EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Toda a gente tem a missão e obrigação de esmagar, onde ela se erga, a cabeça da hidra que se chama o arbítrio e a ilegalidade. 1 LUÍS CARLOS CREMA, brasileiro, advogado, inscrito junto à OAB-DF sob o nº , com escritório profissional estabelecido no Setor Comercial Sul, Quadra 2, Edifício Serra Dourada, Sala 105, CEP , na cidade de Brasília, Distrito Federal, onde recebe as intimações e notificações dos atos processuais, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 51, I, 85 e 86, da Constituição Federal, na Lei nº 1.079, de e na Lei nº 8.429, de , oferecer a presente DENÚNCIA PEDIDO DE IMPEACHMENT Em face da Excelentíssima Senhora PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, pelas razões de ordens fáticas e legais que passa a expor: 1 IHERING, Rudolf von. A luta pelo direito. 15ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995, p. 48, grifos nosso.

2 I DA ADMISSIBILIDADE DA DENÚNCIA O Denunciante é brasileiro nato, cidadão da República Federativa do Brasil no exercício dos seus direitos conferidos pela Constituição Federal de 1988, conforme os documentos em anexo. O art. 14, da Lei n 1.079/1950, estabelece que: Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados. (Grifo nosso) Com efeito, determina o art. 51, inciso I, da Constituição Federal: Art. 51. Compete privativamente a Câmara dos Deputados: I autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; Assim, qualquer cidadão poderá efetuar a denúncia em face do presidente da República perante a Câmara dos Deputados, para que seja analisada, apenas e tão-somente, a admissibilidade da acusação, e, determinando a instauração do processo e seu julgamento no Senado Federal. Na admissibilidade da denúncia, a Câmara dos Deputados, verificará apenas a consistência das acusações, se os fatos e as provas dão sustentabilidade, se os fundamentos são plausíveis e se o fato denunciado tem razoável procedência. Não é da competência da Câmara dos Deputados o processamento ou o julgamento do presidente da República, uma vez que, de acordo com os arts. 52, I e 86, da Constituição Federal, tal competência é privativa do Senado Federal. Nesse sentido é a posição do Supremo Tribunal Federal: 2

3 III No procedimento de admissibilidade da denúncia, a Câmara dos Deputados profere juízo político. Deve ser concedido ao acusado prazo para defesa, defesa que decorre do princípio inscrito no art. 5º, LV, da Constituição, observadas, entretanto, as limitações do fato de a acusação somente materializar-se com a instauração do processo, no Senado. Neste, é que a denúncia será recebida, ou não, dado que, na Câmara ocorre, apenas, a admissibilidade da acusação, a partir da edição de um juízo político, em que a Câmara verificará se a acusação é consistente, se tem ela base em alegações e fundamentos plausíveis, ou se a notícia do fato reprovável tem razoável procedência, não sendo a acusação simplesmente fruto de quizílias ou desavenças políticas. Por isso, será na esfera institucional do Senado, que processa e julga o Presidente da República, nos crimes de responsabilidade, que este poderá promover as indagações probatórias admissíveis. 2 (Grifos nosso) Desta forma, a denúncia dever ser admitida pelos termos apresentados, pela robustez dos fatos, das provas e dos fundamentos, aliás, todos de notório conhecimento público. A instauração do processo de impeachment não decorre somente do direito legal e constitucional do cidadão, É DEVER DOS PARLAMENTARES segundo determina a Constituição Federal, para que não paire sobre todo o Congresso Nacional a pecha do acobertamento criminoso, lesivo à Pátria e à República. Razão pela qual, após o recebimento, o encaminhamento à comissão especial e votação da admissibilidade, requer seja a denúncia submetida a processamento e julgamento perante o Senado Federal, consoante os arts. 52, I e 86, da Constituição Federal. 2 STF, Pleno, Rel. Min. Octávio Gallotti (Relator para o acórdão Ministro Carlos Velloso). Impeachment: Jurisprudência, STF. Imprensa Nacional, 1995, p

4 II DOS FATOS E DOS FUNDAMENTOS DA DENÚNCIA 2.1. DA EXISTÊNCIA DE FATOS E DOS FUNDAMENTOS A ENSEJAREM A ADMISSIBILIDADE DAS DENÚNCIAS Conforme averbado alhures, a Constituição Federal, a Lei e o Supremo Tribunal Federal 3, estabelecem que a Câmara dos Deputados compete apenas e tãosomente o procedimento de admissibilidade da denúncia. Assim, a Câmara dos Deputados fará a admissibilidade da acusação observando, apenas, se a mesma é consistente, se tem base em alegações e fundamentos plausíveis ou se o fato reprovável tem razoável procedência. Portanto, de pronto, não restam dúvidas de que a presente denúncia deve ser recebida e lida no expediente da sessão desta Casa, para em seguida ser despachada a uma comissão especial eleita, conforme art. 19 da Lei do Impeachment (Lei nº 1.079/50). As denúncias estão fundamentadas em depoimentos formais concedidos mediante delação premiada pelos delatores identificados nesta peça acusatória. As denúncias em delação premiada revestem-se de fortes indícios de verdade, posto que os delatores para se beneficiarem da redução das penas além de não mentirem, deverão apresentar provas materiais concretas para dar sustentação aos fatos criminosos delatados e a identificação dos agentes do ato ilícito. Não se assenta razoável fazer o acordo de delação premiada para faltar com a verdade e se não possuir provas materiais concretas, caso em que os delatores estariam cometendo mais um crime, o de difamação. Agravando suas penas. 3 Acórdão antes transcrito. 4

5 As denúncias expostas nesta peça são robustas e concretas, tanto assim que foram acolhidas pela Justiça Federal e embasaram os mandados de prisão dos envolvidos e justificaram a admissão das denúncias, identificados até o momento na participação do esquema de roubo da maior empresa brasileira. Tanto que todos os recursos foram negados nas instâncias superiores, no que se inclui o STJ e STF A ROBUSTEZ DAS PROVAS EXISTENTES IMPÕE A ACOLHIDA DA PRESENTE DENÚNCIA Conforme restou revelado nas provas colhidas na Operação Lava Jato, os delatores do esquema de corrupção da Petrobras, o ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, parte do dinheiro roubado da estatal foi repassado como doação legal ao PT, financiando, inclusive, a campanha à reeleição de Dilma Rousseff. As afirmações dos delatores foram comprovadas pelo depoimento do executivo da Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto que, em delação premiada, afirmou que parte da propina paga para o ex-diretor da Petrobras Renato Duque eram doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores. O ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, declarou às autoridades que o PT arrecadou, entre 2003 e 2013, de 150 a 200 milhões de dólares em propinas na estatal. Com base em provas reais e concretas, dentre as quais depoimentos em delação premiada dos envolvidos junto à administração da Petrobras e os executivos que admitiram a existência do esquema de roubo e o financiamento de partidos políticos e campanhas presidenciais, a Polícia Federal abriu inquéritos, o Ministério Público Federal realizou denúncias e a Justiça Federal concedeu mandados de prisões e de busca e apreensões, bem assim acolheu denúncias contra mais de 30 pessoas envolvidas. 5

6 A CPI mista da Petrobras requereu o indiciamento de 52 pessoas. A Câmara dos Deputados cassou 2 deputados federais envolvidos. Houve a abertura de nova CPI para investigar a Petrobras. Americanos ajuízam ação contra a Petrobras e seus dirigentes. O Ministério Público Federal pediu ao STF a abertura de investigação contra o deputado federal Eduardo Cunha, presidente desta Casa. A Petrobras anunciou um prejuízo estimado de R$ 88,6 bilhões. Ora, Excelência, não se pode negar a razoabilidade quanto as provas colhidas pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal, tanto que serviram para fundamentaram todos os processos e procedimentos adotados. É inegável a existência de razoabilidade quanto a verdade dos atos criminosos delatados na Operação Lava Jato que envolvem a presidente da República Dilma Rousseff e atestam o cometimento de crime de responsabilidade. O crime de responsabilidade decorre de ilícitos político-administrativo e, portanto, não depende de uma condenação judicial para embasar o seu cometimento, nem tão pouco do encerramento do processo judicial para que seja instaurado na Câmara dos Deputados. Competindo ao Congresso Nacional a realização dos procedimentos para sua apuração. Observemos a evolução dos fatos e das coletas de provas na Operação Lava Jato, a demonstrar cabalmente a prática de crime de responsabilidade pela presidente da República Dilma Rousseff, em face da participação e fruição do produto do roubo da Petrobras em suas campanhas eleitorais e do prejuízo que suas ações, ativas ou passivas, geram ao País 4 : 4 Extraído do site: em

7 A Polícia Federal indiciou 46 pessoas no início da Operação Lava Jato, dentre eles Youssef e Costa; A Justiça Federal aceitou a denúncia contra Youssef, Paulo Roberto Costa e mais 6 envolvidos; Foi instalada a CPI da Petrobras no Senado; O Conselho de Ética da Câmara instaura processo para cassar o deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) em face de recebimentos de favores de Youssef. O deputado federal foi cassado em ; Foi criada a CPI mista (deputados e senadores) para investigar a Petrobras; A Justiça Federal encaminhou ao STF provas encontradas na Operação Lava Jato que apontam relação entre o senador Fernando Collor (PTB-AL) e o doleiro Youssef, o senador teria recebido dinheiro do doleiro; Aberta nova ação penal contra Youssef, sob a acusação de ter ajudado o deputado José Janene (PP-PR) a dar uma aparência legal a parte dos recursos que o parlamentar recebeu do esquema; A contadora de Youssef, Meire Poza, afirmou que as empresas que pagavam por serviços de consultoria de Youssef sabiam que se tratava de fraude, também afirmou que o deputado federal Luiz Argôlo é sócio de Youssef; Paulo Roberto Costa fecha acordo de delação premiada e, em depoimento à justiça, afirma que 12 senadores, 49 deputados federais e pelo menos um governador receberam dinheiro desviado da Petrobras. Os políticos identificados eram de três partidos políticos (PT, PMDB e PP). Um dos citados no depoimento é o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto; Paulo Roberto Costa afirma que o esquema de desvios de recursos na Petrobras não era exclusivamente de sua área, e ocorria em outras diretorias da empresa; 7

8 Costa afirma ainda que repassou propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra par que ajudasse a esvaziar uma CPI criada para investigar a Petrobras em 2009; Alberto Youssef faz acordo de delação premiada, e afirma em depoimento que Dilma e Lula tinham conhecimento do esquema de desvio de dinheiro na Petrobras; Julio Carmago, executivo da empresa Toyo Setal, empresa envolvida do esquema de corrupção da Petrobras, fecha acordo de delação premiada; Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, também executivo da Toyo Setal, assina acordo de delação premiada; A Justiça Federal expede 27 mandados de prisão, atingindo dez empresas, entre as quais a Camargo Corrêa e a OAS; Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, executivo de uma das empresas envolvidas, em delação premiada afirma que havia um clube da propina de empreiteiras com a Petrobras, liderado pelo empresário Ricardo Ribeiro Pessoa; O Ministério Público Federal fecha com o grupo Setal o primeiro acordo de delação premiada com empresas envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras; Erton Medeiros Fonseca, executivo da Galvão Engenharia, afirma que pagou propina ao esquema da Petrobras, dizendo que o dinheiro foi destinado ao Partido Progressista; A Justiça Federal estendeu a prisão de cinco executivos e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque e prendeu o lobista Fernando Baiano, suspeito de negociar propina para o PMDB; Paulo Roberto Costa em depoimento à CPI mista da Petrobras afirma que a corrupção não é apenas na Petrobras, mas está espalhada pelo país. O que acontecia na Petrobras acontece no Brasil inteiro: nas rodovias, ferrovias, 8

9 nos portos, aeroportos, nas hidrelétricas. Isso acontece no Brasil inteiro. É só pesquisar ; Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, executivo da Toyo Setal afirmou em delação premiada que parte da propina paga para o ex-diretor da Petrobras Renato Duque eram doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores ; Julio Camargo, também executivo da Toyo Setal, afirma ter pago R$ 137 milhões em propina; José Dirceu teria recebido R$ 886 mil da empreiteira Camargo Corrêa, por serviços como análise de aspectos sociológicos e políticos do Brasil, assessoria na integração dos países da América do Sul e palestras e conferências internacionais ; Americanos ajuízam ação coletiva contra Petrobras por violação da lei que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos ao emitir declarações falsas e enganosas e não revelar a cultura de corrupção dentro da companhia, com um esquema multibilionário de lavagem de dinheiro e subornos desde 2006 ; Foram indiciados pela Polícia Federal um lobista e mas doze executivos de empreiteiras acusadas de envolvimento do esquema de corrupção da Petrobras; A Câmara dos Deputados cassou o mandato de André Vargas, acusado de ter se beneficiado de favores de Alberto Youssef; Procuradoria denunciou 36 pessoas por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de organização criminosa em esquema na Petrobras. A acusação revela que o cartel de empreiteiras atuou até 14 de novembro de 2014, quando foram presos seus executivos. O ministério Público pede a devolução de R$ 1,5 bilhão aos acusados; 9

10 Venina Velosa da Fonseca, ex-gerente da Petrobras, declara que já havia alertado, entre 2009 a 2014, a presidente da Petrobras, Graça Foster, sobre os desvios; A Justiça Federal acolhe denúncias contra Alberto Yousseff e mais oito pessoas na Operação Lava Jato; Procuradoria oferece denúncia contra mais quatro envolvidos na Operação Lava Jato: Nestor Cerveró (ex-diretor da Petrobras); Fernando Soares (lobista); Alberto Youssef (doleiro e operador do esquema) e Julio Camargo (executivo da Toyo Setal). O MP pede a devolução de R$ 300 milhões; A Justiça Federal acolhe denúncias contra mais 10 executivos de duas empreiteiras; A Justiça Federal acolheu as denúncias contra mais 17 acusados na Operação Lava Jato, dentre os quais: Ricardo Ribeiro Pessoa, sócio-proprietário da UTC, e dirigentes da Camargo Corrêa e da Mendes Júnior. São 36 réus até o momento; Nestor Cerveró, Julio Camargo e Fernando Soares tiveram mais 3 denúncias contra eles aceitas pela Justiça Federal; CPI da Petrobras aprovou relatório pedindo o indiciamento de 52 pessoas; Paulo Roberto Costa revela, na delação premiada, o envolvimento de Antonio Palocci, ministro de Dilma e Lula, afirmando ter recebido pedido de R$ 2 milhões de Palocci para a campanha presidencial de Dilma; Venina Velosa da Fonseca apresentou documentos ao Ministério Público Federal que confirmam que a presidente da Petrobras, Graça Foster, sabia das irregularidades desde 2007; Nova ação ajuizada por americanos em face do esquema de corrupção da Petrobras. A cidade americana de Providence, deu entrada em ação coletiva em favor de investidores que compraram papéis da Petrobras; 10

11 A Petrobras suspendeu negócios com 23 fornecedores envolvidas na Operação Lava Jato; Renato Duque e Paulo Roberto Costa afirmam que as compras de equipamentos para Comperj antes de definir o modelo de negócio e a estrutura de produção da refinaria, foram aprovadas em escalões superiores da Petrobras; O Ministério Público Federal pediu ao STF a abertura de investigação contra o deputado federal Eduardo Cunha, presidente desta Casa, em face de suspeita de recebimento de dinheiro do esquema; Youssef em sua delação premiada compromete-se a devolver pelo menos R$ 1,8 milhão em espécie, hotéis e imóveis registrados em seu nome, e todo o dinheiro encontrado em suas contas pessoais e de suas empresas; Decretada a prisão preventiva do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Restou revelado que Cerveró recebeu US$ 1,5 milhão para não atrapalhar a compra da refinaria de Pasadena, que gereou um prejuízo estimado em US$ 792 milhões; Petrobras informou queda de 38% nos lucros e não incluiu as perdas com corrupção. A presidente da Petrobras graça Foster afirmou que o prejuízo da empresa é estimado em R$ 88,6 bilhões; A Justiça federal concedeu mais 62 mandados na Operação Lava Jato; O presidente da Câmara Eduardo Cunha, autoriza a criação de nova CPI da Petrobras. Portanto, não se tratam de denúncias desprovidas de razoabilidade. Estão devidamente identificadas, comprovadas e fundamentadas, há a exata identificação da presidente da República no cometimento de crimes de responsabilidade, conforme se verá adiante. 11

12 Nunca demais lembrar, que, consoante o caput do art. 85 da Carta Suprema, qualquer ato do Presidente da República que contrarie a Constituição Federal constitui crime de responsabilidade. Não são apenas os atos informados nos incisos I a VII do citado artigo ou aqueles mencionados na Lei do Impeachment. Qualquer ato do Presidente da República que contrarie a Constituição Federal configura crime de responsabilidade. E, antes que Vossa Excelência novamente lance mão do argumento de que não é da competência desta Casa a apuração de atos ilícitos praticados pelo Presidente da República, importa registrar que os crimes de responsabilidade decorrem de ilícito político administrativo, independentemente da apuração e julgamento pelo Poder Judiciário, tanto que a Constituição Federal determina que o processo de apuração (pedido de impeachment) deve ser realizado no Congresso Nacional, sendo, sua admissibilidade perante à Câmara dos Deputados e o seu julgamento perante o Senado Federal. É de conhecimento público e notório os fatos que estão ocorrendo, em especial quanto as provas carreadas no processo judicial que investiga os desvios de dinheiro da Petrobras. A robustez das informações, especialmente aquelas colhidas pela Justiça Federal, Policial Federal e Ministério Público Federal dão conta da veracidade dos fatos e das denúncias, bem assim a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear os bens dos diretores da Petrobras, segundo informação de deputado federal na CPMI da Petrobras, demonstram claramente a URGÊNCIA E A NECESSIDADE do Congresso Nacional apurar e julgar as denúncias expostas nessa peça, posto que resta caracterizado o cometimento de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff, mediante esquema de desvio de dinheiro da maior empresa brasileira, claramente revelado que dos valores desviados parte foi destinado para o PT e parte abasteceu a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010 e

13 2.3. DOAÇÕES ILEGAIS PARA A CAMPANHA PRESIDENCIAL DE 2014 DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF COM DINHEIRO ROUBADO DA PETROBRAS O esquema montado para desviar dinheiro da Petrobras, há mais de oito anos, com objetivo de abastecer partidos políticos (PT, PMDB e PP) e a campanha da presidente Dilma Rousseff, tem sido revelado e confirmado por várias fontes, e não apenas com os depoimentos à Justiça Federal do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, do operador financeiro do esquema, Alberto Yousseff e do lobista João Augusto Henriques. O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro articulador financeiro do esquema, entregaram à justiça as minúcias do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras 5. Paulo Roberto e Youssef não só detalharam como funcionava o esquema. Denunciaram a existência de um cartel das maiores empreiteiras do Brasil, acusadas de comprarem diretores da Petrobras e de pagar propina a políticos e a partidos como PT, PP e PMDB. 6 Diante de todas as provas colhidas na operação Lava-Jato, em tramitação na Justiça Federal em Curitiba, não há mais dúvidas de que a campanha presidencial de 2014 da presidente Dilma Rousseff foi financiada com dinheiro roubado e desviado da Petrobras. É de se observar que, muitas das vezes, o dinheiro furtado da Petrobras ingressava como doações legais nos cofres da campanha da Sra. Dilma Rousseff e do Diretório do Partido dos Trabalhadores 7. 5 Provas reunidas na investigação Lava Jato. 6 Extraído de: em Confira-se: Extraído em

14 A campanha de Dilma Rousseff recebeu doações de várias das empreiteiras que estão sob investigação na Operação Lava-Jato, aonde já há comprovação dos desvios, tanto assim que muitas delas estão negociando a delação premiada com o objetivo de reduzir as penas de seus executivos. É o caso das doações realizadas pela empreiteira UTC à campanha presidencial de 2014 de Dilma Rousseff. Conforme relatou a revista Veja 8, o Sr. Ricardo Pessoa, indicado como chefe do clube montado pelas empreiteiras na Petrobras, informa que a oito dias do segundo turno da eleição presidencial, ele teve uma reunião, em São Paulo, com Luciano Coutinho, presidente do BNDES. Pessoa tentava viabilizar um financiamento adicional do banco estatal para o consórcio que administra o Aeroporto de Viracopos, do qual a UTC faz parte. O empreiteiro conta que Coutinho disse que ele seria procurado por Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma. Pouco tempo depois, o tesoureiro fez contato. Ele estava em busca das últimas doações para saldar os gastos do comitê de campanha da presidente. Depois da visita de Edinho, efetivamente a UTC doou mais de 3,5 milhões de reais ao comitê de Dilma e ao diretório do PT que se somaram aos 14,5 milhões de reais dados no primeiro turno, conforme acerto com João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. Nota-se, portanto, que o regime de arrecadação encontra-se institucionalizado, e não é de responsabilidade apenas de funcionários corruptos, como que fazer parecer a presidente da República. É notório que o planejamento e a articulação intelectual foram orquestrada pela cúpula do Partido dos Trabalhadores, tanto assim que o dinheiro desviado foi para os cofres do PT e da campanha da presidente Dilma, é o que afirmaram os delatores do esquema e os executivos das empreiteiras. 8 Revista Veja, edição 2411, ano 48, nº 5, de 4 de fevereiro de 2015, p

15 Consoante se depreende dos relatos do Sr. Ricardo Pessoa, não há dúvidas de que parte dos recursos foram parar nos cofres do PT e da campanha à presidência da República de 2014 de Dilma Rousseff, e, a outra parte, a maior delas, depositadas em contas bancárias no exterior. O depoimento do ex-gerente da Petrobras Pedro Baruso prestado à Justiça Federal, destaca que o PT arrecadou, entre 2003 e 2013, de 150 a 200 milhões de dólares em dinheiro roubado de noventa contratos da Petrobras 9. No depoimento de Pedro Baruso ficou confirmada a prática adotada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de exigir doações para suas campanhas: O ex-gerente declarou que, em 2010, o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, solicitou ao representante da empresa holandesa SBM no Brasil, Júlio Faerman, dólares para a campanha petista daquele ano, provavelmente atendendo a pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado pelo declarante à época como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores 10. Ainda, Pessoa coordenava o clube do bilhão, o grupo das empreiteiras que desfalcava a Petrobras. Vaccari recorria a ele com frequência para resolver os problemas de caixa do PT. Os dois conversavam várias vezes no ano eleitoral de Num desses encontros, segundo integrantes da investigação que já ouviram uma prévia das histórias pouco edificantes prometidas por Pessoa, Vaccari negociou com a UTC o recebimento de 30 milhões de reais doações eleitorais. Cerca de 10 milhões de reais seriam destinados à campanha à reeleição de Dilma 9 Revista Veja, edição 2412, ano 48, nº 6, de 11 de fevereiro de 2015, p Idem. 15

16 Rousseff. Os 20 milhões restantes, distribuídos por Vaccari ao PT e aos partidos da base aliada. 11 (Grifos nosso) Os depoimentos formais de Alberto Youssef, em delação premiada, e do empresário Alberto Mendonça, comprovam que as fornecedoras da Petrobras doaram às campanhas petistas dinheiro roubado da Petrobras. Depreende-se portanto, que o dinheiro roubado da Petrobras financiou a campanha presidencial de 2014 da presidente Dilma Rousseff. E para fraudar a legislação eleitoral e a fiscalização da Justiça Eleitoral, sob o falso ar de legalidade, foi depositado nas contas da campanha presidencial de Dilma Rousseff na forma de doação. A vinculação e os objetivos do dinheiro roubado da Petrobras para financiamento dos partidos como PT, PMDB e PP, restam evidenciadas com os depoimentos e provas colhidas, e que ainda estão sendo colhidas, em decorrência da Operação Lava-Jato, em tramitação na Justiça Federal. A ligação e a comprovação de financiamento da campanha da presidente Dilma Rousseff é fato que ficou comprovado, bem assim a relação direta do Palácio do Planalto com a escolha dos nomes das pessoas que iriam chefiar o esquema. Foi registrado: Há fortes indícios de que a própria presidente Dilma Rousseff convidou Paulo Roberto Costa, o delator do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, para ser o seu ministro das Cidades. Tais informações encontramse junto às apreensões feita pela Polícia Federal na operação Lava Jato Idem. 12 Tal informação é confirmada na Revista Isto É, nº 2343, ano 38, de , p

17 O jornalista Robson Bonin, em sua matéria intitulada Youssef: doação era propina 13, consigna que: Antes de qualquer coisa, fique registrado que a presidente Dilma Rousseff dá como verdade o que Paulo Roberto Costa, exdiretor de Abastecimento da Petrobras, vem revelando à Justiça em seu processo de delação premiada. (Grifos nosso) Diante dos fatos públicos e notórios, em apuração pelo Poder Judiciário, emerge de forma cristalina e de clareza solar, que a presidente Dilma Rousseff violou a Constituição Federal. A presidente Dilma Rousseff ao permitir, ou se omitir, que a Petrobras fosse tomada de assalto por ladrões extremamente qualificados, ainda quando ocupava o cargo mais alto na Petrobras, presidente do conselho de administração, agiu com desídia, foi imprudente e imperita. Quando não, consoante o que será apurado pelo Senado Federal a partir destas denúncias, participou ativamente no esquema. É comprovado que a presidente Dilma Rousseff beneficiou-se do resultado do roubo na Petrobras, consoante os delatores do esquema. A ação, ou a omissão, da presidente Dilma Rousseff contrariou frontalmente os princípios norteadores da administração pública, especialmente, o da legalidade, da impessoalidade, o da moralidade e o da eficiência, consagrados no art. 37 da Constituição Federal: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (grifos nosso) 13 Revista Veja, edição 2396, ano 47, nº 43, de 22 de outubro de 2014, p

18 Portanto, seja em decorrência da ação direta na articulação do roubo do dinheiro na Petrobras, que deverá ser apurado pelo Senado Federal, seja pela omissão de sua administração direta, resta evidenciada a prática de crime de responsabilidade (CF, art. 85, caput), visto que violou a Constituição da República Federativa do Brasil. A presidente Dilma Rousseff, independentemente de ter agido (ativa ou passivamente) no roubo da Petrobras, se beneficiou do resultado do roubo, e disso não restam dúvidas, consoante as provas colhidas pela Justiça Federal. O dinheiro roubado da Petrobras foi utilizado para eleger a Sra. Dilma Rousseff como Presidente da República, nas eleições de 2010 e Portanto, independente se tratar de dinheiro declarado à Justiça Eleitoral ou da parcela não declarada, o resultado do crime praticado na Petrobras, diga-se, continuadamente, foi parar nas contas das campanhas presidenciais de Dilma e nas constas do Partido dos Trabalhadores. E, conforme se observa das provas carreadas na Operação Lava Jato, a parcela do dinheiro roubado da Petrobras foi para as contas de campanha na forma de doação, burlando assim a fiscalização e legislação eleitoral. O financiamento da campanha da presidente Dilma Rousseff com dinheiro roubado da Petrobras violou, além da Constituição Federal, inúmeras leis. O art. 31 da Lei nº 9.096/96, estabelece que os partidos políticos estão proibidos de receber dinheiro de empresas públicas, autarquias ou concessionárias: Art. 31. É vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou pretexto, contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em dinheiro, inclusive através de publicidade de qualquer espécie, procedente de: [...] III autarquias, empresas públicas ou concessionárias de serviços públicos, sociedades de economia mista e fundações instituídas em virtude de lei e para cujos recursos concorram órgãos ou entidades governamentais; (grifos nosso) 18

19 O art. 24 da Lei nº 9.504/97, no mesmo sentido estabelece que: Art. 24. É vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de: II órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder Público; III concessionário ou permissionário de serviço público; IV entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal; Nada obstante a clareza dos dispositivos legais, o fato que o caso relatado nesta denúncia, é ainda pior. O valor utilizado na campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff provém de ilícito ainda maior, trata-se de dinheiro furtado, desviado mediante meio ardiloso, de uma empresa aonde o acionista majoritário é a União, que deve servir aos brasileiros, e não à ela ou ao seu partido. A presidente Dilma Rousseff, ainda que não tenha cometido ou participado ativamente do roubo à Petrobras, também violou as disposições do Código Penal: Art Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena reclusão, de dois a oito anos, e multa. Art Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 19

20 Art Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena detenção, de três meses a um ano, e multa. Art Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. [...] Art Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. (Grifos nosso) O recebimento, o financiamento de campanha e a aceitação do dinheiro roubado da Petrobras, per si, configura a prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff posto que contraia a Constituição Federal. Os incisos do art. 85 da Constituição Federal elencaram alguns atos do Presidente da República considerados especiais, vale dizer, mais afrontosos e danosos à Pátria e ao Estado Democrático de Direito: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: IV a segurança interna do País; V a probidade na administração; VII o cumprimento das leis e das decisões judiciais. (Grifos nosso) 20

21 A infração, cometimento de crime de responsabilidade pela da presidente Dilma Rousseff, também resta caracterizada na Lei nº 1.079/50: Art. 4º. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra: [...] IV A segurança interna do país; V A probidade na administração; [...] VII A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos; (grifos nosso) Em combinação com o disposto nos incisos do art. 4º, determinam os arts. 8º e 9º: Art. 8º. São crimes contra a segurança interna do país: [...] 5 não dar as providências de sua competência para impedir ou frustrar a execução desses crimes; [...] 7 permitir, de forma expressa ou tácita, a infração de lei federal de ordem pública; 8 deixar de tomar, nos prazos fixados, as providências determinadas por lei ou tratado federal e necessário a sua execução e cumprimento. Art. 9º. São crimes de responsabilidade contra a probidade na administração: [...] 3 não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição; 4 expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às disposições expressas da Constituição; 5 infringir no provimento dos cargos públicos, as normas legais; 21

22 6 Usar de violência ou ameaça contra funcionário público para coagí-lo a proceder ilegalmente, bem como utilizar-se de suborno ou de qualquer outra forma de corrupção para o mesmo fim; 7 proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decôro do cargo. A Lei nº 8.429/92, ao dispor sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública, determina que: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (grifos nosso) Assim, a um só tempo, a presidente da República Dilma Rousseff violou o art. 37 da Constituição Federal, o art. 31 da Lei nº 9.096/96, o art. 24 da Lei nº 9.504/97, os arts. 316, 317, 319 e 320 do Código Penal e o art. 11 da Lei nº 8.429/92, atos que configuram crime de responsabilidade consoante o disposto no art. 85, caput, incisos IV, V e VII da Constituição Federal, e, no art. 4º, incisos IV, V e VII c/c os art. 8º, incisos 5, 7 e 8, e art. 9º, incisos 3 a 7. É dever de qualquer Presidente da República cumprir a Constituição e as leis, e, quaisquer atos do Presidente da República que atente contra o cumprimento da ordem jurídica configura crime de responsabilidade (CF, art. 85, VII). Portanto, os atos, públicos e notórios, cometidos pela Denunciada, Presidente da República, e por seus companheiros, deixam extreme de dúvidas o desrespeito pela Constituição Federal e pelas Leis, no que implica cometimento de crime de responsabilidade, consoante o já aduzido, punidos com a perda de mandato. 22

23 2.4. ATENTADO AO LIVRE EXERCÍCIO DO PODER LEGISLATIVO. CRIME DE RESPONSABILIDADE DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA Com efeito, estabelece o inciso II do art. 85 da Constituição Federal que: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: [...] II o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; (grifos nosso) É de clareza solar que um dos objetivos do esquema de corrupção administrado pela cúpula dos Partidos dos Trabalhadores, consoante as provas obtidas pela Operação Lava Jato, além de financiar a campanha presidencial da Sra. Dilma Rousseff era a compra de apoio de partidos aliados, no caso, o PP e PMDB. Assim, ao que se extrai das provas, o Partido dos Trabalhadores (PT) utilizou-se de parte do dinheiro roubado da Petrobras para comprar o apoio de partidos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff. A compra do apoio de partidos da base do governo de Dilma Rousseff consta dos depoimentos que Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef prestaram à Justiça Federal no dia A Revista Época 14, declarando que teve acesso à integra dos depoimentos, gravados em vídeo, informa que os depoentes revelaram que cobravam 3% de propina nos contratos com a Petrobras. 14 Extraído de: em

24 O dinheiro era recolhido, no caso do PT, por operadores como João Vacari, tesoureiro do partido. Publicou a revista: Neles, a dupla Paulo Roberto e Youssef contam tudo sobre o esquema na Petrobras com exceção dos nomes dos políticos que receberam propina mas têm foro privilegiado. Esses são investigados pelo Supremo. A confissão dos dois constitui a revelação mais grave desde que as autoridades começaram a investigar o esquema, em março. Confirma, com nomes e detalhes, a série de reportagens que ÉPOCA publica desde o ano passado sobretudo a desta semana. Vaccari arrecadava para a primeira campanha presidencial de Dilma Roussef, em No caso da Diretoria de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto inicialmente por indicação do PP, os 3% eram divididos entre PT e PP 2% para o PT e 1% para o PP, de acordo com o depoimento. O mesmo esquema, segundo Paulo Roberto, existia nas demais Diretorias da estatal. Isso foi me dito com toda clareza (por todos os envolvidos), disse Paulo Roberto. "Dessa média de 3%, 1% ficava para o PP e 2% para o PT, pelos serviços prestados pela Diretoria de Serviços." O esquema financiava, segundo ele, os caixas do PMDB (Diretoria Internacional) e, mais uma vez, do PT (Diretoria de Exploração). O PT tinha direito aos 2% porque as licitações da área de Paulo Roberto eram conduzidas pela Diretoria de Serviços, comandada por Renato Duque, indicado pelo PT. "Todas as licitações da área de abastecimento eram feitas na diretoria de Serviços. (Essa diretoria) Escolhe as empresas, coordena a comissão de licitação, faz o orçamento básico, disse Paulo Roberto. "Nas outras diretorias só do PT, 3% era só PT. A diretoria Internacional era do PMDB. Tinham recursos para o PMDB." 24

25 Dentro da área de serviços, tinha o diretor(renato) Duque, que foi indicado na época pelo ministro da Casa Civil, José Dirceu, diz Costa. Ele (Duque) tinha essa ligação com o João Vaccari dentro desse processo do PT, completa o ex-diretor. Costa diz, ainda, que a diretoria internacional também fazia parte do esquema. Na área internacional, era o Nestor Cerveró, que foi indicado por um político e tinha uma ligação muito forte com o PMDB. De acordo com Paulo Roberto, os dois diretores também recebiam propinas no valor de 3%. O operador do PMDB, segundo Costa, era o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, conforme revelou ÉPOCA. Paulo Roberto detalhou o reparte dentro do PP. "Do 1% ao PP, a depender do contrato, 60% ia para o partido, 20% (era gasto) com despesas operacionais e os 20% restantes - 70% para mim, em espécie, normalmente, e 30% para Youssef ou Janene, disse Paulo Roberto. Ele afirmou que recebia o dinheiro normalmente em espécie. [...] O doleiro Alberto Youssef corroborou o que foi dito por Paulo Roberto Costa sobre o valor e a divisão da propina nos contratos da Petrobras com empreiteiras. Cada contrato rendia uma propina de 3%, dividida entre Paulo Roberto e políticos que o mantinham no cargo. Assim, 1% do valor do contrato era destinado ao PP (Partido Progressista), primeiro padrinho de Costa na Diretoria de Abastecimento. Sempre se teve um entendimento que a diretoria de Abastecimento era 1%, disse Youssef. Os outros 2% iam para a diretoria de Engenharia. Uma obra da Camargo Correa: R$ 3,480 bilhões. Ela tinha... R$ 25

26 34 milhões ela tinha que pagar por aquela obra para o PP. Eu era o responsável por essa parte (repassar o dinheiro desviado a políticos do PP). A outra parte eu não era responsável. Ele (Paulo Roberto Costa) tinha que pagar mais 1%, mais outros R$ 34 milhões - ou 2%, no caso como o Paulo Roberto está dizendo - para outro operador, no caso, João Vaccari (tesoureiro do PT). Que assim diziam. [...] (grifos nosso) Continuando a prestar informações, foi consignado 15 : A Petrobras, como maior empresa do Brasil, era o principal objeto do desejo do enxame de políticos que acossam o Planalto. Antes do mensalão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu relutavam em dar aos partidos o que eles queriam na Petrobras. Na Petrobras, desde que me conheço como Petrobras, as diretorias e a presidência foram sempre por indicação política. Ninguém chega a general se não for indicado nas Forças Armadas. Então, as diretorias da Petrobras nos governos Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, quer seja nos governos do presidente Lula, foram sempre por indicação política. E fui indicado pelo PP para essa diretoria, disse Paulo Roberto no depoimento. Foi dito que o partido (PP) tinha interesses. É óbvio que nenhum partido indicou algum diretor só pela capacidade técnica dele. Segundo Paulo Roberto e Youssef, os verdadeiros chefes da organização criminosa eram os donos dos partidos PT, PMDB e PP que afiançavam as nomeações na Petrobras. Acima deles, o Palácio do Planalto de Lula, de onde partiam as ordens para nomear os afilhados dos partidos. (Grifos nossos) 15 Extraído de: em

27 É inexorável que um dos objetivos da quadrilha, extremamente especializada que roubava a Petrobras, era a comprar o apoio político à administração da presidente Dilma Rousseff. O dinheiro roubado da Petrobras era dividido com o Partido Progressista (PP) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em troca de apoio destes partidos à presidente Dilma. Exsurge cristalino que o ato da Presidente da República, ativo ou passivo, ou de permitir que o seu partido o fizesse, de repartir o resultado do roubo da Petrobras com o PP e o PMDB em troca de apoio político no Congresso Nacional, tipifica o crime de responsabilidade previsto no inciso II do art. 85 da Constituição Federal, posto que houve nítida interferência no exercício do Poder Legislativo. Nesse sentido, o inciso II do art. 6º da Lei nº 1.079/50, é preciso ao estabelecer que a concessão de suborno ou outras formas de corrupção para representante do Congresso Nacional constitui crime de responsabilidade do Presidente da República, vejamos: Art. 6º. São crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados: 2 usar de violência ou ameaça contra algum representante da Nação para afastá-lo da Câmara a que pertença ou para coagí-lo no modo de exercer o seu mandato bem como conseguir ou tentar conseguir o mesmo objetivo mediante suborno ou outras formas de corrupção; (grifos nosso) A utilização de parte do dinheiro roubado da Petrobras para comprar o apoio de partidos políticos (PP e PMDB) para decidirem no Congresso Nacional em favor da presidente Dilma Rousseff configura crime de responsabilidade previsto no inciso II do art. 85 da Constituição Federal c/c o inciso II do art. 6º da Lei nº 1.079/50, em face de atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo. 27

28 As decisões destes partidos no Congresso Nacional, consoante indicam as provas, foram subornadas ou corruptamente compradas em favor das pretensões da presidente Dilma Rousseff. O ato de comprar o apoio de partidos políticos à administração da presidente Dilma Rousseff com dinheiro roubado da Petrobras também afronta à República Federativa e viola o Estado Democrático de Direito, consoante determina o art. 1º da Constituição Federal. A compra de apoio partidário no Congresso Nacional, mediante esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, para que votem a favor das determinações da presidente da República Dilma Rousseff atenta contra a harmonia dos Poderes da República, previsto no art. 2º da Carta Maior: Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Não restam dúvidas que a prática delituosa, roubar dinheiro da Petrobras e desviá-lo aos partidos da base aliada ao governo da presidente Dilma Rousseff em troca de apoio, interfere diretamente na independência do Poder Legislativo e extermina com a harmonia entre este e o Poder Executivo. A compra de apoio político liquida com o Poder Legislativo, visto que as determinações da presidente Dilma Rousseff, representante máxima do Poder Executivo, são plenamente acatadas pelo Legislativo em face do suborno recebido por partidos que representam a maioria. Configurada prática de crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff previsto no caput do art. 85 e em seu inciso II da Constituição Federal, no inciso II do art. 6º da Lei nº 1.079/50, combinados com o disposto nos art. 1 º e 2º da Carta Suprema. 28

29 III DOS DOCUMENTOS PROBATÓRIOS No pertinente as provas, por força do art. 16, da Lei n 1.079, de 1950, é de destacar que todos os fatos apontados nesta peça são públicos e notórios, pois, amplamente divulgados pela imprensa nacional e publicados na rede mundial de computadores, e, em especial, fazem parte de processo judicial. Declara-se a impossibilidade de apresentar as provas neste momento, em face da tramitação do processo na Justiça Federal do Paraná, na qual o Denunciante não possui acesso, nada obstante, de acordo com o disposto no art. 16, da Lei nº 1.079/50, o Denunciante indica àquela instância para que sejam requisitadas todas as provas colhidas e juntadas aqueles autos. Requer-se a oitiva das seguintes pessoas: Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Fernando Collor de Melo, José Dirceu, Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef, João Vaccari Neto, Luiz Carlos Fernandez Afonso, João Augusto Henriques, José Carlos Cosenza, José Carlos Bumlai, Lúcio Bolonha Funaro, Léo Pinheiro, Mateus Coutinho, Agenor Medeiros, José Ricardo Breghirolli, Ricardo Ribeiro Pessoa, Edson Antonio Edinho da Silva, Pedro Barusco, Renato Duque, Alexandrino Alencar, Fernando Soares, Antonio Palocci, Luiz Argôlo, André Vargas, Julio Camargo, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, Erton Medeiros Fonseca e Nestor Cerveró. IV DOS PEDIDOS Desta forma, estando atendidos os requisitos legais e enrobustecidos os pressupostos respectivos, requer-se: 1. O recebimento e processamento da presente denúncia, com os documentos que a acompanham; 29

30 2. Sejam intimadas as pessoas relacionadas no item III; 3. Sejam admitidas as denúncias, por seus fatos, fundamentos e provas, para autorizar a instauração do processo no Senado Federal contra a presidente da República Dilma Rousseff, para que seja oportunizado o processamento e julgamento do crime de responsabilidade; 4. Por conseqüência, sejam determinadas todas as providências legais, tantas quanto necessárias, para o cumprimento da decisão proferida por esta E. Câmara de Deputados. Nestes Termos, Pede Deferimento. Brasília, DF, 25 de fevereiro de Luís Carlos Crema OAB-DF OAB-SP , OAB-SC A, OAB-PR 49904, OAB-RS A, OAB-MS A Documentos em anexo: 1. Cópia da OAB do Denunciante; 2. Cópia de título de eleitor do Denunciante; 3. Documentos mencionados nesta peça. 30

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