Curso Direito Tributário Teoria e Exercícios AFRF (ESAF) Professor Alberto Macedo. Aula 03 Tributos de Competência da União

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1 Conteúdo 1. IMPOSTOS FEDERAIS IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II) (art.153, I) IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE) (art.153, II) IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA (IR) (art.153, III) IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) (art.153, IV) IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS (IOF) (art.153, V) IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL (ITR) (art. 153, VI) IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS (IGF) (art.153, VII) IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS (Art.154, II)

2 ESCLARECIMENTO: Apesar de o nome desta aula ser Tributos de Competência Federal (acompanhando o último programa do concurso de AFRF), as contribuições sociais e demais contribuições serão vistas na Aula 04, sendo que nesta veremos somente os impostos federais. 1. IMPOSTOS FEDERAIS 1.1. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II) (art.153, I) FATO GERADOR A entrada de produtos estrangeiros no território nacional (art.19, CTN) OU A entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro (art.72, Decreto nº 6.759/2009 Regulamento Aduaneiro) OBSERVAÇÃO: Alguns tributos possuem seu regulamento, que é um decreto consolidando a legislação vigente do tributo, para facilitar sua consulta e estudo. É o caso do Regulamento Aduaneiro (para o II e o IE); do Regulamento do IPI; do Regulamento do IOF, etc. O fato gerador é a entrada, e não a compra e venda da mercadoria importada. Por isso que não importa se a data da celebração do contrato de compra e venda da mercadoria se deu num mês, e ela chegou ao Brasil, de navio, 2 meses depois. Para efeito de cálculo do II, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação (DI) de mercadoria submetida a despacho para consumo (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 23, caput e parágrafo único). Esse entendimento foi confirmado pela jurisprudência do STJ: REsp SP; REsp ES, entre outros. Ou seja, se na data da celebração do contrato a alíquota do II era 5%, e na data do registro da DI passou a ser de 20%, o importador deverá pagar o II sobre esta última alíquota. Incide II em casos de permanência definitiva do bem no território nacional. Se o ingresso da mercadoria for temporário, por exemplo, para cumprir 2

3 finalidades específicas, como feiras, exposições, eventos esportivos etc., ou em trânsito para outro país, não cabe falar em incidência do II BASE DE CÁLCULO Base de cálculo do II: - Se Alíquota Ad Valorem: BC = o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; - Se Alíquota Específica: BC = a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida. - Se produto apreendido ou abandonado, levado a leilão: BC = Preço da Arrematação. Repare que em relação à alíquota ad valorem, a base de cálculo não é mais o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País, como dispõe o CTN, em seu art.20, II. [A NÃO SER QUE A QUESTÃO DA PROVA EXPRESSAMENTE FAÇA MENÇÃO AO CTN, QUANDO PERGUNTAR DA BASE DE CÁLCULO DO II] Senão, prevalece aquele definido no GATT 1994, que foi incorporado pelo ordenamento brasileiro (art.75, I, Decreto 6759/2009). Exemplo Alíquota Ad Valorem: Valor aduaneiro (BC) = R$ ,00 Alíquota = 10% Imposto = R$ ,00 x 10% = R$ 1.000,00 Exemplo Alíquota Específica: Valor (BC) = 50 toneladas Alíquota específica = R$ 100,00/tonelada Imposto = (R$ 100,00/tonelada) x 50 toneladas = R$ 5.000, CONTRIBUINTE Podem ser contribuintes do imposto (Art.104, Decreto 6759/2009): 3

4 (i) O importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro; (ii) O destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; (iii) O adquirente de mercadoria entrepostada; e (iv) O arrematante de produtos apreendidos ou abandonados (art.22, II, CTN) FUNÇÃO PRINCIPAL O II é um imposto de função EXTRAFISCAL, pois, aumentando ou diminuindo suas alíquotas, a União pode controlar as importações, podendo, por exemplo, proteger o mercado nacional da concorrência de produtos estrangeiros similares. E a União consegue exercer esse controle de maneira mais eficaz porque o aumento ou diminuição das alíquotas não precisa obedecer aos Princípios da Legalidade Estrita, na alteração de alíquota, da Anterioridade do Exercício Financeiro e da Anterioridade Nonagesimal PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS Não há EXCEÇÃO A PRINCÍPIOS GERAIS - Exceção ao Princípio da Legalidade Estrita Alteração de Alíquotas (art.153, 1º, CF88) - Exceção ao Princípio da Anterioridade do Exercício Financeiro (art.150, 1º, CF88) - Exceção ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal (art.150, 1º, CF88) IMUNIDADES ESPECÍFICAS Não há REGIMES ADUANEIROS O conjunto de regras relativas às mercadorias submetidas a nacionalização, ou seja, a importação em caráter definitivo e consumo no território nacional, chama-se Regime Aduaneiro comum. 4

5 Mas há os Regimes Aduaneiros Aplicados em Áreas Especiais, como a Zona Franca de Manaus, em que a legislação busca promover o desenvolvimento com a aplicação de incentivos fiscais diversos. E há os Regimes Aduaneiros Especiais, cuja legislação objetiva a permissão de ingresso temporário de mercadoria no território nacional com a suspensão do pagamento de tributos, a fim de não inibir o comércio internacional de alguns produtos e setores da economia. São Regimes Aduaneiros Especiais, no Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6759/2009): (i) Trânsito Aduaneiro (arts.315 a 352); (ii) Admissão Temporária (arts.353 a 379); (iii) Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo (arts.380 a 382); (iv) Drawback (arts.383 a 403); (v) Entreposto Aduaneiro (arts.404 a 419); (vi) Entreposto Industrial Sob Controle Aduaneiro Informatizado RE- COF (arts.420 a 426); (vii) Regime Aduaneiro Epecial de Importação de Insumos Destinados a Industrialização por Encomenda de Produtos Classificados nas Posições 8701 a 8705 da Nomenclatura Comum do Mercosul RECOM (arts.427 a 430); (viii) De Exportação e de Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural REPETRO (arts.458 a 462); (ix) De Importação De Petróleo Bruto E Seus Derivados REPEX (arts.463 a 470); (x) Do Regime Tributário Para Incentivo À Modernização E À Ampliação Da Estrutura Portuária - Reporto (arts.471 a 475); (xi) Loja Franca (arts.476 a 479); (xii) Depósito Especial (arts.480 a 487); (xii) Depósito Afiançado (arts.488 a 492); (xiii) Depósito Alfandegado Certificado (arts.493 a 498); (xiv) Depósito Franco (arts.499 a 503). 01- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2009 ESAF) Com relação ao imposto sobre importação de produtos estrangeiros, assinale a opção incorreta. 5

6 (A) Somente se deve considerar entrada e importada aquela mercadoria estrangeira que ingressa no território nacional para uso comercial ou industrial e consumo, não aquela em trânsito, destinada a outro país. (B) A Constituição Federal outorga à União a competência para instituí-lo, vale dizer, concede a este ente político a possibilidade de instituir imposto sobre a entrada no território nacional, para incorporação à economia interna, de bem destinado ou não ao comércio, produzido pela natureza ou pela ação humana, fora do território nacional. (C) A simples entrada em território nacional de um quadro para exposição temporária num museu ou de uma máquina para exposição em feira, destinados a retornar ao país de origem, não configuram importação, e, por conseguinte não constituem fato gerador. (D) Terá suas alíquotas graduadas de acordo com o grau de essencialidade do produto, de modo a se tributar com alíquotas mais elevadas os produtos considerados supérfluos, e com alíquotas inferiores os produtos tidos como essenciais. (E) Possui caráter nitidamente extrafiscal, tanto que a Constituição Federal faculta ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar suas alíquotas, já que sua arrecadação não possui objetivo exclusivo de abastecer os cofres públicos, mas também a conjugação de outros interesses que interferem no direcionamento da atividade impositiva políticos, sociais e econômicos, por exemplo. Resolução (A) CORRETA. Mercadoria estrangeira que ingressa no território nacional em trânsito, destinada a outro país, não sofre a incidência do II. (B) CORRETA. Art.153, I, CF88. A expressão para incorporação à economia interna dá a ideia de que se quer tributar mais a importação em caráter definitivo, e não o ingresso temporário de mercadorias. (C) CORRETA. É o caso de Regime de Admissão Temporária, que é o que permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica, na forma e nas condições dos artigos 353 a 379 do Decreto nº 6.759/09 (Regulamento Aduaneiro). 6

7 (D) INCORRETA. O grau de essencialidade do produto, de modo a se tributar com alíquotas mais elevadas os produtos considerados supérfluos, e com alíquotas inferiores os produtos tidos como essenciais, está presente no IPI (art.153, 3º, I, CF88), e não no II. (E) CORRETA. O caráter nitidamente extrafiscal se revela em objetivos de ordem política, social e econômica, como quando são concedidos benefícios fiscais que estimulem a economia de certos setores da sociedade. GABARITO: D 02- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL Tributos e Aduana 2005 ESAF) Segundo a legislação própria, considera-se estrangeira(o) e, salvo disposição em contrário, pode, sobre ela(e), incidir o imposto de importação (salvo se por outra razão seja verificada sua não-incidência): (A) mercadoria restituída pelo importador estrangeiro, por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador. (B) mercadoria enviada em consignação e não vendida no exterior no prazo autorizado, quando retorna ao País. (C) produto devolvido do exterior por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição. (D) mercadoria nacional que retornar ao País. (E) produto estrangeiro em trânsito aduaneiro de passagem acidentalmente destruído no País. Resolução Primeiramente, o art.69 do Regulamento Aduaneiro (Decreto 6.759/09) prevê que o imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira. Daí, o art.70 prescreve, em seus incisos, as hipóteses em que a mercadoria não é considerada estrangeira, não incidindo o II. São elas: I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição; III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador; IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou V - por outros fatores alheios à vontade do exportador. Assim, analisando as alternativas: 7

8 (A) mercadoria restituída pelo importador estrangeiro, por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador. NÃO É ESTRANGEIRA (art.70, III, Decreto 6.759/09) (B) mercadoria enviada em consignação e não vendida no exterior no prazo autorizado, quando retorna ao País. NÃO É ESTRANGEIRA (art.70, I, Decreto 6.759/09). (C) produto devolvido do exterior por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição NÃO É ESTRANGEIRA (art.70, II, Decreto 6.759/09). (D) mercadoria nacional que retornar ao País (art.70, parágrafo único, Decreto 6.759/09). (E) produto estrangeiro em trânsito aduaneiro de passagem acidentalmente destruído no País. É HIPÓTESE DE NÃO-INCIDÊNCIA DO II (art.71, VII, Decreto 6.759/09). GABARITO: D 03- (ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR MICT 1998 ESAF) O Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros (A) sujeita-se, sem exceções, ao princípio da estrita legalidade (B) pode ter suas alíquotas e bases de cálculo alteradas pelo Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei (C) tem fato gerador instantâneo (D) não é abrangido pelo princípio da irretroatividade da lei tributária (E) não admite a inclusão de animais vivos em seu campo de incidência Resolução (A) ERRADA. É exceção ao princípio da estrita legalidade (art.153, 1º, CF88) (B) ERRADA. bases de cálculo NÃO (art.153, 1º, CF88). (C) CORRETA. tem fato gerador instantâneo. (D) ERRADA. O princípio da irretroatividade da lei tributária não comporta exceção em nível constitucional. (E) ERRADA. animal vivo pode ser produto. GABARITO: C 8

9 1.2. IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE) (art.153, II) FATO GERADOR Fato gerador do IE é a saída da mercadoria do território aduaneiro (Decretolei no 1.578, de 1977, art. 1º). Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) (Decreto-lei no 1.578, de 1977, art. 1o, 1o). É elucidativo o REsp PR, a respeito: Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto de exportação no momento em que é efetivado o registro de exportação (RE) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), ou seja, no momento em que a empresa obtém o RE. [...] com a instituição do Siscomex, as guias de exportação e importação foram substituídas pelo registro de exportação (RE) e registro de importação (RI), [...]. Portanto o registro de exportação (RE) é o único registro indispensável para a efetivação de todas as operações de comércio, em torno dele gravitam as demais etapas. [...]. Dessa forma, pouco importa considerações sobre a data da obtenção do registro de venda [RV] BASE DE CÁLCULO Base de cálculo do IE: - Se Alíquota Específica: BC = a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida adotada pela lei tributária. - Se Alíquota Ad Valorem: BC = é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior (Decreto-Lei nº 1.578, de 1977, art. 2o, caput, com a redação dada pela Medida Provisória no , de 2001, art. 51). - Se preço for de difícil apuração ou suscetível de oscilações bruscas no mercado internacional: BC = Pauta Mínima de Valores. Preço Mínimo para Base de cálculo = (custo de aquisição ou de produção) + (impostos e contribuições incidentes) + (margem de lucro 9

10 de quinze por cento sobre a soma dos custos) + (impostos e contribuições) CONTRIBUINTE É o exportador = qualquer pessoa que promova a saída de mercadoria do território aduaneiro (Decreto-Lei no 1.578, de 1977, art. 5o) FUNÇÃO PRINCIPAL O IE também é um imposto de função EXTRAFISCAL, pois aumentando ou diminuindo suas alíquotas, a União pode controlar as EXPORTAÇÕES, podendo, por exemplo, evitar que o mercado interno fique desabastecido de determinado produto aumentando a alíquota do IE sobre esse produto, dificultando sua exportação. E a União consegue exercer esse controle porque o aumento ou diminuição das alíquotas não precisa obedecer aos Princípios da Legalidade, na alteração de alíquota, da Anterioridade do Exercício Financeiro e da Anterioridade Nonagesimal PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS Não há EXCEÇÃO A PRINCÍPIOS GERAIS - Exceção ao Princípio da Legalidade Alteração de Alíquotas (art.153, 1º, CF88) - Exceção ao Princípio da Anterioridade do Exercício Financeiro (art.150, 1º, CF88) - Exceção ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal (art.150, 1º, CF88) IMUNIDADES ESPECÍFICAS Não há REGIMES ADUANEIROS São Regimes Aduaneiros Especiais na exportação (Regulamento Aduaneiro Decreto nº 6759/2009): (i) Exportação Temporária (arts.431 a 448); (ii) Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo (arts.449 a 457); 10

11 (iii) De Exportação e de Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural REPETRO (arts.458 a 462). 04- (ANALISTA DO COMÉRCIO EXTERIOR MDIC 2012 ESAF) O Imposto sobre a Exportação IE, cuja competência pertence à União, incide na exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados. Sobre ele é incorreto afirmar que: (A) nacionais são os produtos produzidos no próprio país. (B) nacionalizados são os produtos que tenham ingressado regularmente para incorporação à economia nacional, submetendo-se ao desembaraço aduaneiro, vale dizer, com a respectiva tributação, sendo o caso. (C) incide também sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do país. (D) a exportação temporária, quando amparada em regime especial de suspensão de impostos, em que não se tenha a incorporação à economia de outro país, não se sujeita à sua incidência. (E) o fato gerador ocorre com a saída física do produto do país, pouco importando, portanto, a data do registro da operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX. Resolução (A) CORRETO. nacionais são os produtos produzidos no próprio país. PRODUTOS. PRODUTO NACIONAL É O PRODUTO QUE SOFREU NO TERRITÓRIO NACIONAL ALGUMA FORMA DE INDUSTRIALIZAÇÃO. (SOLUÇÃO DE CONSULTA 138 DE ª RF). (B) CORRETO. nacionalizados são os produtos que tenham ingressado regularmente para incorporação à economia nacional, submetendo-se ao desembaraço aduaneiro, vale dizer, com a respectiva tributação, sendo o caso. PRODUTO NACIONALIZADO É O PRODUTO DE PROCEDÊNCIA ESTRANGEIRA, OBJETO DE IMPORTAÇÃO E QUE FOI SUBMETIDO AO DESEMBARAÇO ADUANEIRO NO PAÍS. (SOLUÇÃO DE CONSULTA 138 DE ª RF). (C) CORRETO. incide também sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do país. CONFORME ART.155, 3º, CF88: À EXCEÇÃO DOS IMPOSTOS DE QUE TRATAM O INCISO II DO CAPUT [ICMS] DESTE ARTIGO E O ART. 153, I [II] E 11

12 II [IE], NENHUM OUTRO IMPOSTO PODERÁ INCIDIR SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES, DERIVADOS DE PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E MINERAIS DO PAÍS.(REDAÇÃO DADA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 33, DE 2001). (D) CORRETO. a exportação temporária, quando amparada em regime especial de suspensão de impostos, em que não se tenha a incorporação à economia de outro país, não se sujeita à sua incidência. CONFORME ART. 431, DECRETO 6759/2009 (REGULAMENTO ADUANEIRO): O REGIME DE EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA É O QUE PERMITE A SAÍDA, DO PAÍS, COM SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO, DE MERCADORIA NACIONAL OU NACIONALIZADA, CONDICIONADA À REIMPORTAÇÃO EM PRAZO DETERMINADO, NO MESMO ESTADO EM QUE FOI EXPORTADA (DECRETO-LEI Nº 37, DE 1966, ART. 92, CAPUT, COM A REDAÇÃO DADA PELO DECRETO-LEI Nº 2.472, DE 1988, ART. 1º). (E) ERRADO. o fato gerador ocorre com a saída física do produto do país, pouco importando, portanto, a data do registro da operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX. CONFORME ART.213, PARÁGRAFO ÚNICO, DECRETO 6759/2009 (REGULAMENTO ADUANEIRO): PARA EFEITO DE CÁLCULO DO IMPOSTO, CONSIDERA-SE OCORRIDO O FATO GERADOR NA DATA DE REGISTRO DO REGISTRO DE EXPORTAÇÃO NO SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR (SISCOMEX) (DECRETO-LEI Nº 1.578, DE 1977, ART. 1º, 1º). GABARITO: E 1.3. IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA (IR) (art.153, III) FATO GERADOR Dispõe o art.43, CTN: Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. 12

13 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de ) 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (Incluído pela Lcp nº 104, de ) Renda = produto do capital (por exemplo, rendimentos de aplicação financeira, aluguel, lucros, royalties). Renda = produto do trabalho (por exemplo, salário que o empregado recebe, honorários). Renda = produto da combinação de capital e de trabalho (por exemplo, pro labore que a empresa paga a seus sócios). Proventos = vencimentos de servidores públicos aposentados. Proventos de qualquer natureza = todos os acréscimos patrimoniais não enquadráveis no conceito de renda (por exemplo, ganhos de loterias e acréscimos patrimoniais não justificáveis). Disponibilidade Jurídica = é ter o direito de crédito sobre o dinheiro (com documentos que lhe confiram liquidez e certeza, mas sem necessariamente ter recebido o dinheiro). Este direito de crédito estar sujeito a qualquer condição suspensiva. Disponibilidade Econômica = é ter o dinheiro como situação de fato, independentemente de uma situação jurídica que lhe dê respaldo (por exemplo, decorrente de jogos, atividades ilícitas). Inclusive, o STF confirmou que atividades criminosas podem ter seus produtos financeiros tributados pelo IR (HC RS) BASE DE CÁLCULO Art. 44, CTN. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. NA PESSOA JURÍDICA: 13

14 - LUCRO REAL (art.247, RIR/1999): Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Decreto (art.247, RIR/1999) (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º). Lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais, e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, 1º, Lei nº 7.450, de 1985, art. 18, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 4º). Lucro operacional é o resultado das atividades, principais ou acessórias, que constituam objeto da pessoa jurídica (art. 277, RIR/1999) (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 11). - LUCRO PRESUMIDO (espalhado por diversos dispositivos legais): É um regime de tributação em que o IRPJ é calculado sobre lucro presumido (que, neste caso, vai ser a base de cálculo do IRPJ), conforme o tipo de atividade da empresa. Pode optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido a pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ ,00 ou a R$ ,00 multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, desde que essa pessoa jurídica não se enquadre em nenhum dos impedimentos enumerados no art. 14 da Lei no 9.718/98. A esse lucro presumido chega-se multiplicando um percentual sobre a receita bruta da atividade. Por exemplo, na atividade de prestação de serviços de transporte de cargas, a lei manda aplicar uma alíquota de 8% sobre a receita bruta para se chegar ao lucro presumido (base de cálculo do IRPJ, neste caso), e alíquota de 32% sobre a receita bruta para se chegar ao lucro presumido da empresa cuja atividade é prestação de serviços em geral, exceto serviços hospitalares, entre outros. - LUCRO ARBITRADO (art.530, RIR/1999): Aplicado quando da impossibilidade de se apurar o lucro real ou lucro presumido da empresa, seja por descumprimento de obrigações acessórias 14

15 (por exemplo, o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não manteve escrituração na forma das leis comerciais e fiscais), seja por própria escolha do contribuinte. NA PESSOA FÍSICA: Diferença entre as somas algébricas: I - de todos os rendimentos percebidos durante o ano-calendário, exceto os isentos, os não tributáveis, os tributáveis exclusivamente na fonte e os sujeitos à tributação definitiva; II - das deduções previstas em lei, como despesas com educação, saúde, previdência social oficial e privada, valor padrão por dependente etc CONTRIBUINTE Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade econômica ou jurídica (art. 45, caput, CTN). Pode a lei estabelecer, como responsáveis tributários: - O possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis (art.45, caput, in fine, CTN). - A fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam (art.45, parágrafo único, CTN) FUNÇÃO PRINCIPAL O IR tem função predominantemente FISCAL, pois é responsável por grande parte da arrecadação de tributos da União PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS Art.153, 2º - O imposto previsto no inciso III [IR]: I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei; Esses princípios decorrem dos princípios da Isonomia e da Capacidade Contributiva. 15

16 Princípio da Generalidade todos que possuem capacidade contributiva deverão contribuir pagando o IR. Princípio da Universalidade todos os rendimentos estarão sujeitos ao IR, independentemente de sua denominação jurídica. A LC 104/2001 deu mais concretude a esses preceitos inserindo o 1º ao art.43, CTN: Art.43, 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. Há autores que invertem essas definições, dando para o princípio da universalidade a definição que demos para o da generalidade, e vice-versa. Por isso, é improvável que, na prova, a banca peça isoladamente a definição de algum desses princípios. Princípio da Progressividade no IR se dá em relação à base de cálculo. Assim, quanto maior for a base de cálculo, maior será a alíquota aplicável EXCEÇÃO A PRINCÍPIOS GERAIS - Exceção ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal (art.150, 1º, CF88) IMUNIDADES ESPECÍFICAS Não há. HAVIA uma imunidade no art.153, 2º, II: II - não incidirá, nos termos e limites fixados em lei, sobre rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, pagos pela previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a pessoa com idade superior a sessenta e cinco anos, cuja renda total seja constituída, exclusivamente, de rendimentos do trabalho. Mas ela foi REVOGADA pela Emenda Constitucional 20/1998. Atualmente, a mesma regra consta como isenção dada por lei ordinária. 16

17 05- (AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS DO PR 2003 ESAF) Em relação ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, é incorreto afirmar que, nos termos do Código Tributário Nacional: (A) A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (B) Na hipótese de receitas ou rendimentos tributáveis, oriundos do exterior, é facultado ao Poder Executivo estabelecer, mediante decreto, as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto. (C) A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. (D) Contribuinte do imposto é o titular de disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza, sem prejuízo de a lei atribuir essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. (E) A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. Resolução (A) CORRETA. A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção (art.43, 1º, CTN). (B) INCORRETA. Na hipótese de receitas ou rendimentos tributáveis, oriundos do exterior, A LEI ESTABELECERÁ as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto (art.43, 2º, CTN). (C) CORRETA. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis (art.44, CTN). (D) CORRETA. Contribuinte do imposto é o titular de disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou de proventos de qualquer natureza, sem prejuízo de a lei atribuir essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis (art.45, CTN). (E) CORRETA. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam (art.45, parágrafo único, CTN). GABARITO: B 17

18 06- (ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - APO 2008 ESAF) Em relação ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, de competência da União, é correto afirmar-se que: (A) rendimentos oriundos de atividade ilícita não se sujeitam à sua incidência, pois o legislador não descreveu estes como elemento da hipótese de incidência. (B) rendimentos oriundos de atividade ilícita permitem a exigência do imposto, já que a ilicitude dos atos praticados não interfere na relação tributária. (C) rendimentos oriundos de atividade ilícita só permitem a cobrança do imposto após o pronunciamento declaratório da licitude da atividade. (D) rendimentos oriundos de atividade ilícita, por não se circunscreverem dentro do conceito de ato jurídico que requer agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei não permitem o nascimento da obrigação tributária. (E) rendimentos oriundos de atividade ilícita permitem a exigência do imposto, já que a cobrança de tributo, a teor da definição deste no art. 30 do Código Tributário Nacional, pode também constituir sanção de ato ilícito. Resolução (A) ERRADA. Mesmo que a atividade que ensejou os rendimentos seja ilícita, a existência dos rendimentos em si é fato tributável pelo imposto de renda (Princípio Pecunia Non Olet = dinheiro não tem cheiro ). (B) CORRETA. Rendimentos oriundos de atividade ilícita permitem a exigência do imposto, já que a ilicitude dos atos praticados não interfere na relação tributária (Princípio Pecunia Non Olet = dinheiro não tem cheiro ). (C) ERRADA. Não há qualquer condição nesse sentido para os rendimentos oriundos de atividade ilícita serem tributados pelo imposto de renda. (D) ERRADA. Rendimentos oriundos de atividade ilícita permitem a exigência do imposto, já que a ilicitude dos atos praticados não interfere na relação tributária (Princípio Pecunia Non Olet = dinheiro não tem cheiro ). (E) ERRADA. rendimentos oriundos de atividade ilícita permitem a exigência do imposto, mas não porque a cobrança de tributo, a teor da definição deste no art. 3º do Código Tributário Nacional, pode também constituir sanção de ato ilícito (Tributo não é sanção por ato ilícito), mas sim porque a ilicitude dos atos praticados não interfere na relação tributária (Princípio Pecunia Non Olet = dinheiro não tem cheiro ). 18

19 GABARITO: B 07- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL Tributos e Aduana 2005 ESAF) Para os efeitos do imposto de renda, o percebido na alienação de bens imóveis considera-se. Já a importância paga a título de aluguel, remetida, creditada, empregada ou entregue ao contribuinte, produzido por bens imóveis é denominada. Um(a), na linguagem tributária, é o valor percebido independentemente de ser produzido pelo capital ou o trabalho do contribuinte. (A) rendimento...rendimento de capital...ganho imobiliário...sinecura (B) provento...rendimento imobiliário....provento predial...provento (C) rendimento...rendimento de capital....ganho imobiliário...prebenda (D) ganho...ganho de capital....rendimento de capital...sinecura (E) ganho...ganho de capital....rendimento de capital...provento Resolução - Ganho e ganho de capital: Art. 117, RIR/1999. Está sujeita ao pagamento do imposto de que trata este Título a pessoa física que auferir ganhos de capital na alienação de bens ou direitos de qualquer natureza (Lei nº 7.713, de 1988, arts. 2º e 3º, 2º, e Lei nº 8.981, de 1995, art. 21). - Rendimentos de aluguel (art.49, I, RIR/1999) são rendimentos de capital. - Proventos Art.43. [...] I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. GABARITO: E 19

20 1.4. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) (art.153, IV) FATO GERADOR Pelo CTN: Fato gerador do IPI: I - Desembaraço aduaneiro II - Saída III Arrematação do produto industrializado, quando de procedência estrangeira; do produto industrializado do estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante; do produto industrializado, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. Produto industrializado = é o produto submetido a industrialização. Definição de Industrialização (CTN): Operação que: - modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou - aperfeiçoe o produto para o consumo. É Industrialização (art.4º, Dec /2002): 1. Transformação = operação que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importa na obtenção de espécie nova; 2. Beneficiamento = operação que importa em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto; 3. Montagem = operação que consiste na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal; 4. Acondicionamento ou 20

21 Reacondicionamento = operação que importa em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria; ou 5. Renovação ou Recondicionamento = operação que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renova ou restaura o produto para utilização BASE DE CÁLCULO Pelo art. 47, CTN, a base de cálculo do IPI é: I - desembaraço aduaneiro: preço normal + imposto sobre a importação + taxas exigidas para entrada do produto no País + encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis II - saída dos estabelecimentos: valor da operação de saída da mercadoria ou na falta, o preço corrente da mercadoria ou similar, no mercado atacadista da praça do remetente III arrematação: preço da arrematação CONTRIBUINTE Conforme art.51, CTN, contribuinte do IPI é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; III - o comerciante de produtos industrializados, que os forneça aos industriais; 21

22 IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante FUNÇÃO PRINCIPAL O IPI apresenta uma função mista, tanto FISCAL quanto EXTRAFISCAL. FISCAL porque é um dos tributos de maior arrecadação da União, mas também EXTRAFISCAL por ser instrumento de regulação do mercado, como aconteceu na crise de 2008, em que o Governo Federal, reduziu a zero a alíquota do IPI sobre vários produtos para estimular o consumo. INCENTIVO NA AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL O IPI terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei (art.153, 3º, IV, CF88) PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE Art.153, 3º - O imposto previsto no inciso IV [IPI]: I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; Esse princípio visa a dar cumprimento ao Princípio da Capacidade Contributiva. Quanto MAIS SUPÉRFLUO o produto, MAIOR A ALÍQUOTA Quanto MAIS ESSENCIAL o produto, MENOR A ALÍQUOTA PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE Art.153, 3º - O imposto previsto no inciso IV [IPI]: [...] II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; Funciona sob o sistema de débitos e créditos. O valor de IPI pago pelo contribuinte (que deu saída do produto do estabelecimento industrial) vai ser crédito para o adquirente do produto 22

23 quando for contribuinte da sua própria saída, na operação seguinte, em que deverá pagar o débito de IPI relativo. 23

24 Assim, numa situação de IPI a 10%: R$ 12 - R$ 10 IPI 1= IPI 2= = R$ 02 R$10 R$ 02 PRODUTO PRODUTO CONTRIBUINTE A CONTRIBUINTE B (1) (2) R$ 100 R$ 120 CONTRIBUINTE C 1ª Operação: 100 x 10% = R$ 10 2ª Operação: 120 x 10% = R$ = R$ 02 Alíquota Zero e Não-Tributado Isenção O STF decidiu (RE PR, RE ) que se na operação 1 o contribuinte adquiriu o insumo com Alíquota Zero de IPI ou Não-Tributado (sigla NT na TIPI), não se mantém o crédito fictício de R$ 10 para a operação 2. (Na TIPI - Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, os produtos com sigla NT estão fora do campo de incidência do IPI). Diferentemente, se o IPI 1 = 0 decorrer de Isenção, mantém-se o crédito fictício de R$ 10 para a operação 2. Por que a diferença? Entendeu o STF que na isenção, como o legislador quis desonerar a cadeia produtiva, se não houvesse o creditamento para a operação seguinte, o contribuinte B pagaria 120 x 10% = 12. Ou seja, não haveria desoneração na cadeia como um todo, mas apenas um diferimento do IPI antes devido pelo contribuinte A EXCEÇÃO A PRINCÍPIOS GERAIS - Exceção ao PRINCÍPIO DA LEGALIDADE quanto à Alteração de alíquotas (art.153, 1º, CF88) 24

25 - Exceção ao PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO FINANCEIRO (mas não à Anterioridade Nonagesimal) (art.150, 1º, CF88) IMUNIDADES ESPECÍFICAS IMUNIDADE NA EXPORTAÇÃO - Não incide IPI sobre produtos industrializados destinados ao exterior (art.153, 3º, III) 08- (ANALISTA DO COMÉRCIO EXTERIOR MDIC 2012 ESAF) Ao dispor sobre o IPI Imposto sobre Produtos Industrializados, a Constituição Federal previu que ele terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo seu contribuinte na forma da lei. Sobre o tema, é incorreto afirmar que: (A) caberá à lei ordinária federal estabelecer os critérios para a diminuição do impacto do IPI na aquisição de bens de capital. (B) tal diminuição poderá se dar mediante autorização para apropriação de crédito relativo ao IPI incidente na operação e sua utilização na compensação com o devido pela empresa adquirente em outras operações ou seu ressarcimento em dinheiro. (C) tal diminuição poderá se dar mediante o estabelecimento de critérios a serem observados pelo Executivo na redução das alíquotas relativas a operações com tais bens. (D) referido dispositivo constitucional é autoaplicável, no sentido de que tem a eficácia imediata de impedir a validade de lei ou ato normativo que atue em sentido contrário, aumentando o impacto do IPI na aquisição de bens de capital. (E) referido dispositivo não ampara o reconhecimento do direito à imunidade de tais operações ao IPI. Resolução (A) CORRETO. caberá à lei ordinária federal estabelecer os critérios para a diminuição do impacto do IPI na aquisição de bens de capital. É A LETRA DO ART.153, 3º, IV, CF88: Art.153, 3º - O imposto previsto no inciso IV: [IPI] [...] IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) 25

26 (B) CORRETO. tal diminuição poderá se dar mediante autorização para apropriação de crédito relativo ao IPI incidente na operação e sua utilização na compensação com o devido pela empresa adquirente em outras operações ou seu ressarcimento em dinheiro. A CF88 NÃO RESTRINGE DE QUE FORMA DEVE SE DAR ESSA DIMINUIÇÃO DO IMPACTO DO IPI NA AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL. ELA PODE SE DAR, PORTANTO, PELO CREDITAMENTO NA FORMA ACIMA EXPOSTA. (C) CORRETO. tal diminuição poderá se dar mediante o estabelecimento de critérios a serem observados pelo Executivo na redução das alíquotas relativas a operações com tais bens. DE NOVO, NÃO HÁ LIMITAÇÃO NA FORMA DE SE DAR ESSA REDUÇÃO DE IMPACTO. (D) INCORRETO. referido dispositivo constitucional NÃO é autoaplicável, no sentido de que NÃO tem a eficácia imediata, POIS A CF88 É CLARA AO DETERMINAR QUE ESSE BENEFÍCIO SERÁ CONCEDIDO NA FORMA DA LEI. de impedir a validade de lei ou ato normativo que atue em sentido contrário, aumentando o impacto do IPI na aquisição de bens de capital. (ART.153, 3º, IV, CF88). (E) CORRETO. referido dispositivo não ampara o reconhecimento do direito à imunidade de tais operações ao IPI. ISSO PORQUE A CF88 NÃO CONFERE, PER SI, UMA HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA CONSTITUCIONALMENTE QUALIFICADA, DEIXANDO A POSSIBILIDADE DO BENEFÍCIO PARA A LEI, INFRACONSTITUCIONAL. PORTANTO, DE IMUNIDADE NÃO SE TRATA. GABARITO: D 09- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL Tecnologia da Informação 2005 ESAF) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de competência da União, (A) terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, mediante ato do Poder Executivo. (B) poderá incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior. (C) poderá ser seletivo, em função da essencialidade do produto. (D) constitui exceção ao princípio da legalidade, eis que é facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites da lei, alterar suas alíquotas. (E) poderá ser não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. 26

27 Resolução Curso Direito Tributário Teoria e Exercícios AFRF (ESAF) (A) ERRADA. Terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, NA FORMA DA LEI, E NÃO mediante ato do Poder Executivo (art.153, 3º, IV, CF88). (B) ERRADA. NÃO poderá incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior (art. 153, 3º, III, CF88). (C) ERRADA. PODERÁ NÃO, SERÁ seletivo, em função da essencialidade do produto (art.153, 3º, I, CF88). (D) CORRETA. (art.153, 1º, CF88). (E) ERRADA. PODERÁ NÃO, SERÁ não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores (153, 3º, II, CF88). GABARITO: D 10- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL Tributos e Aduana 2005 ESAF) O campo de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados abrange: (A) todos os produtos relacionados na TIPI. (B) todos os produtos relacionados na TIPI, com alíquota, mesmo os com alíquota zero. (C) todos os produtos, exceto aqueles a que corresponde a notação Zero. (D) todos os produtos com alíquota. (E) todos os produtos, mesmo os com alíquota zero ou com a notação NT, ainda que não relacionados na TIPI. Resolução A TIPI abrange uma lista de produtos cuja coluna alíquota pode constar uma alíquota diferente de zero, alíquota zero ou NT (Não Tributado). Dessas situações, apenas os produtos NT não foram abrangidos pelo campo de incidência do IPI. GABARITO: B OBSERVAÇÃO: Repare que Alíquota Zero e Não-Tributado têm efeitos distintos para fins de haver incidência do IPI, mas têm efeitos idênticos para fins de não manutenção de crédito fictício. 27

28 11- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2003 ESAF) Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) Os encargos cambiais pagos pelo importador ou dele exigíveis não se incluem na base de cálculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importação de produto de procedência estrangeira. ( ) A base de cálculo do imposto sobre produtos industrializados, em se tratando de produto de procedência estrangeira apreendido ou abandonado e levado a leilão, é o preço da arrematação, acrescido do valor dos demais tributos exigíveis na importação regular do produto. ( ) O imposto de importação não integra a base de cálculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importação de produto de procedência estrangeira. (A) V, V, F (B) V, F, V (C) V, V, V (D) F, V, F (E) F, F, F Resolução ( ) FALSA. Os encargos cambiais pagos pelo importador ou dele exigíveis SE INCLUEM na base de cálculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importação de produto de procedência estrangeira (art.47, I, c, CTN). ( ) FALSA. A base de cálculo do imposto sobre produtos industrializados, em se tratando de produto de procedência estrangeira apreendido ou abandonado e levado a leilão, é SOMENTE o preço da arrematação (art.47, III, CTN). ( ) FALSA. O imposto de importação INTEGRA a base de cálculo do imposto sobre produtos industrializados, no caso de importação de produto de procedência estrangeira (art.47, I, a, CTN). GABARITO: E 1.5. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS (IOF) (art.153, V) FATO GERADOR 28

29 Vide quadro abaixo. O STF declarou inconstitucional a incidência do IOF sobre: - a transmissão do ouro ativo financeiro, prevista no art.1º, II, Lei 8.033/90 (RE ), porque, como diz a CF88, ele só é devido na operação de origem (art.153, 5º, CF88), que pode ser a aquisição por instituição autorizada ou o desembaraço aduaneiro (neste último se ouro oriundo do exterior). - o saque efetuado em caderneta de poupança, prevista no art.1º, V, Lei 8.033/90 (Súmula 664). Veja a Súmula 664, STF: É inconstitucional o inciso V do art. 1º da Lei 8033/1990, que instituiu a incidência do imposto nas operações de crédito, câmbio e seguros IOF sobre saques efetuados em caderneta de poupança. A Resolução 52/1999 do Senado Federal suspendeu a aplicação do dispositivo que fazia incidir IOF sobre a transmissão do ouro ativo financeiro BASE DE CÁLCULO Vide quadro abaixo CONTRIBUINTE O art. 66, CTN, diz que contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. No Regulamento do IOF: IOF-CRÉDITO: - As pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito (Lei nº 8.894, de 1994, art. 3º, inciso I) - O alienante pessoa física ou jurídica, no caso de alienação de direitos creditórios resultantes de vendas a prazo a empresas de factoring (Lei nº 9.532, de 1997, art. 58). IOF-CÂMBIO: - Os compradores ou vendedores de moeda estrangeira nas operações referentes às transferências financeiras para o ou do exterior, respectivamente (Lei nº 8.894, de 1994, art. 6º). 29

30 IOF-SEGURO: - As pessoas físicas ou jurídicas seguradas (Decreto-Lei nº 1.783, de 1980, art. 2º). IOF-TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS: - Os adquirentes de títulos ou valores mobiliários e os titulares de aplicações financeiras (Decreto-Lei nº 1.783, de 1980, art. 2º, e Lei nº 8.894, de 1994, art. 3º, inciso II). - As instituições financeiras, no caso de pagamento para a liquidação das operações de aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos e valores mobiliários, quando inferior a noventa e cinco por cento do valor inicial da operação (Lei nº 8.894, de 1994, art. 3º, inciso III). IOF-OURO: - As instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil que efetuarem a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial (Lei nº 7.766, de 1989, art. 10). 30

31 Fato gerador e base de cálculo (arts.63 e 64, CTN) + Base de cálculo do IOF- OURO (Lei nº 7.766/1989, art. 9º) Contribuintes (Regulamento do IOF Dec.6.306/2007) Fato Gerador Base de Cálculo Contribuinte IOF-CR Entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado IOF-CM Entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este IOF-SG Emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável IOF-TI A (i) emissão, (ii) transmissão, (iii) pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável IOF-OU A primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial, efetuada por instituição autorizada integrante do Sistema Financeiro Nacional O montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros O montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição O montante do prêmio O (i) valor nominal mais o ágio, (ii) o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, (iii) o preço O preço de aquisição do ouro, desde que dentro dos limites de variação da cotação vigente no mercado doméstico, no dia da operação As pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito Os compradores ou vendedores de moeda estrangeira Pessoas físicas ou jurídicas seguradas Os adquirentes de títulos ou valores mobiliários e os titulares de aplicações financeiras; e as instituições financeiras Instituições autorizadas pelo BACEN que efetuarem a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial 31

32 FUNÇÃO PRINCIPAL Possui função meramente EXTRAFISCAL, pois é instrumento importante para a União intervir no mercado financeiro. É o caso do aumento do IOF-Crédito para tornar mais caro o acesso ao crédito e assim reduzir o consumo, para conter a inflação PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS Não há EXCEÇÃO A PRINCÍPIOS GERAIS - Exceção ao Princípio da Legalidade Alteração de Alíquotas (art.153, 1º, CF88) - Exceção ao Princípio da Anterioridade do Exercício Financeiro (art.150, 1º, CF88) - Exceção ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal (art.150, 1º, CF88) IMUNIDADES ESPECÍFICAS Na verdade, é uma imunidade de TODOS os tributos, exceto do IOF. Art.153, 5º, CF88 - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V [IOF] do "caput" deste artigo, [...] ATENÇÃO: Se não for ouro como meio de pagamento e sim como mercadoria, incidem normalmente ICMS, II, IE e IPI. 12- (ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL 2012 ESAF) O ouro, quando não for considerado como simples metal, mas definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do. Esse imposto é devido na operação. Está sujeito à alíquota, já estabelecida na Constituição. O produto da arrecadação pertence. [AULA 03 TRIBUTOS DA UNIÃO] (A) ICMS / de origem / máxima / ao Estado. (B) ICMS / de destino / máxima / ao Estado de destino. (C) IOF / de origem / mínima / ao Estado e ao Município de origem. 32

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