SEGUNDA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

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1 Processo nº Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Recorrente: ANTONIO DE MARQUI NETO Recorridos: ambos V O T O Dispensado o relatório, nos termos dos artigos 38 e 46 da Lei nº 9.099/95, combinado com o artigo 1º da Lei nº /2001. A sentença julgou parcialmente procedente os pedidos da parte autora para reconhecer como especial os períodos de 01/10/1977 a 31/05/1982, de 03/01/1983 a 08/07/1986, de 01/11/1986 a 02/01/1988, de 12/01/1988 a 09/08/1993, e de 01/11/1993 a 28/04/1995, e determinar sua averbação, na forma da fundamentação. O autor não faz jus à aposentadoria especial, porque somando-se os períodos de atividade especial obtém-se o total de 16 anos, 5 meses e 5 dias, insuficientes para concessão de aposentadoria especial que exige o mínimo de 25 anos de atividade exclusivamente especial. (sic, fl. 05, evento 104). Insurge-se o INSS quanto aos períodos reconhecidos como laborados na atividade de motorista, de 12/01/1988 a 09/08/1993 e de 01/11/1993 a

2 28/04/1995, argumentando, em síntese, que não há especificação do tipo de veículo, tampouco informações acerca da habitualidade e permanência. O autor, por sua vez, pleiteia a anulação do julgado para que seja proporcionada a ampliação da defesa por meio da oitiva do Professor Dr. Moacy Duarte de Souza Junior, para os períodos após 28/04/1995 em que exerceu a profissão de motorista de caminhão e, quer seja no em sede de juizado especial ou, com determinação de redistribuição do presente feito ao Rito Ordinário, ou pela sua reforma parcial, para condenar o INSS a conceder o benefício da aposentadoria especial, para tanto, devendo reconhecer a especialidade dos períodos posteriores a 28/04/1995 até a DER, em razão da exposição a agentes agressivos à saúde e integridade física do trabalhador, comprovadamente, existentes e inerentes à atividade profissional do motorista (...). Fundamentação A aposentadoria especial é uma espécie de aposentadoria por tempo de serviço, na qual se exige tempo de serviço reduzido, exercido sob condições especiais, que prejudiquem a saúde ou a integridade física do segurado. Está disciplinada atualmente nos arts. 57 e 58 da Lei n /91, com alterações produzidas pelas Leis n /95, n /97 e n /98. A Constituição Federal de 1988, no seu art. 201, 1º, ressalva a adoção de critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria ao trabalhador

3 sujeito, em seu labor, a condições especiais que lhe prejudiquem a saúde ou a integridade física, conforme definido em lei. A Lei n /91, que disciplina o Regime Geral da Previdência Social, no seu art. 57 e parágrafos 3º ao 4º, em sua redação original, estabelecia as condições em que o segurado faria jus ao benefício da aposentadoria especial, verbis: Art A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (...) 3º - O tempo de serviço exercido alternadamente em atividade comum e em atividade profissional sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão, segundo critérios de equivalência estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, para efeito de qualquer benefício. 4º - O período em que o trabalhador integrante de categoria profissional enquadrada neste artigo permanecer licenciado do emprego para exercer cargo de administração ou de representação sindical, será contado para aposentadoria especial. No entanto, com a publicação da Lei n , em , a Lei n /91 sofreu inúmeras modificações no que se refere à aposentadoria especial, dando nova redação ao artigo 57, alterando os parágrafos 1º ao 4º, criando os parágrafos 5º e 6º e alterando também o art. 58.

4 As principais alterações trazidas pela Lei n /95, encontram-se dispostas no artigo 57, parágrafos 3º, 4º e 5º, quais sejam: 1) necessidade de comprovação, por parte do segurado, do tempo de trabalho permanente, não ocasional, nem intermitente, em condições especiais prejudiciais à saúde (art. 57, parágrafo 3º); 2) a necessidade de prova da efetiva exposição aos agentes prejudiciais à saúde (art. 57, 4º); e 3) a possibilidade de conversão do tempo especial em comum (art. 57, parágrafo 5º). Por conseguinte, desde a vigência da Lei supramencionada é que se exige a comprovação da efetiva exposição ao agente prejudicial à saúde. Antes da vigência da Lei n /95 a contagem do tempo de serviço como especial se dava em função de se identificar se o trabalhador pertenceu à atividade profissional, prevista especialmente no Decreto n /64 e seu anexo, e no Decreto n /79, consoante disposto no caput do art. 57 da Lei n /91. O tempo de serviço trabalhado até então deve ser considerado consoante a legislação vigente nessa época. Assim, a partir da vigência da Lei n /95, não se trata mais de identificar a qual categoria profissional pertence o trabalhador, mas se exerceu atividade, qualquer que seja, sujeito a condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, pela efetiva exposição a algum agente físico, químico ou biológico, ou combinação destes, constantes de relação definida pelo Poder Executivo. Não mais se trata de um direito da categoria profissional, mas de um direito individual do trabalhador.

5 Para comprovação de efetiva exposição a agentes nocivos o segurado deverá entregar um formulário preenchido pela empresa, chamado SB-40 (hoje DSS-8030), onde o empregador descreve detalhadamente todas as atividades do empregado. Não se impunha que este documento fosse preenchido com base no laudo pericial, à exceção de exposição a agentes que exigissem medição técnica, como o ruído. Em , foi publicada a Medida Provisória n /96, reeditada até a MP n , de , republicada na MP n e convertida na Lei nº 9.528/97, de , que deu nova redação ao art. 58 da Lei n /91, criando os parágrafos 1º ao 4º. A partir da MP n /96, o artigo 58 passou a exigir que o formulário fosse preenchido pela empresa com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais, formulado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, devendo constar neste laudo informações sobre tecnologia de proteção coletiva e individual que diminua a intensidade do agente prejudicial à saúde aos limites de tolerância. A Lei n , de 11 de novembro de 1998, alterou o texto do parágrafo 1º do art. 58 da Lei n /91, o qual passou a ter a seguinte redação: Art (...).

6 1º - A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho, expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. Desta forma, desde a Medida Provisória n /96, convalidada pelas Leis n /97 e 9.732/98, além de o segurado ter de provar a efetiva exposição a agente nocivo, deveria fazê-lo por meio de laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, nos termos da legislação trabalhista. Ocorre que, de maneira mais benéfica ao segurado, o próprio INSS vem estabelecendo como marco para exigência de laudo pericial a data do advento do Decreto 2.172/97, que regulamentou a matéria, qual seja, 05/03/1997, entendimento também adotado pela jurisprudência, o qual passo a perfilhar. Em resumo, o reconhecimento da atividade como especial depende do preenchimento de requisitos existentes na data do efetivo exercício, quais sejam: a) até 28/04/1995 prevalecia o enquadramento por atividade categoria profissional - descrita em formulário preenchido pela empresa (antigo SB- 40), ressalvadas as hipóteses em que a atividade não estivesse enquadrada (porque a lista de atividades não é taxativa), quando, então, a demonstração teria que ser feita com base em outros elementos (geralmente laudo técnico);

7 b) de 29/04/1995 até 05/03/1997, a comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos era feita a partir de formulário preenchido pela empresa (SB-40 ou DSS-8030), no qual o empregador descrevia todas as atividades do segurado; c) a partir de 06/03/1997, a comprovação da efetiva exposição passou a ser feita pelo preenchimento de formulário a cargo da empresa, a partir de laudo técnico de condições ambientais. Desta feita, até 05/03/1997 a comprovação do período especial reclamado pólo ativo dependerá de a atividade por ele exercida estar dentre aquelas elencadas nos anexos dos Decretos n /64 e /79, ou quando não inserta nestes, de existirem elementos capazes de demonstrar a insalubridade ou periculosidade da atividade. No que toca a período posterior, deve ser observado o disposto no Decreto nº 2.172/97. Sobre a viabilidade da conversão do tempo de serviço urbano comum em especial e vice-versa, é importante tecer, ainda, as considerações adiante expostas , dispôs que: O art. 57, 5º, da Lei n /91, acrescentado pela Lei n , de O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo

8 critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. Deixando de prever a possibilidade de conversão de tempo de serviço comum em tempo de serviço especial, restou vedada tal prática. Assim, somente o tempo de serviço comum laborado anteriormente a , data da publicação e da vigência da Lei n /95, poderá ser convertido em tempo de serviço especial. O art. 28 da Medida Provisória n /10, de 28 de maio de 1998, revogou o art. 57, 5º, da Lei n /91. Porém, na Medida Provisória n /13, reedição da MP n , o art. 28 restou alterado, passando a ter a seguinte redação: O Poder Executivo estabelecerá critérios para a conversão do tempo de trabalho exercido até 28 de maio de 1998, sob condições especiais que sejam prejudiciais à saúde ou à integridade física, nos termos dos artigos 57 e 58 da Lei nº de 1991, na redação dada pelas Leis nº 9.032, de 28 de abril de 1995, e 9.528, de 10 de dezembro de 1997 e de seu regulamento, em tempo de trabalho exercido em atividade comum, desde que o segurado tenha implementado o percentual do tempo necessário para a obtenção da respectiva aposentadoria especial, conforme estabelecido em regulamento. A redação do artigo 28 foi mantida na Medida Provisória n , a qual foi convertida na Lei n , de O Decreto n , de , fixou em 20% o percentual referido no art. 28 supra-transcrito, tendo sido repetida essa regra no art. 70 do Decreto n , de Por conseqüência, passou-se a entender que somente seria possível conversão de especial para comum até 28/05/1998, tanto que foi editada a Súmula 16 da Turma Nacional de Uniformização nesse sentido. No entanto, deve-se

9 considerar que o artigo 202, inc. II, da Constituição Federal, na redação anterior à Emenda Constitucional nº 20/98, assegurou a aposentadoria em tempo inferior para os segurados que tivessem exercido atividades especiais que prejudicassem a saúde ou a integridade física. A Emenda Constitucional nº 20/98 manteve essa possibilidade, delegando à lei complementar a definição das condições prejudiciais à saúde ou à integridade, de modo a autorizar a adoção de critérios e requisitos diferenciados. Por conseguinte, até que lei complementar seja publicada, o artigo 15 da Emenda nº 20/98 garante a aplicação dos artigos 57 e 58 da Lei nº 8.213/91, na redação vigente ao tempo da publicação da Emenda. Assim, o artigo 28 da Lei nº 9.711/98 confronta com as regras constitucionais, pois restringiu a conversão do tempo de serviço especial quando era assegurado constitucionalmente esse direito e, por fim, contrariou o artigo 57 da Lei nº 8.213/91, cuja aplicabilidade restou garantida pelo artigo 15 da Emenda Constitucional nº 20/98. Aliás, o próprio INSS vem convertendo tempo especial em comum de atividades exercidas após 28/05/1998 por força da Instrução Normativa nº 118/2005, que não exige limite de tempo para conversão de tempo especial em comum. Neste mesmo sentido é o artigo 70 do Decreto 4.827/03.

10 Por sua vez, também com base nessas considerações, a 2ª Turma Recursal do Paraná passou a estender o direito à conversão para período posterior a 28/05/1998 (como exemplo, cito os autos nºs e ). Diante disso, a fim de compatibilizar os entendimentos judicial e administrativo, estendo o direito à conversão após o limite fixado no art. 28 da Lei n /98, desde que devidamente comprovado o exercício de labor especial. Vale anotar, por oportuno, que a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU), reunida no dia 27 de março de 2009, decidiu, por maioria, cancelar o enunciado nº 16 da súmula de jurisprudência antes referida, que é da própria TNU, conforme acórdão proferido no pedido de uniformização nº Quanto ao agente nocivo ruído e seu percentual, foi editada a Súmula n 32 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais TNU, com aplicação do limite superior a 80 decibéis, na vigência dos Decretos nºs /64 e /79, superior a 90 decibéis a partir da vigência do Decreto nº 2.172/97, em 05/03/1997, e superior a 85 decibéis, conforme a alteração trazida pelo Decreto 4.882/2003, de 18/11/2003, ao Decreto 3.048/99, que unificou a legislação trabalhista e previdenciária nesse ponto. Essa magistrada vinha entendendo que, não obstante o posicionamento adotado pela TNU acima descrito, considerando que o Decreto nº 4.882/03, de

11 18/11/03, reconhece que a atividade sujeita a ruídos superiores a 85 decibéis já ocasiona danos ao trabalhador, dever-se-ia retroagir esse patamar a partir do início da vigência do Decreto nº 2.172/97. Assim, em primeiro grau, passei a adotar o nível de ruído superior a 80 decibéis até 04/03/1997, por força da aplicação concomitante dos Decretos /64 e /79, e superior a 85 decibéis a partir de 05/03/1997, em razão da aplicação retroativa do Decreto 3.048/99 com a alteração introduzida pelo Decreto 4.882/2003, desde que comprovados esses patamares de pressão sonora por meio de laudo técnico. CONTUDO, CONSIDERANDO QUE AS TURMAS RECURSAIS ESTÃO VINCULADAS AS DECISÕES DA TNU, INDEPENDENTEMENTE DO POSICIONAMENTO DO PARÁGRAFO ANTERIOR, OS NÍVEIS DE RUÍDO A SER ADOTADOS NESTA DECISÃO SERÃO OS PREVISTOS NA SÚMULA 32 DA TNU. Feitas essas considerações analiso as pretensões recursais. Recurso do INSS Assiste parcial razão ao INSS. Com relação ao período de 12/01/1988 a 09/08/1993, segundo se infere da cópia da CTPS do autor (fl. 14 do PROCADM1 evento 7), ele trabalhou como motorista para a empresa Caliver do Brasil Ind. Com. e Repres. de Máquinas

12 Agrícolas Ltda. Já o formulário preenchido pela referida empresa (fls. 09/10 - PROCADM2, evento 7) informa que o autor exercia suas atividades dirigindo veículos da empresa na cidade de Rolândia e região, buscando e levando materiais utilizados pela empresa. No que se refere aos agentes nocivos constou ruído médio de 89dB, calor, poeira, fumos, etc. Ocorre que, no mencionado formulário, não há qualquer indicação de qual veículo utilizado pelo autor, tampouco há apontamento da categoria de motorista em sua CTPS. Desse modo, não há prova de que o autor/recorrente desempenhou a atividade de motorista nos termos do item do Anexo ao Decreto n.º /64 (transporte rodoviário - motoristas e ajudantes de caminhão), assim como no item do Anexo II do Decreto n.º /79 (transporte urbano e rodoviário - motorista de ônibus e de caminhões de cargas ocupados em caráter permanente. Como para o reconhecimento da especialidade faz-se necessária a comprovação de que o autor exerceu a função de motorista de caminhão, e inexistindo informação acerca do tipo de veículo, não faz jus ao reconhecimento do período de 12/01/1988 a 09/08/1993 como especial. Nesse sentido: TEMPO DE SERVIÇO URBANO. EMPREGADO. CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL. CONTRIBUIÇÕES. O tempo de serviço urbano como empregado pode ser comprovado por meio de CTPS, desde que não haja prova de

13 fraude, e deve ser reconhecido independentemente da demonstração do recolhimento das contribuições, visto que da responsabilidade do empregador. TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. ENQUADRAMENTO PROFISSIONAL. MOTORISTA. NÃO COMPROVAÇÃO. Não é devido o reconhecimento da especialidade, por enquadramento profissional do motorista, assim registrado na carteira profissional, se não há comprovação do tipo de veículo conduzido durante a prestação do trabalho. RESTABELECIMENTO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. CANCELAMENTO INDEVIDO. É devido o restabelecimento da aposentadoria por tempo de serviço, cujos períodos de atividade urbana foram indevidamente desconsiderados pelo INSS. (TRF4, AC , Quinta Turma, Relator Francisco Donizete Gomes, D.E. 16/08/2007) Outrossim, observa-se que o citado formulário sugere a realização da atividade com exposição a ruído médio de 89 DB (A), calor, poeira, fumos, etc. Porém, para o agente nocivo ruído sempre houve necessidade de laudo técnico, face à impossibilidade de se afirmar por outra forma a existência desse agente acima de determinado patamar. No caso, como no formulário não consta informação sobre laudo técnico, não se tem certeza se houve medição técnica; motivo pelo qual se torna imprestável ao autor a assertiva lá constante de ruído superior a 89 DB. Com relação aos demais agentes nocivos apontados (calor, poeira, fumos, etc), a informação mostra-se lacônica e imprecisa. Observo que não basta para que uma atividade seja considerada especial mera referência à presença de agentes insalutíferos, porquanto não é a presença destes agentes que torna uma

14 atividade especial, mas, sim, a caracterização de uma situação que expõe o trabalhador a níveis superiores aos limites de tolerância. Quanto ao período de 01/11/1993 a 28/04/1995, trabalhado junto à empresa Serpelone & Filho Ltda., o formulário das fls. 11/12 PROCADM2 informa que o autor realizava o transporte de madeira, buscando-a no Estado do Mato Grosso e trazendo para a empresa, a fim de abastecer o estoque. Há, ainda, referência aos agentes nocivos: perigo, penosidade, ruído do motor, poeira, intempéries climáticas. Diferentemente do alegado pelo recorrente o tipo do veículo utilizado pelo autor na sua jornada laboral no período acima está informado no item localização e descrição do setor do referido formulário. Lá consta carreta marca scânia 360, com capacidade para 28 mil kilos (sic), além de que a atividade era exercida de modo habitual e permanente. Assim, comprovado que o autor desempenhou a atividade de motorista nos termos do item do Anexo ao Decreto n.º /64 (transporte rodoviário - motoristas e ajudantes de caminhão), assim como no item do Anexo II do Decreto n.º /79 (transporte urbano e rodoviário - motorista de ônibus e de caminhões de cargas ocupados em caráter permanente), comporta conversão tal período.

15 Portanto, dou parcial provimento ao recurso do INSS para excluir da condenação a conversão do período de 12/01/1988 a 09/08/1993. Recurso do autor Em preliminar, requer o autor a anulação da r. sentença para que seja proporcionada a ampliação da defesa por meio da oitiva do Professor Dr. Moacy Duarte de Souza Junior para os períodos após 28/04/1995. É verdade que, no âmbito processual, o ordenamento jurídico brasileiro acolheu a liberdade objetiva dos meios de demonstração (art. 332 do Código de Processo Civil), sendo admitidos todos os meios lícitos de prova. Todavia, não se pode esquecer que há situações concretas em que as normas jurídicas buscam implementar uma segurança maior. Em razão disso, estabelecem a tarifação da prova e, por via de conseqüência, contraria a liberdade objetiva dos meios de demonstração. É o que acontece em relação à exigência de formulários e laudos técnicos para comprovação da atividade especial. Nesse sentido: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 54 DO ADCT. PENSÃO MENSAL VITALÍCIA AOS SERINGUEIROS RECRUTADOS OU QUE COLABORARAM NOS ESFORÇOS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. ART. 21 DA LEI Nº 9.711, DE , QUE MODIFICOU A REDAÇÃO DO ART. 3º DA LEI Nº 7.986, DE EXIGÊNCIA, PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO, DE INÍCIO DE PROVA MATERIAL E VEDAÇÃO AO USO DA PROVA EXCLUSIVAMENTE TESTEMUNHAL. A vedação à utilização da prova

16 exclusivamente testemunhal e a exigência do início de prova material para o reconhecimento judicial da situação descrita no art. 54 do ADCT e no art. 1º da Lei nº 7.986/89 não vulneram os incisos XXXV, XXXVI e LVI do art. 5º da CF. O maior relevo conferido pelo legislador ordinário ao princípio da segurança jurídica visa a um maior rigor na verificação da situação exigida para o recebimento do benefício. Precedentes da Segunda Turma do STF: REs nº , , , e , todos de relatoria do eminente Ministro Marco Aurélio. Descabida a alegação de ofensa a direito adquirido. O art. 21 da Lei 9.711/98 alterou o regime jurídico probatório no processo de concessão do benefício citado, sendo pacífico o entendimento fixado por esta Corte de que não há direito adquirido a regime jurídico. Ação direta cujo pedido se julga improcedente. (ADI 2555/DF, Relatora Ministra ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, DJ 02/05/2003) (grifei) Ademais, como já esclarecido anteriormente, a partir de 29/04/95, inclusive, foi definitivamente extinto o enquadramento por categoria profissional, de modo que, no interregno compreendido após esta data, em que vigentes as alterações introduzidas pela Lei nº 9.032/95 no art. 57 da Lei de Benefícios, necessária a demonstração efetiva de exposição a agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, sendo de se ressaltar que em relação ao ruído sempre foi exigida a comprovação por perícia. Ora, sendo necessária a comprovação da efetiva exposição aos agentes nocivos e, em se tratando de ruído, a prova testemunhal é incapaz de demonstrar essa exposição, porquanto não possui condições de aferir tecnicamente a intensidade do ruído. Aliás, o que pretende o recorrente com a oitiva da testemunha é demonstrar a penosidade do exercício da atividade de motorista; porém, após 29/04/1995, tal fato deixou de ensejar especialidade para fins previdenciários. Nesse

17 sentido: PREVIDENCIÁRIO. EMBARGOS INFRINGENTES. ATIVIDADE ESPECIAL. MOTORISTA DE ÔNIBUS. CONVERSÃO. LEI Nº 9.711/98. DECRETO Nº 3.048/99. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. 1. A Lei nº 9.711, de , e o Regulamento Geral da Previdência Social aprovado pelo Decreto nº 3.048, de , resguardam o direito adquirido de os segurados terem convertido o tempo de serviço especial em comum, até , observada, para fins de enquadramento, a legislação vigente à época da prestação do serviço. 2. Até é admissível o reconhecimento da especialidade por categoria profissional ou por sujeição a agentes nocivos, aceitando-se qualquer meio de prova (exceto para ruído); a partir de não mais é possível o enquadramento por categoria profissional, devendo existir comprovação da sujeição a agentes nocivos por qualquer meio de prova até e, a partir de então e até , por meio de formulário embasado em laudo técnico ou pericial. 3. Inviável o reconhecimento da especialidade da atividade de motorista após 28/04/94 apenas com base em presumida penosidade da atividade desenvolvida. (TRF4, EINF , Terceira Seção, Relator Ricardo Teixeira do Valle Pereira, D.E. 22/04/2009) Portanto, indefiro o pedido de realização de prova testemunhal para afastar a preliminar suscitada pelo autor/recorrente. Passo ao mérito. Insurge-se o autor quanto ao não-reconhecimento da especialidade nos períodos posteriores a 29/04/1995; isto é, de 29/04/1995 a 14/11/1997, de 02/03/1998 a 03/03/2001: Serpeloni e Filho Ltda; de 01/12/2001 a 22/12/2005 e de 01/09/2006 a 20/07/2007, nos quais também exerceu a atividade de motorista. Em relação aos períodos de 29/04/1995 a 14/11/1997 e de 02/03/1998 a 03/03/2001, as atividades exercidas são as mesmas já descritas para o intervalo entre 01/11/1993 e 28/04/1995, inclusive na mesma empresa, conforme formulário das fls. 11/12 PROCADM2. Em tal documento, há referência de que esteve exposto

18 aos agentes nocivos inerentes à atividade do motorista carreteiro; como o perigo, penosidade, ruído do motor, poeira e intempéries climáticas, etc. O Perfil Profissiográfico Previdenciário referente ao período de 01/12/2001 a 22/12/2005 fls. 13/14 PROCADM2- traz que o autor esteve exposto ao "ruído do motor, perigo inerente, penosidade inerente" durante sua jornada laboral. Já no tocante ao período de 01/09/2006 a 20/07/2007, o Perfil profissiográfico previdenciário (PPP) fls 15/16 PROCADM2, embora conste o cargo motorista carreteiro, não relaciona agente nocivos. O laudo judicial (evento 86 INF1), por sua vez, reporta ao exercício da atividade de motorista pelo autor dirigindo um caminhão marca Mercedes Benz, modelo MB 1516, ano fabricação 1986, toco, com carroceria de madeira. Consta do referido laudo que o ruído foi avaliado em várias situações; quais sejam: dentro da cidade e na rodovia, em descida e subida, com rotação máxima que o caminhão podia apresentar, com utilização dos equipamentos Decibelímetro Entelbra ETB 130 e Audio Calibrador ETB 135 C. A conclusão pericial em relação ao ambiente de trabalho foi no seguinte sentido: Com o caminhão parado, janela fechada e motor ligado: O ruído do caminhão na marcha lenta é de 64 decibéis. O ruído do motor na média é de 74 decibéis (2000 rpm). O ruído em aceleração máxima (2300 rpm) foi de 77,5 decibéis.

19 Com o caminhão rodando, janela aberta e motor ligado: Dentro da cidade, ruído entre 65 e 76 decibéis. Na rodovia, em viagem, ruído entre 70 e 80 decibéis na aceleração máxima em subida. Na média o ruído deve ficar em cerca de 75 decibéis. Assim, não é possível o reconhecimento da especialidade, uma vez que, ficando a exposição diária ao ruído no nível médio de 75 decibéis, não excede o limite permissível de 90 decibéis a partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto nºs 2.172/97 e 3.048/99, tampouco supera a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto n , de 18 de novembro de Inconformado, o recorrente/autor pede a desconsideração do laudo produzido judicialmente, ao argumento de que basta a apresentação do formulário perfil profissiográfico previdenciário (PPP). De fato, consoante disposto no parágrafo 1º do art. 58 da Lei nº 8.213/91, A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. Todavia, para que o perfil profissiográfico previdenciário (PPP) seja aceito desacompanhado de laudo técnico, este deve atender os requisitos e informar a intensidade/concentração do agente nocivo; a técnica utilizada e o nome do

20 profissional legalmente habilitado pelas informações (médico trabalho/engenheiro segurança do trabalho), deixando claro que se baseia em laudo técnico. No presente caso, os campos correspondentes a essas informações encontram-se em branco (PROCADM2 - fls. 13/16 evento 7). Aliás, para o período de 01/12/2001 a 22/12/2005 há menção aos agentes nocivos de forma genérica, e referente ao intervalo de 01/09/2006 a 20/07/2007, o formulário sequer os relaciona. Anote-se que não basta à qualificação da atividade exercida a mera referência aos supostos agentes nocivos. E isto porque não é a simples presença e/ou a exposição ao agente referido que caracteriza a especialidade, mas a exposição superior aos níveis de tolerância, em condições de risco agravado. Além disso, repito que, acerca do agente nocivo ruído, sempre houve exigência de laudo, face à impossibilidade de se afirmar por outra forma a existência desse agente acima de determinado patamar. No mais, os argumentos lançados pelo recorrente para afastar o laudo judicial não se sustentam. Anoto que não cabe ao perito analisar a atividade laboral do autor tomando todos os agentes nocivos descritos no NR-15, como quer o recorrente. Do mesmo modo, não cabe ao perito analisar as condições/estado de conservação do veículo, uma vez que essa hipótese não está elencada como agente agressivo. Igualmente, as fotos mostrando o caminhão e as condições das estradas, anexadas no evento 95, não se prestam a comprovar a especialidade.

21 Aliás, os argumentos recursais referem-se à penosidade da atividade de motorista e, consoante já explicitado, a presunção de penosidade da função deixou de ser fator determinante para o enquadramento da atividade como especial para o período após 28/04/1995. Por fim, registro que o agente insalubre trepidação/vibração mencionado pelo recorrente não tem aplicação à atividade de motorista, mas sim a trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos, conforme código 2.0.2, dos Decretos nºs 2.172/97 e 3.048/99. Nessas condições, não é possível o reconhecimento da especialidade nos períodos referidos pelo recorrente em grau de recurso. Conclusão Ante o exposto, voto por NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR E DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DO INSS, para excluir da condenação a conversão do período de 12/01/1988 a 09/08/1993. Condeno o recorrente (AUTOR) a suportar as custas processuais e ao pagamento de honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da causa (art. 55 da Lei 9.099/95 e artigo 20, 4º do CPC), cuja execução fica suspensa em razão de estar amparado pelo benefício da assistência judiciária gratuita.

22 Considero prequestionados especificamente todos os dispositivos legais e constitucionais invocados na inicial, contestação, razões e contrarrazões de recurso, porquanto a fundamentação ora exarada não viola qualquer dos dispositivos da legislação federal ou a Constituição da República levantados em tais peças processuais. Desde já fica sinalizado que o manejo de embargos para prequestionamento ficarão sujeitos à multa, nos termos da legislação de regência da matéria. Curitiba, 16 de março de Andréia Castro Dias Juíza Federal Relatora

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