UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM INDÚSTRIA HOTELEIRA : UMA FÁBRICA DE EXPECTATIVAS. A IMPORTÂNCIA DE UM RH ESTRATÉGICO NESTA LINHA E PRODUÇAO. Por: Marilza Silva Orientador Prof. Carlos Cereja Rio de Janeiro 2011

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM 2 INDÚSTRIA HOTELEIRA : UMA FÁBRICA DE EXPECTATIVAS. A IMPORTÂNCIA DE UM RH ESTRATÉGICO NESTA LINHA E PRODUÇAO. Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Recursos Humanos. Por: Marilza Silva.

3 AGRADECIMENTOS 3...a Deus, que sempre acredita em mim...

4 4 DEDICATÓRIA...dedico à minha irmã Maria Lúcia, minha maior incentivadora nesta caminhada...

5 5 RESUMO O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a importância do Departamento de Recursos Humanos Estratégico nas Organizações Hoteleiras, para isso foi feito um breve histórico DA Hotelaria no Mundo de uma forma geral, começando com os deslocamentos dos gregos e romanos em virtude dos Jogos Olímpicos e a seguir na Europa, Estados Unidos e também no Brasil, faremos um levantamento de Estratégia, inicialmente usada e conhecida atividades militares e de guerra e depois adequada as necessidades das organizações, a descrição de Planejamento Estratégico, sua importância para as organizações. O novo papel dos Recursos Humanos, alinhado a estratégia das organizações, uma vez organizado e eficiente caminha junto com os principais objetivos organizacionais, e com a missão de contribuir para preparação de pessoas bem treinadas, motivadas, organizadas, e também criar um melhor ambiente de trabalho com intuito de adquirir e reter os melhores talentos disponíveis no mercado. Uma vez alinhado este Departamento deverá participar das tomadas de decisão em conjunto com a alta cúpula da organização, dando opiniões e sugestões sobre os diversos assuntos que envolvam os principais objetivos da organização, e procurando sempre disseminar entre os demais departamentos a missão visão e valores, para que estes possam caminhar juntos e de forma estratégica, adequando os colaboradores as suas atividades, a partir de análises de

6 6 competências, habilidades e atitudes, proporcionando a satisfação do cliente.

7 7 METODOLOGIA O trabalho a seguir apresentado nasceu de uma atuação na área da hotelaria e conseqüentemente, um convívio, com clientes internos e externos da hotelaria. O presente estudo baseou-se também, na busca de literaturas referentes ao assunto proposto. Foram analisados na área da hotelaria, autores como Mario Carlos Beni, Geraldo Castelli, entre outros. O apoio na Gestão de Pessoas partiu de autores como: Joel Sousa Dutra, Lindolfo Galvão e seus organizadores, e além de outros mais, uma grande pesquisa na web, o que permitiu um embasamento teórico sobre a prática vivenciada como colaboradora atuante em Navios de Cruzeiros da Empresa Americana Royal Caribbean International, Hotel InterContinental Rio e Hotel Praia Ipanema.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - HISTÓRIA NO MUNDO 1.1-Os primeiros passos...p O Cristianismo...p4 1.3-As Cruzadas...p A Hotelaria na Europa...p As ferrovias...p A Hotelaria nos Estados Unidos...p A hotelaria no Brasil...p12 CAPÍTULO II - HOSPITALIDADE: UM BEM INTANGÍVEL 2.2 Conceito de hospitalidade...p Hotelaria- Satisfazer o Hóspede- Uma Grande Missão...p As Especificidades do Trabalho na Hotelaria...p Competências, Habilidades e Atitudes Necessárias para Atuação do Profissional na Hotelaria...p22 CAPÍTULO III - IMPORTÂNCIA DA ATUAÇAO DO RH ESTRATÉGICO NA HOTELARIA Estratégia : Origem e Conceito...p O Gerenciamento da Estratégia...p Planejamento Estratégico...p Planejamento Estratégico Aplicado as Empresas na Atualidade...p Planejamento Estratégico Aplicado ao RH...p Perfil do RH Estratégico...p40 CONCLUSÃO...p43 BIBLIOGRAFIA...p 44 8

9 9 INTRODUÇÃO Indústria Hoteleira: Uma Fábrica de Expectativas. A Importância de um Rh Estratégico nesta linha de produção, sobre este tema este trabalho acadêmico se desenvolverá, na tentativa de entender a dinâmica e a co-relação entre a prestação de serviços e seus prestadores em especial no ramo hoteleiro. Vivemos no século XXI, em meio a grandes avanços tecnológicos, novas descobertas e muitos progressos técnicos, vivemos na era da automação, onde as máquinas, uma vez programadas de forma adequada, substituem com eficiência um grande número de mão-de-obra humana. Todavia algumas empresas do ramo de prestação de serviços, não podem contar com essa automação de forma integral, pois nestas, o fator humano é de vital importância, como por exemplo: A Hotelaria. Como prestadoras de serviços, sendo de pequeno, médio ou grande porte, os hotéis têm como condição primordial e relevante para o seu sucesso, a oferta de serviços de qualidade em todo o seu processo, ou seja, da chegada checkin- deste hóspede, sua estada stay- e durante sua saída deste estabelecimento checkout.. Pois a sua satisfação será medida apenas quando ele se sente acolhido em todas estas etapas. Para isto o hotel necessita de um alto nível de qualificação e capacitação, dos que executam estas tarefas e fazem parte destes

10 10 processos, para que possam se manter no mercado e ainda se manterem competitivos. Analisaremos diante deste quadro, o papel dos Recursos Humanos neste processo e neste contexto. Cabendo a captação dos recursos humanos e o comando do processo seletivo que poderá ou não influenciar o resultado final da organização. Para estudarmos, esta temática, iniciaremos o capítulo l, com uma analise sobre, o conceito de Hospitalidade, que afinal, é a proposta inicial da hotelaria. Tentaremos encontrar estas bases e fundamentações e veremos alguns o conceitos de alguns autores, estudiosos do assunto sobre o tema. O capítulo ll apresentará as especificidades do profissional, para atuação nestas áreas, se elas existem e quais são. Além de perceber quais as competências, habilidades e atitudes necessárias e que devem ser desenvolvidas nestes, carregado de expectativas pelos clientes e hóspedes. E por fim o capítulo lll trará a tona à influência do Rh Estratégico nesta linha de produção, antes, porém, faremos uma breve exposição do que se trata esta estratégia, o que é, e como esta ferramenta pode ser aplicada nas organizações para a partir de então perceber, se a sua aplicação poderá ser influenciável ou não.

11 11 CAPÍTULO I A HOTELARIA HISTÓRIA NO MUNDO 1.1- Os primeiros passos A hotelaria no mundo, não aconteceu com data e hora marcada, ela surgiu a partir da necessidade de atender algumas necessidades do ser humano, como por exemplo: dormir, banhar-se, descansar. A história passa a ser contada então, a partir das disputas dos Jogos Olímpicos na Grécia.Marco inicial da hospedagem, para a maioria dos autores, estes Jogos foram de imensurável importância ao desenvolvimento do Turismo Mundial. Na Grécia Antigas, visitantes de várias localidades iam à Olímpia assistir aos jogos Olímpicos, competições essas que duravam dias. A importância deste evento era tamanha, que,mesmo as nações em guerra, durante os período de realização destes Jogos, tinham suas batalhas interrompidas para que então os guerreiros pudessem participar das competições. Para a realização destes eventos, fizeram-se necessárias a construção de estádios, pódios, balneários e enfim uma hospedaria,

12 12 com cerca de 10 mil metros quadrados, para abrigar os visitantes deste evento de grande importância, dando então origem ao que teria sido registrado como o primeiro hotel. Com o domínio romano sobre a Grécia, estão disputadas, perderam a sua importância, porém como um povo adiante do seu tempo, outro fator importante é agregado a estes acontecimentos. A construção das Estradas Romanas. As estradas romanas apontaram como elemento facilitador para a expansão econômica da época e por que não dizer de incentivo a tão promissora Indústria Hoteleiro, pois é imprescindível que para que haja uma hospedagem é necessário que haja primeiro um deslocamento. Baseando-se nesse conceito, muitos autores identificam os grandes deslocamentos do Povo Romano como outro marco de extrema importância para o desenvolvimento dos meios de hospedagem. Nem todas as estradas construídas, se mostraram tão eficientes e/ou bem arquitetadas, devido a isso elas ganharam usuários particulares, já que não eram úteis para grandes deslocamentos em grupos, em função de suas precariedades e falta de infra-estrutura. Passaram então a ser utilizadas apenas pelos carteiros ou mensageiros, que levando suas mensagens, entres os reinos distantes, surgem como um novo tipo de cliente; não o que estava se deslocando para assistir aos Jogos, mais aquele sem tempo a perder, que necessitaria de suprir suas necessidades básicas em um curto

13 13 espaço de tempo. Surge então as Estalagens e os viajantes de negócios. Essas estradas, sem dúvidas agiram como agentes facilitadores na expansão da Hotelaria, pois com o seu desenvolvimento, agora mercadores, turistas, estudantes, moradores passaram a viver os benefícios econômicos desta expansão rodoviária e a visualizar fins lucrativos, através dos benefícios do comércio, troca de mercadorias e até de conhecimento, estas transformações, sem dúvidas aqueceu o mercado hoteleiro da época. Os viajantes, fossem a passeio, a estudo ou comerciantes, ao se apresentarem nestes estabelecimentos hoteleiros, em uma época dominada pelo Império Romano, precisavam trazer consigo, uma autorização para hospedar-se, uma carta assinada por uma autoridade, o que seria o protótipo do nosso passaporte atual. Com este procedimento, os donos destes estabelecimentos passavam a prestar serviços ao Império Romano, pois cabia a eles, apresentar relatórios, sobre os hóspedes, quem eram, sobre o que falavam, o que faziam., eram obrigados a fazer vigília a noite, para manter e resguardar a segurança dos mesmos,isso levava as autoridades a colocarem os donos de pousadas em sua folha de pagamento. Com a queda do Império Romano, as estradas vieram a ser menos usadas, em razão da falta de segurança. Esse fato diminuiu o número de hóspedes, prejudicando seriamente as pousadas e o comércio hoteleiro.

14 O Cristianismo Essa resistência existiu até o advento do Cristianismo, por volta de 324 D.C, quando o imperador se converte ao cristianismo. Os deslocamentos tornam-se mais seguros, com a idéia de que esta religião prega o "amor ao próximo". Criou-se assim uma certa segurança nos moradores quanto aos viajantes e também gerou nos próprios viajantes, segurança quanto ao lugar onde se hospedavam, pois esses agora estavam protegidos por Deus. O Cristianismo trouxe consigo os novos preceitos de amor ao próximo, fazendo com que os moradores de muitos lugares do mundo oferecessem melhor tratamento aos peregrinos, tornando-os hóspedes especiais ao dar-lhes pousada. Devido à sociedade cristã haver nascido onde convergiam dois mundos, o oriental e o ocidental, isso proporcionou sua rápida expansão. Para a Hotelaria, esse episódio da história é de extrema importância, pois gerou uma proximidade entre hóspedes e donos de hospedarias. A qualidade no atendimento começou a ser considerada de extrema importância. Diferentemente da qualidade que empregamos hoje no mercado hoteleiro, onde a qualidade no atendimento é tratada como um aspecto mercadológico, nesse período esse diferencial estava mais ligado à religião e suas pregações. Mesmo com essa diferença conceitual, a qualidade podese dizer passou a ser estudada e empregada.

15 15 Como BENI (2003) destaca, já que esse diferencial é de extrema importância no mercado de hoje: O produto hoteleiro é estático. O consumidor deve ir até ele. Já nas empresas industriais ou comerciais fazem chegar o produto até o cliente (...) A empresa hoteleira, quando comparada a outros tipos de empresa, é menos propensa à automação, pois o tratamento pessoal e o calor humano fazem parte essencial da prestação dos serviços hoteleiros. 1.3-As Cruzadas Outra página importante deste contexto histórico que não podemos esquecer foram as cruzadas, que como guerras santas, colocavam nas estradas homens, que saiam em defesa de territórios considerados santos, em meio terras divididas entre de católicos e islâmicos. As religiões começaram a recuperar os lugares santos com objetivo de proteção de peregrinos. Foi então dada origem aos hospitais. Esse fato propiciou a fundação de hospitais (cuja raiz latina é hospes, que significa hóspede), que se multiplicaram posteriormente entre os povos ocidentais da Europa.". Inicialmente esses Hospitais, que abrigavam velhos, enfermeiros e peregrinos, não possuíam fins lucrativos. Mas com o

16 16 passar dos anos os hospitais (que eram, muitas vezes mosteiros) passaram a cobrar para estadia dessas pessoas. Muitos desses mosteiros até os dias de hoje são meios de hospedagem muito utilizados e visitados, principalmente na Europa Ocidental. Esses modelos de hospedagens, sem dúvidas serviram de parâmetro para o que estaria por vir. As pousadas eram públicas com fins lucrativos, localizadas em povoados onde se ofereciam alimentos e bebidas. Os albergues eram oferecidos a viajantes, cavaleiros e carruagens. As tabernas tinham o mesmo objetivo das pousadas, mas geralmente estavam localizadas nas estradas ou fora dos povoados, a uma distância que poderia ser percorrida a cavalo durante o dia. Eram comuns, no entanto que nestes abrigos os hóspedes fossem obrigados a cuidar da própria alimentação, da iluminação (velas, lampiões, etc.) e das roupas de dormir A Hotelaria na Europa Vale ressaltar, que os meios de transportes destes viajantes, ou turistas, eram cavalos de montaria e as diligências de carruagens. Tamanha era a importância destes, que os meios de hospedagem mais preparados possuíam até cocheiras e estábulos para acomodar os cavalos que puxavam essas carruagens. Essas pousadas mais preparadas já trabalhavam como agenciadores de diligências, uma vez que se tornavam ponto de saída e de chegada dos viajantes e ofereciam passagens para essas viagens.

17 17 No século XII, as viagens na Europa voltavam a se tornar mais seguras, e rapidamente as hospedarias se estabeleceram ao longo das estradas. Aos poucos, diversos países implantavam leis e normas para regulamentar a atividade hoteleira, especialmente a França e a Inglaterra. A França, por exemplo, já dispunha de leis reguladoras dos estabelecimentos e serviços hoteleiros no ano de 1254 (século XIII), enquanto na Inglaterra isso aconteceu em 1446 (século XV). No ano de 1514 (século XVI), os hoteleiros de Londres foram reconhecidos legalmente, passando de hostelers (hospedeiros) para innholders (hoteleiros) As ferrovias Já vimos no início desta apresentação, ainda no Império Romano, que a hotelaria, tem uma total ligação com a estrutura e infra-estrutura do local, o qual está inserido. Assim como o desenvolvimento do que viria a ser a hotelaria hoje, teve na época do Império Romano, uma co-relação com a construção das estradas, assim também na Europa além das estradas o meio de transportes oferecido tem uma suma importância. Em 1802, Richard Trevinthick construiu uma carruagem a vapor que não desenvolveu grande velocidade devido as péssimas condições das estradas inglesas então (...) Em 1825, George Stephenson inaugurou a primeira ferrovia do mundo, ligando Darlington a Stockton. O primeiro comboio era misto: transportava 60 toneladas de carga e 600 passageiros, em 34 carros e vagões.

18 18 A chegada das ferrovias foi um duro golpe para os meios de hospedagem existentes na época. Como não se modernizaram e não se adaptaram as novas tecnologias, muitos estabelecimentos fecharam as portas. Os meios de transportes estavam ficando mais rápidos e eficientes e não mais criavam a necessidade de grandes períodos de hospedagem ao longo dos caminhos. Mais uma vez os meios de hospedagem se adaptaram aos novos meios de transporte. Hotéis e pousadas foram construídos nas redondezas das estações de trens e não mais ao longo das vias por onde passavam as diligências, pois nessas muitas hospedarias já estavam estabelecidas e muitas outras estavam fechando suas portas. Outro meio de transporte que influenciou muito no desenvolvimento do turismo, conseqüentemente da Hotelaria, foi o barco a vapor. Os primeiros barcos construídos para o transporte de passageiros através do Atlântico foram ingleses e norte-americanos. Ficou para trás o tempo em que esses passageiros eram mais considerados intrusos a bordo do que como clientes pagantes.em 1858, foi lançado ao mar o Great Eastern, construído inteiramente de ferro e podendo levar até passageiros nos seus 210 metros de comprimento e 25 de largura. A grande pioneira no desenvolvimento da Hotelaria, a Europa (destacando a Inglaterra e a França), começou a ficar estagnada, ultrapassada no que se diz respeito a qualidade e modernização. Começou a perder sua supremacia para a nova potência que surgia no final do século XIX e início do XX, os Estados Unidos. Um dos últimos marcos da história da hotelaria no século XIX foi

19 19 a construção, em 1870, o primeiro estabelecimento hoteleiro em Paris, considerado o início da hotelaria planejada. As inovações foram o banheiro privativo em cada quarto e a uniformização dos empregados. Essa estagnação Européia e esse desenvolvimento norteamericano são citados por DUARTE (1996 p. 10): "(...) sem dúvida, enquanto os hoteleiros ingleses se acomodaram e permaneceram em estado de apatia, seus equivalentes norte-americanos mostraram não ter inibições. Estes eram radicais, aventureiros e expansionistas." 1.6- A Hotelaria nos Estados Unidos Diferentemente dos princípios europeus, onde a hotelaria era benefício cedido apenas aos aristocratas, e mesmo aqueles que pudessem pagar pelos serviços, não podiam usufruir por não pertencerem a este grupo. Já nos Estados Unidos, os hóspedes seriam aqueles que pudessem pagar e ponto, independente de sua posição social, valia aqui a condição econômica e não o título DUARTE (1996, p. 10) declara: "Os hotéis foram abertos para a comunidade. Descrição e demonstração autêntica do capitalismo americano. Segue então:

20 Abertura do City Hotel, primeiro prédio construído para ser um hotel, com 73 quartos inauguração do Tremont House de Boston. 20 Considerado o "Adão e Eva" da Hotelaria. Suas inovações físicas eram marcantes: oferecia quartos com acomodação privada, single e double (o conceito anterior ainda era de grandes quartos com muitas camas). Todos com portas e fechaduras. Cada quarto tinha sua bacia e jarro para higiene pessoas. Oferecia um sabonete de cortesia. O surgimento do mensageiro foi inaugurado o "Statler Hotel" em Búfalo, marcando a história como sendo o primeiro hotel comercial moderno. Ele incorporou todas as técnicas anteriormente conhecidas e introduziu inovações: portas corta-fogo protegendo as escadarias principais, fechaduras em todas as portas (porém com a maçaneta abaixo do tambor da chave), interruptor de luz ao lado das portas de entrada nos ambientes, banheiro privativo para cada apartamento, água corrente, espelho de corpo inteiro em todos os quartos e jornal matutino gratuito para os hóspedes. Statler criou, ainda, um slogan que contribuiu muito para o marketing do seu hotel: A room and a bath a dollar and a half". (Um quarto e um banheiro por um dólar e meio) O início recuperação da Hotelaria veio somente com a Segunda Guerra Mundial.Com o deslocamento de milhares de americanos para atenderem aos pedidos vindo da Europa de material bélico para atender a demanda da guerra. Alguns americanos se deslocavam para a guerra e outros de seus entornos residenciais para trabalhar nas fabricas de produção,

21 21 fazendo assim uso de acomodações mais próximas a estes locais. Os hotéis. A partir de uma recuperação considerável, estes hotéis decidem se expandir e criar raízes em terras não muitos distantes. O Brasil A hotelaria no Brasil No Brasil como descreve ANDRADE (2000, p. 20) as casas de hospedagem começaram a surgir na cidade do Rio de Janeiro: "No século XVIII começaram a surgir na cidade do Rio de Janeiro estalagens, ou casas de pasto, que ofereciam alojamento aos interessados, embriões de futuros hotéis". Neste mesmo período em São Paulo, surge a classificação de hotéis feitas por Charles Burton,segundo DUARTE (1996, p.16): 1ª Categoria Simples pouso de tropeiro 2ª Categoria Telheiro coberto ou rancho ao lado das pastagens 3ª Categoria Venda, correspondente a "pulperia" dos hispanoamericanos, mistura de venda e hospedaria. 4ª Categoria Estalagens ou hospedarias 5ª Categoria hotéis A chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro (1808) e a abertura dos portos também foram marcos do princípio da hotelaria na cidade.

22 22 Com a chegada da corte, muitos estrangeiros passaram a transitar pelo Rio de Janeiro, assim criando a necessidade de meios de hospedagem mais preparados e com maior capacidade. No Rio de Janeiro surge o Hotel Pharoux, pela localização estratégica junto ao cais do porto, no largo do Paço, considerado um dos estabelecimentos de maior prestígio no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a partir de 1870 alguns meios de hospedagem passaram a merecer destaque como: Hotel Paulistano, Hotel do comércio, Hotel Universal, Hotel Providência, Hotel Quatro Estações. o século XIX foi o de estagnação, durante este período o país sofreu com o problema de escassez de hotéis (problema esse mais acentuado na cidade do Rio de Janeiro). Já o século XX foi o de grande evolução e revolução para o setor. Em São Paulo o grande impulso foi a construção da São Paulo Railway e o grande marco foi a construção do Hotel Términus e do Hotel Esplanada, ANDRADE (2000, p.17): O Hotel Términus, com mais de 200 quartos, localizado na atual Avenida Prestes Maia, onde hoje temos o edifício da Receita Federal. Posteriormente, em 1923, é de se mencionar o moderno Hotel Esplanada, ao lado da imponente edificação do Teatro Municipal com seus 250 apartamentos, magnífico hall de entrada todo de mármore Carrara, três luxuosos salões-restaurante, salão de chá, ponto de encontro da elite paulista. O problema da escassez de hotéis no Rio de Janeiro, que já acontecia em meados do século XIX, prosseguiu no século XX, levando o governo a criar o Decreto nº1160 (...) que isentava por sete

23 23 anos, de todos os emolumentos e impostos municipais, os cincos primeiros grandes hotéis que se instalassem no Rio de Janeiro. Esses hotéis vieram, e com eles o Hotel Avenida, o maior do Brasil, inaugurado em Seu marco hoteleiro foi ainda famoso Copacabana Palace, cuja construção contribuiu de forma decisiva para transformar o Rio de Janeiro em pólo de turismo e lazer e com sua imponente construção e localização privilegiada, um dos mais famosos hotéis do Brasil e o mais tradicional segue até hoje como um importante ponto turístico da cidade. Em Agosto de 1922, inaugura-se o Hotel Glória, hoje passando por um processo de restruturação e reforma, com previsão de reinauguração para o final do ano de 2011 e ínicio de Surge ainda a Rede Othon, que figurava entre as maiores do mundo, e outras redes como Vila Rica e Luxor. Porém todas com capitais fechados, caracterizadas pela administração familiar entre outros.

24 24 CAPÍTULO II 2.0- HOSPITALIDADE: UM BEM INTANGÍVEL [...] é tão antiga quanto a própria civilização[...]. Walker (2002, p. 4), Para entendermos a dinâmica de trabalho e de convivência na indústria hoteleira, se fazem necessários aprofundamentos e compreensões acerca desta estrutura; não a física, mais a abstrata e intangível que é de suma importância neste contexto. A Hospitalidade. O termo Hospitalidade, como sinaliza Walker, é algo natural ao ser humano e o cerceia desde o seu entendimento e sentimento de civilização. E o autor acrescenta que a palavra é de origem francesa hospice significa dar ajuda / abrigo aos viajantes. A palavra hospitalidade, tal como ela é usada hoje, teria aparecido pela primeira vez na Europa, provavelmente no início do século XIII e designava hospedagem gratuita, atitude caridosa oferecida aos viajantes da época. O hábito de viajar, já circundava o homem a séculos, fosse pelos mais variados motivos, desde necessidades de sobrevivência, a realização de conquistas econômicas, a busca de conhecimento e a vários outros motivos, e estes deslocamentos trouxeram grandes

25 25 contribuições para as civilizações atuais, inclusive no Turismo e Hotelaria. As viagens passam a fazer parte da vida profissional na Idade Moderna. Surge o grand tour e algumas publicações com o objetivo de orientar os viajantes. Na Idade Contemporânea acontece a revolução industrial e a invenção da máquina a vapor impulsiona as viagens. Thomas Cook inicia a comercialização do turismo e dar-se início ao turismo organizado. A hospitalidade é marcada pela arte do bem atender, implantada neste século, E então César Ritz, inicia sua trajetória, contribuindo com a criação de um hotel de alto luxo para atender as pessoas de grande poder aquisitivo. Após a 2ª Guerra Mundial com a descoberta de novos medicamentos, novas invenções e a melhora na qualidade de vida, as viagens, se tornam mais democratizadas e deixa de ser privilégio das elites. Surge então a hotelaria americana com hotéis mais funcionais. No século XX, o avanço tecnológico e dos meios de transporte tornou o mundo acessível à praticamente toda a população, com isso, pessoas tornaram-se mais exigentes nas suas escolhas, além das diversas opções de serviços, alimentação, acomodações e lazer que existem no mundo atual. 2.2 Conceito de Hospitalidade Os meios de hospedagens são considerados um dos mais importantes segmentos do turismo, por uma razão

26 26 simples: quem viaja, seja por qual for a motivo, precisa alojar-se. Hospitalidade, portanto é tudo que se faz para tomar a atitude de satisfazer o cliente (hóspede), visando sempre o seu bem estar. O acolhimento afetuoso pode estar tanto no tratamento oferecido às pessoas quanto no cuidado com o ambiente que as acolhe (OLIVEIRA, 2009 p 17). Como descreve a autora, a hospitalidade, não se dá apenas, como o consumo de uma acomodação em um hotel, ela é mais do que isso é utilização de bens intangíveis, como satisfação, acolhimento, desejo de sentir-se vindo. A hospitalidade envolve um amplo conjunto de estruturas, serviços e atitudes que juntas relacionadas proporcionam bem estar ao hóspede. Se fizermos o mesmo questionamento, a pessoas distintas, a cerca de seu entendimento sobre hospitalidade, certamente teríamos, parâmetros variados, porém todos com o mesmo sentido; a satisfação pessoal do hóspede. Podemos ver ainda que a hospitalidade: é antes de mais nada uma disposição da alma,aberta e irrestrita. Ela como o amor incondicional, em princípio, não rejeita e nem descrimina ninguém. È simultaneamente, uma utopia e uma prática. Como utopia, representa um dos desejos mais caros, da história humana: ser acolhido, independente da condição social e moral, e de ser tratado humanamente. Como prática cria as políticas que viabilizam e ordenam a acolhida. Mas por ser concreta, sofre os constrangimentos e limitações, das situações dadas Boff (2005, p 198)

27 27 Partindo destas afirmações, podemos analisar este tema, como complexo ou não, pois com a idéia de necessidade de uma prédisposição da alma, para o exercício desta atividade, percebemos que esta é uma atividade completamente humana, em todos os processos. Envolve, ações e reações ainda não registradas, nas mais avançadas tecnologias. O calor humano. 2.3 Hotelaria- Satisfazer o Hóspede - Uma Grande Missão A quantidade de profissionais envolvidos para fazer um hotel funcionar, de verdade, não é o ponto principal. Hoje em dia, para fazer um cliente voltar, é preciso encantá-lo. Em geral, dentro de um hotel de grande porte, existem muitas funções distintas. Existem recepcionistas, mensageiros, concierge, arrumadeiras, auxiliares de lavanderia, de jardinagem e de limpeza. garçons, maîtres, hostess, cozinheiros, chefes, ajudantes, confeiteiros. Produtores e montadores de eventos, funcionários que fazem as reservas. Sem contar com os gerentes geral, de operações, de alimentos e bebidas, de reservas, de recepção, de compras, de patrimônio, de manutenção. Funções estas, que dependerão do porte do hotel. Prazer em servir, é fundamental para trabalhar com hotelaria, assim como a disponibilidade em período integral,

28 28 Um bom banho, uma boa cama e um bom café da manhã significavam um bom hotel e um ser bem atendido até alguns anos atrás. Limpeza era implícito, necessidade básica. Apenas isto era suficiente. O avanço da tecnologia, aos poucos, impõe novas necessidades que vão se transformando em básicas e que começam a fazer parte do serviço hoteleiro: informatização, climatização, decoração diferenciada, mais sofisticação nos amenities, e a mudança vai se introduzindo de acordo com a velocidade com que tudo acontece em nossos dias. E a empresa precisa neste momento, encantar os hóspedes. Estamos vivendo uma revolução na prestação de serviços onde o consumidor se tornou um foco muito almejado e disputado. Não basta hospedar: temos que ir além: cativar e conquistar fidelidade. Um erro, um transtorno causado ao cliente, não surpreendê-lo positivamente, podem reverter em grande perda ao estabelecimento: a concorrência está logo ali a atrair o público ávido de novas experiências e atenção As Especificidades do Trabalho na Hotelaria A empresa hoteleira, quando comparada a outros tipos de Empresa, é menos propensa à automação... BENI, Mario Carlos. Análise Estrutural do Turismo, São Paulo, SENAC,2003, pág 196

29 29 A indústria hoteleira tem particularidades, que a diferencia de outros nichos de mercado. Como Beni sinaliza, a necessidade do fator humano, tem de ser inserido neste contexto, ou seja, nesta linha de produção, torna o hotel menos propenso a automação em relação a outras indústrias. Pois enquanto uma indústria que tem uma linha de produção, ou um produto pré-estabelecido e determinado, e pode estabelecer o número de pessoal exato, os equipamentos que serão necessários, a meta de produtos a serem produzidos, os clientes que irão adquirir estas mercadorias e as quantidades exatas, com uma margem de erros bem pequena, o mesmo não acontece na hotelaria, que passa a produzir exatamente no momento do consumo. Esta particularidade da hotelaria impede que este produto seja testado, antes de ser consumido, e, além disso, o produto é estático, o consumidor para efetivar o ciclo, de consumo, precisa ir até a mercadoria: o hotel. Neste momento do encontro mercadoria, consumidor, se faz necessário a apresentação dos adicionais, que farão toda diferença e são essenciais para esse consumidor, como por exemplo; tratamento pessoal e calor humano. No consumo de uma mercadoria exposta na prateleira de um supermercado, estes itens podem ser acrescidos também pelos os que atendem a este cliente, no entanto, o fato deste adicional, ser prestado com eficiência ou não, não irá alterar a opinião que este cliente tem sobre a mercadoria que está adquirindo, pois ele sabe que são etapas diferentes de prestação de serviço, onde a qualidade do produto, provavelmente não será atingida e nem manchada, pelo fato deste cliente não receber um atendimento adequado no momento de aquisição deste produto.

30 30 Beni, quando diz que a hotelaria é menos propensa a automação, está refletindo esta realidade. Onde produção e consumo acontecem in loco, no entanto da chegada, estada e partida, o produto estará sendo avaliado, e é importante lembrar que o hotel emprega pessoas para cobrir todas as atividades, em todos os setores, e por isso a qualidade desta mão de obra tem reflexos diretos e imediatos em seu funcionamento, permanência e sucesso diante do mercado. 2.5 Competências, Habilidades e Atitudes Necessárias para Atuação do Profissional na Hotelaria Sob as dinâmicas organizacionais, torna-se indispensável identificar e definir as competências, as habilidades e as atitudes necessárias e especificas do setor hoteleiro. Um empreendimento hoteleiro onde a competência chave e primordial é a prestação de serviço, o mapeamento feito de forma eficiente, poderá influenciar nos resultados. Hoje as organizações exigem mais, para atender a clientes altamente exigentes. Além de uma formação acadêmica e/ou técnica; competências que segundo, Borges-Andrade(2006,p98), representam as combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, expressas pelo desempenho profissional dentro de determinado contexto organizacional Conhecido pelas organizações como: CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), este conjunto traça o perfil do profissional em

31 31 qualquer organização. Em nome desta sinergia, destacada pelo autor analisaremos algumas competências e todo o conjunto. Algumas competências que podemos destacar são: Adaptabilidades; facilidade de se adaptar as mudanças e as diferentes situações e realidades nas organizações. Criatividade apresenta-se pela capacidade de inovar e de resolver situações inesperadas, tendo assim um aguçado senso crítico. Outra competência é a iniciativa; tomar a iniciativa de resolver problemas e realizar tarefas fáceis ou difíceis. Não só ter a idéia ou solução, mas acima de tudo, tomar medidas. Facilidade de relacionamento interpessoal; relacionar-se facilmente com os outros exige ser empático, aceitar a si mesmo e aos outros com os pontos fortes e fracos de cada um, estar disponível para o outro. Capacidade de resolver problemas. Pois resolução de problemas faz parte da rotina diária de trabalho em todas as atividades de trabalho, o que muda é o tipo e a dimensão de tais problemas. Podemos destacar ainda; capacidade para trabalhar em equipe, liderança, empreendedorismo e domínio das novas tecnologias de comunicação e informação. O conhecimento ou as habilidades trata-se do saber, do o que e do fazer o que, sendo assim o conhecimento é o conjunto de ações e informações reconhecidas e integradas pelo indivíduo, dentro de um esquema que o permite entender o mundo e que causa um impacto em seu comportamento. É o saber que a pessoa acumulou ao longo da vida. (BORGES-ANDRADE; ABBAD; MOURÃO& CLS.2006, p99).

32 32 Sendo assim o autor define que o conhecimento é o ato ou a atividade de conhecer, realizado por meio da razão e/ou da experiência de vida. Para a organização, esta contribuição é de suma importância, pois partindo-se da premissa que de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Sendo assim, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir todo o conhecimento presente na organização. Em se tratando das atitudes, elas são definidas. Por querer fazer, identidade e determinação. Neste caso, os aspectos sociais e afetivos interferem grandemente na vida profissional do indíviduo, pois segundo BORGES - ANDRADE, são estados complexos do ser humano, que afetam o comportamento em relação as pessoas, ou seja, sua pré-disposição em relação a algo. Está relacionada ao sentimento, a emoção e ao grau de aceitação ou rejeição da pessoa. O hotel, como qualquer outra organização, necessita de um alto nível de qualificação e capacitação, dos que executam suas tarefas e fazem parte destes processos, para que possam se manter no mercado e ainda se manterem competitivos. O conjunto destas qualificações, aliadas a pré-disposição de servir, pois é disto que se trata o serviço hoteleiro, dá origem a um indivíduo único e de grande aproveitamento nesta indústria. O papel dos Recursos Humanos neste processo torna-se imprescindível, uma vez que caberá a ele, selecionar, treinar e desenvolver estas pessoas, em conjunto com as demais chefias

33 33 departamentais, que de acordo com as novas tendências são também co-responsáveis pelo processo seletivo. Neste processo o RH agirá de forma estratégica, já que sua atuação é fundamental e de máxima importância, tendo a incumbência de analisar as competências destes clientes internos, adequá-los em meio a esta dinâmica, para que eles externem suas competências, habilidades e atitudes, promovendo a satisfação dos clientes externos: Os Hóspedes.

34 34 CAPÍTULO lll IMPORTÂNCIA DA ATUAÇAO DO RH ESTRATÉGICO NA HOTELARIA Gerar resultados que demonstrem eficiência e eficácia de desempenho, captar recursos suficientes para a continuidade de suas atividades, desenvolver a capacidade de acompanhar as constantes mudanças que interferem em seu desempenho (Gestão de Pessoas: perspectivas estratégicas Lindolfo de Albuquerque, Nildes Pitombo Leite, Organizadores ,p 135) Com esta afirmativa, podemos perceber, a importância da Gestão de Pessoas, neste complexo ambiente, o terceiro setor, no qual a hotelaria e todos os meios de hospedagens estão inseridos. Porém antes, tentaremos entender um pouco mais desta Estratégia. O que é, Qual sua origem, para então percebermos se existe alguma conexão com a funcionalidade de gerir pessoas, que é feita pelo RH, dentro de uma organização. 3.1 Estratégia: Origem e Conceito A base inicial para o desenvolvimento da Estratégia está na atividade militar. Contudo somente em meados do século XX é que o

35 35 Planejamento Estratégico torna-se uma disciplina acadêmica tomando molde científico. A competição existiu muito antes da própria estratégia, começando com o aparecimento da própria vida, como se evidencia na abordagem da teoria da evolução das espécies de DARWIN apud HENDERSON (1998) onde se afirma que os primeiros organismos unicelulares requerem certos recursos para se manterem vivos. Quando os recursos são adequados, o número de organismos aumentava de uma geração para outra, no entanto quando duas espécies qualquer competiam por um recurso essencial, mais cedo ou mais tarde, uma delas deslocava a outra. Assim os mais fortes sobrevivem (seleção natural) porque se adaptar ao seu meio, superando seus opositores. Nesta Competição Natural não existe uma estratégia e sim a simples busca natural pela sobrevivência. Numa analogia entre a competição biológica e a de negócios, evidente se faz que ambas seguem o mesmo modelo de mudanças evolutivas graduais. Contudo, uma diferença existe onde a primeira é totalmente condicionada pelos instintos naturais não tendo grandes variações nos comportamentos dos competidores, podendo em alguns momentos se prever futuros meios para garantir a sobrevivência conquanto, na segunda, existe uma dinâmica muito maior e um ambiente complexo ocasionado pela indiosincrasia de cada competidor através da gestão empresarial, que torna capaz de pensar o futuro de formas das mais diversas, pois este não estar limitado pelo condicionamento instintivo e por isso pode utilizar ações deliberadas, chamadas de decisões estratégicas. As decisões estratégicas quando relacionada ao comportamento humano tem seus primeiros registros nas pinturas

36 36 rupestres dos antepassados históricos do homem (o homem da caverna), este por sua vez registrava os meios e recursos utilizados para a caça, bem como as ações necessárias a este fim. Com o surgimento da civilização observa-se a utilização de ações estratégicas em larga escala com a finalidade de vencer as guerras entre povos rivais. Nas últimas décadas a estratégia ganha uma maior representatividade não só em termos militares mais principalmente nos negócios, isto sendo resultado do aumento da competitividade decorrente da globalização dos mercados. Com os recentes avanços tecnológicos em telecomunicações e transporte, as economias tornaram-se mundializadas e, por conseguinte muito mais complexo e dinâmico, onde as distâncias geográficas não são mais obstáculos para as transações comercias. Isto proporciona uma maior competição e, conseqüentemente, a necessidade de planejar a estratégia de forma mais elaborada a fim de garantir as empresas um norte de ação capaz de proporcionar uma maior segurança nos seus investimentos. Em conseqüência a administração estratégica - como é concebida atualmente em termos de ciência - se tornou uma disciplina acadêmica independente, como marketing e finanças, aproximadamente na década de 60 e vem crescendo a uma taxa espantosa, contudo existem divergências com relação à fixação de uma data para seu ingresso acadêmico entre as décadas de 50 a 60 como afirmam MINTZBERG, AHLSTRAND & LAMPEL (2000, p. 24) Tem havido uma tendência geral de considerar que o início desta literatura se deu em meados dos anos 60, talvez antes, pois há um artigo de William Newman de 1951, mais os escritores sobre

37 37 estratégias militares vão muito mais longe: de fato, Sum Tzu escreveu sua A arte da guerra aproximadamente no século IV antes de Cristo. Na realidade a estratégia tem sua origem quando o homem começou a se relacionar com seu meio ambiente na busca de garantir sua sobrevivência e se molda, progredindo até os dias atuais. Sendo um processo de aperfeiçoamento que passou por diversos estágios. O conceito de estratégia acompanhou este desenvolvimento tornando-se objeto de estudos acadêmicos nas três últimas décadas, isso por necessidade de atender a uma demanda das organizações que necessitam garantir sua sobrevivência no mercado de um mundo globalizado e complexo que exige das empresas maior planejamento. A estratégia em termos empresariais pode ser definida como a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando a atingir objetivos em longo prazo, envolvendo a identificação das oportunidades e das ameaças do ambiente de onde opera a empresa, bem como a avaliação das forças e fraquezas da empresa, sua capacidade atual ou potencial em se antecipar às necessidades e demandas do mercado ou em competir sob condições de risco com os seus concorrentes. As estratégias têm a característica de fornecer respostas às empresas e mais amplamente sua função de orientar toda a organização sobre como se comportar em relação ao seu ambientetarefa para que esta venha à torna-se mais eficaz em seus processos alcançado assim seus objetivos, portanto maximizando seus resultados. As estratégias de uma empresa estão associadas com a expressão como: como crescer no negócio, como satisfazer os clientes, como

38 38 vencer as concorrências dos rivais, como responder às condições variáveis do mercado, como gerenciar cada segmento funcional do negócio, como alcançar os objetivos estratégicos financeiros (THOMPSOM & STRINCKLAND 2000, p. 22). Para cooptar um conceito mais especifico de estratégia, devese considerar algumas aspectos sugeridos por BETHLEM (1998 p. 23): 1. Estratégia é um conceito que precisa ser aprendido. (aprender significa saber utilizar, sem saber utilizar um conceito não há como aplicá-lo). 2. Estratégia para ser tornada real, ou seja, bem executada, tem que ser aprendida por várias pessoas e aceitas por todas elas. Neste âmbito percebe-se a natureza social da estratégia e por isso sua conceitualização pelo mesmo autor, (BETHLEM, 1998) como um processo individual ou coletivo de geração de propostas de ação. Tem-se um conceito de estratégia bastante amplo envolvendo a participação coletiva para elaboração dos planos estratégicos. Uma conceitualização de estratégia mais específico pode também ser considerada: Estratégia é a arte de aplicar os meios disponíveis ou explorar condições favoráveis com vista a objetivos específicos FERREIRA (1993 p. 726). Este conceito relaciona os meios aos fins (eficácia e eficiência), ou seja, quais caminhos são necessários para a concretização dos objetivos percebidos e definidos por uma organização utilizando-se de fatores produtivos disponíveis alocar os recursos no lugar certo no momento correto contudo deve-se considerar a dinâmica ambiental,

39 39 no conceito de estratégia, pois o mesmo é mutável interferindo tanto nos meios como nos fins o que requer um constante gerenciamento das estratégias para realinhá-las ao ambiente externo. A estratégia, em termos amplos, pode ser vista como um conjunto de regras de diretrizes que delimitam o campo de atuação de uma empresa, indicando os objetivos e metas que a empresa realizar, os quais podem ser caracterizados como sendo de expansão ou de diversificação organizacional. Mais especificamente a Estratégia é entendida como conjunto de diretrizes, formuladas pela observação e análise do ambiente interno e externo da empresa, que norteiam qual o melhor caminho a ser seguido para que a empresa aproveite as melhores oportunidades através da definição e consecução de objetivos bem definidos que estejam atualizados em relação ao ambiente externo. O ambiente externo da empresa é dinâmico a estratégia deve estar sendo retro-alimentada constantemente com informações do ambiente de modo a permitir um constante redirecionamento das diretrizes que vão nortear as decisões da organização, ou seja, o seu gerenciamento é constante para responder ao ambiente externo da melhor forma. Tão importante quanto à definição estratégica por parte da empresa é o gerenciamento desta, pois sem um gerenciamento estratégico eficiente a empresa corre o risco de perder a eficácia da estratégia.

40 3.2 O Gerenciamento da Estratégia 40 O ambiente de tarefa das empresas é mutável por fatores relacionados às variáveis externas como: governo, sociedade, política, fatores ambientais, demográficos, econômicos, avanços tecnológicos e etc. Esta dinâmica ambiental pressiona as empresas, no aspecto do gerenciamento da estratégia, a constantemente reavaliarem suas estratégias a fim de às adaptarem às mudanças externas para que fiquem sempre atualizadas em termos de redirecionamento estratégico, percebe-se que as mudanças estratégicas acontecem em vários pontos do negócio, a estratégia de uma organização é formada num certo tempo e depois sofrem reformas à medida que as mudanças começam a aparecer, sendo a estratégia da empresa dinâmica e emerge em forma de fragmentos, à medida que o negócio se desenvolve e responde às novas condições. Pelas razões expostas acima se faz necessário uma revisão contínua da estratégia empresarial, assim THOMPSOM E STRINCKLAND (2000, página 28) afirmam: A Missão da empresa, os objetivos, a estratégia e a abordagem da implementação nunca são finais; os ajustes são normais e necessários. Destarte, o gerenciamento da estratégia é um processo em movimento onde todas as ações anteriores estão sujeitas a alterações à medida que ocorrem mudanças no ambiente, ou seja, o gerenciamento estratégico não tem um fim em si mesmo, mas está se adaptando as contingências do ambiente. Os princípios de HEISENBERG apud FISCHMANN & ALMEIDA (1991, p. 149) que trata da relatividade da observação social pode bem explicar a mutabilidade do gerenciamento estratégico:

41 41 1. Qualquer descrição de qualquer fato fenômeno social representa a configuração deste fato ou fenômeno com a presença do observador; a configuração real do fato ou fenômeno sem a presença do observador será sempre desconhecida. 2. Qualquer descrição de qualquer fato fenômeno social tem grande probabilidade de não descrever configuração deste fato no momento de uma nova observação. As estratégias são formuladas pela observação e análise do ambiente, porém de acordo com estes princípios, constata-se a possibilidade de falhas nesse processo que pode criar estratégias não condizentes com a realidade e também por este motivo estas devem ser constantemente revisadas para correção de possíveis erros. Salienta-se ainda que o processo de gerenciamento da estratégia necessita de previsão dos acontecimentos futuros (planejamento), possível pela analise das condições presentes do ambiente, por isso tem-se um constante acompanhamento quando se refere ao gerenciamento da estratégia. Para um gerenciamento estratégico eficiente é indispensável à utilização de uma ferramenta, o Planejamento Estratégico, pois este oferece as organizações uma visão do futuro como modo de orientar a empresa em suas decisões presentes, que terão conseqüências futuras, com propósito maior de reduzir as incertezas deste mundo globalizado. 3.3 Planejamento Estratégico O Planejamento Estratégico é processo específico do ato de planejar, destinado a planejar o nível estratégico das organizações

42 42 dando um norte aos administradores para tomar as decisões no presente com vistas a melhor atingir os objetivos futuros das organizações. Com esta utilidade o Planejamento Estratégico toma atualmente uma amplitude considerável sendo utilizado por grandes empresas m todo o mundo, tendo em vista o ambiente dinâmico e competitivo, tornando-se uma ferramenta indispensável para o sucesso destas. O Planejamento Estratégico é entendido como o processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvam riscos; analisar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões; e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir os resultados destas decisões em confronto com as expectativas alimentadas. Nesta perspectiva o Planejamento Estratégico é visto como um processo contínuo, não estático, salientando assim sua natureza dinâmica de acompanhamento do presente para preparação das prováveis solicitudes futura. O Planejamento Estratégico implica em uma visão específica do futuro, através da qual a empresa analisa o setor de atuação, o mercado, os concorrentes, os produtos e serviços, o valor a ser oferecido para o cliente, as vantagens em longo prazo e a lucratividade entre outros aspectos. O Planejamento Estratégico é visto como técnica que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças dos seus pontos fortes e fracos para o comprimento da sua Missão e, através desta consciência, estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar os riscos.

43 43 Planejar não é antever o futuro mais sim perceber suas tendências e ter uma atitude proativa de no presente traçar e organizar as necessidades futuras. Tem-se planejamento como um processo dinâmico de percepção das perspectivas futuras para preparação no presente dos meios necessários ao futuro. Em síntese Planejamento Estratégico é um processo de pensar e preparar o futuro, analisando as condições presentes da empresa as tendências e antevendo suas prováveis conseqüências, minimizando assim as incertezas na tomada de decisões do nível institucional das organizações, o que proporciona melhor aproveitamento das oportunidades bem como de toda as suas potencialidades. Por estes benefícios a influência do Planejamento Estratégico vem aumentando, nos últimos anos, sendo cada vês mais requisitado pelas empresas que buscam direcionar o Gerenciamento da Estratégia ao atendimento das necessidades e demandas dos seus mercados consumidores. Para que se tenha um Planejamento Estratégico compatível com o Gerenciamento da Estratégia deve-se definir e compreender os níveis do Planejamento Estratégico (institucional, intermediário e operacional), definindo a abrangência de cada um em termos de função e responsabilidades na Elaboração do Planejamento Estratégico, afim de proporcionar um maior eficiência deste.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Empreendedorismo COMPETÊNCIAS HABILIDADES

Empreendedorismo COMPETÊNCIAS HABILIDADES Empreendedorismo Curso de Moda e Estilismo Graduação em Administração de Empresas Especialização em Marketing Empreendedorismo COMPETÊNCIAS Conhecer o processo de empreender utilizando as estruturas, as

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA Profª. Danielle Valente Duarte 2014 Abrange três componentes interdependentes: a visão sistêmica; o pensamento estratégico e o planejamento. Visão Sistêmica

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL Aldemar Dias de Almeida Filho Discente do 4º ano do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Élica Cristina da

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

Planejamento Estratégico. Valéria Mendes Meschiatti Nogueira

Planejamento Estratégico. Valéria Mendes Meschiatti Nogueira Planejamento Estratégico Valéria Mendes Meschiatti Nogueira Conceitos básicos de Estratégia Propósito de uma organização: é o impulso, a motivação que direciona para os caminhos que ela escolher. Sem propósito

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

O turismo e os recursos humanos

O turismo e os recursos humanos Introdução O turismo e os recursos humanos Belíssimas praias, dunas, cachoeiras, cavernas, montanhas, florestas, falésias, rios, lagos, manguezais etc.: sem dúvida, o principal destaque do Brasil no setor

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO CURSO: TURISMO ( bacharelado) Missão Formar profissionais humanistas, críticos, reflexivos, capacitados para planejar, empreender e gerir empresas turísticas, adaptando-se ao

Leia mais

pressupostos pessoais para que toda essa conversa faça algum sentido na sua vida e na minha:

pressupostos pessoais para que toda essa conversa faça algum sentido na sua vida e na minha: 2010 pressupostos pessoais para que toda essa conversa faça algum sentido na sua vida e na minha: 1 NÃO SE ESQUEÇA DISSO!!! A mente humana é sujeito e não objeto das dinâmicas do mercado; O mercado é,

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER?

EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER? EMPREENDEDORISMO: POR QUE DEVERIA APRENDER? Anderson Katsumi Miyatake Emerson Oliveira de Almeida Rafaela Schauble Escobar Tellis Bruno Tardin Camila Braga INTRODUÇÃO O empreendedorismo é um tema bastante

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Disciplina: Unidade V: Prof.: E-mail: Período:

Disciplina: Unidade V: Prof.: E-mail: Período: Encontro 30 Disciplina: Planejamento Estratégico de Marketing Unidade V: O Plano de Marketing Prof.: Mario Filho E-mail: pro@mariofilho.com.br Período: 4º. ADM Planejamento é tudo... Link: http://www.youtube.com/watch?v=dwt9ufbxluk

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero EMPREENDEDORISMO DE NEGÓCIOS COM INFORMÁTICA Professor Victor Sotero 1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA Esta disciplina apresenta uma metodologia para formação de empreendedores. Aberta e flexível, baseada em princípios

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

MARKETING INTERNACIONAL

MARKETING INTERNACIONAL MARKETING INTERNACIONAL Produtos Ecologicamente Corretos Introdução: Mercado Global O Mercado Global está cada dia mais atraente ás empresas como um todo. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Estratégica de Esportes Coordenação Acadêmica: Ana Ligia Nunes Finamor CÓDIGO: 1 OBJETIVO Desenvolver visão estratégica, possibilitando ao

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado * Rodrigo Alberto Correia da Silva O mercado brasileiro de produtos para a saúde sofre por conta da publicação

Leia mais

Título do Case: O papel do Movimento Empresa Júnior na formação de empreendedores que transformam a vida das pessoas Categoria: EJ Empreendedora

Título do Case: O papel do Movimento Empresa Júnior na formação de empreendedores que transformam a vida das pessoas Categoria: EJ Empreendedora Título do Case: O papel do Movimento Empresa Júnior na formação de empreendedores que transformam a vida das pessoas Categoria: EJ Empreendedora Resumo: O Movimento Empresa Júnior (MEJ) brasileiro há mais

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart

Organização e a Terceirização da área de TI. Profa. Reane Franco Goulart Organização e a Terceirização da área de TI Profa. Reane Franco Goulart Como surgiu? A terceirização é uma ideia consolidada logo após a Segunda Guerra Mundial, com as indústrias bélicas americanas, as

Leia mais

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 12

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 12 Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 12 Questões sobre o tópico Desenvolvimento e treinamento de pessoal: levantamento de necessidades, programação, execução e avaliação. Olá Pessoal, hoje veremos outro

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil

O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil O Segredo do Sucesso na Indústria da Construção Civil Planejamento estratégico pode ser o grande diferencial para a empresado ramo da construção civil, imobiliário e arquitetura que deseja obter mais sucesso

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO

SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO SETE SEMANAS PARA O SUCESSO DE UM ESCRITÓRIO - ETAPAS BÁSICAS PARA IMPLANTAÇÃO DO MARKETING JURÍDICO Ari Lima É possível implantar um plano prático e funcional de marketing jurídico com ótimas chances

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

ATENDIMENTO 3D O diferencial para o sucesso em vendas

ATENDIMENTO 3D O diferencial para o sucesso em vendas Perfil... Atuando há 20 anos em vendas Jean Oliveira já viveu na pele cada experiência que essa profissão promove, é especialista com MBA em Estratégias de Negócios e graduado em Tecnologia de Processamento

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais