UMA ANÁLISE DO RESULTADO DA IMPLANTAÇÃO DE FERRAMENTAS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO, NA EMPRESA INDUSTRIAL DE EMBALAGENS URUSSANGA

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CAROLINA BIZ UMA ANÁLISE DO RESULTADO DA IMPLANTAÇÃO DE FERRAMENTAS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO, NA EMPRESA INDUSTRIAL DE EMBALAGENS URUSSANGA CRICIÚMA, MARÇO DE 2011

2 CAROLINA BIZ UMA ANÁLISE DO RESULTADO DA IMPLANTAÇÃO DE FERRAMENTAS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA EMPRESA INDUSTRIAL DE EMBALAGENS URUSSANGA Monografia apresentada à Diretoria de Pós- Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC, para obtenção do título de especialista em Gerência Financeira. Orientador: MSc. Roberto Dagostin CRICIÚMA, MARÇO DE 2011

3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus pela sabedoria. E por mais uma vez ter vencido. Aos meus Anjos da Guarda, meus pais, José e Rita, e meu namorado Diego, que mais uma vez fizeram parte de uma etapa da minha vida, com muita dedicação, batalham sempre para realizar meus sonhos. Ao Mestre Roberto Dagostin pela dedicação e aperfeiçoamento do meu conhecimento. Aos amigos da empresa Embalagens Urussanga que me apoiaram e me ajudaram com a pesquisa de campo. Marília e Jeanini pelos livros. Aos amigos Luana, Shiguero e Mayara que me incentivaram a dar continuidade ao projeto. E aos colegas de aula, Elis, Ademir, Everton e Juci, pelos momentos bons que proporcionaram; sinto saudades.

4 Quem não lê, não pensa. E quem não pensa, será sempre um servo. Paulo Francis

5 RESUMO BIZ, Carolina. Uma Análise no Resultado da Implantação de Ferramentas do Sistema Toyota de Produção na Empresa Industrial de Embalagens Urussanga Ltda fls. Monografia de Graduação do Curso de MBA em Gerência Financeira. O presente trabalho teve como finalidade uma análise nas ferramentas do Sistema Toyota de Produção que foram implantadas em setores de PCP e produção (cartonagem e onduladeira), na empresa Industrial de Embalagens Urussanga Ltda. Para realizar essa análise foi fundamentada abordando os seguintes títulos: pessoas, organizações, administração, administração do sistema de produção, Sistema Toyota de Produção, procedimentos metodológicos, tipos de pesquisa, abordagem de pesquisa, população e amostra, instrumento de coleta de dados, experiência de pesquisa e ferramentas do STP na empresa Industrial de Embalagens Urussanga Ltda. Foi aplicada, como pesquisa qualitativa, através da pesquisa de campo, um questionário de múltipla escolha e descritivo, para uma análise e confrontamento dos dados. O resultado possibilitou uma resposta a positividade ou não da implantação dessas ferramentas. Palavras - chave: Just in time. Kanban. Kaizen. Processo produtivo.

6 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Os Fatores Internos e Externos que Influenciam o comportamento Humano Quadro 2: Os Recursos Empresariais e as Especialidades da Administração Quadro 3: Classificação dos Recursos Empresariais... 18

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Pessoas como pessoas e pessoas como recursos Figura 2: Ambiente das Organizações Figura 3: Objetivos Organizacionais e Objetivos Individuais das pessoas Figura 4: Eficiência e Eficácia Figura 5: As Funções dos Administradores Figura 6: As Especialidades da Administração Figura 7: Cadeia Escalar de Autoridade nos três níveis da Empresa Figura 8: Elementos do Sistema da Produção Figura 9: Fluxograma do Processo Produtivo... 36

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO TEMA PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PESSOAS ORGANIZAÇÕES Pessoas e Organizações ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Histórico Definição Ferramentas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS TIPOS DE PESQUISA Pesquisa Bibliográfica Pesquisa Descritiva ou de Campo ABORDAGEM DA PESQUISA POPULAÇÃO E AMOSTRA INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EXPERIÊNCIA DE PESQUISA FERRAMENTAS DO STP NA EMPRESA INDUSTRIAL DE EMBALAGENS URUSSANGA LTDA A empresa Processo produtivo Ferramentas aplicadas CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 48

9 APÊNDICE... 49

10 10 1 INTRODUÇÃO O Sistema Toyota de Produção (STP) surgiu na indústria automobilística no Japão, tendo com foco principal um sistema de produção enxuta através da eliminação de perdas. É constituído de métodos para o planejamento da produção e, com isso, obter-se redução nos estoques, de tempo nos setups, na organização e redução de custos na produção. Apesar dos 20 anos para ser completada a implantação do STP, este levou ao mundo conceitos de melhorias no processo produtivo. É voltado essencialmente à redução de custos e, para isso ocorrer, foram estudados e levantados os desperdícios e, em seguida, foram criadas ferramentas para diagnosticar os problemas de superprodução. O sistema é sofisticado e enumera princípios de organização para obtenção de melhorias. A empresa Industrial de Embalagens Urussanga Ltda. trabalha no ramo de embalagens de papelão, produz chapas e caixas. Em janeiro de 2010, um grupo de estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), utilizou o benchmarketing enxuto para aplicar indicadores de avaliação do processo produtivo e, em seguida, implantou ferramentas do STP no chão de fábrica, mais especificamente Just in time, Kanban e Kaizen, com o intuído de melhorias na organização do espaço físico, redução de perdas pelas falhas do processo e redução do custo de produção. Através deste trabalho monográfico e a utilização do método de pesquisa bibliográfica para dar ênfase no assunto e o método qualitativo com a pesquisa de campo, analisar-se-á a utilização das ferramentas e suas conseqüências dentro do processo produtivo. Este trabalho apresentar-se-á da seguinte forma: tema, problema, objetivos, justificativa, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, experiência de pesquisa, conclusão e referencias.

11 TEMA Uma análise do resultado da implantação de ferramentas do Sistema Toyota de Produção na empresa Industrial de Embalagens Urussanga Ltda. 1.2 PROBLEMA O Sistema Toyota de Produção (STP) foi criado com a finalidade de implantar ferramentas que apresentem melhorias na produção. A utilização desse sistema e dessas características apresenta resultados satisfatórios nas empresas montadoras de carro e de produção em massa. Diante disto questiona-se: O uso de ferramentas do STP é viável para uma empresa que produz chapas e caixas de papelão como a Industrial de Embalagens Urussanga? 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral Analisar o resultado da implantação e a viabilidade de utilização das ferramentas do Sistema Toyota de Produção na empresa Industrial de Embalagens Urussanga Ltda Objetivos Específicos - Descrever as ferramentas do STP que foram implantadas do processo de produção da fábrica; - Identificar os resultados da implantação das ferramentas no processo produtivo; - Verificar a viabilidade de utilização dessas ferramentas na empresa. 1.4 JUSTIFICATIVA A indústria japonesa está ganhando, em parâmetros mundiais, cada vez

12 12 mais importância, através de seu modelo de produção em massa, com a maximização dos ganhos através da redução dos custos. Como modelo de produção japonês o Sistema Toyota de Produção possui uma reputação pela sua excelência em qualidade e demonstração de resultados. Desde que esse modelo chegou ao mercado, a Toyota tem contribuído com o paradigma da manufatura, através do que é chamado por ele de produção enxuta. A empresa Industrial de Embalagens Urussanga Ltda., localizada na cidade de Urussanga, sul de Santa Catarina, onde seu ramo é a produção de caixas de papelão para o setor alimentício, cerâmico, de bebidas e vestuário, tendo assim uma produção diversificada. No início do ano de 2010 foi implantado em suas instalações algumas ferramentas do Sistema Toyota de Produção, por um grupo de acadêmicos da Universidade Federal de Santa Catarina. Foi aplicado por eles o benchmarking enxuto que é uma ferramenta de coleta de dados, composta de um questionário que avalia 37 indicadores, divididos entre indicadores de práticas usadas pelas empresas e indicadores de performances, relacionadas à essas práticas, obtidas nos sistemas produtivos. Foi aplicado seguindo o método proposto, desenvolvido pelo LSSP Laboratório de Simulação de Sistemas de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, o qual deriva do modelo adotado no benchmarking Made in Europe. Foi iniciado o mapeamento do fluxo de valor que é uma ferramenta de apoio ao gerenciamento de mudanças, que direciona as tomadas de decisões das empresas, em relação ao fluxo para a sua implementação seguindo prioridades. O estudo permitiu comprovar uma maneira de juntar os benefícios destas duas ferramentas, de forma a aperfeiçoar as melhorias implementadas, dando resultados mais rápidos que irão suportar a adoção da filosofia enxuta nesta empresa. Analisar-se-á os resultados dessas ferramentas dentro da produção diária das caixas de papelão. A implantação das ferramentas, que ao longo da monografia serão descritas, gerou a necessidade, dentro do processo produtivo, de uma análise de viabilidade, isso faz com que a pesquisa se torne necessária para a tomada de decisão, se as ferramentas do STP apresentam resultados satisfatórios e continuarão dentro do processo produtivo, se elas sofrerão alterações ou mesmo apresentem inviabilidade. As informações serão obtidas através de relatórios, documentos que descrevam o processo produtivo, maquinário, matéria prima utilizada e quais ferramentas foram

13 13 implantadas, os mesmos serão obtidos dentro da própria empresa e de funcionários ligados ao setor. Serão aplicados, também, questionários de pesquisa para melhor entendimento do processo produtivo podendo, com isto, analisar os resultados do uso das ferramentas.

14 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O estudo do processo de implementação das ferramentas enxutas na empresa Industrial de Embalagens Urussanga ltda. se faz necessário, pois foram aplicadas ferramentas do Sistema Toyota de Produção, o benchmarking enxuto e o mapeamento do fluxo de valor, para conseguir uma avaliação completa não só da produção, mas também do transitório e obter assim, um plano de ações que prioriza as melhorias com um resultado mais rápido e que causarão mais efeito para a empresa. 2.1 PESSOAS Pessoas constituem a unidade básica de organização, cada pessoa é um fenômeno multidimensional, estando sujeito a uma infinidade de variáveis. As aptidões são inúmeras e os padrões de comportamento são diversos, tanto que as organizações não dispõem de dados para a compreensão de seus membros em sua total complexidade. As diferenças individuais fazem com que cada pessoa tenha sua própria característica nas personalidades. As pessoas eram tratadas como objetos e nada mais do que recursos produtivos, como se fossem máquinas de um sistema de produção. (CHIAVENATO, 2004). Não existem organizações sem pessoas, toda organização é basicamente constituída das mesmas, para compreender o papel das pessoas dentro de uma organização é necessário analisar as pessoas como pessoas, ou seja, dotadas de características próprias e pessoas como recursos (suas habilidades, capacidades, destrezas). (CHIAVENATO, 2004) Na figura 1, a seguir, observam-se as habilidades, capacidades e destrezas, das pessoas, conforme relatadas no organograma, Pessoas como pessoas e pessoas como recursos, por Chiavenato.

15 15 PESSOAS COMO PESSOAS COMO RECURSOS Personalidade e individualidade, seus valores, suas atitudes motivações e objetivos. Suas habilidades e capacidades, destrezas e conhecimentos necessários. Figura 1: Pessoas como pessoas e pessoas como recursos. Fonte: CHIAVENATO, 2003, p.80. O homem é um animal social, pois se caracteriza por sua tendência de vida na sociedade e em participações em grupos, vive em organizações, em ambientes cada vez mais complexos e dinâmicos, onde montou um sistema total, onde ele se organiza e dirige seus assuntos. Sendo assim, as organizações são pessoas; grupos; e também organizações. (CHIAVENATO, 2004) A figura 2 mostra o Ambiente das Organizações: Profissão A PESSOA Clube Escola Figura 2: Ambiente das organizações Fonte: Adaptado de CHIAVENTO, As pessoas precisam engajar-se em organizações para alcançar seus

16 16 objetivos, contudo as organizações são diferentes entre si, e o mesmo ocorre com as pessoas. Cada pessoa possui característica própria como personalidade, aspirações, valores, atitudes, motivações, aptidões. As pessoas são fenômenos multidimensionais sujeito as variáveis. (CHIAVENTO, 2003) Chiavenato (2003, p. 82), descreve o comportamento das pessoas da seguinte forma: O comportamento é a forma individual de proceder e refere-se à conduta da pessoa. Os padrões de comportamento são os modos pelos quais as pessoas costumam conduzir-se em seus afazeres cotidianos. O comportamento humano é poderosamente afetado por dois conjuntos de fatores: os fatores externos (decorrentes do ambiente que o envolve, isto é, das características organizacionais, como cultura, estrutura, sistemas de recompensas, políticas e procedimentos) e os fatores internos (como suas características de personalidade, como aprendizagem, percepção, cognição e motivação). Para demonstrar melhor a influência que sofre o comportamento humano, infere-se, abaixo, quadro 1, que identificam os fatores internos e fatores externos que influenciam o comportamento humano. Fatores internos Fatores Externos Quadro 1: Fatores internos e fatores externos que influenciam o comportamento humano. Fonte: CHIAVENATTO, 2003, p.82 Gerentes administram pessoas; gerentes administram grupos; gerentes administram organizações; mas, também, gerentes são pessoas, são membros de um grupo e membros de organizações. A viabilidade humana é enorme, as pessoas apresentam diferenças individuais. Cada pessoa tem sua personalidade, sua história, seus conhecimentos e habilidades, objetivos, motivações, limitações. (CHIAVENTO, 2003). Personalidade Ambiente organizacional Aprendizagem Regras Motivação Cultura Percepção Política Valores Grau de confiança

17 ORGANIZAÇÕES As organizações são planejadas e elaboradas para atingir determinados objetivos, mas também são reestruturadas e redefinidas na medida em que os objetivos são atingidos ou mesmo quando se encontram meios melhores para serem atingidos com o menos esforço. Uma organização não constitui uma unidade pronta e acabada, mas um organismo social vivo e sujeitos a mudanças. São unidades sociais ou agrupamentos humanos, intencionalmente construídos a fim de atingir objetivos específicos. (CHIAVENATO, 2003). Chiavenato (2004, p. 23), define organizações da seguinte forma: As organizações são sistemas extremamente complexos. Elas revelam-se compostas de atividades humanas em diversos níveis de análise. Personalidades, pequenos grupos, intergrupos, normas, valores, atitudes, tudo isso existe sob um padrão complexo e multidimensional. Quando são bem sucedidas elas crescem, isso se faz pelo aumento de pessoas e recursos. Para que essas pessoas sejam administradas, as mesmas são divididas em níveis hierárquicos. A influência das organizações na vida das pessoas é fundamental, como vivem, compram, trabalham como, também, são influenciadas pelas pessoas, modo de pensar, agir, sentir. Então, são definidas por ser um conjunto de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas, sendo assim a cooperação entre elas é essencial para a existência das organizações. (CHIAVENATO, 2004). As grandes organizações são chamadas de complexas, pois possuem características tais como: complexidade, onde são distintas dos grupos e sociedades em termos de complexidade estrutural, ou seja, a diferenciação horizontal e vertical; anonimato é a ênfase dada às tarefas e não as pessoas, o importante é que a operação seja executada, não importa por quem; rotinas padronizadas, para operar procedimentos e canis de comunicação; estruturas personalizadas não oficiais, organização informal que trabalha em paralelo com as estrutura formal; tendência a especialização e à proliferação de funções, tende a separar as linhas de autoridade formal daquelas de competência profissional; tamanho, o porte é o elemento final as grandes organizações, pois decorre do numero de participantes que formam a estrutura organizacional. (CHIAVENATO, 2004) As organizações de hoje são diferentes de ontem e provavelmente também do futuro. Não existem organizações semelhantes, pois apresentam

18 18 diferentes tamanhos e estruturas organizacionais. São dos mais diversos ramos de atividade utilizando diferentes tecnologias para produzir bens ou serviços dos mais diferentes tipos, que são vendidos e distribuídos para os mais diversos tipos de mercado, a fim de serem utilizados pelos mais diversos tipos de clientes. Elas operam em diferentes ambientes, sofrendo assim, as mais variadas coações e contingências, que se modificam no tempo e no espaço e reagem a elas através de estratégias para alcançar resultados diferentes, tudo isso faz com que as organizações tenham uma enorme complexibilidade e diversidade. (CHIAVENATO, 2004). As organizações podem perseguir objetivos lucrativos ou não, existem aquelas moldadas explicitamente para atingir o objetivo do lucro como meio de autosustentação através do excedente de resultados financeiros e de proporcionar retorno de investimentos ou de capital. Como também existem aquelas que não incluem o lucro como um dos seus objetivos principais. As empresas constituem a típica organização lucrativa, pois qualquer definição de empresa deve considerar necessariamente o lucro. A empresa é um empreendimento humano que procura reunir e integrar os recursos humanos, como também os não humanos, a fim de alcançar a auto-sustentação e lucratividade através da produção e comercialização de bens e serviços, para com isso dar continuidade a permanência ao empreendimento. A lucratividade representa a remuneração ao estímulo capaz de segurar a livre iniciativa para manter e aumentar a empresa (CHIAVENATO, 2004) Pessoas e Organizações As relações entre indivíduos e organização não é uma atitude nova, as primeiras preocupações surgiram com os antigos gregos. Com a finalidade de atingir seus objetivos, as pessoas se agrupam em organizações para transpor as suas limitações e obter sinergia de esforços por meio do esforço em conjunto. As organizações são bem sucedidas através do alcance dos objetivos, fazendo com que as organizações sobrevivam e cresçam. Quando as organizações crescem, elas necessitam de um numero maior de pessoas para a execução das suas atividades, as pessoas são capazes de executar suas atividades, de supervisionar e de gerenciar outras pessoas. As pessoas que ingressam em organizações naturalmente perseguem seus objetivos individuais, que naturalmente são diferentes dos daqueles

19 19 que originalmente formaram as organizações. Isso faz com os objetivos iniciais tomem formas novas e se diferenciem do original. (CHIAVENATO, 2003) As pessoas e as organizações tentam alcançar seus objetivos. As organizações recrutam, e selecionam pessoas para alcançarem seus objetivos organizacionais tais como: produção, rentabilidade, qualidade, produtividade. As pessoas, uma vez recrutadas têm objetivos individuais e lutam para alcançar, muitas vezes, através das organizações seus objetivos individuais. (CHIAVENATO, 2003) A figura 3 representa os objetivos organizacionais e os objetivos individuais das pessoas segundo Chiavenato: Objetivos Organizacionais Individuais O que a organização pretende alcançar, como por exemplo: lucro, produtividade, redução de custos O que as pessoas pretendem alcançar, como por exemplo: salários, benefícios, segurança, estabilidade. Figura 3: Objetivos organizacionais e objetivos individuais das pessoas. Fonte: CHIAVENATO, 2004, p Essa relação entre pessoas e organizações pode ser visualizada de diferentes maneiras. Pessoas precisam ser eficientes para satisfazer suas necessidades individuais mediante a sua participação na organização, mas precisa ser eficaz para atender as exigências dentro da organização. Mas não baste ser somente eficiente é preciso ser eficaz para proporcionar resultados à organização e eficiente para subir pessoalmente na vida. (CHIAVENATO, 2003) A organização depende de pessoas, recurso indispensável, assim há uma interdependência de necessidades do individuo para com a organização e vice versa, estão inseparavelmente ligados.

20 20 Porém nem sempre o relacionamento organização e indivíduo são cooperativos e satisfatórios, o conflito entre os objetivos que as organizações procuram atingir e os objetivos individuais, as organizações proporcionam um profundo sentimento de frustração, conflito, malogro em uma curta perspectiva temporal, na medida em que é formalizada e rígida. (CHIAVENATO, 2003) O indivíduo não adiante ser somente eficiente, pois o mesmo será avaliado negativamente pela organização, contudo o indivíduo somente eficaz produz resultados à organização à custa dos seus interesses pessoais. É preciso ser eficaz para proporcionar resultados à organização e eficiente para atender seus próprios interesses. Chiavenato, conforme a figura 4 apresenta diferença entre eficiência e eficácia: Participação da pessoa na organização Eficiência Eficácia Alcance dos objetivos individuais Alcance dos objetivos organizacionais Figura 4: Eficiência e eficácia. Fonte: CHIAVENATO, 2003, p As tensões dentro da organização são inevitáveis, elas podem ser reduzidas, mas não eliminadas. Além das necessidades, existe a racionalidade e irracionalidade, disciplina e autonomia, relações formais e informais, administração e trabalhadores e as posições de divisão de trabalho. É necessário encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais do comportamento humano. (CHIAVENATO, 2003) 2.3 ADMINISTRAÇÃO A palavra administração vem do latim: ad de direção, tendência; minister de comparativo de inferioridade; e o sufixo ter de subordinação e obediência; ou seja, aquele que presta um serviço ou realiza uma função abaixo de um comando de

21 21 outro, significando assim a subordinação e serviço desenvolvido sob o comando de outro. (CHIAVENATO, 2004) A tarefa da administração é interpretar objetivos propostos, por meio de planejamento, organização, direção e controle para atingir os objetivos propostos. Assim a administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz. E do administrador é uma figura indispensável em todos os tipos possíveis de organização humana. (CHIAVENATO, 2004) Durante a vida, as pessoas fazem parte de alguma organização: uma equipe de esporte, um grupo de música ou teatro. Todos têm um objetivo ou uma finalidade. As organizações dependem umas das outras para alcançar seus objetivos, e todas possuem líderes ou administradores, que são responsáveis para ajudar as organizações a atingirem as suas metas. A administração é o processo de planejar, organizar, liderar esforços que são realizados pelos membros da organização e com isso o uso dos recursos organizacionais para assim poder alcançar os objetivos estabelecidos. (STONER E FREEMAN, 1999) A definição para administração se dá como um processo de fazer as coisas, porque todos os administradores, independente das suas aptidões, participam das atividades inter-relacionadas para alcançar seus objetivos. O processo de administração é explicado em partes conhecida como modelos. Um modelo é simplificação do mundo real usada para demonstrar relacionamentos complexos em termos fáceis de ser entendidos. (STONER E FREEMAN, 1999) Para uma organização ser bem sucedida é preciso alcançar seus objetivos, satisfazendo suas responsabilidades sociais, e pra que isso ocorra é necessário a realização de um bom trabalho como administrador. Se fizerem bem o seu trabalho, provavelmente atingirá suas metas dentro da organização que atua. (STONER E FREEMAN, 1999) A Teoria da Administração é uma decorrência da Teoria das Organizações, ou seja, um meio de operacionalizar conceitos e ideologias a respeito das organizações trata-se de um estudo da administração dessas organizações em geral e das empresas em particular. A mesma começou como uma teoria preocupada apenas em poucas variáveis situadas dentro da organização e voltadas apenas para

22 22 problemas mais imediatos e concretos e logo foi expandindo e ampliando seu ambiente de estudo. (CHIAVENATO, 2004) As atividades principais da administração são: planejar significa que os administradores pensam antecipados antes de suas ações, e que esses atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não apenas em palpites. Organizar é o processo de arrumar e alocar o trabalho, a autoridade e os recursos entre os membros de uma organização. Liderar é dirigir, influenciar e motivar os empregados a realizar tarefas essenciais. E controlar que é a fase onde o administrador deve se certificar de que os atos dos membros da organização levam de fato aos objetivos estabelecidos. (CHIAVENATO, 2004) Os elementos da administração constituem um processo administrativo, são localizáveis em qualquer trabalho do administrador, conforme a figura 5 apresenta as funções do administrador: ADMINISTRADOR PLANEJAR ORGANIZAR LIDERAR CONTROLAR Figura 5: As funções do administrador. Fonte: Adaptado de CHIAVENTO, 2004, p 13. A palavra administrador é usada para indicar qualquer pessoa responsável pelas quatro atividades principais descritas acima. Entretanto, dentro do processo de administração há uma subdivisão entre a tarefa do administrador, ele pode ser classificado pelo: nível que ocupam na organização (de primeira linha, intermediários e altos administradores); e pelo âmbito das suas atividades organizacionais pelas quais são responsáveis (os chamados administradores funcionais e gerais). Cada conjunto de recursos empresariais é administrado dentro de um esquema de divisão do trabalho e especialização das atividades. Segue abaixo no quadro 2, a demonstração dos recursos empresariais e as especialidades da administração

23 23 RECURSOS ÁREAS DA ADMINISTRÇÃO Administrativos Administração Geral Materiais Financeiros Humanos Mercadológicos Administração da Produção Administração Financeira Administração de Recursos Humanos Administração Mercadológica Quadro 2: Os recursos empresariais e as especialidades da administração. Fonte: CHIAVENATTO, 2004 p. 55. A empresa é um tipo de empreendimento social na qual se reúnem recursos variados para atingir determinados objetivos. Esses recursos são meios de a empresa realizar suas tarefas, os recursos podem ser próprios ou alheios. Chiavenatto classifica os recursos empresariais conforme o quadro 3:

24 24 Recursos Conteúdo Principal Denominação Materiais físicos Edifícios Máquinas Equipamentos Instalações Natureza Matérias primas Materiais Tecnologia de produção Financeiros Capital Fluxo de dinheiro Crédito Receita Capital Financiamentos Investimentos Humanos Diretores Gerentes Chefes Supervisores Trabalho Funcionários Operários Técnicos Mercadológicos Mercado de clientes, consumidores. Não tem correspondente Administrativos Planejamento Organização Direção Empresa Controle Quadro 3: Classificação dos recursos empresariais. Fonte: CHIAVENATTO 2004, p. 54. Sendo assim a administração exige várias especializações, cada um dos recursos exige uma especialização, essa situação pode ser demonstrada na figura 5, As especialidades da administração: Administração Geral Administração da Produção Administração Financeira Administração de Recursos Administração Mercadológica Figura 6: As especialidades da administração. Fonte: Adaptado de CHIAVENTO, 2004, p 56. Em relação às empresas, elas estão relacionadas em três diferentes partes ou mesmo níveis hierárquicos, são eles: nível institucional, nível mediador ou

25 25 gerencial e nível técnico. O nível instrucional é estratégico, que corresponde a aparte mais elevada de empresa e é composto pelos diretores, proprietários ou acionistas e dos altos executivos, são eles os responsáveis pelos assuntos globais da empresa. No nível intermediário, ou seja, o mediador cuida da circulação interna entre os dois níveis que respectivamente estão colocados no topo e na base da pirâmide, é ele o responsável pela captação de recursos bem como a distribuição e colocação do que foi produzido pela empresa nos diversos segmentos de mercado. E o nível operacional, que também é denominado nível técnico, está relacionado com os problemas ligados a execução cotidiana e eficiente das tarefas e operações da empresa, é nele que estão às máquinas e os equipamentos, instalações físicas, as linhas de montagem, o escritório cujo atendimento deve atender determinadas rotinas e procedimentos programados dentro de uma regularidade para que haja a máxima eficiência das operações. (CHIAVENATO, 2004) Conforme Chiavenatto apresenta-se na figura 7 a Cadeia escalar de autoridade nos três níveis da empresa: Presidente Nível institucional Diretor Superintendente Gerente divisão Cadeia Escalar de Autoridade Nível intermediário Gerente de departamento Chefe Nível operacional Operações ou tarefas Figura 7: Cadeia escalar de autoridade nos três níveis da empresa. Fonte: CHIAVENATTO 2004, p. 59.

26 26 A cada nível cabe uma tarefa, o intermediário é administrar, o operacional é cuidar das decisões nos níveis departamentais relacionadas com o dimensionamento e alocação dos recursos necessários para com as atividades da empresa ou organização. O caráter do administrador se dá pela supervisão de primeira linha, ou seja, precisam estar voltados as normas, os procedimentos que regulam a atividade dos seus subordinados que executam as tarefas. Mas também ele precisa estar voltado para a elaboração de planos táticos, para a organização das atividades, como também precisa estar voltado ao ambiente externo da empresa para sua adequação, para as oportunidades e ameaças que o ambiente organizacional de fora pode proporcionar. (CHIAVENATO, 2004) 2.4 ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO As empresas produzem bens e serviços, empregam pessoas, usam tecnologias, precisam produzir bens e serviços, e necessitam, com isso, de administração. Como as empresas são orientadas para o lucro, retorno financeiro que excede o custo. Além disso, as empresas assumem riscos, isso envolve tempo, dinheiro, recursos e esforços. As empresas são dirigidas por uma filosofia de negócios, os administradores tomam decisões e se relacionam com o mercado, produzem bens e serviços para tender as necessidades da sociedade. (CHIAVENATTO, 2004). Shingo (2007, p. 37) define produção como sendo uma rede de processo e operações é definida através de um processo de transformação de matéria prima em produto acabado que é efetivado através de uma serie de operações. O processo é caracterizado como um fluxo de materiais no tempo e no espaço é a transformação da matéria prima em produto semi-acabado e depois em acabado. As operações podem ser visualizadas como trabalho realizado para efetivar essa transformação, que seria a interação dos trabalhados com o equipamento num determina tempo e espaço. Com a análise no processo examina-se o fluxo de material e produto, a análise das operações examina o trabalho realizado sobre o produto pelo trabalhador e pela máquina. Para Shingo (2007, p. 38), define produção: Toda produção executada tanto na fábrica como no escritório, deve ser entendida como uma rede funcional de processos e operações. Processos

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