Contribuições referentes à Audiência Pública 052/2007
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- Martín Felgueiras Furtado
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1 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Tratamento Regulatório para Perdas Não Técnicas de Energia Elétrica TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO 51. Devido às dimensões continentais do Brasil, fatores históricos associados ao modelo de colonização, políticas de governo, dentre outros fatores, os estados brasileiros são bastante diferenciados em relação aos seus perfis sócio-econômicos. Abaixo seguem exemplos de algumas dimensões que diferenciam as áreas de concessão de distribuição de energia elétrica no Brasil. 57. Como visto anteriormente, as áreas de concessão onde atuam as concessionárias de distribuição de energia no Brasil são bastante heterogêneas do ponto de vista sócio - econômico e em termos de infra-estrutura. Assim, é possível que as empresas não sejam diretamente comparáveis quanto às perdas não técnicas. 51. Devido às dimensões continentais do Brasil, fatores históricos associados ao modelo de colonização, políticas de governo, dentre outros fatores, os estados brasileiros são bastante diferenciados em relação aos seus perfis geográficos e sócio-econômicos. Abaixo seguem exemplos de algumas dimensões que diferenciam as áreas de concessão de distribuição de energia elétrica no Brasil. 57. Como visto anteriormente, as áreas de concessão onde atuam as concessionárias de distribuição de energia no Brasil são bastante heterogêneas do ponto de vista geográfico e sócio -econômico e em termos de infra-estrutura. Assim, é possível que as empresas não sejam diretamente comparáveis quanto às perdas não técnicas. Certos indicadores geográficos como temperatura média anual e índice pluviométrico, característicos dos estados das regiões Norte e Centro Oeste, impactam de forma dramática as ações das empresas de distribuição no combate às perdas. Nesses estados, durante os meses de calor, a carga aumenta dramaticamente, tendo em vista o uso intensivo de arcondicionado. Nesses mesmos estados, durante os meses de chuva, é quase impossível o acesso à determinadas áreas. Certos indicadores geográficos como temperatura média anual e índice pluviométrico, característicos dos estados das regiões Norte e Centro Oeste, impactam de forma dramática as ações das empresas de distribuição no combate às perdas, fazendo com que a heterogeneidade aludida seja ainda mais evidente.
2 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Tratamento Regulatório para Perdas Não Técnicas de Energia Elétrica 58. O desafio que se coloca então é definir empresas que possam ser comparáveis e a forma de comparação. A forma encontrada pela Área Técnica foi agregar em um único índice as variáveis que permitem comparar as empresas quanto aos seus indicadores sócioeconômicos. Devido à inexistência de consenso a respeito do tema é preciso ainda avaliar através de algum critério quais variáveis devem ser consideradas na análise. 58. O desafio que se coloca então é definir empresas que possam ser comparáveis e a forma de comparação. A forma encontrada pela Área Técnica foi agregar em um único índice as variáveis que permitem comparar as empresas quanto aos seus indicadores geográficos e sócio-econômicos. Devido à inexistência de consenso a respeito do tema é preciso ainda avaliar através de algum critério quais variáveis devem ser consideradas na análise. A inclusão de indicadores geográficos como temperatura média anual e índice pluviométrico, característicos dos estados das regiões Norte e Centro Oeste, impactam de forma dramática as ações das empresas de distribuição no combate às perdas, fazendo com que a heterogeneidade aludida seja ainda mais evidente. 64. O termo Xiβ se refere às características sócio -econômicas da área de concessão. Em sua grande maioria, como mostraremos a frente, se refere a características sócioeconômicas da área de concessão da empresa como pobreza, violência e educação. O termo IGi se refere à parcela das perdas não técnicas devido à ineficiência da empresa no combate ao furto de energia. O termo Ci se trata de um conjunto de variáveis específicas (que influenciam o nível de perdas das concessionárias) de cada área de concessão que não estão sendo consideradas nos demais 64. O termo Xiβ se refere às características geográficas e sócio -econômicas da área de concessão. Em sua grande maioria, como mostraremos a frente, se refere a características geográficas e sócio-econômicas da área de concessão da empresa como pobreza, violência e educação. O termo IGi se refere à parcela das perdas não técnicas devido à ineficiência da empresa no combate ao furto de energia. O termo Ci se trata de um conjunto de variáveis específicas (que influenciam o nível de perdas das concessionárias) de cada área de concessão que não estão sendo consideradas nos demais termos da equação. A inclusão de indicadores geográficos como temperatura média anual e índice pluviométrico, característicos dos estados das regiões Norte e Centro Oeste, permitem uma melhor comparação entre as empresas de distribuição. Como será medido o fator IG
3 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Tratamento Regulatório para Perdas Não Técnicas de Energia Elétrica termos da equação. 68. As variáveis testadas no modelo são as seguintes, todas referentes ao período : 95. A análise para a definição do tratamento regulatório a ser dado para cada empresa obedecerá aos seguintes passos: Passo 1: Cálculo das Perdas Técnicas: a SRD procederá ao cálculo das perdas técnicas conforme metodologia definida na Nota Técnica n.º 112/2007-SRD/ANEEL. A partir da avaliação realizada pela SRD, a mesma definirá o percentual de perdas técnicas que se trata da melhor estimativa de perdas técnicas para a empresa, valor este que será mantido constante durante todo o ciclo tarifário; Passo 2: Apuração dos valores de Perdas Não Técnicas: a SRE irá apurar os valores 68. As variáveis testadas no modelo são as seguintes, todas referentes ao período : Incluir indicadores geográficos como índice pluviométrico e temperatura média dos estados fornecidos pelo INMET do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e percentual de consumidores da classe residencial em relação ao total. Utilizar escala numérica ao invés dos conceitos de muito alto, alto, médio e baixo. Incluir no teste realizado esses indicadores geográficos e o percentual de consumidores de baixa renda para verificar o seu poder de explicação no modelo utilizado, visto que entendemos ser importante a inclusão desses aspectos para um correto agrupamento das empresas. Eliminar a subjetividade da análise.
4 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Tratamento Regulatório para Perdas Não Técnicas de Energia Elétrica de perdas não técnicas, através da diferença entre perdas globais na distribuição e perdas técnicas calculadas no passo 1; Passo 3: Identificação do potencial de redução: a partir de uma análise de benchmarking será estimado o potencial de redução de perdas não técnicas da empresa, tendo como base seus valores relativamente ao mercado de Baixa Tensão. De acordo com esta análise, as empresas poderão ser classificadas como apresentando um nível muito alto, alto, médio e baixo de perdas não técnicas, de acordo com os critérios abaixo, sendo que a partir dessa classificação, será definida a adoção de meta ou trajetória regulatória para a empresa: - Muito Alto: empresas que possuem perdas não técnicas sobre o mercado de baixa tensão muito maiores que o de outras empresas comparáveis; - Alto: empresas que possuem perdas sobre o me rcado de baixa tensão pouco maiores que o de um conjunto empresas comparáveis; - Médio: empresas que possuem perdas sobre
5 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Tratamento Regulatório para Perdas Não Técnicas de Energia Elétrica o mercado de baixa tensão pouco maiores que o de apenas uma empresa comparável, e que tenham apresentado em seu histórico recente um crescimento expressivo de perdas; - Baixo: empresas que possuem perdas sobre o mercado de baixa tensão pouco maiores que o de outras empresas comparáveis, e que não tenham apresentado em seu histórico recente crescimento expressivo de perdas, ou empresas que possuem valores de perdas sobre o mercado de baixa tensão similares aos de outras empresas comparáveis.
6 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Tratamento Regulatório para Receitas Irrecuperáveis TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO 40. Nota de rodapé (11) do item III.3 Resultados (...acontecimentos pontuais e localizados, não devem ser considerados para não distorcer as projeções). Anexo II - Comentários... Não foram considerados os valores atípicos... acontecimentos pontuais e localizados não são excluídos. Esses eventos são substituídos por outros valores observados na amostra, de modo a se ter 3 observações em cada classe de consumo para os três critérios adotados (18, 21 e 24 meses). Ratificando o exposto acima A mera exclusão da observação atípica influencia a média para baixo. A sua substituição pode corrigir essa distorção, recompondo o valor da média. Numa amostra de 50 empresas onde 22 apresentaram valores atípicos a análise final pode estar comprometida. A análise deveria ser realizada individualmente, alguns outliers podem ser dados normais que representam informações importantes, ou seja, seriam necessários conhecimentos adicionais para diferenciar o que é um outlier, no mínimo substituindo-os por valores da própria amostra.
7 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Análise de Projeção de Mercado TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO A seguir são enumerados alguns pontos gerais que serão observados na validação das projeções de mercado: i. A concessionária deverá encaminhar sua projeção de mercado para o ciclo tarifário segregada por classe de consumo (Cativos e Livres); ii. A ANEEL avaliará a projeção realizada pela concessionária, comparando-a principalmente com as projeções resultantes dos modelos de séries de tempo. iii. Também será analisado se as projeções informadas guardam consistência com os valores históricos, bem como comparar com a projeção de investimentos da própria empresa. Fundamentações por escrito que porventura sejam apresentadas pelas concessionárias também serão observadas. iv. Especificamente para o ano-teste, a ANEEL A Aneel deveria aceitar a projeção de mercado enviada pela distribuidora. È extremamente salutar a Aneel utilizar modelos para analisar as projeções de mercado das empresas, como forma de aperfeiçoar as discussões de natureza metodológica entre os quadros técnicos do regulador e do regulado. Porém, é prematuro e imprudente que a Aneel julgue a qualidade da projeção da empresa para o ciclo tarifário, antes que este mercado efetivamente se realize. Ou seja, a Aneel não pode, antecipadamente, julgar a qualidade de algo que ainda não ocorreu, o que é o caso da projeção de mercado. Vale frisar que a evolução do mercado das empresas está intimamente relacionada a fatores sócioeconômicos das áreas de concessão (impactados, dentre outras variáveis, pela conjuntura econômica
8 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Análise de Projeção de Mercado verificará a coerência da estimativa apresentada pela empresa com a energia contratada para este ano; v. Feita essas avaliações, a ANEEL definirá a projeção de mercado, por classe de consumo, que entender ser mais adequada, podendo ou não validar a projeção apresentada pela empresa para cada classe de consumo; vi. Caso não se valide a projeção da empresa, inclusive para o ano-teste, e as fundamentações apresentadas pelas empresas não sejam pertinentes, os valores adotados serão aqueles estimados pela ANEEL. internacional, nacional, estadual, políticas públicas, dentre outras). Somente após o ciclo tarifário, comparando-se o realizado x projetado e a natureza dos desvios, é que se pode discutir a qualidade a projeção de mercado.
9 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Cálculo dos Custos Operacionais Detalhamento da Empresa de Referência TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO 151. Os preços dos materiais foram cotados FOB (material retirado na fábrica), com todos os impostos inclusos (ICMS e IPI). Para aplicação no Modelo de ER foi utilizado o preço com IPI e, adicionalmente, foi considerado o frete da região de destino Para a remuneração das edificações, calcula-se um valor de aluguel associado ao total da área estimada que é valorada pelo custo de m2, de acordo com o tipo de instalação. A tabela abaixo apresenta os custos, a preços de mercado, a serem aplicados por Região: 151. Os preços dos materiais foram cotados FOB (material retirado na fábrica), com todos os impostos inclusos (ICMS e IPI). Para aplicação no Modelo de ER foi utilizado o mesmo preço dos materiais cotados (com ICMS e IPI) e, adicionalmente, foi considerado o frete da região de destino. Incluir diferenciação para os custos do m² de imóveis da cidade de Manaus em relação a média da região Norte. Sugerimos adotar procedimento semelhante ao que ocorre na Região Sudeste, no qual há o desmembramento da região em quatro blocos: São Paulo (capital); São Paulo (interior), Minas Gerais e Rio de Janeiro/Espírito Santo. Seria importante uniformizar o critério de coleta de preços e de aplicação na Empresa de Referência. No caso exposto, a Aneel cotou preços FOB +IPI + ICMS e, no modelo de Empresa de Referência, excluiu o ICMS. Vale frisar que as diferenças entre as alíquotas de ICMS praticadas pelas Unidades Federativas devem ser contempladas e que o imposto agrega um custo significativo ao preço final dos materiais. Esta diferenciação é relevante já que o m2 em Manaus é muito mais caro do que nas outras cidades e capitais da Região Norte. Manaus, por exemplo, responde por cerca de 25% de todo o PIB da região Norte, e por mais de 81% do PIB do Estado do Amazonas (fonte IPEADATA).
10 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Cálculo dos Custos Operacionais Detalhamento da Empresa de Referência 174. Os veículos selecionados são os mais utilizados pelas Concessionárias de Distribuição e prestadoras de serviço. A estimativa de custos seguiu a tabela FIPE e, foram adicionadas as adaptações e ferramentas necessárias para a realização das tarefas A anuidade do investimento em veículos (CAV) é calculada em regime, com depreciação linear na vida útil e com remuneração sobre 50% do custo de compra, conforme definida pela fórmula abaixo.... onde: Pv: Preço do veículo; Vu: Vida útil do veículo; r: Taxa de retorno regulatória antes dos impostos Os veículos selecionados são os mais utilizados pelas Concessionárias de Distribuição e prestadoras de serviço. A estimativa de custos deveria seguir a tabela FIPE (por Unidade da Federação) e, foram adicionadas as adaptações e ferramentas necessárias para a realização das tarefas A anuidade do investimento em veículos (CAV) é calculada em regime, com depreciação linear na vida útil e com remuneração sobre 50% do custo de compra, conforme definida pela fórmula abaixo.... onde: Pv: Preço do veículo incluido o valor do transporte entre a fábrica e o local de entrega; Vu: Vida útil do veículo; r: Taxa de retorno regulatória antes dos impostos. Ao utilizar a Tabela FIPE por UF, a Aneel consegue capturar a diferença dos preços dos veículos nas diversas regiões. Este dado é calculado pela FIPE conforme trecho retirado do site da fundação: Para os estados da região norte, o custo do transporte do veículo cobrado na venda é bastante significativo, tendo em vista as enormes distância desses estados para os locais de fabricação dos veículos e a multiplicidade de modos de transporte muitas vezes utilizados para fazer chegar os veículos a esses estados Para o cálculo da manutenção (Cmv) e de gastos com combustível (Ccv), utilizam-se os seguintes parâmetros: Manutenção anual: 5% do preço de compra; Outros Custos (IPVA e seguros): 6% do 178. Para o cálculo da manutenção (Cmv) e de gastos com combustível (Ccv), utilizam-se os seguintes parâmetros: Manutenção anual: 10% do preço de compra; Outros Custos (IPVA e seguros): 6% do preço de compra; Km por ano: entre e km/ano de acordo com tipo As condições das estradas dos estados da região norte, em especial do estado do Acre, Amazonas e Rondônia são tão péssimas que fazem com que os veículos se desgastem com muito maior intensidade. O aumento da taxa de 5% para 10% deve refletir esse desgaste dos veículos nesses estados.
11 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Cálculo dos Custos Operacionais Detalhamento da Empresa de Referência preço de compra; Km por ano: entre e km/ano de acordo com tipo de veículo; Consumo de combustível por km: rendimento médio de veículos de mercado; Custo de combustível: pesquisa na ANP23 por região O Modelo de Empresa de Referência considera os seguintes sistemas: Os Processos/Funções desempenhadas no âmbito desta diretoria são: planejamento e controle da gestão comercial; planejamento e controle do atendimento ao cliente; planejamento e controle do serviço técnico; atendimento a grandes clientes; sistemas comerciais; centro de atendimento telefônico; de veículo; Consumo de combustível por km: rendimento médio de veículos de mercado; Custo de combustível: pesquisa na ANP23 por Estado e Município O Modelo de Empresa de Referência considera os seguintes sistemas: Incluir sistema de combate a perdas 225. Os Processos/Funções desempenhadas no âmbito desta diretoria são: planejamento e controle da gestão comercial; planejamento e controle do atendimento ao cliente; planejamento e controle do serviço técnico; atendimento a grandes clientes; sistemas comerciais; centro de atendimento telefônico; laboratório de medidores. Incluir planejamento e controle da cobrança Considerar os custos de combustível das pesquisas da ANP por Estado e Município (disponível no site). Para as áreas de concessão que abrangem todo o Estado, utilizar o valor médio por Estado. Para as áreas de concessão que abrangem fragmentos do Estado, utilizar os preços médios dos municípios (com preços coletados pela ANP) que estão dentro da área de concessão. A pesquisa da ANP por Estado tem um resultado mais preciso do que a média da região. No caso da região Norte por exemplo o preço do litro da gasolina no Acre em janeiro de 2008 era de 2,94 R$/litro enquanto o preço médio da região era de 2,69 R$/litro (dados ANP). Tendo em vista a relevância do assunto, e o alto custo das soluções existente, necessário se faz o reconhecimento desse investimento na tarifa. Não encontramos no detalhamento as atividades inerentes à cobrança, ou seja o planejamento e o controle dos recebíveis da empresa.
12 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Cálculo dos Custos Operacionais Detalhamento da Empresa de Referência laboratório de medidores As tarefas de O&M são calculadas para a rede de distribuição existente da concessionária. O estudo de custos de Operação e Manutenção (O&M) das instalações é realizado sob o enfoque da análise de processos, através do levantamento de todas as atividades de operação e manutenção de instalações elétricas. Estes P&A são os necessários para uma correta prestação do serviço, de acordo com as exigências de qualidade determinadas no contrato de concessão e outras normas aplicáveis As tarefas de O&M são calculadas para a rede de distribuição existente da concessionária. O estudo de custos de Operação e Manutenção (O&M) das instalações é realizado sob o enfoque da análise de processos e do número de instalações do PLPT, através do levantamento de todas as atividades de operação e manutenção de instalações elétricas. Estes P&A são os necessários para uma correta prestação do serviço, de acordo com as exigências de qualidade determinadas no contrato de concessão e outras normas aplicáveis. As instalações do PLPT dos estados aumentaram dramaticamente os custos de O&M das concessionárias, principalmente, daquelas mais remotas e de difícil acesso como é o caso das instalações no Acre, Amazonas, Rondônia e Piauí O Tempo Médio de Deslocamento (TMD) está diretamente relacionado aos aspectos geográficos, infra-estrutura de vias urbanas e estradas, condições climáticas, logística operacional da empresa, incluindo a localização das bases de operação das empresas, tipo de veículo utilizado e a Rever o Tempo Médio de Deslocamento - Rural para os Estados que compõem a Amazônia Legal e Estados do Nordeste. Sugere-se que além dos atributos que balizaram a formação dos clusters (Área de Concessão e percentual de estradas pavimentadas em 2006 ANTT) sejam coletados informações das distribuidoras ou contratado uma pesquisa de campo. Não é válido utilizar como proxy apenas o percentual de estradas não pavimentadas, já que este indicador não captura a qualidade das estradas não pavimentadas. Dados às características da região amazônica e de determinados Estados do Nordeste (Piauí, Maranhão, Bahia), a baixa densidade demográfica e a grande
13 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Cálculo dos Custos Operacionais Detalhamento da Empresa de Referência tecnologia utilizada de comunicação e localização das equipes em campo, sendo que estas variáveis são distintas para cada tipo de concessionária. distância entre municípios; os valores de TMD Rural estão muito baixos na ER ( para as empresas da região este valor varia de 40 a 50 minutos) Para a definição dos clusters foram necessários os seguintes atributos: Área de Concessão, DEC 2006 e percentual de estradas pavimentadas em 2006 (fonte: ANTT). A partir da análise dos resultados, foram obtidos quatro clusters conforme especificado na tabela abaixo: (Tabela 22) 263. Foram então considerados os TMDs médios ponderados pelo número total de ocorrências registradas por mês no respectivo conjunto, para o meio rural e urbano, e aplicados para as concessionárias pertencentes aos respectivos clusters. A tabela abaixo apresenta os resultados: (Tabela 23) 309. Serão compostas por um eletricista, uma auxiliar de eletricista e um veículo VCE10 e 309. Serão compostas por dois eletricistas e um veículo VCE10 e serão previstas tanto para as atividades de A NR 10 do MTE eliminou a existência de auxiliar de eletricista para trabalhos dessa natureza.
14 ATO REGULATÓRIO : NT Metodologia de Cálculo dos Custos Operacionais Detalhamento da Empresa de Referência serão previstas tanto para as atividades de combate/redução quanto para manutenção do nível de perdas Analogamente às equipes de regularização, serão compostas por um eletricista, uma auxiliar de eletricista e um veículo VCE10 e serão previstas tanto para as atividades de combate/redução quanto para manutenção do nível de perdas. combate/redução quanto para manutenção do nível de perdas Analogamente às equipes de regularização, serão compostas por um eletrotécnico, um eletricista e um veículo VCE10 e serão previstas tanto para as atividades de combate/redução quanto para manutenção do nível de perdas. A NR 10 do MTE eliminou a existência de auxiliar de eletricista para trabalhos dessa natureza Alguns custos serão tratados como adicionais ao modelo. Alguns já possuem parametrização, outros dependerão das particularidades das concessionárias. Seguem abaixo alguns custos adicionais já identificados, bem como a forma como os mesmos serão tratados: 318. Alguns custos serão tratados como adicionais ao modelo. Alguns já possuem parametrização, outros dependerão das particularidades das concessionárias. Seguem abaixo alguns custos adicionais já identificados, bem como a forma como os mesmos serão tratados: incluir: (x) conselho de consumidores. (xi) campanhas publicitárias legais (uso racional de energia, por exemplo) (xii) custos de licitação das empresas que tem que respeitar a LEI 8666/93 Algumas campanhas publicitárias e o conselho de consumidores são obrigações legais e a concessionária incorre em custos consideráveis para o a sua efetivação e devem ser considerados na tarifa. As empresas estatais são obrigadas a manter estruturas pesadas de compras e contratações para conduzir os processos e o órgão regulador deve reconhecer essa particularidade na tarifa.
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