BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA

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1 RELATÓRIO EXECUTIVO BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA Plano Nacional de Integração Hidroviária Desenvolvimento de Estudos e Análises das Hidrovias Brasileiras e suas Instalações Portuárias com Implantação de Base de Dados Georreferenciada e Sistema de Informações Geográficas AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ LABORATÓRIO DE TRANSPORTES E LOGÍSTICA LABTRANS/UFSC Fevereiro 2013

2 República Federativa do Brasil Dilma Roussef Presidenta da República Secretaria de Portos (SEP) José Leônidas Cristino Ministro Chefe Ministério dos Transportes Paulo Sérgio Passos Ministro dos Transportes Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) Diretoria Colegiada Pedro Brito (Diretor-Geral Substituto) Fernando José de Pádua C. Fonseca (Diretor Interino) Mário Povia (Diretor Interino) Superintendência de Navegação Interior (SNI) Adalberto Tokarski (Superintendente) Superintendência de Portos (SPO) Bruno de Oliveira Pinheiro (Superintendente Substituto) Superintendência de Fiscalização e Coordenação (SFC) Giovanni Cavalcanti Paiva (Superintendente) Superintendência de Navegação Marítima e de Apoio (SNM) André Luís Souto de Arruda Coelho (Superintendente) Superintendência de Administração e Finanças (SAF) Albeir Taboada Lima (Superintendente)

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4 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo FICHA TÉCNICA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior (GDI) José Renato Ribas Fialho - Gerente Eduardo Pessoa de Queiroz - Coordenador Isaac Monteiro do Nascimento Gerência de Estudos e Desempenho Portuário (GED) Fernando Antônio Correia Serra - Gerente Herbert Koehne de Castro José Esteves Botelho Rabello Gerência de Portos Públicos (GPP) Samuel Ramos de Carvalho Cavalcanti Gerente Substituto Paulo Henrique Ribeiro de Perni Camila Romero Monteiro da Silva Superintendência de Fiscalização e Controle (SFC) Frederico Felipe Medeiros Unidade Administrativa Regional do Paraná (UARPR) Fábio Augusto Giannini ENTIDADES COLABORADORAS Ministério dos Transportes (MT) Administrações Hidroviárias Unidades Administrativas Regionais da ANTAQ (UAR s) Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) Agência Nacional de Águas (ANA) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e suas Federações Confederação Nacional do Transporte (CNT) e suas Federações Petrobras Transporte S/A (TRANSPETRO) Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (APROSOJA) Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) Superintendência de Portos e Hidrovias do Rio Grande do Sul (SPH) Porto Fluvial de Petrolina (PE) iv ANTAQ/UFSC/LabTrans

5 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Roselane Neckel - Reitora Lúcia Helena Martins Pacheco- Vice-Reitora Sebastião Roberto Soares- Diretor do Centro Tecnológico Jucilei Cordini - Chefe do Departamento de Engenharia Civil Laboratório de Transportes e Logística Amir Mattar Valente - Coordenador Geral do Laboratório Equipe Técnica - Transporte e Logística Fabiano Giacobo - Coordenador Estudos André Ricardo Hadlich - Responsável Técnico Daniele Sehn - Economista André Felipe Kretzer Carlo Vaz Sampaio Felipe Souza dos Santos Gabriella Sommer Vaz Guilherme Tomiyoshi Nakao Humberto Assis de Oliveira Sobrinho Jonatas J. de Albuquerque Larissa Steinhorst Berlanda Luiz Gustavo Schmitt Marjorie Panceri Pires Natália Tiemi Gomes Komoto Priscila Lammel Fernando Seabra - Consultor Pedro Alberto Barbetta - Consultor Equipe Técnica - Tecnologia da Informação Antônio Venícius dos Santos - Coordenador Base de dados Georreferenciada Edésio Elias Lopes - Responsável Técnico Caroline Helena Rosa Guilherme Butter Demis Marques Paulo Roberto Vela Junior Sistema Luiz Claudio Duarte Dalmolin - Responsável Técnico Emanuel Espíndola Rodrigo Silva de Melo José Ronaldo Pereira Junior Sérgio Zarth Junior Leonardo Tristão Tiago Lima Trinidad Robson Junqueira da Rosa Design Gráfico Guilherme Fernandes Heloisa Munaretto Revisão de Textos Lívia Carolina das Neves Segadilha Paula Carolina Ribeiro Pedro Gustavo Rieger Renan Abdalla Leimontas ANTAQ/UFSC/LabTrans v

6 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AHITAR ALPA ANTAQ BIT DNIT EFC FICO IBGE IMESC LabTrans MDIC PAC PIB PNIH PNLT SIGTAQ TIR TMA UFSC VPL Administração das Hidrovias do Tocantins e Araguaia Aços Laminados do Pará Agência Nacional de Transportes Aquaviários Banco de Informações e Mapas de Transporte Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Estrada de Ferro Carajás Ferrovia de Integração Centro-Oeste Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Geoprocessamento Laboratório de Transportes e Logística Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Programa de Aceleração do Crescimento Produto Interno Bruto Plano Nacional de Integração Hidroviária Plano Nacional de Logística de Transportes Sistema de Informações Geográficas do Transporte Aquaviário Taxa Interna de Retorno Taxa Mínima de Atratividade Universidade Federal de Santa Catarina Valor Presente Líquido vi ANTAQ/UFSC/LabTrans

7 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Principais rios que compõem a Hidrovia Tocantins-Araguaia... 3 Figura 2 - Microrregiões em estudo... 4 Figura 3 - Área de Influência Final da Bacia do Tocantins-Araguaia... 4 Figura 4 - Área contígua e área total de influência... 7 Figura 5 - Principais produtos movimentados em comércio exterior pelas regiões da área contígua à Hidrovia Tocantins-Araguaia em 2010 e Figura 6 - Esquema do complexo de eclusagem de Tucuruí Figura 7 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2015 (t) Figura 8 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2020 (t) Figura 9 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2025 (t) Figura 10 - Carregamento na hidrovia - Fluxo 2030 (t) Figura 11 - Hidrovia do Tocantins-Araguaia com seus terminais existentes e áreas propícias.. 28 ANTAQ/UFSC/LabTrans vii

8 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Grupos de produtos... 6 Quadro 2 - Cenário modal rodoviário Quadro 3 - Cenário modal ferroviário Quadro 4 - Cenário modal hidroviário Quadro 5 - Áreas propícias para instalação de novos terminais hidroviários viii ANTAQ/UFSC/LabTrans

9 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Bacia do Tocantins-Araguaia: representatividade de produtos com base no PNLT Tabela 2 - Volume exportado e importado (t) por produto nos anos 2010 a Tabela 3 - Projeção quinquenal da demanda de cargas, por grupo de produtos na Área de Influência total da Hidrovia Tocantins-Araguaia (t) Tabela 4 - Projeção quinquenal da carga alocada, por produtos, para a Hidrovia Tocantins- Araguaia (t) Tabela 5 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2015 (t) Tabela 6 - Carregamentos nos terminais - Fluxo 2020 (t) Tabela 7- Carregamentos nos terminais - Fluxo 2025 (t) Tabela 8- Carregamentos nos terminais - Fluxo 2030 (t) Tabela 9 - Carregamento na hidrovia do Tocantins-Araguaia - Fluxo 2015 (t) Tabela 10 - Carregamento na hidrovia do Tocantins-Araguaia - Fluxo 2020 (t) Tabela 11 - Carregamento na hidrovia do Tocantins-Araguaia - Fluxo 2025 (t) Tabela 12 - Carregamento na hidrovia do Tocantins-Araguaia - Fluxo 2030 (t) Tabela 13 - Comparativo entre as áreas propícias para instalação de terminais ANTAQ/UFSC/LabTrans ix

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11 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia SUMÁRIO LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS... vi LISTA DE FIGURAS... vii Relatório Executivo SUMÁRIO Bacia do Tocantins-Araguaia LISTA DE QUADROS... viii LISTA DE TABELAS... ix PREFÁCIO... xiii 1 INTRODUÇÃO A HIDROVIA Localização Determinação da Área de Influência IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS RELEVANTES PARA ANÁLISE Grupos PROJEÇÃO DOS FLUXOS DE COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE Resultados da projeção de demanda da área contígua à Hidrovia Tocantins- Araguaia Resultados da projeção de demanda da Área de Influência total da Hidrovia Tocantins-Araguaia Resultados da alocação da carga total para a Hidrovia Tocantins-Araguaia DIAGNÓSTICO DA REDE DE TRANSPORTE ATUAL Bacia do Tocantins-Araguaia Portos, Intermodalidade e Acessos DEFINIÇÃO DA REDE FUTURA A SER ANALISADA - NOVAS OUTORGAS DE TERMINAIS HIDROVIÁRIOS Montagem dos cenários de infraestrutura SIMULAÇÃO DOS PROJETOS Carregamento em Terminais Carregamento na Hidrovia AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANTAQ/UFSC/LabTrans xi

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13 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia PREFÁCIO A Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ tem a honra de apresentar à sociedade, ao setor produtivo e aos diversos órgãos governamentais o presente Plano Nacional de Integração Hidroviária PNIH. Conhecer as características físico-geográficas, as demandas e ofertas de cada segmento representativo de produção de cargas é ação primária para a geração de alternativas ao mercado sobre onde e como investir. Dessa forma, o trabalho ora apresentado significa uma maior compreensão dos espaços produtivos brasileiros em relação aos movimentos de cargas, em especial, ao setor da navegação interior. O foco foi gerar resultados sustentados em metodologia sólida, utilizando a experiência acadêmica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a grande vivência dos técnicos da ANTAQ, bem como com as evidências e expectativas do mercado que hoje lida com cargas produtivas. Dessa integração surge o PNIH, instrumento abrangente com fundamentação, base metodológica e coerência com a realidade dos agentes produtores e transportadores de carga. O PNIH é, portanto, fruto da integração do conhecimento acadêmico e científico, do planejamento, representado pela utilização dos dados disponíveis no Plano Nacional de Logística de Transportes PNLT, e das bases de dados evidenciadas na realidade do transporte de cargas na navegação interior. Some-se a isso, sua característica dinâmica, representada pela ferramenta de informações geográficas denominada SIGTAQ, capaz de atualizar rapidamente novas projeções, e de responder adequadamente às variações naturais de mercados em evolução. Contribuir com a readequação da matriz de transporte de carga e redução da emissão de poluentes atmosféricos, indicando possíveis áreas para a instalação terminais hidroviários, são apenas algumas das características que podem ser observadas da leitura do PNIH. Assim, a ANTAQ disponibiliza uma ferramenta moderna, atualizada e aberta aos desafios a serem enfrentados por aqueles que trabalham pela redução dos custos logísticos brasileiros de forma sustentável, objetivo para o qual as hidrovias tem papel importante. Esperamos com isso, tornar mais fácil a análise de novos investimentos, a seleção de caminhos alternativos para o transporte de cargas, bem como colaborar com os planejadores de políticas públicas, na medida em que poderão dispor de instrumento ágil e bem sustentado, na formulação dos instrumentos legais a eles incumbidos. ANTAQ/UFSC/LabTrans xiii

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15 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia 1 INTRODUÇÃO O Relatório Executivo do estudo da Bacia do Tocantins-Araguaia destaca os principais resultados das análises de cenários logísticos para inserção de terminais hidroviários nas vias navegáveis que compõem a Hidrovia do Tocantins-Araguaia. Os detalhes desse estudo constam nos cadernos de relatório técnico e de metodologia. Os relatórios técnicos completos contem tabelas com resultados mais detalhados referentes à etapa de simulação. Além dessa breve introdução, o presente relatório está organizado nos próximos oito capítulos, a saber: Capítulo 2: A Hidrovia; Capítulo 3: Identificação dos Produtos Relevantes para Análise; Capítulo 4: Projeção dos Fluxos de Comercialização e Transporte; Capítulo 5: Diagnóstico da Rede de Transporte Atual; Capítulo 6: Definição da Rede Futura a Ser Analisada - Novas Outorgas de Terminais Hidroviários; Capítulo 7: Simulação dos Projetos; Capítulo 8: Avaliação Econômica de Projetos; e Capítulo 9: Considerações Finais. Além dos capítulos elencados nesse resumo executivo, foram disponibilizados à ANTAQ os relatórios técnicos completos contendo tabelas com resultados mais detalhados referentes à etapa de simulação. 2 A HIDROVIA Este capítulo do relatório traz, inicialmente, a caracterização da Bacia do Tocantins- Araguaia no que diz respeito às suas principais informações geográficas, como localização, principais rios e afluentes. Em seguida, apresenta os resultados da determinação da Área de Influência da Bacia, conforme os procedimentos detalhados no Relatório de Metodologia. 2.1 Localização A Bacia Hidrográfica dos rios Tocantins e Araguaia possui uma área de mais de quilômetros quadrados e abrange os territórios dos estados de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal. É formada por diversos rios, sendo os principais e os que fazem parte do estudo: o Rio Tocantins, o Rio Araguaia e o Rio das Mortes. A hidrovia é gerida pela Administração das Hidrovias do Tocantins e Araguaia (AHITAR). Realizadas as obras de melhoria e viabilidade necessárias, a extensão futura dessa hidrovia pode alcançar aproximadamente quilômetros, atravessando as regiões Centro- Oeste e Norte do país, ligando o Brasil Central aos portos de Belém (PA) e Vila do Conde (PA), ANTAQ/UFSC/LabTrans 1

16 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo bem como aos de Itaqui (MA) e Ponta da Madeira (MA) através da Estrada de Ferro Carajás (EFC), conforme aponta a Agência Nacional de Águas (2005). Segundo Eiten (1994 apud MACHADO et al, 2008) e Pedroso (2004), a área de abrangência da Bacia do Tocantins-Araguaia é caracterizada, em quase sua totalidade, pelo bioma do Cerrado, que apresenta clima tropical com precipitação variando de 750 a milímetros por ano, em média. O Cerrado é uma das áreas mais propícias à produção de alimentos em todo o mundo devido à intensidade da luz solar que incide na região e a outros fatores favoráveis, como solo, topografia e água. Aproximadamente 18 milhões de habitantes vivem nessa área. Considerando esses fatores, a região consiste em uma zona de frente de expansão em desenvolvimento, com vasta potencialidade para o crescimento econômico. Com uma extensão total de quilômetros, a Hidrovia Tocantins-Araguaia é navegável em três trechos: no Rio das Mortes (afluente da margem esquerda do rio Araguaia), no Rio Araguaia e no Rio Tocantins. O trecho do Rio das Mortes tem início na cidade de Nova Xavantina (Mato Grosso) e vai até a confluência desse rio com o Araguaia, numa extensão de 580 quilômetros (BRASIL, 2010a). Há, segundo Oliva (2009), quilômetros de potencial navegável nessa hidrovia. A Figura 1 identifica os três principais rios que compõem a hidrovia discutida. 2 ANTAQ/UFSC/LabTrans

17 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia Figura 1 - Principais rios que compõem a Hidrovia Tocantins-Araguaia Fonte: Elaboração própria 2.2 Determinação da Área de Influência A área inicial de estudo abrangia 22 estados brasileiros, tendo suas microrregiões como zonas de tráfego. Devido à localização central da bacia, muitos estados foram incluídos e uma grande área inicial foi selecionada. A Figura 2 mostra a distribuição dessas microrregiões. Os procedimentos utilizados para a determinação da Área de Influência encontram-se no Relatório de Metodologia e mais detalhes da aplicação encontram-se no Relatório Técnico desta Bacia. ANTAQ/UFSC/LabTrans 3

18 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo RR AP PA AM CE MA RN PI PB PE AC TO AL SE RO MT BA DF GO MG ES MS SP RJ Figura 2 - MicrorregiõesPR em estudo Fonte: Elaboração própria SC A união das microrregiões que sofre influência dos portos de Vila do Conde e Itaqui e aquelas que sofrem alteração com a inserção da hidrovia formam a Área de Influência Final da Hidrovia Tocantins-Araguaia, a qual está representada na Figura 3. RS Figura 3 - Área de Influência Final da Bacia do Tocantins-Araguaia Fonte: Elaboração própria 4 ANTAQ/UFSC/LabTrans

19 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia 3 IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS RELEVANTES PARA ANÁLISE Seguindo os procedimentos detalhados no Relatório de Metodologia, foram encontrados os totais por produto da matriz do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) e a representatividade destes. Para a Bacia do Tocantins-Araguaia, foi adotada, como base, a movimentação total no comércio nacional e internacional brasileiros. Na Tabela 1 estão apresentados os produtos considerados relevantes, que somam 90% do total da movimentação. Esses são os produtos que tiveram seus fluxos analisados, projetados e simulados, cujos resultados constam nos capítulos seguintes. Tabela 1 - Bacia do Tocantins-Araguaia: representatividade de produtos com base no PNLT Fonte: Dados do PNLT (documento reservado) 3.1 Grupos Os produtos selecionados para o estudo da Bacia do Tocantins-Araguaia (e igualmente para as demais bacias) foram reunidos em cinco grupos distintos, de acordo com o acondicionamento das cargas e/ou valores dos fretes para que a simulação pudesse ser realizada de forma satisfatória. O Quadro 1 apresenta os cinco agrupamentos. ANTAQ/UFSC/LabTrans 5

20 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo GRUPO 1 Carga Geral GRUPO 2 Granel Líquido GRUPO 3 Granel Líquido Agrícola GRUPO 4 Granel Sólido GRUPO 5 Granel Sólido Agrícola Alimentícios Carga geral Bovinos e outros animais vivos Carne bovina Carne de aves Carne suína Celulose e outras pastas para fabricação de papel (papel e celulose) Cerâmicos Derivados de ferro Fumo Madeiras Materiais elétricos Produtos cerâmicos Produtos da exploração florestal e da silvicultura Reatores e equipamentos Semi-acabacados, laminados planos, longos e tubos de aço Têxteis e calçados Derivados de petróleo Etanol Outros produtos do refino de petróleo e coque Petróleo e gás natural Suco de laranja Leite de vaca e de outros animais Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações Adubos Carvão mineral Cimento Gusa e ferro-ligas Minerais metálicos não ferrosos Minerais não metálicos Minério de ferro Produtos químicos inorgânicos Sal Açúcar Cereais Arroz beneficiado e produtos derivados Arroz em casca Café em grão Cana-de-açúcar Cereais Milho em grão Outros produtos e serviços da lavoura Produtos das usinas e do refino de açúcar Soja em grão Trigo em grão e outros cereais Quadro 1 - Grupos de produtos Fonte: Elaboração própria 4 PROJEÇÃO DOS FLUXOS DE COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE Este capítulo do relatório trata da caracterização socioeconômica da Área de Influência, dos resultados das projeções de demanda dessa área e da alocação da carga total da Hidrovia Tocantins-Araguaia. As projeções de demanda referem-se a todas as cargas movimentadas, em qualquer modal de transporte, na Área de Influência da hidrovia. Uma vez obtida a estimativa do total da carga, a malha de transporte é carregada e obtém-se, por minimização de custos logísticos, a carga alocada à Hidrovia Tocantins-Araguaia. 6 ANTAQ/UFSC/LabTrans

21 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia 4.1 Resultados da projeção de demanda da área contígua à Hidrovia Tocantins-Araguaia Neste item são descritos os resultados obtidos a partir do modelo de expansão de demanda para a área das microrregiões contíguas à Hidrovia Tocantins-Araguaia. A Figura 4 ilustra as regiões da chamada área contígua à hidrovia, bem como a Área de Influência total da Hidrovia Tocantins-Araguaia. Figura 4 - Área contígua e área total de influência Fonte: Elaboração própria A Tabela 2 expõe os principais produtos exportados e importados na Área de Influência contígua da hidrovia em 2010 e suas projeções para os anos de 2015, 2020, 2025 e ANTAQ/UFSC/LabTrans 7

22 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo Tabela 2 - Volume exportado e importado (t) por produto nos anos 2010 a 2030 Exportações Produtos Produtos siderúrgicos Gusa e ferro-ligas Soja Minério de ferro Animais vivos Produtos de Exploração vegetal Milho Manganês Importações Fertilizantes Carvão mineral Fonte: BRASIL (2010b) Na Tabela 2, é possível identificar as cargas que já são movimentadas na área contígua à hidrovia, assim como as cargas que possuem potencial de movimentação futura, como o minério de ferro, animais vivos, produtos siderúrgicos e carvão mineral. Os resultados descritos na tabela anterior indicam que até 2015 há um predomínio das exportações de soja nas microrregiões próximas à hidrovia. Porém, a partir desse ano, as exportações de produtos siderúrgicos ultrapassam esses valores. Destacam-se, ainda, os aumentos de exportação de manganês e ferro-ligas, mesmo que em menor quantidade. Entre os produtos de importação, pode-se notar maior significância dos fertilizantes e carvão mineral, sendo este último o de maior crescimento ao longo do período analisado. A Figura 5 relaciona os principais produtos movimentados na Hidrovia Tocantins-Araguaia em 2010 e previstos para ANTAQ/UFSC/LabTrans

23 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia Figura 5 - Principais produtos movimentados em comércio exterior pelas regiões da área contígua à Hidrovia Tocantins-Araguaia em 2010 e 2030 Fonte: BRASIL (2011a) É possível observar que as participações relativas no total da movimentação das regiões contíguas à hidrovia se alteram significativamente. O marketshare da movimentação de produtos siderúrgicos é o que mais aumenta, enquanto os da soja, do manganês e do ferrogusa reduzem suas participações relativas - apesar de a soja continuar tendo grande importância nas movimentações. A participação de carvão mineral e de minério de ferro também aumenta, com o primeiro apresentando significativa relevância em relação ao total. 4.2 Resultados da projeção de demanda da Área de Influência total da Hidrovia Tocantins-Araguaia Após detalhar os resultados da projeção da área contígua à Hidrovia Tocantins- Araguaia, os mesmos podem ser agregados à projeção inicial do PNLT. Isto evidencia que as projeções para as microrregiões do PNLT da região contígua são substituídas pela projeção da mesma área calculada pela metodologia alternativa, enquanto a projeção do restante das microrregiões da Área de Influência continua inalterada. Como descrito na metodologia, a mescla dessas duas projeções resulta na projeção modificada da demanda total das microrregiões consideradas como potencial de carga. Em termos quinquenais, os resultados dessa projeção total estão apresentados na Tabela 3, a seguir. Por razões de processamento (diferentes classificações de produtos entre ANTAQ e PNLT), a tabela não apresenta grupos de produtos iguais aos da área contígua, dispostos na Tabela 2. ANTAQ/UFSC/LabTrans 9

24 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo Tabela 3 - Projeção quinquenal da demanda de cargas, por grupo de produtos na Área de Influência total da Hidrovia Tocantins-Araguaia (t) Produtos Minério de ferro Soja em grão Carga Geral Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja Milho em grão Gusa e ferro ligas Manganês Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações Minerais não-metálicos Bovinos e outros animais vivos Fertilizantes Produtos da exploração florestal e da silvicultura Produtos químicos inorgânicos Semi acabacados, laminados planos, longos e tubos de aço Carvão mineral Outros produtos e serviços da lavoura Cimento Leite de vaca e de outros animais Minerais metálicos não-ferrosos Animais Vivos Outros produtos do refino de petróleo e coque Total Fonte: BRASIL (2011a); dados do PNLT (documento reservado) Através da análise dos resultados totais da projeção, nota-se que o principal produto movimentado na área total de influência da Hidrovia Tocantins-Araguaia é o minério de ferro, com participação de 71,2% em A demanda de minério é decorrente da empresa Vale do Rio Doce, mais especificamente de sua mina na Serra de Carajás. Apesar de apresentar aumento da demanda, sua participação deve cair de 71% a 62,2% ao final do período compreendido entre 2010 e São cargas importantes os produtos do complexo da soja (grão, óleo e farelo); as cargas gerais diversas movimentadas em contêineres, milho e ferro-gusa. A soja em grão, que representava 5,9% em 2010, teve sua participação aumentada para 10,5% em 2030, apresentando um crescimento total de 248%. Destaca-se, ainda, o crescimento da demanda projetada de carvão mineral, a maior dentre todas as cargas. Em 2010, essa carga representou 0,3% da movimentação total da área de influência da hidrovia. Foi projetada uma demanda vinte vezes maior em 2030, ano em que o carvão mineral deve representar 3,5%. Esse crescimento está relacionado à produção de aço pela Vale, como já exposto anteriormente. Percebe-se que há uma tendência de acréscimo na movimentação da área de influência da hidrovia ao longo do período analisado. Apenas o cimento chega ao final do período, 2030, com demanda inferior a Resultados da alocação da carga total para a Hidrovia Tocantins-Araguaia Os itens anteriores apresentaram a estimativa da projeção de demanda de carga para a Área de Influência da Hidrovia Tocantins-Araguaia - a qual é resultado da projeção do PNLT 10 ANTAQ/UFSC/LabTrans

25 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia (interpolada e ajustada para os novos horizontes de planejamento) e de uma nova estimativa para a movimentação de cargas na denominada área contígua à hidrovia (obtida a partir de fluxos de comércio exterior). A partir dessa movimentação total de carga na área de influência, o passo seguinte, em termos de perspectivas da hidrovia, é proceder à alocação da carga no modal mais eficiente, considerando a origem e o destino da carga. O capítulo 9 (Simulação dos Projetos) do Relatório de Metodologia relata o procedimento de carregamento da malha de transporte, que segue o princípio de minimização do custo logístico. Nesse sentido, todas as cargas projetadas na área total de influência da Hidrovia Tocantins-Araguaia são alocadas ao modal mais eficiente do ponto de vista do custo logístico. A Tabela 4 apresenta os resultados da comparação da projeção de demanda com a carga alocada na hidrovia durante a etapa de simulação. Tais resultados referem-se à movimentação total da Hidrovia Tocantins-Araguaia considerando os diferentes horizontes de planejamento. É importante notar que esta é a carga total transportada pela hidrovia em cada ano, independentemente da distância percorrida. Isto é, a carga alocada refere-se ao volume total transportado, em toneladas, indistintamente da origem e destino 1. No capítulo 7 deste relatório serão apresentados os resultados de carregamento organizados por terminais, por grupo de produto e por trecho de hidrovia. 1 Uma alternativa é ponderar o volume transportado pela distância percorrida e referir o resultado em tku (tonelada-quilômetro útil). Esse procedimento está além do escopo deste estudo e dificultaria a comparação da carga alocada com a demanda projetada. ANTAQ/UFSC/LabTrans 11

26 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo Tabela 4 - Projeção quinquenal da carga alocada, por produtos, para a Hidrovia Tocantins-Araguaia (t) Produtos Soja em grão Óleo de soja em bruto e tortas, bagaços e farelo de soja Carvão Mineral Milho em grão Carga geral Gusa e ferro ligas Minerais não metálicos Semi acabacados, laminados planos, longos e tubos de aço Óleos de milho, amidos e féculas vegetais e rações Leite de vaca e de outros animais Bovinos e outros animais vivos Produtos químicos inorgânicos Outros produtos e serviços da lavoura Produtos da exploração florestal e da silvicultura Fertilizantes Manganês Animais Vivos Cimento Outros produtos do refino de petróleo e coque Minério de ferro Minerais metálicos não ferrosos Total Fonte: BRASIL (2011a); dados do PNLT (documento reservado) Como pode ser visto na Tabela 4, em 2015 foram alocadas 9,6 milhões de toneladas de cargas na Hidrovia Tocantins-Araguaia. Ao final do período de projeção, 2030, espera-se que a hidrovia transporte 33,8 milhões de toneladas, o que representa um crescimento total de 252%. As cargas mais importantes para a Hidrovia Tocantins-Araguaia, em 2015, deverão ser os produtos do complexo da soja e o carvão mineral, com participação de 36,1%. Juntos devem representar 76% da movimentação da hidrovia. A partir de 2020, é possível notar o desaparecimento do óleo e do farelo de soja na movimentação da hidrovia. Apenas o grão de soja será movimentado, passando de 2,8 milhões em 2015 para 12,2 milhões em Esse crescimento da demanda faz elevar a participação do grão de soja na movimentação total da hidrovia. Se em 2015 a participação deve ser de 29,0%, em 2030 deverá ser de 36,1%. Exceto pelo óleo e o farelo de soja, nenhuma outra carga deve apresentar redução na movimentação entre 2015 e As cargas gerais diversas movimentadas em contêineres (carga geral, nas tabelas 3 e 4) ganham bastante participação na movimentação total da rodovia entre 2015 e Sua participação passa de 7,1%, em 2015, para 16,4% em É importante ressaltar a existência de cargas novas na hidrovia, que não são atualmente transportadas por esta, como as classificadas como animais vivos, carvão mineral, cimento e outros produtos do refino de petróleo e coque. Aqui, destaca-se o carvão mineral, cuja participação sai de zero em 2010, alcança 20,8% em 2015 e 26,0% em 2030, de 12 ANTAQ/UFSC/LabTrans

27 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia tornando-se a segunda principal carga da hidrovia. O carvão mineral é um produto de importação e destina-se à produção de aço, como já salientado anteriormente. Por fim, pode-se notar que algumas cargas demandadas na área de influência da Hidrovia Tocantins-Araguaia não devem ser movimentadas nela, como é o caso de minério de ferro e minerais não ferrosos, uma vez que são cargas tipicamente movimentadas por via ferroviária. A Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela Vale, é utilizada para transportar minérios da Serra dos Carajás até o Porto de Itaqui e proximidades, principalmente até o Terminal Marítimo Ponta da Madeira - porto privativo também pertencente à Companhia Vale do Rio Doce. Não há, portanto, expectativas de que essas cargas sejam movimentadas na Hidrovia Tocantins-Araguaia. 5 DIAGNÓSTICO DA REDE DE TRANSPORTE ATUAL Neste capítulo é realizada a análise da rede de transporte existente na Bacia do Tocantins-Araguaia. O conteúdo desta etapa subsidiou a definição da rede que seria posteriormente utilizada nas simulações. 5.1 Bacia do Tocantins-Araguaia Nas últimas décadas, especialmente no final da década de 1990, os maiores complexos agroindustriais do país, procedentes do sudeste e do sul, deslocaram-se para a região do Cerrado brasileiro em busca de maior proximidade à matéria-prima, pois os custos de transportes seriam reduzidos mediante agregação de valor na fonte produtora. Objetivando satisfazer essa nova demanda, uma onda de investimentos em infraestrutura deve se fazer presente, criando vias para a redução das heterogeneidades regionais de renda. Nesse contexto, ganham impulso as grandes vantagens de um sistema multimodal de transportes, com a inclusão do transporte hidroviário para viabilizar o corredor Centro-Norte. A matriz de grãos produzida pelo país e a grande quantidade de minério, principalmente o ferro, são em grande parte exportadas para o hemisfério norte, onde os principais consumidores se localizam. Tal fato, aliado ao deslocamento dos centros produtores para a região Centro-Norte do país, indicam uma necessidade de mudança na matriz origem-destino do transporte de cargas atual. Mas, para alcançar o objetivo de integração modal, foi necessário transpor alguns desafios que inviabilizavam a utilização da Hidrovia Tocantins-Araguaia, como, por exemplo, a construção das eclusas de Tucuruí no Rio Tocantins, hoje uma realidade. O Sistema de Transposição de Desnível de Tucuruí consiste em duas eclusas com um canal intermediário entre elas. Cada uma das eclusas tem 210 metros de comprimento e 33 metros de largura. O canal intermediário que as interliga tem, em sua totalidade, 5,5 quilômetros de extensão. A Eclusa 1 (ou Eclusa de Montante) se localiza integrada à barragem; já a Eclusa 2 (ou Eclusa de Jusante) está localizada junto à margem esquerda do Rio Tocantins, próxima à cidade de Tucuruí, conforme o esquema da figura a seguir. ANTAQ/UFSC/LabTrans 13

28 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo 1. Eclusa 1 2. Eclusa 2 3. Barragem de Terra 4. Subestação 5. Casa de Força 6. Vertedouro 7. Canal de Fuga 8. Canal Intermediário 9. Canal de Jusante 10.Porto Existente Figura 6 - Esquema do complexo de eclusagem de Tucuruí Fonte: AHIMOR A conclusão do projeto foi peça fundamental para o aproveitamento econômico do grande potencial agropecuário, florestal e mineral já identificado no Vale do Tocantins- Araguaia, tendo em vista a vinculação a modais de baixo custo e consumo face ao pequeno valor unitário das cargas a serem geradas e às grandes distâncias a se percorrer. A obra possibilitou, ainda, a geração de empregos para a população da própria região da Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia e de outras regiões, contribuindo para o desenvolvimento do Centro-Oeste e da Amazônia e para a desconcentração industrial do país. Com a efetivação da hidrovia será formado um corredor de exportação da produção regional com aproveitamento do transporte hidroviário até um porto para embarcações marítimas (DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES, 2011). 5.2 Portos, Intermodalidade e Acessos A seguir, serão descritos os principais rios componentes da Hidrovia Tocantins- Araguaia, seus principais pontos de conexão modal e as rodovias e ferrovias mais importantes nesse contexto. Rio Tocantins O Rio Tocantins, de acordo com a Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento do Estado de Goiás (2010), forma-se a partir dos rios Das Almas, Maranhão e Tocantinzinho, percorrendo uma extensão de quilômetros até desaguar na Baía de Marajó, próximo a Belém (PA). 14 ANTAQ/UFSC/LabTrans

29 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia Administrado pela AHITAR, o rio possui uma extensão navegável de 712 quilômetros divididos em três trechos. O primeiro, de 254 quilômetros, estende-se desde a foz em Abaetetuba (PA) até a barragem de Tucuruí, na cidade de Tucuruí (PA). Desse local, o rio percorre uma distância de 244 quilômetros até a cidade de Marabá (PA), caracterizando o segundo trecho viável à navegação, percurso sujeito a variação dos níveis do reservatório de Tucuruí. Por fim, o terceiro trajeto parte de Marabá (PA) até a cidade de Imperatriz (MA), distando 214 quilômetros (BRASIL, 2002). Conforme a Agência Nacional de Águas (2005), o estirão que parte da foz até a barragem tem seu regime determinado pela variabilidade das marés e pelas vazões efluentes da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Tal área possui excelentes condições de navegação durante todo o ano, com calado das embarcações podendo variar de 1,50 metros até 2,50 metros. Da foz até a cidade Cametá (PA), pode ser frequentada por embarcações marítimas. O trecho dispõe de cartas de navegação. O comboio-tipo para o Tocantins possui comprimento de 200 metros, boca de 24 metros e calado de 2,5 metros. De Marabá (PA) até Imperatriz (MA), segundo Godoy e Vieira (1999) o rio apresenta certos empecilhos próximos à foz do Rio Araguaia, tendo em vista as declividades acentuadas e algumas sucessões de rochas existentes na região. De Imperatriz (MA) até Porto Franco (MA), o Rio Tocantins não é considerado navegável. Nessa região, a montante de Imperatriz (MA), está prevista a construção da barragem de Serra Quebrada, que criará um lago com profundidade aproximada de 132 metros e 100 quilômetros de extensão (BRASIL, 2002b). Tal volume d água inundará o então trecho não navegável e, consequentemente, ligará os 712 quilômetros navegáveis de jusante com os 483 quilômetros de montante, atualmente considerado inviável à navegação e não muito frequentado por embarcações comerciais, até a cidade de Miracema do Tocantins (TO). No final do curso compreendido entre Porto Franco (MA) e Miracema do Tocantins (TO), no município de Lajeado (TO), encontra-se o lago do reservatório da usina hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, com 630 quilômetros quadrados, o qual, quando devidamente eclusado, proporcionará o acesso da navegação até a cidade de Palmas (TO) e até a cidade de Peixe (TO), de acordo com o site Investco (2008). O Rio Tocantins possui alguns portos e terminais portuários de importância, como os portos de Vila do Conde e de Belém, além dos terminais de uso privativo Ponta da Montanha, Murucupi, Bertolini Belém, Agropalma e J. F. de Oliveira Belém. Outros terminais portuários não autorizados encontram-se em Imperatriz (MA), Marabá (PA) e Tucuruí (PA) (BRASIL, 2011b). Belém possui, como principais acessos rodoviários, a BR-010 e a BR-316. A BR-010 ou Belém-Brasília é uma rodovia radial, estendendo-se da capital federal até Belém. Apresenta diversos trechos em obras e outros em leito natural no Tocantins, mas no Pará apresenta condições regulares de tráfego. Encontra-se com a BR-316 em Santa Luzia do Pará. A BR-316 é uma rodovia diagonal, que tem início em Belém (PA) e termina em Maceió (AL). No Pará, possui boas condições de trafegabilidade, com 65 quilômetros duplicados entre Belém (PA) e Castanhal (PA) e o restante do trecho em pista simples (DNIT, 2012). ANTAQ/UFSC/LabTrans 15

30 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo A Ferrovia Norte-Sul é uma ferrovia concessionada à Vale S. A., com comprimento total previsto de quilômetros, desde Belém (PA) até Panorama (SP), passando pelos estados do Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul. É uma grande ferrovia longitudinal, que segue paralela à Hidrovia Tocantins-Araguaia em grande parte de Goiás e Tocantins e interceptando-a próximo a Imperatriz (MA) e Estreito (MA). A ferrovia tem o objetivo de interligar as regiões brasileiras, conectando-se à malha de ferrovias privadas já existente. Atualmente, estão concluídos os trechos de Açailândia (MA) até Palmas (TO), com mais de 700 quilômetros de ferrovia (VALEC, estimado). Outros trechos em Tocantins e em Goiás encontram-se em construção e foram adicionados à malha de transportes nos horizontes de conclusão estimados, conforme será apresentado no capítulo 6. Rio Araguaia A nascente do Rio Araguaia, segundo a Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento do Estado de Goiás (2010), está localizada na serra dos Caiapós na fronteira do Estado do Mato Grosso com Goiás. Administrado pela AHITAR, o rio possui uma extensão de quilômetros, dos quais são navegáveis. A navegação ocorre basicamente entre sua foz, no Rio Tocantins, e a cidade de Baliza (GO). O primeiro trecho viável possui profundidade mínima de 1,0 metro e estende-se por quilômetros, desde a foz até a cidade de Aruanã (GO); o segundo parte de Aruanã (GO) e vai até Barra do Garças (MT) em um trecho de 288 quilômetros de extensão e 0,9 metros de profundidade mínima; por fim, o trecho de Barra das Garças (MT) até o município de Baliza (GO), que corresponde a mais 58 quilômetros de extensão navegável, com profundidade mínima de 0,8 metros (BRASIL, 2002). No extremo nordeste do estado do Mato Grosso, o rio divide-se em dois braços: pela esquerda, permanece denominado Rio Araguaia e, pela direita, rio Javaés, segundo o Portal de Informações e Serviços do Estado do Tocantins (2010). A bifurcação estende-se por alguns quilômetros até a nova junção, formando a ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo. Ao percorrer o Estado do Pará, próximo à cidade de Marabá, mais precisamente no município de São João do Araguaia, ele desemboca suas águas no Rio Tocantins. De acordo com a Agência Nacional de Águas (2005), a navegação no rio Araguaia ocorre apenas no período de cheias, entre os meses de dezembro e maio. Intervenções governamentais, como a construção das barragens e eclusas de Santa Isabel (PA) e Araguanã (TO), ainda em fase de projeto, bem como campanhas de dragagem e derrocamento de pedrais, certamente alterariam esse horizonte, podendo tornar a navegação viável o ano todo. Contudo, restrições socioambientais, tal como a presença de alguns Parques Nacionais e Reservas Indígenas, dificultam essas práticas do governo. Segundo Godoy e Vieira (1999), entre a foz e Santa Isabel (PA), nos primeiros 165 quilômetros do rio, a navegação é viável, porém apresenta algumas restrições de calado nos períodos de águas baixas. O comboio-tipo para o Araguaia possui comprimento de 108 metros, com 16 metros de boca e calado de 1,5 metros. Entre Santa Isabel (PA) e Xambioá (TO), em um trecho de 60 quilômetros, encontram-se as quedas d água de Santa Isabel, com 14 metros de 16 ANTAQ/UFSC/LabTrans

31 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia desnível, as de Santa Cruz e Sumauma, e a de São Miguel, com 8 metros, tornando tal percurso inviável à navegação, e deixando clara a necessidade da construção das barragens e eclusas de Santa Isabel. De Xambioá (TO) até Conceição do Araguaia (PA), em um curso de aproximadamente 280 quilômetros, o rio é navegável e possui balizamento e sinalização, haja vista alguns travessões de rochas existentes. As principais rodovias que interceptam a hidrovia são a BR-153 (Belém-Brasília), em Xambioá (TO), e a BR-251, em Aruanã (GO). No entanto, apesar de essas cidades estarem listadas pelo Ministério dos Transportes como entroncamentos intermodais ao longo da hidrovia, os terminais portuários existentes não são autorizados pela ANTAQ. A BR-153 é uma rodovia longitudinal de quilômetros, estendendo-se desde o Rio Grande do Sul até o Pará. Possui importância por integrar os municípios do interior do país, distantes do litoral. Nos estados de Goiás e do Tocantins, a rodovia é pavimentada e apresenta boas condições de trafegabilidade, exceto por um pequeno trecho próximo a Xambioá (TO), onde a pista se encontra em estado irregular (DNIT, 2012). A BR-215 é uma rodovia transversal que se estende do sul da Bahia até o Mato Grosso. A partir de Aruanã (GO), a rodovia se encontra com a BR-153 em Rialma (GO). Em Goiás, os trechos pavimentados são descontínuos, com diversos trechos em leito natural ou apenas planejados. Rio das Mortes Administrado pela AHITAR, este rio possui extensão total de 580 quilômetros, dos quais 425 quilômetros são navegáveis, caracterizados em um único trecho desde a foz, em São Félix do Araguaia, até a cidade de Nova Xavantina (MT) com uma profundidade mínima de 0,80 metros (BRASIL, 2002). O rio desemboca na margem esquerda do Rio Araguaia. Nesse estirão, relataram-se três passagens rochosas que foram sinalizadas e balizadas visando à segurança das embarcações. Conforme Godoy e Vieira (1999), o rio apresenta baixa declividade, leito arenoso e flutuação significativa do nível d água entre enchente e vazante. O período de estiagem ocorre de junho a janeiro. O comboio-tipo para o Rio das Mortes possui 108,3 metros de comprimento, 16 metros de largura e 1,5 metros de calado. No entanto, não há terminais portuários cadastrados nesse rio. Considerando que ele é um afluente do Rio Araguaia, o desenvolvimento da navegação pelo rio está diretamente relacionado ao implemento de melhorias na hidrovia do Araguaia. 6 DEFINIÇÃO DA REDE FUTURA A SER ANALISADA - NOVAS OUTORGAS DE TERMINAIS HIDROVIÁRIOS Neste capítulo apresenta-se a rede de transporte utilizada nas simulações, de acordo com as premissas estabelecidas no Relatório de Metodologia. Nessa etapa são apresentados os cenários de infraestrutura montados para os diferentes modais em cada horizonte de estudo e que exercem influência na Hidrovia Tocantins-Araguaia. ANTAQ/UFSC/LabTrans 17

32 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo 6.1 Montagem dos cenários de infraestrutura Neste item expõem-se os cenários de infraestrutura identificados para cada tipo de modal e a configuração das respectivas malhas em cada horizonte de análise Modal Rodoviário O Quadro 2 mostra as obras rodoviárias que podem influenciar a navegação na Hidrovia Tocantins-Araguaia, tendo como fonte os dados do BIT. As rodovias levantadas a partir dessas fontes foram incluídas na malha de transporte utilizada nas simulações. A essas rodovias foi atribuída velocidade padrão de 54 quilômetros por hora e classificação de pavimentadas. Rodovia Techo De Ribeirão Cascalheira (MT) até Sorriso (MT) x x x x BR-242 (BA-TO-MT) De Luís Eduardo Magalhães (BA) até Paranã (TO) x x x x De Seabra (BA) até Luís Eduardo Magalhães (BA) x x x x BR-158 De Ribeirão Cascalheira (MT) até Divisa MT-PA x x x x De Novo Progresso (PA) até Santa Maria das Barreiras (PA) x x x x BR-235 (PA-TO-PI) De Santa Maria das Barreiras (PA) até Pedro Afonso (TO) x x x x De Pedro Afonso (TO) até Monte Alegre do Piauí (PI) x x x x BR-230 (PA) De Rurópolis (PA) até Marabá (PA) x x x x BR-080 (MT-GO) De Uruaçu (GO) até Div. (GO)/(MT) x x x De Ribeirão Cascalheira (MT) até Divisa (MT)/(GO) x x x x Quadro 2 - Cenário modal rodoviário Fonte: BRASIL (2012b) Modal Ferroviário Considerando a localização central da Hidrovia do Tocantins-Araguaia, há diversas ferrovias que podem influenciar o fluxo nesta, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, a Transnordestina, a Ferrovia Norte-Sul, a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste e a extensão da Ferronorte. No Quadro 3, são apresentados os trechos referentes à bacia com seus horizontes de conclusão. As informações desse modal foram obtidas por meio da VALEC. 18 ANTAQ/UFSC/LabTrans

33 Relatório Executivo Bacia do Tocantins-Araguaia Quadro 3 - Cenário modal ferroviário Fonte: VALEC (2012) Modal Hidroviário As informações deste item foram repassadas pela ANTAQ, as quais foram obtidas a partir de análises feitas junto ao DNIT, Ministério dos Transportes e de uma análise conjunta dos técnicos da Agência. O Quadro 4 apresenta as obras de melhoria da infraestrutura na Bacia do Tocantins-Araguaia e os horizontes em que se tornam operacionais. Rio Trecho Horizonte De Mineiros (GO) até Aruanã (GO) X Rio Araguaia De Aruanã (GO) até São Félix do Araguaia (MT) X De São Félix do Araguaia (MT) até São João do Araguaia (PA) X X De Peixe (TO) até Lajeado (TO) X X X De Lajeado (TO) até Estreito (TO) X X X Rio Tocantins De Estreito (TO) até Imperatriz (TO) X X X De Imperatriz (TO) até Marabá (PA) X X X X De Marabá (PA) até a sua foz no oceano Atlântico (PA) X X X X Rio Das Mortes De sua foz, no rio Araguaia (MT), até Nova Xavantina (MT) X Quadro 4 - Cenário modal hidroviário Fonte: ANTAQ (2012) Novas outorgas de terminais hidroviários Os trechos da Bacia do Tocantins-Araguaia aptos a receberem novos terminais hidroviários são: Rio Tocantins: desde Peixe (TO) até a foz no Atlântico; Rio Araguaia: desde Mineiros (GO) até a foz no Rio Tocantins; e Rio das Mortes: desde Nova Xavantina (MT) até a foz no Rio Araguaia. De acordo com os procedimentos descritos no Relatório de Metodologia, foram determinadas as áreas propícias para instalação de novos terminais hidroviários, as quais encontram-se no Quadro 5. ANTAQ/UFSC/LabTrans 19

34 Bacia do Tocantins-Araguaia Relatório Executivo Terminal Microrregião Rio Área Propícia de Nova Xavantina Canarana Rio das Mortes Área Propícia de Nova Nazaré Canarana Rio das Mortes Área Propícia de Peixe Gurupi Rio Tocantins Área Propícia de Miracema do Tocantins Porto Nacional Rio Tocantins Área Propícia de Itaúba Porto Nacional Rio Tocantins Área Propícia de Barra do Ouro Jalapão Rio Tocantins Área Propícia de Aguiarnópolis Bico do Papagaio Rio Tocantins Área Propícia de Baião Cameta Rio Tocantins Quadro 5 - Áreas propícias para instalação de novos terminais hidroviários Fonte: Elaboração própria Essas áreas propícias para a instalação de novos terminais foram adicionadas à malha de transporte nos horizontes apropriados e fizeram parte da simulação descrita no capítulo 7. 7 SIMULAÇÃO DOS PROJETOS Neste capítulo, são apresentados os resultados obtidos na etapa de simulação. Conforme detalhado no Relatório de Metodologia, com o objetivo de selecionar as áreas propícias para instalação de terminais, foi utilizado um processo iterativo, o qual incluiu sucessivas etapas de simulação e exclusões de terminais da rede de transporte. 7.1 Carregamento em Terminais As tabelas 5 a 8 mostram os carregamentos totais, por terminal e por grupo de produto, para cada um dos horizontes. 20 ANTAQ/UFSC/LabTrans

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