Demandas do Programa anual de Pesquisa e Desenvolvimento da CEMIG ano Tema: Fontes Alternativas Energéticas
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- Thiago Escobar Marinho
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1 Tema: Fontes Alternativas Energéticas de opções energéticas como negócios para a Concessionária. de opções energéticas como negócios para a Concessionária. Subsidiar posicionamento estratégico e de pesquisas futuras no tema. Os assuntos prioritários para projetos são: 1) Hídrica 2) Gás Natural 3) Sistemas de Armazenamento 4) Veículo Elétrico 5) Biomassa. Alternativas Energéticas, Planejamento estratégico, Sustentabilidade, Gestão Tecnológica, Empresa subsidiária - Eficiência, Novos Negócios. Essa demanda visa ampliar e aprofundar a capacidade da Cemig em pensar, elaborar e executar o tema. A expectativa é de que o resultado da demanda propicie conhecimentos, procedimentos e tecnologias que potencializem o subsídio ao posicionamento estratégico e ao desenvolvimento de negócios em energia. O projeto não deverá ultrapassar os limites de prova de conceito ou o subsidio a tomada de decisão quanto ao negócio, além de atender a todos os requisitos de caracterização como P&D Aneel. A construção de ativo e exploração comercial de qualquer natureza será alvo posterior de negociação, exigindo a celebração de instrumento jurídico específico. Buscam-se oportunidades de desenvolvimento, onde os gargalos tecnológicos estejam próximos de um produto que contribua para o crescimento da Empresa. PRODUTOS OBRIGATÓRIOS PARA TODO PROJETO: Identificar, na forma de prospecção e gaps tecnológicos, o projeto proposto, alocando-o dentre as possíveis tecnologias competidoras; de cenários prospectivos sobre o projeto; Identificar fronteiras a serem superadas ou oportunidades a serem aproveitadas, traçando Roadmaps para as tecnologias propostas; Fornecer elementos que subsidiem a regulação e legislação no contexto do desenvolvimento do projeto; Relatórios técnicos de desenvolvimento da pesquisa, caracterização da inovação, transferência de tecnologia e plano de negócios da tecnologia proposta. Outros produtos podem ser previstos desde que pertinentes e definidos conforme a necessidade da pesquisa.
2 Tema: Fontes Alternativas Energéticas Metodologia de identificação de oportunidades e potencialidades de eficientização energética no Estado de Minas Gerais Identificar oportunidades e potencialidades de eficiência por setor da economia (em unidades de energia) e priorização dos maiores gaps tecnológicos (identificar oportunidades de atualização tecnológica para a indústria do estado); Identificar setores mais eficientes x setores menos eficientes (unidade de valor agregado /unidade de energia), possibilitando o estabelecimento de políticas de longo prazo e de metas bem definidas a serem alcançadas que priorizem as atividades mais eficientes (sob esta ótica); Identificar oportunidades de negócios; Identificar gargalos e dificuldades associados à conservação e eficiência energética; Estabelecer subsídios para a atuação política em eficiência energética no estado de Minas Gerais. Avaliar a possibilidade de uso do calor residual em indústrias para a geração de energia/eficiência energética Eficiência Energética; Operação do Sistema Elétrico; Eficiência A questão energética se apresenta como um problema bastante complexo, sendo que o nível de dependência da sociedade moderna em relação aos energéticos aumenta rapidamente e em níveis cada vez mais preocupantes. O eventual esgotamento dos recursos naturais e a pressão pela elevação de consumo associado ao modelo econômico vigente, com impactos na qualidade de vida das pessoas, levam a questão a um ponto dramático em que algumas ações, entre outras, podem ser empregadas para atenuar o agravamento da conjuntura: 1) A intensificação do uso de recursos renováveis, de forma a minimizar o impacto da emissão de gases de efeito estufa e também na tentativa de tornar os sistemas energéticos mais sustentáveis;2) A modificação no padrão de consumo. Esta é talvez a opção de maior dificuldade de implantação, uma vez que lida com as motivações e expectativas pessoais, com a cultura estabelecida, ao mesmo tempo em que exige um pensamento coletivo abnegado para os padrões de consumo hoje adotados;3) Ampliação da eficiência energética. A importância da eficiência energética reside no fato de que a energia mais barata é aquela que não foi consumida, isto é, que foi economizada como fruto de uma ação de eficiência.4) Aplicação de tecnologias que permitam atacar todos estas questões acima, individual ou conjuntamente. A adoção de tecnologias como as Redes Inteligentes (smartgrids) poderá viabilizar a Geração Distribuída, a mudança dos hábitos e padrões de consumo de energia e viabilizar a otimização do uso das redes elétricas, com consequente aumento da eficiência energética.5) No setor de serviços, novas tecnologias (de iluminação como LEDs) ou de refrigeração (como
3 Chillers de Absorção), bem como novas técnicas e padrões de edificação, podem significar expressiva vantagem na redução do uso de energia, enquanto que no setor industrial, a aplicação de tecnologia permite a melhora de processos, com a consequente redução do uso de energéticos em geral.6) A Intensidade Energética é usualmente utilizada como uma medida da produção de riqueza (ou da adição de valor) por unidade de energia consumida. De forma global, é medida dividindo-se o PIB pelo consumo energético total de uma sociedade. Assim, a particularização do cálculo da Intensidade Energética por setor da economia permitirá conhecer aqueles setores de maior adição de valor por unidade de energia, e a adoção de eventuais medidas de estímulo para aqueles setores de maior Intensidade Energética. 7)Avaliar a possibilidade de uso do calor residual em indústrias para a geração de energia/eficiência energética. De toda forma, propõe-se como requisitos essenciais (isto é, todo projeto deve fazer essa proposição): Levantar o estado da arte das tecnologias aplicáveis à eficientização e conservação de energia no Brasil e no mundo; Levantar a atual configuração de consumo de energia, dado pela matriz energética do Estado, para subsidiar a análise de eficiência energética; Realizar o Balanço de Energia útil no estado de Minas; Identificar o consumo específico de energéticos por setor, com foco nos principais energéticos primários (energia elétrica, óleo e gás, carvão); este consumo específico deve ser o consumo energético por unidade produzida, por exemplo, em kwh/t de produto, ou em kwh/unidade de valor; Identificar os benchmarks mundiais por consumo específico de energéticos por setor, com foco nos principais energéticos primários (energia elétrica, óleo e gás, carvão); Identificar o gap entre o consumo de MG e o benchmark mundial; Mapear as oportunidades de eficientização energética por setor de atividade econômica no Estado; Identificar e avaliar as possibilidades de uso de calor residual como negócios em energia ou eficiência energéticas no estado de Minas Gerais; Prospectar ou exercitar, através da elaboração de cenários, a aplicação do uso da eficiência energética e sua influência na matriz energética futura, indicando os ganhos potenciais do processo de eficiência energética; Dirigir políticas e ações no sentido de melhorar continuamente a eficiência energética no Estado; Definir qual a periodicidade de emissão de futuras versões do atlas; Redigir, elaborar e editar o Atlas da Eficiência Energética de Minas Gerais. Novo Produto (Atlas da Eficiência Energética do Estado de Minas Gerais e Balanço Energético Útil do Estado de Minas Gerais); relatório contendo o estudo de gaps tecnológicos e oportunidades de negócios em eficiência energética; Relatório contendo subsídios para atuação da regulação, poder público e empresas sobre a questão;
4 Tema: Gestão de Bacias de técnicas capazes de inferir e prever os impactos dos diversos fenômenos oceânicos e atmosféricos na pluviometria do Subsistema Centro-Oeste/Sudeste do Brasil Identificar como os vários fenômenos oceânicos e atmosféricos de diversas escalas de tempo e escala afetam as chuvas do Sudeste e Centro Oeste, seja diretamente ou como teleconexões. Como exemplo de alguns destes fenômenos, podemos citar o ENSO, PDO, ASAS, VCANs, ZCAS, etc. Hidrometeorologia O impacto na pluviometria do sudeste de muitos dos fenômenos atmosféricos de diversas escalas de tempo e espaço ainda não está claro, embora sinais evidentes existam para o norte e sul do país. O que se propõe neste P&D é uma revisão, melhoria e desenvolvimento das técnicas capazes de inferir e prever os impactos dos diversos fenômenos oceânicos e atmosféricos n a pluviometria do Sudeste. Muitos trabalhos e projetos já se dedicaram a este desafio, mas neste projeto devem ser utilizadas novas técnicas, desenvolvidas nos últimos anos, e também um maior conjunto de dados, que não estavam disponíveis em estudos mais antigos. O enfoque do projeto deve ser detalhado à nível de aproveitamentos hidroenergéticos cujas bacias incrementais estejam completa ou parcialmente dentro da região sudeste do país. Nova Técnica
5 Simulador Virtual de Inundações Tema: Gestão de Bacias Com esse simulador virtual será possível realizar simulações de planos de evacuação para vários cenários de vazões, permitindo gerar e analisar rotas de fuga, pontos mais vulneráveis, etc. Isso reduziria bastante os custos da elaboração dos Planos de Emergência, pois a etapa de campo poderia ser otimizada se for antecedida pela simulação virtual. Gestão de reservatórios O objetivo principal deste projeto é a criação de um simulador virtual de inundações, com o qual fosse possível realizar simulações 3D de inundações para diversos cenários de vazões. Tais cenários serão customizáveis a ponto de simular diferentes afluências ao reservatório de uma usina em estudo, além de considerar diferentes valores de vazões incrementais para o ponto crítico de estudo. Prevê-se então resultados de cotas atingidas, desde uma cheia recorrente, passando por cheias de grandes proporções até o caso extremo que seria a ruptura da barragem. Com esse simulador virtual será possível realizar simulações de planos de evacuação para vários cenários de vazões, permitindo gerar e analisar rotas de fuga, pontos mais vulneráveis, etc. Isso reduziria bastante os custos da elaboração dos Planos de Emergência, pois a etapa de campo poderia ser otimizada se for antecedida pela simulação virtual. Para a metodologia será adotada uma área piloto como a cidade de Unaí, a jusante da UHE Queimado, para a qual já existem imagens aéreas e Modelos Digitais de Terreno (MDT) de alta qualidade e, também, já existe modelagem hidráulica bidimensional para a simulação de cheias a jusante. Assim, o projeto deverá trabalhar com a base cartográfica georreferenciada em terceira dimensão e a saída dos modelos hidrodinâmicos para as cheias hidrológicas, além de elaborar um cenário de ruptura da barragem, para determinar o hidrograma de ruptura, e simulá-lo no modelo hidráulico existente. Com esses resultados será possível criar um ambiente de simulação tridimensional interativo que possibilite simular diversas vazões e avaliar os resultados com os cenários de inundação e evacuação das áreas atingidas. Esse trabalho deverá ser conectado com as metodologias para elaboração de planos de emergência e evacuação de áreas atingidas nos casos de cheias extremas ou ruptura da barragem. Desta forma, o principal trabalho será o como conectar as linhas d água geradas nos modelos hidráulicos com a base cartográfica criando um ambiente de imersão 3D O enfoque do projeto deve ser detalhado à nível de aproveitamentos hidroenergéticos cujas bacias incrementais estejam completa ou parcialmente dentro da região sudeste do país.
6 O produto final deverá ter, além de todos os produtos desenvolvidos, a metodologia e os sistemas necessários para replicar esse trabalho para quaisquer outras usinas.
7 Tema: Gestão, Regulação e Mercado Análise de correlações, influências e impactos de ações e iniciativas no contexto sistêmico do modelo de negócio da Distribuição Simulação e priorização de projetos/iniciativas estratégicas em função de restrição orçamentaria no resultado do negócio Distribuição Gestão e Financeira 1. Colocação geral do problema de modelagem do negócio distribuição nas empresas de energia elétrica e elementos do mapa estratégico da CEMIG Distribuição S.A. 2. Elaboração de procedimentos envolvendo a parte conceitual e metodológica para identificação dos constructos relevantes para a construção do modelo de negócio distribuição; 3. da estrutura sistêmica do negócio distribuição através da análise dos padrões de comportamento dos constructos relevantes; 4. Elaborar procedimentos envolvendo a parte conceitual e metodológica para criação das iniciativas/projetos estratégicos identificando os modelos mentais da CEMIG Distribuição S.A. 5. Elaboração de métodos preditivos para construção de cenários para dimensionar e simular os impactos das iniciativas/projetos estratégicos nos indicadores e constructos do modelo de negócio distribuição; 6. de modelos e métodos para a consideração da incerteza associada com as relações de causa-efeito no modelo sistêmico; 7. Elaboração de modelos e métodos para priorização e alocação de recursos entre as iniciativas/projetos estratégicos considerando o modelo sistêmico do negócio distribuição; 8. das ferramentas de modelagem computacionais; 9. Tratamento de conflitos entre critérios teóricos e resultados simulados e retroalimentar o sistema; Metodologia
8 Tema: Gestão, Regulação e Mercado Solução para Gestão de Dossiês Técnicos do Grupo CEMIG Solução para gestão efetiva de documentos técnicos, como forma de atender a necessidade de um processo de integração, envolvendo concepção, planejamento e produção de um empreendimento, considerando a vida útil de um ativo. Pretende-se com isso resolver os problemas relacionados à falta de integração entre os sistemas de gestão da CEMIG, que compreendem o GEDOC (GD 21), Condor, GP Juri, Sharepoint, SAP, Excel e algumas soluções caseiras, sem contar a própria infraestrutura de rede. Além disso, o projeto pretende solucionar também o problema da falta de integração entre os módulos do SPE, considerando GEDOC (módulo de gestão documental), ferramentas de visualização 3D e ferramentas de marcação e colaboração. GE/GC (Gestão Documental), TI/SAP (Gestão de Ativos), SE (Qualidade Total), IR (Regulatório), CD (Controle de Gestão da Distribuição), CG (Controle de Gestão da Geração), TE (Gerência de Gestão Tecnológica - TE/TN e Gerência de Alternativas Energéticas - TE/AE) CONEM A área de gestão empresarial (GE/GC) é a responsável pela guarda dos documentos técnicos e administrativos da empresa, cujo acervo denominado ""Arquivo Tecnológico"", é composto por documentos em papel e em meios digitais. Além da GE/GC, diferentes setores da concessionária também utilizam o GEDOC, e em alguns casos, utilizam outras soluções, desenvolvem as suas próprias ou utilizam a própria infraestrutura de rede da empresa para realizar a guarda e tramitação de documentos, exigindo um controle individual de cada uma das áreas, para que a rastreabilidade e confiabilidade das informações não sejam perdidas, o que nem sempre é possível. A área de expansão de subestações e linhas da distribuição, por sua vez, é responsável pelo planejamento, projeto e construções de subestações, dependendo fortemente dos documentos técnicos e informações associadas. Dentro desse contexto, esta área define a lista de documentos gerados dentro da área, compondo um conjunto de informações que se, disponibilizadas e distribuídas adequadamente, contribuirão para aumento da produtividade e redução da necessidade de uso e controle de tramitação de documentação em papel, o que contribui também para dificuldade de atualização e consistência dessa documentação. O GEDOC é um módulo do SPE (Smart Plan Enterprise) capaz de guardar diversos formatos de documentos, desde textos até imagens e projetos em 3D, com as imagens
9 sendo armazenadas em padrão TIF. Usuários da CEMIG podem realizar acesso externo ao GEDOC por meio da rede corporativa, porém essa demanda se estende ao grupo CEMIG, composto por outras empresas, fornecedores e empreiteiros, o que justifica a iniciativa desse P&D em analisar e projetar as evoluções que o sistema GEDOC precisa contemplar, bem como sua integração com outros módulos e setores do grupo CEMIG. Adicionalmente, existe uma necessidade de que os documentos gerados e compartilhados entre os setores da CEMIG levem em consideração o cadastro de ativos existente no SAP, por meio de uma integração onde o GEDOC receba de forma automática a ficha de ""Capa de Lote"" de um documento técnico e outros documentos associados, que irão compor o Dossiê Técnico a ser definido no contexto deste P&D, possibilitando uma padronização e definição de taxonomias, planos de classificação, tabelas de temporalidade e metadados específicos para o setor de engenharia elétrica. O projeto contempla também a definição de modelo de requisitos para sistemas de gestão de conteúdo do setor elétrico, além de taxonomias, planos de classificação, tabelas de temporalidade e metadados que permitam a gestão eficiente, segura e confiável de dossiês técnicos. As soluções desenvolvidas, tanto relacionadas a solução para gestão de dossiês técnicos, como relacionadas ao portal web para acesso externo por fabricantes e empreiteiros, serão avaliadas em laboratório de usabilidade, considerando aspectos relacionados a usabilidade e inteligibilidade, como forma de validar as soluções propostas e garantir um imediato retorno de investimento ao serem implantadas na concessionária. Os resultados desse projeto pretendem elencar benefícios que estão centrados na garantia de unicidade e confiabilidade na recuperação de documentos, melhoria do processo interno e qualidade do serviço prestado, minimização de riscos relativos à perda ou extravio de documentos em trânsito, preservação e disseminação dos documentos de uma forma eficiente e integração entre documentos fiscais e físicos. Produto ou processo
10 Tema: Gestão, Regulação e Mercado de sistema de relacionamento das mídias sociais, estruturado por conceitos de big data e plataforma de mapeamento e mensuração da imagem da Empresa Pesquisar, desenvolver e implantar um sistema de relacionamento das mídias sociais, estruturado por uma metodologia de conceitos de big data e plataforma de mapeamento e mensuração da imagem da Empresa Atendimento a clientes A facilidade de acesso, por meio de conexões mobile, estão tornando as mídias sociais um mecanismo funcional para os clientes que precisam de serviços ou que tem reclamações. De forma rápida e direta, o cliente que acessa as redes sociais utiliza o perfil da empresa e envia a reclamação. Essa reclamação fica disponível, tanto quanto os seu retorno. E por essa razão, a Cemig precisa identificar maneiras rápidas e funcionais para tratar o relacionamento com esse novo perfil de clientes. Além de ser um atendimento com menor custo que o telefônico, o SAC pode ser bastante eficiente, tendo seu sistema integrado com o CRM da empresa. Os perfis e dados disponíveis podem passar a constar no CRM, para que outros tipos de serviços possam ser oferecidos, como os personalizados. Uma vez de posse de todas as informações do cliente, a Cemig poderá utilizar essas informações pra comunicar novos serviços ou informações importantes para aquele determinado usuário, antecipando ao desgaste na imagem promovido em determinadas situações pelas redes sociais (reclame aqui etc.). É um grande desafio vincular, correlacionar, limpar e transformar os dados de um sistema. No entanto, é necessário conectar e correlacionar interações, hierarquias e vínculos múltiplos de informação ou então os dados podem rapidamente sair de controle. Governança de dados pode ajudar a determinar como as informações se relacionam com definições comuns e como integrar sistematicamente os ativos de dados estruturados e não estruturados para produzir informações de alta qualidade, uteis, adequadas e atualizadas. Enviar recomendações personalizadas para dispositivos móveis no momento certo, enquanto os clientes ainda não procuraram outros meios para promover as suas insatisfações em relação ao serviço prestado pela Cemig, bem como identificar oportunidades para antecipar às suas expectativas para novas demandas, considerando:
11 Analisar dados de mídias sociais para detectar novas tendências de mercado e mudanças na demanda. Usar a análise de fluxo de cliques e de mineração de dados. O objetivo desse mapeamento permitirá o acompanhamento da imagem que o cliente tem da Cemig em cada região do Estado de Minas Gerais e, a partir daí, dar forma e personalidade à comunicação de acordo com as nuances culturais típicas de cada região. Novo software e melhoria no processo
12 Tema: Gestão, Regulação e Mercado Metodologia de busca de informações e estimativa de demanda e consumo de clientes livres potenciais Propor solução inteligente para busca de informações sobre novos clientes. Engenharia elétrica; Geoprocessamento; Estatística; Ciência da computação/ciência da informação (ontologias, data mining, palavras-chave, etc.) O mapeamento de novos investimentos no país é umas das alternativas vislumbradas pela Cemig para a prospecção de novos clientes em âmbito nacional. A atividade em questão consiste em uma coleta diária de dados de clientes potenciais em diversas fontes de informação: jornais privados, agências de notícias, sites, entre outros. São utilizadas palavras-chave (definidas pelos usuários) para se encontrar os dados acima. A etapa seguinte consiste na comparação dos dados coletados na internet com os dados de clientes da Cemig, que são retirados de um relatório do SAS. Isso permite estimar, de maneira manual e limitada, a demanda e o consumo dos novos investimentos coletados. 1ª: Inteligência: desenvolver duas metodologias consistentes e assertivas, sendo uma para busca de informação na internet e outra para estimativa de demanda e consumo de energia. Esta fase é essencial na execução do projeto, pois é o que irá garantir a diferenciação da ferramenta frente às opções existentes no mercado. Não há no mercado nenhuma ferramenta que atenda ao problema levantado; 2ª: Automatização: finalizada a parte de construção das metodologias, a próxima etapa consiste em automatizar as metodologias citadas na primeira etapa (atualmente as duas são feitas manualmente). É o momento de correlacionar os dados coletados e fazer as estimativas (Fase de integração com o banco de dados do SAS). Isso se dará por meio de ferramentas como robôs de busca, ontologias, data mining. 3ª: Geoprocessamento: os resultados obtidos serão plotados em um mapa, oferecendo, dessa forma, inúmeros tipos de análises visuais atuais e históricas. Exemplos: visualizar quais Estados receberam mais investimentos nos últimos meses, quais os setores da indústria estão investindo mais, qual região do Estado apresenta maior crescimento, etc.; A plataforma sugerida para executar as atividades de busca de informações, correlação dos dados, estimativa de demanda e consumo de energia e geoprocessamento é o SAS, pois possui a vantagem de já ser uma ferramenta difundida na Cemig e, mais importante, já abrigar todas estas avançadas funções mencionadas acima O produto esperado é um software com todas as funcionalidades integradas, ou seja, que busque informações sobre novos clientes para a Cemig, armazene-as e
13 automaticamente faça correlações com um banco de dados interno que contém dados dos clientes atuais da Cemig. O resultado dessa correlação é a estimativa de demanda e consumo desses novos investimentos. Finalizada a estimativa, o próprio software incluiria o novo investimento no mapa do Brasil com os dados selecionados pelo usuário.
14 Tema: Gestão, Regulação e Mercado Nova metodologia de aplicação de percentual de constituição de servidão administrativa Consolidação e atualização da metodologia de depreciação aplicada na avaliação dos imóveis a serem constituídos em servidão administrativa. Gestão imobiliária A constituição de servidão administrativa tem por base o uso da tabela Philippe Westin para determinar os fatores de depreciação. Esse estudo necessita ser atualizado gerando novos parâmetros de mercado para avaliação de imóveis rurais e urbanos e de benfeitorias constituídos em servidão. Consolidação e atualização de metodologia de avaliação de imóveis, programas de inferência estatística. Irá atualizar o percentual de depreciação utilizado nos imóveis constituídos em servidão. A nova metodologia poderá subsidiar/padronizar o processo de gestão imobiliária para todas as concessionárias de energia.
15 Tema: Gestão, Regulação e Mercado Metodologia para desenvolvimento de sinergia na comercialização e na gestão de riscos de energia de diferentes fontes energéticas Avaliar a sinergia entre a contratação de energia advinda de diferentes fontes energéticas Estudo e desenvolvimento de metodologias e modelos computacionais para a avalição de sinergias na comercialização e na gestão de riscos de energia de diferentes fontes energéticas (hidráulica, eólica, biomassa). Novo software e nova metodologia
16 Tema: Gestão, Regulação e Mercado Metodologia de análise de crédito nas operações de compra e venda de energia considerando a influência dos parâmetros contábeis-financeiros e sua influência na quantificação do risco de crédito Padrão de Análise de Crédito nas operações de Compra e Venda de Energia Comercial Criação de nova metodologia de análise de crédito nas operações de compra e venda de energia considerando a influência dos parâmetros contábeis presentes nos balanços e nos demonstrativos de resultados e sua influência na quantificação do risco de crédito nos diversos ramos econômicos. A criação de metodologia respaldada em pesquisa de mercado com os índices financeiros e contábeis presentes nas demonstrações auditadas das empresas, segregadas por ramo de atividade, estabelecerá os parâmetros da política de crédito das operações de compra e venda de energia. O estudo da literatura existente, o estudo das situações já vivenciadas pela empresa, a posição das empresas do setor elétrico, os objetivos de proteção das receitas das empresas, a efetividade das garantias praticadas, o horizonte de aplicação da análise de crédito e a participação dos índices contábeis nas concessões de crédito do mercado são alguns dos parâmetros a serem utilizados para a pesquisa e formalização de uma nova metodologia de classificação e precificação do risco de crédito nas operações de compra e venda de energia. Novo padrão de procedimento para a adequada classificação do risco de crédito nas operações de compra e venda de energia
17 Tema: Gestão, Regulação e Mercado de métodos e ferramentas para a gestão de fornecedores da Cemig, considerando aspectos ambientais, sociais e econômicos. Falta de ferramenta e métodos para gestão de fornecedores voltada para o tema sustentabilidade. Gestão; meio ambiente; Sustentabilidade empresarial É fundamental que uma empresa da importância e do porte da Cemig tenha ações estruturantes para o desenvolvimento da sustentabilidade da sua cadeia de fornecedores bem como uma metodologia para avaliação e monitoramento desses fornecedores de forma a assegurar a sustentabilidade de suas práticas nos três aspectos: econômico, social e ambiental. Para isso, pretende-se criar uma metodologia e sistema virtual para a capacitação e o desenvolvimento sustentável da cadeia de fornecedores da Cemig. Desenvolver ferramenta para monitoramento, avaliação e reconhecimento destes em relação aos aspectos econômicos, sociais e ambientais dentro de uma plataforma interativa, moderna e em constante evolução. Metodologia e Sistema virtual para gestão de fornecedores.
18 Tema: Manutenção de ferramenta para otimização e melhoria do processo de gestão dos ativos da alta e média tensão da Distribuição através da supervisão e avaliação da vida útil dos equipamentos. Melhoria no Processo de Gestão dos Ativos da Alta e Média Tensão da Distribuição da Reserva Imobilizada Manutenção de Equipamentos da AT e MT Desenvolver uma Metodologia e um Sistema Computacional que permitirá o acompanhamento da vida útil do equipamento de média e alta tensão, através da análise quantitativa e qualitativa aliada a parâmetros de custos e cenários financeiros. Espera-se que com uma simples leitora possa-se identificar o equipamento, através de um código de barras, e todo o histórico de movimentações, reformas e depreciações que o mesmo venha a ser submetido. E, com uma ferramenta computacional específica, permita fazer o balanço vida útil X depreciação, e ajude a definir por novas manutenções e reformas, ou sucateamento e substituição por um novo ativo. Esta ferramenta computacional deverá ser integrada ao SAP e atender a todas as subestações da DDC. Como projeto piloto iniciar-se-ia com os equipamentos da Reserva Imobilizada Novo Software
19 Tema: Meio Ambiente Manejo Integrado de Vegetação, com uso de herbicida, para faixas de LT s com presença de vegetação estabelecida Redução dos custos operacionais d e manutenção de vegetação em faixas de passagem de linhas de transmissão, e melhorias da qualidade ambiental desses corredores de transporte de eletricidade. Manejo de Vegetação em SEP Aprimorar metodologia de trabalho para aplicação seletiva de herbicidas, com o desenvolvimento de novos equipamentos de aplicação, avaliação da dissipação dos produtos no ambiente, avaliação comparativa de crescimento das espécies alvo e introdução de métodos mecânicos de controle dessas espécies. de equipamentos e metodologias de aplicação seletiva de herbicidas em linhas de transmissão; extensão da metodologia para redes de distribuição rurais. O desenvolvimento desse projeto é uma sequência do trabalho em andamento pelo P&D 365, incorporando conhecimento e questionamentos gerados durante seu desenvolvimento. Deverá ser conduzido nas áreas experimentais atuais, bem como incorporar áreas novas no Triângulo, tanto da Cemig D quanto da Cemig GT. Aprimoramento metodológico para manejo de vegetação em linhas de transmissão e redes de distribuição rurais.
20 Tema: Meio Ambiente Modelo previsão de crescimento e desenvolvimento de árvore com assimilação de dados da poda e dados meteorológicos em tempo real e risco de queda de árvore em RD s Aperfeiçoar o planejamento e a execução de intervenções na vegetação urbana junto ao SEP, usando conhecimentos sobre o desenvolvimento vegetativo das principais espécies arbóreas no sistema, a fim de reduzir custos de manutenção, mantendo os índices de qualidade no fornecimento de eletricidade Manejo de Vegetação em SEP A arborização, notadamente a arborização urbana, é um dos maiores ofensores da qualidade do fornecimento de energia elétrica no que diz respeito a redes de distribuição de energia, não só no Brasil, mas em muitos outros países. Esta pesquisa busca obter resultados que possibilitem: Aumentar a segurança dos consumidores e a qualidade do fornecimento; Diminuir custos; Subsidiar o gerenciamento do manejo da arborização urbana para áreas piloto; Otimizar a gestão da arborização urbana, notadamente os intervalos de poda através de informações meteorológicas transmitidas por plataforma de coleta de dados. Desta forma a indicação da necessidade da poda prescindirá de inspeção no campo da rede de distribuição; Monitoramento da arquitetura e sanidade das árvores. O sistema proposto é composto de dois módulos, a saber: 1) modelo matemático do crescimento e desenvolvimento da árvore, considerando o regime de poda e o comportamento das variáveis meteorológicas (radiação solar, temperatura, umidade e precipitação) obtidas via plataforma de coleta de dados e medidas periódica in situ do crescimento vegetativo. Este módulo conterá uma interface computacional que permitirá, via input em tempo real diário das variáveis meteorológicas, a determinação do(s) período(s) ótimo da poda por área de alimentador e grupo de árvores; e 2) modelo probabilístico de instabilidade pós-poda ou estado da árvore versus à ocorrência dos eventos meteorológicos extremos. Aprimoramento metodológico para manejo de vegetação em redes de distribuição urbanas, com redução de custos operacionais e manutenção da qualidade do fornecimento.
Sm S a m r a t r t Gr G i r d Bruno Erik Cabral
Bruno Erik Cabral Smart Grid Agenda Introdução Definição Características Confiabilidade Flexibilidade Eficiência Sustentabilidade Medidores Inteligentes Controle avançado Cenário Internacional Cenária
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