REABILITADOS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE

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1 Braz J Periodontol - September volume 23 - issue 03 CONDIÇÃO PERI-IMPLANTAR DOS INDIVÍDUOS REABILITADOS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE IMPLANTODONTIA DO CEO-IPSEMG Peri-implantar condition of individuals rehabilitated in the ceo-ipsemg implant post graduation course Juliana Maria de Oliveira Batista da Rocha 1, Ronaldo Rettore Júnior 2, Renata Magalhães Cyrino 3, Fernando Oliveira Costa 4, Luís Otávio Miranda Cota 5 1 Especialista em Implantodontia - Centro de Estudos Odontológicos IPSEMG, Belo Horizonte, Minas Gerais. 2 Doutor em Implantodontia - Centro de Estudos Odontológicos IPSEMG, Belo Horizonte, Minas Gerais. 3 Doutoranda em Periodontia - Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais. 4 Doutor em Epidemiologia - Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais. 5 Doutor em Periodontia - Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais. Recebimento: 10/06/ Correção: 23/07/13 - Aceite: 28/08/13 RESUMO Objetivos: Avaliar a condição peri-implantar de indivíduos submetidos à reabilitação com implantes em um curso de especialização em implantodontia. Materiais e Métodos: de um total de 350 indivíduos, 110 com prontuários odontológicos completos foram considerados elegíveis. A amostra final incluiu 30 indivíduos de ambos os sexos, anos, baixo nível socioeconômico, grupo racial heterogêneo, com implantes dentários submetidos à carga protética por no mínimo 12 meses. Dados de interesse foram coletados dos prontuários odontológicos. Mucosite foi definida como presença de um ou mais sítios com sangramento a sondagem peri-implantar (SSi), e a peri-implantite como presença de profundidade de sondagem (PS) 5mm em um ou mais sítios com perda óssea radiográfica, associadas ou não ao SSi e/ou supuração periimplantar. Resultados: A prevalência de mucosite foi de 50% (n=15) e periimplantite 3,3% (n=1). Indivíduos com mucosite apresentaram maior média de PS em dentes (p=0,042), maior índice de placa (IP) em dentes (p=0,016), maior IP em implantes (p=0,048), maior tempo pós-cirurgia (p=0,037), e maior tempo de função dos implantes (p=0,047) quando comparados com indivíduos com saúde periimplantar. Em relação ao caso de periimplantite, o indivíduo era do sexo feminino, 54 anos, fumante, apresentando 2 implantes em função há 24 meses, ambos com diagnóstico de periimplantite. Ao exame clínico, foi observado pequena faixa de gengiva ceratinizada ao redor dos implantes e alguns dentes e sítios com PS alterada. Conclusões: A mucosite foi associada a PS, IP, tempo pós-cirurgia e tempo de função dos implantes. UNITERMOS: epidemiologia, fatores de risco, implante dentário, peri-implantite, prevalência, doença periodontal. R Periodontia 2013; 23: INTRODUÇÃO Na busca por um substituto ideal para ausências ou perdas dentais, a implantodontia, desde a década de 60 com a proposta de osseointegração, ocupa uma posição de destaque entre a rotina dos profissionais da área de Odontologia. Esta terapia tem demonstrado resultados muito previsíveis e consistentes com índices de sucesso muito representativos em longo prazo (Salvi & Lang, 2004; Humphrey, 2006). Entretanto, juntamente com este sucesso clínico da implantodontia, surgem também algumas complicações precoces e tardias, incluindo as doenças peri-implantares. Estas doenças, mucosite e peri-implantite, são caracterizadas por reações inflamatórias frente ao biofilme dental que acometem os tecidos moles e/ou duros peri-implantares, An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN

2 causando sangramento e/ou supuração na mucosa periimplantar, associada ou não a perda óssea. Estes eventos compreendem uma das principais causas de insucesso tardio no tratamento com implantes (Esposito et al., 1998; Sanchez- Garces & Gay-Escoda, 2004). Evidências apontam que o histórico prévio de doença periodontal é um fator de risco para a longevidade de implantes e para a incidência de mucosite e periimplantite (Ferreira et al., 2006), assim como o hábito de fumar, diabetes melitus, traços genéticos, consumo de álcool, precariedade da higiene bucal (Heitz-Mayfield, 2008; Hicklin et al., 2009) e alterações no equilíbrio biomecânico ou no equilíbrio hospedeiro-agente bacteriano (Bragger, 1998). Assim, um acompanhamento sistemático e uma avaliação da condição peri-implantar após a instalação das próteses tem sua indicação para um diagnóstico precoce das doenças peri-implantares (Esposito et al., 1998; Sanchez-Garces & Gay-Escoda, 2004; Lang & Berglundh, 2011; Tomasi & Derks, 2012). O foco de uma avaliação subliminar é detectar nos pacientes reabilitados com implantes dentários variávies de risco para a perda tardia. O aprimoramento do conhecimento destes fatores de risco associados à doença peri-implantar é necessário para melhorar e aumentar ao longo do tempo as taxas de sucesso dos implantes dentários (Ferreira et al., 2006; Heitz-Mayfield, 2008). O objetivo deste estudo foi avaliar a condição periimplantar de indivíduos submetidos à terapia restauradora com implantes dentários na clínica de especialização de implantodontia do Centro de Especialidades Odontológicas do Instituto de Previdência Social do Estado de Minas Gerais (CEO-IPSEMG), com a finalidade de determinar a prevalência das doenças peri-implantares e os possíveis fatores associados. O conhecimento da condição peri-implantar destes indivíduos é de grande importância, uma vez que pode fornecer um retorno ao trabalho realizado no curso e diretrizes para o estabelecimento de programas de manutenção. MATERIAIS E MÉTODOS Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro de Estudos Odontológicos do IPSEMG CAAE Os participantes foram devidamente esclarecidos e informados sobre a pesquisa, seus métodos e objetivos, sendo incluídos somente após a obtenção de um consentimento livre e informado devidamente assinado. Estratégia amostral No período de janeiro de 2005 a novembro de 2009, cerca de 350 indivíduos foram reabilitados com implantes dentários nos cursos de especialização em Implantodontia do CEO-IPSEMG, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Deste total, foram identificados 110 indivíduos com prontuários odontológicos completos e considerados elegíveis para o estudo. Foram incluídos na amostra indivíduos de ambos os sexos, faixa etária de 18 a 75 anos, baixo nível socioeconômico, grupo racial heterogêneo, com implantes submetidos à carga protética em um período mínimo de 12 meses. Assim a amostra final foi composta por 30 indivíduos. Obtenção de dados Os pacientes reabilitados no curso de Implantodontia do CEO-IPSEMG são avaliados ao final de cada curso, através de exame clínico e registro de parâmetros clínicos periodontais e peri-implantares. Dados do exame clínico mais recente, realizado em novembro de 2010, foram coletados dos prontuários odontológicos pela pesquisadora J.M.O.B.R. e utilizados neste estudo. Foram registrados dados para identificação geral do indivíduo (gênero e idade), tabagismo (autorrelato), história médica (diabetes e hipertensão), data da cirurgia do implante, data de colocação de carga protética no implante, tipo de prótese utilizada, exame clínico periodontal e peri-implantar. Todos os dados foram transcritos em fichas separadas para cada indivíduo. Parâmetros periodontais e peri-implantares Os parâmetros clínicos coletados foram: (a) índice de placa (IP), segundo critério de Silness & Löe (1964); (b) sangramento à sondagem peri-implantar (SSi) e sangramento à sondagem periodontal (SSp), ambos registrando presença ou ausência após a sondagem nas 4 faces (vestibular, mesial, lingual e distal) (Quirynen et al., 1992); (c) profundidade de sondagem periimplantar (PSi) e periodontal (PSp) em seis sítios (distovestibular, centro-vestibular, mesio-vestibular, disto-lingual, centro-lingual e mesio-lingual), sendo considerado o maior valor nas regiões proximais, (d) supuração peri-implantar, avaliada através de pressão digital na mucosa peri-implantar no sentido ápico-coronal, registrando presença ou ausência; (e) faixa de mucosa ceratinizada peri-implantar (MCi) avaliada nas superfícies vestibulares e linguais dos implantes inferiores e somente nas superfícies vestibulares dos superiores, indexadas de acordo com Cox e Zarb (1987) (0 ausência de gengiva ceratinizada, 1 presença de gengiva ceratinizada 1mm, 2 presença de gengiva ceratinizada > 1mm e 2mm, 3 presença de gengiva ceratinizada > 2mm). Além dos parâmetros clínicos citados, foram coletados dados referentes aos implantes: tempo de instalação dos implantes em meses, quantidade de implantes instalados, tempo de função em meses, presença de terapia de suporte 8 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN

3 em meses, motivo da perda dentária. Os implantes que apresentaram ao exame clínico uma PSp 5mm eram radiografados para determinação radiográfica da perda óssea peri-implantar (Brägger et al., 1996). A perda óssea era considerada existente quando houve presença de defeito ósseo vertical nas superfícies proximais, sendo utilizada como referência a superfície polida do implante (Ferreira et al., 2006). Diagnóstico de doença peri-implantar e periodontal Mucosite foi definida como presença de um ou mais sítios com SSi (Ferreira et al., 2006). Peri-implantite foi definida como presença de PSi 5mm em um ou mais sítios com presença de perda óssea radiográfica, associadas ou não ao SSi e/ou supuração peri-implantar (Karoussis et al., 2003). Os implantes com PSi 5 mm com SSi que não apresentaram perda óssea confirmada pelo exame radiográfico, foram diagnosticados como mucosite peri-implantar. Todos os indivíduos foram também diagnosticados com relação á presença de periodontitie. A periodontite foi definida como a presença de 4 ou mais dentes com pelo menos 1 sítio com profundidade de sondagem 4mm e perda de inserção clínica 4mm (López et al., 2002). Análise estatística O banco de dados foi transcrito e analisado no software SPSS versão Inicialmente foi realizada uma análise descritiva com as variáveis de interesse [gênero, idade, tabagismo, diabetes, hipertensão, motivo da perda dentária, tempo de instalação dos implantes (tempo desde a cirurgia), quantidade de implantes instalados, tempo de carga protética do implante (função), índice de placa, presença de terapia de manutenção, SSi, PSi, perda óssea perrimplantar, MCi] para caracterização da amostra. A amostra foi inicialmente dividida de acordo com a ocorrência dos eventos de interesse, mucosite e periimpalntite. Com o objetivo de avaliar a associação de variáveis de interesse e a ocorrência de mucosite, foi realizada uma análise bivariada pelos testes Qui-quadrado, Mann-Whittney e t de Student. Devido à ocorrência de apenas um caso de peri-implantitie na amostra, esta foi apresentada como um relato de caso. RESULTADOS Os 30 indivíduos da amostra apresentavam no mínimo 01 e no máximo 05 implantes instalados. Foram avaliados ao todo 63 implantes, sendo que a média de implantes fixado por An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN indivíduo foi de 2,10 ± 1,32 implantes. A média de idade dos indivíduos foi de 54,3 ± 10,55 anos. A amostra foi composta por 11 homens (36,67%) e 19 mulheres (63,33%), sendo a idade média entre os homens de 57,82 ± 10,35 anos e entre as mulheres de 52,26 ± 10,35 anos. A cárie representou a principal causa da perda dentária, sendo citada por 13 indivíduos (43,33%). Em seguida, os seguintes motivos foram citados: doença periodontal (n=6; 20%), fratura (n=2; 6,66%), acidente (n=1; 3,33%), outros motivos [perfuração radicular, agenesias, falta de condições financeiras (n=7; 26,66%). Dos indivíduos avaliados, 3 (10%) eram fumantes. Não houve relato de diabetes na amostra do estudo. O tempo de função dos implantes variou de 19 a 50 meses (30,65 ± 9,69). Em implantes e dentes, as médias de IPLi e IPLd foram de 0,555 ± 0,62 (0 2) e 0,919 ± 0,55 (0 2,32), respectivamente. Os resultados mostraram que 40% dos indivíduos (n=12) relataram realizar consultas regulares para manutenção da saúde bucal e 53,33% (n=16) dos indivíduos apresentaram SSi. Em relação à profundidade de sondagem, 5 indivíduos (16,66%) apresentaram PSi > 3 mm. Deste total, 2 indivíduos apresentavam medidas > 5 mm. Apenas 1 indivíduo apresentou perda óssea comprovada pelo exame radiográfico, o que correspondeu a 3,33%. É interessante ressaltar que este indivíduo apresentava 2 implantes instalados e ambos apresentavam perda óssea radiográfica. Em relação à faixa de mucosa ceratinizada peri-implantar, 7 indivíduos (23,3%) apresentavam ausência de mucosa ceratinizada lingual e 6 indivíduos (20%) apresentavam ausência de mucosa ceratinizada vestibular. Uma faixa de mucosa ceratinizada maior que 2 mm foi observada em 9 indivíduos (30%) na região lingual e em 8 indivíduos (26,7%) na região vestibular. De acordo com o critério adotado para definição de caso de periodontite, nenhum indivíduo da amostra foi considerado doente. Entretanto, é importante ressaltar que 1 indivíduo apresentou 1 sítio com perda de inserção clínica e profundidade de sondagem igual a 7 mm (elemento 47 na face mesio-vestibular) e 2 sítios com perda de inserção clínica e profundidade de sondagem igual a 4 mm (elemento 15 nas faces distal e disto-lingual e elemento 17 na face mesial, estendendo tanto pela lingual quanto pela vestibular). No diagnóstico das doenças peri-implantares, 14 (46,7%) indivíduos apresentaram saúde peri-implantar, 15 indivíduos (50,0%) apresentaram quadro de mucosite e 1 (3,3%) indivíduo apresentava peri-implantite. Indivíduos diagnosticados com mucosite apresentaram maior média de PSp (p=0,042), maior IP em dentes (p=0,016), 9

4 Tabela 1. Associação entre variáveis de interesse e a ocorrência de mucosite (n = 29). Variáveis de interesse Total n= 29 Casos (mucosite n = 15) Controles (saúde Peri-implantar n = 14) p Idade (anos) 54,31 (±10,74) 53,73 (±11,06) 54,93 (±10,78) 0,498 Gênero Masculino Feminino Tabagismo Sim Não Tipo de prótese Parafusada Cimentada Overdenture Mucosa ceratinizada vestibular Ausente 1 mm > 1 e 2 mm > 2 mm Mucosa ceratinizada lingual Ausente 1 mm > 1 e 2 mm > 2 mm Profundidade de sondagem em dentes (mm) 10 (34,5%) 19 (65,5%) 3 (10,3%) 26 (89,7%) 10 (34,5%) 17 (58,6%) 2 (6,9%) 6 (20,7%) 9 (331,0%) 7 (24,1%) 7 (24,1%) 6 (20,7%) 7 (24,1%) 7 (24,1%) 9 (31%) 5 (33,3%) 10 (66,7%) 1 (6,7%) 14 (93,3%) 6 (40%) 9 (60%) 0 (0%) 3 (20%) 3 (20%) 3 (20%) 6 (40%) 2 (13,3%) 2 (13,3%) 4 (26,7%) 7 (46,7%) 5 (35,7%) 9 (64,3%) 0,893 2 (14,3%) 12 (85,7%) 0,501 4 (28,6%) 15 (57,1%) 2 (14,3%) 0,297 3 (21,4%) 6 (42,9%) 4 (28,6%) 1 (7,1%) 0,196 4 (28,6%) 5 (35,7%) 3 (21,4%) 2 (14,3%) 0,184 0,24 (±0,44) 0,07 (±0,27) 0,40 (±0,57) 0,042 Índice de placa em dentes 0,91 (±0,56) 1,13 (±0,41) 0,67 (±0,61) 0,016 Índice de placa em implantes 0,57 (±0,62) 0,73 (±0,55) 0,39 (±0,67) 0,048 Motivo de perda Cárie dentária Doença periodontal Fratura Acidente Planejamento protético Outros 13 (43,3%) 6 (20%) 2 (6,7%) 1 (3,3%) 0 (0%) 7 (26,7%) 6 (40%) 3 (20%) 1 (6,7%) 1 (6,7%) 0 (0,0%) 4 (26,7%) 7 (50%) 3 (21,4%) 1 (7,1%) 0 (0%) 0 (0%) 3 (21,4%) 0,809 Tempo de cirurgia 44,24 (±12,96) 49,00 (±13,71) 39,14 (±10,26) 0,037 Tempo de função dos implantes 30,65 (±9,69) 34,67 (±1,00) 27,46 (±7,19) 0,047 Desdentado parcial Sim Não 26 (89,7%) 2 (6,9%) 15 (100,0%) 0 (0,0%) 11 (87,60%) 2 (15,40%) 0,115 Problemas de saúde Ausente Hipertensão Outros 17 (58,6%) 10 (34,5%) 2 (6,9%) 8 (53,3%) 6 (40,) 1 (6,7%) 9 (64,3%) 4 (28,6%) 1 (7,1%) 0,809 Faz manutenção Sim Não 11 (37,9%) 18 (62,1%) 5 (33,3%) 10 (66,7%) 6 (42,9%) 8 (57,1%) 0,597 Valores de p significativos em negrito. 10 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN

5 maior IP em implantes (p=0,048), maior tempo decorrido desde a cirurgia (p=0,037), e maior tempo de função dos implantes (p=0,047) quando comparados com indivíduos diagnosticados com saúde peri-implantar. Não foram observadas diferenças entre indivíduos diagnosticados com mucosite e aqueles com saúde peri-implantar em relação à idade, gênero, tabagismo, tipo de prótese (cimentada, parafusada ou overdenture), faixa de mucosa ceratinizada vestibular e lingual, motivo de perda dentária, desdentado parcial ou total, problemas de saúde geral, bem como visitas regulares de manutenção (Tabela 1). Em relação a complicações protéticas, foi observado apenas 1 caso de afrouxamento de parafuso da prótese, o que corresponde a 1,58% do total de implantes. Relato do caso clínico de peri-implantite Apenas 1 caso de peri-implantite foi observado na amostra do estudo. Tratava-se de uma paciente do sexo feminino (H.M.D.), 54 anos, fumante e bom estado de saúde geral. A paciente era desdentada parcial, com ausência dos dentes 16 e 46 e com implantes nas regiões 34 e 35 ambos em função há 24 meses. Ao exame clínico e radiográfico, todos estes dois implantes foram diagnosticados com quadro de peri-implantite. Apesar do quadro de inflamação não ser detectado visualmente por alterações de cor, forma e textura gengival, os implantes apresentavam sinais de sangramento e supuração peri-implantar à sondagem e profundidade de sondagem alterada. A paciente relatou ter perdido os dentes por doença periodontal e por falta de condições financeiras para tratamento. Não houve relato de visitas anteriores de manutenção. Em relação à condição periodontal, apesar de não ser classificada como caso de periodontite de acordo com o critério adotado neste estudo, a paciente apresentava alguns dentes com profundidade de sondagem alterada e perda de inserção clínica (7 mm no elemento 47 na face mesio-vestibular, 4mm nos elementos 15 nas faces distal e lingual e 17 na face mesial, estendendo tanto pela lingual quanto pela vestibular). Em relação à quantidade de mucosa ceratinizada ao redor dos implantes, foi observado no elemento 34 face lingual com ausência de gengiva ceratinizada e face vestibular com faixa ceratinizada > 2 mm; e elemento 35, face lingual com faixa de mucosa ceratinizada < 1mm e face vestibular com faixa ceratinizada entre 1 e 2 mm. DISCUSSÃO A progressão da mucosite para peri-implantite é gradual An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN e o avanço da peri-implantite parece ser lento (Mombelli et al., 2012). Além disso, a peri-implantite não apresenta sintomas dolorosos, é mantida uma perfeita osteointegração apicalmente ao defeito. A destruição óssea pode progredir sem sinais e sintomas notórios tais como mobilidade do implante e quando há presença de mobilidade é um indicativo de que houve completa perda da osteointegração e falha do implante (Mombelli & Lang, 1998). Portanto, diagnosticar precocemente os casos de peri-implantite com segurança é um desafio, alertando para importância de detectar a infecção no estágio inicial e interceptar a maciça destruição dos tecidos peri-implantares (Mombelli et al., 2012), pois a saúde dos tecidos peri-implantares é fundamental para um resultado a curto e longo prazo dos implantes dentários. Sendo assim, a avaliação e o acompanhamento dos tecidos peri-implantares por parâmetros clínicos e radiográficos periodicamente deve ser uma rotina dentro da terapia de manutenção dos implantes dentários. A utilização desses parâmetros possibilita o monitoramento do sucesso da terapia avaliada por critérios pré-definidos, tais como ausência de inflamação, profundidade de sondagem, quantidade de mucosa ceratinizada, e presença de supuração (Weber et al., 1997; Lang et al., 2004). A amostra estudada consistiu em sua grande maioria (acima de 90%) de indivíduos desdentados parciais. De acordo com a literatura, a colonização de bactérias periodontopatógenas dos sulcos periodontais de dentes remanescentes poderiam também colonizar os sítios periimplantares, o que poderia ser uma característica que levaria a uma maior tendência ao desenvolvimento de doenças periimplantares inflamatórias na amostra (Sumida et al., 2002; Norowski & Bumgardner, 2009; Ong et al., 2008; Hicklin et al., 2009; Lang & Berglundh, 2011). A peri-implantite tem sido associada a uma microbiota anaeróbia gram-negativa similar a encontrada em sítios de dentes naturais em indivíduos com periodontite avançada (Mombelli & Lang 1998; Pontoriero et al. 1994). Alguns autores ainda apontam para o fato de que a periodontite é um fator de risco para a periimplantitie (Karoussis et al., 2003; Mengel et al., 2007; Norowski & Bumgardner, 2009). A prevalência de mucosite pode ser considerada relativamente alta (50%) e a de periimplantite baixa (3,3%). Estes resultados estão de acordo com a literatura que demonstra uma alta prevalência de mucosite variando de 65% a 75% (Leckholm et al., 1986; Ferreira et al., 2006) e uma baixa prevalência de peri-implantite, sendo ainda que o número de implantes que falham devido à presença de peri-implantite parece ser bem baixo (Esposito, 1998; Berglundh et al., 2002; Lang et al., 2004). A condição periodontal dos pacientes 11

6 avaliados pode ser considerada bastante satisfatória, com poucos sítios afetados por doença inflamatória, ausência de profundidades de sondagem alteradas e perda de inserção clínica, o que pode ter resultado em um índice de complicações peri-implantares baixos. Indivíduos diagnosticados com mucosite apresentaram maior média de profundidade de sondagem em dentes (p = 0,042), maior índice de placa em dentes (p = 0,016), maior índice de placa em implantes (p = 0,048), maior tempo decorrido desde a cirurgia (p = 0,037), e maior tempo de função dos implantes (p = 0,047) quando comparados com indivíduos diagnosticados com saúde peri-implantar. Estes resultados estão de acordo com a literatura pesquisada. Pontoriero et al. (1994) e Zitzmann et al. (2001) observaram que o acúmulo de placa induz uma resposta inflamatória tanto na gengiva quanto na mucosa peri-implantar, levando a um aumento do sangramento gengival, assim como aumento nas médias das profundidades de sondagem tanto em implantes quanto em dentes. Assim é importante monitorar o sangramento ao redor da mucosa peri-implantar, entretanto ele deve ter um valor clínico relativo quando comparado com o sangramento à sondagem em dentes, que notoriamente no caso de dentes naturais a ausência de sangramento pode indicar uma boa condição de saúde periodontal. Há uma desproporção entre a frequência de sangramento à sondagem e a manifestação clínica de peri-implatite em muitos estudos coorte, que sugerem uma elevada taxa de falsos positivos (Mombelli et al., 2012). Outra variável de interesse diz respeito ao tempo de função dos implantes, sendo que os resultados corroboram estudos que mostram uma maior tendência a aparecer sinais das doenças peri-implantares com o tempo (Karoussis et al., 2003; Francsson et al., 2008). Entretanto, de acordo com Lang & Berglundh (2011) a variável tempo somente deve ter peso em estudos de monitoramento com mais de 5 anos. Apenas 1 indivíduo da amostra examinada foi diagnosticado com peri-implantite em 2 implantes instalados. Traçamos um perfil desta paciente com a finalidade de avaliar algumas possíveis causas para tal acometimento. Com relação ao histórico de doença periodontal, a paciente apresentava dentes com problemas periodontais inflamatórios, caracterizados por profundidade de sondagem alterada, perda de inserção clínica e sangramento a sondagem. Além disso, relata ter perdido os dentes que foram substituídos pelos implantes em função da doença periodontal. O índice de placa registado na paciente foi considerado relativamente alto. Relatos na literatura demonstraram que o acúmulo de placa bacteriana aumenta o risco de peri-implantite (Berglundh et al., 1992; Pontoriero et al., 1994). Assim como o biofilme apresenta um papel significativamente importante para o início e progressão da periodontite acredita-se que ele pode desempenhar um papel de forma similar para a peri-implantite. A paciente relata ser fumante e evidências sugerem que o tabagismo é uma importante variável de risco para o desenvolvimento peri-implantite e aumenta sua prevalência (Karoussis et al., 2003; Gruica et al., 2004). Os efeitos negativos do tabagismo sobre os níveis ósseos marginais podem estar relacionados a fatores locais e sistêmicos, tais como as toxinas, substâncias irritantes e cancerígenas oriundas da fumaça do tabaco, a desidratação da mucosa bucal causada pela elevação da temperatura intra-oral, mudanças de ph e alterações da reposta imune, e redução da irrigação sanguínea local (Haas et al., 1996; Lindquist et al., 1997; Galindo-Moreno et al., 2005., Sanchez-Perez et al., 2007; Francsson et al., 2008). Entretanto, tabagismo não foi associado à ocorrência de doença peri-implantar neste estudo, provavelmente pela baixa ocorrência de tabagistas na amostra selecionada. Além disso, é importante ressaltar que na amostra do presente estudo não houve a ocorrência de indivíduos com diabetes. Entretanto, de acordo com Lindhe & Meyle (2008), as evidências da associação entre diabetes mellitus com pobre controle metabólico e as doenças peri-implantares é limitada. Sobre o autorrelato da paciente de ausência da realização de terapia de manutenção odontológica, alguns estudos sugerem a importância de uma terapia de suporte para um diagnóstico precoce das complicações dos implantes bem como para uma maior longevidade dos mesmos (Hammerle & Glauser, 2004; Sanchez-Perez et al., 2007). Segundo o estudo epidemiológico de Mombelli et al. (2012), nos sistemas de saúde odontológicos modernos que incluíram uma manutenção individualizada regular, os casos avançados de peri-implantite mostraram-se raros e foram interceptados em estágio inicial. A faixa de mucosa ceratinizada apresentou-se pequena na região dos implantes. Na região vestibular aproximadamente 1 mm e em algumas áreas da região lingual era inexistente. Mesmo sendo pouco estabelecida a relação da faixa adequada de gengiva ceratinizada para a saúde periimplantar (Wennström & Derks, 2012), alguns autores relatam que a faixa de mucosa ceratinizada ao redor dos implantes previne a recessão de tecido mole e facilita medidas de higiene (Schroeder et al., 1981; Buser et al., 1990), assim como sua ausência tem sido citada por alguns autores como um fator que aumenta a susceptibilidade do sítio peri-implantar a destruição induzida pela placa (Cox & Zarb, 1987; Salvi et al., 2004; Lang et al., 2004). 12 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN

7 CONCLUSÕES Dentro das limitações inerentes deste estudo, principalmente relacionados ao tamanho amostral, podemos concluir que a condição peri-implantar dos indivíduos avaliados foi considerada boa, a taxa de prevalência da mucosite foi de 50% e a de peri-implantite foi 3,3%. As variáveis associadas à ocorrência de mucosite foram profundidade de sondagem e índice de placa em dentes, índice de placa em implantes, tempo decorrido desde a cirurgia e tempo de função dos implantes. Em decorrência da taxa de prevalência de mucosite, este estudo sugere a importância de estabelecer programas de terapias de manutenção regulares para indivíduos reabilitados com implantes. ABSTRACT Aims: Evaluate periimplantar condition of subjects who underwent oral rehabilitation with dental implants in a specialization course. Methods: From a total of 350 subjects, 110 with complete dental records were determined to be eligible. Final sample comprised 30 subjects from both gender, years of age, low socioeconomic status, multiethinic group, with implants in function for at least 12 months. Variables of interest were collected from dental records. Mucositis were defined as the presence of one or more sites with periimplantar bleeding on probing (BOPi), and periimplantitis as the presence of probing depth (PD) 5mm in one or more sites with radiographic bone loss, associated or not with BOPi and/or periimplantar suppuration. Results: Prevalence of mucositis was 50.0% (n=15) and periimplantitis was 3.3% (n=1). Subjects with mucositis presented higher mean PD in tooth (p=0.042), higher plaque index (PI) in tooth (p=0.016), higher PI in implants (p=0.048), higher time since surgery (p=0.037), and higher function time (p=0.047) when compared to subjects with periimplantar health. Regarding the periimplantitis case, the subject was female, 54 years-old, smoker, with 2 dental implants in function for 24 months, both implants diagnosed with periimplantitis. Clinical examination showed narrow width of keratinized gingiva and some teeth and sites with altered PD. Conclusions: Mucositis was associated with PD, PI, time since surgery and function time. Key-words: epidemiology, risk factors, dental implants, peri-implant disease, prevalence, periodontal disease REFERÊNCIAS bibliográficas 1- Salvi GE, Lang NP. Diagnostic parameters for monitoring peri-implant conditions. Int J Oral Maxillofac Implants 2004; 19(suppl): Humphrey S. Implant maintenance. Dent Clin North Am 2006 Jul; 50: Esposito M, Hirsch JM, Lekholm U, Thomsen P. Biological factors contributing to failures of osseointegrated oral implants. (I) Success criteria and epidemiology. Eur J Oral Sci 1998; 106: Sanchez-Garcés MA, Gay-Escoda C. Periimplantitis. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2004; 9 (Suppl): S Ferreira SD, Silva GL, Cortelli JR, Costa JE, Costa FO. Prevalence and risk variables for peri-implant disease in Brazilian subjects. J Clin Periodontol 2006; 33: Heitz-Mayfield LJA. Peri-implant diseases: diagnosis and risk indicators. J Clin Periodontol 2008; 35 (Suppl. 8): Hicklin SP, Albrektsson T, Hämmerle CHF. Theoretical knowledge in implant dentistry for undergraduate students. Eur J Dent Educ 2009; 13 (suppl. 1): Brägger U. Use of radiographs in evaluating success, stability and failure in implant dentistry. Periodontol ; 17: An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN Lang NP, Berglundh T. Periimplant diseases: where are we now? Consensus of the Seventh European Workshop on Periodontology. J Clin Periodontol 2011; 38 (suppl11): Tomasi C, Derks J. Clinical research of peri-implant diseases quality of reporting, case definitions and methods to study incidence, prevalence and risk factors of peri-implant diseases. J Clin Periodontol 2012; 39 (suppl 12): Silness P, Löe H. Periodontal disease in pregnancy. II. Correlation between oral hygiene and periodontal condition. Acta Odontológica Scandinavica1964; 24: Quirynen M, Van Quirynen M, Naert I, Van Steenberghe D, Dekeyser C, Callens A. Periodontal aspects of osseointegrated fixtures supporting a partial bridge. An up to 6-years retrospective study. J Clin Periodontol 1992; 19: Cox JF, Zarb GA. The longitudinal clinical efficacy of osseo-integrated implants: a 3-year report. Int J Oral Maxillofac Implants 1987; 2: Brägger U, Hugel-Pisoni C, Bürgin W, Buser D, Lang NP. Correlations between radiographic, clinical and mobility parameters after loading of oral implants with fixed partial dentures. A 2-year longitudinal study. Clin Oral Implants Res 1996; 7:

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