UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA

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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA Carmen Carolina Ferreira da Silva Alves Claudiene do Socorro de Sousa Rabelo Fabio Yoshinobu Maruoka IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES DE 40 A 70 ANOS NA CIDADE DE BELÉM-PA BELÉM PA 2009

2 Carmen Carolina Ferreira da Silva Alves Claudiene do Socorro de Sousa Rabelo Fabio Yoshinobu Maruoka IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES DE 40 A 70 ANOS NA CIDADE DE BELÉM-PA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia, como requisito para obtenção do grau em Bacharel em Fisioterapia. Orientadora: Professora fisioterapeuta Cibele Nazaré da Silva Câmara. BELÉM PA 2009

3 A474i Alves, Carmen Carolina da Silva Impacto da incontinência urinária na qualidade de vida em mulheres de 40 a 70 anos na cidade de Belém - Pa / Carmen Carolina da Silva Alves, Claudiene do Socorro de Sousa Rabelo, Fabio Yoshinobu Maruoka. -- Belém, f. Trabalho de Conclusão de Curso -- (Graduação) Universidade da Amazônia. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, curso de Fisioterapia Orientadora: Prof. Msc. Cibele Nazaré da Silva Câmara 1. Incontinência Urinária. 2. Qualidade de vida. 3. Assoalho pélvico. 4. Epidemiologia. 5. Rabelo, Claudiene do Socorro de Sousa. 6. Maruoka, Fabio Yoshinobu. I. Título CDD

4 Carmen Carolina Ferreira da Silva Alves Claudiene do Socorro de Sousa Rabelo Fabio Yoshinobu Maruoka IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES DE 40 A 70 ANOS NA CIDADE DE BELÉM-PA Trabalho de conclusão do curso apresentado para a obtenção do grau de Bacharel em Fisioterapia. Banca Examinadora Profª. Ms. Cibele Nazaré da Silva Câmara Orientadora Profª. Denise da Silva Pinto Profª. Iranete Corpes Oliveira França Apresentado em: / / Conceito: BELÉM PA 2009

5 Agradecemos e dedicamos a todos que participaram no desenvolvimento e conclusão desta pesquisa, principalmente a CIBELE NAZARÉ DA SILVA CÂMARA pelo carinho e dedicação com que nos orientou e as mulheres voluntárias que depositaram sua confiança nesta pesquisa e a nós CARMEN CAROLINA DA SILVA ALVES, CLAUDIENE DO SOCORRO DE SOUSA RABELO e FABIO YOSHINOBU MARUOKA pelos quatro anos de cooperação, estudando e construindo juntos uma grande amizade. Carmen Carolina da Silva Alves Claudiene do Socorro de Sousa Rabelo Fabio Yoshinobu Maruoka

6 A Deus, onde encontro forças todos os dias para continuar me dedicando a esta profissão, a minha avó CARMEN MARINHO por me incentivar e me ajudar a superar os obstáculos a meus pais MARIA ANTÔNIA e LUÍZ MENDES que me apóiam e me amam, a meu marido NEYANDERSON ALVES e meu filho ARTHUR ALVES pela compreensão dos momentos de ausência. Carmen Carolina da Silva Alves A Deus, onde sempre encontro forças para continuar a cada dia, a minha família pelo apoio e principalmente a meus pais AGERNOR e ELZA MARIA RABELO por acreditarem,confiarem e investirem em meus estudos me incentivando e motivando nos momentos mais difíceis desta caminhada. Muito obrigada. Claudiene do Socorro de Sousa Rabelo A Deus, Tenriô-no-Mikoto, pela graça que me proporciona todos os dias, concedendo todo o necessário para a minha vida, a meus queridos pais Yoshio Maruoka e Kuniko Maruoka pela paciência e dedicação que tiveram comigo e por ter me ajudado nas minhas dificuldades, a minha amada esposa Sanae Hasegawa Maruoka que sempre me acompanhou, incentivou, confiou e fez o possível para me ajudar nesta jornada. Muito Obrigado! Fabio Yoshinobu Maruoka

7 Quando aprendemos a usar a inteligência e a bondade ou afeto em conjunto, todos os atos humanos passam a ser construtivos. (Dalai Lama)

8 RESUMO Alves, C. C. S.; Maruoka, F. Y.; Rabelo, C. S. S. Impacto da Incontinência Urinária na Qualidade de Vida em Mulheres de 40 a 70 Anos na Cidade de Belém-Pa. Universidade da Amazônia. Belém, Pará, A presente pesquisa tem como objetivo, analisar o impacto da incontinência urinária (IU) na qualidade de vida em mulheres de 40 a 70 anos na cidade de Belém-Pa. O estudo é do tipo observacional transversal de inquérito, realizada em amostra intencional, no ambulatório da Clinica Escola de Fisioterapia (Fisioclínica). Participaram da pesquisa todas que se enquadraram nos critérios de inclusão, aceitaram e assinaram como voluntárias sua participação, através do Termo de Consentimento Livre Esclarecido TCLE. Foram avaliadas individualmente por meio de um questionário King s Health Questionnaire (KHQ) de qualidade de vida na incontinência urinária da mulher, realizado na forma de entrevista pelos pesquisadores, o qual contém oito domínios que são: percepção geral de saúde, impacto da incontinência, limitações de atividades diárias, limitações físicas e sociais, relações pessoais, emoções sono e disposição e medidas de gravidade, atribuídos valores numéricos, somados e avaliados por domínios, cujos escores variam de 0 a 100, onde o valor maior da pontuação significa uma pior qualidade de vida. Foi utilizado o pacote estatístico BioEstat 6.0 e a planilha eletrônica Microsoft Office Excel. Para o teste estatístico, foi utilizada a Correlação Linear de Pearson para variáveis dependentes (domínios do KHQ) e independentes (domínios do KHQ). Ficando previamente estabelecido 95% como nível de significância e Alfa = 0,05 como nível de decisão para rejeição da hipótese de nulidade. A pesquisa demonstrou correlação entre os domínios, se destacando os domínios emoções, limitações das atividades diárias, limitações físicas e sociais, sendo significante em relação à QV dessas mulheres descritos no KHQ. Em conclusão, a IU como vista nesta pesquisa, apresentou grande influência sobre a qualidade de vida das mulheres entrevistadas, demonstrando que o impacto da IU foi o fator mais importante entre essas mulheres. PALAVRAS - CHAVE: Incontinência urinária, King s Health Questionnaire, qualidade de vida.

9 ABSTRACT Alves, C. C. S.; Maruoka, F. Y.; Rabelo, C. S. S. Impact of Urinary Incontinence on Quality of Life in Women 40 to 70 years in the City of Belém-Pa.. Universidade da Amazônia. Belém, Pará, This research aims to examine the impact of urinary incontinence (UI) on quality of life in women 40 to 70 years in the city of Belém-Pa. The study is a cross-sectional observational survey inquiry, conducted in an intentional sample, in the clinical School of Physiotherapy (Fisioclínica). Participated in the survey all womans fit on the criteria for inclusion, accepted and signed as volunteers to participate, through the Free and Informed Consent Term - FICT. Were evaluated individually using a questionnaire King's Health Questionnaire (KHQ)of quality of life urinary incontinence in women, in the form of interviews conducted by researchers, which contains eight domains are: perception of general health, impact of incontinence, limitations daily activities, physical and social limitations, personal relationships, emotions and sleep and available measures of severity, assigned numerical values, added together and evaluated by fields, whose scores range from 0 to 100, where the greater the score means a worse quality of life. We used the statistical package BioEstat 6.0 and Microsoft Office Excel spreadsheet. For the statistical test, we used the linear correlation of Pearson for variables dependent (domains of KHQ) and independent (of the KHQ domains). Has established a level of alpha significance of 95% as o level of significance and alpha = 0.05 for level of decision as to rejection of the null hypothesis. The study showed correlation between the areas, highlighting the areas where emotions, limitations in daily activities, physical limitations and social and is significant in relation to the QOL of women described in the KHQ. In conclusion, the UI as seen in this study, showed great influence on the quality of life of women interviewed, showing that the impact of UI was the most important among these women. KEYWORD: Urinary incontinence, King's Health Questionnaire, quality of life.

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: Anatomia do assoalho pélvico Ilustração 2: Representação dos trígonos Ilustração 3: Músculos do trígono urogenital e do trígono anal Ilustração 4: Inervação da musculatura do assoalho pélvico Ilustração 5: Inervação do assoalho pélvico Ilustração 6: Processo de continência... 24

11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Quanto você acha que seu problema de bexiga afeta sua vida Gráfico 2: Freqüência (Ir ao banheiro para urinar muitas vezes) Gráfico 3: Incontinência urinaria aos esforços Gráfico 4: Medida de gravidade... 40

12 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Valores dos escores obtidos (Média, Mediana, Desvio-padrão, Q25-Q75, Mínimo e Máximo) da correlação linear entre os domínios do KHQ Tabela 2: Associação linear dos scores obtidos entre os domínios do KHQ... 41

13 LISTA DE SIGLAS AVD s Atividades da Vida Diária BH Bexiga Hiperativa. CEP Comitê de Ética e Pesquisa FISIOCLÍNICA Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade da Amazônia ICS International Continence Society IU Incontinência Urinária IUE Incontinência Urinária de Esforço ICS Sociedade Internacional de Continência KHQ King s Health Questionnaire QV Qualidade de Vida SUPES Superintendência de Pesquisa TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 15 2 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 18 3 REFERENCIAL TEÓRICO ANATOMIA DO ASSOALHO PÉLVICO INCONTINÊNCIA URINÁRIA (IU) QUALIDADE DE VIDA (QV) MENSURAÇÃO DA QV EM PACIENTES COM IU KING S HEALTH QUESTIONNAIRE (KHQ) 31 4 METODOLOGIA ASPECTOS GERAIS DA METODOLOGIA TIPO DE ESTUDO LOCAL DA PESQUISA ASPECTOS ÉTICOS INFORMANTES CRITÉRIOS DE INCLUSÃO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO COLETA DE DADOS APLICAÇÃO DO KING S HEALTH QUESTIONNAIRE ANÁLISE DOS DADOS MÉTODO ESTATÍSTICO 37 5 RESULTADOS 39 6 DISCUSSÃO 43 7 CONCLUSÃO 46 8 REFERÊNCIAS 47 APÊNDICE 51

15 APÊNDICE 1: ACEITE DO ORIENTADOR 52 APÊNDICE 2: REQUERIMENTO 53 ANEXOS 54 ANEXO 1: CERTIFICADO DO COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA 55 ANEXO 2: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 56 ANEXO 3: VERSÃO EM PORTUGUÊS DO KING S HEALTH QUAESTINNAIRE 59 ANEXO 4: PONTUAÇÃO E CALCULO DO KING S HEALTH QUESTIONNAIRE 61

16 15 1 INTRODUÇÃO A incontinência urinaria (IU) é uma experiência que acomete milhões de pessoas de todas as idades, principalmente as do sexo feminino, afetando a qualidade de suas vidas. Com o aumento progressivo da expectativa de vida da população, o número de mulheres na meia idade tende a aumentar cada vez mais, sobretudo quando a IU torna-se mais prevalente, amiúde, haverá um número crescente de casos e, muito deles não serão diagnosticados pela falta de busca no tratamento e por acreditarem que a IU é uma condição normal e resultado do processo de envelhecimento e não uma doença. (HIGA; LOPES; REIS, 2008). Aproximadamente 200 milhões de pessoas no mundo apresentam algum tipo de IU, o mais freqüente tipo é a IU de esforço (IUE), definida como a queixa de perda involuntária de urina mediante um esforço físico, espirro, tosse ou atividade física. A International Continence Society (ICS) recentemente alterou a definição de incontinência urinária, antes considerada como perda involuntária de urina, sendo um problema social ou higiênico, para perda involuntária de urina que é um problema social ou higiênico, valorizando a queixa do paciente (LOPES & HIGA, 2006). Palma e Ricceto (1999) assinalam que existem nos Estados Unidos da América, 15 milhões de pessoas incontinentes. Considerando o fato de que muitas mulheres incontinentes relutam em admitir seu problema, estima-se que haja, de fato, trinta milhões de pacientes portadores de IU. Uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens sofre perda de urina tão grave que resulta em problemas sociais e de higiene, mas somente um terço dessas pessoas procura ajuda. Moreira et al. (2001) acrescenta que o problema atinge aproximadamente 10% da população geral e é superior a 30% nas mulheres acima de sessenta anos. Nesse enfoque, Corcos et al. (1997) calculam que o número de pacientes com IU pode chegar a 80%. Apesar dessa alta incidência, apenas uma em cada doze mulheres procura assistência médica em razão desse problema e metade das que chegam ao médico não obtém qualquer melhora de seus sintomas como resultado do atendimento. Segundo Guedes e Sebben (2006) no Brasil, conforme Cunha, Barros e Siqueira (apud Souza, 1999), encontrou-se prevalência de 28,6% de IU com pessoas idosas. Pesquisa realizada em pacientes internados em asilos e em hospital geral de Belo Horizonte, com idade média de 72,2 anos, mostrou prevalência de IU em 48,2% dos participantes. Em estudo prévio realizado pelo mesmo autor no ano de 2003, no município de Passo Fundo - RS com

17 16 idosos institucionalizados nos asilos, com média de idade de 74 anos, verificou-se que 65% dessa população sofriam de IU. Segundo Guccione (2002), as mulheres experimentam incontinência com uma freqüência duas vezes maior que os homens, com 15% a 30% sendo afetadas em todos os grupos etários. Dentre as mulheres de meia-idade, a pesquisa indica que 58% reportaram alguma perda urinária, mas apenas 25% procuraram tratamento. Dentre as mulheres não institucionalizadas com mais de sessenta anos de idade, demonstrou-se que 37,7% sofriam de incontinência. É muito provável que a freqüência desse sintoma no passado tenha sido idêntica à atual, mas, a IU era considerada inevitável, normal e sem a menor duvida, mais bem tolerada em sociedade nas quais, a parte preponderante da população vivia em meio rural. Para Hunskaar (1991), mais que a freqüência ou a extensão da incontinência, é o simples fato de ser incontinente que tem um efeito mais negativo sobre a qualidade de vida (QV). (GROSSE; SENGLER, 2002). A IU na mulher está relacionada com alterações funcionais da bexiga e/ou uretra. Considera-se a IU um sinal e um sintoma, não uma doença. É uma condição comum, e um sintoma que tem implicação social, causando desconforto, vergonha, perda da autoconfiança, e que pode ter efeito negativo na QV. (D ANCONA, 1999). O termo QV tem enfoque multidimensional e seu conceito é subjetivo. Apesar de possuir muitas definições, é sabido que tem o intuito de avaliar o efeito de determinados acontecimentos e aquisições na vida das pessoas. Entre eles, estão incluídas as condições de saúde física, funções cognitivas, a satisfação sexual, as atividades do cotidiano, o bem-estar emocional e a vida familiar e social. Quando esses acontecimentos estão ligados à saúde, baseiam-se em dados mais objetivos e mensuráveis e dizem respeito ao grau de limitação e desconforto que a doença ou sua terapêutica acarretam ao paciente e à sua vida, enfim, o quanto o adoecer altera a QV. (AUGE et. al, 2006). Instrumentos de avaliação específicos validados para o português são raros na literatura nacional, sendo que até o presente momento existem poucos questionário sobre QV em IU publicado nos bancos de dados pesquisados. Neste contexto, o King s Health Questionnaire (KHQ) mostrou-se confiável e válido na análise de suas propriedades psicométricas, tendo sido validado até o ano de 2000 para sete idiomas, além de estar em processo de validação para outros idiomas. (TAMANINI et. al.; 2003). No estudo, optamos pelo KHQ, pois segundo Donovan (2001) é um questionário completo, que avalia tanto o impacto da IU nos diferentes domínios da QV, como os

18 17 sintomas por elas percebidos. Segundo Zanatta (2003), a ICS o classifica como altamente recomendável, ou nível A, para utilização em pesquisas clínicas, principalmente por sua popularidade e pelo fato de já estar em uso, após processos de tradução e validação em outros idiomas. Mediante isto, a presente pesquisa se justifica pela necessidade de complementar os conhecimentos já existentes referentes à incontinência urinária, principalmente nessa faixa etária, em que comprovadamente, por inúmeros fatores, as voluntárias já apresentam, correlacionando-a a qualidade de suas vidas.

19 18 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral: Analisar o impacto da incontinência urinária (IU) com a qualidade de vida (QV) em mulheres de 40 a 70 anos na cidade de Belém. 2.2 Objetivos Específicos: Aplicar o King s Health Questionnaire (KHQ) em mulheres entre 40 a 70 anos, portadoras de IU; Verificar a correlação da IU na QV de mulheres.

20 19 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 Anatomia do Assoalho Pélvico A bexiga é um órgão totalmente infraperitoneal alojado na parte anterior do espaço pelvi-infraperitoneal. Está situada acima do assoalho pélvico, atrás da sínfise e do púbis, e na frente do útero e da vagina. Apresenta uma fase superior, cujo ápice é anterior, e a borda posterior estende-se entre os pontos de penetração dos ureteres, uma base triangular, horizontal repousa sobre a parede vaginal anterior e as duas faces ínfero-laterais se encontram na frente. (GROSSE; SENGLER, 2002). Um órgão músculo-membranoso sacular, elástico e oco, com capacidade média de 350 a 450ml no adulto. Possui a dupla função de reservatório de urina e de proporcionar contração eficaz para promover seu esvaziamento durante a micção. Essa função é realizada pela musculatura lisa vesical denominada detrusor. A bexiga é dividida em corpo (onde a urina é reservada) e colo vesical e localiza-se na parte inferior, sendo essas partes separadas pelo orifício uretral. (SOUZA, 2004). Ilustração 1- Anatomia do assoalho pélvico. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

21 20 A parede vesical é composta por três túnicas cuja espessura varia de acordo com o estado da bexiga, sendo de 3 a 4 mm quando está cheia e de 8 a 15 mm quando está vazia. A túnica externa é uma túnica adventícia conjuntiva onde há passagem de vasos e nervos, possuindo uma face póstero-superior serosa peritoneal. A túnica interna, constituída pela mucosa vesical, pode ser a sede de diversas patologias que se manifestam por distúrbios miccionais. A Túnica média considerado como o motor vesical, o detrusor é combinado de fibras musculares lisas que formam um músculo plexiforme, dando resistência às deformações e assegurando uma evacuação equilibrada da urina durante as micções. Formada por uma camada externa (fibras longitudinais), uma camada média (fibras circulares) e uma camada interna (fibras longitudinais anastomosadas entre si). (GROSSE; SENGLER, 2002). De acordo com Souza (2004), a uretra é um tubo fibromuscular que dá passagem à urina da bexiga para o exterior. Esse tubo estende-se do colo vesical atravessa a aponeurose média do períneo e desemboca na parte superior da vulva, com comprimento de aproximadamente 3 a 4cm, na mulher. A uretra funciona primariamente como um coadjuvante importante no mecanismo de continência urinária. Ela é a conexão entre a bexiga e a abertura anterior do períneo, e sua função é de transportar e controlar a urina. Deve ser notado que a insuficiência da uretra feminina torna as infecções urinárias mais prováveis e a acomodação de dispositivos de incontinência mais problemáticos nas mulheres do que em homens. A uretra é revertida com epitélio de transição. Sua camada intermediaria é de músculo liso cujas fibras são fixadas longitudinal e obliquamente. Na seção central do tamanho da uretra, e externa ao músculo liso da parede uretral, está uma faixa circularmente disposta de fibras musculares estriadas do tipo I (contração vagarosa). (POLDEN; MANTLE, 2000). A musculatura estriada é representada pelo esfíncter externo da uretra, que constitui o reforço importante do terço mediano da uretra na mulher. De fato, algumas de suas fibras vão até o colo vesical. Ele já foi objeto de descrições detalhadas e seria responsável pela continência ativa. No plano anatômico, a conexão entre musculatura lisa e estriada é estreita, e os dois componentes participam com características diferentes de uma mesma função de esfíncter uretral que assegura por sua contração a continência ativa e passiva. (GROSSE; SENGLER, 2002). Os músculos do assoalho pélvico são compostos por fibras musculares estriadas esqueléticas do tipo I, de contração lenta ou tônica e tipo II, contração rápida ou fásica. As fibras do tipo I são resistentes a fadiga e as do tipo II são pouco resistentes a fadiga, mas produzem uma alta ordem de força na contração. Estes fatos sustentam a argumentação de o

22 21 músculo elevador do ânus é adaptado para manter sua função por períodos prolongados de tempo, assim como para resistir a ascensões repentinas em pressão intra-abdominal, por exemplo, tossir, espirrar, correr, na defecação, na micção e no parto. (SILVA; SILVA, 2003). Ilustração 2 - Representação dos trígonos. Fonte: CARNEIRO, (2006). Segundo Moore (1998), os músculos pélvicos podem ser divididos em: diafragma pélvico e diafragma urogenital. O diafragma pélvico é formado pelos músculos levantador do ânus e coccígeo e pelas fáscias. O levantador do ânus é um músculo amplo e delgado que compreende três músculos: pubococcígeo, puboretal e ílieococcígeo, que medialmente fecha órgãos Ilustração 3 - Músculos do trígono urogenital e do trígono anal. Fonte: JUNCKLOS (2005).

23 22 a vagina, a uretra e o reto. Esse grupo representa a musculatura profunda de suporte dos órgãos pélvicos, contribuindo para o processo de micção e defecação. O diafragma pélvico apresenta outras funções, como transmissão de pressão tanto para a bexiga quanto para a uretra, o que faz com que a pressão uretral permaneça superior à pressão vesical, favorecendo o mecanismo de continência. O diafragma urogenital está localizado na porção anterior da pelve, entre os ramos isquiopubianos, aos quais é fixado e que são também envolvidos pelas fáscias. A região urogenital é composta pelos músculos transverso superficial do períneo, isquioscavernoso e bulbocavernoso. O transverso superficial do períneo fixa o nódulo central fibroso do períneo. O isquiocavernoso cobre e se insere nos pilares do clitóris, cuja ereção ele mantém. As disfunções e alterações desses músculos implicam em incontinência urinaria de esforço, urgência urinária e fecal, além dos prolapsos dos órgãos pélvicos e disfunções sexuais. (SOUZA, 2004). Em níveis neurológicos, o músculo elevador do ânus é inervado pelo ramo S3-S4 e o músculo coccígeo pelo ramo S4-S5, enquanto que os músculos do diafragma urogenital são inervados pelo nervo pudendo. (SOBOTTA, 1995). A inervação parassimpática da musculatura lisa tanto da bexiga quanto da uretra ocorre por meio dos nervos esplâncnicos pélvicos (nervos eretores) das divisões anteriores primárias do segundo, terceiro e quarto nervos sacros. A inervação simpática provém do plexo hipogástrico superior e do tronco simpático sacro. Ambos os sistemas nutrem a bexiga e uretra como fibras do plexo vesical, uma das divisões do plexo pélvico visceral. Os músculos Om. Os músculos estriados da uretra recebem inervação do plexo pudendo. As fibras aferentes trafegam com os Ilustração 4 - Inervação da musculatura do assoalho pélvico. Fonte:

24 23 estriados da uretra recebem inervação do plexo pudendo. As fibras aferentes trafegam com os nervos viscerais ou autônomos e com ramos do nervo pudendo, e ambos alcançam o sistema nervoso central através das raízes espinhais posteriores (BURNETT, 1990). A inervação parassimpática está concentrada em grande parte na bexiga, e o neurotransmissor acetilcolina é responsável pela contração do músculo detrusor. As fibras simpáticas são distribuídas ao músculo liso tanto da bexiga como da uretra; o sistema alfaadrenérgico é predominante na uretra e os impulsos produzem contração, já o sistema betaadrenérgico é predominante na bexiga e os impulsos produzem relaxamento. O controle consciente da função vesical aparece na primeira infância através de um complexo sistema de arcos reflexos no cérebro e na medula raquiana. (BURNETT, 1990). Ilustração 5 - Inervação do assoalho pélvico. Fonte: REIS, SANTOS & DIAS, (2008). O ligamento pubouretral, fundo de Heiss, musculatura profunda do trígono, músculos levantadores do ânus e diafragma urogenital mantêm a posição da uretra em relação à bexiga urinária. Acredita-se que o envelhecimento, lesão ou parto alterem a integridade do ligamento pubouretral; quando combinados com fraqueza do assoalho pélvico, a bexiga faz rotação em direção posterior e a uretra de sua posição na zona de pressão abdominal. Essa pressão pode ser aumentada voluntariamente quando a mulher faz esforço físico, tosse ou realiza manobra de valsalva. (STEPHENSON; O CONNOR, 2004).

25 24 Na mulher, as forças de retenção são vulneráveis e frágeis; já que estas possuem uretra curta, assoalho pélvico submetido a traumatismo obstétrico, idade, menopausa e modificações hormonais. Estes são fatores que contribuem para diminuição progressiva dessas forças de retenção. (GROSSE; SENGLER, 2002). 3.2 Incontinência Urinária (IU) Freqüentemente, a IU é um sintoma multifatorial. Esse sintoma é definido como uma perda involuntária de urina através de uma uretra anatomicamente sadia, resultante de um distúrbio, de uma disfunção de equilíbrio vésico-esfincteriano. Essa definição de perda involuntária informa-nos o contrário de que o ato miccional depende da vontade. A outra noção essencial é a do equilíbrio entre as forças de expulsão, de um lado, e os de retenção, segundo a International Continence Society (ICS), IU é definida como qualquer queixa de perda de urina, que pode ser considerado um problema comum entre mulheres, com uma taxa de prevalência que varia de 10% a 55% e idade entre 15 a 60 anos. (BORIN, 2006; RETT, 2004). Ilustração 6 - Processo de continência. Fonte:

26 25 A IU, em todas as suas formas no adulto, atinge preponderantemente as mulheres: a uretra feminina é relativamente curta (3 a 4 cm), razões vasculares tróficas. Essa composição das forças de retenção passiva, troficidade da uretra e do assoalho pélvico foi considerada por Raz (1999) como responsável por 30% dos mecanismos da IU. Na mulher essa troficidade é em grande parte hormono-dependente, com dois períodos de carências, de risco: o pós-parto imediato e a menopausa. (GROSSE; SENGLER, 2002). Segundo Stephenson e O connor (2004), a IU é classificada segundo padrões internacionais em: a) IU de esforço genuíno, que ocorre com o aumento da pressão intra-abdominal. b) A IU de urgência, que é a perda de urina com uma grande urgência de urinar. c) A mista, que é uma combinação de esforço e urgência. d) A reflexa, onde novamente, pode ocorrer sem sensação de urina e está relacionada com disfunção neurológica. e) A IU de fluxo exagerado, que é causado por uma bexiga que não responde ao feedback de estiramento. Já de acordo com Zanatta (2003), a Sociedade Internacional de Continência, classifica a incontinência urinária em: - Incontinência urinária de esforço: ocorre quando a pressão vesical excede a pressão uretral máxima, na ausência de contração do detrusor. Sendo que esta pressão está relacionada ao esforço. - Urge-incontinência: consiste na perda involuntária de urina associada ao intenso desejo miccional. - Incontinência reflexa: é a perda involuntária de urina devida, à hiperreflexia do detrusor e/ou relaxamento involuntário do esfíncter uretral na ausência de sensibilidade, podendo estar associada ao desejo miccional. Este quadro é observado em pacientes com alterações neurológicas da bexiga e/ou uretra. - Incontinência por transbordamento: consiste na perda involuntária de urina associada com hiperdistensão vesical, mas na ausência de contração do detrusor. - Incontinência paradoxal: consiste na retenção urinária crônica associada com contração involuntária do detrusor, provocando a incontinência urinária. Porém, os tipos de incontinência que mais acometem as mulheres, segundo Souza (2004) são a IU de esforço, IU de urgência e IU mista. Com o envelhecimento populacional, a IU se tornará uma afecção de grande prevalência, principalmente entre as mulheres. Portanto, é fundamental que os fisioterapeutas

27 26 e os pesquisadores se interessem por testar a eficácia de protocolos conservadores para minimizar os efeitos negativos sobre as condições de saúde e QV dessa parcela da população. (SOUZA, 2004). Medidas fisiológicas provêm informações para os clínicos, mas são de limitado interesse para as pacientes. Medir QV implica em focar o problema sob uma perspectiva do indivíduo e de sua própria vida. (WHO,1995). Desta forma, o interesse em mensurar a QV, em relação aos cuidados de saúde, tem aumentado nos últimos anos. 3.3 Qualidade de Vida (QV) A expressão QV foi empregada pela primeira vez pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, em 1964, ao declarar que os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da QV que proporcionam às pessoas. O interesse em conceitos como padrão de vida e QV, foi inicialmente partilhado por cientistas sociais, filósofos e políticos. A preocupação com o conceito de QV refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida. (FLECK, et al., 1999). A QV é diferente de pessoa para pessoa e tende a mudar ao longo da vida de cada um. Existe, porém, consenso em torno da idéia de que são múltiplos os fatores que determinam a QV de pessoas ou comunidades. A combinação desses fatores que moldam e diferenciam o cotidiano do ser humano, resultam numa rede de fenômenos e situações que, abstratamente, pode ser chamada de QV. (NAHAS, 2003). O termo QV é mais geral e inclui uma variedade potencial maior de condições que podem afetar a percepção do indivíduo, seus sentimentos e comportamentos relacionados com o seu funcionamento diário, incluindo, mas não limitando, a sua condição de saúde e as intervenções médicas. (FLECK et al., 1999). O conceito de QV está relacionado à auto-estima e ao bem-estar pessoal e abrange uma série de aspectos como a capacidade funcional, o nível socioeconômico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o auto-cuidado, o suporte familiar, o próprio estado de

28 27 saúde, os valores culturais, éticos e a religiosidade, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e o ambiente em que se vive. O conceito de QV, portanto, varia de autor para autor e, além disso, é subjetivo dependente do nível sociocultural, da faixa etária e das aspirações pessoais do indivíduo. (VECCHIA et al., 2005). Nahas (2003), afirma que é fácil entender esse conceito, mas é difícil defini-lo de forma objetiva. Numa visão holística, considera-se QV como sendo a condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e sócio-ambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano. A percepção de bem-estar pode diferir entre pessoas com características individuais e condições de vida similares, sugerindo a existência de um filtro pessoal na interpretação dos fatores indicadores de QV individual. (NAHAS, 2003). Os desequilíbrios emocionais prolongados esgotam as reservas energéticas, tornandonos imunologicamente deprimidos e susceptíveis a uma série de doenças oportunistas, que vão desde um simples herpes labial até uma depressão. (PIRES, 1997). Lopez e Higa (2006), observaram que a IU provoca sentimentos de baixa auto-estima na mulher e interfere na sua vida sexual, restringe o contato social, interfere nas tarefas domésticas e no trabalho. Além disso, acarreta problemas econômicos devido a gastos com absorventes e, por vezes, ao impedir ou dificultar o trabalho remunerado fora de casa, desencadeando um alto índice de depressão em mulheres. Os mesmos autores afirmam que entre 15 a 30% dos casos afeta a vida social, ocupacional, doméstica, física e sexual das mulheres de todas as idades. Seus efeitos psicossocial podem ser mais devastadores do que as conseqüências sobre a saúde, com múltiplos e abrangentes efeitos que influenciam as atividades diárias, a interação social e a autopercepção do estado de saúde. Em um nível abstrato, alguns autores têm considerado que existe um universal cultural de QV, isto é, independente de nação, cultura ou época, é importante que as pessoas se sintam bem psicologicamente, possuam boas condições físicas e sintam-se socialmente integradas e funcionalmente competentes. (FLECK et al., 1999). Existem vários questionários para se avaliar a QV em mulheres incontinentes que têm semelhanças e diferenças entre si. Podem ser utilizados questionários genéricos ou específicos, que avaliam aspectos próprios da gravidade e do impacto dos sintomas na vida das pacientes. (FONSECA et al., 2005). O KHQ (ANEXO 1) é composto de 21 questões, divididas em oito domínios, a saber: percepção geral de saúde, impacto da IU, limitações de atividades diárias, limitações físicas,

29 28 limitações sociais, relacionamento pessoal, emoções. Este instrumento mostrou-se confiável, e válido na análise de suas propriedades psicométricas, tendo sido validado até o ano de 2000 para sete idiomas, além de estar em processo de validação para outros idiomas. (TAMANINI et al., 2003). A mensuração da QV ajuda a selecionar e monitorar problemas psicosociais de um paciente, demonstrando a percepção da população sobre diferentes problemas de saúde e mede os resultados das intervenções médicas e fisioterápicas. (LOPES; HIGA, 2006). 3.4 Mensuração da QV em Pacientes com IU A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu QV como a percepção que o individuo tem de si mesmo, da sua posição na vida dentro do contexto de cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação às suas metas, expectativas e padrões sociais. A IU é uma condição angustiante e incapacitante e seu impacto é dependente da idade e do tipo de incontinência. A mesma, não é causa de mortalidade, mas de alta morbidade. (SOUZA; 2004). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a avaliação da QV, levando em consideração decisões de tratamento, autorização para novos fármacos e políticas de pesquisa. Portanto, como a IU causa grande impacto na QV das pacientes, a sua mensuração é um dos parâmetros úteis para avaliar o resultado do tratamento escolhido e facilita a comparação de estudos realizados em locais diferentes, utilizando tratamentos diferentes, em populações semelhantes. Além disso, o envolvimento do próprio paciente no seu tratamento e a necessidade de avaliação mais ampla de como e quanto determinada doença ou intervenção do profissional de saúde atinge a QV são fundamentais em qualquer serviço de saúde. (RETT et. al., 2007). A QV das mulheres incontinentes é afetada de diversas maneiras. Passam a se preocupar com a disponibilidade de banheiros, envergonham-se com o odor de urina e sentem-se freqüentemente sujas, chegando a apresentar lesões cutâneas como dermatite amoniacal e infecções urinárias repetidas. Muitas apresentam dificuldade no intercurso sexual, seja por perda de urina, pelo medo de interrompê-lo para urinar ou simplesmente por vergonha perante o parceiro. Alguns sintomas associados à IU afetam a qualidade do sono

30 29 das mulheres, como a noctúria e a enurese noturna. A privação de sono pode levar ao cansaço e à diminuição da energia. (AUGE et. al., 2006). Embora a IU não coloque diretamente a vida das pessoas em risco, é uma condição que pode trazer sérias implicações médicas, sociais, psicológicas, e econômicas, afetando adversamente a QV. A QV é um conceito multidimensional que incorpora aspectos sociais, físicos e mentais e, portanto, está relacionada com a percepção subjetiva do indivíduo sobre sua condição ou doença e subseqüente tratamento. (RETT et. al., 2007). De acordo com Ferro et. al. (2005), a IU diminui a QV da mulher, tornando sua vida limitada, pois o uso diário de absorventes, o custo com medicamentos, a freqüência miccional aumentada, o odor característico da urina, as restrições de determinadas atividades físicas e as perdas de urina durante o ato sexual levam ao constrangimento e ao afastamento social. Segundo Souza (2004), a influência da IU na QV varia de acordo com cada pessoa, podendo ser socialmente devastante, de forma a comprometer o estilo de vida e o bem-estar emocional do indivíduo. Considerando todos esses comprometimentos, o objetivo do tratamento da IU pode não ser a cura do problema, mas, em última instância, a melhora da QV das pacientes. Estudos europeus, norte-americanos e brasileiros demonstram importante prejuízo na QV de mulheres com IU de urgência, IU mista e com IU de esforço, em diferentes faixas etárias. Alguns autores comentam que a IU de urgência e a mista causam mais prejuízos do que a IU de esforço, especialmente em mulheres na pós-menopausa, idade em que é freqüente a presença de sintomas irritativos e/ou mistos. Em um aspecto geral, as mulheres com IU referem limitações em níveis físicos (praticar esporte, carregar objetos), alterações nas atividades sociais, ocupacionais e domésticas, influenciando negativamente o estado emocional e a vida sexual. Além disso, pode provocar desconforto social e higiênico, pelo medo da perda urinária, pelo cheiro de urina, pela necessidade de utilizar protetores (absorventes) e de trocas mais freqüentes de roupas. A presença de sintomas irritativos, como a noctúria, urgência e urge-incontinência, muitas vezes atrapalha o sono e o relacionamento social, levando a quadros de cansaço, depressão e isolamento. (RETT et. al., 2007). Medir QV implica em focar o problema sob uma perspectiva do indivíduo e de sua própria vida. (WHO,1995). Medidas acuradas sobre QV têm sido cada vez mais importantes para avaliações e análise política de programas relacionados à área da saúde, servindo de instrumento de pesquisa e acompanhamento do modelo de política de saúde geral. Recentemente, essas medidas têm sido consideradas fundamentais na busca de evidência científica que possa

31 30 respaldar decisões clínicas. Os questionários de QV tornam-se muito úteis para avaliar tanto desfechos de pesquisas quanto resultados de tratamentos clínicos. Os profissionais da área de planejamento de saúde têm se interessado em avaliar acuradamente os efeitos das intervenções terapêuticas sobre a QV relacionada à saúde. (SOUZA, 2004). Como a IU causa grande impacto na QV das pacientes, a sua mensuração é um dos parâmetros úteis para avaliar o resultado do tratamento escolhido e facilita a comparação de estudos realizados em locais diferentes, utilizando tratamentos diferentes, em populações semelhantes. Além disso, o envolvimento do próprio paciente no seu tratamento e a necessidade de avaliação mais ampla de como e quanto determinada doença ou intervenção do profissional de saúde atinge a QV são fundamentais em qualquer serviço de saúde. (RETT et. al., 2007). Neste contexto, Souza (2004), comenta que os questionários auto administrados ou preenchidos por meio de entrevista assistida são os métodos mais viáveis para avaliar o impacto da incontinência da paciente sobre sua QV. Segundo Souza (2004), os instrumentos para mensurar a QV são questionários com um número de itens ou questões agrupados em domínios que representam a dimensão ou a área. Hoje a QV é medida por instrumentos em forma de questionários que detectam respostas de satisfação subjetiva, bem-estar social e material envolvendo a perspectiva do indivíduo sobre sua própria vida. Medir QV requer questionários construídos com rigor metodológico, válidos e sensíveis, ou seja, capazes de correlacionar respostas ao mesmo item administradas em diferentes tempos, identificando mudanças clínicas minimamente importantes. Esses questionários podem ser auto-administrados ou administrados por pessoas treinadas, por meio de entrevistas. Os instrumentos de medidas de QV podem ser genéricos e específicos. Os genéricos refletem o efeito de uma doença ou a condição de vida sobre as pessoas em várias populações, avaliando aspectos da função e disfunção, do incômodo físico ou emocional. Os instrumentos específicos são capazes de avaliar de forma seletiva, determinados aspectos de QV, focalizando os aspectos de saúde que são específicos para a condição ou doença de interesse. Esses instrumentos são mais sensíveis que os genéricos e podem ser mais responsivos, além de serem desenhados de forma especifica para uma doença, população, função ou problema. (SOUZA, 2004). Diante das diversas alterações sociais, pessoais e emocionais das mulheres frente à IU, é relevante avaliar a QV destas mulheres, valorizando assim a opinião do paciente sobre sua

32 31 própria condição de saúde, contemplando o impacto que esta condição causa na QV e no cotidiano destas mulheres. (RETT et. al., 2007). Para serem úteis, os instrumentos de QV deverão ter bem definidas suas propriedades psicométricas, exibindo especialmente boa validade e sensibilidade. Quanto mais sucinto um questionário for, melhor a sua objetividade e aplicabilidade clínica (SOUZA; 2004). Existem inúmeros instrumentos específicos para avaliação da QV de pessoas com perda urinária. No entanto, no Brasil, encontram-se adaptados e validados, o King s Health Questionnaire, o Overactive BladderQuestionnaire- Short Form (OABq-SF) o Qualidade de Vida e Incontinência (I-QOL) e o ICIQ-SF. (AZEVEDO; 2008). A QV relacionada à saúde das pessoas incontinentes é um construto multi-dimensional e subjetivo, que exige avaliação específica dos sintomas do trato urinário, das limitações físicas e dos aspectos sociais e psicológicos relacionados à perda urinária, bem como o uso de medidas de gravidade. Considerando-se que nenhum dos instrumentos traduzidos e validados em nosso idioma atende igualmente a todos os tipos de perda urinária; que o OABq-SF é forma reduzida do instrumento original. (AZEVEDO; 2008). Sendo assim, de acordo com Fonseca et. al.(2005), o KHQ destaca-se por usar os métodos de avaliação, tanto na presença de sintomas de incontinência urinária, quanto seu impacto relativo, o que leva a resultados mais consistentes. Permite mensuração global e também avalia o impacto dos sintomas nos vários aspectos da individualidade na qualidade de vida. 3.5 King s Health Questionnaire (KHQ) Segundo Tamanini et. al.(2003), o KHQ é composto de 21 questões, divididas em oito domínios a saber: percepção geral de saúde (um item), impacto da IU (um item), limitações de atividades diárias (dois itens), limitações físicas (dois itens), limitações sociais (dois itens), relacionamento pessoal (três itens), emoções (três itens), sono/disposição (dois itens). Além destes domínios, existem duas outras escalas independentes: uma avalia a gravidade da IU (medidas de gravidade) e outra a presença e a intensidade dos sintomas urinários (escala de sintomas urinários). A todas as respostas são atribuídos valores numéricos, somados e avaliados por domínios. As respostas são baseadas numa escala numérica crescente e

33 32 proporcional à intensidade da queixa (0=não/não se aplica; 1=um pouco/às vezes; 2=mais ou menos/várias vezes; 3=muito/sempre), exceção feita ao domínio percepção geral de saúde, que tem cinco opções de resposta: muito boa, boa, regular, ruim, muito ruim. Assim sendo, KHQ é pontuado por cada um dos seus domínios, não havendo, portanto, escore geral. Os escores variam de zero a 100, e quanto maior a pontuação obtida, pior é a QV relacionada àquele domínio. O questionário foi originalmente padronizado para ser autoadministrado, porém, a aplicação da mesma nesta pesquisa foi realizada na forma de entrevista.

34 33 4 METODOLOGIA 4.1 Aspectos Gerais da Metodologia Após o aceite da orientadora Cibele Nazaré da Silva Câmara (APÊNDICE 1) e do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) (ANEXO 1), a pesquisa pôde ser realizada, seguindo ainda, as normas da instituição (Clínica Escola de Fisioterapia da UNAMA - Fisioclínica) (APÊNDICE 2). Aplicou-se aos participantes da pesquisa o Termo de Consentimento Livre Esclarecido TCLE (ANEXO 2), de acordo com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (2000), para que assim todas as informações pertinentes à clientela em questão pudessem ser preservadas no processo de análise. 4.2 Tipo de Estudo O estudo é do tipo observacional transversal de inquérito, realizada em pacientes numa amostra intencional no ambulatório da Clinica Escola de Fisioterapia (Fisioclínica) no atendimento oferecido pela disciplina Saúde da Mulher. 4.3 Local da Pesquisa A pesquisa foi realizada na Clínica Escola de Fisioterapia da UNAMA - Fisioclínica, localizada na cidade de Belém, na Avenida Alcindo Cacela, nº 287, Umarizal Belém-PA, em dias e horários previamente estabelecidos com as pacientes no período de janeiro a março de 2009 (APÊNDICE 2).

35 Aspectos Éticos De acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (2000), foi solicitada a autorização do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade da Amazônia, para o aval necessário para a realização da pesquisa. Foi aplicado aos participantes da pesquisa o Termo de Consentimento Livre Esclarecido TCLE (ANEXO 2), para que assim todas as informações pertinentes à clientela em questão sejam preservadas no processo de análise. 4.5 Informantes Foram informantes da pesquisa, 90 (noventa) mulheres com diagnóstico de Incontinência Urinária. Participaram da pesquisa todas aquelas que se enquadraram nos critérios de inclusão do estudo, aceitaram e assinaram como voluntárias sua participação no mesmo, através do Termo de Consentimento Livre Esclarecido TCLE (ANEXO 2). 4.6 Critérios de Inclusão Foram incluídas na pesquisa, mulheres com IU de urgência, esforço e mista, entre 40 a 70 anos de idade, não institucionalizadas, não portadoras de doenças neurológicas associadas. 4.7 Critérios de Exclusão Foram excluídas da pesquisa, mulheres que já passaram por cirurgia para correção da IU, histerectomizadas, as que faziam uso de medicamentos que poderiam interferir

36 35 potencialmente na continência urinária, as que estavam no período gestacional, e as que não se enquadraram no critério de inclusão. 4.8 Coleta de Dados Para a coleta de dados, foi utilizado o Questionário de Qualidade de Vida King (KHQ) (ANEXO 3), mulheres com IU entre 40 a 70 anos de idade, não institucionalizadas, não portadoras de doenças neurológicas associadas Aplicação Do King s Health Questionnaire As pacientes, após ter assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (APÊNDICE 2), foram avaliadas individualmente por meio de um questionário (King s Health Questionnaire) de qualidade de vida na incontinência urinária da mulher, sendo realizado na forma de entrevista, onde, os pesquisadores realizaram as perguntas para as pacientes de acordo com o questionário em questão. Foi realizado desta forma, para facilitar o preenchimento do questionário, e também, simplificar certos termos para que as participantes pudessem ter uma melhor compreensão, onde, todas as pacientes passaram pelo mesmo procedimento. O King s Health Questionnaire é um instrumento específico de avaliação da qualidade de vida de pessoas com incontinência urinária, abordando seu impacto nos diferentes domínios da qualidade de vida, como sintomas por ele percebidos (TAMININI et al., 2003). Cada questão foi analisada individualmente, e em um segundo momento, as respostas de cada indivíduo foram consideradas e, finalmente, o conjunto de resposta de todas as amostras foi analisado através de percentual direto.

37 Análise dos Dados A análise estatística foi feita com base nos escores finais obtidos através do KHQ preenchidos pelos pesquisadores. Foi utilizado o pacote estatístico BioEstat 6.0 e a planilha eletrônica Microsoft Office Excel para o armazenamento dos dados. Para o teste estatístico, foi utilizada a Correlação Linear de Pearson para variáveis dependentes (domínios do KHQ) e independentes (domínios do KHQ). Ficando previamente estabelecido 95% como nível de significância e Alfa = 0,05 como nível de decisão para rejeição da hipótese de nulidade. A partir das respostas obtidas nos questionários, foram calculados os escores (ANEXO 4) para cada indivíduo, como relacionado abaixo: A) Percepção geral da saúde (Parte 1) Pontuação = ((Pontuação da Questão 1-1)/ 4 x 100; B) Impacto da incontinência (Parte 1) Pontuação = ((Pontuação da Questão 2 1) / 3x 100); C) Limitações de atividades diárias (Parte 2) Pontuação = ((Pontuação das Questões 3a + 3b) - 2) / 6) x 100; D) Limitações físicas (Parte 2) Pontuação = ((Pontuação das Questões 4a + 4b) 2) / 6 x 100; E) Limitações sociais (Parte 2) Pontuação = ((Pontuação das Questões 4c + 4d + 5c) 3 / 9 x 100). Se a pontuação da questão 5c for maior que 1, segue o cálculo acima. Caso o valor seja 0, o cálculo a ser realizado é (((Pontuação das Questões 4c + 4d + 5c) 2) / 6) x 100.

38 37 F) Relações sociais (Parte 2) Pontuação = (((Pontuação das Questões 5a + 5b) 2) / 6) x 100. Se a pontuação das questões 5a + 5b for maior que 2, segue o cálculo acima. Se (5a + 5b) for 1 o cálculo será (((Pontuação das Questões 5a + 5b) 1) / 3) x 100. Caso 5a + 5b for igual a 0, deve ser tratado como não se aplica. G) Emoções (Parte 2) Pontuação = (((Pontuação das Questões 6a + 6b + 6c) 3) / 9)x 100. H) Sono e disposição (Parte 2) Pontuação = (((Pontuação das Questões 7a + 7b) 2) / 6) x 100 I) Medidas de gravidade (Parte 2) Pontuação = (((Pontuação das Questões 8a + 8b + 8c + 8d + 8e) 5) / 15) x 100. J) Gravidade da incontinência e a intensidade dos sintomas (Parte 3) Estes itens foram analisados através da porcentagem das respostas obtidas. Após os cálculos, foi realizada média e desvio padrão do grupo para cada domínio e expressos em gráficos de tabelas com uso do programa Microsoft Excel Método Estatístico A análise estatística teve como objetivo avaliar mulheres com incontinência urinária. Aplicaram-se as principais estatísticas descritivas (Média, Mediana, Desvio-padrão, Q25-Q75, Mínimo e Máximo). A correlação linear entre os domínios foi aplicada com objetivo de determinar se há correlação significativa entre si. O coeficiente alpha de

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