aula Elementos da didática: os diferentes métodos de ensino Didática e o Ensino de Geografia Autoras Sônia de Almeida Pimenta

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "aula Elementos da didática: os diferentes métodos de ensino Didática e o Ensino de Geografia Autoras Sônia de Almeida Pimenta"

Transcrição

1 DISCIPLINA Didática e o Ensino de Geografia Elementos da didática: os diferentes métodos de ensino Autoras Sônia de Almeida Pimenta Ana Beatriz Gomes Carvalho aula 02

2 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância SEED Carlos Eduardo Bielschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Norte Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Secretária de Educação a Distância Vera Lúcia do Amaral Universidade Estadual da Paraíba Reitora Marlene Alves Sousa Luna Vice-Reitor Aldo Bezerra Maciel Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPE Eliane de Moura Silva Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Projeto Gráfi co Ivana Lima (UFRN) Revisora Tipográfi ca Nouraide Queiroz (UFRN) Ilustradora Carolina Costa (UFRN) Editoração de Imagens Adauto Harley (UFRN) Carolina Costa (UFRN) Diagramadores Ivana Lima (UFRN) Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN) Mariana Araújo (UFRN) Vitor Gomes Pimentel Revisora de Estrutura e Linguagem Rossana Delmar de Lima Arcoverde (UFCG) Revisora de Língua Portuguesa Maria Divanira de Lima Arcoverde (UEPB) Ficha catalográfi ca elaborada pela Biblioteca Central - UEPB P644d Pimenta, Sônia de Almeida. Didática e o ensino de geografi a / Sônia de Almeida Pimenta; Ana Beatriz Gomes Carvalho. Campina Grande: EDUEP, p. ISBN Geografi a Estudo e Ensino. I. Carvalho, Ana Beatriz Gomes. II. Título. 21. ed. CDD Copyright 2008 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

3 Apresentação O ensino e a aprendizagem dos conteúdos da Geografi a exigem do professor não só o domínio específi co destes conteúdos como também o domínio dos elementos que caracterizam uma prática educativa consistente e crítica. Para isto, é necessário conhecer a Didática a partir de seus elementos para a construção do conhecimento coletivo, significativo e contextualizado. Objetivos Ao fi nal desta aula, esperamos que você: Conheça o que é a didática e seu objeto, bem como a sua relação com a educação; Identifi que os elementos fundamentais da didática e suas relações com a prática pedagógica; Estabeleça relações entre a didática e a aprendizagem; Compreenda a didática, suas dimensões e seus desdobramentos para o planejamento e para a avaliação; Refl ita sobre as práticas docentes e as implicações nos processos de aprendizagens dos alunos. Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 1

4 O que é a didática? A palavra Didática tem a sua origem no verbo grego que significava a arte de transmitir conhecimentos. No século XVII, em face ao grande empreendimento coletivo dos intelectuais europeus para uma explicação científica e racional do mundo e a necessidade de partir do olhar sistemático sobre uma ampla reforma do conhecimento humano e dos métodos de ensino, o sentido de arte se aproxima a uma técnica de ensinar. Sendo assim, a Didática passa a ser um método de ensino centrado na razão, na busca de princípios gerais, na observação da natureza, das semelhanças e diferenças entre os fenômenos. Comenius, educador da Europa central também do século XVII, quando então publicou Didática Magna: Tratado da arte universal de ensinar tudo a todos marcou a fundação da disciplina, não só pelo pioneirismo de sua proposta de ensinar tudo a todos preocupação nova naquele período como também pela sua pretensão, qual seja a de criar um método universal capaz de ensinar tudo a todos. Como podemos perceber, a Didática surge com a pretensão de ser um método de ensino capaz de ensinar tudo a todos. Diálogos no caminho Antes de prosseguirmos, convêm algumas questões para você refletir: 1) Neste contexto da didática, o que é educação? 2) Todos aprendem do mesmo modo? 3) Tudo interessa a todos e todos querem ou precisam saber tudo? 4) Será que é possível a criação de um método capaz de ensinar tudo a todos? No início deste nosso caminho, é preciso deixar bem clara a concepção de educação com a qual estamos trabalhando. Para isso, recorreremos a uma defi nição simples, porém de grande alcance: Educar corresponde ao esforço, pessoal e coletivo, de constituir o ser humano em toda a sua plenitude. 2 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

5 O ser humano é, por natureza, um vir-a-ser, um projeto inacabado. Estamos em constante mudança em função das necessidades que historicamente nos têm sido postas (como por exemplo: afetivas, lúdicas, cognitivas, estéticas, éticas, espirituais, culturais, econômicas, sociais e políticas). Disto decorre o caráter inacabado do homem e da educação, sendo esta última de responsabilidade de toda a sociedade: Vida familiar, convivência, trabalho, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e instituições de ensino. Isto posto, podemos perceber que, como ser inacabado, com diferentes necessidades e condições de aprendizagens, as pessoas são diferentes e aprendem de forma diferente, inclusive com interesses de aprendizagens diferentes, o que inviabiliza um único método de aprendizagem. Porém, à escola cabe o processo de educação formal, ou seja, aquela requerida para seguir nos processos formais do mercado de trabalho. Cabe às instituições de ensino a educação escolar que, nas palavras de Vasconcellos (2003, p. 38):... é um sistemático e intencional processo de interação com a realidade, através do relacionamento humano baseado no trabalho com o conhecimento e na organização da coletividade, cuja finalidade é colaborar na formação do educando na sua totalidade consciência, caráter, cidadania tendo como mediação fundamental o conhecimento que possibilite a emancipação humana. O desenvolvimento científico na área da educação tornou a Didática parte de uma disciplina mais ampla: A pedagogia. Esta palavra, por sua vez, também tem na sua origem grega o sentido de transmissão, condução, guia: do grego: Paidós + Agogós = criança + conduzir. Assim, a pedagogia é a ciência que estuda e teoriza sobre a Educação, investigando sua natureza, fi nalidades e nuances. Ela, tendo por objeto a educação, investiga também o ensino. Para isso se compõe de ramos de estudos próprios: Teorias da Educação, Didáticas, Organização Escolar, História da Educação etc. Dada sua natureza complexa, recorre a outras ciências para a compreensão dos fenômenos educativos: Psicologia, Filosofia, Sociologia etc. A compreensão contemporânea, segundo Houaiss (2001), é de que a Didática é a parte da pedagogia que trata dos preceitos científicos que orientam a atividade educativa de modo a torná-la mais eficiente. Desta forma, a Didática hoje é um campo do conhecimento que contribui para a educação, assim como a Sociologia, a Filosofia ou a Psicologia. Sua especificidade está na natureza de seu objeto: o ensino. Preceitos científicos Ensinamentos ou regras cientifi camente comprovadas. Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 3

6 Mas o que é ensinar? Obviamente esta parece uma pergunta cuja resposta é mais do que sabida, não precisa ensinar... Pois todos nós fomos ensinados e ensinamos algo constantemente em nossas vidas. Mas, no campo da educação, vale à pena refletirmos um pouco mais sobre a sua origem, seu uso e sua implicação na prática pedagógica. Ensinar, segundo Houaiss (2001), signifi ca repassar (a alguém) ensinamentos sobre (algo) ou sobre como fazer (algo); doutrinar, lecionar, e é justamente na sua acepção mais comum, a qual conhecemos e nos identificamos. No entanto, ao examinar a origem etimológica da palavra, encontramos a origem no latim insigno, cujo sentido é pôr uma marca, distinguir, assinalar. Diálogos no caminho Ora, o que ensinar tem a ver com pôr marca ou assinalar? Retomando: O objeto da disciplina Didática é o ensino. Mas, o ensino pressupõe um conjunto de atividades que, Segundo Cordeiro (2007), podem se dar ou não no contexto da sala de aula, pois podem fazer parte de outras situações vividas em outros contextos de comunicação entre as pessoas. Por exemplo: Descrever, expor uma idéia, demonstrar, comparar etc., são atividades cuja fi nalidade pode ser de ensinar algo a alguém. Mas o que vai caracterizar a atividade se ensino é seu propósito, seu objetivo. Cordeiro (2007, p. 21) esclarece exemplificando: Quando narramos um acontecimento numa roda de amigos ou quando a mãe relata aos fi lhos o seu dia de trabalho na hora do jantar, não há intenção do falante de produzir uma aprendizagem nos seus ouvintes. Já no ensino, todas as atividades são concebidas e planejadas em função desse objetivo. Portanto, a compreensão do conceito de ensino só pode ser feita em referência ao conceito de aprendizagem. (Grifo do autor) Em outras palavras, queremos aqui ressaltar o caráter intencional do ensino, qual seja o de produzir uma aprendizagem. Ao ensino caberia, especifi camente nas palavras de Libâneo (1994, p.82), Esta organização intencional, planejada, e sistemática das finalidades e condições da aprendizagem escolar. Vale ressaltar que faz parte do trabalho docente o ensino, porém o mesmo abrange tanto o trabalho docente como a atividades de estudo dos alunos, pois é necessário que estes também se organizem e tenham intenção e vontade de aprender. 4 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

7 Atividade 1 Você já deve ter cursado outras disciplinas nas quais foram apresentados seus respectivos objetos. Procure escrever um pequeno texto sobre estes objetos e a maneira como eles foram discutidos e ensinados ao longo das disciplinas. Aponte também quais foram as suas facilidades e dificuldades em relação aos mesmos. sua resposta Até aqui é possível perceber que a didática, cujo objeto é o ensino, dentro de uma proposta mais ampla que é a Educação, possui elementos fundamentais para que haja a aprendizagem: Alunos e Professores. Além destes, ainda temos a disciplina (matéria ou conteúdo), as estratégias metodológicas e o contexto da aprendizagem. Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 5

8 Já vimos que, na condição humana, temos vivências, experiências e interesses e motivações diferentes. Nossos alunos, neste mesmo contexto, apresentam dificuldades e facilidades distintas para a aprendizagem. Atualmente, com o intenso desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, esta diversidade se faz presente com maior intensidade. Evidentemente o professor também vive neste contexto e está sujeito a toda sorte de influências de seu meio e, mais ainda, de sua formação. Porém, os desafios impostos a este profi ssional são maiores considerando a complexidade de sua atividade, já que o mesmo é o responsável pelo processo de interação com a realidade, através do conhecimento, para a formação do aluno na sua totalidade: Consciência, caráter e cidadania. Para tanto, o professor precisa fazer a mediação dos conhecimentos historicamente elaborados e relevantes. Porém, como fazer esta mediação dos conhecimentos relevantes para os alunos, aqueles mesmos que reconhecemos enquanto seres humanos distintos, geralmente agrupados em salas de aula lotadas? A intervenção do professor não pode estar muito abaixo do desenvolvimento real do aluno, pois o mesmo poderia ficar desmotivado, sem interesse de acompanhar o professor. De outro modo, a intervenção do professor também não pode estar muito acima do potencial de seus alunos, pois os mesmos certamente não perceberiam os desafios do conhecimento. É nesta questão que podemos perceber como outras ciências podem contribuir para a didática no processo de educativo. As teorias da aprendizagem são teorias que podem nos ajudar a pensar como fazer esta mediação, a exemplo de teóricos como Vygotsky e Ausubel. As contribuições de Vygotsky (1984), em seus estudos sobre a aquisição dos conceitos, nos mostram que esta formação é uma ação do sujeito sobre os objetos que é socialmente mediada pelo outro e através dos instrumentos e signos, ou seja, revela assim o caráter social da aprendizagem. Ausubel (1980), por sua vez, ao defi nir a aprendizagem signifi cativa como sendo o processo no qual uma nova informação é relacionada a um aspecto relevante, já existente na estrutura de conhecimento de um indivíduo, nos dá o caminho para compreender a ação didática aquela que se preocupa em ensinar algo a alguém como sendo a ação que deverá, inicialmente, ser precedida pela análise lógica de conteúdos já organizados na mente do aluno, e que sejam relevantes para a aprendizagem de um determinado assunto. Assim, os conhecimentos que o aluno já possui são fundamentais para a compreensão de novos 6 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

9 significados, conceitos, proposições etc, pois são como âncoras para novas idéias, conceitos sem que seja um relacionamento arbitrário. Ora, quem irá proceder, no contexto da didática, esta análise lógica? O professor. Percebemos assim que o professor tem papel fundamental na ação didática. Para desenvolver esta ação, o professor faz a mediação entre dois elementos da maior importância para a espécie humana: as novas gerações (alunos) e o conhecimento (conteúdos, disciplinas). Na escola, o conhecimento é o instrumento de trabalho do professor e o caminho dos alunos para atingir a meta a do desenvolvimento do ser humano. O lugar escola não é apenas lugar de se defrontar com o conhecimento acumulado (atualmente há outros lugares para se fazer isto, inclusive no espaço virtual na internet), mas é o lugar onde se aprende inclusive a lidar com ele. Esta aprendizagem é do aluno a partir das referências do professor e dos colegas; e é do professor a partir das referências dos alunos, de modo a refletir sobre a sua prática em relação ao conhecimento. É esta dinâmica do conhecimento na escola, movida pelas questões dos sujeitos ali envolvidos ora reconhecendo, ora estranhando o que se apresenta, de modo que se estabeleça a diferença entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido é que se aprende a pensar e também se aprende a aprender. Desta forma, não basta o contato com a informação para garantir o conhecimento: É preciso que ela seja organizada, contextualizada, criticada enfim, relacionada para que haja sentido. Neste processo, ao sujeito que quer conhecer, se faz necessário: A consciência da falta do conhecimento (interesse); A autoridade do outro (professor, portador de um conhecimento, que já fez o caminho); A sua capacidade de aprender (reconhecimento, através de avaliações); Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 7

10 E, analogamente, ao professor que se dispõe a ensinar, deve reconhecer: Que tem algo a dizer (um saber ligado à tradição ou à cultura, mas que seja relevante para aquele sujeito ou grupo); Que pode ensinar (tem capacidade de ajudar o outro a aprender); Que o outro pode aprender. Portanto, para que haja uma relação educativa, se faz necessário o reconhecimento recíproco e a ação mediadora do professor, de modo a recuperar as estruturas do conhecimento (organização das informações) e a capacidade crítica dos alunos para ser despertado para outros conhecimentos. E o que é o conhecimento? É pelo conhecimento que podemos ampliar o mundo imediato e transformá-lo no mundo possível. Ele nos proporciona habitar vários mundos ao mesmo tempo e, assim, desfrutar prazeres e alegrias inimagináveis... A viagem do conhecimento, a qual o professor pode ser o guia, é aquela em que o aluno transita pelos conteúdos para ele relevantes, chegando assim a outros lugares distantes daquele o qual partiu. Atividade 2 Você já deve ter estudado em outras disciplinas o que é o conhecimento. Faça um pequeno glossário identificando os tipos de conhecimento e, principalmente, como estes tipos se relacionam com a atividade de ensino da Geografi a. Na perspectiva da didática, o conhecimento é o elemento representado pelo conteúdo disciplinar, a matéria a ser ensinada e aprendida. É possível perceber que a matéria a ser ensinada e aprendida não é uma matéria que se possa simplesmente depositar na cabeça do aluno. Requer trabalho, e trabalho não apenas do professor, mas principalmente deste ao: Provocar situações nos alunos para que o interesse em relação ao conteúdo possa emergir; 8 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

11 Dispor o contato dos alunos com objetos e situações, problematizando-as de modo que o educando tenha acesso a novos conteúdos e possa elaborar respostas aos problemas suscitados, elaborando conhecimento de forma crítica, criativa e signifi cativa. Interagir no processo de construção de conhecimento, ao motivar, acolher, estabelecer novas perspectivas, auxiliar na sistematização e elaboração do novo conhecimento a ser usado. Pausa para orientação Retomando nosso caminho. Até aqui apresentamos o objeto da Didática, a sua relação com a educação, o aluno, o professor, e a disciplina (matéria, conteúdo ou o conhecimento), sendo estes três últimos elementos da Didática. Ainda nos falta apresentar mais dois elementos: As estratégias metodológicas e o contexto da aprendizagem. A estratégia metodológica corresponde ao elemento da didática em que o professor organiza as atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos em relação a um conteúdo específico. O professor, ao dirigir um processo de ensino em função da aprendizagem do aluno, utiliza intencionalmente um conjunto de ações, passos, condições externas e procedimentos a que chamamos de método ou metodologia de ensino, ou ainda de estratégia metodológica. O aluno, por sua vez, sujeito de sua própria aprendizagem, utiliza-se de métodos para se apropriar do conhecimento. Porém, a depender dos objetivos do professor, estes métodos não se reduzem apenas a procedimentos e técnicas. Por exemplo, se o objetivo é uma aprendizagem signifi cativa, haverá de preceder aos procedimentos e técnicas uma compreensão sobre o que o aluno já sabe para que o que venha a assimilado possa fazer sentido. Se o professor compreende o caráter social da aprendizagem, certamente haverá de privilegiar os processos de mediação no qual o outro seja valorizado. Mas, se o professor compreende o processo de ensino como mera reprodução dos conteúdos propostos no currículo, sem a necessidade de contextualizar ou relacionar com os interesses de seus alunos, certamente sua intencionalidade se revela em práticas pedagógicas desmotivadoras, resumidas na reprodução do conhecimento a ser memorizado, sem sentido, portanto descaracterizando-o. Nas palavras de Libâneo (1994, p.151):... [o método] decorre de uma concepção de sociedade, da natureza da atividade prática humana no mundo, do processo de conhecimento e, particularmente, da compreensão da prática educativa numa determinada sociedade. Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 9

12 Em outras palavras, as estratégias metodológicas não são independentes nem dos conteúdos propostos, nem dos objetivos e tampouco das concepções de aluno e de educação do professor. Atividade 3 Meu mestre, minha vida (Lean on me, 1989) Sinopse: Baseado em fatos reais, o roteiro conta a história de um professor que é convocado a dirigir uma escola cujos alunos são desordeiros. Tráfico de drogas e violência gratuita estão entre os problemas do lugar. Mas a entrada desse homem na instituição, com seus métodos pouco ortodoxos, vai mudar a vida dos estudantes. Assista ao fi lme e descreva os métodos e a concepção de educação que o professordiretor assume na escola. sua resposta 10 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

13 Continuando, a partir de nossas vivências e de nossas experiências escolares em particular, certamente podemos identificar diferentes estratégias metodológicas. Algumas destas são mais comuns e se referem às concepções e práticas da pedagogia tradicional. No entanto, cabe ressaltar que mesmo as estratégias tradicionais podem ser transformadoras e emancipatórias a exemplo de estratégias que possam facilitar o acesso rápido à informação: O ditado, a tabuada ou a cópia de um mapa para que o aluno dimensione suas habilidades desde que o professor a confi gure apenas neste sentido e se utilize de outras estratégias para dar signifi cância ao conhecimento adquirido. Ou ainda, as estratégias metodológicas consideradas não tradicionais a exemplo do uso da internet para pesquisa, a exibição de fi lmes ou mesmo uma aula de campo poderá ser estritamente convencional e pouco transformadora da condição do aluno se o professor as utilizar sem a devida contextualização e sem a possibilidade de o aluno atribuir sentido. Apesar das pesquisas na área educacional, inclusive nas ciências como a psicologia da aprendizagem, ainda não há consensos sufi cientes para a formulação de um sistema de princípios que abranja toda a complexidade de nexos e relações que envolvem as atividades de ensino. Em outras palavras, como explicar alunos com todas as condições de aprendizagem que não aprendem? Ou ainda, como explicar alunos sem nenhuma condição concreta de aprendizagem que aprendem? O que de fato os motiva? O que não os motiva? Quais as relações que estes alunos expressam com o saber? No entanto, sabemos que o ensino formal possui alguns princípios básicos que devem ser considerados em relação às estratégias metodológicas: Ser sistemático e científico, de modo a promover o desenvolvimento intelectual dos alunos; Ser compreensível e assimilável pelo aluno, num exercício constante de refl exão sobre a vida prática; Ser baseado na unidade ensino-aprendizagem, como binômio indissociável para que os alunos dominem conscientemente conhecimentos e métodos, desenvolvendo a criatividade e a independência do pensamento; Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 11

14 Ser orientado para vincular o trabalho coletivo às particularidades individuais, de modo que o aluno possa, concomitantemente, desenvolver-se e respeitar as diversidades. Reforçando estes princípios, a escolha das estratégias metodológicas depende então dos objetivos, dos conteúdos, das particularidades dos alunos e das possibilidades subjetivas e concretas do professor, sendo estas últimas caracterizadas pelos meios disponíveis para organização e condução metódica do processo ensino-aprendizagem. Podemos citar como exemplo, o material e o livro didático, os filmes, os mapas, as gravuras, o rádio, a televisão, os fenômenos da natureza, as excursões escolares, as dramatizações etc. Estes meios, portanto, serão utilizados de acordo com o trabalho prático do professor. Forças cognoscitivas Capacidade de aprender. As estratégias metodológicas, em última instância, servem para ativar as forças cognoscitivas dos alunos ou seja, proporcionar a aprendizagem segundo o planejamento do professor. Atividade 4 Faça uma descrição dos métodos utilizados na sua aprendizagem no ensino básico de Geografia. Como eram as aulas? O que lhe agradava? O que lhe desagradava? Que tipo de métodos utilizados pelo seu professor facilitava a sua aprendizagem? Quais os procedimentos que você se utilizava para estudar? sua resposta 12 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

15 Vejamos alguns exemplos propostos por Libâneo(1994): Método de exposição pelo professor: Com este método, os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentadas, demonstradas, ilustradas e exemplificadas pelo professor. A atividade dos alunos é receptiva, mas não necessariamente passiva. Este é um procedimento didático importantíssimo para canalizar o interesse quando o conteúdo exposto é signifi cativo e vinculado às experiências dos alunos. Neste caso a exposição deixa de ser apenas um repasse de informações. Método de trabalho independente: Este método consiste em tarefas, resolução de problemas ou desafi os dirigidos e orientados pelo professor de forma clara, objetiva e sistematizada para que os alunos realiazem o trabalho de forma independente e criativa. O trabalho independente pode ser proposto em qualquer momento da aula, para ser realizado na classe ou em casa, como tarefa preparatória, de assimilação ou de elaboração pessoal a respeito de um determinado conteúdo. Método de elaboração conjunta ou conversação didática: Esta é uma proposta de interação entre professor e alunos visando a obtenção de novos conhecimentos, atitudes e habilidades. Nesta proposta é fundamental a incorporação prévia pelos alunos dos objetivos a serem atingidos, bem como a disponibilidade de dispor experiências que, mesmo não sistematizadas, se constituem como ponto de partida para o trabalho de elaboração conjunta. É comum a prática nas escolas de perguntas elaboradas pelos professores para os alunos. Mas o método de elaboração não se restringe a perguntas e respostas. Pressupõe a dialogicidade, a lógica do outro ao invés de perguntas cujas respostas o professor já pensou e até mencionou definindo o que ele quer ouvir. Método de trabalho em grupo: Este método tem por finalidade a aprendizagem a partir da cooperação dos alunos entre si. Recomenda-se, portanto, que o grupo seja configurado por alunos com diferentes rendimentos, de modo que haja a troca de saberes, experiências, habilidades de trabalho coletivo responsável, e a capacidade de verbalização dos pontos de vista. A proposta do tema a ser trabalhado deve ser clara, nortenado inclusive os objetivos da mesma. As técnicas para a realização deste trabalho podem ser: Debate: alunos agrupados se reunem para discutir um tema polêmico, defendendo uma posição; Philips 66: seis grupos de seis alunos (ou qualquer outra configuração) discutem uma questão em poucos minutos para apresentar depois suas conclusões. Esta técnica serve para verificar o nivél de conhecimentos de uma classe sobre um determinado Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 13

16 assunto no início de uma aula ou após a explicação de um tema; Tempestade mental: A partir da proposição de um tema, os alunos devem dizer o que lhes vem a cabeça, sem peocupação nem censura mental. Ao professor cabe anotar as idéias e fazer a análise, coletivamente, do que é relevante para prosseguir a aula; Grupo de Verbalização Grupo de Observação: Uma parte da classe forma um círculo central (GV) para discutir um tema, enquanto os demais formam um círculo em volta, para observar (GO), por exemplo, se os conceitos empregados na discussão estão corretos, se os colegas estão participando etc. Após a verbalização, os alunos devem trocar de grupo, numa mesma aula ou numa aula futura. Seminário: Um aluno ou grupo de alunos é convidado a preparar um tema para apresentálo à classe. Esta técnica pode estar numa proposta metodológica de elaboração conjunta ou conversação didática, como também de exposição pelo grupo ou aluno. Além dos métodos aqui citados, certamente existem outros que complementam estes aqui descritos e que concorrem para a aprendizagem ativa. Podemos ainda citar o Estudo do Meio, como um processo de ensino que pelo qual a matéria (conteúdos, conhecimentos sobre determinado fato, acontecimento ou fenômeno natural) é estudada no seu relacionamento com fatos sociais a ela conexos. Desta forma, o estudo do meio não se restringe a visitas, passeios ou excursões, mas se refere a todos os procedimentos que possibilitam o levantamento, a discussão, a compreensão de problemas concretos do cotidiano do aluno, se sua família, do seu trabalho, da sua cidade, região ou país. Desta forma, é uma metodologia que leva o aluno a tomar contato com o complexo vivo, com o conjunto significativo que é o próprio meio físico ou social. É elaboração mental, é aprendizagem que apela para conhecimentos e habilidades já adquiridos e os enriquece com o contexto em que se pode aprender. Polissemia É a multiplicidade de sentidos de uma palavra ou locução. Fonte: HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, Assim chegamos ao último elemento da didática por nós analisado, o contexto. A escola representa o contexto no qual está inserida e, como tal, apresenta diversas experiências, realidades, e vivências culturais tanto dos docentes como dos discentes. A polissemia que caracteriza a contemporaneidade não está fora da escola, ao contrário, a sua presença parece cada vez mais desafiar a estrutura pedagógica escolar que ainda resiste em práticas que negam a diversidade e impõem o pensamento unívoco. Na perspectiva da didática em que os métodos assumem a diversidade de situações e de aprendizagens para potencializar o conhecimento através da mediação do professor, o contexto passa a ser elemento fundamental. Em outras palavras, é justamente a diferença encontrada no contexto da aprendizagem que poderá promover o conhecimento, desde que não seja adotada a postura da homogeneização em sala de aula, mas sim a de que esta diversidade cultural seja tomada no processo de reconhecimento, indagação, fortalecimento e construção do conhecimento. 14 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

17 Pausa para orientação Estamos próximos à reta fi nal deste nosso percurso para a compreensão da didática e de seus elementos. Aproveite a pausa para refletir sobre a relação que existe entre os mesmos. Será que estes elementos são, na prática, independentes uns dos outros? Bem, depois de sua reflexão sobre a relação entre os elementos da didática, convidamos você a pensar sobre o que daria coerência à prática educativa, unidade ao ensino e a aprendizagem. Se compreendermos que os elementos da didática estão interligados, que não há ensino sem aprendizagem, estratégia metodológica sem conteúdo, e nada disso é efetivo se não houver a compreensão do contexto, haveremos de considerar o planejamento como atividade fundamental para a educação em geral e para a didática em especial. O planejamento mobiliza as ações pedagógicas para as reais necessidades dos alunos, a fi m de possibilitar situações signifi cativas de aprendizagem. Em síntese, as relações do planejamento com o processo ensino-aprendizagem consistem em proporcionar um clima favorável aos alunos e à escola em geral, a democratização do conhecimento numa dimensão cognitiva e crítica da sociedade, ampliando o ato de conhecer, de modo prazeroso para uma formação de indivíduos humanizados, críticos e eternos aprendizes - vencendo assim a dicotomia entre teoria e prática. Planejamento é um processo que se preocupa com para onde ir e quais as maneiras adequadas de chegar lá, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras. Mas este nosso pequeno percurso na viagem pelo conhecimento da didática para o ensino de geografia está próxima de mudar de rumo, de trajetória... Antes de nos despedirmos, queríamos deixar alguns conceitos sobre a atividade de planejamento para você prosseguir em outros caminhos, e pode ter certeza que nós nos encontraremos mais adiante para compreender e assim aproveitar melhor o caminho do planejamento. São eles: Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 15

18 O planejamento do sistema educacional: é aquele feito, por exemplo, para rede de escolas oficiais de uma cidade. Tem por objetivo estabelecer as políticas educacionais, as estratégias de ação, os recursos, o cronograma de atividades para a rede que o compreende; O planejamento educacional: Consiste na prática de elaboração conjunta dos planos (Plano Escolar, Plano de Ensino e Plano de Aula), com discussão pública, tendo como principal característica o caráter processual, ou seja, é uma atividade constante de refl exão e ação. O planejamento analisa continuamente a realidade escolar em suas contradições concretas e busca soluções de problemas e de tomada de decisões, tornando possível a revisão dos planos e projetos, corrigindo o rumo das ações, no caso de haver necessidade. Pretendendo finalizar, gostaríamos de problematizar a recorrência de alunos desmotivados com aulas em qualquer área do conhecimento, justificando tal fato a partir da afirmação de que o professor não tem didática. Neste discurso discente, o que está posto é uma dimensão técnica para a didática capaz de motivar, gerar interesse, organizar e transmitir com clareza os conteúdos de uma determinada disciplina. No entanto, pudemos perceber que, para além desta dimensão, concorrem outras como a dimensão cultural e política na qual se insere a educação. Tanto os professores quanto os alunos possuem concepções sobre suas práticas que irão mobilizar ou não outros aspectos que podem contribuir para a aprendizagem, a exemplo do trabalho do aluno, da prática do professor restrita ou não ao conjunto de técnicas independente do contexto em que atua e da perspectiva de mudança. Acreditamos que para superar tais concepções, faz-se necessária a ressignificação das práticas educativas, entre as quais o planejamento e a avaliação (do aluno e do professor) são fundamentais. Para tanto, esta última também será motivo de outro caminho por nós percorrido futuramente. Despedidas são sempre difíceis, mas necessárias. Precisamos prosseguir em nossas aventuras do conhecimento e assim nos tornarmos sujeitos mais experientes, mais fortes. E é sobre as terminologias aqui usadas para os sujeitos da educação que deixamos uma questão para você refl etir. Usamos, nesta nossa viagem, o termo aluno cuja origem é a expressão daquele que é desprovido de luz. Será que para uma aprendizagem significativa devemos fazer referência a um dos seus principais sujeitos como desprovido de luz? Acreditamos que este último termo carrega marcas de uma pedagogia tradicional na qual ao aluno cabe apenas a sujeição, a passividade, a negação de sua identidade. Embora pareça apenas de vocabulário, retrata uma preocupação para além da dimensão técnica e recoloca o sentido político da educação, qual seja o de constituir o ser humano em toda a sua plenitude. Que seus caminhos sejam repletos de luz em seus novos caminhos. Até breve!!! 16 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

19 Concluindo o percurso A didática para qualquer área do conhecimento, em especial para a Geografi a, possui elementos que devem ser considerados na prática docente e discente. Não obstante a isso, temos de considerar os objetivos de nossa prática pedagógica rumo à construção de sujeitos mais autônomos e conscientes de seu contexto. Sendo assim, não é possível considerar apenas a sua dimensão técnica. A cultura da educação e sua dimensão política estão fortemente imbuídas das escolhas metodológicas dos sujeitos da educação, sem as quais não é possível pensar em práticas pedagógicas transformadoras e emancipatórias rumo a uma aprendizagem significativa e contextualizada. Leituras complementares CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed Editora, Neste livro o autor chama atenção para a noção de relação com o saber e de suas implicações com o fracasso escolar. Ao fazer isto, problematiza as causas do fracasso escolar e explora as diversas figuras do aprender e propõe várias definições da relação com o saber. Este livro apóia-se em uma aposta: nada é mais útil do que a teoria, a partir do momento em que fala do mundo, numa linguagem acessível. CANDAU, Vera Maria (org). A didática em questão. Petrópolis: Editora Vozes, 2003, 23ª edição. Além de reconstruir a história da didática no Brasil, este livro nos proporciona uma reflexão sobre os desafios postos para a superação da dicotomia entre processo e produto na atividade de ensino-aprendizagem. Os autores propõem que a didática se situa na perspectiva da multidimensionalidade que articula as diferentes dimensões do processo de ensinoaprendizagem. Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 17

20 Resumo A didática apresenta elementos que, se articulados e considerados no planejamento educacional, podem contribuir para aprendizagens contextualizadas e significativas e contextualizadas. Cabe ao professor refl etir e avaliar constantemente sua prática de modo a construir caminhos que levem efetivamente a mudanças na educação, mudanças estas que passam também pelas atividades desenvolvidas no âmbito escolar. Auto-avaliação 1 Releia o texto aqui apresentado, destaque os conceitos relacionados com didática e aprendizagens e as contribuições para uma nova perspectiva do Ensino de Geografi a. 2 Faça um memorial sobre sua experiência como aluno e reflita sobre as possíveis infl uências desta experiência em seus modelos de atuação docente. 18 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

21 Referências AUSUBEL, D.P et Al. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Editora Interamericana, CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Editora Contexto, VASCONCELLOS, Celso dos S. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de transformação. São Paulo: Libertad, 2003, 10ª edicção. VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, Anotações Aula 02 Didática e o Ensino de Geografia 19

22 Anotações 20 Aula 02 Didática e o Ensino de Geografi a

23 Didática e o Ensino de Geografia GEOGRAFIA EMENTA Análise dos documentos necessários à organização do ensino; fundamentação teórico-metodológica para a organização do trabalho docente; tendências atuais do ensino de geografi a; a geografi a e a interdisciplinaridade; a utilização de diferentes fontes de informações e linguagens e a prática docente em geografi a; situações problemas e a prática de ensino em geografi a. AUTORAS Sônia de Almeida Pimenta Ana Beatriz Gomes Carvalho AULAS Didática e a prática educativa Elementos da didática: os diferentes métodos de ensino Tendências no ensino de Geografi a A contribuição dos parâmetros curriculares para o ensino de Geografi a O ensino de Geografi a, a multiculturalidade e as tecnologias de informação A interdisciplinaridade no ensino de Geografi a e a pedagogia de projetos Elementos para o ensino de Geografi a (orientação e representação cartográfi ca) O planejamento na organização da prática pedagógica Teorias e práticas sobre a avaliação A construção de conceitos nos primeiros anos do ensino fundamental Temas em geografi a no ensino fundamental Temas em geografi a no ensino médio 15 2º Semestre de 2008

24

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia I nvestigativa Escolha de uma situação inicial: Adequado ao plano de trabalho geral; Caráter produtivo (questionamentos); Recursos (materiais/

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Conteúdos e Metodologia de Língua Portuguesa Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º 1 - Ementa (sumário, resumo) Fundamentos

Leia mais

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES)

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) 1 APRESENTAÇÃO Este manual é um documento informativo visando orientar a comunidade acadêmica quanto ao processo de

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia 1. Componentes curriculares O currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia engloba as seguintes dimensões. 1.1. Conteúdos de natureza teórica Estes conteúdos

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Maria José Rodrigues de Farias Universidade Estadual da Paraíba lyarodriguesbio@gmail.com Introdução Atualmente os modelos

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

a) As características sob a forma de Ensino à Distância:

a) As características sob a forma de Ensino à Distância: Guia do curso EaD O parecer do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministro da Educação por meio de Portaria publicada no Diário Oficial, pode ser encontrado nos termos da Lei 9.394/96 (LDB),

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

8. O OBJETO DE ESTUDO DA DIDÁTICA: O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

8. O OBJETO DE ESTUDO DA DIDÁTICA: O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM CORRENTES DO PENSAMENTO DIDÁTICO 8. O OBJETO DE ESTUDO DA DIDÁTICA: O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM Se você procurar no dicionário Aurélio, didática, encontrará o termo como feminino substantivado de didático.

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3 º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3 º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3 º 1 - Ementa (sumário, resumo) Relações

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Médio Etec: PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS Área de conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Componente Curricular: BIOLOGIA Série:

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar.

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar. PEDAGOGIA Você já deve ter ouvido alguém falar que o nível educacional de um povo é muito importante para o seu desenvolvimento e que a educação faz muita diferença na vida das pessoas, não é mesmo? Por

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Conteúdos e Metodologia de Geografia Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º 1 - Ementa (sumário, resumo) Ementa: O

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO

FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO FORMAÇÃO CONTINUADA CAMINHOS PARA O ENSINO SUPERIOR PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS Profª Msc. Clara Maria Furtado PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURRÍCULO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PLANEJAMENTO DO CURSO OBJETIVOS

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

Lição 4 Avaliação na EAD

Lição 4 Avaliação na EAD Estudo e Aprendizado a Distância 89 Após concluir o estudo desta lição, esperamos que você possa: identifi car a fi nalidade de um objetivo de aprendizagem; identifi car o conceito de avaliação da aprendizagem;

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE ENSINO 2011-2 DISCIPLINA: Projetos e Interdisciplinaridade Código: JP0058 PROFESSOR: Ms. Claudemir Madeira I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária Teórica: 30h II EMENTA Estudo teórico e prático

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Curso de Engenharia de Produção NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Viçosa, Minas Gerais 2014 1 INTRODUÇÃO As atividades complementares, inseridas no projeto pedagógico, têm por finalidade proporcionar

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 1º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 1º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Introdução à Pedagogia Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 1º 1 - Ementa (sumário, resumo) A disciplina se constitui como

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

A divulgação desta apresentação por Cd-Rom e no Web site do programa Educação do Instituto do Banco Mundial e feita com a autorização do autor.

A divulgação desta apresentação por Cd-Rom e no Web site do programa Educação do Instituto do Banco Mundial e feita com a autorização do autor. A divulgação desta apresentação por Cd-Rom e no Web site do programa Educação do Instituto do Banco Mundial e feita com a autorização do autor. A ESCOLA PRECISA SER VISTA COMO UMA UNIDADE FUNDAMENTAL PARA

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

História e ensino da tabela periódica através de jogo educativo

História e ensino da tabela periódica através de jogo educativo História e ensino da tabela periódica através de jogo educativo Caroline Gomes Romano e-mail: carolgromano@hotmail.com Ana Letícia Carvalho e-mail: anale.carvalho03@gmail.com Isabella Domingues Mattano

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO 2010

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO 2010 PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Gestão Escolar III Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 6º 1 - Ementa (sumário, resumo) Gestão escolar democrática. Gestão

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS

PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PLANO DE ENSINO E ESTRATÉGIAS Profª. Msc. Clara Maria Furtado claramaria@terra.com.br clara@unifebe.edu.br PLANEJAMENTO Representa uma organização de ações em direção a objetivos bem definidos, dos recursos

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UMA EXPERIENCIA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UMA EXPERIENCIA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Capa FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EAD UNIDADE PEDAGÓGICA DE SALVADOR CURSO DE PEDAGOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UMA EXPERIENCIA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Salvador Bahia 2010 Folha de Rosto

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. 1 FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Autora: MERLI, Angélica de Almeida - UNINOVE - angel.almeida@uninove.edu.br

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PROPOSTA DE AÇÃO Criar um fórum permanente onde representantes dos vários segmentos do poder público e da sociedade civil atuem juntos em busca de uma educação

Leia mais

Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação

Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação Ao largo do segundo semestre de 2014 e início de 2015, a CTEI debruçou-se sobre o Termo de Referência

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2013 INTRODUÇÃO: O presente trabalho apresenta a relação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a serem reorganizados no

Leia mais