Verão Agrária. Dia de Campo de. Informativo. ESPORTE: Pelo segundo ano, Agrária apoia time de futsal de Guarapuava
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- Sílvia Sampaio Meneses
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1 Informativo Março 2012 É um apoio institucional ao time que está destacando o nome de Guarapuava no Paraná Paul Illich, vice presidente da, comentando o patrocínio da ao futsal de Guarapuava, pelo segundo ano consecutivo Dia de Campo de Verão 2012 ESPORTE: Pelo segundo ano, apoia time de futsal de Guarapuava MEIO AMBIENTE: Unidades terão pontos para coleta de óleo de cozinha já utilizado ENTRE RIOS: Durante giro no Brasil, autoridades e empresários alemães visitam a
2 Mensagem Conheça a! O início do ano, em Entre Rios, foi marcado por uma festa da comunidade, com o apoio da e da Fundação Cultural Suábio-Brasileira. De 4 a 8 de janeiro, a Praça Nova Pátria foi palco de diversas apresentações culturais, que levaram alegria a todos os participantes. Tivemos a presença de autoridades, do Brasil e do exterior, desfiles de máquinas agrícolas antigas e a inauguração de um novo prédio para o Museu Histórico. Justo reconhecimento a todos aqueles que, desde 1951, vêm colaborando para o desenvolvimento de Entre Rios. É natural que os festejos de jubileus como este chamem a atenção de todos. É natural pensarmos na festa, antes, durante e depois. Mas nossa história continua. Isto significa que, para construirmos muitos outros anos de uma história bem sucedida, temos de pensar o agora e o futuro. E agir. Decidir. Ter a coragem de inovar, de conhecer mais o que já pensamos conhecer, de rever conceitos, ousar implementar novos projetos, espelharmo-nos nas organizações de atuação global, principalmente em termos de qualidade. O sucesso não é um fenômeno natural. É construído. E ao mesmo tempo está sempre por construir. Adam Stemmer Superintendente Museu Histórico de Entre Rios Muita gente nem imagina que a Cooperativa estabeleceu um Museu Histórico, nos anos 90, para preservar a memória da imigração suábia no distrito de Entre Rios. Até novembro de 2011, o museu funcionou naquele que foi o segundo prédio da. No dia 5 de janeiro deste ano, durante a Festa dos 60 Anos da Imigração Suábia, a Cooperativa inaugurou o novo prédio que construiu para o museu. Pertencente à Fundação Cultural Suábio-Brasileira, uma organização coligada à, o museu tem por objetivo coletar, organizar e expor fotos e objetos de época. Uma das atividades mais interessantes e importantes, realizada há vários anos, são as entrevistas com pioneiros suábios, para registrar, em imagem e som, depoimentos vivos de uma história até hoje presente no dia a dia de suábios e brasileiros de Entre Rios. O museu fica na Colônia Vitoria e funciona de segunda a sexta e também no primeiro sábado de cada mês. Informações: (42) Informativo
3 DIA DE CAMPO Evento Milho e soja, sob diversos aspectos O Dia de Campo de Verão 2012, da, realizado dias 7 e 8 de março, confirmou-se como uma das melhores edições do evento em seus cerca de 30 anos de história. Os participantes elogiaram desde a organização do en- contro até os temas abordados, tanto nas palestras da Fundação de Pesquisa Agropecuária (FAPA), quanto nas apresentações de especialistas convidados. Quem participou de toda a programação pode conferir um panorama de culturas como soja e milho, desde o lado técnico até as tendências de mercado. Feijão e tomate foram inovações no dia de campo. O Informativo traz nas próximas páginas um pouco do que foi o evento. Informativo 3
4 DIA DE CAMPO Mesa redonda Milho: quais os fatores para uma alta produtividade? Todos os cooperados da utilizam tecnologia e informações de pesquisa na produção de grãos. No milho, são elevadas as produtividades médias: kg/ha em 2010/2011, segundo o Relatório Anual da (2011). Alguns, no entanto, conseguem produzir ainda mais. Para difundir estas boas práticas de condução da lavoura, o Dia de Campo de Verão 2012 promoveu uma mesa redonda, para que eles pudessem contar sua experiência. Foram selecionados cooperados que, num período de dez anos, superaram, por quatro vezes, a média de produtividade da. Seus nomes surgiram num estudo de Green Belt da pesquisadora Sandra Fontoura (FAPA), que analisou médias de produtividade e desvio padrão entre os produtores rurais associados à. A pesquisadora abriu o debate, explicando seu estudo. Da área de milho da FAPA, Celso Wobeto lembrou aos participantes detalhes a se observar no uso da biotecnologia naquela cultura de verão. Confira alguns dos pontos de vista mencionados na mesa redonda: 4 Informativo
5 DIA DE CAMPO Nutrição, manejo e genética das plantas Para alguns cooperados, este tripé se mostra muito importante para se alcançar elevadas produtividades no milho. O híbrido certo A escolha, para quem dá ênfase a este importante detalhe, é fundamental para que se obtenha no milho um alto desempenho. Mas além de saber escolher, pensando por exemplo na época de plantio, é necessário que o produtor rural acompanhe dia a dia a lavoura. Há produtores que já perceberam o que os pesquisadores vêm lembrando: se a biotecnologia ajuda, é preciso considerar que ela não elimina a necessidade do famoso capricho para com a lavoura. Mas para outros, diluir riscos é uma necessidade há muitos anos e aí o mais importante é cultivar vários híbridos numa mesma safra. Sem medo de fazer experiências. Pré-culturas Os participantes da mesa redonda contaram que realizam a rotação de culturas conforme a maioria de seus colegas, ou seja, segundo as recomendações da FAPA: um terço de milho e dois de soja a cada safra de verão. Algumas das pré-culturas mencionadas foram aveia branca ou preta, além de nabo e ervilhaca. Época de plantio Entre as épocas citadas nesta etapa do dia de campo, a segunda quinzena de setembro surgiu como uma opção adotada por vários produtores. Solo Para alguns, foi necessário elevar o teor de fósforo no solo. Outros apontam uma calagem periódica como fator que vem contribuindo para a elevada produtividade mas sempre com o acompanhamento de uma análise de solos. Entre as várias opiniões, houve ainda quem ressaltasse que o solo tem de estar corrigido em três aspectos: fisicamente, quimicamente e biologicamente. A memória da produção Cabeça não é computador, afirma o dito popular. Por isso, anotar o que aconteceu em safras anteriores, na opinião de alguns cooperados, seria outro ponto a se levar em consideração. Para quem afirma este ponto de vista, é preciso registrar o que aconteceu. Ter uma memória da produção ao longo dos anos para que se possa verificar as formas de condução e as técnicas que de fato vêm dando mais resultado. Qualidade de plantio A qualidade do plantio surgiu também na mesa redonda sobre a produtividade do milho como um fator importante. Mas para isso, deve-se pensar em equipamentos bem regulados. Locais privilegiados? Ao abrir a mesa redonda, explicando o trabalho de Green Belts sobre produtividade do milho, que levou à escolha dos participantes da mesa redonda, a pesquisadora Sandra Mara Vieira Fontoura (FAPA), abordou uma questão que, à primeira vista, poderia explicar porque alguns cooperados conseguem produtividades acima da média da Cooperativa: a localização, na chamada região das colônias, em Entre Rios. A pesquisadora revelou que a realidade é diferente da impressão. Segundo ela, se as condições de Entre Rios são favoráveis, por outro lado há produtores que não alcançam produtividades tão elevadas, e outros que, trabalhando em propriedades em lugares menos favoráveis, registram excelente desempenho. Para ela, os números demonstram que, em última análise, o que conta mesmo é a forma de utilizar a tecnologia e de realizar a condução das lavouras. Informativo 5
6 DIA DE CAMPO Futuro Do GPS à robótica na agricultura As mais modernas tecnologias que mudaram a mecanização da agricultura, em anos recentes, foram determinadas a partir do surgimento do GPS, nos anos 90 de lá para cá, aquele sistema contribuiria para desdobramentos até então impensados, passando-se da máquina para o robô no campo. Neste panorama, que em alguns países europeus já é realidade, caberá ao agricultor conhecer as novidades e avaliar a viabilidade de sua utilização, já que plantar e colher apresenta condições tão diferentes quanto a diversidade de paisagens do planeta. E mais: a própria relação operador- -máquina deverá se modificar. Esta é em resumo a perspectiva apresentada no Dia de Campo de Verão 2012, da, por José Carlos Molin, da USP/ESALQ, que no dia 7/3 proferiu a palestra Rumos e tendências da agricultura moderna. Exemplificando, Molin disse que já hoje, no Brasil, depois que inventaram o piloto automático na colhedora de cana-de-açúcar, há usinas em São Paulo que utilizam aquela alternativa tecnológica, considerando que o operador não precisa entender do equipamento, mas apenas manter a máquina em movimento durante as oito horas de seu turno de trabalho. Se no início se tinha a impressão de que o uso do dispositivo não ia pegar, atualmente o Brasil se tornou um dos grandes compradores de pilotos automáticos (para máquinas agrícolas) do mundo. O GPS acrescentou ele também passou a ser instalado em aviões agrícolas para orientar as aplicações em linhas paralelas, o que dispensou o bandeirinha (auxiliar em solo, que marcava a direção na qual a aeronave deveria seguir). Aqui também, segundo Molin, o avanço foi mais rápido do que se pensa: Entre 1997 e 2001, a frota inteira de aviões (agrícolas) do Brasil foi equipada com GPS. Ainda de acordo com Molin, a automação plena das máquinas, com a criação de robôs, também ganha espaço em países como Holanda e Alemanha. A razão é o interesse na agricultura orgânica em alta escala. O jeito de fazer isso é usar um capinador automático, já que não se pode usar agroquímico, explicou. Tem muita robótica já sendo posicionada no mercado, complementou, observando que, para o setor, a necessidade de reduzir custos também está contribuindo para a opção José Carlos Molin, da USP/ESALQ: robótica no campo já é realidade em alguns países europeus de se trabalhar sem o operador. Em sua opinião, a tecnologia pode não bater tão rápido em nosso quintal como está acontecendo em outros lugares, mas poderá vir a ser adotada no Brasil. Ao mesmo tempo, surgem e se popularizam equipamentos para análise de características de plantas como soja e trigo: Em vez de levar as amostras para o laboratório, levamos o laboratório para o campo. Os dispositivos, acoplados a um trator, escaneiam a lavoura, avaliando, por exemplo, o PH. 6 Informativo
7 DIA DE CAMPO Palestra Novas pragas no milho Na principal palestra do segundo e grau de relação entre a ausência de último dia do Dia de Campo de Verão 2012, um tema chamou a atenalmente, a safrinha tem um proble- lagarta e a chegada de insetos. Atução dos participantes: A biotecnologia e o surgimento de novas pragas exemplificou. ma sério com o manejo de pragas, na cultura do milho. O assunto foi O especialista acrescentou que também as mudanças climáticas, como abordado em palestra, por Ivan Cruz, da Embrapa Milho, que deixou uma o aquecimento global, estão contribuindo para uma maior incidência mensagem de alerta: apesar das vantagens da biotecnologia no milho, de pragas na cultura do milho. Todo é necessário o produtor rural prestar mundo sabe que quanto maior a atenção aos insetos que, com o fim temperatura, mais rápido os insetos das pragas eliminadas pela tecnologia Bt, passaram a infestar as lavou- o fenômeno resulta em mais gera- crescem, declarou, apontando que ras. Alguns percevejos da soja, hoje, ções de pragas num mesmo ano A são muito mais importantes no milho capacidade de multiplicação de pulgões é intensa, o inseto chega a al- do que na soja, afirmou, enfatizando que a pesquisa vem analisando o guns milhões em poucos dias. Milho: tecnologia Bt não dispensa o capricho para com a lavoura Ivan Cruz e Leandro Bren, coordenador do evento Ivan Cruz observou que, simultaneamente, as empresas de híbridos de milho vêm colocando e retirando do mercado várias alternativas de sementes e que, neste cenário, não bastaria o produtor rural investir no híbrido mais caro, imaginando que a opção, por si, resolveria todos os problemas da lavoura. Basta investir numa cultivar cara? Não, ele (o agricultor) tem de colocar o fertilizante, manejar o cultivo, indicou. Referindo-se à falta de atenção a outras pragas, o especialista sublinhou que há produtores rurais que confiam tanto na tecnologia que passam a não verificar o que está acontecendo ali ao redor. Entre outros pontos ele ressaltou também a necessidade de o produtor rural respeitar o percentual de 10% de refúgio, para prolongar a vida da tecnologia que, no milho, vem evitando as perdas por presença de lagarta. Alguns percevejos da soja, hoje, são muito mais importantes no milho do que na soja Informativo 7
8 Cooperados DIA DE CAMPO Milho e Soja Visão de mercado: cenário positivo Complexo soja: estimativa de mercado firme Ricardo Fernando Thomas Fernandes, da RF, Assessoria e Consultoria em Commodities Agrícolas O agricultor sempre se pergunta sobre a tendência de preço dos produtos que cultiva. Mas em sua palestra, proferida dia 7/3 no Dia de Campo de Verão 2012, Ricardo Fernando Thomas Fernandes, da RF, Assessoria e Consultoria em Commodities Agrícolas, relembrou uma questão que vem sendo destacada por especialistas no assunto: a relação forte entre mercado de commodities e mercados financeiros. Hoje, não podemos mais falar de cenários de grãos, de mercado de commodities agrícolas, sem falar de macroeconomia, destacou. O palestrante analisou que o milho apresentará bons preços (ao produtor) no primeiro semestre deste ano. No segundo, achamos que perde força, em função da safra americana e da super safra que vai ter aqui no Brasil, estimou. Fernandes opinou que o produtor de milho pode vender em pequenos lotes, fazendo uma média, e realizar agora, que tem preços muito bons. Para a soja em 2012, ele considerou que as perspectivas do produtor alcançar bons preços são muito positivas: A quebra que ocorreu aqui na América do Sul foi relevante. De acordo com o consultor, a demanda parece que está voltando e os fundos de investimento estão comprando soja e então me parece um mercado extremamente firme para os próximos meses. Comentando se acha que será bom negócio o agricultor vender sua soja também para a indústria, Fernandes afirmou que, com certeza, esta seria uma alternativa. O consultor relembrou que no Brasil a oleaginosa tem dois caminhos: a exportação e o esmagamento. A formação dos preços se equivale, detalhou. Para a indústria, o cenário também se mostra positivo em sua avaliação: A tendência do complexo (soja) é uma tendência positiva, porém, como se tem uma soja com custo muito elevado, as margens das indústrias são um pouco menores, mais apertadas. Aí nosso pensamento se volta para a economia mundial: o que vai acontecer com a Europa, com os Estados Unidos? Mas a princípio, finalizou, devemos ter um mercado bom. Hoje, não podemos mais falar de mercado de commodities agrícolas, sem falar de macroeconomia 8 Informativo
9 DIA Meio DE ambiente CAMPO FAPA Informação para safras de elevado desempenho As estações dos pesquisadores da FAPA são, todos os anos, a principal atração do Dia de Campo de Verão Cooperados e produtores rurais em geral puderam mais uma vez conferir palestras com importantes informações sobre as melhores formas de lidar com questões como doenças da lavoura, adubação e biotecnologia. Estação Adubação em cultivares de soja Sandra M. V. Fontoura FAPA A pesquisadora Sandra M. V. Fontoura listou as cultivares de soja hoje utilizadas na, classificando, entre vários aspectos, o grau de responsividade à adubação. Ela chamou a atenção para a diferença entre os materiais neste quesito, mostrando que o produtor deve considerar as informações de pesquisa, capazes de apontar a necessidade específica de cada material. Mas destacou que atualmente as sojas são mais responsivas: O percentual de cultivares com acréscimo de rendimento pela adubação, de todos os que foram avaliados em 2007, era só de 35%. Hoje, isto está se invertendo, passando para 65%. Estação Estabilidade e adaptabilidade dos híbridos de milho na região de atuação da Cooperativa Celso Wobeto FAPA Em sua estação, o pesquisador Celso Wobeto enumerou os principais híbridos de milho utilizados na região de atuação da. Wobeto ressaltou a necessidade de se cumprir rigorosamente as recomendações técnicas, mesmo quando se utiliza híbridos Bt (com os quais se elimina o risco de algumas pragas), com o produtor monitorando constantemente as plantações. Wobeto resumiu sua mensagem aos participantes do dia de campo: A gente não pode dormir no ponto. A palavra monitoramento é importante. Estação Principais erros na aplicação de agroquímicos Étore Francisco Reynaldo FAPA A tem um programa de inspeção de pulverizadores. Já temos uma lista de 45 pulverizadores, nos quais pretendemos fazer a inspeção até o início do plantio (da safra de inverno). Às vezes, a gente pensa que o nosso equipamento está bom, mas vemos a necessidade de regulagens, principalmente no que tange a manômetro e bicos. O cooperado que tiver interesse pode entrar em contato com seu agrônomo, que a gente agenda uma visita (à propriedade). Informativo 9
10 DIA DE CAMPO Estação Manejo de cultivares de feijão Vânia M. Cirino IAPAR (feijão) Baixo custo de produção, alta produtividade e alta qualidade de grãos Estes fatores são fundamentais para o sucesso de uma lavoura de feijão. Uma lavoura de feijão com sucesso é uma lavoura que traz alta rentabilidade. E a escolha de uma variedade é um dos principais fatores que determinam o sucesso de uma lavoura. Vamos fazer uso de semente de qualidade: não vamos usar grão, que a gente compra no mercado, para estabelecer a lavoura. Estação Evolução do manejo do complexo de doenças na cultura da soja Heraldo R. Feksa FAPA Ao conversar com os participantes do Dia de Campo de Verão 2012, o pesquisador Heraldo R. Feksa, enfocou, entre outros tópicos, fatores que alteram a susceptibilidade da soja a doenças como a ferrugem, apontando diferenças entre locais de acordo com o estádio da planta e o índice de chuvas registrado. Feksa explicou que a monitora, no verão, a incidência da ferrugem, por meio do Projeto Radar (parceria com a Syngenta). Um técnico percorre áreas sentinelas, espalhadas em toda a região, e repassa os dados à. Agrônomos e cooperados podem, então, decidir a melhor forma de manejo da doença. Mas o pesquisador ressaltou: Este não é um trabalho de uma pessoa só, é de toda uma equipe. Estação Controle de plantas voluntárias de milho RR e de soja RR Vitor Spader FAPA A gente bate de novo na mesma tecla: não é porque estou plantando um milho transgênico, ou uma soja transgênica, que toleram glifosato, que vou poder deixar o mato crescer, porque o glifosato mata a erva daninha em qualquer tamanho. Tenho que respeitar princípio de manejo de planta daninha como se fosse cultura convencional. Essas cultivares mais modernas de soja, e híbridos de milho, eles são muito mais produtivos, mas são muito mais sensíveis. Doze, quinze dias (de presença de ervas daninhas), é o limite (para o início da perda de produtividade). E vale a mesma coisa se eu tiver uma cultura crescendo no meio da outra, por exemplo, um trigo infestando uma soja. 10 Informativo
11 MEIO AMBIENTE Óleo de cozinha: o correto é reciclar Colaboradores e cooperados da encontrarão em breve, na Cooperativa, locais para a correta destinação do óleo de cozinha já utilizado. O material, que será coletado em sete Ecopontos (tambores apropriados para este serviço), abrangendo todas as unidades, será encaminhado pela à SOS Óleo Vegetal uma empresa de Guarapuava que recolhe e encaminha o óleo para reciclagem. Ao comentar a novidade, Edson Weissbock, do setor de Gestão Ambiental da, opinou que a iniciativa se torna também uma forma de a Cooperativa contribuir para a conscientização de toda a comunidade de Entre Rios sobre a importância da correta destinação do óleo de cozinha utilizado. Ressaltando que a iniciativa começa a ganhar forma neste momento, ele disse ser possível no entanto prever que os tambores para recolhimento do óleo deverão estar disponíveis na Cooperativa já a partir de abril, nas unidades Vitória, Guarapuava e Pinhão, assim como no Colégio Imperatriz. Weissbock lembrou que a Associação de Catadores de Entre Rios também contará um Ecoponto e que, por isso, os moradores de Entre Rios poderão entregar o óleo usado aos catadores locais (todos os integrantes da associação trabalham com uniformes e carinhos identificados). Técnico ambiental da SOS Óleo Vegetal, Luiz Cláudio Cunha sublinhou que grande parte da população não vê o óleo usado como um resíduo potencialmente poluidor, o que torna o descarte incorreto do material um problema grave: As pessoas acabam jogando esse óleo na pia da cozinha ou até enterrando. Ele alertou que, se for destinado a um rio, dependendo de fatores como a profundidade, um único litro de óleo usado pode poluir até 20 mil litros de água Dimensionando o potencial do dano em nível nacional, Luiz Cláudio Cunha comentou que atualmente o Brasil consome cerca de 9 milhões de litros de óleo de Edson Weissbock, do setor de Gestão Ambiental da cozinha por ano, mas só 2,5% são reciclados. Além das águas, o ar também é afetado: A decomposição do óleo gera gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa. O material, ainda segundo detalhou, não pode nem mesmo ser descartado em aterros sanitários. O momento de enviar o óleo de cozinha à reciclagem, observou, é quando faz muita fumaça na fritura, muita espuma ou ainda quando começa a se tornar pastoso. Ressaltando que a SOS Óleo Vegetal não faz reciclagem, Luiz Cláudio Cunha informou que a empresa, entretanto, dá a correta destinação ao material. Desta forma, aquilo que para a natureza seria um risco pode ser utilizado, de acordo com ele, para produtos de limpeza, biodiesel, rações animais, tintas, massas de vidro e cosméticos. Informativo 11
12 COOPERATIVA Diálogo -Baviera Uma delegação liderada pelo secretário da Alimentação, Agropecuária e Silvicultura do estado alemão da Baviera, Helmut Brunner, visitou Guarapuava no último dia 9 de março. De acordo com o site da representação daquele estado alemão no Brasil, o Paraná foi uma das escalas de um giro que o grupo realizou entre os dias 5 e 10, abrangendo também São Paulo e Rio Grande do Sul. Ainda segundo o site, o objetivo da comitiva foi promover no Brasil produtos daquela região da Alemanha e discutir o fornecimento de soja não-transgênica. Em Guarapuava, a delegação visitou a propriedade rural de um dos cooperados da e, em seguida, conheceu a Unidade Guarapuava, à margem da BR 277. No final da tarde, os alemães seguiram para o distrito de Entre Rios, onde conheceram o prédio administrativo da, a fábrica de malte da Cooperativa e visitaram o Museu Histórico. À noite, a comitiva foi recepcionada num jantar no Parque Recreativo Jordãozinho. Na ocasião, o presidente da, Jorge Karl, e o secretário Brunner assinaram protocolo. Há vários anos, a mantém relacionamento com organizações da Bavária, em especial no âmbito da pesquisa de cevada. Presidente da, Jorge Karl, e ministro Brunner: visita e protocolo Comitiva da Baviera foi recepcionada em jantar, no Parque Recreativo Jordãzinho Cooperativa mostrou um pouco da cultura gaúcha: danças típicas, apresentadas por grupos da Fundação Cultural Suábio-Brasileira 12 Informativo
13 COMUNIDADE CAD (com uniforme preto) iniciou o Campeonato Paranaense com vitória de 5 a 0 sobre o Campo Mourão Esporte Apoio renovado para o futsal! A vai apoiar novamente o time de futsal de Guarapuava, o Clube Atlético Deportivo (CAD), no Campeonato Paranaense. Numa entrevista no final de fevereiro, o vice-presidente da Cooperativa, Paul Illich, disse esperar que o patrocínio contribua para o CAD realizar uma boa campanha, a exemplo do ano passado (em 2011, com a denominação de Guarainvest Guarapuava, o CAD obteve a 4ª colocação na classificação final, situando- -se entre os melhores do Paraná). Sobre a decisão de patrocinar pela primeira vez o futsal de Guarapuava, tomada pela no ano passado, Paul Illich recordou que a ideia surgiu no contexto das comemorações de mais um jubileu de fundação da Cooperativa: Ano passado, a completou 60 anos, achamos que deveríamos participar de alguma forma do futsal local, que é o esporte que mais está em evidência, trazendo bastante alegria para a torcida, levando o nome de Guarapuava para o Estado e o Brasil. Assim como em 2011, a Cooperativa promoverá sorteio de ingressos para os jogos do CAD entre seus cooperados e colaboradores. Paul Illich: O CAD leva o nome de Guarapuava para o Paraná e para o Brasil Torcida: alegria no ritmo da batucada Informativo 13
14 TRADIÇÃO Festa dos 60 anos da imigração suábia Durante quatro dias, Entre Rios viveu clima de festa, no recinto de eventos, montado na Praça Nova Pátria Dia 4, à noite: Culto Ecumênico abriu a programação: agradecimento ao Brasil, país que acolheu os suábios na década de 50 Sangria do barril abriu a festa: pres. da, Jorge Karl (1º da esq. p/ dir.) e prefeito de Guarapuava, Ribas Carli (3º da dir. p/ a esq.) participaram Dia 5: autoridades municipais, estaduais, federais e diplomatas da Croácia, Alemanha, Áustria e Suíça, ao lado do governador Beto Richa: pronunciamentos lembrando a imigração Dia 7: um momento marcante na homenagem aos pioneiros suábios Dia 5: após ato solene com autoridades, inaugurou novo prédio do Museu Histórico de Entre Rios
15 TRADIÇÃO Ao lado do recinto da festa, Exposição Histórica apresentou várias fases da trajetória dos suábios, desde o séc. 18, na Alemanha Grupo de danças folclóricas veio do Paraguai para a festa: delicadeza e simplicidade nas coreografias e figurinos De São Paulo, veio o grupo de danças do Colégio Benjamin Constant: tradição alemã apresentada de modo descontraído Dança e música: um programa cultural variado brindou os participantes do evento Dia 7: a banda austríaca Schürzenjäger empolgou o público Resgate da história: cooperados e produtores rurais promoveram exposição e desfile de máquinas agrícolas antigas, agora restauradas para lembrar do começo da colonização suábia em Entre Rios Tratores radicais: do outro lado da Colônia Vitória, teve lugar durante a festa a competição Trekker Trek, na qual tratores arrastam pesos - vence o mais forte Expediente Informativo é uma publicação mensal e tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agroindustrial. Opinião: os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou em artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da. Jornalista responsável: Manoel Alexandre de Jesus Godoy (42) (mgodoy@agraria.com.br) Cooperativa Agroindustrial Fundação: 5 de maio de Endereço: Pça. Nova Pátria s/nº, Colônia Vitória / distrito de Entre Rios / Guarapuava Informativo (PR) / CEP Telefone geral: (42) Site: Diagramação: Prêmio Arkétipo Comunicação Direção de Arte: Roberto Niczay - Tiragem: 800 exemplares. Impressão: Midiograf Gráfica e Editora - Londrina - PR 15
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Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais
Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Nº 60/2013 novembro Informativo digital sobre temas da cadeia produtiva da soja Produtor rural muda conceito de trabalho na fazenda com o Soja Plus
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