O Mosteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo e a separá-los está o Jardim da Praça do Império. Com uma fachada superior
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- Brian Bonilha Aranha
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2 O Mosteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo e a separá-los está o Jardim da Praça do Império. Com uma fachada superior a 300 metros e estilo manuelino, o mosteiro é um testemunho monumental dos Descobrimentos portugueses. No ano de 1907 foi declarado Monumento Nacional posteriormente em 1984 foi classificado Património Mundial pela UNESCO.
3 A construção do mosteiro foi iniciada por Dom Manuel I no ano de 1502, prolongou-se pelos reinados de Dom João III, Dom Sebastião I e pelos Filipes de Espanha, sofrendo posteriormente outras alterações.
4 O plano inicial de arquitectura do mosteiro pertence a Diogo Boitaca, dando inicio às obras em Mais tarde em 1516/17 João de Castilho assume o novo plano, do seu projecto constam as abóbadas das naves e do transepto, pilares, a porta sul, o claustro, a sacristia e a fachada.
5 Na fachada Sul predominam quatro corpos dominantes.
6 No primeiro corpo situa-se o Mosteiro dos Frades, com as suas imponentes 28 arcadas térreas.
7 O segundo corpo pertence à Igreja observamos as suas naves, janelões e a magnifica Porta Sul.
8 O terceiro corpo é constituído pela Capela-Mor Maneirista, contrastando com o restante pela pouca ornamentação.
9 No quarto corpo dominante, observamos a grandiosa cúpula da torre da igreja.
10 Da autoria do mestre João de Castilho, a Portal Sul estilo gótico tardio, é uma das peças arquitectónicas mais ricas da arquitectura portuguesa. Este majestoso pórtico é ladeado por dois janelões, eleva-se a 32 metros de altura com um cume triangular, encimado por um nicho com o Arcanjo São Miguel.
11 Na vertical, observa-se Nossa Senhora dos Reis com o Menino, ostentando na mão o vaso de ofertas dos Reis Magos. Abaixo, encontra-se representado um conjunto de Apóstolos, de ambos os lados do Infante Dom Henriques, que se encontra entre as duas portas, ao cimo do mainel com leões na base.
12 Este portal é a principal entrada para a igreja, está decorada com cenas do nascimento de Jesus da autoria de Nicolau Chanterêne. No cimo do arco podemos observar, ao centro, uma representação do Presépio de Belém, à esquerda a Anunciação e à direita A Virgem com os Reis Magos.
13 Em baixo, à esquerda, está representado o rei Dom Manuel I, com São Jerónimo e do lado contrário, a sua segunda mulher Dona Maria, com S. João Baptista. Mais abaixo estão representados quatro evangelistas e já na parte do espaldar, o Infante Santo, Dom Fernando e São Vicente, entre outras figuras.
14 A Igreja possui seis colunas, três por cada nave, e outras duas mais recuadas, no suporte do Coro-Alto. A cobertura das naves tem um complexo articulado de nervuras, da autoria de João Castilho.
15 Entrando pela porta Ocidental avistamos duas Capelas quadradas. A capela de Senhor dos Passos é revestida de talha dourada seiscentista, com imagens barrocas colocadas em nichos. À direita, encontra-se o Baptistério, com a pia baptismal neomanuelina.
16 Mais à frente, encontramos dois túmulos, à esquerda o de Vasco da Gama.
17 E à direita o de Luís Vaz de Camões ambos da autoria do escultor Costa Mota Tio.
18 O traçado actual da Capela- Mor é da autoria de Jerónimo Ruão, inaugurada em 12 de Outubro de Nas Capelas do Transepto, reservadas aos infantes, estão os filhos de Dom Manuel na Capela do lado do Evangelho e os de Dom João III do lado dos pais perto da Epístola.
19 Nos nichos entre três pares de colunas jónicas e coríntias, repousam os reis Dom Manuel I e Dona Maria, do lado do Evangelho, e Dom João III e Dona Catarina no lado da Epístola. Este conjunto terá sito iniciado em 1587 e concluído no século XVII, foi concebido para simbolizar a superação e anulação da morte perante os valores da vida.
20 O Coto Alto foi a parte do mosteiro mais atingida pelo terramoto de 1755, caindo a balaustrada e dois altares que nela se apoiavam. Foi reconstruído em 1883, conservando ainda o pavimento primitivo, em ladrilho azul e roxo.
21 No coro alto encontramos duas peças valiosíssimas. O Cristo da Cruz oferecido pelo infante Dom Luís.
22 Das 84 cadeiras que compunham O Cadeiral, restam 60, desenhadas por Diogo Torralta, foram feitas no ano de 1550, pelo mestre de marcenaria Diogo de Çarça. Este conjunto representa uma grande obra de talha do Alto Renascimento Português.
23 No Claustro existe uma mistura de duas linguagens artísticas, datadas século XV e XVI. Observamos uma combinação entre o naturalismo de Boytac e as novidades introduzidas por João Castilho.
24 Ainda no Claustro fica localizada a Fonte do Leão onde outrora os monges lavavam as mão antes de se dirigirem para o Refeitório.
25 Ao longo das paredes, observamos um conjunto de medalhões retractando a Paixão de Cristo, tal como a heráldica portuguesa, de Dom Manuel I. Neste local encontramos três capelas Anunciação, Assunção e São Jerónimo. Na última encontra-se o túmulo de Fernando Pessoa que ali foi posto em 1985.
26 A sacristia localiza-se numa sala quase quadrada, tem uma abóbada com uma única coluna central, revestida de temas renascentistas. Sobre o espaldar do armário seiscentista local onde se guardam alfaias da igreja, existe uma fieira de 14 ilustrações sobre a vida e obra de São Jerónimo, que se pensa ser da autoria de Simão Rodrigues. No mesmo local estão expostas mais algumas telas da autoria de António Capelo e de Josefa de Óbidos.
27 O refeitório dos monges foi executado entre os anos de 1517 e 1518 da autoria do mestre Leonardo Vaz. Sobressai a abóbada polinervada e abatida, tipicamente manuelina. Abaixo de grossos cordões de pedra, as paredes são revestidas por azulejos de que representam cenas da vida de José do Egipto e o Milagre da Multiplicação dos Pães.
28 Existem doze portas que dão para os antigos confessionários, duas delas estão actualmente encobertas pela Capela do Senhor dos Passos.
29 Antes de ser acabada, a Sala do Capítulo serviu de capela. Foi concluída em 1886, albergando desde então o túmulo de Alexandre Herculano.
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31 José Maria de Eça de Queirós nasceu a 25 de Novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e viria a falecer em Paris, a 16 de Agosto de Foi um dos mais importantes escritores portugueses. Escreveu romances de reconhecida importância, Os Maias e O Crime do Padre Amaro, entre muitos outros.
32 Autor: Género: Tempo da história: Local onde decorre a história: Personagens Principais: Personagens Planas/Tipo: Eça de Queirós Romance Segunda metade do séc. XIX Lisboa Número de Páginas: 925 Editora: Afonso da Maia, Pedro da Maia, Carlos da Maia, Maria Eduarda e Maria Monforte João da Ega, Eusébiozinho, Alencar, Conde de Gouvarinho, Sousa Neto, Palma Cavalão, Dâmaso Salcede, Steinbroken, Cohen, Craft, Condessa de Gouvarinho, Cruges, Tancredo, Sr. Guimarães e Rufino Livraria Chardron
33 A obra-prima de Eça de Queirós, publicada em 1888, é uma das mais importantes de toda a literatura narrativa portuguesa. É um romance realista e naturalista onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprias do enredo passional. A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda. Mas a história é também um pretexto para o autor fazer uma crítica à situação decadente do país a nível político e cultural e á alta burguesia lisboeta oitocentista, por onde perpassa um humor (ora fino, ora satírico) que configura a derrota e o desengano de todas as personagens.
34 A acção de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade dos séc. XIX. Conta-nos a história de três gerações da família Maia. A acção inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho Pedro da Maia de carácter fraco, resultante de uma educação extremamente religiosa e proteccionista, casa-se, contra a vontade do pai, com a negreira Maria Monforte, de quem tem dois filhos um menino e uma menina. Mas a esposa acabaria por o abandonar para fugir com um Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro. O filho Carlos da Maia viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o suicídio de Pedro da Maia.
35 Carlos passa a infância com o avô, formando-se depois, em Medicina em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Damaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar. Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos seguiu-a algum tempos sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado Maria Eduarda para visitar, como médico a governanta????. Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante.
36 Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela. Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe disse, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa herança. Essa mulher era Maria Mão Forte a mãe de Maria Eduarda era, portanto, também a mães de Carlos. Os amantes eram irmãos... Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação incestuosa com a irmã. Afonso da Maia, o velho avô, ao receber a notícia morre de desgosto.
37 Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro; e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo. O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega, que lhe diz: - "falhamos a vida, menino!". Fonte: _resumo.html Após a leitura dos Maias verifica-se que a literatura tem um papel importante, no que respeita à consolidação do Património Cultural Português. Porque
38 Mosteiro dos Jerónimos Os Maias nc.c3.aas ues/11osmaias.htm
39 Tânia Costa Vera Eusébio Fernando Quintino Vasco Carlos Ricardo Quintino
40 APRECIAÇÃO: B Gostei do vosso trabalho. Com ele evidenciaram o que se pretendia. Visualmente está bem conseguido. Devem melhorar a comunicação escrita, nomeadamente, no que respeita à pontuação. Devem selecionar melhor a informação e resumi-la destacando o essencial para não se tornar tão extenso. A conclusão devia ser um pouco mais desenvolvida relacionando o património material com a literatura.
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