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2 Standard Bank Angola Relatório Anual 2013

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4 Índice O Banco Os nossos valores 02 Como criamos valor 04 Estrutura de Negócios, Produtos e Serviços 05 Uma estratégia sustentável 06 Angola - Um país de oportunidades 08 Introdução Mensagem do Presidente da Comissão Executiva (CEO) 10 Principais Indicadores da Actividade 11 Estrutura Accionista e Órgãos Sociais 13 Governo da Sociedade 15 Enquadramento Macroeconómico Conjuntura Macroeconómica Global 21 Conjuntura Macroeconómica em Angola 25 Síntese da Actividade Marcos históricos do Banco 33 Marketing e Comunicação 35 Principais Segmentos de Negócio 39 Rede de Distribuição 41 Qualidade de Atendimento ao Cliente 43 Capital Humano 45 Gestão de Riscos 49 Compliance 55 Análise Financeira Análise de Balanço 61 Análise de Resultados 63 Fundos Próprios 65 Proposta de Aplicação de Resultados 67 Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras e Notas 70 Relatório de Auditoria 110 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 113

5 2 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão O Banco Os nossos valores Os nossos valores são a base do nosso crescimento de longo prazo e o que determina o nosso sucesso. 1 Servir os nossos clientes 2 Desenvolver os nossos colaboradores 3 Criar valor para os nossos accionistas 4 Ser proactivo 5 Trabalhar em equipa 6 Lutar contra a arrogância 7 Respeitarmo-nos mutuamente 8 Defender os mais altos níveis de integridade

6 3 SBA Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras >AOA 148 mil milhões Total de Activos Prémios 2012: >AOA 61 mil milhões 498 Revista Global Banking & Finance Review Banco mais inovador em Angola 2013 Empregados 2012: % EMEA Finance Africa Awards 2013 Melhor Banco de Investimento em Angola Rácio cost-to-income 2012: 140% > Clientes Global Finance Melhor Banco de Investimento em Angola : > >AOA 134 mil milhões Depósitos de clientes 2012: >AOA 52 mil milhões 26 Internacional Finance Magazine Banco mais inovador em Angola 2013 Agências 2012: 15

7 4 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão O Banco Como criamos valor Inputs Áreas de negócio Impacto nas demonstrações financeiras Riscos inerentes à actividade O Banco cria valor através de várias áreas de negócio que dispõem dos capitais investidos pelos accionistas. Capital financeiro Capital humano Activos Resultado de Intermediação financeira Emprestamos dinheiro aos nossos clientes dentro dos limites dos capitais disponíveis e de acordo com o apetite do Banco pelo risco e com o ambiente regulamentar em que operamos. Isto cria activos para o Banco os quais geram juros e rendimentos similares ao longo do tempo. Captamos recursos de cliente sob a forma de depósitos para aplicar em crédito a clientes. Isto cria passivos que dão origem e geram juros e encargos similares ao longo do tempo. Prestamos serviços e produtos de banca transaccional e assessoria em banca de investimento aos nossos clientes, com base na experiencia e conhecimento de mercado. Oferecemos o acesso ao mercado cambial e a produtos de cobertura de risco para apoiar os nossos clientes na gestão dos riscos inerentes às suas actividades, nomeadamente risco cambial e risco taxa de juro. Juros e Rendimentos similares e Imparidades de Crédito Juros e encargos similares Resultados de prestação de serviços financeiros Resultados de negociação Risco de Crédito Risco de Crédito Risco Taxa de juro Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco operacional Risco de negócio e reputacional Capital social e relacionamento Investimos em desenvolver e manter as nossas pessoas, de forma a executar a nossa estratégia e acrescentar valor aos nossos clientes. Custos com pessoal Envolvente Custos Investimos nos nossos sistemas e processos, no sentido de aumentar o nível de eficiência e a oferta de produtos e serviços de excelência para os nossos clientes. Gastos gerais Resultado líquido Dividendos Resultados transitados que serão reinvestidos para manter e crescer a actividade

8 5 SBA Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras Estrutura de Negócios, Produtos e Serviços Crédito hipotecário Crédito à habitação direccionado para os clientes particulares Outros empréstimos Outros empréstimos direccionados quer para clientes particulares quer para empresas Leasing financeiro Leasing financeiro para financiar a aquisição de viaturas por clientes particulares Leasing financeiro para financiar a aquisição de viaturas e equipamentos por empresas Cartões Cartões de crédito para particulares e empresas Produtos transaccionais Serviços e produtos transaccionais, poupanças e produtos de investimento, nomeadamente banca electrónica, cartões de débito, depósitos a prazo Bancassurance Mediação de seguros para diversas coberturas Personal & Business Banking (PBB) Presta serviços bancários e outros serviços financeiros a clientes particulares e a pequenas e médias empresas. Mercado de Capitais Operações cambiais Investimentos financeiros Produtos de gestão de risco Produtos e serviços transaccionais Banca transaccional Cartas de crédito, Remessas documentárias, Créditos documentários, Garantias Bancárias Banca de Investimento Assessoria financeira Produtos de dívida de médio e longo prazo Montagem e estruturação de operações de financiamento Financiamentos em modalidades de Project Finance, para aquisição de empresas, e estruturas híbridas à medida das necessidades dos clientes Empréstimos sindicados Corporate & Investment Banking (CIB) Presta serviços bancários transaccionais, assessoria financeira e soluções cambiais e de gestão de risco ao Estado, grandes empresas e instituições financeiras.

9 6 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão O Banco

10 7 SBA Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras Uma estratégia sustentável A nossa estratégia é criar um Banco líder em Angola fazendo uso de todas as nossas vantagens competitivas. Focados na criação sustentada de valor para os accionistas oferecendo aos nossos clientes uma gama alargada de produtos e serviços de excelência direccionados às suas necessidades. Procurando desta forma, ser reconhecidos pela nossa experiência e inovação. Dependemos das nossas pessoas que acreditam e estão empenhadas na aplicação da nossa estratégia. A experiência de fazer parte do maior Grupo financeiro Africano permite-nos um posicionamento privilegiado para capitalizar todo o conhecimento adquirido nas oportunidades de negócio disponíveis em Angola. Procuramos compreender as necessidades dos nossos clientes e adequar a nossa estratégia à estratégia de crescimento dos nossos clientes. Como Banco Angolano temos experiência e equipas dedicadas aos sectores estratégicos do país. Queremos ser reconhecidos pela nossa Excelência de Serviço e a Inovação. O SBA tem feito um investimento significativo em capital humano, criando equipas equilibradas, compostas por jovens profissionais Angolanos. O SBA tem feito e continuará a focar-se num investimento significativo em formação e desenvolvimento do capital humano. Desenvolver os nossos colaboradores Criar valor para os nossos accionistas Servir os nossos clientes Defender os mais altos níveis de Integridade Valores subjacentes à nossa estratégia Ser proactivo Trabalhar em equipa Respeitarmo-nos mutuamente Lutar contra a arrogância

11 8 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão O Banco Angola - um país de oportunidades O SBA está comprometido em prestar um serviço de excelência aos seus clientes em Angola, com o objectivo de demonstrar um crescimento de longo prazo, sustentável, que nos permita ser reconhecidos como uma referência no mercado financeiro Angolano. As oportunidades em Angola são enormes, tendo em conta o potencial de crescimento do país. A posição competitiva única do SBA permite-nos apoiar e contribuir para esta tendência de crescimento económico e social, através da criação de emprego, formação e desenvolvimento de talentos angolanos. Queremos oferecer um conjunto de soluções inovadoras e eficazes para os nossos clientes, que irá suportar o nosso crescimento, solidez e sustentabilidade, como instituição financeira angolana. As principais oportunidades futuras para investidores Sector petrolífero Sem prejuízo dos esforços recentes das autoridades no sentido de diversificar a economia, o sector petrolífero ainda corresponde a quase metade da produção interna. O sector petrolífero é responsável por mais de 90% das receitas de exportação e 80% das receitas do governo. Este sector abrange um elevado número de empresas desde operadoras a prestadores de serviços, com necessidades muito específicas em termos de investimento, financiamento, serviços financeiros e serviços bancários de excelência. O SBA posiciona-se no mercado como o parceiro privilegiado do sector petrolífero dada a dimensão, risco de crédito e reputação internacional do grupo financeiro em que está inserido. Recursos naturais Angola é um país rico em recursos naturais, tem petróleo, diamantes, ferro, fosfatos, cobre, ouro, urânio, potencial hidroeléctrico e terrenos agrícolas variados. O Executivo tem efectuado um esforço relevante no sentido de conhecer, mapear e estruturar os restantes sectores de recursos naturais, com o natural propósito de extrair valor para o país da riqueza potencial de que dispõe, reduzindo simultaneamente a dependência do petróleo. Infra-estruturas Assiste-se a um forte investimento no sector da energia e infra-estruturas. As autoridades continuam a mostrar-se empenhadas em aumentar o investimento público de forma a melhorar as infra-estruturas, cujo desenvolvimento parece estar a acelerar, contribuindo para colocar Angola como um destino cada vez mais atraente para investidores estrangeiros. O investimento em infra-estruturas de transporte é crítico para desbloquear limitações ao crescimento económico e à criação de emprego.

12 9 SBA Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras Crescimento económico estimado de ,6% 2012: 5,2% Estabilização da inflação e do mercado cambial Com um crescimento económico superior a 5% ao ano, Angola retomou o caminho de crescimento económico sólido, com inflação a um dígito, uma forte posição em termos de reservas internacionais e uma taxa de câmbio estável. De acordo com o FMI, o sector não-petrolífero continua a apresentar um forte crescimento, com investimentos em infraestruturas rodoviárias a impulsionar o crescimento na construção civil e indústria. Angola deve aproveitar a tendência dos preços do petróleo em alta para continuar a implementar as reformas necessárias que permitam um maior crescimento e desenvolvimento económico futuro. De acordo com o FMI, são visíveis os progressos no fortalecimento de algumas áreas, nomeadamente ao nível das políticas fiscal e monetária. Energia O sector energético tem crescido a um ritmo robusto (mais de 20% ao ano), tendo sido feitos investimentos significativos para construir e reabilitar infra-estruturas de energia (para produção e distribuição). Este é um dos sectores não petrolíferos com mais potencial de crescimento em Angola, tendo em conta os fortes investimentos públicos destinados à criação de oportunidades, nomeadamente no sector da energia eléctrica. Sector dos serviços O sector dos serviços representa já mais de 30% do Valor Acrescentado Bruto de Angola e o sector financeiro deverá ser um vector-chave para o contínuo crescimento deste sector. Este é um dos sectores com mais peso na distribuição do crédito concedido pelas instituições financeiras à economia Angolana. Com a crescente diversificação da economia nacional e o aumento da produção em Angola, é expectável que o sector dos serviços venha a ter um peso ainda maior. Serviços financeiros Tem-se observado um crescimento contínuo do sector financeiro Angolano, em resposta ao investimento realizado pelos agentes do sector nos últimos anos. A actividade bancária tem vindo a expandir-se com a abertura de agências e dependências a nível nacional revelando uma melhoria nos níveis de bancarização e financiamento à economia. Angola já é hoje um dos mercados com o maior sector bancário na África subsahariana e as perspectivas são muito positivas de um continuado crescimento nos próximos anos, tendo em conta o nível de bancarização da população.

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14 Introdução Mensagem do Presidente da Comissão Executiva (CEO) Principais Indicadores da Actividade Estrutura Accionista e Órgãos Sociais Governo da Sociedade

15 12 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão Introdução Presidente da Comissão Executiva O SBA também é visto já como uma referência em termos da oferta de soluções de gestão de risco, em especial a exposições de câmbios. Pedro Pinto Coelho Mensagem do Presidente da Comissão Executiva O exercício de 2013 foi um ano de consolidação, e tendo este sido apenas o terceiro ano completo de actividade do Standard Bank de Angola, S.A. ( SBA ou Banco ), o Banco é já uma referência no Sistema Financeiro Angolano. Em 2013, o balanço do Banco apresenta um total de AOA milhões de activos líquidos, evidenciando um crescimento de 140% face ao ano anterior. Este crescimento foi sustentado pelo crescimento dos depósitos de clientes que atingiram os AOA milhões (crescimento de 159%), demonstrando a confiança dos clientes no SBA. O crescimento dos depósitos verificou-se sobretudo em moeda nacional, em consequência das alterações legislativas verificadas no mercado cambial Angolano, mas os depósitos de moeda estrangeira também evidenciaram um aumento significativo, pelo facto do Standard Bank de Angola ser visto como o Banco preferencial para muitas das empresas multinacionais do sector do petróleo e do gás natural. Focado na estratégia de apoiar a economia Angolana, o SBA tem assinado diversos protocolos institucionais, com o objectivo de apoiar o Governo Angolano na estruturação de operações de grande dimensão ou na concessão de crédito ao Estado, a pequenas, médias e grandes empresas Angolanas ou multinacionais com actividade económica local. O resultado desta estratégia aparece reflectido no crescimento na carteira de crédito concedido, que atingiu em 2013 os AOA milhões (um crescimento superior a 250%), e nos resultados de prestações de serviços financeiros com um aumento de 67% face ao ano anterior. O SBA também é visto já como uma referência em termos da oferta de soluções de gestão de risco, em especial a exposições de câmbios. Durante o ano de 2013, a Direcção de Mercado de Capitais do Standard Bank de Angola movimentou mais de USD 2,2 mil milhões em transacções no mercado cambial, tendo participado activamente na dinamização do mercado monetário interbancário e nos leilões de títulos tanto do Banco Nacional de Angola como do Ministério das Finanças. Os resultados em operações cambiais evidenciam um crescimento de 110% face a O SBA tem vindo a desenvolver um significativo programa de expansão de modo a aumentar a sua presença no mercado Angolano. Com o objectivo de oferecer um crescente acesso aos serviços bancários, o programa de alargamento da sua rede comercial em Angola resultou na abertura de 11 novas agências em 2013 e o objectivo é terminar 2014 com um total de 30 agências distribuídas por todo o país. O Banco mantém em curso um programa de crescimento acelerado, sustentado por políticas de gestão de risco rigorosas e eficazes que permitirá ao Banco ambicionar estar entre os 7 maiores bancos em total de activos em 2014, sendo ao mesmo tempo um Banco reconhecidamente estável, sólido, que garante os depósitos dos clientes. O Banco pretende manter indicadores de solidez fortes, tendo para isso previsto para 2014 um novo aumento do seu Capital Social no montante de USD 100 milhões. Este aumento de capital permitirá também elevar o limite regulamentar do Banco possibilitando continuar a apoiar a economia Angolana através da concessão de crédito. O SBA encara o capital humano com um dos principais factores críticos de sucesso do negócio. A qualidade do serviço ao cliente resulta de um investimento significativo em capital humano Angolano, onde mais de 65% dos colaboradores concluiu ou se encontra a frequentar o ensino universitário. Através de um processo de selecção rigoroso e uma forte aposta na formação interna e externa dos seus colaboradores, o Banco tem dotado a sua rede comercial e os seus serviços centrais com jovens profissionais Angolanos com qualificações adequadas às exigências dos seus clientes: em final de 2013, o SBA contava já com 498 colaboradores, o que representa um crescimento de 41% face ao ano anterior. O crescimento do SBA no mercado Angolano não teria sido possível sem o esforço e dedicação dos nossos colaboradores bem como o apoio dos nossos clientes, instituições do Governo da República de Angola e do Banco Nacional de Angola, aos quais endereço o nosso agradecimento. Pedro Pinto Coelho (Presidente da Comissão Executiva)

16 13 O Banco Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras Principais Indicadores da Actividade do Standard Bank de Angola (Valores expressos em milhares, excepto informação estatística) AOA USD (Valores não auditados) Variação Variação Margem Financeira % % Resultados de operações cambiais % % Resultados de prestação de serviços financeiros % % Produto Bancário % % Resultado Líquido ( ) ( ) 6% (10.770) (10.300) 5% Total do Activo líquido % % Aplicações de Liquidez % % Títulos e Valores Mobiliários % % Crédito Bruto % % Crédito Líquido % % Depósitos % % Total do Passivo % % Fundos Próprios % % Rácio de Solvabilidade Regulamentar 14,89% 21,01% -29% Rácio de conversão 25,31% 18,31% 38% Nº de Balcões % Nº de ATMs % Nº de POS % Nº de Cartões de Débito % Nº de Cartões de Crédito % Nº de Clientes % Nº de Funcionários %

17 14 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão Introdução

18 15 O Banco Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras Estrutura Accionista e Órgãos Sociais Estrutura Accionista Accionistas % Capital Standard Bank Group Limited 51% AAA Activos, Lda. 49% Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Tiago Ferraz Contente Vice-presidente Natacha Sofia da Silva Barradas Secretário Randina Wezatusissi de Oliveira Rangel Conselho Fiscal Presidente Octávio Manuel de Castro Castelo Paulo Vogais Alberto Manuel Freitas da Silva Miguel da Silva Alves Conselho de Administração Comité de Auditoria Presidente Dominic Bruynseels Vogais Pedro Nuno Munhão Pinto Coelho António Caroto Coutinho Ivo Emanuel Neto de São Vicente Carlos Manuel de São Vicente Auditores Externos PricewaterhouseCoopers Comissão Executiva Presidente Pedro Nuno Munhão Pinto Coelho Vogais António Caroto Coutinho Ivo Emanuel Neto de São Vicente

19 16 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão Introdução

20 17 O Banco Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras Governo da Sociedade O Standard Bank de Angola concentrou-se em definir um modelo de governo societário com uma estrutura e princípios bem definidos, de modo a reflectir o compromisso claro com a regulamentação Angolana, as melhores práticas internacionais e as linhas orientadoras do Grupo. Objectivo Estabelecer uma linha clara de distribuição de responsabilidades no interior da hierarquia e na existência de processos de monitorização, fiscalização e de compliance, tanto interna como externa, que contribuam para o enriquecimento da transparência da sua gestão, aumentando, assim, o seu valor como Instituição Financeira. Em 2013, o Banco Nacional de Angola (BNA) publicou o Aviso nº 1/2013 de 19 de Abril, que regula a obrigação das Instituições Financeiras no âmbito da governação corporativa no que se refere à estrutura de capital, estratégia, modelo de organização societária, transparência das estruturas orgânicas e de capital, políticas e processos de gestão de risco, política de remuneração e conflito de interesses. Esta alteração regulamentar teve como principal propósito estimular e induzir as Instituições Financeiras Angolanas na adopção das boas práticas de Governação. A publicação desta legislação despoletou um processo interno de actualização do modelo de governo societário do SBA, com impacto na gestão a partir de 2014, garantindo a manutenção das melhores práticas que asseguram o equilíbrio de direitos entre accionistas, prestação de contas, ética e a sustentabilidade do negócio. As principais actividades desenvolvidas durante o ano de 2013 no âmbito deste novo normativo foram as seguintes: Implementação da Política de Identificação e Gestão de Conflito de Interesses; Definição de uma Política de Transacções com Entidades Relacionadas, como parte integrante de uma política de transparência e divulgação de informação; Definição da Política de Remuneração e Benefícios; Actualização do Código de Ética. Desafios Os principais desafios que se colocam em 2014 para implementação efectiva do Aviso nº 1/2013 são os que se seguem: Nomear um Administrador Independente; Elaborar a Política de Transparência e Divulgação de Informação e a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais; Criar um Comité de Remuneração; Divulgar no site institucional do Banco a seguinte informação mínima/obrigatória: (i) Estrutura de capital da instituição com identificação dos detentores de participações qualificadas; (ii) Actos societários respeitantes a alterações relevantes nos objectivos globais estratégicos e nas estruturas orgânicas e funcionais; (iii) Informação Financeira do Banco; (iv) Informação sobre os membros dos órgãos sociais: (i) Política de remuneração; (ii) qualificações e experiência profissional; (iii) categorização dos membros do órgão de administração em executivo e não executivo (independentes ou não independentes); (v) Política de Governação Corporativa; (vi) Política de formação. Principais políticas e processos no âmbito da governação corporativa Conflito de interesses O SBA implementou uma Política de Identificação e Gestão de Conflito de Interesses, que tem por objectivo evitar conflitos de interesses de cada colaborador, intermediário ou prestador de serviços ( Pessoas Afectadas ) do Banco de forma a não se colocarem a si próprias em posição onde os seus interesses pessoais entrem em conflito com os interesses do Banco ou do cliente.

21 18 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão Introdução A referida política existe para (i) determinar o enquadramento dentro do qual são identificados e geridos os conflitos de interesses; (ii) assegurar que a legislação, normas e regulamentos relacionados com conflito de interesses são observados; (iii) proteger o Banco e os seus colaboradores de dano reputacional, multas que possam vir a ser impostas pelos diversos reguladores em resultado de não ter sido identificado e devidamente gerido o conflito de interesses. Transacções com partes relacionadas A presente política tem por objectivo estabelecer e definir o enquadramento de governação, gestão de risco e comunicação de transacções e empréstimos com partes associadas e relacionadas. Política de Remuneração e Benefícios A Política de Remuneração e Benefícios foi criada para assegurar o crescimento sustentável do Banco, bem como para oferecer boas oportunidades de remuneração e benefícios aos seus colaboradores. O seu papel no SBA é importante na contratação e retenção de quadros com grande capacidade de desempenho, visando, desta forma, garantir a motivação dos seus colaboradores. Código de Ética O SBA está empenhado em marcar, verdadeiramente, a diferença no mercado Angolano. Este compromisso implica um crescimento sem percalços e uma melhoria contínua do negócio no país. De forma a poder conduzir a sua actividade de forma coerente, foram identificados um determinado número de directrizes comuns, tais como a visão de valores e a identidade da marca Standard Bank, que implica um quadro comum de tomada de decisões. Este quadro está definido com maior clareza no Código de Ética, que foi concebido para facilitar (i) uma maior descentralização e (ii) a tomada de decisões mais rápida e eficiente em todos os níveis do Banco. Estrutura do Governo Societário Assembleia Geral Membros da Mesa A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-presidente e um Secretário. Os membros da Mesa que podem ser accionistas ou não são eleitos por períodos de quatro anos, sendo permitida a sua reeleição. Conselho de Administração O Conselho de Administração, composto por cinco administradores nomeados em Assembleia Geral por quatro anos, é o órgão decisório máximo do Banco e pertencem-lhe as responsabilidades últimas em matéria de governação. Os administradores têm acesso irrestrito à equipa de gestão e às informações sobre o Banco, bem como aos recursos necessários para desempenharem as suas responsabilidades. Comissão Executiva O Conselho de Administração delega a gestão corrente do Banco numa Comissão Executiva, composta por três membros eleitos por mandatos de quatro anos, com possibilidade de reeleição. A Comissão Executiva compreende todos os poderes de gestão necessários ou convenientes para o exercício da actividade bancária nos termos e com a extensão com que a mesma é configurada no regimento deste órgão e na lei. Comité de Auditoria A função primária deste Comité é supervisionar a actividade da Comissão Executiva e consequentemente da gestão do Banco assegurando a salvaguarda dos activos do Banco, a avaliação da eficácia do sistema de controlo interno do Banco, o cumprimento da legislação a que o Banco está sujeito, bem como de todo o normativo dos órgãos de supervisão. O Comité de Auditoria é composto por três membros não administradores sendo ainda convidados permanentes as áreas de Auditoria Interna, Risco, Compliance, Jurídico, Finance, os Auditores Externos e o Presidente da Comissão Executiva do Banco. Comité de Gestão de Risco de Crédito O Comité Gestão de Risco de Crédito corresponde à função de tomada de decisão ao nível de gestão de Risco de Crédito, com delegação de poderes bem definida, conforme determinado pelo Conselho de Administração. O objectivo deste Comité é estabelecer e definir os princípios para a aceitação de Risco de Crédito e ao quadro geral para a gestão consistente e uniformizada de identificação, avaliação, gestão e comunicação de Risco de Crédito. Comité de Activos e Passivos O objectivo deste Comité é a análise à evolução do balanço do Banco, quer em termos de saldos de crédito e recursos de clientes, quer de margens, facultando à Comissão Executiva os elementos necessários para a definição de objectivos estratégicos em matéria de crescimento da actividade creditícia e de captação de recursos de Clientes, estratégia de financiamento (gestão do mismatch do balanço) e de preços/margens. Comité de Gestão de Risco Operacional e Compliance Este Comité assegura a monitorização do Risco Operacional do Banco, em conformidade com a política de gestão de risco definida pelo Grupo, incluindo o risco da informação e continuidade de negócio. Deve garantir a definição da estratégia, modelos operacionais e planos, bem como estruturas de gestão, padrões e políticas, para garantir uma abordagem coerente para a identificação, avaliação, monitorização e comunicação de Risco Operacional. Fiscalização Para além da supervisão exercida pelo Comité de Auditoria, a função de fiscalização interna do SBA está a cargo do Conselho Fiscal, composto por 3 membros nomeados para um mandato de 4 anos. A fiscalização externa do Banco é exercida pela empresa de Auditoria PricewaterhouseCoopers, bem como pelas autoridades de supervisão a que está sujeito no exercício da sua actividade em Angola.

22 19 O Banco Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras

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24 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Conjuntura Macroeconómica Global Conjuntura Macroeconómica em Angola

25 22 Standard Bank de Angola, S.A. Relatório de Gestão Enquadramento Macroeconómico

26 23 O Banco Introdução Enquadramento macroeconónico Síntese de actividade Análise Financeira Demonstrações Financeiras Conjuntura Macroeconómica Global Crescimento global O ano de 2013 foi de recessão na Zona Euro e de abrandamento económico na generalidade das principais economias. A economia mundial terá crescido 2,9%, segundo os dados preliminares do FMI, um valor mais baixo que o ano 2012 e substancialmente menor que a média de 3,8% da década de Apesar de se ter registado uma recuperação a nível mundial na segunda metade do ano, os riscos para o crescimento futuro ainda são significativos. Na Zona Euro, os riscos advêm em particular das restrições ao crédito em alguns países, da deficiente transmissão da política monetária ao resto da economia, da continuada contenção orçamental e das dificuldades de implementação de algumas reformas estruturais. Nos Estados Unidos da América (EUA), existem riscos relacionados com a política orçamental e o tecto de dívida para os quais ainda não se vislumbra uma solução bipartidária de longo prazo. No resto do mundo, os países emergentes já estão a sofrer com a redução do estímulo monetário por parte da Reserva Federal. No entanto, nos próximos meses, deverá notar-se uma maior diferenciação entre os países com políticas económicas que promovem um crescimento mais sustentado e os restantes países. Crescimento Mundial do PIB: Mundo Estados Unidos Ásia Economias Avanç. Zona Euro Angola Fonte: FMI, Eurostat, Bureau of Econ. Analysis Depois de um crescimento do PIB mais moderado em 2012 e 2013, comparativamente à década anterior em quase todas as regiões do mundo, o produto deverá crescer mais em 2014, ainda que de um modo geral se mantenha abaixo do crescimento potencial. De acordo com as estimativas, o PIB mundial deverá crescer 3,7%, 0,7 pontos percentuais acima de Em Angola, depois de um crescimento do PIB em 2012 de 5,2%, o FMI estima que 2013 tenha fechado com um crescimento de 5,6%, valor ligeiramente superior à taxa de 5,1% estimada pelo Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial. Para 2014, apesar das projecções mais optimistas do Banco Mundial e da OCDE, com taxas de crescimento na ordem dos 8,0% e 8,2%, respectivamente, o FMI prevê um crescimento mais modesto de 6,3%. Instabilidade na Zona Euro A Zona Euro voltou a ter um decréscimo do PIB no ano 2013 de 0,4% após uma queda de 0,6% em Ainda assim, a recuperação parece estar em curso. Em particular, destacam-se os dados do último trimestre de 2013 que já evidenciam algum crescimento, tendo a Zona Euro registado uma variação positiva do PIB de 0,3% em cadeia (0,5% de variação homóloga), embora as previsões antecipem uma retoma lenta e frágil. A contracção da procura interna, sobretudo no primeiro semestre, atingiu também a inflação, que caiu de 2,2% em Dezembro de 2012 para 0,8% em Dezembro de 2013, bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE) de 2%. Isso ajudou o BCE a justificar a flexibilização da política monetária durante todo o ano de 2013.

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