Atividade produtiva permanece desaquecida mas empresário segue otimista

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1 Sondagem Industrial - Palmas TO Ano XI, N 4 Outubro/Dezembro de Atividade produtiva permanece desaquecida mas empresário segue otimista O nível de atividade produtiva continua baixo no 4º trimestre de. O indicador registrou 49 pontos ficando abaixo da linha divisória de 0 pontos, o que indica queda na produção. Consequentemente, também houve redução no Número de Empregados. Já a Utilização da Capacidade Instalada mantém-se praticamente igual: no º trimestre atingiu 2% e neste 4º trimestre ficou em %. Tanto o indicador de Evolução de Estoques quanto o de Estoque Efetivo - Planejado ficaram abaixo da linha divisória de 0 pontos, indicando queda no nível de estoques e que os estoques ficaram abaixo do planejado. Em relação ao cenário financeiro, os empresários continuam com dificuldades. Os indicadores de Lucro Operacional e Situação Financeira, mesmo com desempenho superior ao observado no trimestre passado, seguem abaixo dos 0 pontos revelando insatisfação. O Acesso ao Crédito continua restrito neste 4º trimestre ainda que tenha havido melhoria no indicador Como principais gargalos ao desenvolvimento da indústria, os empresários apontaram: a Elevada Carga Tributária (4,7%), a Falta ou Alto Custo de Energia (1,7%), Competição Desleal (2,%) e Demanda Interna Insuficiente (2,7%). No que concerne as expectativas para os próximos meses, nota-se a permanência do otimismo por parte dos empresários. O indicador de Expectativa em Relação a Demanda, assim como os indicadores de Compra de Matéria-Prima e Número de Empregados apresentaram crescimento quando comparados ao º trimestre de. O otimismo também é notado em relação ao mercado externo. O indicador de Expectativa de Quantidade Exportada ficou em pontos. Com expectativas otimistas para os próximos meses, os empresários aumentaram a intenção de investimento na indústria. 1

2 dez/1 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EM EMBRO DE Atividade industrial desaquecida A produção industrial segue abaixo do nível desejado pelos empresários do setor. O indicador de Evolução da Produção, apesar de ter apresentado crescimento de 4 pontos em relação ao trimestre anterior, permanece abaixo da linha divisória de 0 pontos. O índice passou de 4 pontos para 49 pontos do º para o 4º trimestre de. Já o indicador que mede a Evolução do Número de Empregados ficou no mesmo patamar do trimestre anterior: alcançou 4 pontos. O índice de Evolução da Produção e Número de Empregados variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo de 0 pontos indicam queda da produção e/ou do número de empregados. Evolução da Produção e Número de Empregados em Dezembro/ Índices de difusão (0 a 100 pontos) Aumento Queda dez/1 mar/1 jun/1 set/1 dez/1 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 Evolução da Produção Evolução do Número de Empregados Utilização Média da Capacidade Instalada Percentual (%) Utilização da Capacidade Instalada apresenta crescimento de 1% 2 2 O nível médio de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) permaneceu praticamente no mesmo patamar do º trimestre de : passou de 2% para % neste último trimestre de. Na análise nacional as indústrias utilizaram 4% da sua capacidade instalada no 4º trimestre de. 2

3 Nível de estoques segue abaixo do desejado Índice de Evolução dos Estoques e Estoque Efetivo em Relação ao Planejado Índice de difusão (0 a 100 pontos) Aumento / Acima do Planejado Queda / Abaixo do planejado dez/1 mar/1 jun/1 set/1 dez/1 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 Evolução Efetivo - Planejado As empresas permanecem com nível de estoque abaixo do ideal neste 4º trimestre. O indicador que mede a Evolução dos Estoques passou de 41 para 4 pontos do º para o 4º trimestre de. Mesmo com desempenho positivo, o índice situouse abaixo da linha divisória de 0 pontos sinalizando queda dos estoques. O indicador de Estoques Efetivo em Relação ao Planejado alcançou 47 desempenho pontos no período em análise. Com este resultado, o índice situa-se pontos abaixo da linha divisória de 0 pontos indicando que os estoques estão desajustados. Os índices de Evolução dos Estoques e de Estoques Efetivo - Planejado variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo de 0 pontos indicam que houve queda ou mesmo que os estoques ficaram abaixo do planejado para o mês.

4 IV-1 I-1-1 I-1 IV-1 I I-17 IV-17 CONDIÇÕES FINANCEIRAS DA INDÚSTRIA NO 4º TRIMESTRE DE Empresário segue com dificuldades financeiras Os empresários permanecem insatisfeitos com o cenário financeiro de suas empresas neste 4º trimestre. O indicador do Lucro Operacional ficou em 4 pontos no período em análise e embora tenha sido 2 pontos superior ao observado no trimestre passado, ainda conserva-se abaixo da linha divisória de 0 pontos revelando insatisfação. O indicador de Situação Financeira registrou registrou 4 pontos ficando 4 pontos acima do que foi alcançado no trimestre passado. Entretanto, este desempenho não foi suficiente para atingir o nível desejado pelas indústrias. Os índices de satisfação variam de 0 a 100 pontos. Valores menores que 0 pontos indicam insatisfação com a situação financeira ou com a margem de lucro operacional. Satisfação Satisfação com o lucro operacional e com a situação financeira Índices de difusão ( 0 a 100 pontos) Insatisfação IV-1 I-1-1 I-1 IV-1 I I-17 IV-17 Lucro Operacional Situação Financeira Fácil Facilidade de Acesso ao Crédito Índices de difusão (0 a 100 pontos) Na avaliação do Acesso ao Crédito o indicador obteve crescimento de 2 pontos em relação ao º trimestre, registrando pontos no trimestre em análise. Difícil Embora o índice de Acesso ao Crédito tenha apresentado trajetória de crescimento desde o 2º trimestre de, ainda encontra-se aquém da linha divisória de 0 pontos revelando que o empresário continua com dificuldades na obtenção de crédito. 4

5 PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA 4º TRIMESTRE - Elevada carga tributária segue em 1º lugar no ranking dos principais problemas Principais obstáculos ao desenvolvimento da indústria Percentual(%) Elevada carga tributária Falta ou alto custo de energia Competição desleal Demanda interna insuficiente Inadimplência dos clientes Falta ou alto custo da matéria-prima Falta de capital de giro Dificuldades na logística de transporte Falta ou alto custo de trabalhador qualificado Burocracia excessiva Taxas de juros elevadas Falta de financiamento de longo prazo Insegurança jurídica Demanda externa insuficiente Nenhum Competição com importados Taxa de câmbio 11,7,24,,4,9 4,,,0,,47 9,7,,99 11,7 12, 10 12,1, 1,04 19,7 2,7 0,9 2, 20, 1, 17, 1,7 20,2 1,94 TO 2, 1,7 Brasil 4,7 44,7 A Elevada Carga Tributária continua sendo o principal problema frente ao desenvolvimento da indústria tocantinense. Este gargalo foi apontado por 4,7% dos entrevistados. Na análise nacional, este obstáculo também ocupou a 1ª posição com 44,7% das respostas. Na 2ª colocação está a Falta ou Alto Custo de Energia com 1,7% das marcações. Este entrave posicionou-se na 7º colocação na análise nacional. O item Competição desleal perdeu força neste trimestre passando do 2º para o º lugar. No º trimestre este problema foi assinalado por 9,% dos empresários e no 4º trimestre representou 2,% das respostas. A Demanda Interna Insuficiente permaneceu na 4ª posição e neste trimestre foi apontado por 2,7% dos entrevistados.

6 EXPECTATIVAS: EIRO DE 201 Empresários encerram o ano de º para o 4º trimestre de. com expectativas otimistas em relação a O indicador de Expectativa em relação ao demanda por seus produtos, compra de Número de Empregados também matéria-prima e números de empregados. apresentou crescimento. O resultado foi 4 O indicador de Expectativa de Demanda, pontos superior ao registrado no º que no trimestre passado alcançou 2 trimestre de. pontos, atingiu 9 pontos neste trimestre. Os índices variam no intervalo de 0 a 100 Quanto a Compra de Matéria-Prima, o pontos. Valores acima de 0 pontos índice passou de para pontos do indicam expectativa de crescimento. para Índice de Expectativa de Demanda, de Número de Empregados e de Compras de Matérias-Primas Índices de difusão (0 a 100 pontos) Aumento Queda jan/1 abr/1 jul/1 out/1 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jan/1 Número de Empregados Compras de Matéria-Prima Demanda Índice de Expectativa de Quantidade Exportada Índices de difusão ( 0 a 100 pontos) Intenção de Investimento Índices de difusão ( 0 a 100 pontos) Fácil Difícil jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jan/1 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jan/1 O Índice de Expectativa de Quantidade Exportada apresentou queda neste mês: passou de 7 pontos no º trimestre para pontos no 4º trimestre de. Apesar disto, o indicador permanece acima da linha divisória de 0 pontos revelando o otimismo do empresário com o mercado externo. Com expectativas otimistas em relação a atividade produtiva, os empresários aumentaram a intenção de investimento. O indicador cresceu pontos em relação ao registrado em outubro de atingindo 4 pontos. O índice varia de 0 a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior a propensão a investir da indústria.

7 RESULTADOS Desempenho da Indústria EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DO N DE EMPREGADOS UCI (%) UCI EFETIVA-USUAL EVOLUÇÃO DOS ESTOQUES ESTOQUE EFETIVO/ PLANEJADO Indústria Geral 2,1 4, 49,1 2, 4,2 47,,0 2,0,0 4,, 41,9 1,7 41,4 4,4 4,0 41,0 47,4 Por Porte Pequena Média/Grande 47,0 4,0 41,,9 47,4 44, 2,0 1,0,0 40,2 7, 9,1 40, 41,7 0, 4,0 40, 0,9, 4,4 4,4 1, 4,7 0,0,00,0 9,0 4, 4,2 4, 9,4 41,2 41,7 0,0 41,2 4,0 Condições Financeiras no Trimestre MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL PREÇO MÉDIO DAS MATÉRIAS-PRIMAS SITUAÇÃO FINANCEIRA ACESSO AO CRÉDITO I IV I IV I IV IV Indústria Geral 42, 40,7 42,9,9 7,7 9,9 47,9 41,9 4, 27,7 2, 4, Por Porte Pequena 4, 9,2 4, 9, 0, 1,,2 40, 41, 2,,7,4 Média/Grande 4,2 41,7 42,2 0,0,,,7 42, 4,4 0, 0,4, Principais Problemas ITENS Elevada carga tributária 44, Falta ou alto custo de energia 4,4 Competição desleal 9, Demanda interna insuficiente 27,9 Inadimplência dos clientes 27,9 Falta ou alto custo da matéria-prima 10,4 Falta de capital de giro Dificuldades na logística de transporte 17,24 Falta ou alto custo de trabalhador qualificado,90 Burocracia excessiva Taxas de juros elevadas Falta de financiamento de longo prazo Demanda externa insuficiente Nenhum Competição com importados Taxa de câmbio Outros,2,17 GERAL PEQUENAS MÉDIAS E GRANDES I IV POSIÇÃO 1,97 10,4,17 1,72,17,17,4 4,7 1,7 2, 2,7 2, 1, 1,7 11,7 11,7 1,,,00,9,,, I IV POSIÇÃO 2, 4,21 42,11 1, 4,21,2 1,42 1,1 7,9 7,9 10,,2 2,,2 2, 4,7,9 2, 1,71 24,9 17,07 19,1 7,2 12,20 12,20 12,20 7,2 4, 2,0 2,44 2, IV POSIÇÃO Insegurança jurídica, 10 4, 10 1,79 4,00,00 2 1, ,00,00 1,00,00 1,00,00 1,00,00,00 42,11 21,0 1, 1,79 21,0 21,0 10, 21,0 10,,2 10,,2,2,2,2 10,

8 Expectativas da Indústria DEMANDA QUANTIDADE EXPORTADA COMPRAS DE MATÉRIA-PRIMA N DE EMPREGADOS INTENÇÃO DE INVESTIMENTO* Indústria Geral,1 1,, 72,,, 0,,1,4 1, 49,7, 47,2 41, 44,7 Por Porte Pequena 2,4 0,0 7, 10 7,0 0,0, 47,, 1, 47, 1,, 7,2 41,0 Média/Grande,9 2, 9,7, 0,7 0,7,9 1, 1, 1, 1,,,9 4,0 47,2 Setores (CNAE) Total de Empresas por Setor e Porte Porte Total Pequeno Médio/Grande Nº % Nº % Nº % Total Extração de minerais metálicos Atividade de apoio a extração de minerais Alimentos Bebidas Vestuário Impressão e reprodução de gravações Químicos (exceto HPPC) Produtos de borracha Produtos de minerais não metálicos Metalurgia Veículos Móveis Produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos 0 100% % %,0% 7,% 0 0,0% 1 1,7 % 1 2,4% 0 0,0% 17 2,% 7 17,1% 10 2,% 1 1,7% 1 2,4% 0 0,0% 2,% 2 4,9% 0 0,0% 1 1,7% 1 2,4% 0 0,0% 2,% 1 2,4% 1,%,0% 2 4,9% 1,% 20,% 1 1,7% 7,% 1 1,7% 1 2,4% 0 0,0% 2,% 2 4,9% 0 0,0% 2,% 2 4,9% 0 0,0%,0% 7,% 0 0,0% 1 1,7% 1 2,4% 0 0,0% Produtos têxteis 1 1,7% 1 2,4% 0 0,0% SONDAGEM INDUSTRIAL DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO TOCANTINS Ano XI Número 4 Outubro/Dezembro de Publicação trimestral Gerência: Amanda Araújo Barbosa Peres Coordenação: Gleicilene Bezerra da Cruz Estagiário: Murillo Willamy Hammer Pereira Supervisão Gráfica: Unidade de Comunicação Institucional do Sistema FIETO () Sul Rua SE Lote 4A Centro Palmas, TO CEP: gleicilene@sistemafieto.com.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.