Revista eletrônica disponível em

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista eletrônica disponível em www.abogv.com.br"

Transcrição

1

2 Expediente Ano 2 Nº 2 Maio de 2010 Periodicidade: anual ISSN Revista eletrônica disponível em Conselho Editorial Dra. Andrea Barbosa do Valle Coelho Especialista em Dentistica e mestranda em Gestão Integrada do Território Dra. Caroline Felipe Magalhães Girelli Mestre em Endodontia Dr. Eduardo de Abreu Fernandes Especialista em Prótese Dentária Dr. Elton Luis da Costa Mestre em Periodontia Dr. Humberto Nazareth Costa Júnior Especialista em Ortodontia e Gestão de Pessoas com Ênfase em Estratégias Dr. Marcelo Antonio Coelho do Amaral Mestre em Ortodontia Dr. Renato Alvares Cabral Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial e em Implantodontia Dr. Renato Girelli Coelho Mestre em Dentistica Dra. Viviane Ferreira Guimarães Xavier Especialista em Endodontia e na Avaliação do Ensino Supervisão Científica Dra. Sueli Siqueira Doutora em Sociologia e Ciência Política Projeto gráfico, diagramação e capa Brian Lopes Honório Designer Gráfico e Especialista em Comunicação Empresaria e Institucional

3 Editorial Caro Colega, Estamos lançando o segundo número da Revista Eletrônica da ABO-GV. Nossa Diretoria tem se esforçado em oferecer aos colegas odontólogos um diferencial científico através da publicação de artigos que possibilitem a atualização e reflexão sobre temas importantes nas diversas áreas da odontologia. Isso faz parte de nosso esforço para que o crescimento da classe se faça como um todo. Somos uma equipe afinada nos propósitos e metas. Contamos com colaboradores dedicados, capazes e altruístas para tal. Uma publicação deste nível exige da ABO, um esforço grandioso de pesquisa, seleção de trabalhos para que a publicação seja colocada a altura dos seus leitores. Nos cursos de Especialização e Aperfeiçoamento ofertados pela nossa Escola, existe da ABO uma preocupação constante com o nível e o padrão de aprendizado, bem como a formação técnico-científica dos alunos (colegas) onde são produzidos os trabalhos e artigos científicos apresentados pelos discentes dos cursos. A toda à equipe que se desdobrou na elaboração desse trabalho agradecemos. Sérvulo Geraldo Teixeira Presidente ABO-GV

4 Sumário Ancoragem ortodôntica com uso de mini-implantes ortodônticos Humberto Nazareth Costa Júnior Marcelo Antônio Coelho do Amaral Francisco de Assis Fagundes...05 o biofilme microbiano e a doença periimplantar. Revisão de literatura Maximillan Leite Santos...15 Recobrimento radicular: Técnica do deslize lateral do retalho José Antônio Coelho Júnior Elton Luis da Costa André Ramos Ferrari Johnver Saraiva Purysko...19 Cirurgia paredondôntica como coadjuvante de tratamento endodôntico Michelle Cristhine Silva Xavier Daniel Guimarães Xavier Viviane Ferreira Guimarães Xavier...24 Restauração em dentes anteriores e alinhamento estético Grasiela Batista C. F. Ferrari Andrea do Valle Coelho Renato Girelli Coelho...29 Utilização da resina composta de baixa contração de polimerização: Relato de caso clínico Artur Napoleão Pereira de Araújo Stephano Zerlottini Isaac...32 Ajuste oclusal por desgaste seletivo Belquiz Glória Campos Kênia Sampaio S. Coelho Adélio Pimenta Macedo Eduardo de Abreu Fernandes...37

5 Ancoragem ortodôntica com uso de mini-implantes ortodônticos Humberto Nazareth Costa Júnior Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Universidade de Taubaté e professor do Curso de Especialização em Ortodontia da ABO-GV. Marcelo Antônio Coelho do Amaral Mestre em Ortodontia pelo CPO São Leopoldo Mandic e professor do Curso de Especialização em Ortodontia da ABO-GV. Francisco de Assis Fagundes Especialista em Ortodontia pela ABO-GV. Resumo A ancoragem ortodôntica consiste numa das primeiras e maiores preocupações no planejamento e tratamento das maloclusões dentárias. Os métodos convencionais de ancoragem ortodôntica apresentam várias desvantagens, incluindo aparelhos complexos, alguns francamente desconfortáveis ou que prejudicam a estética, e ainda aparelhos que necessitam de cooperação por parte dos pacientes. Embora os implantes dentários restauradores convencionais tenham sidos utilizados para ancoragem, esses dispositivos apresentam algumas desvantagens como a necessidade de se esperar a osseointegração anterior à aplicação de forças, procedimentos operatórios mais complexos e custos mais elevados. O objetivo deste estudo foi, por meio de revisão da literatura disponível, conhecer as indicações, vantagens, capacidade de resistência às forças aplicadas e melhores regiões anatômicas para inserção dos mini-implantes como ancoragem ortodôntica. Verificou-se que os mini-implantes, ao contrário dos implantes restauradores, podem receber carga imediata, não necessitam de osseointegração anterior à aplicação de forças ortodônticas, proporcionam ótima ancoragem esquelética, requerem técnica de instalação simples, têm custo reduzido e boa aceitação por parte dos pacientes por serem estéticos e permitirem que o tempo de tratamento seja reduzido. Pôde-se notar ainda a alta versatilidade de suas aplicações clínicas. Os mini-implantes foram considerados, pela maioria dos autores consultados, como mais efetivos e seguros quando comparados a outros métodos de ancoragem. Palavras-chave: ancoragem ortodôntica, ancoragem absoluta, mini-implante, ancoragem esquelética Abstract The orthodontics anchorage is one of the first concerns when planning the treatment of dental malocclusions. The conventional methods anchorage presents several disadvantages such as the need of more complex braces and more cooperation from the patients. Although the conventional implants have been used for anchoraging, they also resent disadvantages such as the necessity of waiting for the osseo integration before the application of pressure and their high cost. The purpose of this study was, through a literature review, to know the effects the installation techniques, the disadvantages and advantages of the usage of the mini-implants as orthodontics anchorage. We observed that the mini-implants, on the contrary of the restoration implants, can receive immediate pressure, do not require time for osseo integration, offer excellent skeletal anchorage, require simple installation techniques and are low budget devices. Besides these points, the patients accept them well because they are better looking and require shorter period of treatment. This work intends to demonstrate the high versatility of clinic applications, being the mini-implants, nowadays, a better choice compared to other methods of anchorage. Key words: orthodontic anchorage, absolute anchorage, mini-implant, skeletal anchorage REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 5

6 In t r o d u ç ã o Ancoragem ortodôntica pode ser definida como a resistência ao movimento dentário indesejado e é, sem dúvida nenhuma, fator de primordial relevância no planejamento e execução do tratamento ortodôntico. Vários foram os mecanismos de ancoragem desenvolvidos pela ortodontia através dos tempos, muitos dos quais ainda em uso na ortodontia contemporânea. Entretanto, a escolha da adequada modalidade de ancoragem a ser utilizada foi e continua sendo motivo de muito debate, discussão e controvérsia entre os estudiosos da matéria. Com o advento de novas tecnologias e materiais e com o crescente apelo para dispositivos estéticos e mais confortáveis, a ciência aos poucos tem introduzido novas modalidades de ancoragem. A esses fatores somou-se a necessidade de desenvolvimento de dispositivos que pudessem assegurar o máximo de ancoragem sem que fosse necessária colaboração significativa por parte dos pacientes. Dentro deste conceito, surgiram os mini-implantes e com eles os termos ancoragem absoluta e ancoragem esquelética. Seria então possível a utilização desses dispositivos como forma de se garantir a tão desejada ancoragem máxima em ortodontia? Independente da resposta, o fato novo foi que a implantodontia passou a oferecer à ortodontia nova modalidade de ancoragem, que tem exigido dos praticantes desta ciência conhecimento e preparo para a compreensão, indicação e manuseio desta ferramenta de modo a conseguir a otimização dos resultados ortodônticos. Foi nossa intenção com este trabalho, discutir sob a forma de revisão da literatura, alguns aspectos relacionados aos mini-implantes, a saber: suas indicações, vantagens, capacidade de resistência às forças aplicadas e melhores regiões anatômicas para sua inserção. Foram incluídos nesta revisão de literatura somente artigos clínicos ou observacionais longitudinais de dados originais referentes ao tema que relatavam a utilização de mini-implantes como ancoragem ortodôntica em humanos. Artigos de revisão de literatura ou de qualquer outro delineamento de estudo que não fossem experimental clínico ou observacional longitudinal foram excluídos desta revisão. Trabalhos realizados em laboratório com animais também foram desconsiderados. Estes critérios de seleção de estudos foram previamente estabelecidos para determinar uma sistematização desta revisão de literatura evitando assim a inclusão de trabalhos por simples conveniência. Um dos limites deste estudo foi a não avaliação da qualidade metodológica dos artigos incluídos. Não foi feita nenhuma consideração sobre seleção e tamanho de amostra, características químicas detalhadas das ligas componentes dos mini-parafusos utilizados nas pesquisas relatadas, e alocação dos participantes ou viés de desempenho e abandono para os estudos revisados. Um critério rigoroso de seleção dos artigos para inclusão nesta revisão de literatura poderia limitar excessivamente o número de estudos incluídos pelo fato de a produção científica sobre o tema ainda ser recente. Pr o p o s iç ã o O objetivo desta revisão de literatura foi conhecer alguns aspectos relacionados ao uso dos mini-implantes como ancoragem ortodôntica tais como suas vantagens, indicações, capacidade de resistência às forças aplicada e melhores regiões anatômicas para sua inserção. Revisão da Literatura Com o objetivo de buscar métodos de ancoragem intrabucal independentes da colaboração do paciente, Kanomi (1997) sugeriu a utilização de implantes dentários em ortodontia. O autor adaptou os parafusos usados em cirurgias plásticas em paciente do sexo masculino, 44 anos, para intrusão dos incisivos inferiores com o objetivo de diminuir a mordida profunda anterior. Usou para tal quatro mini-implantes: entre os incisivos centrais inferiores, entre os incisivos centrais superiores e no espaço dos segundos premolares inferiores que haviam sido perdidos. Após quatro meses de aplicação das forças, o autor constatou diminuição da mordida profunda. Costa, A.; Raffaini, M.; Melsen, B. (1998) demonstraram a aplicação dos mini-implantes como ancoragem para diversos tipos de movimentação dentária. Para tal, realizaram estudo cuja amostra consistia de 14 pacientes nos quais foram inseridos 16 mini-implantes com 2mm de diâmetro e 9mm de comprimento. A quantidade de inserção óssea nestes mini-implantes foi de 5 a 7mm diretamente na cortical óssea, sem rebatimento de retalho. Nesse trabalho, os mini-implantes foram apresentados como ancoragem alternativa e foram também discutidos os possíveis locais de instalação baseado em estudos da qualidade óssea em crânios secos e conforme o tipo de movimento dentário desejado. Os autores levantaram a possibilidade de inserção dos mini-implantes tanto na maxila como mandíbula e recomendaram que fossem utilizados na espinha nasal anterior para proclinação dos incisivos, na sutura palatina para retração dos incisivos e fechamento de espaços, no pilar zigomático para intrusão de molares, na área retromolar, entre premolares e molares para mesialização e/ou intrusão de premolares e/ou molares, na sínfise mentoniana e áreas alveolares edêntulas. Afirmaram ainda que os mini-implantes são facilmente inseridos e podem receber forças imediatamente após sua inserção, entretanto, alertaram que a estabilidade é limitada após a sobrecarga de torção. Uma leve irritação local pôde ser percebida, mas facilmente controlada com boa higiene e uso de clorexidina. Os autores pon- REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 6

7 deraram ainda quanto à localização do mini-implante em relação ao tecido gengival, podendo o mesmo ser inserido na gengiva queratinizada ou mucosa alveolar. Alertaram que caso a opção seja inserir o mini-implante na gengiva queratinizada, sua cabeça deva ficar exposta e o paciente ser instruído quanto à necessidade de correta higienização da área em torno do mesmo. Caso a opção seja pela inserção em mucosa alveolar, os autores defenderam a necessidade do mini-implante ficar sob a gengiva e que um fio de amarrilho seja deixado para receber a mola tal como nos tracionamentos de canino. Dois dos 16 mini-implantes foram perdidos antes da finalização do tratamento devido, segundo os autores, à força de torção. Wehrbein et al. (1998), com o propósito de analisar a osseointegração dos mini-implantes submetidos imediatamente a cargas prolongadas de força, afirmaram que implantes como ancoragem ortodôntica estão cada vez mais sendo indicados. Utilizaram nesse estudo, 4 pacientes com maloclusão classe II de Angle e idade que variava de 18 a 27 anos e que foram submetidos a tratamento ortodôntico com auxílio de mini-implantes como ancoragem ortodôntica. Quatro mini-implantes foram temporariamente inseridos no meio do palato e dois na área retro-molar mandibular. Os implantes possuíam diâmetro de 3,3mm e comprimento de 4 ou 6mm. Os autores realizaram análise histológica da interface osso/implante após a remoção dos implantes, os quais foram submetidos à carga ortodôntica oblíqua prolongada. Os resultados da evolução histomorfométrica indicaram que todos os mini-implantes que serviram de ancoragem foram bem integrados dentro do osso apesar da aplicação prolongada de forças. Concluíram que mini-implantes com parte transmucosa combinado com sistema de auto perfuração e SLA (sigla em inglês para o termo superfície do implante tratada com ácido ) podem promover adequada ancoragem para terapia ortodôntica. Os autores postularam que a integração bem-sucedida e carregamento oblíquo subseqüentes desses implantes ortodônticos sustentam evidências de que forças contínuas da ordem de 200 a 600g são compatíveis com a manutenção da osseointegração. Em estudo prospectivo no ano de 2004, Cheng et al. estudaram os fatores de risco associados à falência dos mini-implantes usados como ancoragem esquelética. Para tal, avaliaram 44 pacientes, sendo 6 deles do gênero masculino e 38 do gênero feminino, com idades que variaram entre 13 e 55 anos. Nesses pacientes foram instalados 48 mini-placas e 92 mini-implantes isolados de 2mm de diâmetro e comprimento que variou de 5 a 15 mm. As forças aplicadas variaram de 100 a 200g em movimentos de intrusão, verticalização de molares, retração de dentes anteriores e protração dos posteriores. Dos 140 mini-implantes utilizados neste trabalho, 104 deles foram instalados na parte posterior da maxila. Na parte posterior da mandíbula inseriram-se 34 mini-implantes e outros dois na região anterior. Pela análise Kaplan-Meier, os autores observaram taxa de sobrevida de 89% dos mini-implantes utilizados, ou seja, 125 do total. Quinze mini-implantes foram perdidos. Não ocorreram diferenças significativas dos índices de perda entre mini-placas e mini-implantes, embora as mini-placas tenham sido utilizadas, em sua maioria, em situações delicadas. Indicações ortodônticas, tipo de ancoragem, sistema de implante usado, comprimento do mini-implante e higiene oral não mostraram evidências significativas de fracasso e infecção tecidual. Os autores confirmaram a efetividade dos mini-implantes, mas recomendaram que, em certas situações, modificações no plano de tratamento ou na técnica de inserção devam ser realizadas para melhorar o índice de sucesso. Segundo Carano et al. (2004), o controle da ancoragem com parafusos auto-rosqueáveis tem se tornado importante parte do planejamento ortodôntico. Os autores postularam que a resistência mecânica e sítios de inserção dos mini-implantes como ancoragem ortodôntica são críticos para assegurar resultados satisfatórios. Os objetivos desse estudo clínico foram medir a resistência mecânica dos mini-implantes, avaliar se as áreas alveolares usualmente selecionadas para assentamento dos mini-implantes eram adequadas e ilustrar as mais freqüentes aplicações clínicas sobre o osso alveolar maxilar. Dois métodos foram escolhidos para testar a resistência mecânica dos parafusos, representando 2 modelos potenciais de falência durante inserção ou remoção: força torcional e força flexional. Foram obtidas imagens tridimensionais de 50 maxilas por meio de modalidade de tomografia denominada Newton System, para grupo de 200 pacientes com idade entre 20 e 40 anos. Para cada área mésio-distal e vestíbulo-lingual foram feitos quatro cortes horizontais medindo 2, 5, 8 e 11mm abaixo da crista óssea. Os mini-implantes estavam disponíveis em 3 tipos. Tipo A com 1,3mm de diâmetro no nível da cabeça, 1,1mm na extremidade do mini-implante e 11mm de comprimento. O tipo B possuía 1,5mm de diâmetro na cabeça, 1,3mm na extremidade, e 11mm de comprimento. O tipo C com 1,5 mm na cabeça, 1,3mm na extremidade e 9mm de comprimento. Para os mini-implantes tipo B, com 1,5mm de diâmetro, o valor médio para resistência a fratura no movimento de torção foi de aproximadamente 480g/cm, e resistência para ruptura em flexão foram de aproximadamente 1200g/cm. Para os mini-implantes do tipo A, com 1,3mm de diâmetro, o valor médio de resistência para ruptura em torção foram de aproximadamente 230g/cm, enquanto os valores médios de resistência para a flexão foram de aproximadamente 630g/cm. Sobre o osso alveolar maxilar os autores observaram a maior quantidade de osso na mésio-distal entre segundos premolares e primeiros molares sobre o lado palatino, mínimo de 1,9mm no corte 11mm e máximo de 5,5mm no corte 5mm. A menor quantidade de osso encontrada foi no túber, mínimo de 0,2mm e máximo de 1,3mm. Ex- REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 7

8 ames da dimensão vestíbulopalatino demonstraram similar espessura entre segundos premolares e primeiros molares e entre primeiros e segundos molares, mínimo de 3,7mm no corte de 11mm e máximo de 13,2mm no corte de 2mm. A menor quantidade de osso foi registrada sobre o túber, mínimo de 0,6mm e máximo de 4,1mm. As seguintes aplicações clínicas foram descritas: fechamento de espaços de extrações, intrusão simétrica de incisivos, correção do ângulo saliente do plano oclusal e linha média dentária, intrusão, distalização e mesialização de molares e ancoragem intermaxilar. Os autores concluíram que os mini-implantes apresentam resistência conveniente para uso em ortodontia e que as melhores zonas anatômicas para sua instalação são, na maxila, os espaços interradiculares entre caninos e laterais, entre primeiros e segundos premolares e entre segundos premolares e primeiros molares tanto pela face vestibular quanto palatina. Os sítios que não deveriam ser usados são túber da maxila e no nível 8mm entre premolar e molar. Se intrusão ou distalização for desejada, os mini-implantes deveriam ser inseridos acima da linha mucogengival. Se o movimento desejado for apenas de distalização, o mini-implante deveria ser posicionado na linha mucogengival, inclinado de 30 a 45 graus para não causar dano ao seio maxilar. A área entre os premolares mandibulares, segundo os autores, não seria recomendada para a inserção dos mini-implantes devido à possível coincidência anatômica com a área de localização do forame mentoniano. Os autores concluíram que os mini-implantes são um fiel e conveniente sistema de ancoragem esquelética quando comparado com outros sistemas osseointegrados mais invasivos. Liou et al., em estudo publicado no ano de 2004, verificaram possíveis movimentos dos mini-implantes sob carga ortodôntica. Afirmaram que os mesmos têm sido usados cada vez mais nos últimos anos como ancoragem ortodôntica. No entanto, não tinham certeza de que esses mecanismos de ancoragem absoluta se moveriam sob a aplicação de forças ortodônticas. A amostra deste trabalho consistiu de 16 indivíduos adultos do gênero feminino, com idades entre 22 e 29 anos. Esses indivíduos foram submetidos a tratamento ortodôntico com extração de primeiros premolares superiores. Como recurso de ancoragem os autores utilizaram mini-implantes com diâmetro de 2mm e comprimento de 17mm na maxila. Os miniimplantes foram inseridos no pilar zigomático como ancoragem direta para retração da bateria dentária anterior. Molas de níquel-titânio fechadas foram utilizadas para retração duas semanas depois de os mini-implantes terem sido instalados, com liberação de forças da ordem de 110g por cada lado. Foram obtidas telerradiografias e traçados cefalométricos antes da aplicação da força de retração (T1) e nove meses depois (T2). Os traçados cefalométricos de T1 e T2 foram sobrepostos sobre as estruturas da maxila, base do crânio e abóbada craniana com o intuito de se verificar algum possível movimento dos mini-implantes. Os mini-implantes foram também avaliados clinicamente para sua mobilidade (0: sem movimento; 1: movimento menor ou igual a 0,5mm; 2: movimento de 0,5 a 1mm; 3: movimento maior que 1mm). A mobilidade para todos os mini-implantes foi 0 para T1 e T2. No geral, os mini-implantes inclinaram significativamente para frente: 0,4mm na cabeça do parafuso. Os mini-implantes foram extruídos e inclinados para frente, de 1 a 1,5mm, em 7 dos 16 pacientes. Os autores concluíram que os mini-implantes constituem ancoragem estável, mas não permanecem absolutamente estáticos sob carga ortodôntica. Eles poderiam se mover de acordo com a força aplicada em alguns pacientes. Para prevenir possível trauma sobre algum órgão vital devido ao deslocamento, os autores recomendaram que os mini-parafusos fossem assentados em áreas que não tenham forame, nervos maiores, ou no trajeto dos vasos sanguíneos ou ainda em áreas que suportam dentes. Sugeriram ainda espaço de 2mm de segurança entre o mini-implante e a raiz dentária. Fritz, U.; Ehmer, A.; Diedrich, P. (2004) afirmaram que o futuro da ancoragem ortodôntica são os implantes, especialmente os mini-implantes desenvolvidos em várias formas, comprimentos e diâmetros. Os autores investigaram se os mini-implantes manufaturados por Jeil Medical Corp. (Coréia do Sul) são convenientes para os propósitos de ancoragem ortodôntica. No departamento de ortodontia da Universidade de Aschen, 36 mini-implantes com diâmetros de 1,4; 1,6 e 2mm e comprimento de 6, 8 e 10mm foram inseridos em 17 pacientes. Os mini-implantes serviram predominantemente como ancoragem para distalização de premolares, verticalização e mesialização de molares. As idades dos pacientes variaram de 14 a 29 anos. Os sítios de implantação foram divididos entre maxilar e mandibular. O principal sítio de inserção foi interradicular vestibular, área retromolar e interradicular pelo lado palatino. Muitos dos implantes usados foram de 8mm de comprimento por 1,6 ou 2mm de diâmetro. A média do tempo de permanência foi de 5 meses. Onze mini-implantes falharam antes do término do tratamento, correspondendo a 30% do total. Os mini-implantes com diâmetro de 1,6 a 2mm e comprimento de 8 a 10mm permaneceram convenientes para os objetivos de ancoragem. Os autores ponderaram que, como os mini-implantes maiores necessitam de quantidade óssea relativa maior, seus sítios de inserção podem se tornar limitados e os mini-implantes de comprimento menor passariam, comparativamente, a oferecer leque mais extenso de flexibilidade de aplicações. Eles também ofereceriam, sob a ótica dos autores, vantagens como inserção e remoção simples, mínimo estresse e índice custo/benefício favorável. Schnelle et al. (2004) desenvolveram estudo com o propósito de determinar, radiograficamente, os sítios mais coronais interradiculares para assentamento dos mini-im- REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 8

9 plantes em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico e determinar se o alinhamento ortodôntico aumenta o número de sítios com adequado osso interradicular para inserção desses mini-parafusos. A maior complicação clínica citada foi a leve irritação tecidual. Os autores entenderam ser mais vantajosa a inserção dos mini-implantes em mucosa queratinizada. Utilizaram 60 radiografias panorâmicas, 30 delas pré-tratamento e 30 pós-tratamento, de 30 pacientes do arquivo da base de dados Review Board. Seleção criteriosa incluiu mínima distorção radiográfica e erupção completa dos segundos molares permanentes. Quatorze sítios interradiculares foram examinados com calibre digital para presença de 3 ou 4 mm de osso. Se essa medida fosse constatada, então a medida vertical da junção cemento-esmalte, como primeira medida, era feita. Os erros inerentes das radiografias panorâmicas foram estimados. Osso para assentamento dos parafusos foi encontrado primariamente na maxila (mesial do primeiro molar) e mandíbula (mesial e distal dos primeiros molares e regiões posteriores). Concluíram que osso adequado foi localizado do meio para o ápice das raízes, tanto na maxila (mesial dos primeiros molares) quanto na mandíbula (mesial e distal dos primeiros molares). Os autores alertaram ainda que a maior complicação clínica puderia ser leve irritação tecidual e postularam ser clinicamente mais vantajoso inserir os mini-implantes em mucosa queratinizada. Park, H.; Lee, S. K.; Kwon, O. W. (2005) quantificaram os efeitos do tratamento de distalização de molares na maxila e mandíbula usando mini-implantes. O índice de sucesso e considerações clínicas no uso dos miniimplantes foram também relatados. Treze pacientes com idade média de 17,9 anos e submetidos a tratamento ortodôntico com uso de mini-implantes para distalização de molares foram selecionados. Onze deles tinham miniimplantes na mandíbula (dezesseis na distal dos segundos molares, dois na área retromolar e dois entre o primeiro e segundo molar) e quatro na maxila (dois no osso alveolar palatino entre o segundo premolar e primeiro molar, e dois no osso alveolar palatino entre o primeiro e segundo molar). Dois desses pacientes tinham mini-implantes tanto na maxila quanto na mandíbula. Duzentos gramas de força foram aplicados na maxila e mandíbula. O primeiro premolar e o primeiro molar superiores mostraram significativo movimento distal, sem movimentação significativa dos dentes anteriores. Os primeiros premolares e primeiros e segundos molares inferiores mostraram significativos movimentos distais, também sem movimentação significativa dos dentes anteriores. Os mini-implantes tiveram índice de sucesso de 90% num período de uso médio de 17 meses. Entre os três miniimplantes perdidos, dois estavam do lado direito e um do lado esquerdo. Novos mini-implantes foram inseridos em áreas adjacentes àquelas localizações de tal forma a permitir continuidade mecânica do movimento de distalização. Os autores concluíram que os mini-implantes constituem excelente método de ancoragem para distalização de dentes. Chen et al. (2006) desenvolveram estudo com 59 mini-implantes de 1,2mm de diâmetro e 6mm (18 miniimplantes) e 8mm (41 mini-implantes) de comprimento, com o objetivo de avaliar o grau de estabilidade entre eles e correlacioná-los com seu comprimento. Quarenta e três localizados na maxila (anterior 8, posterior 35) e 16 na mandíbula, todos posteriores. Estes implantes foram inseridos em 29 pacientes (20 do gênero feminino e 9 do gênero masculino com idade média de 29,8 anos) como ancoragem ortodôntica entre o incisivo central e lateral superior e entre segundos premolares e primeiros molares superiores e inferiores. Depois de duas semanas as forças foram aplicadas com elásticos e molas de Níquel-Titânio em magnitude de 100 a 200g. O teste de Ficher foi usado para determinar os fatores de insucesso dos mini-implantes. Os mini-implantes foram removidos e o índice de sucesso foi de 84,7%. Os critérios para o sucesso dos mini-implantes englobaram a capacidade deles de resistir a forças ortodônticas e permanecerem rígidos até completar-se o tratamento, ausência de inflamação tecidual e não causar dano às raízes adjacentes depois de inseridos. Explorando as causas de insucesso, os autores encontraram diferenças significativas entre o comprimento dos mini-implantes e o índice de sucesso. Os mini-implantes com 6mm de comprimento tiveram 72,2% de índice de sucesso e os de 8mm obtiveram 90,2% de sucesso. Os resultados sugeriram que os mini-implantes foram convenientes como ancoragem ortodôntica e os autores recomendaram os de 8mm aos de 6mm. O índice de sucesso na maxila foi de 86% (dentes anteriores, 87,5%; e dentes posteriores, 85,7%) e na mandíbula foi de 81,3%. Chen et al. (2006) calcularam o torque de remoção do mini-implante após seu uso como ancoragem ortodôntica e determinaram os fatores possíveis que estariam associados a sua estabilidade. Utilizaram amostra de 29 pacientes, sendo 25 mulheres e 4 homens entre 18 e 53 anos. Foram removidos da maxila 46 mini-implantes com 2mm de diâmetro e comprimento variando entre 11, 13, 15 e 17mm. Na mandíbula apenas um implante de 17mm foi removido. O torque de remoção foi medido com escala. Os mini-implantes foram usados para uma variedade de situações ortodônticas (retração dos dentes anteriores, protração dos dentes posteriores, intrusão e verticalização de molares). Foram inseridos na região palatina da crista alveolar posterior e permaneceram estáveis durante todo tratamento que variou de 15 a 24 meses. Valores de torque para remoção foram analisados estatisticamente. O valor de torque de remoção principal foi de 1100g/cm. Valores de torque de remoção foram significativamente mais altos na mandíbula do que na maxila. O torque de remoção nos mini-implantes de 15mm e 17mm foram significativamente mais altos do REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 9

10 que aqueles de 13mm. Não existiu correlação significativa entre valores de torque de remoção e idade, gênero, tempo de recuperação ou tempo em função, lado direito ou esquerdo e tipo de movimentação ortodôntica realizada. Os autores concluíram que os valores de torque da maioria dos mini-implantes neste estudo, quando submetidos imediatamente a forças de ancoragem, foram maiores do que 870g/cm e isto foi suficiente para estes implantes atenderem seus propósitos como ancoragem em movimentos dentários em três dimensões. Gracco et al. (2006) estudaram a região mais conveniente para inserção dos mini-implantes no palato. Analisaram quatro diferentes sessões da tomografia (4, 8, 16 e 24 mm posterior ao canal incisivo) de 52 pacientes (28 homens e 24 mulheres) com idade entre 10 e 15 anos e mediram a espessura do osso palatino em 20 diferentes sítios em cada paciente. Para cada sessão mediram a altura do osso palatino na sutura e a 3 e 6 mm lateralmente à linha média. Os resultados indicaram que a maior espessura encontrada foi de 6mm para a esquerda ou direita da sutura na parte anterior do palato, a 4mm do forame incisivo e que a média de espessura de tecido mucoso é de aproximadamente 3mm entre primeiro e segundo premolares, sem diferença estatística significativa entre os gêneros masculino e feminino e entre os lados esquerdo ou direito. No geral, a espessura declinou progressivamente, mas os valores mais altos foram sempre correspondentes à proximidade com a sutura. Os autores concluíram que a maior espessura localiza-se na região anterior do palato, que o osso é mais fino na região posterior, mas que isso não contra-indicaria a inserção do mini-implante em tal região. Park, H. S.; Jeong, S. H.; Kwon, O. W. (2006) avaliaram o índice de sucesso dos mini-implantes usados como ancoragem ortodôntica e os fatores que influenciariam seu insucesso. Em 87 pacientes, 35 do gênero masculino e 52 do feminino, com idade média de 15,5 anos, instalaram 227 mini-implantes de 4 tipos: A, B, C e D. Os do tipo A possuíam diâmetro de 1,2mm e comprimento de 5mm e eram em número de 19 mini-implantes. Os do tipo B eram em número de 157 e possuíam as seguintes características: diâmetro de 1,2mm e comprimento de 6, 8 e 10mm. Do tipo C eram 46 mini-implantes com diâmetro de 1,2mm e comprimento de 4, 6, 7, 8 e 10mm. Cinco mini-implantes eram do tipo D, com diâmetro de 2 mm e comprimento de 10, 12, 14 e 15mm. Eles foram inseridos, na maxila, com inclinação de 30 a 40 graus em relação ao longo eixo dos dentes, e na mandíbula, 10 a 20 graus. Na área retromolar, na porção posterior do segundo molar, foram posicionado a 90 graus. Os autores listaram as seguintes razões para estas inclinações: fugir de áreas nobres (com a angulação, o tamanho do mini-implante fica reduzido) e oferecer maior estabilidade. O local foi anestesiado e incisão de 3-4mm foi executada com rebatimento do retalho. Os sítios de inserção foram divididos em 5 grupos: (1) área retromolar, distovestibular do segundo molar, (2) osso alveolar vestibular entre o primeiro e segundo molar, (3) área anterior superior, (4) osso alveolar vestibular entre o segundo premolar e primeiro molar, (5) osso alveolar palatino entre primeiro e segundo molares. Durante 15 meses de força aplicada, o índice de sucesso chegou a 91,6% e foi avaliado de acordo com 18 variáveis. As variáveis clínicas, tipo, diâmetro e comprimento dos mini-implantes, local e técnica de inserção, como também a angulação, método de aplicação de força, extensão do amarrilho, exposição da cabeça do parafuso e higiene oral não mostraram nenhuma diferença estatística nos níveis de sucesso. Fatores gerais do paciente como idade e sexo também não tiveram significado estatístico. Maxila ou mandíbula, lado de assentamento (direito ou esquerdo) e inflamação gengival mostraram diferenças significativas. Os autores concluíram que, para minimizar o insucesso dos mini-implantes, a inflamação gengival ao redor dos mesmos deve ser controlada, especialmente quando estes forem assentados do lado direito da mandíbula. Explicação para este fato é que a maioria dos pacientes era destra, tendo escovação deficiente do lado direito e que a mandíbula por ser mais densa, necessita de rotação mais forte do motor para inserção do mini-implante o que poderia causar aquecimento e dano neste tecido. Além disso, os mini-implantes inseridos na parte posterior da mandíbula poderiam sofrer algum tipo de trauma durante a mastigação, provavelmente maior em comparação com outras áreas. Poggio et al. (2006) desenvolveram estudo que teve como objetivo promover mapeamento anatômico para localização segura dos mini-implantes entre as raízes dentárias. Imagens tomográficas volumétricas de 25 maxilas e 25 mandíbulas através do Sistema Newtom foram avaliadas. Para cada espaço interradicular as distâncias mésiodistal e vestíbulolingual foram calculadas em 2, 5, 8 e 11mm da crista alveolar. Na maxila, a maior quantidade de osso foi do lado palatino entre segundo premolar e primeiro molar. A menor quantidade de osso foi na tuberosidade. A maior espessura de osso na dimensão vestíbulopalatina foi entre primeiro e segundo molares. Na mandíbula, a maior quantidade foi entre primeiro e segundo premolares. A menor quantidade encontrada foi entre primeiro premolar e canino. Na dimensão vestíbulolingual, a maior espessura foi entre primeiro e segundo molares. A menor quantidade de osso foi entre primeiro premolar e canino. Tanto para maxila quanto para mandíbula, as medidas interradiculares mésiodistais são menores do que as medidas vestíbulolinguais (palatinas) e, segundo os autores, elas representariam a chave para a definição do melhor sítio para inserção dos mini-implantes. Os resultados demonstraram que áreas entre os dentes posteriores maxilares maiores que o nível 8mm da crista alveolar estão fora dos limites disponíveis para implantação dos mini-implantes. REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 10

11 Os sítios disponíveis nos espaços interradiculares maxilares para implantação dos mini-implantes seriam entre os primeiro e segundo premolares do lado palatino de 2 a 8mm da crista alveolar, entre segundo e primeiro molares pelo lado palatino de 2 a 5mm da crista, entre segundo e primeiro premolares tanto do lado palatino quanto vestibular entre 5 e 11mm da crista, entre primeiro premolar e canino tanto do lado palatino quanto vestibular de 5 a 11mm da crista, entre primeiro molar e segundo premolar do lado vestibular entre 5 a 8mm da crista. Segundo os autores, na maxila, quanto mais anterior e mais apical, mais segura é a localização. Na mandíbula, as áreas mais seguras seriam entre segundo e primeiro molares, entre primeiro molar e segundo premolar a 1mm da crista, entre primeiro premolar e canino a 11mm da crista. O tamanho ideal sugerido pelos autores seria de 1,2 a 1,5mm de diâmetro e 6 a 8mm de rosca com forma cônica. Deguchi et al. (2006) avaliaram quantitativamente a espessura da cortical óssea em vários locais da maxila e mandíbula. As distâncias do osso intercortical e das raízes, e a distância entre as raízes dos premolares e molares foram mensuradas para determinar o comprimento aceitável e diâmetro ideal dos mini-implantes para ancoragem durante tratamento ortodôntico. Por meio de tomografia computadorizada tri-dimensional foram avaliados dez pacientes, sendo cinco do gênero feminino e cinco do masculino, com média de idade 22,3 anos. A espessura da cortical óssea foi medida na vestibular e lingual e região mesial e distal do primeiro molar, distal do segundo molar e na região da prémaxila em dois diferentes níveis, na espinha nasal anterior e alguns milímetros abaixo dela (Ponto A). Diferenças na espessura da cortical do osso em três ângulos (30, 45 e 90 graus) foram também avaliados. Distâncias da face óssea intercortical para as raízes e proximidade das raízes também foram medidas nas áreas acima. Os autores chegaram aos seguintes resultados: a espessura menos significante da cortical óssea foi observada na região vestibular distal dos segundos molares quando comparados com outras áreas da maxila. Foi observada maior quantidade de osso cortical no lado lingual do segundo molar quando comparado com o lado vestibular. Na mesial e distal do segundo molar mandibular foi observado mais osso cortical quando comparado com a maxila. Mais osso cortical foi observado na espinha nasal anterior (3,6 +/- 0,6 mm) que no ponto A (1,4 +/- 0,5 mm) na região da pré-maxila. A espessura da cortical óssea resultou em aproximadamente 1,5 vezes maior no ângulo de 30º comparado com angulação de 90º. Significativamente maior distância da superfície óssea intercortical para a raiz dentária foi observada na região mésio-palatina do que mésio-vestibular do primeiro molar. Na distal do primeiro molar inferior, maior distância foi observada quando comparada com a mesial e também quando comparada com ambos (distal e mesial) do primeiro molar superior. Não existiram diferenças significativas quanto à idade, sexo, ou lado, esquerdo ou direito. Os autores concluíram que a localização segura para instalar os mini-implantes seria a mesial ou a distal do primeiro molar, que a melhor angulação seria de 30 graus em relação ao longo eixo do dente, o tamanho mais aceitável é aquele menor que 1,5mm de diâmetro e aproximadamente 6 a 8mm de comprimento. Na região palatina, a localização mais recomendada é mesial do primeiro molar em uma angulação de 30 graus, devendo o mini-implante ter o comprimento de 8 a 10mm, segundo os autores. Tseng et al. (2006) testaram o uso dos mini-implantes como ancoragem esquelética no tratamento ortodôntico avaliando sua estabilidade e as causas de insucesso. Neste estudo 45 mini-implantes foram usados como ancoragem ortodôntica em 25 pacientes, sendo 14 mulheres e 11 homens com média de idade de 29,9 anos. Vinte e sete miniimplantes foram inseridos na face palatina da maxila, nove na região anterior e 18 na posterior. Outros 18 mini-implantes foram inseridos na face lingual mandibular, sendo seis na região anterior, sete na região posterior e cinco deles no ramo mandibular. O diâmetro deles foi de 2mm e o comprimento variou entre 8, 10, 12 e 14mm. O procedimento de perfuração foi diretamente na cortical óssea sem necessidade de retalho. Após duas semanas foi aplicada força de 100 a 200g por meio de molas de níquel-titâneo e elásticos. O tempo cirúrgico para inserção dos mini-implantes variou de 10 a 15 minutos e os mesmos foram usados por período médio de 16 meses. Os critérios usados para avaliar o índice de sucesso foram (1) se os mini-implantes poderiam resistir a forças ortodônticas e (2) ausência de inflamação tecidual. Quatro mini-implantes foram perdidos assim que as forças foram aplicadas. O índice de sucesso foi de 91,1%. Para os mini-implantes de 8mm, houve índice de sucesso de 80%; para os de 10mm, 90% e para os de 12 e 14mm, 100% de sucesso. O índice de sucesso foi de 100% nas áreas dos incisivos superiores e inferiores, 95% nas áreas posteriores da maxila, 85,7% nas áreas posteriores da mandíbula e 60% no ramo mandibular. Os autores concluíram que a localização dos mini-implantes, tamanho, profundidade de penetração no osso e higiene oral foram as maiores causas de perda e que os mini-implantes são de fácil inserção e podem ser bem indicados como ancoragem ortodôntica. Xun, C.; Zeng, X.; Wang, X. (2007) avaliaram a efetividade dos mini-implantes para intrusão da região dentoalveolar posterior para correção de mordida aberta anterior. Avaliaram 12 pacientes com idades variando de 14,3 a 27,2 anos e com média de 18,7 anos e que apresentavam mordida aberta cujos tratamentos necessitariam de extrações dentárias. Todos os pacientes apresentavam padrão esquelético de Classe II e excessivo crescimento posterior. Em 11 pacientes os mini-implantes foram inseridos depois REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 11

12 do alinhamento dentário e o fechamento dos espaços das extrações dentárias. Em somente um caso, com extração dos primeiros molares, os mini-implantes foram inseridos antes dos espaços terem sido fechados. Mini-implantes auto rosqueáveis foram introduzidos na parte posterior na porção média do palato, próximo dos primeiros molares (1,6mm de diâmetro e 9mm de comprimento) e área lingual entre os molares inferiores (1,6mm de diâmetro e 7mm de comprimento). Barra transpalatina e arco lingual foram usados para evitar rotação dos molares durante a intrusão. Após duas semanas, forças de 150g de cada lado foram aplicadas nos mini-implantes para intrusão dos dentes posteriores. Cefalogramas laterais de todos os 12 pacientes foram feitos antes e imediatamente após a intrusão. Os resultados mostraram que o fechamento da mordida aberta anterior nos 12 pacientes foi conseguido após período de 6 a 8 meses. A mordida profunda foi aumentada em 4,2mm, de -2,2mm na pré-intrusão para 2,0mm após a intrusão. Os primeiros molares superiores e inferiores foram intruídos em média de 1,8mm e 1,2mm, respectivamente. O ângulo do plano mandibular foi reduzido em 2,3 graus o que ocasionou rotação anti-horária da mandíbula com diminuição significativa na altura facial anterior inferior. Os autores concluíram que a ancoragem esquelética tem as vantagens de ser procedimento simples, minimamente invasivo e requerer mínima colaboração do paciente. Kuroda et al. (2007) avaliaram a utilidade clínica dos mini-implantes como ancoragem ortodôntica. Examinaram seus índices de sucesso, analisando fatores associados à estabilidade e evolução da dor pós-operatória dos pacientes e desconforto por meio de questionário direcionado. Avaliaram 75 pacientes, sendo 12 do gênero masculino e 63 do gênero feminino, com idade média de 21,8 anos. Os autores examinaram 116 implantes de 2 tipos (Tipo A - com cirurgia a retalho: 2 ou 2,3mm de diâmetro e 7 ou 11mm de comprimento e Tipo B - sem rebatimento de retalho: 1,3mm de diâmetro e 6, 7, 8, 10 e 12mm de comprimento com cabeça de 3mm) e 38 mini-placas com 2 ou 3 parafusos. A cada paciente foi dado questionário que incluía escala visual para indicar desconforto depois da inserção. Em 79 mini-implantes Tipo B não houve correlação significativa entre índice de sucesso dessas variáveis: idade, sexo, ângulo do plano mandibular, controle periodontal, desordem da ATM, quantidade de força aplicada e comprimento do implante. Muitos dos pacientes receberam parafusos de titânio ou mini-placas por meio de cirurgia a retalho reportando dor (95% e 100% respectivamente). Metade dos pacientes recebeu os parafusos sem cirurgia, não reportando dor em nenhum período. Pacientes com mini-implantes reportaram mínimo desconforto devido ao inchaço, dificuldade mastigatória e na fala. Os autores concluíram que os mini-implantes sem cirurgia têm melhor índice de sucesso, sem dor e desconforto depois de inseridos do que nos procedimentos com rebatimento do retalho. Não ocorreram diferenças significativas no índice de sucesso entre os miniimplantes tipo A e B e as mini-placas. Discussão Uma das premissas universalmente aceitas na ortodontia é a necessidade de se conseguir ancoragem adequada para o bom desempenho da mecânica ortodôntica que se pretende desenvolver. A utilização de mini-implantes tem sido apontada como uma alternativa eficaz de ancoragem. Alem disso, eles apresentam vantagens de utilização clínica quando comparados aos mecanismos tradicionais de ancoragem, aos implantes osseointegráveis ou às mini-placas devido a suas dimensões reduzidas, o que possibilita sua utilização em diferentes áreas tanto da maxila quanto da mandíbula, seu baixo custo, simplicidade de instalação e remoção, e possibilidade de aplicação imediata de força (FRITZ et al. 2004; CARANO et al e POGGIO et al. 2006). Os mini-implantes podem ainda ter seu uso indicado em inúmeras situações clínicas: retração em massa dos elementos dentários ântero-superiores; retração anterior superior e inferior com ancoragem máxima para casos de biprotrusão; intrusão e distalização de molares superiores; estabilização de molares superiores por meio de implante no palato ligado à barra transpalatina e esta aos primeiros molares superiores; ancoragem indireta no arco inferior por meio da instalação de mini-implantes na distal do molar unindo-o com fio de amarrilho até o primeiro molar inferior; mesialização de molares inferiores; verticalização de molares; tracionamento de caninos impactados; bloqueio intermaxilar em indivíduos que irão se submeter à cirurgia ortognática, que possuem periodonto reduzido, histórico de reabsorção radicular ou utilizam ortodontia lingual. (CARANO et al. 2004; FRITZ et al. 2004; PARK et al. 2005; GRACCO et al. 2006; DEGUCHI et al. 2006; XUN et al. 2007). Eles podem ser inseridos tanto na maxila quanto na mandíbula. Citam-se as regiões da espinha nasal anterior, sutura palatina, pilar zigomático, área retromolar, entre os premolares e molares, sínfise mentoniana e áreas alveolares edêntulas (COSTA; RAFFAINI; MELSEN 1998) como sendo aquelas mais propícias para sua implantação. Segundo Carano et al. (2004), as melhores zonas anatômicas maxilares relatadas são os espaços interradiculares entre caninos e laterais, entre primeiros e segundos premolares e entre segundo premolar e primeiro molar, tanto pela face vestibular quanto palatina. Os sítios que não deveriam ser utilizados, segundo aqueles autores, seriam o túber da maxila, entre molar e premolar a 8 mm da crista alveolar, e entre os premolares inferiores devido ao forame mentoniano. Schnelle REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 12

13 et al. (2004) apontaram a mesial do primeiro molar superior e a mesial e distal dos primeiros molares inferiores como sendo as melhores áreas para assentamento dos mini-implantes e que osso adequado poderia ser observado do meio das raízes para o ápice. No palato, segundo Gracco et al. (2006), a melhor espessura de osso é encontrado 6mm para a esquerda ou direita da sutura palatina, a 4mm do forame incisivo. Para Poggio et al. (2006), na maxila, as áreas mais seguras estariam sempre mais anteriores e mais apicais e, na mandíbula, entre os segundos e primeiros molares e entre os premolares, contrariando a opinião de Carano et al. (2004). Segundo esses autores a área mais segura para inserção de mini-implantes seria entre o primeiro premolar e canino a 11mm da crista óssea. Tais autores não fizeram ressalvas quanto ao possível risco de se inserir mini-implantes em estreita proximidade com o forame mentoniano, como alertado por Carano et al. Para Deguchi et al. (2006), a melhor região seria a mesial e distal do primeiro molar e que pela face lingual, a melhor área seria a mesial do primeiro molar em uma angulação de 30 graus. No estudo realizado por Costa, A.; Raffaini, M.; Melsen,B. (1998) foram usados 16 mini-implantes com 2mm de diâmetro e 9mm de comprimento, tendo sido perdidos 2 destes devido, segundo os autores, às forças de torção. Para Wehrbein et al. (1998), os 4 miniimplantes inseridos em seus estudos sustentaram evidências que forças contínuas da ordem de 200 a 600g são compatíveis com a manutenção dos mini-implantes durante todo o tratamento. No estudo de Park et al. (2005), os mini-implantes tiveram índice de sucesso de 90% e foram submetidos a cargas entre 200 a 300g. Chen et al. (2006) inseriram em seus estudos 59 miniimplantes de 1,2mm de diâmetro e 6 e 8mm de comprimento em 29 pacientes como ancoragem ortodôntica. Após 2 semanas as forças aplicadas foram de 100 a 200g. O índice de sucesso foi de 84,7 %. Os autores concluíram que os mini-implantes seriam convenientes como ancoragem ortodôntica e recomendaram os de 8 mm aos de 6 mm. O índice de sucesso na maxila foi de 86% e na mandíbula de 81,3%. Alguns fatores parecem estar associados com a estabilidade dos mini-implantes, tais como seu diâmetro, espessura da cortical óssea e a inflamação do tecido circunjacente. Os mini-implantes apresentam comprimentos que variam de 4 a 12mm, sendo que, como regra geral, deverá ser selecionado o mini-implante mais longo possível, desde que, o mesmo não apresente risco para as estruturas anatômicas adjacentes. Os diâmetros variam de 1,2mm a 2mm, sendo mais utilizados os implantes de 1,2mm, 1,4mm e 1,6mm que deverão ser selecionados de acordo com a anatomia da região e a densidade óssea presente (CARANO et al. 2004; FRITZ et al. 2004; PARK et al. 2005; GRACCO et al. 2006; DEGUCHI et al. 2006; XUN et al 2007). Chen et al. (2006) inseriram 46 mini-implantes em 29 pacientes, e calcularam o torque necessário para sua remoção maior que 870g, sendo suficientes para os propósitos de ancoragem. Park et al. (2006) usaram 227 mini-implantes de 4 tipos em 87 pacientes. O índice de sucesso foi de 91,6% em 15 meses de aplicação de força. O índice de insucesso na mandíbula, principalmente na parte posterior e do lado direito, foi maior. Os autores postularam a possibilidade de esse insucesso estar relacionada ao fato de a maioria dos pacientes ser destra, tendo maior dificuldade para higienização no lado direito e quadrante posterior da mandíbula. Tseng et al. (2006) avaliaram as causas de insucesso e estabilidade de 45 mini-implantes em 25 pacientes, tendo 2,0mm de diâmetro e 8mm, 10mm, 12mm e 14mm de comprimento e força de 100 a 200g aplicada por um período de 16 meses. O índice de sucesso foi de 91,1%, concordando com os demais autores que os implantes demonstram ser bom meio de promover ancoragem, principalmente nos casos que necessitam de ancoragem máxima, quando os pacientes não aceitam o uso de aparelhos extra-orais ou não são colaboradores, bem como nos casos de ausência de dentes posteriores, ou necessidade de movimentações dentárias consideradas difíceis ou complexas para os métodos tradicionais. Embora os estudos de Cheng et al. (2004) não tenham apontado evidências significativas na correlação entre fracasso no uso de mini-implantes e higiene oral deficiente, outros autores parecem convergir em direção oposta. Schnelle et al. (2004), Park et al. (2005), Gracco et al. (2006) são categóricos quando afirmam haver necessidade premente de conscientização do paciente para a correta higienização dos tecidos circunvizinhos à região do mini-implante, lançando mão de escovação rigorosa e uso freqüente de clorexidina. Costa et al. (1998) alertaram quanto à necessidade de se deixar exposta a cabeça do mini-implante de modo a facilitar sua correta higienização, ainda que o mesmo tenha sido implantado em gengiva queratinizada. Co n c l u s ã o Após revisão da literatura disponível, parece-nos razoável concluir que os mini-implantes cumprem adequadamente os propósitos de ancoragem absoluta em ortodontia. Porém, aspectos relacionados a regiões anatômicas para sua inserção, presença de gengiva inserida, comprimento e diâmetro dos mini-implantes e higienização por parte dos pacientes parecem ter influência sobre o índice de sucesso deste eficaz sistema de ancoragem ortodôntica. REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 13

14 Referências Bibliográficas CARANO, A. et al. Clinical applications of the Mini-Screw- Anchorage-System (MAS) in the maxillary alveolar bone. Prog. Orthod. 5(2): , CHEN, C. H. et al. The use of microimplants in orthodontic anchorage. J. Oral Maxillofac. Surg. 64(8): , CHEN, Y. J. et al. Removal torque of miniscrews used for orthodontic anchorage- a preliminary report. Int. J. Oral Maxillofac. Implants, 21(2): 283-9, Mar.-Apr CHENG, S. J.; TSENG, I. Y.; LEE, J. J.; KOK, S. H. A Prospective Study of the Risk Factors Associates with Failure of Mini-implants Used for Orthodontic Anchorage. J. Oral Maxillofac. Implants, v.19, n.1, p , COSTA, A.; RAFFAINI, M.; MELSEN, B. Miniscrew as orthodontic anchorage: a preliminary report. Int. J. Adult Orthod. Orthognath. Surg., ano 13, n.3, p , COSTA, A.; MARIC, M.; DANESINO, P. Comparison between two orthodontic skeletal anchorage devices: osseointegrated implants and miniscrews - Medical-Legal Considerations. Prog. Orthod., 7(1): 24-31, DEGUCHI, T. et al. Quantitative evaluation of cortical bone thickness with computed tomographic scanning for orthodontic implants. Am. J. Dentofacial Orthop., 129(6): 721 e 7-12, Jun FRITZ, U.; EHMER, A.; DIEDRICH, P. Clinical suitability of titanium microscrews for orthodontic anchorage-preliminary experiences. J. Orofac. Orthop., 65(5): 410-8, Set GAINSFORTH, B. L.; HIGLEY, L. B. A Study of Orthodontic Anchorage Possibilities in Basal Bone. Am. J. Orthod. Dentofac. Orthop., ano 31, p , GRACCO, A. et al. Quantitative evaluation with CBCT of palatal bone thickness in growing patients. Prog. Orthod., 7(2): , KANOMI, R. Mini-Implant for Orthodontic Anchorage. J. Clin. Orthodontics, v.31, n.11, p , Nov KURODA, S. et. al. Clinical use of miniscrew implants as orthodontic anchorage: success rates and postoperative discomfort. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., 131(1): 9-15, Jan LIOU, E. J.; PAI, B. C.; LIN, L. C. Do miniscrews remain stationary under orthodontic forces? Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., 126(1): 42-7, Jul MARASSI, C. et al. O uso de miniimplantes como auxiliares do tratamento ortodôntico. Revista Clínica de Ortodontia Dental Press. V. 38, n. 3, p , Jul. - set NASCIMENTO, M. H. A.; ARAÚJO, T. M.; BEZERRA, F. Microparafuso ortodôntico: instalação e orientação de higiene periimplantar. Revista Clínica de Ortodontia Dental Press. V. 5, n.1, p , Fev. - Mar PARK, H. S.; LEE, S. K.; KWON, O. W. Group distal movement of teeth using microscrew implant anchorage. Angle Orthod., 75(4): 602-9, Jul PARK, H. S.; JEONG, S. H.; KWON, O. W. Factors affecting the clinical success of screw implants used as orthodontic anchorage. Angle Orthod., 130(1): 18-25, Jul POGGIO, P. M. et. al. A guide for miniscrew positioning in the maxillary and mandibular arch. Angle Orthod., 76(2): 191-7, Mar SCHNELLE, M.A.; BECK, F.M.; JAYNES, R.M.; HUJA, S.S. A Radiographic Evaluation of the Availability of Bone for Placement of Miniscrews. Angle Orthod., v.74, n.6, p , TSENG, Y. C. et. al. The application of mini-implants for orthodontic anchorage. Int. J. Oral Maxillofac. Surg., 35(8): 704-7, Aug VILLELA, H. et. al. The use of mini-implants for direct orthodontic anchorage. Innovations Journal, v.8, n.1, p.5-12, Aug XUN, C.; ZENG, X.; WANG, X. Microscrew anchorage in skeletal anterior open-bite treatment. Angle Orthod., 77(1): 47-56, Jan WEHRBEIN, H.; MERZ, B. R.; HAMMERLE, C. H.; LANG, N. P. Bone-to-Implant Contact of Orthodontic Implants in Humans Subjected to Horizontal Loading. Clin. Oral Implants Res.; v.9, n.5, p , Oct REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 14

15 O biofilme microbiano e a doença periimplantar. The microbial biofilms and the disease Periimplantar. Maximillan Leite Santos Especialista em Implantodontia e Periodontia Especialista e Mestre em Imunopatologia Resumo As alterações periimplantares são condições com etiopatogenia multifatorial, que podem ser causadas preponderantemente pela placa bacteriana (biofilme) e pela sobrecarga oclusal. O termo doença periimplantar é utilizado para denominar as reações inflamatórias nos tecidos periimplantares, clinicamente os sinais variam de uma inflamação gengival localizada (mucosite), até uma lesão mais avançada, com perda do tecido ósseo ao redor dos implantes (periimplantite), podendo levar não apenas a perda do implante como também da prótese a ele acoplada. Neste artigo, procuramos abordar através de uma revisão de literatura, os aspectos microbiológicos envolvidos no insucesso dos implantes osseointegrados, causados pelo acúmulo do biofilme microbiano. Palavras-chave: Doença periimplantar, Periimplantite, mucosite, biofilme, microbiota e etiologia. Abstract The changes are peri-implant conditions with multifactorial etiology, which may be caused mainly by bacterial plaque (biofilm) and occlusal overload. The term peri-implant disease is used to refer to inflammatory reactions in peri-implant tissue, clinical signs vary from a localized gingival inflammation (mucositis), until a more advanced lesion, with loss of bone tissue around the implants (peri-implantitis) and can lead not only the loss of the implant as well as the prosthesis attached to it. We tried to address through a literature review, the microbiological aspects involved in the failure of osseointegrated implants, caused by the accumulation of biofilm. Key words: Disease periimplantar, periimplantit, mucositis, biofilms, and microbial etiology. REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 15

16 Introdução Diversos estudos clínicos indicam a alta probabilidade de sucesso na integração dos tecidos moles e duro à superfície dos implantes osseointegráveis, com ocorrência de mínima reabsorção óssea. Entretanto, tem sido observada em algumas situações a ocorrência de destruição óssea de caráter progressivo e elevados níveis de inflamação clínica, o que caracteriza a instalação da doença periimplantar. Sua etiopatogenia é multifatorial, sendo que o risco de ocorrência da doença pode ser determinado principalmente por dois fatores específicos: a presença de microbiota patogênica e a sobrecarga oclusal (DEKON, 2006). O acúmulo de placa subgengival, é a fonte primordial de formas bacterianas gram-negativas anaeróbicas. Por isso, o biofilme bacteriano vem sendo considerado como o principal agente etiológico das doenças periimplantares que, ao acumular-se sobre a superfície do implante, leva o tecido conjuntivo subepitelial a um processo inflamatório (FERREIRA et al., 2006). Neste contexto, a proposta do presente estudo foi apresentar, através de levantamento bibliográfico, o papel do biofilme microbiano na etiopatogenia da doença periimplantar. Revisão de literatura Os casos de insucesso estudados na implantodontia demonstraram que as falhas em implantes podem ser cronologicamente divididas em duas categorias: falhas recentes e falhas tardias. No primeiro caso, a causa está principalmente relacionada à ausência de osseointegração com o tecido do hospedeiro. Já nas falhas tardias, a perda do sucesso previamente obtido na osseointegração tem diferentes razões, entre elas a mais observada foi a infecção bacteriana. Com isso, para o entendimento da principal causa do fracasso dos implantes, torna-se indispensável conhecer as microbiotas relacionadas à colonização dos tecidos periimplantares (LORENZO et al., 1997). As modificações patológicas tardias que ocorrem nos tecidos em contato com o implante, podem se agrupar sob a denominação geral de enfermidades periimplantares, e o termo doença periimplantar passou a ser atribuído para denominar as reações inflamatórias nos tecidos periimplantares (MOREIRA & FERREIRA, 2000). A conjunção mucosite periimplantar passou a ser o termo utilizado para reações inflamatórias reversíveis em tecido mole e, periimplantite para reações inflamatórias com perda de osso de suporte ao redor dos implantes (FIGURAS 01 e 02). Dessa forma, um processo semelhante à periodontite, pode afetar os implantes dentais. E assim como a periodontite não tratada pode levar a perda de dentes naturais, a periimplantite pode resultar em perda de implantes dentais (CHEN & DARBY, 2003). A cavidade bucal humana é naturalmente habitada por inúmeros microorganismos. Dentre eles as bactérias possuem características que permitem sua colonização não só nas superfícies dentárias como também no tecido gengival, na mucosa jugal, na língua e na saliva. É estimado que cerca de quatroscentas a quinhentas espécies diferentes colonizem os tecidos bucais, entretanto, apenas 5% dessas poderiam ser consideradas patogênicas (QUERIDO et al., 2004). A análise da microbiota periimplantar pode ser muitas vezes considerada um método auxiliar de diagnóstico, de modo que é de fundamental importância conhecer os microorganismos presentes tanto no estado de saúde quanto no de doença. Pois estudos conteporâneos já demonstram que a microbiota associada à periimplantite assemelha-se àquela encontrada na periodontite. Além disso, as espécies de microorganismos presentes em dentes e implantes saudáveis também seriam semelhantes (BOTTINO et al., 2005). No caso das infecções periimplantares estas revelaram possuir microbiota mais complexa, que engloba patógenos periodontais convencionais. Tais como os agentes microbianos: Actinomyces actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Bacteróides forsythus, Peptostreptococus micros, Campylobacter rectus, Fusobacterium e Capnacytophaga que são frequentemente isolados em sítios comprometidos, contudo poderiam também ser detectados, em menor proporção, ao redor dos tecidos periimplantares sadios (FERREIRA et al., 2006). Em relação às patologias periimplantares, Máximo (2008) em um estudo para avaliar o perfil microbiológico das doenças periimplantares antes e após diferentes terapias mecânicas anti-infecciosas, constatou que os implantes portadores de mucosite demonstraram uma tendência a serem colonizados por maiores níveis de espécies bacterianas gram-negativas e baixas proporções de bactérias gram-positivas, os portadores de periimplantite, por sua vez, apresentaram maiores proporções de gram-negativas. FIGURA 01: Imagens clínicas de doença perrimplantar. A) Portador de prótese fixa suportada por implantes; REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 16

17 B) Implante com exposição de espiras; C) Úlcera em mucosa de assoalho de boca. B e C) Prótese fixa removida e inspecionada (atenção para os depósitos de cálculo) Discussão FIGURA 02: A) Imagem radiográfica radiográficas de doença perrimplantar (observar radiolucidez periimplantar); A formação da placa durante o período pós-operatório após a instalação do implante pode resultar em uma inserçao epitelial comprometida das superfícies do implante. Subsequentemente, pode haver acúmulo de placa, inflamação gengival acentuada e profundidades maiores de sondagem em volta destes implantes. Como na periodontite, os achados clínicos em volta de implantes mal sucedidos incluem notável inflamação gengival, profundidade de sondagem aumentada, e perda progressiva de osso alveolar. Embora poucas diferenças qualitativas existam na microflora circunjacente de implantes e dentes em pacientes parcialmente edêntulos, os implantes nestes pacientes parecem estar em maior risco de periimplantite do que implantes em pacientes com periodonto saudável ou totalmente edêntulos. Havendo, nesses casos, números menores de patógenos periodontais em volta de implantes (LORENZO et al., 1997) Sabe-se que os elementos dentais exercem influência na composição do conteúdo subgengival em volta dos implantes dentais porque eles servem como reserva para posterior colonização bacteriana do sulco periimplantar. Pois o acúmulo de placa subgengival, principalmente de REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 17

18 bactérias gram-negativas anaeróicas, é considerado como o principal fator etiológico nos casos de doença periimplantar avançada (TAKANASHI et al., 2004). Após um acompanhamento de dez anos, em pacientes parcialmente desdentados que haviam sido tratados com implantes, Jansson et al. (2005) demonstraram que a taxa de falhas dos implantes na população tratada previamente ou em manutenção de doença periodontal é similar àquelas dos indivíduos saudáveis. Em contrapartida, na avaliação da sobrevivência a longo prazo, em períodos de 5 e 10 anos tanto em pacientes previamente doentes ou não periodontalmente verificou-se que, a taxa de sobrevivência dos implantes em pacientes parcialmente edêntulos com história de periodontite, após um acompanhamento de cinco anos é similar àquela de implantes instalados em pacientes sem doença. No entanto, a taxa de sobrevivência dos implantes após dez anos foi um pouco abaixo de 78%, em relação ao que tem sido observado em pacientes não doentes. Segundo Ferreira et al. (2006) os edêntulos parciais reabilitados com implantes têm maior risco de sofrer periimplantites que os edêntulos totais, porque as bolsas periimplantares seriam colonizadas por patógenos presentes nas bolsas periodontais existentes nos sítios vizinhos. Em outro estudo foi verificado que em pacientes edêntulos com implantes bem sucedidos, a microbiota que se desenvolve logo após a instalação do implante é muito similar à da mucosa do rebordo alveolar adjacente (MANSUR, 2008). Sugerindo que a eliminação dos patógenos periodontais da cavidade oral dos pacientes antes de se administrar tratamento com implante dental poderia inibir a colonização por esses patógenos e reduzir o risco à periimplantite. Conclusões Em face ao que foi exposto fica claro que o principal fator etiológico das doenças periimplantares é o biofilme, sendo a composição da microbiota periimplantar e periodontal considerada similar, tanto na saúde como na doença. Os edêntulos parciais, não tratados periodontalmente e reabilitados com implantes, têm maior risco de sofrer com periimplantites que os edêntulos parciais tratados e os totais. Dessa forma, parece ser razoável que mais estudos deveriam ser realizados a fim se identificar os microorganismos presentes no biofilme responsáveis pela maior virulência e patogenicidade sobre os tecidos periimplatares, visto que a compreesão da etiopatogenia dessa condição é um elemento primordial para a manutenção da qualidade da saúde periimplantar. CHEN, S.; DARBY, I.. Dental implants: Maintenance, care and treatment of peri-implant, infection. Australian dental Journal, 48: (4): ; DEKON, S.F.C.; ZAVANELLI, A.D.; RESENDE, C.A.; VILLA, L.M.R.; SHIWA, M.. Periimplantite: Revisão de Literatura. Revista Brasileira de Implantodontia & Prótese sobre Implantes, 13(52); ; FERREIRA, S.D. Doença periimplantar: prevalência e associações de risco. Dissertação de mestrado em odontologia, UFMG, Belo Horizonte, Minas Gerais, JASSON, H, HAMBERG, K, De BRUYN, H, BRATTHALL, G. Clinical consequences of IL-1 genotype on early implant failures in patients under periodontal maintenance. Clin Implant Dent Relat Res., 71: 51-59, LORENZO, J.L.; SIMIONATO, M.R.L.; LORENZO, A. Infecção: principal causa de insucessos em implantes dentários. Rev. ABO Nac., Vol. 5, n. 6, out./nov MANSUR, M.E.C.. Presença de Aggregatibacter actinomucetencomitans em sulco periimplantar e saliva de pacientes portadores de próteses sobre implantes saudáveis com e sem a presença de dentes naturais Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, MÁXIMO, N.B.B.. Perfil clínico e microbiológico das doenças periimplantares antes e após diferentes terapias anti-infecciosas Dissertação (Mestrado em Odontologia) - UNG, Guarulhos, São Paulo, MOREIRA, A.N.; FERREIRA, R.C.. Perimplantites etiologia e diagnostico. Arquivos de Odontologia, Belo Horizonte, v. 36, n.1 e n. 2, p , jan./jun. - jul./dez., QUERIDO, S.M.R.; CORTELLI, S.C.; CORTELLI. J.R.. Avaliação clínica e microbiana da terapia periodontal mecânica em índivíduos com periodontite crônica. Cienc Odontol Bras., jan/mar:7(1):43-51, TAKANASHI, K.; KISHI, M.; OKUDA, K.; ISHIHARA, K.. Colonization by Porphyromonas gingivalis and Prevotella intermedia from teeth to osseointegrated implant regions. Bull Tokyo dent. Coll., Vol. 45, n. 2, pp , may, Referências Bibliográficas BOTTINO, M.C.; TORTAMANO, I.P.; VALANDRO, L.F.; NETO, P.T.. Periimpalntite: uma abordagem terapêutica. Jornal Brasileiro de Clínica Odontológica Integrada & Saúde Bucal Coletiva, 9 (48):66-72, REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 18

19 Recobrimento Radicular Técnica do Deslize Lateral do Retalho José Antonio Coelho Júnior Mestre e especialista em Periodontia, coordenador do curso de especialização em periodontia ABO GV. Elton Luis da Costa Mestre e especialista em Periodontia, coordenador do curso de especialização em periodontia ABO GV. André Ramos Ferrari Especialista em Periodontia, Especialista CTBMF, Mestre em Estomatologia, Coordenador do curso de especialização em periodontia ABO GV Johnver Saraiva Purysko Mestre e Especialista em Periodontia Professor UNIVALE Resumo Recessão gengival é uma condição clínica bastante comum na população adulta. Além do incômodo estético, sendo em muitos casos a principal preocupação dos pacientes, pode ocasionar sensibilidade radicular, maior predisposição à cárie, lesões de abrasão e erosão na superfície radicular exposta. Na busca de resultados seguros e satisfatórios, diversas técnicas têm sido propostas para atingir o recobrimento radicular, entre elas o Deslize Lateral do Retalho, uma técnica de Enxerto Pediculado que, apesar de algumas limitações, principalmente quanto à indicação, tem mostrado bons resultados. Palavras-chave: Recessão gengival, Recobrimento radicular. Abstract Recession gingival is one clinical condition common in adult population. Besides uncomfortable aesthetic in most cases the main worry in patients, is that it can be radicular sensitivity, more chances of a tooth decay, injuries of abrasion and erosion in radicular surface exposed. The search of a safe and satisfactory result, different technical has been proposed to reach covering to radicular amoung the lateral slip of the remnant, a technique in spite of some limitation, mainly due to the indication has show good results. Keywords: Recession gingival, rediscovery radicular. REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 19

20 1) Introdução Na odontologia moderna existem várias situações complexas para serem resolvidas. Uma delas é a expectativa do paciente, que em busca de uma estética perfeita raciocina que o acesso ao consultório odontológico será a solução de todos os seus problemas. Esta realidade é enfrentada todos os dias por quase todos os cirurgiões dentistas, e é nossa obrigação atender, sempre utilizando o máximo de possibilidades técnicas possíveis e tendo em mente que a longevidade do tratamento depende de diversos fatores biológicos e dá colaboração do paciente. (MATSUMOTO, 2009) Uma outra situação que também requer uma atenção especial do CD diz respeito às recessões gengivais, que nada mais é que uma migração apical da margem gengival além da junção cemento-esmalte com concomitante exposição da superfície radicular, causando um defeito estético no sorriso do paciente. A etiologia das recessões gengivais é vasta, podemos citar aqui algumas mais comuns( Yared, et al., 2006): Trauma Mecânico; Atrição/Abrasão; Deiscência óssea alveolar; Lesões Abfração; Lesões Erosão; Escovação traumática; Lesão Cárie; Biofilme Subgengival / Depósito Mineralizado; Biofilme Supra e Subgengival; Freios/Bridas aberrantes. Para a realização de procedimentos cirúrgicos que visa o recobrimento das superfícies radiculares expostas, provenientes das recessões gengivais, devemos nos atentar para a classificação de Miller, para termos maior previsibilidade no tratamento proposto. Classe 1 - não excede a JMG; não há perda de tec. ósseo ou mole na região interproximal; previsibilidade: 100% Classe 2 - além da JMG; não há perda de tec. ósseo ou mole na região interproximal; previsibilidade: 100% Classe 3 - além da JMG; há perda de tec. ósseo ou mole na região interproximal e/ou posicionamento dentário inadequado; previsibilidade: parcial Classe 4 - além da JMG; perda de tec. ósseo ou mole e/ou posicionamento dentário grave; previsibilidade: zero Na técnica cirúrgica do deslize lateral do retalho, proposta por Grupe e Warren 1956 observa-se algumas indicações importantes: Profundidades de Vestíbulo adequado; Largura Satisfatória de gengiva; inserida na área doadora; Ausência de Deiscência ou fenestração. Tomando por base a classificação de Miller e a técnica do deslize lateral do retalho como procedimento cirúrgico para recobrimento radicular, sempre observando as indicações propostas na literatura, partiremos a um relato de caso clinico. Relato de caso Clínico Paciente MMR, sexo feminino, 43 anos, feoderma, procedente da cidade de Governador Valadares. Procurou a clinica de odontologia da ABO GV Associação Brasileira de Odontologia Regional de Governador Valadares, tendo como queixa principal uma recessão gengival na vestibular do elemento 13. Na anamnese não foi encontrado nada digno de nota. No exame clinico pudemos observar recessões gengivais nos elementos 13, 14, 15 cobertas por restaurações de resina composta. Após uma avaliação da oclusão da paciente foi proposto a técnica de deslize lateral do retalho para recobrimento radicular do elemento 13. Foto 01: Presença de resina composta na cervical do elemento 13. Na foto 01 observamos uma boa faixa de gengiva inserida na região lateral ao elemento 13, o que seria ideal pra um enxerto pediculado com a técnica do deslize lateral do retalho. Com o auxilio de uma broca diamantada de baixa granulação, foi removida toda a resina composta do elemento em questão, e de acordo com a classificação de Miller, tratava- se de uma classe I, ou seja, há uma boa previsibilidade para o recobrimento. Cobrir raízes Desnudas Isoladas; Presença de Tecido Doador lateralmente; REVISTA ABO-GV VOL. 02/2010 ISSN DISPONÍVEL EM 20

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral

Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral Maio/Junho 2010 Caso Clínico Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral Di Alberti L, Donnini F, Camerino M, Di Alberti C, Rossi G, Perfetti G, Dolci M, Trisi P do Department of

Leia mais

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo çã APARELHO DE HERBST COM CANTILEVER (CBJ) MAYES, 1994 Utiliza quatro coroas de açoa o nos primeiros molares e um cantilever,, a partir dos primeiros

Leia mais

Palavras-Chave: Osseointegração, Implantes dentários, mini-implantes

Palavras-Chave: Osseointegração, Implantes dentários, mini-implantes MINIIMPLANTES PARA ANCORAGEM ORTODONTICA: REVISÃO DE LITERATURA 1 Blaya, Diego³; Ferreira, Juliana 2 ; Gertz, Andressa 2 ; Grossi, Thiago²; Mota, Humberto²; Rosa, Ronildo²; Souza, Eliezer 2 ; ¹- Trabalho

Leia mais

Tomografia Computorizada Dental

Tomografia Computorizada Dental + Universidade do Minho M. I. Engenharia Biomédica Beatriz Gonçalves Sob orientação de: J. Higino Correia Tomografia Computorizada Dental 2011/2012 + Casos Clínicos n Dentes privados do processo de erupção

Leia mais

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical Mordida Profunda Definição Trespasse vertical Mordida Profunda Diagnóstico Os fatores que contribuem variam de acordo com a oclusão: u Em boas oclusões é determinda por fatores dentários: t Comprimento

Leia mais

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO EXAME CLÍNICO DA DOENÇA PERIODONTAL DIAGNÓSTICO PERIODONTAL CONSISTE O DIAGNÓSTICO NA ANÁLISE DO PERIODONTAL HISTÓRICO DO CASO, NA AVALIAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS E SINTOMAS, COMO TAMBÉM DOS RESULTADOS DE

Leia mais

Programa Laboratorial (hands on em Manequim)

Programa Laboratorial (hands on em Manequim) PROGRAMA DE CURSO DE EXCELÊNCIA EM ORTODONTIA COM 8 MÓDULOS DE 2 DIAS MENSAIS Prof. ROQUE JOSÉ MUELLER - Tratamento Ortodôntico de alta complexidade em adultos : diagnóstico, planejamento e plano de tratamento.

Leia mais

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA 1 ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA INTRODUÇÃO O período da dentição mista inicia-se por volta dos 6 anos de idade com a erupção dos primeiros molares permanentes, e termina ao redor dos 12 anos de idade, com

Leia mais

ODONTOLOGIA ESTÉTICA

ODONTOLOGIA ESTÉTICA ODONTOLOGIA ESTÉTICA O sorriso enaltece os dentes que podem assim como outros elementos da face denunciar a idade cronológica do ser humano por meio de desgastes ou mesmo pela alteração da cor. Nesse contexto,

Leia mais

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL ODONTO IDÉIAS Nº 07 As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL Nossa intenção com esta coluna é reconhecer o espírito criativo do Cirurgião Dentista brasileiro, divulgando

Leia mais

O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA?

O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA? 1 O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA? A descoberta da Osseointegração pelo professor Brånemark, na década de 50, revolucionou a reabilitação dos pacientes com ausências dentárias, com a utilização dos

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

UNINGÁ Review. 2010 Abr. N o 02. p. 69-77 MINIIMPLANTE EM ORTODONTIA

UNINGÁ Review. 2010 Abr. N o 02. p. 69-77 MINIIMPLANTE EM ORTODONTIA UNINGÁ Review. 2010 Abr. N o 02. p. 69-77 MINIIMPLANTE EM ORTODONTIA SCREWS IN THE ORTHODONTIC FABRÍCIO LARA JARDIM. Cirurgião Dentista, Graduado na Universidade Paranaense (UNIPAR), Pós- Graduado em Ortodontia

Leia mais

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes?

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes? Implantes Dentários O que são implantes ósseos integrados? São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 6O, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade pela comunidade científica

Leia mais

KELYANE VERLY MORAES

KELYANE VERLY MORAES 1 KELYANE VERLY MORAES ANCORAGEM ESQUELÉTICA COM MINI-IMPLANTES NITERÓI - RJ 2011 2 KELYANE VERLY MORAES ANCORAGEM ESQUELÉTICA COM MINI-IMPLANTES Monografia entregue à Faculdade Redentor, como requisito

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE PROTRAÇÃO MANDIBULAR COMO ANCORAGEM PARA MESIALIZAÇÃO DE MOLARES INFERIORES: RELATO DE CASO CLÍNICO RESUMO

UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE PROTRAÇÃO MANDIBULAR COMO ANCORAGEM PARA MESIALIZAÇÃO DE MOLARES INFERIORES: RELATO DE CASO CLÍNICO RESUMO 474 UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE PROTRAÇÃO MANDIBULAR COMO ANCORAGEM PARA MESIALIZAÇÃO DE MOLARES INFERIORES: RELATO DE CASO CLÍNICO Fábio André Werlang 1 Marcos Massaro Takemoto 2 Prof Elton Zeni 3 RESUMO

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CONE BEAM HIGH DEFINITION PARA AVALIAÇÃO PERIODONTAL

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CONE BEAM HIGH DEFINITION PARA AVALIAÇÃO PERIODONTAL TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CONE BEAM HIGH DEFINITION PARA AVALIAÇÃO PERIODONTAL Autora: Nelma Maria de Freitas Agradecimentos: Imagem Radiologia de Itajaí, Dr. Élio Giácomo Papaiz (in memorian). Dr.

Leia mais

Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética

Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética Manipulação de Tecido Mole ao Redor de Implantes na Zona Estética Figura 9 1A Diagrama de secção transversal mostrando um implante no local do incisivo. A forma côncava do rebordo vestibular é evidenciada.

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO APARELHO Componentes do aparelho extrabucal 3

APRESENTAÇÃO DO APARELHO Componentes do aparelho extrabucal 3 Série Aparelhos Ortodônticos EXTRABUCAL INTRODUÇÃO A ancoragem extrabucal ainda é um dos recursos mais utilizados e recomendados no tratamento da má oclusão de Classe II, primeira divisão, caracterizada

Leia mais

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS Informação ao paciente Degussa Dental Fornecido pelo seu cirurgião-dentista: Prezado(a) paciente, Mais cedo ou mais tarde acontece com cada um de nós: os primeiros

Leia mais

JULIANA DA ROCHA NETTO DOS REYS MINI-IMPLANTE ORTODÔNTICO: APLICAÇÕES CLÍNICAS NITERÓI

JULIANA DA ROCHA NETTO DOS REYS MINI-IMPLANTE ORTODÔNTICO: APLICAÇÕES CLÍNICAS NITERÓI JULIANA DA ROCHA NETTO DOS REYS MINI-IMPLANTE ORTODÔNTICO: APLICAÇÕES CLÍNICAS NITERÓI 2011 JULIANA DA ROCHA NETTO DOS REYS MINI-IMPLANTE ORTODÔNTICO: APLICAÇÕES CLÍNICAS Monografia apresentada à Faculdade

Leia mais

MANTENEDORES DE ESPAÇO

MANTENEDORES DE ESPAÇO MANTENEDORES DE ESPAÇO Conceito São aparelhos ortodônticos usados para manter o espaço nas arcadas dentárias, por perda precoce de dentes decíduos. Classificação Quanto ao uso: fixos semifixos removíveis

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Aplicação da Terapia Fotodinâmica e Laserterapia em Implantodontia

Aplicação da Terapia Fotodinâmica e Laserterapia em Implantodontia Aplicação da Terapia Fotodinâmica e Laserterapia em Implantodontia Juliana Marotti 1, Pedro Tortamano Neto 2, Dieter Weingart 3 1 Doutoranda do Departamento de Prótese da Faculdade de Odontologia da USP,

Leia mais

DENISE CANTO DA SILVA DELATORRE AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO TORQUE DE INSERÇÃO EM MINIIMPLANTES DE ANCORAGEM ORTODÔNTICA COM DIFERENTES DIÂMETROS

DENISE CANTO DA SILVA DELATORRE AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO TORQUE DE INSERÇÃO EM MINIIMPLANTES DE ANCORAGEM ORTODÔNTICA COM DIFERENTES DIÂMETROS DENISE CANTO DA SILVA DELATORRE AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO TORQUE DE INSERÇÃO EM MINIIMPLANTES DE ANCORAGEM ORTODÔNTICA COM DIFERENTES DIÂMETROS CAMPINAS 2009 DENISE CANTO DA SILVA DELATORRE AVALIAÇÃO

Leia mais

IGC - Índice do Grau de Complexidade

IGC - Índice do Grau de Complexidade IGC - Índice do Grau de Complexidade Uma medida da complexidade do caso DI -American Board of Orthodontics Autorização American Board of Orthodon1cs- ABO Atualização: 13.05.2013 12. Outros Itens pontuados

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ESTUDAR COM ATENÇÃO AMPLIAR AS IMAGENS PARA OBSERVAR OS DETALHES O periodonto (peri= em redor de; odontos = dente) compreende a gengiva, o ligamento periodontal,

Leia mais

Classificação dos Núcleos

Classificação dos Núcleos OBJETIVO Núcleos Permitir que o dente obtenha características biomecânicas suficientes para ser retentor de uma prótese parcial fixa. Classificação dos Núcleos Núcleos de Preenchimento Núcleos Fundidos

Leia mais

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar 1 PUCPR, ORTODONTIA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MUDANÇAS REGIONAIS DA FACE Camargo ES, Maruo H, Guariza-Filho O, Tanaka O. As mudanças de crescimento podem ser descritas, para melhor compreensão, como regiões

Leia mais

Prótese Parcial Removível

Prótese Parcial Removível Prótese Parcial Removível Objetivo: Reabilitar arcos parcialmente desdentados, devolvendo as funções estética, fonética e mastigatória, podendo ser removida tanto pelo profissional como pelo paciente,

Leia mais

Mini-implantes ortodônticos como auxiliares da fase de retração anterior

Mini-implantes ortodônticos como auxiliares da fase de retração anterior A r t i g o In é d i t o Mini-implantes ortodônticos como auxiliares da fase de retração anterior Carlo Marassi*, Cesar Marassi** Resumo Introdução: os mini-implantes ortodônticos se estabeleceram como

Leia mais

microparafusos de titânio

microparafusos de titânio Utilização dos microparafusos de titânio autoperfurantes como ancoragem na Ortodontia Henrique Mascarenhas Villela Antônio Nilton Leite dos Santos Introdução O planejamento da movimentação ortodôntica

Leia mais

Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral

Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral Anestesias Locais 1. Periférica, tópica ou de superfície 2. Infiltrativa terminal 3. Troncular, regional ou bloqueio de condução Aula de cirurgia Anestesia

Leia mais

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Caso Selecionado Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Carlos Eduardo Francischone O caso clínico apresentado mostra resultados estéticos e funcionais excelentes,

Leia mais

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica;

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica; Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Extensão Universitária - ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular Conceitos Restauradores de Oclusão:

Leia mais

Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico Leandro Nicolao Buzatta

Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico Leandro Nicolao Buzatta Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico Leandro Nicolao Buzatta Resistência mecânica de mini-implantes instalados em diferentes angulações. CURITIBA 2010 2 Leandro Nicolao Buzatta

Leia mais

Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul

Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul Reabilitação oral e estética Amamos reconstruir sorrisos Protocolo Branemark

Leia mais

Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração?

Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração? Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração? Hugo Nary Filho responde O tratamento do edentulismo maxilar, com a utilização de implantes osseointegráveis, vem experimentando

Leia mais

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

2. Quando o implante dental é indicado?

2. Quando o implante dental é indicado? Dúvidas sobre implantodontia: 1. O que são implantes? São cilindros metálicos (titânio) com rosca semelhante a um parafuso que são introduzidos no osso da mandíbula (arco inferior) ou da maxila (arco superior),

Leia mais

Importância do exame radiográfico

Importância do exame radiográfico Exames e Indicações Importância do exame radiográfico O exame radiográfico de rotina associado ao exame clínico é a maneira mais efetiva de se obter o índice diagnóstico de 100% de cárie (segundo Estevam

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA!

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! INTRODUÇÃO Um sorriso bonito, saudável e harmônico faz toda a diferença! Na autoestima traz diversos benefícios, pois quem sorri abertamente acredita em si mesmo

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS:

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS: 1 2 BANDAS ORTODÔNTICAS Introdução Para entendermos a real importância destes componentes de um aparelho ortodôntico, devemos inicialmente compreender qual a função da bandagem frente à um complexo sistema

Leia mais

Ponto de Contato. Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata. Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function

Ponto de Contato. Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata. Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function Ponto de Contato Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function José Norberto Garcia Nesello* Manoel Martin Junior** Carlos Marcelo

Leia mais

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL Montagem das Pastas As pastas devem estar organizadas na seguinte ordem: I- Externo Página Título: colocar na capa frontal da pasta (a capa tem um envelope plástico para esta finalidade). BOARD BRASILEIRO

Leia mais

Aluna: Lucy Shiratori. Dissertação apresentada à Faculdade de. obtenção do título de Mestre, pelo Programa de Pós-

Aluna: Lucy Shiratori. Dissertação apresentada à Faculdade de. obtenção do título de Mestre, pelo Programa de Pós- FOUSP Avaliação da precisão da tomografia computadorizada por feixe cônico (cone beam) como método de medição do volume ósseo vestibular em implantes dentários Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia

Leia mais

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44 Mitos e Verdades da Odontologia Mitos: Quanto maior e colorida for nossa escova dental, melhor! Mentira. A escova dental deve ser pequena ou média para permitir alcançar qualquer região da nossa boca.

Leia mais

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente).

É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). É a etapa inicial do tratamento do canal, consiste em o dentista atingir a polpa dentária (nervinho do dente). Consiste na regularização do alvéolo (local onde está inserido o dente), geralmente após a

Leia mais

Borracha Natural - conservação amônia. vulcanizado. Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais TIPOS DE ELÁSTICOS

Borracha Natural - conservação amônia. vulcanizado. Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais TIPOS DE ELÁSTICOS Curso de Aperfeiçoamento em Ortodontia Elásticos TIPOS DE ELÁSTICOS Borracha Natural - conservação amônia sensível ao ozônio vulcanizado Sintéticos carvão,petróleo e álcoois vegetais Elasticidade é a propriedade

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Série Aparelhos Ortodônticos

Série Aparelhos Ortodônticos Série Aparelhos Ortodônticos Em geral, o protocolo de tratamento nos casos de Classe III, principalmente naqueles com deficiência maxilar, tem sido a disjunção, seguida pela protração da ma-xila. De acordo

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

Ortho In Lab. Resumo PROSTHESIS

Ortho In Lab. Resumo PROSTHESIS Planejamento e individualização da aparatologia ortodôntica conjugada aos mini-implantes ( DATs) Parte I Sítios de instalação uma área de risco controlado. Individualization of planning and orthodontic

Leia mais

manter um dente recém- período suficientemente prolongado correção ortodôntica que se conceito polêmico.

manter um dente recém- período suficientemente prolongado correção ortodôntica que se conceito polêmico. Introdução CONTENÇÕES EM ORTODONTIA em ortodontia é o procedimento para manter um dente recém- movimentado em posição por um período suficientemente prolongado para assegurar a manutenção da correção ortodôntica

Leia mais

ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL

ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL ASPECTOS DE IMAGEM DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Vamos descrever a seguir as principais imagens das alterações da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas patológicas. FORMA

Leia mais

ROTEIRO DE TÉCNICAS ANESTÉSICAS

ROTEIRO DE TÉCNICAS ANESTÉSICAS ROTEIRO DE TÉCNICAS ANESTÉSICAS Anestesia em anestésico o mais próximo possível do ápice do dente a ser anestesiado. Objetivo : Propiciar o conhecimento das técnicas anestésicas, principalmente as utilizadas

Leia mais

RECUPERADORES DE ESPAÇO

RECUPERADORES DE ESPAÇO RECUPERADORES DE ESPAÇO Conceito Recuperadores de espaço são usados para recuperar o espaço perdido nas arcadas dentárias. Eles verticalizam os dentes que inclinaram, depois que outros foram perdidos.

Leia mais

Curso Teórico-Prático de Mini-Implantes Ortodônticos. Prof. Carlo Marassi

Curso Teórico-Prático de Mini-Implantes Ortodônticos. Prof. Carlo Marassi Curso Teórico-Prático de Mini-Implantes Ortodônticos Prof. Carlo Marassi Informações sobre o Curso: Teórico e Prático de Mini-implantes Ortodônticos P R O F. C A R L O M A R A S S I Especialista em Ortodontia

Leia mais

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa.

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa. Mauro A Dall Agnol UNOCHAPECÓ mauroccs@gmail.com Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Dentística I Terapêutica ou protética; Simples, composta

Leia mais

Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia.

Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia. Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia. Descrição. O entendimento dos processos fisiológicos, celulares e moleculares associados com o uso de diversos materiais, medicamentos e demais

Leia mais

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal.

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. Agent s Stamp FINETECH - BRINDLEY Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. www.finetech-medical.co.uk Phone: +44 (0)1707 330942 Fax: +44 (0)1707 334143 Especialistas na produção

Leia mais

Breve Panorama Histórico

Breve Panorama Histórico Análise Facial Breve Panorama Histórico Norman Kingsley Kingsley (final do séc.xix): s a articulação dos dentes secundária à aparência facial. Breve Panorama Histórico Edward Angle (in (início séc. s XX)

Leia mais

www.periodonto.net www.periodonto.net Carga ou Função Imediata sobre Implantes www.periodonto.net www.periodonto.net O início Tratamento Implante

www.periodonto.net www.periodonto.net Carga ou Função Imediata sobre Implantes www.periodonto.net www.periodonto.net O início Tratamento Implante Carga ou Função Imediata sobre Implantes Perda do elemento dental Coágulo O início Degradação ação da cortical alveolar periodontal Regeneração óssea Tratamento Prótese fixa convencional => sem estímulo

Leia mais

O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica.

O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica. O uso do substituto ósseo xenogênico em bloco OrthoGen em procedimento de enxertia intraoral. Avaliação clínica e histológica. Fábio Gonçalves 1 Resumo O objetivo deste estudo é apresentar um caso clínico

Leia mais

Verticalização de Molares

Verticalização de Molares Curso de Aperfeiçoamento em Ortodontia Verticalização de Molares Prof.: Paulo César Principais causas 1. Perdas precoce de molares decíduos Principais causas 2. Anodontia de 2 pré-molares !"#$"$%&'()*(+,($%-"%.+/0.+"123!

Leia mais

MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO

MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO MANUAL DE ACIONAMENTO DO SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL BATE CONEXÃO O SISTEMA CONE MORSE FRICCIONAL Cursos Gratui tos Sistema Friccio de Implante nal Bio lógico - Cone Morse -L ocking 41 336 Taper - 3

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Aparelho Arco E-1886E. Partes do aparelho

Aparelho Arco E-1886E. Partes do aparelho BRÁQUETES Aparelho Arco E-1886E Partes do aparelho Aparelho Arco E -1886 APARELHO PINO E TUBO - 1912 Arco Cinta -1915 Aparelho Edgewise - 1925 Braquete original Os primeiros bráquetes eram.022 de uma liga

Leia mais

ANATOMIA INTERNA DENTAL

ANATOMIA INTERNA DENTAL ANATOMIA INTERNA DENTAL Cavidade Pulpar: Espaço no interior dos dentes onde se aloja a polpa. Esta cavidade reproduz a morfologia externa do dente,podendo se distinguir duas porções: uma coronária e outra

Leia mais

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA SECÇÃO PIAUÍ ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA SECÇÃO PIAUÍ ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA SECÇÃO PIAUÍ ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA MINI-IMPLANTES DE TITÂNIO AUTOPERFURANTES COMO ANCORAGEM ABSOLUTA PEDRO RICARDO

Leia mais

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões 6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se o comportamento do sistema que foi denominado pendulo planar com a adição de uma roda de reação na haste do pendulo composta de

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Prosthes. Lab. Sci. 2013; 2(6):149-154.

Prosthes. Lab. Sci. 2013; 2(6):149-154. PROSTHESIS L A B O R A T O R Y i n Cristiane Barros André 1 Walter Iared 2 Renato Bigliazzi 3 Prosthes. Lab. Sci. 2013; 2(6):149-154. Planejamento e individualização da aparatologia ortodôntica conjugada

Leia mais

1. Introdução. 2. Fios ortodônticos. Centro de Pós Graduação em Ortodontia

1. Introdução. 2. Fios ortodônticos. Centro de Pós Graduação em Ortodontia 1. Introdução O alinhamento e o nivelamento é o primeiro estágio do tratamento ortodôntico com aparelho fixo. Alinhamento significa colocar os braquetes e os tubos alinhados no sentido vestibulolingual.

Leia mais

Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão

Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão O tipo de compressão gerada por um parafuso é designado compressão interfragmentária

Leia mais

CRONOGRAMA CURSO IMPLANTE E PERIO

CRONOGRAMA CURSO IMPLANTE E PERIO CRONOGRAMA CURSO IMPLANTE E PERIO Equipe: Coordenador Geral: Prof. Dr. Rafael Pinelli Henriques Doutor pela FOB USP Bauru S.P. Diretor COPH Bauru Coordenadora Específica: Profa. Dra. Gabriela Gennaro Especialista

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

FACULDADE REDENTOR - ITAPERUNA/RJ INSTITUTO DENTALIS PATRICIA MARTINS LACERDA FRANÇA

FACULDADE REDENTOR - ITAPERUNA/RJ INSTITUTO DENTALIS PATRICIA MARTINS LACERDA FRANÇA 1 FACULDADE REDENTOR - ITAPERUNA/RJ INSTITUTO DENTALIS PATRICIA MARTINS LACERDA FRANÇA MINI-IMPLANTES: AVALIAÇÃO DA ÁREA DE INSTALAÇÃO, ESTABILIDADE E ANCORAGEM TEMPORÁRIA NA MECÂNICA ORTODÔNTICA ITAPERUNA

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção

Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção Um novo conceito de ver e atuar com os aparelhos ortodônticos removíveis José Roberto Ramos Na maioria dos casos, o emprego dos aparelhos ortodônticos

Leia mais

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada?

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? A avaliação da estética facial, bem como sua relação com a comunicação e expressão da emoção, é parte importante no

Leia mais

Anexo I Conclusões científicas e fundamentos para a alteração aos termos das autorizações de introdução no mercado

Anexo I Conclusões científicas e fundamentos para a alteração aos termos das autorizações de introdução no mercado Anexo I Conclusões científicas e fundamentos para a alteração aos termos das autorizações de introdução no mercado Conclusões científicas Tendo em conta o relatório de avaliação do PRAC sobre o RPS para

Leia mais

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los.

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los. A UU L AL A Rebites III Para rebitar peças, não basta você conhecer rebites e os processos de rebitagem. Se, por exemplo, você vai rebitar chapas é preciso saber que tipo de rebitagem vai ser usado - de

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de Tratamento Odontológico Versão eletrônica atualizada em Janeiro 2009 A EQUIPE DE SAÚDE BUCAL NA UTMO Fernanda de Paula Eduardo Letícia Mello Bezinelli Pacientes que

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298

Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298 Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298 Os cortes são utilizados para representar de modo claro, os detalhes internos das peças ou de conjuntos.

Leia mais

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal MÁ-OCLUSÃO Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal Sanitarista: Inconveniente estético ou funcional de grande magnitude que possa interferir no relacionamento do indivíduo

Leia mais

Mini Implante parte VII

Mini Implante parte VII Mini Implante parte VII Correção da Mordida Cruzada Dentária com Mini-implantes Mordida cruzada posterior Mordida cruzada vestibular (Brodie) Expansão Lenta da Maxila e Expansão Rápida da Maxila Paciente

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique UNIDADE 6 GERENCIAMENTO DA ROTINA 1 INTRODUÇÃO 3 O GERENCIAMENTO DA ROTINA 4 CAMPO DE APLICAÇÃO

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais