunstâncias apenas de consumo. 7.2-Cessão gratuita e eventual de drogas- 3 do art. 33 novidade da lei quer anteriormente era tratado como tráfico eventual. É o caso da famosa roda de fumo de merla, cocaína, crake, etc. O procedimetno é do JECrim. 8 DAS CONDUTAS RELACIONADAS COM O TRÁFICO; 4

5 Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a (mil e quinhentos) dias-multa. Obs trata-se do antigo art.12 da Lei 6368/767 que tinha a pena de 3 a 15 anos e multa de 50 a 360 dias multa. Cuida-se de norma penal em branco, pois, como já adiantamos, o seu complemento é encontrado na Portaria n. 344/98-MS e nas convenções internacionais que cuidam das substâncias entorpecentes e assemelhadas.não é necessário que a listagem contenha o nome comercial do remédio ou substância química, mas que esteja presente em sua composição alguma substância entorpecente. OBJETO JURÍDICO = a incolumidade pública sob o particular aspecto da saúde pública = crime de perigo abstrato, ou seja, não exige ocorrência do dano. Objetividade jurídica imediata = é a saúde pública Objetividade jurídica mediata = a vida, a saúde pessoal e a família do usuário. SUJEITO ATIVO = crime impróprio ou comum SUJEITO PASSIVO = o Estado é o sujeito passivo imediato. Sujeito passivo mediato = as pessoas que recebem a droga para consumi-la. A norma do art. 243 da 8069 (ECA) é norma subsidiária e, se tratando de produto catalogada na portaria 344/98 será aplicada a lei antidrogas em face do princípio da especialidade. É o que ocorre com a cola de sapateiro, que acarreta inúmeros malefícios às crianças e aos adolescentes. A cola de sapateiro contém um solvente, o tolueno, responsável pelos efeitos físicos e/ou psíquicos provenientes do produto. O tolueno não é uma substância entorpecente catalogada. Assim, no caso do supracitado produto, aplicaremos o art. 243 do ECA. Entretanto, se for realizada a venda de substância entorpecente (Cannabis sativa, cocaína, crack etc.) para crianças ou adolescentes, aplicaremos a lei antidrogas. TRÁFICO DE DROGAS = para a ocorrência do crime não é necessário a ocorrência de ato de tráfico, bastando que, por exemplo, mantenha em depósito, traga consigo. STF - A noção legal de tráfico de entorpecentes não supõe, necessariamente, a prática de atos onerosos ou de comercialização. 5

6 CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA: Crime comum, perigo abstrato, de mera conduta, de ação múltipla, unissubjetivo, plurisubsistente ( não opinião do STJ) em que não admite a tentativa pois qualquer início de execução já caracterizaria um das condutas alternativas. Executadas no mesmo contexto, mais de uma das condutas descritas, responderá por crime único. Ex: importa, transporte, mantém em depósito, expõe e finalmente vende a mesma substância entorpecente responde por crime único. 9- DAS FIGURAS EQUIPARADAS AO TRÁFICO DE DROGAS: Art Inciso I Matéria prima(substância da qual possa extrair a droga), insumo ou produto(subst. Usada na produção ou transformação da droga) para preparação de droga. Inciso II Plantio para fins de tráfico: Inciso II Utilização de local ou bem para fins de tráfico: estacionamento, barco, lancha, avião etc. não precisa ser o proprietário, basta a posse, administração ou guarda. FLAGRANTE PREPARADO OU PROVOCADO = simulação por parte da autoridade policial e seus agentes é nulo. FLAGRANTE ESPERADO = é perfeitamente válido. A infiltração de agente policial em tráfico internacional com intuito de manter a polícia informada sobre as atividades do grupo, não atrai a incidência da Súmula 145 do STF. FLAGRANTE FORJADO = ocorre quando o agente policial introduz a droga para incriminar o pseudo-agente. Inexiste o flagrante preparado ou provocado, quando, apesar de os policiais terem efetuado a compra, diretamente ou por intermédio de terceiro, o agente já mantinha em depósito ou trazia consigo a substância entorpecente, pois nessas hipóteses o crime já se encontrava consumado de forma permanente quando da compra e venda. Nessa hipótese, o ato provocador da autoridade policial ou de seus agentes, em simular o interesse pela compra da substância entorpecente, somente faz com que o agente comprove que a traz consigo, caracterizando, assim, o crime do art. 33 da referida lei. A Súmula 145 do STF incidirá sobre a eventual tentativa de compra e venda, mas jamais sobre a conduta ilícita anterior, caracterizada pelo guardar ou trazer consigo a citada substância. Súmula 145 STF Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação FLAGRANTE RETARDADO??? É POSSÍVEL AÇÃO CONTROLADA??? 6

7 1 o Nas mesmas penas incorre quem: I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas; ÉTER E ACETONA = não são considerados substâncias entorpecentes, mas só caracterizará crime quando usados no refino da cocaína. II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas No artigo º inciso II tem como ação nuclear os verbos semear, cultivar e fazer colheita que, muito embora seja equiparadas as condutas do artigo 33(caput), dispensa a condição de traficante ou de usuário, considerando apenas o fato de semear, cultivar e fazer colheita. Tem tratamento diverso quando aas condutas acima descritas se destinarem ao uso próprio. É o que determina o 1.º do art. 28 da Lei em comento: 1 o do art. 28 :Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. A conduta de semear diz respeito à posse da semente. Essa conduta será atípica, salvo se nas sementes for encontrado o princípio ativo de alguma substância entorpecente, quando, então, estará configurado o crime na conduta de guardar ou trazer consigo. Portar semente = o agente que possui não está semeando, tampouco a princípio está trazendo consigo substância entorpecente, portanto é atípica a conduta; salvo se for encontrado o princípio ativo de alguma substância entorpecente. Há controvérsia sobre a tipificação do portar sementes de Cannabis sativa ( maconha ). É sabido que da semente não se extrai o entorpecente, mas sim da planta germinada da semente. Portanto, o fumo da maconha é preparado com as folhas e flores da planta. Assim, a posse indevida de sementes de maconha, desde que reconhecidas pericialmente, configura, para nós, tentativa da conduta semear (ver JUTACrimSP 44/204). Há, no entanto, na jurisprudência, orientação no sentido da atipicidade do comportamento ora enfocado. Lembramos, finalmente, que a Lei n /91 regulamentou a expropriação de glebas destinadas a culturas ilegais de plantas psicotrópicas, sem qualquer indenização ao proprietário. As glebas expropriadas serão destinadas ao assentamento de colonos para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos (ver art. 243 da CF). III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas. 7

8 Obs A lei revogada dispunha que também inseria-se no crime previsto quem utilizando ou cedendo para que outrem utilize para o uso indevido de drogas. ( art º II da Lei 6368/76) o que na presente Lei não prevê. Prevendo apenas o tráfico ilícito de drogas. 2 o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. O dispositivo em estudo corrige um velho vício de inconstitucionalidade que dispunha a Lei anterior. A Lei 6368/76 responsabilizava com a mesma pena do caput do artigo 12 quem induzisse, instigasse ou auxiliasse a a lguém ao uso de drogas. Feria, portanto o princípio Constitucional da proporcionalidade e da razoabilidade que dele é decorrente. No 2. º, do art. 33 da referida Lei determina a conduta criminosa na modalidade induzir, instigar e auxiliar. Para configuração dessa conduta típica não será obrigatória a existência de corpo de delito, pois qualquer das três formas de contribuição prevista no citado dispositivo, poderão ou não resultar vestígios. Os comportamentos devem ser dirigidos a pessoa certa, porque o tipo traz a expressão alguém. O uso é necessário para a consumação da infração. Exigindo-se pessoa certa, não é possível enquadrar aquele que se exponha vestindo camiseta com expressões do gênero use maconha. Para consumação dessa figura típica, há necessidade de que, no mínimo, a substância entorpecente ou que cause dependência física ou psíquica chegue à posse do destinatário final, caso contrário ocorre a tentativa. Para ocorrer a tentativa deve-se preocupar com o fato da participação impunível prevista no art. 31 do CP. Art. 31 do CP O ajuste, a determinação ou a instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega a pelo menos a ser tentado. O inciso III do 2. º do art. 12 incrimina quem contribuir de qualquer forma para incentivar ou difundir o uso indevido de drogas ou o o seu tráfico ( este tipo penal não existe mais, pois a nova lei dele não tratou). No entanto quando ocorrer a hipótese de propaganda genérica que induza à utilização de entorpecentes ou drogas afins, não configurará a presente disposição, tratando-se, pois, de apologia de crime prevista no art. 287 do CP. Uma vez que a ação consistente em induzir instigar e auxiliar está direcionada a pessoa determinada.podendo dependendo do caso caracterizar a Incitação Pública à Prática de crime do art. 286 do CP Art. 287 do CP Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime. TRÁFICO PRIVILEGIADO 3 o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem: 8

9 Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art o Nos delitos definidos no caput e no 1 o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. Segundo o disposto neste parágrafo não será, em hipótese alguma, permitida a conversão de pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de (mil e duzentos) a (dois mil) dias-multa. Obs A pena permanece a mesma, porém a pena de multa foi alterada de 50 a 360 dias multa para a dias- multas O art. 34 da Lei /06 Não exige para a configuração do delito a exclusividade da aparelhagem e dos instrumentos para a fabricação, preparação, produção ou transformação de substância entorpecente. Basta que os instrumentos e aparelhos estejam sendo utilizados para a prática dessa finalidade ilícita. Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e 1 o, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a (mil e duzentos) dias-multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei. Art. 35 = associação para o tráfico de entorpecente difere do art. 288 do CP, pois é associação com conduta definida. O crime é de concurso necessário (plurissubjetivo) e especial em relação ao artigo 288 do Código Penal, crime de quadrilha ou bando. O artigo 35 exige um número mínimo de agentes, ou seja, duas pessoas. Os inimputáveis podem ser considerados no cômputo. O crime só se configura com o vínculo associativo para a prática dos crimes definidos nos artigos 33 e 34 da Lei e com a predisposição de todos para o cometimento de um número indeterminado de delitos. 9

10 Segundo Vicente Greco Filho, a expressão "reiteradamente ou não", inserida no tipo, não pode levar o aplicador do Direito a admitir o delito de associação independentemente da permanência ou estabilidade. A pena do art. 35 traz uma mudança no entendimento relativo a aplicação da pena determinada na Lei 8072/90 que havia determinado uma pena de 3 a 6 anos quando a formação de quadrilha visasse a prática dos crimes definidos como hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas a fim ou terrorismo.segundo jurisprudência do STF aplica-se a pena presente na Lei 8072 art. 8º (observação feita na vigência da Lei 6368/76). Com a Lei nova tal situação não será aplicada em razão do princípio da especialidade que diz: Lei especial derroga Lei geral. Art. 8. º da Lei 8072/90 Será de 3 a 6 anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas a fim ou terrorismo. Assim teremos : a ) se a quadrilha visa a prática de crimes comuns, aplica-se 0 art. 288 do CP b ) se a quadrilha visa cometer crimes hediondos, tortura ou terrorismo, aplica-se o art. 288 com a pena de reclusão de três a seis anos estabelecida pelo artigo 8.º da Lei 8072/90; c ) se a quadrilha visa cometer crimes de tráfico de entorpecentes ( arts. 33 e 34 da Lei , aplica-se o artigo 35 da mencionada Lei com a pena nela prevista em razão do princípio da especialidade. Requisitos para o crime de quadrilha ou bando (associação para o tráfico): A ) - 2 (dois) ou mais elementos; acordo prévio dos participantes, vínculo associativo duradouro, finalidade de traficar substâncias entorpecentes ou que causem dependência física ou psíquica. A1) - acordo prévio dos participantes; A2) - vínculo associativo duradouro; A3) - finalidade de traficar drogas A consumação do delito de bando ou quadrilha para a prática de associação para tráfico ilícito de drogas não depende da apreensão de substância entorpecente, havendo, inclusive plena possibilidade de concurso material entre os delitos previstos no art. 33 e 35 da Lei /06. Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e 1 o, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de (mil e quinhentos) a (quatro mil) dias-multa. Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e 1 o, e 34 desta Lei: 10

11 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa. Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) dias-multa. Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria profissional a que pertença o agente. O novo tipo culposo não descreve quem será o sujeito ativo do crime como fazia a lei revogada, portanto seguindo o mesmo posicionamento tem-se que somente o médico, 0 dentista, o farmacêutico ou profissional de enfermagem poderá realizar tais condutas CRIME CULPOSO =38 crime próprio = médico, dentista, farmacêutico ou profissional de enfermagem (prescrever ou ministrar), no exercício regular de sua profissão. Atenção! O crime só se configura com o prescrever ou o ministrar de dose evidentemente maior que a necessária. A disparidade deve ser gritante. Vê-se que a infração pressupõe que o paciente necessite da droga para seu tratamento. Caracterizará o crime em comento quando houver a prescrição o ministração de drogas que o paciente delas não precise. Admite-se a substituição de pena privativa por alternativa, nos moldes previstos no Código Penal, uma vez que a nova lei só veda quando o crime praticado for o do artigo 33 da Lei em comento Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, cassação da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) dias-multa. Parágrafo único. As penas de prisão e multa, aplicadas cumulativamente com as demais, serão de 4 (quatro) a 6 (seis) anos e de 400 (quatrocentos) a 600 (seiscentos) dias-multa, se o veículo referido no caput deste artigo for de transporte coletivo de passageiros. CAUSAS DE AUMENTO DE PENA: Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se: I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito; As hipóteses previstas no incisos I do artigo 40 só são aplicáveis na Justiça Federal, porque inseridas na competência dessa Justiça: tráfico internacional e extraterritorialidade da lei penal. 11

12 II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância; No caso do inciso II, o legislador levou em consideração a função pública ou a atividade desempenhada pelo agente. Trata-se de duas situações( relacionadas com a função pública): A ) - agente que se prevalece de função pública relacionada com a repressão à criminalidade para a prática do tráfico de drogas; B ) - agente que, mesmo não desempenhando função pública, tenha a missão de guarda ou vigilância de drogas que possam causar dependência. III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos; IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva; V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal; VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação; VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.. DELAÇÃO PREMIADA Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços. Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente. Art. 43. Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, atribuindo a cada um, segundo as condições econômicas dos acusados, valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo. Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo. 12

13 Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e 1 o, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos. Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico. Foi aumentado na modalidade do artigo 44, em relação à Lei 8072/90 e da Constituição Federal, a vedação do sursis às penas previstas na Lei em comento. Aliás é criação do legislador a vedação do indulto e do sursis com relação o texto constitucional ( art. 5.º XLIII). Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado. ISENÇÃO DA PENA = Art. 45= quando o agente pratica qualquer delito, e não apenas os delitos previstos na Lei de tóxicos, praticá-los em razão de dependência ou sob efeito de droga proveniente de CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR, aplica-se a norma do art. 45 da Lei especial e não o art. 26 do CP. A Lei /76 não se refere a medida de segurança, mas a tratamento médico, razão pela qual não é necessário a verificação de eventual periculosidade do réu, bastando a verificação dos critérios médico-especiais. O juiz é obrigado a indagar ao réu, no momento do interrogatório, acerca da dependência, depois de esclarecê-lo sobre as conseqüências da resposta. SEMI-IMPUTABILIDADE: Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a necessidade de encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional de saúde com competência específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda, observado o disposto no art. 26 desta Lei. 13

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