MCASP - Procedimentos Contábeis Patrimoniais PCP II. Oficina 66

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1 MCASP - Procedimentos Contábeis Patrimoniais PCP II Oficina 66 Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação Última Atualização: MAR/2013 STN/CCONF ABOP Slide 1

2 Conteúdo do Módulo Módulo VI Procedimentos Contábeis Patrimoniais - II CH: 4 h Conteúdo: 1. Ativo Imobilizado, Intangível - avaliação e mensuração; 2. Depreciação, Amortização e Exaustão; 3. Reavaliação e Redução ao Valor Recuperável. 4. Tratamento Contábil aplicado aos Impostos e Contribuições. Leitura Básica Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Parte II Procedimentos Contábeis Patrimoniais Pré-requisito recomendável: Noções de contabilidade patrimonial. Disponível em: ABOP Slide 2

3 ATIVO IMOBILIZADO 3 ABOP Slide 3

4 CONCEITOS 1. Ativo Imobilizado É o item tangível que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle desses bens. ABOP Slide 4

5 CONCEITOS - CLASSIFICAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO Bens Móveis Valor da aquisição ou incorporação de bens corpóreos, que têm existência material e que podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por força alheia sem alteração da substância ou da destinação econômico-social, para a produção de outros bens ou serviços Bens Imóveis Compreende o valor dos bens vinculados ao terreno que não podem ser retirados sem destruição ou dano. ABOP Slide 5

6 RECONHECIMENTO Princípio geral do reconhecimento É mensurado inicialmente com base: No valor de aquisição Produção Construção Inclui-se os gastos adicionais ou complementares ABOP Slide 6

7 RECONHECIMENTO Custos subsequentes ABOP Slide 7

8 RECONHECIMENTO Reconhecimento de Imobilizados obtidos a título gratuito Devem ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição. Não esqueça de considerar: I - O valor resultante da avaliação técnica; ou II - Valor patrimonial definido nos termos da doação. ABOP Slide 8

9 MENSURAÇÃO - CUSTOS DO ATIVO IMOBILIZADO CUSTOS ADMINISTRATIVOS NÃO COMPÕEM O CUSTO DO IMOBILIZADO. ABOP Slide 9

10 ATIVO INTANGÍVEL 10 ABOP Slide 10

11 CONCEITOS Ativo Intangível É um ativo não monetário, sem substância física, identificável, controlado pela entidade e gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais. Caso estas características não sejam atendidas? O gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deverá ser reconhecido como Variação Patrimonial Diminutiva. INTANGÍVEL ABOP Slide 11

12 PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAR UM ATIVO INTANGÍVEL Um ativo intangível satisfaz o critério de identificação quando: a) For separável: Puder ser separado da entidade e vendido, Transferido, Licenciado, Alugado ou Trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; b) Resultar de compromissos obrigatórios (incluindo direitos contratuais ou outros direitos legais), independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. ABOP Slide 12

13 RECONHECIMENTO DO ATIVO INTANGÍVEL Para o reconhecimento a entidade deve atender: A definição de Ativo Intangível Os critérios de reconhecimento, ou seja, quando: I. for provável que os benefícios econômicos futuros esperados e serviço potencial atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e II. o custo ou valor justo do ativo possa ser mensurado com segurança. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. ABOP Slide 13

14 RECONHECIMENTO DO ATIVO INTANGÍVEL Como saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado ou como ativo intangível? Avaliar qual elemento é mais significativo. Ativo imobilizado Software de uma máquinaferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento. Ativo intangível Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware ABOP Slide 14

15 RECONHECIMENTO INICIAL Três formas: Aquisição Separada Geração Interna Aquisição por meio de transação sem contraprestação ABOP Slide 15

16 RECONHECIMENTO INICIAL - Aquisição Separada O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui: ABOP Slide 16

17 RECONHECIMENTO INICIAL Geração Interna Classificação: Gerados Internamente Fase de Pesquisa Fase de desenvolvimento Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de PESQUISA. ABOP Slide 17

18 RECONHECIMENTO INICIAL Geração Interna Fase de pesquisa Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como variação patrimonial diminutiva quando incorridos. Exemplo de atividades de pesquisa: a) Busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e b) Formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados. ABOP Slide 18

19 RECONHEC. INICIAL Geração Interna Fase de desenvolvimento Ativo intangível gerado internamente, em fase de desenvolvimento deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar TODOS OS ASPECTOS a seguir: a) Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda; b) Intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; c) Capacidade para usar ou vender o ativo intangível; d) Demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade; e) Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e f) Capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento. ABOP Slide 19

20 RECONHEC. INICIAL Geração Interna Fase de desenvolvimento Exemplos de atividades em desenvolvimento: a) Projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-utilização b) Custos relacionados a websites e desenvolvimento de softwares. Marcas, listas de usuários de um serviço, direitos sobre folha de pagamento e outros itens de natureza similar, gerados internamente, NÃO devem ser reconhecidos como ativos intangíveis. ABOP Slide 20

21 IMOBILIZADO E INTANGÍVEL MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO ABOP Slide 21

22 VISÃO GERAL Depreciação X Reavaliação X Impairment Valor Contábil = R$ 5.000,00 Vida útil = 5 anos Valor Residual Estimado 10% = R$ 500, Esse seria MAS o mundo NORMAL Ano Vlr. Liq. Ctb Deprec. Anual Vlr. Depreciável Deprc. Acum ABOP Slide 22

23 VISÃO GERAL Depreciação X Reavaliação Valor Contábil = R$ 5.000,00 Vida útil = 5 anos Valor Residual Estimado 10% = R$ 500, Ano Vlr. Liq. Ctb Deprec. Anual Vlr. Depreciável Deprc. Acum Vlr. Merc Reavalição ABOP Slide 23

24 Depreciação após Reavaliação Valor Bruto Contábil = R$ 6.000,00 Vida útil = 4 anos Valor Residual Estimado 10% = R$ 600, Ano Vlr. Liq. Ctb Deprec. Anual Vlr. Depreciável Deprc. Acum Vlr. Reavaliação ABOP Slide 24

25 VISÃO GERAL Depreciação X Impairment Valor Contábil = R$ 5.000,00 Vida útil = 5 anos Valor Residual Estimado 10% = R$ 500, Ano Vlr. Liq. Ctb Deprec. Anual Vlr. Depreciável Deprc. Acum Vlr. Merc Impairment ABOP Slide 25

26 REAVALIAÇÃO E REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL ABOP Slide 26

27 CONCEITOS 1. Reavaliação É a adoção do valor de mercado ou do valor de consenso entre as partes, quando esse for superior ao valor liquido contábil. Na impossibilidade de se estabelecer o valor de mercado, o valor do ativo imobilizado e intangível pode ser definido com base em parâmetro de referência, que considerem característica, circunstâncias e localizações assemelhadas. Reavaliação = Valor Contábil < Valor Justo ABOP Slide 27

28 CONCEITOS 2. Valor recuperável É o valor de venda de um ativo menos o custo para a sua alienação (preço líquido de venda), ou o valor que a entidade do setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo nas suas operações, estimado com base nos fluxos de caixa ou potencial de serviços futuros trazidos a valor presente por meio de taxa de desconto (valor em uso), o que for maior. Redução ao valor recuperável (impairment): o ajuste ao valor justo menos os custo de venda ou valor em uso, quando esses forem inferiores ao valor líquido contábil. R.V.R. = Valor Contábil > Valor Recuperável ABOP Slide 28

29 REAVALIAÇÃO Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Se um item do ativo imobilizado for reavaliado, é necessário que toda a classe/grupo de contas do ativo imobilizado à qual pertence esse ativo seja reavaliado. Caso ocorram casos de reavaliação e de redução ao valor recuperável no mesmo grupo de contas, devem ser realizados lançamentos distintos para cada caso. Os valores detalhados referentes a cada bem devem ser encontrados no sistema patrimonial do ente. ABOP Slide 29

30 REAVALIAÇÃO Na reavaliação de bens, a estimativa do valor justo pode ser realizada utilizando-se o valor de reposição do bem devidamente depreciado. Formas de estimar: 1 - Custo de construção de um ativo semelhante com similar potencial de serviço. 2 - Compra de um bem com as mesmas características e o mesmo estado físico do bem objeto da reavaliação. ABOP Slide 30

31 REAVALIAÇÃO Fontes de informação para a avaliação do valor de um bem: I - Valor do metro quadrado do imóvel em determinada região, ou; II - Tabela FIPE no caso dos veículos. Caso seja impossível estabelecer o valor de mercado do ativo? Pode-se defini-lo com base em parâmetros de referência que considerem bens com características, circunstâncias e localizações assemelhadas. ABOP Slide 31

32 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL Redução ao valor recuperável (Impairment): o ajuste ao valor justo menos os custos de venda ou valor em uso, quando esses forem inferiores ao valor líquido contábil. Pode ser entendida como uma perda dos futuros benefícios econômicos ou do potencial de serviços de um ativo, além da depreciação. Parâmetros do teste de Imparidade Valor de mercado Valor em uso do ativo O teste de Impairment pode indicar que a vida útil remanescente, o método de depreciação (amortização) ou o valor residual do ativo necessitem ser revisados. ABOP Slide 32

33 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL FONTES EXTERNAS Fatores a considerar para indicar perda por irrecuperabilidade: Mudanças significativas, de longo prazo, no ambiente tecnológico, legal ou de política de governo no qual a entidade opera. Cessação total ou parcial das demandas ou necessidade dos serviços fornecidos pelo bem. FONTES EXTERNAS DE INFORMAÇÃO - FEI Para os casos em que haja um mercado ativo e o bem não puder mais ser utilizado, o valor de mercado desse bem caiu significativamente, mais do que seria esperado pela passagem do tempo ou uso normal. ABOP Slide 33

34 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL FONTES INTERNAS Fatores a considerar para indicar perda por irrecuperabilidade: Evidência disponível que indique que o desempenho dos serviços de um ativo é ou será pior do que o esperado. Evidência de danos físicos no ativo FONTES INTERNAS DE INFORMAÇÃO - FII Mudanças significativas de longo prazo, com efeito adverso sobre a entidade, que ocorrem durante o período, ou que devem ocorrer em futuro próximo, na medida ou maneira em que um ativo é ou será usado. ABOP Slide 34

35 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL PONTOS IMPORTANTES 1. O preço de mercado mais adequado é normalmente o preço atual de cotação. E se o preço atual não estiver disponível? 2. Verificar a existência de uma transação recente cujo preço possa oferecer uma base a partir da qual se estimam o valor justo menos os custos de alienação (deduzir as despesas de venda, exceto as que já foram reconhecidas como passivo). ABOP Slide 35

36 REVERSÃO DA REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL Na data de encerramento das demonstrações contábeis deve-se avaliar se há alguma indicação, com base nas fontes externas e internas de informação, de que uma perda por irrecuperabilidade reconhecida em anos anteriores deva ser reduzida ou eliminada. O aumento do valor contábil de um ativo atribuível à reversão de perda por irrecuperabilidade não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação ou amortização), caso nenhuma perda por irrecuperabilidade tivesse sido reconhecida em anos anteriores. A reversão da perda por irrecuperabilidade de um ativo deve ser reconhecida diretamente no resultado. ABOP Slide 36

37 LANÇAMENTO CONTÁBIL - REAVALIAÇÃO Valor líquido Contábil Valor de Mercado Reavaliação Valor Atual 4.100, , , ,00 Registro na contabilidade: D: Imóveis ,00 C: VPA - Reavaliação de bens imóveis ,00 ABOP Slide 37

38 LANÇAMENTO CONTÁBIL - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL Valor Líquido Contábil Valor de Uso/Mercado Redução ao Valor Recuperável Valor Atual 4.100, , , ,00 Registro na contabilidade: D: VPD - Redução ao valor recuperável ,00 C: Ativo ,00 ABOP Slide 38

39 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 39 ABOP Slide 39

40 CONCEITOS 1. Depreciação É a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil. 2. Amortização É a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado. 3. Exaustão Corresponde a perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. ABOP Slide 40

41 CONCEITOS 4. Vida útil É o período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, ou número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. 5. Valor residual É o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição esperada e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil. O valor cálculo residual do valor é determinado residual é para feito que por a depreciação estimativa, não sendo seja seu incidente valor em determinado cem por antes cento do do início valor da do depreciação. bem, e desta forma não sejam registradas Assim, o valor residual seria o Variações Patrimoniais Diminutivas além das realmente incorridas. valor de mercado depois de efetuada toda a depreciação. ABOP Slide 41

42 RELATÓRIO DA COMISSÃO DE SERVIDORES - REQUISITOS Identificação contábil do bem Documentação com a descrição detalhada de cada bem Critérios para avaliação do bem e sua respectiva fundamentação COMISSÃO DE SERVIDORES OU LAUDO TÉCNICO Data de avaliação Vida útil remanescente do bem Identificação do responsável pela reavaliação ABOP Slide 42

43 CONCEITO DE DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO INSTITUTOS ASPECTOS CARACTERÍSTICA DEPRECIAÇÃO AMORTIZAÇÃO EXAUSTÃO Redução de valor ELEMENTO PATRIMONIAL CAUSA REDUÇÃO VALOR DA DO Bens tangíveis Direitos de propriedade; Bens intangíveis Uso, ação da natureza ou obsolescência Existência ou exercício de duração limitada; prazo legal ou contratualmente limitado Recursos naturais esgotáveis Exploração EXEMPLO VEÍCULO SOFTWARE RECURSOS MINERAIS ABOP Slide 43

44 APLICAÇÃO A apuração da DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO e EXAUSTÃO deve ser feita mensalmente, quando o item do ativo estiver em condições de uso. ABOP Slide 44

45 PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - ASPECTOS TEMPORAIS ASPECTO TEMPORAL DA DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO APURAÇÃO e REGISTRO MENSALMENTE REVISÃO DA VIDA ÚTIL E DO VALOR RESIDUAL AO FINAL DE CADA EXERCÍCIO ÍNICIO ESTIVER EM CONDIÇÕES DE USO **FIM RETIRADA PERMANENTE DE OPERAÇÃO VALOR LÍQUIDO CONTÁBIL IGUAL AO VALOR RESIDUAL ** A RETIRADA TEMPORÁRIA DE FUNCIONAMENTO NÃO CESSA A DEPRECIAÇÃO Ao fim da depreciação o valor líquido contábil deve ser igual ao valor residual ABOP Slide 45

46 Depreciação Pontos Importantes O cálculo do valor a depreciar deve ser identificado individualmente, item a item. Deve ser depreciado separadamente cada componente de um ítem do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item. No caso dos imóveis, somente a parcela correspondente a construção deve ser depreciada. E o terreno? Não deprecia. ABOP Slide 46

47 Depreciação Aspectos Práticos Se um bem entrar em condições de uso no decorrer do mês, como proceder? A depreciação inicia-se no mês seguinte à colocação do bem em condições de uso, não havendo para os bens da entidade, depreciação em fração menor que um mês. A taxa de depreciação do mês pode ser ajustada pro-rata em relação a quantidade de dias corridos a partir da data que o bem se tornou disponível para uso. Nesse caso, um bem disponível no dia 5, será depreciado em uma função de 26/30 da taxa de depreciação mensal. ABOP Slide 47

48 Depreciação Bens Usados - Aspectos Práticos Caso o bem, a ser depreciado, já tenha sido usado anteriormente à sua posse pela Administração Pública, pode-se estabelecer como novo prazo de vida útil para o bem: Metade do tempo de vida útil dessa classe de bens; Resultado de uma avaliação técnica que defina o tempo de vida útil pelo qual o bem ainda poderá gerar benefícios para o ente; e Restante do tempo de vida útil do bem, levando em consideração a primeira instalação desse bem. ABOP Slide 48

49 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO - QUOTAS CONSTANTES Quotas constantes Valor Bruto Contábil 1.300,00 Valor Residual 300,00 Valor Depreciável 1.000,00 Vida útil de 5 anos 20% ao ano 200,00 por ano ANO Depreciação do ano Depreciação acumulada Valor Líquido Contábil 1 200,00 200, , ,00 400,00 900, ,00 600,00 700, ,00 800,00 500, , ,00 300,00 300,00 é o valor residual ABOP Slide 49

50 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO SOMA DOS DÍGITOS Soma dos dígitos (decrescente) Valor Bruto Contábil 1.300,00 Valor Residual 300,00 Valor Depreciável 1.000,00 Vida útil de 5 anos =15 ANO Depreciação do ano Depreciação acumulada Valor Líquido Contábil 1 5/15*1.000,00 = 333,33 333,33 966,67 2 4/15*1.000,00 = 266,67 600,00 700,00 3 3/15*1.000,00 = 200,00 800,00 500,00 4 2/15*1.000,00 = 133,33 933,33 366,67 5 1/15*1.000,00 = 66, ,00 300,00 300,00 é o valor residual ABOP Slide 50

51 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO UNIDADES PRODUZIDAS Método das unidades produzidas Valor Bruto Contábil 1.300,00 Valor Residual 300,00 Valor Depreciável 1.000,00 TABELA DE VIDA ÚTIL capacidade de produção total igual a 5000 unidades 500 unidades por ano 5.000/500=10% ao ano ANO Depreciação do ano Depreciação Valor Líquido Contábil 1 100,00 100, , ,00 200, , ,00 300, , ,00 800,00 500, ,00 900,00 400, , ,00 300,00... Valor residual ABOP Slide 51

52 DEPRECIAÇÃO - LANÇAMENTOS Exemplo: Aquisição de um veículo pelo valor de R$ ,00 cuja vida útil é de 5 anos. Ao final desse período espera-se aliená-lo pelo valor de R$5.000,00. Método linear: Quota Anual de Depreciação = (Custo VR) / vida útil Quota Anual de Depreciação = ( ) / 5 = R$7.000 Aquisição de veículos Título da Conta D - Veículos ,00 C - Fornecedores e Contas a Pagar ,00 Mensalmente, o ente deve apropriar o desgaste desse veículo com o seguinte lançamento (R$7.000,00 / 12): Título da Conta D - VPD Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo Depreciação 583,33 C - *Depreciação Acumulada 583,33 ABOP Slide 52

53 DEPRECIAÇÃO - EXERCÍCIOS Um veículo de janeiro de 2008 foi recebido como doação na sua entidade em janeiro de Pede-se calcular a taxa de depreciação anual, conforme as informações a seguir: I. Metade do tempo de vida útil dessa classe de bens (5 anos); II. Resultado de uma avaliação técnica que defina o tempo de vida útil pelo qual Bem o bem Usado, ainda poderá quais gerar benefícios para o ente para 4 anos; e Lembram III. Restante os critérios? do tempo de vida útil do bem, levando em consideração a primeira instalação desse bem. 1 - Metade do tempo de vida útil dessa classe de bens Considerando que o veículo tenha vida útil de 5 anos. Metade desse tempo seria 2 anos e 6 meses. Deve-se depreciar 40% por ano (sendo 20% nos últimos 6 meses). 2 - Resultado de uma avaliação técnica Considerando que uma comissão interna de servidores tenha determinado um tempo de vida útil para o bem de 4 anos. Nesse caso, deve-se depreciar 25% por ano. 3 - Restante do tempo de vida útil do bem Considerando que o veículo tenha vida útil de 5 anos e já se passaram 3 anos (2008, 2009 e 2010). Deve-se depreciar 2 anos, sendo 50% para cada ano. ABOP Slide 53

54 DEPRECIAÇÃO - EXERCÍCIOS Um computador foi adquirido em 2008 por R$ 4.000,00. Em 12/2010 foi realizado o ajuste e chegou-se a um valor atual de R$ 2.500,00. Registre o lançamento contábil e deprecie o bem com base no novo valor. Vida útil de 5 anos. 1º Passo - Lançamento de ajuste: D Ajuste de exercícios anteriores R$ 1.500,00 C Máquinas e equipamentos computadores R$ 1.500,00 O lançamento de ajuste é adotado apenas para o primeiro período de adoção da nova política contábil. 2º Passo Cálculo de depreciação: Método linear - bens usados - Restante do tempo de vida útil do bem. Quota Anual de Depreciação = (2.500) / 2 = R$ 1.250,00 ao ano; R$ 104,17 ao mês. 3º Passo - Lançamento mensal da depreciação: D VPD depreciação R$ 104,17 C Depreciação acumulada computadores R$ 104,17 ABOP Slide 54

55 AMORTIZAÇÃO VIDA ÚTIL - Utilização prevista pela entidade; - Período de controle sobre o ativo e os limites legais ou contratuais para a sua utilização. Ciclos de vida típicos dos produtos do ativo e as estimativas de vida útil de ativos semelhantes Fatores para determinação da vida útil Obsolescência técnica, tecnológica, comercial ou de outro tipo Nível dos gastos de manutenção requerido para obter os benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais do ativo e a capacidade de intenção da entidade para atingir tal nível ABOP Slide 55

56 AMORTIZAÇÃO DE ATIVO INTANGÍVEL COM TVU DEFINIDA Valor residual de ativo intangível com vida útil definida Exceto quando: = ZERO I. haja compromisso de terceiro para comprar o ativo ao final da sua vida útil; ou II. exista mercado ativo para ele e o valor residual possa ser determinado em relação a esse mercado; e seja provável que esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do ativo. O período e o método de amortização de ativo intangível com vida útil definida devem ser revisados pelo menos ao final de cada exercício. ABOP Slide 56

57 EXAUSTÃO ASPECTOS REFERENTES A EXAUSTÃO Bens explorados através da extração ou aproveitamento mineral ou florestal estarão sujeitos à exaustão, ao invés da depreciação. A exaustão permitirá ao ente que o custo do ativo seja distribuído durante o período de extração/aproveitamento. É necessário que haja uma análise técnica da capacidade de extração/aproveitamento do ativo em questão, pois a exaustão se dará proporcionalmente à quantidade produzida pelo ativo. Todas as operações realizadas referentes a capacidade de extração/aproveitamento, bem como os relativos a extração/aproveitamento realizado em cada período devem estar bem documentadas, de forma a embasar adequadamente o registro contábil. ABOP Slide 57

58 IMPLANTAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO ABOP Slide 58

59 Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas ESQUEMA DE IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE BENS PÚBLICOS ABOP Slide 59

60 RELATÓRIO MENSAL DE BENS (RMB) O RMB deverá levar em consideração as reavaliações, ajustes a valor recuperável, depreciação, amortização e exaustão acumulada. A título de sugestão, é apresentado o seguinte modelo: DESCRIÇÃO/QUANTIDADE DO ITEM: Data de aquisição Valor de entrada Data em que o item foi disponibilizado para uso ou do início do novo período de depreciação, amortização ou exaustão* Valor contábil líquido inicial do mês Valor residual Reavaliaçã o no mês Custo subsequente adicional no mês Ajuste a valor recuperável no mês Depreciação, amortização ou exaustão no mês Valor líquido contábil final do mês (a) (b) (c) (d) (e) (f=a+b+c-d-e) *Para fins de cálculo da depreciação, amortização ou exaustão, deve ser considerada a data em que o bem estiver disponível para o uso ou a data a partir da qual ocorreu seu último ajuste, reavaliação ou ajuste a valor recuperável, que ocasionou a adoção de um novo período de depreciação, amortização ou exaustão. ABOP Slide 60

61 TRATAMENTO CONTÁBIL APLICÁVEL AOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ABOP Slide 61

62 RECONHECIMENTO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ABOP Slide 62

63 Créditos pelo Fato Gerador e de Dívida Ativa Lei 4.320/64: Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. (Redação dada pelo Decreto Lei no 1.735, de ). 1 o - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. ATENÇÃO: O caput do art. 39 cita a existência prévia de créditos, antes de tornarem dívida ativa. Esses também fazem parte do patrimônio. Ou seja, a inscrição em dívida ativa apenas muda o status de um crédito já existente. As arrecadações de todos os créditos, de dívida ativa ou registrados pelo fato gerador, devem ser escriturados como receita orçamentária do exercício em que forem arrecadados, conforme o caput do artigo 39 e o 1 o, não obstando os seus registros patrimoniais. 63 ABOP Slide 63

64 CENÁRIO ATUAL DO RECONHECIMENTO DA RECEITA TRIBUTÁRIA Fatos: Ocorrência do Lançam. Tributário 1.000,00 Arrecadação 800,00 Inscrição Dívida Ativa 50,00 Fato Gerador (Lançamento) Atualmente não é feito Arrecadação ATENÇÃO: O reconhecimento do crédito tributário, bem como o de dívida ativa, impacta apenas na visão patrimonial, não tendo impactos na avaliação orçamentária e fiscal. Inscrição em Dívida Ativa Onde está o crédito de 150? ABOP Slide 64

65 TRANSAÇÕES SEM CONTRAPRESTAÇÃO Após a instituição do tributo por lei, na ocorrência do fato gerador, o CTN menciona o surgimento da obrigação tributária principal a ser cumprida pelo contribuinte perante os entes públicos. Art º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. Obs.: O MOMENTO do RECONHECIMENTO do Fato gerador contábil pode diferir do fato gerador tributário. ABOP Slide 65

66 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FATO GERADOR TRIBUTÁVEL Evento tributável é o evento que, por determinação do governo, poder legislativo ou outra autoridade, será sujeito a cobrança de impostos (ou qualquer outra forma de tributo). Exemplos Também de fato gerador conhecido tributável: como fato gerador. (a) Para o tributo sobre a renda, o recebimento de renda tributável pelo contribuinte, durante o período de tributação; (b) Para o tributo sobre o valor adicionado, a realização de atividade tributável pelo contribuinte durante o período tributável; (c) Para o tributo sobre bens e serviços, a compra ou a venda de produtos e serviços tributáveis durante o período tributável; (d) Para os tributos alfandegários, o movimento de bens ou serviços tributáveis através das fronteiras alfandegárias; (e) Para os tributos sobre as heranças, a morte de uma pessoa que possui propriedades tributáveis; (f) Para os tributos sobre propriedades, a passagem da data na qual o tributo é lançado, ou do período que o tributo é lançado, se o tributo é lançado periodicamente. ABOP Slide 66

67 RECONHECIMENTO LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS POR DECLARAÇÃO: Ex.: ITCD e ITBI. Art. 147 (CTN) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. POR OFÍCIO: Ex.: IPVA e IPTU. Quando é efetuado diretamente pela autoridade administrativa (nos casos previstos no CTN, art. 149, I a IX). POR HOMOLOGAÇÃO: A legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. Ex: IR, ICMS. ABOP Slide 67

68 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES FATO GERADOR CONTÁBIL FATO GERADOR CONTÁBIL É o momento da ocorrência de uma ação que, sendo mensurável em bases confiáveis, enseje no reconhecimento da receita ou despesa. Independente do momento de seu recebimento ou pagamento. Nos lançamentos por ofício o FG contábil é reconhecido no lançamento tributário. Nos lançamentos por declaração o FG contábil é reconhecido após a obrigação acessória, por falta de informação confiável para o reconhecimento do crédito a receber. Nos lançamentos por homologação o FG contábil só será reconhecido no estágio da arrecadação, caso haja falta de informação e estimativa confiável para o reconhecimento do crédito a receber, devendo ser atualizado periodicamente o saldo dos créditos. ABOP Slide 68

69 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES Registro contábil -DEVEM SER ANALISADOS INDIVIDUALMENTE. - DEPENDE DA MODALIDADE DO LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO. O reconhecimento da VPA tributária nos casos dos lançamentos por homologação pode se constituir uma EXCEÇÃO ao regime de competência das receitas patrimoniais. ABOP Slide 69

70 ESQUEMA 1 REGISTRO NO LANÇAMENTO POR OFÍCIO Tributo Instituído Fato gerador Tributário Obrigação Principal Lançamento Tributário por ofício Obrigação Principal Registro Contábil da inscrição do crédito a receber Fato gerador contábil Crédito Tributário Arrecadação Registro Contábil da baixa do crédito a receber Nos lançamentos por ofício, o FG contábil é reconhecido com o lançamento tributário. ABOP Slide 70

71 ESQUEMA 2 REGISTRO NO LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO Obrigação Principal Tributo Instituído Fato gerador Tributário Obrigação Principal Crédito Tributário Fato gerador contábil Lançamento Tributário por declaração Obrigação acessória - Declaração realizada pelo sujeito passivo Registro Contábil da inscrição do crédito a receber Arrecadação Registro Contábil da baixa do crédito a receber Nos lançamentos por declaração, o FG contábil será reconhecido após a obrigação acessória, por falta de informação confiável para o reconhecimento do crédito a receber. ABOP Slide 71

72 ESQUEMA 3 REGISTRO NO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO Tributo Instituído Fato gerador Tributário Obrigação Principal Obrigação Principal Registro Contábil da inscrição do crédito a receber Fato gerador contábil Crédito Tributário Arrecadação Registro Contábil da baixa do crédito a receber Homologação Nos lançamentos por homologação, o FG contábil será reconhecido no estágio da arrecadação, caso haja falta de informação e estimativa confiável para o reconhecimento do crédito a receber. ABOP Slide 72

73 TEORIA CONTÁBIL IPSAS 23 ATIVO E VPA Reconhecimento Inicial do Crédito a Receber Uma entidade deve reconhecer um ativo em relação a tributos quando o fato gerador tributável ocorre e os critérios de reconhecimento do ativo são satisfeitos. Ajuste para Perdas para créditos a receber Um ativo adquirido por meio de uma transação sem contraprestação deverá ser inicialmente mensurado pelo seu valor justo da data de aquisição. Reconhecimento Inicial da VPA Quando, como resultado de uma transação sem contraprestação, uma entidade reconhecer um ativo, ela também reconhecerá a VPA. ABOP Slide 73

74 Créditos Tributários Ajuste a valor recuperável AJUSTE PARA REDUÇÃO DOS CRÉDITOS Por tipo de recuperação ABOP Slide 74

75 Créditos Tributários Ajuste a valor recuperável AJUSTE PARA REDUÇÃO DOS CRÉDITOS Pela média dos períodos anteriores ABOP Slide 75

76 TEORIA CONTÁBIL - IPSAS 23 PASSIVO (REPARTIÇÃO TRIBUTÁRIA) Obrigação presente é um dever de agir ou proceder de uma determinada forma e pode originar um passivo relativo a qualquer transação sem contraprestação. As obrigações presentes podem ser impostas por determinações em leis ou regulamentos ou acordos obrigatórios, estabelecendo as bases de transferências. Pode, também, originar-se do ambiente normal de operações, tal como o reconhecimento de recebimentos antecipados. O montante reconhecido como um passivo deverá ser a melhor estimativa do montante necessário para se liquidar (pagar) a obrigação presente na data de apresentação das demonstrações contábeis. A estimativa leva em consideração os riscos e incertezas que cercam os eventos que fazem com que o passivo seja reconhecido. Esta exigência está de acordo com os princípios estabelecidos na IPSAS 19, Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. ABOP Slide 76

77 TEORIA CONTÁBIL - IPSAS 23 e 19 PROVISÕES (REPARTIÇÃO TRIBUTÁRIA) Uma provisão deve ser reconhecida quando: (a) a entidade tem uma obrigação presente como resultado de evento passado; (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para liquidar a obrigação; e; (c) uma estimativa confiável possa ser feita do montante da obrigação. Quando for mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do balanço, a entidade deve reconhecer a provisão; Quando for mais provável que não existe uma obrigação presente na data do balanço, a entidade divulga um passivo contingente, a menos que seja remota a possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços. ABOP Slide 77

78 REGISTRO CONTÁBIL EXEMPLOS DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Reconhecimento do crédito tributário Reconhecimento do direito pelo fato gerador D x.xx.xx Créditos tributários a receber (P) R$ 1000,00 C 4.x.x.x.x.xx.xx VPA R$ 1000,00 D 3.9.x.x.x.xx.xx Constituição de provisão (VPD) R$ 250,00 C x.xx.xx Provisão para repartição de créditos (P) R$ 250,00 ABOP Slide 78

79 REGISTRO CONTÁBIL EXEMPLOS DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Arrecadação D x.xx.xx Caixa e equiv. de caixa em moeda nacional (F) R$ 1000,00 C x.xx.xx Créditos tributários a receber (P) R$ 1000,00 D x.xx.xx Provisão para repartição de créditos R$ 250,00 C x.xx.xx Reversão de provisão (VPA) R$ 250,00 D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD - Transferências R$ 250,00 C xx.xx Obrigação de repartição a outros entes R$ 250,00 D x.xx.xx Receita a realizar R$ 1000,00 C x.xx.xx Receita realizada R$ 1000,00 D x.xx.xx Controle da disponibilidade de recursos R$ 1000,00 C xx.xx Disponibilidade por destinação de recursos R$ 1000,00 ABOP Slide 79

80 REGISTRO CONTÁBIL EXEMPLOS DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Transferência (caso seja feita por despesa orçamentária) D xx.xx Crédito disponível R$ 250,00 C xx Crédito empenhado a liquidar R$ 250,00 D xx Crédito empenhado a liquidar R$ 250,00 C xx Crédito empenhado liquidado a pagar R$ 250,00 D xx.xx Disponibilidade por destinação de recursos R$ 250,00 C xx.xx Disponib. por dest. recursos comprom. por empenho R$ 250,00 D xx.xx Disponib. por desti. de recursos comprom. por empenho R$ 250,00 C xx.xx Disponib. por dest. de recursos comprom. por liquidação R$ 250,00 D x.xx.xx Obrigações de repartição a outros entes R$ 250,00 C x.xx.xx Caixa e equivalentes de caixa em moeda nacional (F) R$ 250,00 ABOP Slide 80

81 REGISTRO CONTÁBIL EXEMPLOS DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Continuação: D xx Crédito empenhado liquidado a pagar R$ 250,00 C xx Crédito empenhado pago R$ 250,00 D xx.xx Disponib. Dest. rec. comprom. por liquidação R$ 250,00 C xx.xx Disponibilidade por destinação de recursos utilizada R$ 250,00 ABOP Slide 81

82 REGISTRO CONTÁBIL EXEMPLOS DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS LANÇAMENTOS NO ENTE BENEFICIÁRIO Pela arrecadação no ente transferidor D x.xx.xx Créditos de transferências a receber (P) R$ 250,00 C x.x.xx.xx Transferências inter governamentais R$ 250,00 Pela transferência D x.xx.xx Caixa e equivalentes de caixa em moeda nacional (F) R$ 250,00 C x.xx.xx Créditos de transferências a receber (P) R$ 250,00 D x.xx.xx Receita a realizar R$ 250,00 C x.xx.xx Receita realizada R$ 250,00 D x.xx.xx Controle da disponibilidade de recursos R$ 250,00 C xx.xx Disponibilidade por destinação de recursos R$ 250,00 ABOP Slide 82

83 Equipe Técnica SUBSECRETARIA DE CONTABILIDADE PÚBLICA COORDENAÇÃO-GERAL DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À FEDERAÇÃO GERENTE SUBSTITUTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS Henrique Ferreira Souza Carneiro EQUIPE TÉCNICA Antonio Firmino da Silva Neto Arthur Lucas Gordo de Sousa Bruno Ramos Mangualde Carla de Tunes Nunes Fernanda Silva Nicoli ABOP Slide 83

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