O COMPORTAMENTO ALIMENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES

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1 O COPORTAENTO ALIENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES Tema 5, Nº 1 Outubro 2001 argarida Gaspar de atos, Susana onseca Carvalhosa e Helena onseca Equipa do Aventura Social e Saúde Estudo realizado em co-financiamento pela aculdade de otricidade Humana, o Programa de Educação Para Todos PEPT Saúde e o Gabinete de Prevenção da Toxicodependência da Câmara unicipal de Lisboa. Resumo Qual é o perfil dos adolescentes portugueses que fazem dieta e o perfil dos que estão satisfeitos com o seu corpo, de acordo com um estudo realizado pelo projecto Aventura Social e Saúde, aculdade de otricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa? Realizámos um estudo junto de 6903 adolescentes do 6º, 8º e 10º anos de todo o país, utilizando um questionário. De acordo com os dados obtidos as raparigas e os jovens mais novos (11 anos) consomem mais frequentemente alimentos saudáveis e menos frequentemente alimentos pouco saudáveis. Uma alimentação (consumo de alimentos saudáveis e ausência de consumo de alimentos não saudáveis) aparece-nos relacionada com outros comportamentos de saúde como não fumar, não beber e não consumir drogas. Aparece ainda relacionada com um maior envolvimento com a escola, com a família e com os pares, e um envolvimento menos frequente em actos de violência. Pelo contrário uma alimentação menos (consumo de alimentos não saudáveis e ausência de consumo de alimentos saudáveis) aparece ligado à existência de sintomas físicos e psicológicos e a um tempo prolongado diário em actividades sedentárias (4 horas ou mais por dia a ver televisão). A vontade de alterar algo no seu corpo é um comportamento mais frequente nas raparigas e nos jovens mais velhos e aparece, inversamente, relacionado com indicadores de comportamentos ligados a um maior risco para a saúde (consumo de tabaco, álcool e drogas), a uma percepção de infelicidade pessoal, a um afastamento face à família, à escola e aos pares, a uma alimentação menos e a um comportamento de dieta. As raparigas referem estar mais frequentemente em dieta, ou se não estão, consideram mais frequentemente estar a precisar. Referem ainda mais frequentemente não estar satisfeitas com o seu corpo. Os resultados sugerem que, no geral, o comportamento de estar em dieta ou a convicção de que seria fazer uma dieta aparece relacionada com um menor consumo de álcool. Estes jovens referem mais frequentemente não se acharem felizes e sintomas de mal estar físico e psicológico. Referem também mais frequentemente o desejo de mudar algo no seu corpo, acharem-se gordos e considerarem ter má aparência. Referem ainda uma maior frequência de hábitos televisivos. O comportamento de dieta aparece ainda relacionado com uma distância face à família e aos colegas. O comportamento de dieta está relacionado com uma ingestão inferior de alimentos pouco saudáveis, como aliás já acontece no álcool, mas esta dieta não aparece relacionada com um maior consumo de alimentos saudáveis. Estes resultados remetem para a importância das relações interpessoais no comportamento de dieta ou na percepção de uma má aparência e ainda na motivação para mudar algo no corpo, situações estas que nos aparecem aqui como relacionadas com um mal estar pessoal e social. Referências Currie, C., Hurrelmann, K., Settertobulte, W., Smith, R., & Todd, J. (Eds.). (2000). Health and health behaviour among young people. HEPCA series: World Health Organization. atos,., ões, C., Carvalhosa, S., Reis, C., & Canha, L. (2000). A saúde dos adolescentes portugueses. aculdade de otricidade Humana /PEPT-Saúde.

2 2 O COPORTAENTO ALIENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES Introdução Este estudo do comportamento dos jovens em idade escolar visa compreender os estilos de vida dos jovens e os seus hábitos de vida ligados à saúde ou ao risco. Este estudo tem a ver com as ciências do comportamento e as relações sociais, mais do que com a epidemiologia clássica. Chamou-se a este enquadramento teórico perspectiva da socialização na qual é sistematicamente explorada a influência de várias cenários sociais (família, escola, amigos) na saúde e nos comportamentos de saúde dos jovens. Os Jovens Portugueses A opinião dos jovens foi recolhida em 191 escolas nacionais, de ensino regular, num total de 6903 alunos. As escolas foram sorteadas de uma lista nacional. oram seleccionados alunos dos 6º, 8º e 10º anos de escolaridade. A cada um destes anos corresponde uma idade média de 11, 13 e 16 anos. Gráfico 1 édia da distribuição dos sujeitos por idade O Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) É um estudo colaborativo da Organização undial de Saúde realizado de 4 em 4 anos por uma rede europeia de profissionais ligados à Saúde e à Educação. Portugal através da equipa do projecto Aventura Social e Saúde /aculdade de otricidade Humana é membro desde % 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 15,4% 32,8% 33,2% 18,6% 11 anos 13 anos 15 anos 16 anos ou mais O Questionário O questionário "Comportamento e Saúde em Jovens em Idade Escolar" utilizado neste estudo foi o adoptado no estudo europeu HBSC em 1998 (Currie, Hurrelmann, Settertobulte, Smith e Todd, 2000; atos, ões, Carvalhosa, Reis e Canha, 2000). oram incluídas as questões demográficas e um conjunto de questões relacionadas com expectativas para o futuro, história de consumos (consumo de álcool, tabaco e drogas), prática de exercício físico e tempos livres, hábitos alimentares e de higiene, bem estar e apoio familiar, ambiente na escola (amigos, professores e violência), imagem pessoal, queixas de sintomas psicológicos e somáticos e crenças e atitudes face ao VIH /SIDA. Um pouco mais de metade dos jovens (53%) são do sexo feminino. Gráfico 2 - Distribuição dos sujeitos por sexo Sexo eminino 53% Sexo asculino 47% É uma amostra representativa da população portuguesa escolar dessas idades.

3 O COPORTAENTO ALIENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES 3 O TIPO DE ALIENTAÇÃO DOS JOVENS Tipo de alimentação: Neste estudo considera-se alimentação se os jovens consomem diariamente todos os seguintes alimentos do grupo : fruta, vegetais e leite, e por outro lado não consomem alimentos do grupo pouco. Considera-se alimentação pouco se os jovens consomem, pelo menos diariamente, um dos seguintes alimentos do grupo pouco : batatas fritas, hamburgueres, cachorros quentes ou salsichas e colas ou outros refrigerantes, e se por outro lado não consomem diariamente os alimentos considerados do grupo. Saudável (n=1997) ista (n=3382) Pouco (n=1499) 29.0% 49.2% 31.8% Da totalidade dos jovens inquiridos, 29.0% afirma ter uma alimentação e 31.8% refere ter uma alimentação pouco. Sexo: (n=6878) 37.3% 62.7% 49.1% 50.9% 55.0% 45.0% As raparigas afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis do que os rapazes. 1 Idade: Saudável(n=1974) ou % 33.0% 31.8% 17.7% ista(n=3340) ou % 33.2% 33.3% 18.5% Pouco (n=1476) ou % 31.6% 34.7% 20.1% Os jovens que têm 11 anos, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 2 Tabaco e álcool: Os jovens que não fumam, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 3 Os jovens que não bebem álcool (todas as semanas ou todos os dias), afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 4 1 (χ² = , g. l. = 2, p<.001) 2 (χ² = 14.94, g. l. = 6, p<.05) 3 (χ² = 47.87, g. l. = 2, p<.001, n = 6787) Os jovens que não se embriagaram (duas vezes ou mais), afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 5 umar 1x ou + / 5.4% 8.1% 11.9% semana Não 94.6% 91.9% 88.1% Álcool todas as 4.9% 9.5% 12.1% semanas /dias Não 95.1% 90.5% 87.9% Embriaguez 6.1% 11.5% 16.4% Não 93.9% 88.5% 83.6% Drogas: Experimentar 3.3% 5.1% 8.0% drogas Não 96.7% 94.9% 92.0% Consumir no 1.4% 2.8% 3.1% último mês Não 98.6% 97.2% 96.9% Os jovens que nunca experimentaram drogas, referem mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 6 Os jovens que não consumiram drogas no último mês, referem mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 7 Provocações na escola: Provocador Vítima 8.0% 12.4% 17.0% Não 92.0% 87.6% 83.0% 17.2% 20.3% 20.5% Não 82.8% 79.7% 79.5% Os jovens que não se envolvem em comportamentos de violência na escola, tanto como provocadores 8, como como vítimas 9 afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. Envolvimento em lutas: Lutas 26.1% 35.0% 41.3% Não 73.9% 65.0% 58.7% Os jovens que não se envolveram em lutas, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis (χ² = 54.51, g. l. = 2, p<.001, n = 6125) 5 (χ² = 94.19, g. l. = 2, p<.001, n = 6856) 6 (χ² = 35.81, g. l. = 2, p<.001, n = 6526) 7 (χ² = 13.39, g. l. = 2, p.01, n = 6294) 8 (χ² = 65.27, g. l. = 2, p<.001, n = 6811) 9 (χ² = 8.61, g. l. = 2, p<.05, n = 6817) 10 (χ² = 92.29, g. l. = 2, p<.001, n = 6878)

4 4 O COPORTAENTO ALIENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES Sentirem-se felizes:. elicidade 88.5% 86.5% 83.7% Não 11.5% 13.5% 16.3% Os jovens que se sentem felizes, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 11 Tempos livres: Ver TV enos de ½h 12.3% 9.5% 9.2% ½ a 3h 69.1% 60.8% 52.2% 4h ou mais 18.6% 29.7% 38.6% Os jovens que vêem TV quatro horas ou mais por dia, referem mais frequentemente consumir alimentos mistos e alimentos pouco saudáveis. 12 Vida Escolar: Gosta da 91.1% 87.8% 79.3% escola Não 8.9% 12.2% 20.7% É aborrecido 50.7% 60.6% 68.8% ir à escola Não 49.3% 39.4% 31.2% Realização académica uito bom 8.9% 5.1% 4.7% Bom 37.5% 29.3% 23.4% édio 50.8% 61.3% 64.8% Inferior à média 2.8% 4.2% 7.2% Os jovens que gostam da escola, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 13 Os jovens que acham que ir à escola é aborrecido, afirmam mais frequentemente consumir alimentos pouco saudáveis. 14 Os jovens que acham que os seus professores os consideram como tendo capacidades muito boas ou boas, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 15 Comunicação com os pais: Os jovens que consideram fácil falar com a mãe sobre o que os preocupa, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 16 alar ácil 83.1% 78.4% 73.6% Difícil 15.8% 19.8% 24.5% Não tenho/vejo 1.1% 1.8% 1.9% alar ácil 60.3% 56.0% 51.6% com Difícil 34.3% 38.1% 42.5% pai Não tenho/vejo 5.4% 5.9% 6.0% Os jovens que consideram fácil falar com o pai sobre o que os preocupa, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 17 Tipo de família: Saudável istos Pouco amília nuclear 92.0% 90.0% 88.0% amília monoparental 5.4% 5.9% 6.7% amília recomposta 2.6% 4.1% 5.4% Os jovens que vivem com ambos os pais, referem mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 18 Relação com os amigos: Os jovens que acham que os seus colegas de turma são simpáticos e prestáveis, afirmam mais frequentemente consumir alimentos saudáveis. 19 Os jovens que ficam com os amigos após as aulas (dois ou mais dias por semana), afirmam mais frequentemente consumir alimentos pouco saudáveis ou mistos. 20 Colegas simpáticos e prestáveis icar com amigos após aulas, por Saudável istos Pouco 89.1% 87.0% 85.5% Não 7.5% 9.3% 10.1% 2 ou + dias 65.5% 71.4% 74.0% 1x ou menos 33.6% 28.1% 25.3% semana Não tenho 0.9% 0.5% 0.7% OS JOVENS E O GOSTAR DO SEU CORPO : (n=2937) Não (n=3902) 42.9% 57.1% Cerca de 2937 (42.9%) dos jovens inquiridos gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 11 (χ² = 16.99, g. l. = 2, p<.001, n = 6852) 12 (χ² = , g. l. = 4, p<.001, n = 6856) 13 (χ² = , g. l. = 2, p<.001, n = 6801) 14 (χ² = , g. l. = 2, p<.001, n = 6838) 15 (χ² = , g. l. = 6, p<.001, n = 6800) 16 (χ² = 46.55, g. l. = 4, p<.001, n = 6730) 17 (χ² = 26.89, g. l. = 4, p<.001, n = 6693) 18 (χ² = 19.48, g. l. = 4, p.001, n = 6413) 19 (χ² = 10.97, g. l. = 4, p<.05, n = 6761) 20 (χ² = 35.87, g. l. = 4, p<.001, n = 6823)

5 Sexo: 34.0% (n=6839) Não 66.0% 56.6% 43.4% As raparigas afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo do que os rapazes. 21 Idade: (n=2904) ou % 30.4% 36.5% 21.6% O COPORTAENTO ALIENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES 5 Os jovens que não se sentem felizes, afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 27 Tempos livres: Ver TV Não enos de ½h 9.4% 10.9% ½ a 3h 60.1% 62.2% 4h ou mais 30.5% 26.9% Os jovens que vêem TV quatro horas ou mais por dia, referem mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 28 Imagem do corpo: Os jovens que têm 15 anos ou mais, mais frequentemente referem que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 22 Tabaco e álcool: umar 1x ou + / 10.2% 6.6% semana Não 89.8% 93.4% Embriaguez 12.9% 9.6% Não 87.1% 90.4% Os jovens que fumam, afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 23 Os jovens que se embriagaram (duas vezes ou mais), afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 24 Drogas: Experimentar 5.8% 4.7% drogas Não 94.2% 95.3% Consumir no 3.2% 1.9% último mês Não 96.8% 98.1% Os jovens que já experimentaram alguma droga, referem mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 25 Os jovens que consumiram drogas no último mês, referem mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 26 Sentirem-se felizes: Estar em dieta Corpo é ou está Aparência 12.3% 3.5%% Não, mas 33.9% 13.8% Não 53.8% 82.7% agro 19.7% 14.0% Ideal 22.0% 54.6% Gordo 51.6% 17.7% Não penso nisso 6.7% 13.7% Boa 23.7% 36.2% édia 60.2% 51.8% á 9.7% 2.4% Não penso nisso 6.4% 9.6% Os jovens que estão a fazer dieta ou os que não estão mas acham que precisam, afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 29 Os jovens que consideram que o seu corpo é magro ou gordo, afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 30 Os jovens que consideram a sua aparência média ou má, afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 31 : Os jovens que não consomem alimentos do tipo não (batatas fritas, hamburgueres, cachorros quentes ou salsichas colas ou outros refrigerantes, pelo menos um deles uma vez por dia), referem mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 32 Alimentos pouco 54.7% 57.3% saudáveis Não 45.3% 42.7% elicidade Não 79.9% 91.4% Não 20.1% 8.6% 21 (χ² = , g. l. = 1, p<.001) 22 (χ² = 99.87, g. l. = 3, p<.001) 23 (χ² = 29.62, g. l. = 1, p<.001, n = 6749) 24 (χ² = 18.53, g. l. = 1, p<.001, n = 6818) 25 (χ² = 4.04, g. l. = 1, p<.05, n = 6500) 26 (χ² = 9.92, g. l. = 1, p<.01, n = 6270) 27 (χ² = , g. l. = 1, p<.001, n = 6819) 28 (χ² = 12.64, g. l. = 2, p<.05, n = 6825) 29 (χ² = , g. l. = 2, p<.001, n = 6808) 30 (χ² = , g. l. = 3, p<.001, n = 6813) 31 (χ² = , g. l. = 3, p<.001, n = 6821) 32 (χ² = 4.53, g. l. = 1, p<.05, n = 6820)

6 6 O COPORTAENTO ALIENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES Comunicação com os pais: alar com mãe alar com pai ácil 73.7% 82.6% Difícil 24.6% 16.0% Não tenho /vejo 1.8% 1.5% ácil 45.3% 64.7% Difícil 47.8% 30.4% Não tenho /vejo 6.9% 5.0% Os jovens que consideram difícil falar com a mãe sobre o que os preocupa, afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 33 Os jovens que consideram difícil falar com o pai sobre o que os preocupa e os que não têm pai ou não o vêem, afirmam mais frequentemente que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo % Álcool: (n=6862) Não Não, mas 46.4% 33.0% 67.0% 25.8% 74.2% Álcool todas as 9.2% 7.1% 9.3% semanas /dias Não 90.8% 92.9% 90.7% Os jovens que bebem álcool (todas as semanas ou todos os dias), afirmam mais frequentemente não estar a fazer dieta. 38 Sentirem-se felizes: Relação com os amigos: Colegas aceitamme como sou Colegas não fizeram companhia 81.2% 87.9% Não sei 11.3% 8.1% Não 7.5% 3.9% Não 69.4% 78.5% Às vezes 27.3% 19.7% 1x semana ou mais 3.3% 1.8% Os jovens que consideram que os seus colegas não os aceitam como são, mais frequentemente referem que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 35 Os jovens que já ficaram sozinhos na escola por os seus colegas não lhe quererem fazer companhia, mais frequentemente referem que gostariam de alterar alguma coisa no seu corpo. 36 : OS JOVENS E AS DIETAS Não (n=4827) Não, mas (n=1535) (n=500) 70.3% 22.4% 7.3% Da totalidade dos jovens inquiridos, 70.3% afirma não estar a fazer dieta porque o seu peso está bom, 22.4% refere não estar a fazer dieta mas considera precisar de perder peso e 7.3% está a fazer dieta. Sexo: As raparigas afirmam mais frequentemente estar a fazer dieta ou se não estão, referem achar que precisam de perder peso. 37 Não Não, mas elicidade 88.9% 83.4% 72.8% Não 11.1% 16.6% 27.2% Os jovens que se sentem felizes, afirmam mais frequentemente não estar a fazer dieta. 39 Sintomas físicos e psicológicos: Sintomas físicos 86.2% 91.7% 96.2% e psicológicos Não 13.8% 8.3% 3.8% Os jovens que apresentam sintomas físicos e psicológicos, afirmam mais frequentemente estar a fazer dieta. 40 Imagem do corpo: udar algo 32.9% 64.8% 72.6% no corpo Não 67.1% 35.2% 27.4% Corpo é ou agro 22.5% 1.8% 2.0% está Ideal 53.9% 9.0% 10.5% Gordo 10.1% 85.0% 83.7% Não penso nisso 13.5% 4.2% 3.8% Aparência Boa 34.1% 22.6% 24.7% édia 53.3% 61.0% 58.1% á 3.8% 9.2% 11.3% Não penso nisso 8.8% 7.2% 5.8% Os jovens que gostariam de mudar algo no corpo, afirmam mais frequentemente estar a fazer dieta ou se não estão, referem achar que precisam de perder peso. 41 Os jovens que consideram o seu corpo gordo, afirmam mais frequentemente estar a fazer dieta ou se não estão, referem achar que precisam de perder peso (χ² = 78.83, g. l. = 2, p<.001, n = 6695) 34 (χ² = , g. l. = 2, p<.001, n = 6658) 35 (χ² = 64.59, g. l. = 2, p<.001, n = 6726) 36 (χ² = 76.30, g. l. = 2, p<.001, n = 6789) 37 (χ² = , g. l. = 2, p<.001) 38 (χ² = 6.25, g. l. = 2, p<.05, n = 6107) 39 (χ² = , g. l. = 2, p<.001, n = 6843) 40 (χ² = 23.96, g. l. = 1, p<.001, n = 6550) 41 (χ² = , g. l. = 2, p<.001, n = 6808) 42 (χ² = , g. l. = 6, p<.001, n = 6822)

7 Os jovens que consideram a sua aparência má, afirmam mais frequentemente estar a fazer dieta ou se não estão, referem achar que precisam de perder peso. 43 : Alimentos 64.9% 57.8% 66.5% saudáveis Não 35.1% 42.2% 33.5% Alimentos pouco 58.1% 52.9% 46.9% saudáveis Não 41.9% 47.1% 53.1% Os jovens que não consomem alimentos do grupo (fruta, vegetais ou leite, todos estes pelo menos uma vez por dia), referem mais frequentemente não estar a fazer dieta mas consideram precisar de perder peso 44, enquanto que os que consomem alimentos saudáveis referem mais frequentemente não estar em dieta. Os jovens que consomem alimentos do grupo pouco (batatas frita, hamburgueres, cachorros quentes ou salsichas e colas ou outros refrigerantes, pelo menos um deles uma vez por dia), referem mais frequentemente não estar a fazer dieta. 45 Comunicação com os pais: alar ácil 79.9% 76.9% 73.3% com Difícil 18.5% 21.9% 24.1% mãe Não tenho /vejo 1.6% 1.3% 2.7% alar ácil 59.9% 48.8% 45.0% com Difícil 34.6% 44.6% 49.7% pai Não tenho /vejo 5.5% 6.6% 5.3% Os jovens que consideram difícil falar com a mãe sobre o que os preocupa, afirmam mais frequentemente estar a fazer dieta ou se não estão referem achar que precisam de perder peso. 46 Os jovens que consideram difícil falar com o pai sobre o que os preocupa, afirmam mais frequentemente estar a fazer dieta ou se não estão referem achar que precisam de perder peso. 47 Relação com os amigos: Os jovens que consideram que os seus colegas não os aceitam como são, mais frequentemente afirmam estar a fazer dieta ou se não estão referem achar que precisam de perder peso. 48 Os jovens que consideram que já ficaram sozinhos na escola por os seus colegas não lhe quererem fazer companhia, afirmam mais frequentemente estar a fazer dieta (χ² = , g. l. = 6, p<.001, n = 6830) 44 (χ² = 27.51, g. l. = 2, p<.001, n = 6844) 45 (χ² = 31.31, g. l. = 2, p<.001, n = 6844) 46 (χ² = 19.40, g. l. = 4, p.001, n = 6713) 47 (χ² = 88.24, g. l. = 4, p<.001, n = 6675) 48 (χ² = 44.60, g. l. = 4, p<.001, n = 6735) 49 (χ² = 20.85, g. l. = 4, p<.001, n = 6802) O COPORTAENTO ALIENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES 7 Colegas aceitam- Colegas não Conclusões 86.7% 81.3% 80.4% Não sei 8.6% 12.2% 9.9% Não 4.7% 6.5% 9.7% Não 75.8% 72.5% 67.6% Às vezes 22.0% 24.8% 28.5% 1x semana 2.2% 2.7% 3.8% ou mais De acordo com os resultados de um estudo realizado junto de 6903 adolescentes do 6º, 8º e 10º anos de todo o país, utilizando um questionário, as raparigas e os jovens mais novos (11 anos) consomem mais frequentemente alimentos saudáveis e menos frequentemente alimentos pouco saudáveis. Uma alimentação (consumo de alimentos saudáveis e ausência de consumo de alimentos não saudáveis) aparece-nos relacionada com outros comportamentos de saúde tais como não fumar, não beber e não consumir drogas. Aparece ainda relacionada com um maior envolvimento com a escola, com a família e com os pares, e com um envolvimento menos frequente em actos de violência. Pelo contrário, uma alimentação menos sudável (consumo de alimentos não saudáveis e ausência de consumo de alimentos saudáveis) aparece ligada à existência de sintomas físicos e psicológicos e a um tempo prolongado diário em actividades sedentárias (4 horas ou mais por dia a ver televisão). A vontade de alterar algo no seu corpo é um comportamento mais frequente nas raparigas e nos adolescentes mais velhos e aparece relacionada com indicadores de comportamentos ligados a um maior risco para a saúde (consumo de tabaco, álcool e drogas), a uma percepção de infelicidade pessoal, a um afastamento face à família, à escola e aos pares, a uma alimentação menos e a um comportamento de dieta. As raparigas referem estar mais frequentemente em dieta, ou se não estão, consideram mais frequentemente estar a precisar. Referem ainda mais frequentemente não estar satisfeitas com o seu corpo. Os resultados sugerem que, no geral, o comportamento de estar em dieta ou a convicção de que seria fazer uma dieta aparece-nos relacionada com um menor consumo de álcool. Estes adolescentes referem mais frequentemente sintomas de mal estar físico e psicológico e não se acharem felizes. Também mais frequentemente referem gostar de mudar algo no ser corpo, acharem-se gordos e considerarem ter má aparência. Referem ainda uma maior frequência de hábitos televisivos. O comportamento de dieta aparece ainda relacionado com maiores dificuldades nas relações interpessoais com os pais e os colegas. O comportamento de dieta está relacionado com uma ingestão inferior de alimentos pouco saudáveis, como aliás já acontece no álcool, mas esta dieta não aparece relacionada com um maior consumo de alimentos saudáveis. Uma alimentação aparece-nos relacionada com indicadores de proximidade em relação à família, colegas e escola, bem como a uma percepção de bem estar pessoal e social. Estes resultados remetem para a importância das relações interpessoais no comportamento de dieta, na percepção de uma má aparência e ainda na motivação para mudar algo no corpo, situações estas que nos aparecem aqui como relacionadas com um mal estar pessoal e social.

8 8 O COPORTAENTO ALIENTAR DOS JOVENS PORTUGUESES Será oportuno aqui sublinhar a reconhecida relevância das normas culturais contemporâneas, nomeadamente a pressão do grupo social e dos mass media, no sentido da aspiração pessoal a um corpo perfeito, situação esta que poderemos relacionar com a adopção de comportamentos de restrição alimentar com possível risco para a saúde. O facto dos adolescentes mais velhos nos referirem mais frequentemente ter uma alimentação menos sugerenos por um lado a importância que a escola poderá ter na neutralização deste efeito; por outro lado esta situação remete-nos para a possibilidade dos adolescentes na sociedade contemporânea terem um acesso real a uma alimentação no seu dia a dia fora de casa, na área onde se movem e com os recursos económicos que querem (ou podem) pôr disponíveis para a sua alimentação. Também aqui não será de negligenciar o papel das normas culturais contemporâneas, nomeadamente a pressão do grupo de pares e dos mass media. No âmbito da promoção de estilos de vida saudáveis nos adolescentes, este estudo reforça a importância já reconhecida dos contextos sociais do jovem. Assim, a família, o estabelecimento de laços de amizade com os pares no contexto escolar aparecem aqui como factores potencialmente protectores no que diz respeito à adopção de uma alimentação mais ou, inversamente, à adopção de uma dieta (não relacionada com um consumo de alimentos saudáveis), a uma insatisfação com o seu corpo e com a sua aparência e ainda a vontade de mudar algo no seu corpo. O perfil aparece assim esboçado, não para nos preocuparmos, mas para nos guiar na intervenção e na pesquisa de modos de promoção de estilos de vida alternativos. É ERRADO concluir-se que são as situações que indicámos associadas irrefutavelmente com o aparecimento de comportamentos de dieta, com uma alimentação pouco ou com uma vontade de alterar o seu corpo. É ERRADO, falarmos de CAUSAS e muito menos de CULPAS É ainda ERRADO pensarmos (apressadamente) que lá porque um jovem se encontra em alguma destas situações, que ele ou ela vai acabar por apresentar comportamentos de dieta, de tentativa de alterar o seu corpo ou de adoptar uma alimentação pouco. É por fim ERRADO em geral, fixarmo-nos em ideias preconcebidas ou em fatalismos. Estamos a falar de Riscos, de facilitadores, de tendências Está porém nas mãos de nós todos pensar em ALTERNATIVAS! Vamos a isso! Publicações LIVROS: atos,., ões, C., Canha, L., & Carvalhosa, S. (2000). Saúde e estilos de vida nos jovens portugueses. Lisboa: H /PPES. atos,., ões, C., & Carvalhosa, S. (Eds.). (2000). Desenvolvimento de competências de vida na prevenção do desenvolvimento social. IRS J. atos,., ões, C., Carvalhosa, S., Reis, C., & Canha, L. (2000). A saúde dos adolescentes portugueses. Lisboa: H /PEPT-Saúde. atos,., ões, C., Carvalhosa, S., & Canha, L. (2001). A saúde dos adolescentes de Lisboa. Lisboa: H /PEPT /GPT. OLHAS INORATIVAS: atos,., & Carvalhosa, S. (2001). Quem afinal experimenta drogas em Lisboa?. 1, 1.Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., & Carvalhosa, S. (2001). Os jovens portugueses e o consumo de drogas. 1, 2. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., & Carvalhosa, S. (2001). Violência na escola: provocadores, vítimas e outros. 2, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., & Carvalhosa, S. (2001). Saúde mental e mal estar físico na idade escolar. 3, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., Carvalhosa, S., & Diniz, J. (2001). Actividade física e prática desportiva nos jovens portugueses. 4, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. atos,., Carvalhosa, S., & onseca, H. (2001). O comportamento alimentar dos jovens portugueses. 5, 1. Lisboa: H /PEPT /GPT. AVENTURA SOCIAL aculdade de otricidade Humana Universidade Técnica de Lisboa Promoção da Saúde / Comportamento Social Correspondência deverá ser enviada para: Profª Drª argarida Gaspar de atos Drª Susana onseca Carvalhosa aculdade de otricidade Humana Estrada da Costa Cruz Quebrada Contactos: Aventura Social e Saúde Telef ax E-ail: aventurasocial@fmh.utl.pt Se o tema te interessou ou suscitou alguma curiosidade Não hesites! Escreve-nos ou envia-nos um mail com comentários ou sugestões. Se quiseres podemos enviar-te uma das nossas publicações e podes ainda inscrever-te para receber a nossa próxima folha informativa (como esta ). Escreve-nos! Até breve

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