AS ESTÂNCIAS MISSIONEIRAS NA HISTORIOGRAFIA

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1 AS ESTÂNCIAS MISSIONEIRAS NA HISTORIOGRAFIA HELENIZE SOARES SERRES Doutoranda em História, Unisinos As missões jesuíticas, iniciadas no século XVII na América espanhola destacaram-se a partir do trabalho desenvolvido pelos jesuítas junto aos índios, principalmente na antiga Província Jesuítica do Paraguai 1. A presença dos jesuítas tinha o intuito de catequizar e de civilizar, mas serviu, principalmente, para que a coroa espanhola pudesse ocupar e povoar os territórios americanos pertencentes à Espanha, impondo uma cultura europeia, fazendo com que os índios aos poucos fossem transformando seus modos de vida. A Província Jesuítica do Paraguai, sob a administração dos padres jesuítas, mesmo com suas particularidades, fez parte do sistema colonial espanhol e se desenvolveu a partir de influência do catolicismo e da coroa espanhola formando uma sociedade de guaranis e outros grupos cristianizados com lealdade a um rei distante. Assim, a organização territorial dos povos ocorreu a partir da vinculação das práticas missioneiras com o contexto colonial, e deve-se levar em consideração que mesmo os povos fazendo parte de um conjunto com aspectos políticos e econômicos similares, existiram suas especialidades. 1 1 La Provincia jesuítica del Paraguay, conocida también por el nombre de Paracuaria, fue creada en el año 1604 y comprendía lo que actualmente es Chile, Argentina, Uruguay, Paraguay y partes de Bolivia y Brasil. En 1625 fue desmembrada el área correspondiente a Chile y a la Provincia argentina de Cuyo, entones formada por San Luis, San Juan y Mendoza para crear la Vice-Provincia jesuítica de Chile. De acuerdo con Pablo Pastells S. I., en el tomo I de su obra, los límites eran: al Oriente con Brasil, al Norte con las Sierras de Santa Cruz, al Poniente con la Gobernación de Tucumán y al Mediodía con la Provincia del Río de la Plata. Según las descripciones y los mapas con escalas de aquella época podría estimarse, con valores aproximados, que la Provincia del Paraguay tenía de Norte a Sur, 3000 kms, y de Este a Oeste, kms. Dependió de Virreinato del Perú y de la Real Audiencia de Buenos Aires y las Gobernaciones de Charcas hasta la creación de la Real Audiencia de Buenos Aires, Asunción y Tucumán. En el orden eclesiástico estaba incluída en los Obispados de Charcas (Sucre-Bolivia), Buenos Aires, Tucumán, Paraguay y Santa Cruz de la Sierra (Bolivia), aunque esta ciudad siempre estuvo fuera de los límites de la Provincia jesuítica del Paraguay. PALACIOS; ZOFFOLI, 1991, p

2 A redução dos índios deve ser entendida como algo mais que um fenômeno religioso, a fundação dos povos e conversão provocou várias transformações de nível sociocultural. Os padres jesuítas promoveram mudanças no âmbito religioso, na política e sociedade, com elementos simbólicos que auxiliaram na configuração destes novos espaços. Com isso, na sua estrutura, cada peça possuía um papel importante para o desenvolvimento desse projeto. O conjunto das missões intregava espaços que foram determinantes para fundação e fortalecimento das reduções, como por exemplo, as estâncias missioneiras. Essas serviram como apoio, oferecendo de um lado ajuda na subsistência a partir da produção agropecuária e do outro a ocupação do território, pois a aproximação dos povos dificultavam possíveis invasões e saques. A História das Missões na América Espanhola vem sendo contemplada, ao longo dos tempos, com diversas obras de historiadores de diferentes nacionalidades, que elucidam questões, trazem novas abordagens e provocam novas investigações. Entre esses citarei alguns que fazem parte da historiografia das Missões Jesuíticas e que me entusiasmaram sobre o tema proposto nesse trabalho, principalmente pela ausência de pesquisas sobre estâncias missioneiras e por forneceram ferramentas que possibilitam melhor entendimento sobre o assunto. Arno Kern, em Missões uma utopia política (1982), informou como a implantação de instituições e valores da sociedade global espanhola provocou a emergência de uma controvertida organização política nas Missões guaranis da Província Jesuítica do Paraguai. Nessa organização se interpenetram elementos políticos da cultura tradicional indígena e da hispano-americana. O autor analisou as instituições políticas que se corporificaram entre 1641 e 1707, abordando não apenas a descrição dos aspectos formais das instituições, mas também as suas relações com o corpo social das povoações missionárias no seu contexto histórico específico, bem como as tendências à transformação que as lideranças pretenderam lhes imprimir. A América espanhola se desenvolveu com o apoio de um sistema administrativo bem estruturado sob um conjunto de instituições que controlavam diversas áreas do território. A expansão do território caminhava de mãos dadas com a multiplicação dos órgãos administrativos. A dominação territorial e populacional na América espanhola se deu a partir do controle administrativo que buscava manter a ordem, através de vários 2

3 setores e sistemas de fiscalização. Assim, diz Kern os regimes políticos das monarquias espanhola e portuguesa influenciaram, de maneira direta o primeiro e indireta o segundo, na formação das instituições locais e no processo histórico da política missioneira. (1982, p. 15). Em Jesuit Ranches and the Agrarian Development of Colonial Argentina (1983), Nicholas P. Cushner examinou o desenvolvimento agropastoril da Argentina colonial, primeiramente Tucumán, suas fazendas, ranchos e suas conexões de troca com o Alto Peru. Apresentou as complexidades dos empreendimentos econômicos das fazendas e ranchos que faziam parte de uma unidade, porém tinham suas especificidades, e as rotas comerciais que ligavam a outras grandes regiões demográficas. Como plano geral do livro o autor trouxe um breve resumo dos maiores componentes geográficos que serviu como pano de fundo para os capítulos sobre a aquisição e uso da terra. Estruturas físicas feitas pelo homem e empreendimentos específicos, especialmente a criação de mulas e gado, são seguidos por capítulos sobre trabalho e implicações financeiras. Por sua vez, Bartomeu Melià em sua obra El guarani conquistado y reducido (1997), aproximou o guarani dos documentos e o guarani da vida atual. Em um sentido amplo trata-se de uma etno-história que vai além dos ensaios históricos que se referem a uma etnia, pois o autor fez a História perguntas antropológicas procurando respostas na memória tradicional do povo guarani, todavia contemporâneo. Trabalhou com impacto colonial nos povos missioneiros, apresentando conceitos do modo de ser guarani e redução jesuítica, espaço, língua e tendências atuais em relação à historiografia das reduções. Nesse trabalho encontram-se importantes elementos para que se possa pensar em temas como a introdução de novas pautas de economia e trabalho junto aos guaranis. As reduções jesuíticas funcionaram como parte da política que os indígenas deveriam seguir, a partir de uma estrutura de legislação e realizações práticas que deu forma a um novo contexto com ideias oriundas da mistura da cultura indígena e europeia. Segundo Meliá la reducción se consideraba un instrumento esencial para el cambio que se pretendia en los índios, que era hacerlos pasar de la infidelidad al cristianismo y de la barbárie a la vida política.(1997, p. 194) 3

4 Maria Cristina Bohn Martins em sua obra Sobre festas e celebrações: as reduções do Paraguai (século XVII e XVIII) (2006), apresentou as festas como um conjunto de rituais coletivos e não rotineiros da sociedade, realizadas entre os inícios do século XVII e os meados do século XVIII em um território pertencente ao Império Espanhol. A autora expõe a cultura festiva ibérica e indígena em um palco de várias cerimônias para que o Estado absoluto e a Igreja Contra-Reformista afirmassem seus valores. Avalia a experiência de festas entre os guaranis a partir de informações do registro histórico que foram confrontadas e complementadas com os resultados de estudos antropológicos contemporâneos. Mostra a redução como projeto e como método de ação dos religiosos na América colonial, para transmudar o modo de ser dos índios e por fim da ênfase em como se encontraram, fecundaram-se e transformaram-se duas experiências festivas, a festa indígena e a ocidental, no espaço da redução. Os jesuítas no espaço reducional conduziam os indígenas a viverem concentrados, ou seja, em povoados sobre o controle do Estado e da Igreja agregando aspectos sociais, políticos e econômicos a partir de práticas ocidentalizadas. Sem dúvida, as estâncias e o trabalho nelas é um importante locus para pensar este tema. A redução, como afirma Martins, foi um projeto político de integração dos índios dentro do sistema colonial, num esforço em que os sacerdotes, especialmente os regulares, assumiram um papel de primeira importância. Foi também um método missional que se caracterizou por uma ação que se pretendia integral, assumindo a vida em sua totalidade: da educação a vida familiar, do trabalho ao lazer e às festas. (2006, p. 139). 4 O trabalho realizado por Guillermo Wilde em Religión y poder em las misiones de guaraníes (2009), apresentou o processo histórico de formação de uma comunidade heterogênea no século XVII até meados do século XIX. Ele o fez, a partir de uma série de situações locais dos povos missioneiros com seus mecanismos simbólicos por meio dos quais atualizaram seus limites durante os séculos e também o modo de intervenção dos indígenas, em particular os líderes guaranis missioneiros que interferiram nesse processo, interagindo com outros setores da sociedade colonial. Segundo Wilde Una das claves para compreender la formación de la organización reduccional es la importación de símbolos y rituales de tradición hispânica para investir a las autoridades nativas. La formación de este espacio fue un proceso en el

5 cual no solo se definieron limites religiosos sino también políticos y culturales (2009, p. 51). Neste sentido, torna-se importante verificar o papel das estâncias no processo de constituição da experiência das reduções, visto que elas deveriam contribuir para dar suporte material ao projeto. Artur Henrique Franco Barcelos em O Mergulho no Seculum: exploração, conquista e organização espacial jesuítica na América Espanhola (2006), analisou a organização espacial das reduções de guaranis estabelecidas pelos jesuítas nos séculos XVII e XVIII, apresentando as diversas práticas jesuítas nas ações de exploração, conquista e organização espacial, além de dar ênfase as origens da Companhia de Jesus, Província Jesuítica do Paraguai e as diferentes situações em tempo e espaço na América com a participação dos jesuítas. De certa forma, algumas considerações de Barcelos encontram sintonia no trabalho de Jean Baptista em Dossiê Missões O Temporal (2009), que apresentou os aspectos temporais, os assuntos terrenos da vida no espaço missional, mostrando a diversidade e complexidade existente nos povoados. O autor destacou como temas centrais do trabalho os assuntos estruturais dos povoados, constituição dos espaços, formação social e diversidade étnica, leis e divisões simbólicas missionais. Demonstrou ser possível, através de um levantamento e análise documental, acompanhar a geração, constituição e possíveis atributos destinados aos espaços missionais não só por parte dos inacianos, mas também pelos indígenas. Para tratar de espaço e definição dos limites do território missioneiro conta-se com o trabalho de Norberto Levinton em El espacio jesuítico-guaraní: La formación de una región cultura (2009) que destacou o conceito de região cultural como essência da macro-região missioneira. Esclareceu como a região cultural foi organizada em funções de aproveitamento dos recursos naturais e como a divisão dos povos deu origem a formação de sub-regiões baseadas na existência histórica das chamadas Províncias do Paraná e do Uruguai. Eduardo Neumann em Fronteira e identidade: confrontos luso-guarani na Banda Oriental (2000) enfatizou as condições fronteiriças das reduções de guaranis administradas por Jesuítas no Paraguai colonial. Chamando atenção para as rivalidades existentes nas tropas missioneiras e a frente lusitana principalmente na 5

6 banda oriental e a convivência inter-étnica, que possibilitou que os guaranis reelaborassem uma nova maneira de perceber seu opositor e de reafirmar sua própria identidade. Seguindo essa linha, Lía Quarleri em Rebelión y Guerra en las Fronteras del Plata: guaraníes, jesuitas e imperios coloniales (2009), explorou a participação dos guaranis em alguns fatos, atentando para a diversidade de atitudes e posturas, as práticas e comportamentos desapegados, os sentidos das atribuições a suas ações e ideias expressadas como bases argumentativas e de resistências. A partir disso, é possível entender a integração dos guaranis com os outros atores envolvidos, além das transformações das ações, concepções, motivações e interesses durante o episódio abordado. Esclarecendo conflitos e suas compreensões e interpretações dentro de uma dimensão histórica, política, econômica e simbólica mais ampla, partindo do pressuposto que os eventos convulsivos da década de 1750 condensaram um conjunto de determinantes históricos e influências culturais associadas com a dinâmica regional e com o desempenho dos guaranis na configuração das relações coloniais cruzadas por múltiplas e flexíveis fronteiras. Arno Kern em Entre os mitos e a história: as Missões jesuíticas Platinas (2011), esclarece que através de pesquisas históricas e arqueológicas é possível discernir com muita clareza os muitos aspectos das complexidades em torno dos mitos na história das missões jesuítico-guaranis. O autor apresentou a situação social de contemporaneidade de duas sociedades com tradições culturais distintas, aspectos sociais que persistiram e que se perderam além da ação dos jesuítas frente aos indígenas e as inovações tecnológicas europeias. Destacando que as missões jesuíticas foram uma tentativa bem sucedida de instalação e desenvolvimento de uma vida comunitária cristã, com grupos de índios guaranis que eram levados pelos jesuítas, gradualmente, para uma situação de inserção gradual à sociedade espanhola e à religião cristã. Em Atlas territorial y urbano de las misiones jesuiticas de guaraníes. Argentina, Paraguay y Brasil.Sevilla de Ernesto Maerder e Ramón Gutierrez, ( 2009), encontra-se reunido um material cartográfico com a estrutura urbana das missões, localização e identificação de seus edificios, distribuição dos espaços, bairros de moradias e periferias destes povos. A partir desse material é possível identificar desenhos de planos 6

7 elaborados pelos jesuitas, administradores que os sucederam ou até mesmo visitantes ocasionais. Esse trabalho falicitou não só a localização geográfica das missões, como também as dimensões demográficas com mapas e quadros estatísticos, servindo como apoio as investigações mais pontuais sobre aspectos urbanísticos e cartográficos das missões. No referente a criação de gado as estâncias substituíram as primitivas fazendas de gado e adquiriram nesta época grande importância. Do ponto de vista territorial, os povoados localizados na margen do rio Uruguai serão os que irão establecer as estâncias de maior extensão, ganando vastos campos de pastagem para suas fazendas, no espaço virtualmente vazio do Rio Grande. As estâncias de maior extensão foram as de Yapeyú e San Miguel, nas quais o gado se achava distribuído em numerosos locais. (MAEDER, GUTIERREZ, 2009, p. 27) Segue o mapa com a localização das estâncias maiores, que correspondem a treze povoados do rio Uruguai. 7 Povos e estâncias das missões

8 Fonte: MAEDER, Ernesto; GUTIERREZ, Ramón. Atlas territorial y urbano de las misiones jesuiticas de guaraníes. Argentina, Paraguay y Brasil.Sevilla: Instituto Andaluz del Património Historico, 2009, p.26 8 No trabalho Estas terras e seus donos: políticas de espacialidade e territorialidade em La Cruz e no mundo guarani missioneiro ( ), (2012), Helenize Serres tratou das relações existentes entre as estâncias missioneiras e as reduções jesuíticas, especialmente entre a estância de La Cruz, no lado oriental do rio Uruguai localizada na fronteira oeste do atual Estado do Rio Grande do Sul, Brasil; e a redução de La Cruz, do lado ocidental do mesmo rio, - localizada na fronteira leste da atual Província de Corrientes, Argentina, no período de 1629 a A autora apresentou que a partir da perspectiva da administração colonial da América espanhola e do papel da Igreja Católica Romana nesse território foi possível entender e discutir a organização e a produção interna de toda a Província Jesuítica do Paraguai. Abordou as relações entre o povo da Cruz com grupos indígenas como as nações dos charruas e dos minuanos no espaço alegadamente pertencente à coroa Espanhola. E por fim enfatizou o papel das estâncias missioneiras no território das Missões Orientais do Uruguai, em especial a estância de La Cruz, em um período de várias discussões diplomáticas entre

9 as coroas Ibéricas, sob disputas e conflitos que determinavam aproximação e distanciamento com a população indígena. A criação das reduções e suas estâncias, como forma de organização e desenvolvimento possibilitou um crescimento e valorização do espaço onde se situavam. Por exemplo, as estâncias, que se encontravam como reservas econômicas e territoriais das reduções, além de vigiar as fronteiras servindo de barreira para o avanço de invasores, além, ainda, da evangelização com objetivo de conversão e integração das parcialidades indígenas e mais a manutenção e exploração dos recursos naturais do espaço povoado. (Serres, 2012, p. 193). O desenvolvimento econômico foi um fator importante na Província Jesuítica do Paraguai, possibilitando sua subsistência e determinando a fundação de mais povos. A produção concentrava-se na zona rural, mais especificamente nas estâncias missioneiras. Nesses espaços encontravam-se a criação do gado além de outros produtos tais como cultivo de trigo, a cevada, a cana-de-açúcar, o algodão e o fumo. As estâncias foram base da economia das missões jesuíticas da América espanhola, causando efeitos no desenvolvimento econômico através da produção do gado vacum, do gado muar e do plantio. A agropecuária foi o pano de fundo da economia missioneira, apresentou forte crescimento ao longo das décadas e destacou-se de forma geral. As estâncias foram responsáveis pelo desenvolvimento e pelo sustento da redução e, portanto, indiretamente nos laços comerciais com outros centros coloniais. Quando a produção estancieira crescia mais povos eram fundados devido ao aumento de excedente e também da população indígena, pela melhoria da qualidade de vida. Segundo Lugon, 9 As estâncias estendiam-se por centenas de hectares. Eram cercadas de muralhas, de cercas vivas de cactos, de sebes ou valados. Cada estância estava dividida em vários distritos ou rodeios, contendo cada um cinco mil cabeças de gado. As estâncias dos guaranis eram as mais belas de todo o país... Cada fazenda tinha a sua capela, seu laranjal, e outras árvores fruteiras, de que ainda se encontram vestígios... Todos os estabelecimentos eram magníficos. (1977, p. 128). Eram grandes extensões de terras, demarcadas por limites naturais, como matas, rios e montes. As reduções criaram dispositivos administrativos para que os povos pudessem gerenciar, separadamente, a grande quantidade de gado disponível em tais espaços produtivos. Destas eram feitas as extrações do gado e seus derivados e de

10 outros produtos necessários para o abastecimento das reduções. Como expressa Aurélio Porto Cada estância subdividia-se em postos ou pequenas invernadas, sobre as ordens de um posteiro. Quer nas estâncias quer nos postos erigiam-se pequenas capelas, que se tornaram núcleos de futuras povoações e cidade. (1954, p. 216). As estâncias missioneiras mantinham-se atreladas às suas reduções específicas. Cada redução possuía uma área de exploração agrícola, pastoril, mercantil ou mineira. Essas extensões de terra abarcavam não apenas campos e matas, mas também, armazéns, entrepostos e guardas. A todo esse ente, chamava-se estância e, cada uma era administrada por uma redução. Tal relação, assim como os demais procedimentos e posturas administrativas, era determinada pela redução, que, por seu turno, era administrada pelos jesuítas. Essas áreas produtivas, por abrangerem espaços amplos e abertos, inclusive no sentido de serem separadas apenas por limites naturais, necessitavam de uma vigilância diferenciada. The role of Jesuit ranching and farming must be placed within the context of the expanding Spanish frontier. The Society s activity was more participatory than innovative. Their massive landholdings helped to provide a bulwark against encroaching and marauding Indians, and their continual trading activity helped to cement and advance economic and commercial ties with other colonial centers. (CUSHNER, 1983, p. 05). Através de mais fundações dos povos foi possível controlar as invasões e saques dos índios infiéis, pois cada um tinha uma organização militar que ajudava tanto na sua proteção como também na dos povos vizinhos, fortalecendo os laços econômicos e políticos da Província Jesuítica do Paraguai. A expansão dessas reduções e estâncias criava uma barreira para inimigos de todos os tipos e nacionalidades. A Província Jesuítica do Paraguai mesmo incentivando o estreitamento dos laços entre os povos, não podia evitar alguns distanciamentos e desavenças. Os pleitos entre as reduções mostram as muitas disputas por terras, gado e água. Essas disputas geralmente se resolviam em longo prazo. Espanhóis e outros grupos indígenas também participavam dessas disputas, que ocorreram de forma mais intensa nos séculos XVII e XVIII. 10 Pleitos or lawsuits involving individual Jesuit farms and ranches occurred in the seventeenth and eighteenth centuries, and they spanned the entire spectrum of possible disputes. Land, land use, water rights, boundaries, and donations were the chief subjects, usually with other Spaniards but at times with Indian groups. (CUSHNER, 1983, p. 24).

11 A disputa pelo direito à terra na Província Jesuítica do Paraguai era algo contínuo, principalmente entre os índios cristianizados e os infiéis, ocorrendo muitas invasões nas reduções e estâncias. Ocasionando vários conflitos, esses litígios provocavam destruições e prejuízos. Segundo Cushner Disputes with Indians occurred more frequently than perhaps has been supposed. Land encroachments, water rights, and jurisdiction over Indians were the chief causes of litigation. (1983, p. 25). Assim, a partir desses trabalhos que trazem temas como a organização política dos povoados, o desenvolvimento agropastoril, as rotas comerciais, o impacto colonial nos povos missioneiros, ou discutem conceitos de redução jesuítica, rituais coletivos; experiências festivas, as situações locais dos povos, a participação dos líderes guaranis; as práticas jesuíticas, diversidade étnica das missões, sua formação social e muitos outros estudos, torna-se possível perceber que a cada geração de historiadores que estudaram as Missões Jesuíticas, novos olhares sobre elas são apresentados. Percebese, também, a escassa atenção que recebeu a pesquisa sobre as estâncias missioneiras e a importância de contribuir com a historiografia sobre elas. Todavia, torna-se importante destacar que documentos inéditos vêm sendo publicados ao longo dos anos, juntamente com obras bibliográficas trazendo novas respostas e perguntas que se transformam em pesquisas, dissertações e teses, e mesmo aqueles documentos que já tinham sido publicados e analisados evidenciam novas perspectivas. Esse conjunto de trabalhos, dos quais apenas alguns foram citados nesse estudo, possibilita as ferramentas para entender temas que ainda não ganharam atenção merecida. Um desses temas são as estâncias missioneiras que tiveram um importante papel no desenvolvimento das missões jesuíticas e ainda deixam uma lacuna na Historiografia. Assim, estudar as estâncias missioneiras torna-se possível mesmo através de estudos que tratam indiretamente desse tema através de cruzamentos de informações. Além, ainda dos materiais e fontes disponíveis em Arquivos, tais como correspondências, registros, informes, circulares, relatórios das estâncias e reduções das Missões orientais com instruções sobre os mais distintos aspectos de funcionamento do 11

12 sistema das reduções e estâncias, desde atitudes cotidianas com os indígenas até a organização do espaço que permitem abordar o tema da maneira proposta. Referências Bibliográficas BARCELOS, Artur H.F. Espaço & Arqueologia nas missões jesuíticas: o caso de São João Batista. Porto Alegre, Edipucrs, BARCELOS, Arthur H. F.. O Mergulho no Seculum: exploração, conquista e organização espacial jesuítica na América Espanhola. Porto Alegre: PUCRS ( Tese de doutorado), CUSHNER, Nicholas P. Jesuit Ranches and the Agrarian Development of Colonial Argentina Albany: State University of New York Press, KERN, Arno Alvarez. Missões. Uma utopia política. Porto Alegre: Mercado Aberto, KERN, Arno Alvarez. Entre os Mitos e a História: as missões jesuíticas Platinas. In COLVERO, Ronaldo; MAURER, Rodrigo. Missões em Mosaico: da interpretação à Prática: um conjunto de experiências. Porto Alegre: Faith, LEVINTON, Noberto. El espacio jesuítico-guaraní: la formación de una región cultural. Asunción Paraguay: Asunción Paraguay: CEADUC, MAEDER, Ernesto J. A.; GUTIÉRREZ, Ramón. Atlas territorial e urbano das missões jesuíticas dos guaranis: Argentina, Paraguay e Brasil. [coord. de la ed., Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico; colabora, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil (IPHAN)]. Sevilla: Consejería de Cultura, MARTINS, Maria Cristina Bohn. Sobre festas e celebrações: as reduções do Paraguai (século XVII e XVIII). Porto Alegre: ANPUH, MELIÁ, Bartomeu. El guarani conquistado y reducido: ensayos de etnohistoria. Assunción del Paraguay: Biblioteca Paraguaya de Antropología CEADUC CEPAG, NEUMANN, Eduardo. O trabalho guarani missioneiro no rio da Prata colonial, Porto Alegre: Martins Livreiro, NEUMANN, Eduardo. Fronteira e Identidade: confrontos luso-guarani na Banda Oriental 1680/1757. MELIÁ, Bartomeu. (ed.). História inacabada futuro incierto. VIII Jornadas Internacionales sobre las Misiones Jesuíticas. Asunción, Universidad Católica Nra. Sra. de La Asunción, ISEHF, 2002.

13 OLIVEIRA, Marilda Oliveira de. História e Arte guarani: Interculturalidade e identidade. Santa Maria: editora ufsm, PALACIOS, Silvio; ZOFFOLI, Ena. Gloria Y Tragedia de Las Misiones Guaranies: Historia de las Reducciones Jesuíticas durante los siglos XVII y XVIII en el Río de la Plata. Bilbao: Ediciones Mensajero, PORTO, Aurélio. Jesuítas no Sul do Brasil. História das Missões Orientais do Uruguai. Volume III - IV. Porto Alegre: Edição da Livraria Selbach & Cia, QUARLERI, Lía. Rebelión y guerra em las fronteras del Plata: guaraníes, jesuítas e impérios coloniales. Buenos Aires: 1a ed. Fondo de Cultura Económica, WILDE, Guillermo. Religión y poder en las misiones de guaraníes. Buenos Aires: SB,

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