Oliveira, L. M. R. e Cardoso, A. J. M.: "Diagnóstico de avarias de transformadores trifásicos em serviço através da análise do Vector de Park das

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Oliveira, L. M. R. e Cardoso, A. J. M.: "Diagnóstico de avarias de transformadores trifásicos em serviço através da análise do Vector de Park das"

Transcrição

1 Olvera, L. M. R. e Cardoso, A. J. M.: "Dagnóstco de avaras de transformadores trfáscos em servço através da análse do Vector de Park das correntes de exctação em carga", Lvro de Comuncações do 7º Congresso aconal de Manutenção, pp , Vseu, Portugal, 0- Abrl de 00.

2 DIAGÓSTICO DE AVARIAS DE TRASFORMADORES TRIFÁSICOS EM SERVIÇO ATRAVÉS DA AÁLISE DO VECTOR DE PARK DAS CORRETES DE EXCITAÇÃO EM CARGA Luís M. R. Olvera () () A. J. Marques Cardoso () () Unversdade de Combra, Departamento de Engenhara Electrotécnca e de Computadores Pólo II - Pnhal de Marrocos, Combra Tel.: , Fax: , E-mal: ajmcardoso@eee.org () Escola Superor de Tecnologa da Unversdade do Algarve Campus da Penha, Faro Tel.: , Fax: , E-mal: lolve@ualg.pt. Introdução Devdo ao seu custo e mportânca estratégca, os transformadores de potênca consttuem um componente vtal dos sstemas de produção, transmssão e dstrbução de energa eléctrca. A sua fabldade consttu assm um factor crucal no funconamento dos sstemas eléctrcos de energa. ão admra, pos, que sobre estes equpamentos recaam grandes preocupações relatvamente à sua manutenção e, consequentemente, ao desenvolvmento de métodos capazes de fornecerem um dagnóstco completo e fável do seu estado de funconamento. Para o efeto, torna-se porém ndspensável possur um conhecmento detalhado acerca das avaras susceptíves de ocorrerem nos transformadores, bem como dos mecansmos específcos que lhe estão subjacentes []. Resultante da necessdade sentda neste domíno, dversos estudos estatístcos de fabldade tem sdo desenvolvdos, de entre os quas se destacam os trabalhos da responsabldade da CIGRE [] e do IEEE [3]. Da análse destes estudos conclu-se que predomnam as avaras relatvas aos enrolamentos, as quas representam cerca de 30% do número total regstado (Fg.). Refra-se, anda, que são as avaras relatvas aos enrolamentos aquelas a que se encontram assocados os maores períodos de ndsponbldade dos transformadores (Fg. ). o que dz respeto às presumíves causas da ocorrênca de avaras, salentam-se os defetos assocados ao processo de fabrco bem como a manutenção nadequada. A nstalação em condções defcentes, bem como a execução mprópra dos testes de pré-arranque, consttuem anda outras das causas dentfcadas. Como coroláro, e à semelhança do que se verfca em relação a outro tpo de equpamentos, desgnadamente nos motores de ndução trfáscos [4], poder-se-á também aqu afrmar que, para além da correcta nstalação e utlzação dos transformadores, áreas

3 Enrolamentos Wndngs Crcuto Magnetc magnétco Crcut Termnals Termnas Tanque/Fludo Tank/Flud Downtme < day Indsponbldade < da day da < < Indsponbldade Downtme < < 30 days das Downtme > 30 days Indsponbldade > 30 das Accessores Acessóros % Fg. : Dstrbução típca das avaras e correspondente período de ndsponbldade, para transformadores de subestações []. onde a zação poderá desempenhar um papel relevante, a melhora substancal da sua fabldade mplca anda o desenvolvmento de métodos de dagnóstco capazes não só de contrbuírem para um mas efcaz controlo de qualdade e dessa forma atenuar os defetos de fabrco, mas também de proporconarem a mplementação de estratégas de manutenção adequadas [], [5]. Város métodos têm sdo desenvolvdos com o propósto de fornecerem um dagnóstco completo e fável a respeto da ocorrênca de avaras em transformadores trfáscos. Métodos tas como os baseados na análse dos gases dssolvdos no óleo, na detecção eléctrca e/ou acústca de descargas parcas, ou anda na análse termográfca, têm sdo largamente utlzados. Outros há, tas como os baseados na análse das vbrações, ou anda do fluxo magnétco de fugas, que são gualmente referdos na extensa bblografa publcada neste domíno. De índole dferente dos métodos anterormente referdos, dstnguem-se também as estratégas de dagnóstco, não aplcáves em servço, baseadas na análse da resposta a mpulsos de tensão (partcularmente através da análse da função de transferênca) ou anda na análse do grau de polmerzação. a sequênca dos trabalhos anterormente desenvolvdos, relatvos à aplcação da Transformada Complexa Espacal (Vector de Park) no dagnóstco da ocorrênca de avaras em motores de ndução trfáscos, equpamentos de electrónca de potênca, ou anda em sstemas eléctrcos de acconamento a velocdade varável [6], fo, posterormente, utlzada aquela estratéga também no domíno do dagnóstco da ocorrênca de espras em curto- -crcuto nos enrolamentos de transformadores trfáscos [], [5]. A estratéga então desenvolvda, que conssta, bascamente, na análse da representação do Vector de Park das

4 correntes de almentação do transformador, revelou-se partcularmente atractva, devdo não só à facldade de nterpretação dos dados, mas também ao seu carácter não nvasvo, o que possblta a sua mplementação sem a nterrupção do servço do transformador. estes estudos prelmnares, de natureza expermental, foram, no entanto, encontradas algumas dfculdades, quer no que concerne à aplcação da estratéga propramente dta, desgnadamente no que dz respeto à obtenção de um dagnóstco fável para o caso do transformador almentar cargas trfáscas desequlbradas, quer no que se refere às lmtações relatvas ao transformador utlzado, tas como a salvaguarda da sua ntegrdade físca, bem como a mpossbldade de se ntroduzr um número arbtráro de espras em curto-crcuto. O aprofundamento do conhecmento neste domíno, que se reveste de prmordal mportânca para o refnamento do método de dagnóstco proposto, mplca assm uma análse mas detalhada sobre o funconamento do transformador aquando da ocorrênca de avaras, nomeadamente através da smulação computaconal destes fenómenos. este trabalho é apresentada uma nova estratéga, a qual consste na análse da representação do Vector de Park das correntes de exctação em carga, as quas são pratcamente ndependentes do regme de funconamento do transformador. Incluem-se dversos resultados expermentas e de smulação computaconal, os quas demonstram as potencaldades do método proposto para o dagnóstco da ocorrênca de avaras nos enrolamentos de transformadores trfáscos em servço.. Smulação expermental de ocorrênca de espras em curto-crcuto A avara nos enrolamentos do transformador para a qual é mas dfícl provdencar protecção, é aquela que, ncalmente, envolve apenas um curto-crcuto entre duas espras. Com a deteroração do solamento dos enrolamentos va surgr um arco eléctrco entre as espras, o que mplca uma mpedânca de falha elevada e, consequentemente, uma corrente de defeto reduzda. A avara va então expandr-se, envolvendo sucessvamente um maor número de espras, ou de camadas, aumentando a corrente e dmnundo a mpedânca de falha [7]. Um curto-crcuto entre duas espras poderá então resultar, ncalmente, numa corrente de entrada do enrolamento menor que a corrente de actvação dos crcutos de protecção do transformador. De facto, o transformador só é deslgado automatcamente da rede quando a avara se expandu a uma porção consderável do enrolamento afectado [8]. A ocorrênca de um curto-crcuto entre espras, no enrolamento prmáro do 3

5 transformador, representa uma stuação análoga à do funconamento de um autotransformador [9], cujo enrolamento prmáro corresponde ao enrolamento total da fase em defeto e cujo enrolamento secundáro corresponde apenas à parcela do enrolamento em curto-crcuto (Fg. (a)). Se a avara ocorre no enrolamento secundáro, as espras em curto-crcuto actuam como uma carga adconal (Fg. (b)). Os ensaos expermentas foram efectuados recorrendo a um transformador trfásco de três colunas, 6 kva de potênca nomnal e quatro enrolamentos por coluna, com tensões nomnas de 0/0/7/7 V. De forma a possbltar a nvestgação da ocorrênca de curtos- -crcutos entre espras, dos dos enrolamentos do transformador, por coluna, com classes de tensão dstntas, são dotados de sete tomadas ntermédas, conforme representado na Fg. 3, permtndo ntroduzr dferentes percentagens relatvas ao número de espras em curto-crcuto e em dferentes posções dos enrolamentos. v v a a x v b b v b R cc 4 v a a x v 4 R L v 4 R L 4 b b v b R cc (a) (b) Fg. : Ocorrênca de espras em curto-crcuto: (a) no enrolamento prmáro; (b) no enrolamento secundáro. V V A V B 0% 0% V C V D V E 0% V F V G 0% Y Fg. 3: Tomadas num enrolamento de 0 V. 4

6 a realzação dos ensaos expermentas utlzou-se uma resstênca auxlar, R cc, para smular, de forma aproxmada, a mpedânca de falha entre as espras em defeto, que possu característcas predomnantemente resstvas [0]. O valor da resstênca fo sucessvamente ajustado de modo a proporconar um efeto sufcentemente forte para ser faclmente vsualzado, garantndo contudo que não era ultrapassado o valor da corrente nomnal do enrolamento, de forma a proteger o transformador em estudo de uma avara efectva. 3. Modelação de espras em curto-crcuto [, ] Para a smulação computaconal do funconamento do transformador fo utlzado um modelo acoplado electromagnetcamente, o qual se basea na análse combnada dos crcutos magnétco e eléctrco equvalentes. O prmero destes (Fg. 4) dvde o sstema magnétco em segmentos de densdade de fluxo aproxmadamente unforme, permtndo determnar a matrz de ndutâncas que relacona as correntes com os fluxos: t = L () O crcuto eléctrco equvalente (Fg. 5) estabelece as lgações eléctrcas dos enrolamentos: d v = R + dt t () O modelo acoplado electromagnetcamente do transformador obtém-se assm através da conjugação de () e (). A estratéga para nserr as avaras no modelo consste em dvdr o enrolamento em falta em dos subenrolamentos, correspondentes às parcelas com e sem defeto, resultando na combnação dos crcutos equvalentes das Fg., Fg. 4 e Fg. 5. φ4 φ5 3 φ φ φ φ 0 R 4 φ0 R 5 3 φ03 R0 R R R0 R3 R03 f f f 3 f 4 n f 5 Fg. 4: Crcuto magnétco equvalente, assumndo smetra vertcal do núcleo. f 6 5

7 R S T n L L 3 L3 R p R p 3 R p L L L 33 R s R s R s v 4n L v 44 5n L 55 v 6n n n L v 4n L4 R L v 5n L5 R L v 6n L6 R L3 Fg. 5: Crcuto eléctrco equvalente da lgação Ynyn0. 4. Dagnóstco de avaras através do Vector de Park a Fg. 6 encontram-se lustradas as representações correspondentes ao Vector de Park da corrente eléctrca de almentação do transformador utlzado nos ensaos laboratoras, referente ao funconamento com lgação Ynyn0 dos seus enrolamentos e carga resstva equlbrada, para dversos valores do número de espras em curto-crcuto no lado prmáro e para dferentes localzações da fase em defeto. Verfca-se que a presença da avara dá orgem ao aparecmento de uma representação elíptca, cuja excentrcdade aumenta com o grau de severdade da avara e cuja orentação do exo maor se encontra assocada à fase em defeto. Relatvamente à ocorrênca de curtos-crcutos entre espras no enrolamento secundáro do transformador, as manfestações observadas na representação correspondente ao Vector de Park da corrente eléctrca de almentação apresentam-se dêntcas àquelas anterormente regstadas a respeto da ocorrênca de curtos-crcutos entre espras no enrolamento prmáro, salvaguardadas quer a gualdade de condções de carga, quer a lgação dos enrolamentos do transformador []. A representação do Vector de Park da corrente eléctrca no secundáro do transformador não proporcona qualquer ndcação relatvamente à ocorrênca de curtos-crcutos entre espras dos enrolamentos prmáro e secundáro, apesar de se revelar bastante efcaz na dscrmnação de stuações envolvendo desequlíbros na carga do transformador []. Este método de dagnóstco apresenta-se assm bastante atractvo, devdo não só ao seu caracter não nvasvo, mas também à facldade de nterpretação dos dados. o entanto, dado que a representação do Vector de Park da corrente de almentação do transformador depende 6

8 0% 0% 0% (a) (b) (c) Fg. 6: Representações do Vector de Park da corrente no enrolamento prmáro, obtdas, expermentalmente, no ensao com carga resstva equlbrada, com lgação Ynyn0, para dferentes percentagens de espras em curto- -crcuto no lado prmáro e para dferentes localzações na fase em defeto: (a) fase R; (b) fase S; (c) fase T. das suas condções de carga, surgem algumas dfculdades na aplcação do método de dagnóstco, nomeadamente aquando da exstênca de cargas desequlbradas. Para exemplfcar, consdere-se o caso onde o transformador, com lgação Ynyn0, almenta uma carga trfásca desequlbrada com R L =330 Ω, R L =9.4 Ω e R L3 =9. Ω. Adconalmente, consdere-se uma avara com de espras em curto-crcuto no enrolamento prmáro da fase R. As correspondentes representações do Vector de Park das correntes nos enrolamentos prmáro e secundáro são apresentadas na Fg. 7(a). Verfca-se que não é possível dentfcar a avara através da representação do Vector de Park da corrente no enrolamento prmáro, sendo necessáro recorrer à representação do Vector de Park da corrente no enrolamento secundáro para reconhecer que o transformador opera com um regme de carga desequlbrado. Consequentemente, o dagnóstco do transformador, apesar de possível, envolvera um elevado grau de complexdade, pos sera necessáro comparar as representações do Vector de Park referentes à corrente no enrolamento prmáro e no enrolamento secundáro. Com o propósto de anular esta lmtação, fo desenvolvda uma nova metodologa, baseada na representação do Vector de Park das correntes de exctação em carga. Estas correntes são obtdas somando as correntes nos enrolamentos prmáros com as respectvas correntes nos enrolamentos secundáros, referdas ao lado prmáro, resultando, para o caso da lgação Ynyn0 (Fg. 5): exc = L + L4 (3a) 7

9 exc = L + L5 (3b) exc3 = L3 + L6 (3c) A correspondente representação do Vector de Park das correntes de exctação () é lustrada na Fg. 7(b), a qual apresenta, uma vez mas, uma forma aproxmadamente elíptca. Com esta metodologa, para além do regme de carga do transformador não nfluencar, de forma sgnfcatva, as correntes de exctação, o dagnóstco torna-se também mas precso, pos a representação do Vector de Park destas correntes realça a severdade do defeto. Este facto é anda mas evdente nas representações do Vector de Park das correntes de exctação da Fg. 8, referentes às condções de funconamento apresentadas na Fg. 6. a Fg. 9 são lustrados os respectvos resultados de smulação computaconal, que se encontram em razoável concordânca com os resultados expermentas. Globalmente, os resultados de smulação obtdos, nas mas dversas condções de funconamento do transformador, possuem uma razoável concordânca com os resultados expermentas. Este facto permte utlzar o modelo como uma ferramenta fável para o estudo de fenómenos de dfícl, ou mesmo mpossível, mplementação expermental. Como exemplo º º (a) (b) Fg. 7: Representações do Vector de Park: (a) das correntes no enrolamento prmáro (º) e das correntes no enrolamento secundáro (º); (b) das correntes de exctação, obtdas no ensao expermental com carga resstva desequlbrada, para a lgação Ynyn0 e de espras em curto-crcuto no enrolamento prmáro da fase R. () Devdo à exstênca da avara, estas correntes não são, obvamente, as correntes de exctação obtdas no ensao em vazo, pos, na realdade exstem duas forças magnetomotrzes dstntas no enrolamento em defeto. Apesar dsso, estas correntes contnuarão, por facldade de lnguagem, a ser desgnadas por correntes de exctação. 8

10 0% 0% 0% (a) (b) (c) Fg. 8: Representações do Vector de Park da corrente de exctação, obtdas por va expermental, no ensao com carga resstva equlbrada, com lgação Ynyn0, para dversas percentagens de espras em curto-crcuto no lado prmáro e para dferentes localzações na fase em defeto: (a) fase R; (b) fase S; (c) fase T. 0% 0% 0% (a) (b) (c) Fg. 9: Representações do Vector de Park da corrente de exctação, obtdas por va computaconal, no ensao com carga resstva equlbrada, com lgação Ynyn0, para dversas percentagens de espras em curto-crcuto no lado prmáro e para dferentes localzações na fase em defeto: (a) fase R; (b) fase S; (c) fase T. consdere-se, hpotetcamente, o caso de um curto-crcuto entre duas espras (0,9%) no enrolamento prmáro da fase R, quando o transformador, com lgações em Ynyn0, opera aproxmadamente com 80% da sua carga nomnal (equlbrada). A representação do Vector de Park das correntes de exctação em carga (Fg.0) permte dagnostcar faclmente a avara. Quando o transformador possu os seus enrolamentos lgados em trângulo o cálculo das correntes de exctação não pode ser efectuado drectamente. De facto, em ambente ndustral, o acesso aos condutores que formam a lgação em trângulo dos enrolamentos é usualmente dfícl. Assm, as grandezas mensuráves aos termnas do transformador serão as correntes de lnha. o entanto, desprezando a componente homopolar que crcula no nteror do trângulo, 9

11 avara Fg. 0: Representação do Vector de Park da corrente de exctação em carga, obtda, por va computaconal, no ensao com carga resstva equlbrada, para a lgação Ynyn0 e espras (0,9%) em curto-crcuto no enrolamento prmáro da fase R. as correntes de fase podem ser determnadas a partr das correntes de lnha. Por outro lado, a componente homopolar das correntes de fase não nfluenca a correspondente representação do Vector de Park, pelo que a estrutura de base do método de dagnóstco não é afectada. Para o caso de uma lgação Dyn5 (Fg. (a)), as correntes de exctação, referdas ao lado prmáro, podem ser expressas como: exc = ( 3 L L) + L4 (4a) exc = ( 3 L L3) + L5 (4b) exc3 = ( 3 L3 L) + L6 (4c) Para o caso da lgação Ynzn5 (Fg. (b)), as correntes de exctação, referdas ao lado prmáro, podem ser calculadas utlzando uma metodologa semelhante, resultando: exc exc exc = L + ( L6 L4 ) (5a) = L + ( L4 L5) (5b) 3 = L3 + ( L5 L6 ) (5c) Torna-se assm possível aplcar o método de dagnóstco baseado na representação do Vector de Park das correntes de exctação em carga para as lgações mas comuns dos enrolamentos de transformadores trfáscos. 0

12 R L v 4 r L4 R L R L v v 4 4 v 7 7 v rn r L4 R L S L v 5 s L5 R L S L v v 5 5 v 8 8 s L5 v sn R L T L3 3 v 6 t L6 R L T n L3 v 3 3 v 6 6 v 9 9 t L6 v tn R L n n n (a) (b) Fg. : Lgação dos enrolamentos: (a) Dyn5; (b) Ynzn5. 5. Conclusões O trabalho desenvolvdo demonstrou ser possível dagnostcar a ocorrênca de curtos- -crcutos entre espras dos enrolamentos de transformadores trfáscos em servço, através da montorzação da Transformada Complexa Espacal (Vector de Park) das correntes de exctação em carga, as quas são pratcamente ndependentes do regme de funconamento do transformador. Estas correntes são obtdas somando as correntes nos enrolamentos prmáros com as respectvas correntes nos enrolamentos secundáros, referdas ao lado prmáro, tendo em atenção as característcas própras de cada tpo de lgação dos enrolamentos do transformador. Com o objectvo, porém, de aprofundar algumas das questões susctadas no âmbto da realzação deste trabalho, encontram-se em desenvolvmento estudos relatvos à modelzação e correspondente smulação computaconal do funconamento de transformadores trfáscos, quando afectados pela ocorrênca de avaras ntermtentes nos seus enrolamentos. Paralelamente, decorrem também estudos complementares, respetantes ao refnamento do método proposto, com o objectvo de desenvolver crtéros de severdade da avara. Agradecmento Os autores manfestam o seu agradecmento à Fundação para a Cênca e Tecnologa (FCT) pelo fnancamento conceddo, no âmbto deste trabalho, através do Projecto º POSI/EEI/45/98, bem como a colaboração prestada pelo Mestre Sérgo Cruz no desenvolvmento do método de dagnóstco.

13 Referêncas [] Cardoso, A. J. M.; Olvera, L. M. R.; Gamero,. S. e Veloso, P. M. M. G.: "Dagnóstco de avaras em transformadores trfáscos", Anas da Engenhara e Tecnologa Electrotécnca, o. 6, pp. 9-, Março 998. [] CIGRE/SC /WG 05: "An nternatonal survey on falures n large power transformers n servce", Electra, o. 88, pp. -48, 983. [3] IEEE Standard : "IEEE recommended practce for the desgn of relable ndustral and commercal power systems", Chapter 3, 990. [4] Cardoso, A. J. M.: "Dagnóstco de avaras em motores de ndução trfáscos", Combra Edtora, 99. [5] Cardoso, A. J. M. and Olvera, L. M. R.: "Condton montorng and dagnostcs of power transformers"; Internatonal Journal of COMADEM, Vol., º 3, pp. 5-, July 999. [6] Cardoso, A. J. M.: "The Park's Vector Approach: A general tool for dagnostcs of electrcal machnes, power electroncs and adjustable speed drves", Record of the 997 IEEE Internatonal Symposum on Dagnostcs for Electrcal Machnes, Power Electroncs and Drves, Carry-le-Rouet, France, pp. 6-69, 997. [7] Barkan, P.; Damsky, B. L.; Ettlnger, L. F. and Kotsk, E. J.: "Overpressure phenomena n dstrbuton transformers wth low mpedance faults: experment and theory", IEEE Transactons on Power Apparatus and Systems, vol. PAS-95, o., pp , January/February 976. [8] IEEE Standard C : "IEEE gude for protectve relay applcatons to power transformers", IEEE, 000. [9] Stgant, S. A. and Frankln, A. C.: "The J&P Transformer Book", 0 th Edton, London, ewnes- Butterworths, 973. [0] Lunsford, J. M. and Tobn, T. J.: "Detecton of and protecton for nternal low-current wndng faults n overhead dstrbuton transformers", IEEE Transactons on Power Delvery, vol. PWRD-, o. 3, pp. 4-49, July 997. [] Olvera, L. M. R. and Cardoso, A. J. M.: "Three-phase, three-lmb, steady-state transformer model: The case of a Ynzn connecton"; Proceedngs of the IASTED Internatonal Conference, "Power and Energy Systems", pp , Marbella, Span, September 000. [] Olvera, L. M. R. and Cardoso, A. J. M.: "A coupled electromagnetc transformer model for the analyss of wndng nter-turn short-crcuts"; Record of the IEEE Internatonal Symposum on Dagnostcs for Electrcal Machnes, Power Electroncs and Drves (IEEE SDEMPED'0), pp , Grado, Italy, September 00.

COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE PERDAS EM TRANSFORMADORES ALIMENTANDO CARGAS NÃO-LINEARES

COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE PERDAS EM TRANSFORMADORES ALIMENTANDO CARGAS NÃO-LINEARES COMARAVO ENRE MÉODOS DE CÁLCULO DE ERDAS EM RANSFORMADORES ALMENANDO CARGAS NÃO-LNEARES GUMARÃES, Magno de Bastos EEEC/ UFG/ EQ magnobg@otmal.com. NRODUÇÃO LSA, Luz Roberto EEEC/ UFG lsta@eee.ufg.br NERYS,

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

AS COMPONENTES SIMÉTRICAS INSTANTÂNEAS E A MÁQUINA SIMÉTRICA

AS COMPONENTES SIMÉTRICAS INSTANTÂNEAS E A MÁQUINA SIMÉTRICA CAPÍTULO 5 A COMPONENTE IMÉTICA INTANTÂNEA E A MÁQUINA IMÉTICA 5. INTODUÇÃO O emprego das componentes smétrcas nstantâneas permte a obtenção de modelos mas smples que aqueles obtdos com a transformação

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo.

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo. Motores síncronos Prncípo de funconamento ão motores com velocdade de rotação fxa velocdade de sncronsmo. O seu prncípo de funconamento está esquematzado na fgura 1.1 um motor com 2 pólos. Uma corrente

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

PERDAS DE RENDIMENTOS NAS MÁQUINAS SÍNCRONAS EM FUNÇÃO DAS INTERFERÊNCIAS DE HARMÔNICOS TEMPORAIS QUANDO INTERLIGADAS AO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA.

PERDAS DE RENDIMENTOS NAS MÁQUINAS SÍNCRONAS EM FUNÇÃO DAS INTERFERÊNCIAS DE HARMÔNICOS TEMPORAIS QUANDO INTERLIGADAS AO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA. PERDAS DE RENDIMENTOS NAS MÁQUINAS SÍNCRONAS EM FUNÇÃO DAS INTERFERÊNCIAS DE HARMÔNICOS TEMPORAIS QUANDO INTERIGADAS AO SISTEMA EÉTRICO DE POTÊNCIA. Manoel Berto Alves, MSc.* Prof. ucano Martns Neto, Dr

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

Cardoso, A. J. M.; Oliveira, L. M. R.; Gameiro, N. S. e Veloso, P. M. M. G.: "Diagnóstico de avarias em transformadores trifásicos", Anais da

Cardoso, A. J. M.; Oliveira, L. M. R.; Gameiro, N. S. e Veloso, P. M. M. G.: Diagnóstico de avarias em transformadores trifásicos, Anais da Cardoso, A. J. M.; Oliveira, L. M. R.; Gameiro, N. S. e Veloso, P. M. M. G.: "Diagnóstico de avarias em transformadores trifásicos", Anais da Engenharia e Tecnologia Electrotécnica, No. 6, pp. 9-12, Março

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Estudo de Curto-Circuito

Estudo de Curto-Circuito Estudo de Curto-Crcuto Rotero. Objetvo / aplcações. Natureza da corrente de defeto 3. Resposta em regme (4 tpos de defeto) 4. Resposta transtóra 5. Conclusões Objetvo Determnação de correntes e tensões

Leia mais

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado Equpas Educatvas Para uma nova organzação da escola João Formosnho Joaqum Machado TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA A expansão escolar e a mplementação das polítcas de nclusão

Leia mais

1 Topologias Básicas de Conversores CC-CC não-isolados

1 Topologias Básicas de Conversores CC-CC não-isolados 1 opologas Báscas de Conversores CC-CC não-solados 1.1 Prncípos báscos As análses que se seguem consderam que os conversores não apresentam perdas de potênca (rendmento 100%). Os nterruptores (transstores

Leia mais

Estudo e Modelagem de Transformadores

Estudo e Modelagem de Transformadores Estudo e Modelagem de Transformadores Rubens J. Nascmento, Nelson J. Batstela, Patrck Kuo-Peng, Walter P. Carpes Jr., Marcon Januáro, Mauríco Rgon, Rcardo Spreedeman, Túlo L. dos Santos, André K. Soares,

Leia mais

ANALISADOR DE EVENTOS EM TEMPO QUASE-REAL

ANALISADOR DE EVENTOS EM TEMPO QUASE-REAL XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 GPC.01 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO -V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO, CONTROLE E AUTOMAÇÃO EM SISTEMAS

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS Físca Laboratoral Ano Lectvo 003/04 ITRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS AS MEDIDAS DE GRADEAS FÍSICAS. Introdução.... Erros de observação: erros sstemátcos e erros fortutos ou acdentas... 3. Precsão e rgor...3

Leia mais

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág.

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 23 (pág. 86) AD TM TC. Aula 24 (pág. 87) AD TM TC. Aula 25 (pág. Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 23 (pág. 86) D TM TC ula 24 (pág. 87) D TM TC ula 25 (pág. 88) D TM TC ula 26 (pág. 89) D TM TC ula 27 (pág. 91) D TM TC ula 28 (pág. 91) D TM TC evsanglo

Leia mais

AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO

AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO Celestno Rodrgues Ruvo Área Departamental de Engenhara Mecânca, Escola Superor de Tecnologa da Unversdade do Algarve, 8000 Faro, Portugal

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

3.1. Conceitos de força e massa

3.1. Conceitos de força e massa CAPÍTULO 3 Les de Newton 3.1. Concetos de força e massa Uma força representa a acção de um corpo sobre outro,.e. a nteracção físca entre dos corpos. Como grandeza vectoral que é, só fca caracterzada pelo

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem. Les de Krchhoff Até aqu você aprendeu técncas para resolver crcutos não muto complexos. Bascamente todos os métodos foram baseados na 1 a Le de Ohm. Agora você va aprender as Les de Krchhoff. As Les de

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO DE ROLAMENTOS ATRAVÉS DA ANÁLISE CONJUNTA TEMPO-FREQUÊNCIA DE SINAIS DE VIBRAÇÃO

MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO DE ROLAMENTOS ATRAVÉS DA ANÁLISE CONJUNTA TEMPO-FREQUÊNCIA DE SINAIS DE VIBRAÇÃO MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO DE ROLAMENTOS ATRAVÉS DA ANÁLISE CONJUNTA TEMPO-FREQUÊNCIA DE SINAIS DE VIBRAÇÃO Antono Almeda Slva Unversdade Federal da Paraíba, Centro de Cêncas e Tecnologa, Departamento de

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS DE CONDUTORES NÃO CONVENCIONAIS UTILIZADOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS

ANÁLISE DE CUSTOS DE CONDUTORES NÃO CONVENCIONAIS UTILIZADOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS ANÁLISE DE CUSTOS DE CONDUTORES NÃO CONVENCIONAIS UTILIZADOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RURAIS Rodrgues, Rcardo Martn; Sern, Paulo José Amaral; Rodrgues, José Francsco Departamento de Engenhara Elétrca Faculdade

Leia mais

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS 3 CICUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS 3. CICUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS - 3. - 3. Introdução Numa prmera fase, apresenta-se os crcutos somadores e subtractores utlzados nos blocos de entrada

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2 Capítulo O plano compleo Introdução Os números compleos começaram por ser ntrodudos para dar sentdo à resolução de equações polnomas do tpo Como os quadrados de números reas são sempre maores ou guas a

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

LEI DE OHM A R. SOLUÇÃO. Usando a lei de Ohm

LEI DE OHM A R. SOLUÇÃO. Usando a lei de Ohm LEI DE OHM EXEMPLO. Uma resstênca de 7 é lgada a uma batera de V. Qual é o valor da corrente que a percorre. SOLUÇÃO: Usando a le de Ohm V I 444 A 7 0. EXEMPLO. A lâmpada lustrada no esquema é percorrda

Leia mais

CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK

CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK CORRELAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES DO SISTEMA MULTICOMPONENTE ÉSTERES ETÍLICOS DO ÓLEO DE MURUMURU/DIÓXIDO DE CARBONO COM A EQUAÇÃO SRK Welsson de Araújo SILVA PRODERNA/ITEC/UFPA waslva89@hotmal.com Fernando

Leia mais

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica 1 a 5 de Agosto de 006 Belo Horzonte - MG Expressão da ncerteza de Medção para a Grandeza Energa Elétrca Eng. Carlos Alberto Montero Letão CEMG Dstrbução S.A caletao@cemg.com.br Eng. Sérgo Antôno dos Santos

Leia mais

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída

INTRODUÇÃO SISTEMAS. O que é sistema? O que é um sistema de controle? O aspecto importante de um sistema é a relação entre as entradas e a saída INTRODUÇÃO O que é sstema? O que é um sstema de controle? SISTEMAS O aspecto mportante de um sstema é a relação entre as entradas e a saída Entrada Usna (a) Saída combustível eletrcdade Sstemas: a) uma

Leia mais

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado 64 Capítulo 7: Introdução ao Estudo de Mercados de Energa Elétrca 7.4 Precfcação dos Servços de Transmssão em Ambente Desregulamentado A re-estruturação da ndústra de energa elétrca que ocorreu nos últmos

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Figura 1: Nomenclatura e configuração geométrica do problema em estudo.

Figura 1: Nomenclatura e configuração geométrica do problema em estudo. XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Unversdade Federal de Uberlânda Faculdade de Engenhara Mecânca SIMULAÇÃO NUMÉRICA EM UM CANAL BIDIMENSIONAL COM PROTUBERÂNCIAS PARIETAIS Débora

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

SÉRGIO HENRIQUE LOPES CABRAL ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS EM TRANSFORMADORES ATRAVÉS DO MÉTODO TLM

SÉRGIO HENRIQUE LOPES CABRAL ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS EM TRANSFORMADORES ATRAVÉS DO MÉTODO TLM SÉRGIO HENRIQUE LOPES CABRAL ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS EM TRANSFORMADORES ATRAVÉS DO MÉTODO TLM FLORIANÓPOLIS 2003 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca de carga, em função da resstênca nterna da fonte que a almenta. Veremos o Teorema da Máxma Transferênca de Potênca, que dz que a potênca transferda

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL.

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. Leonardo Slva de Souza (1) Mestrando em Engenhara Químca(UFBA). Pesqusador da Rede Teclm. Bárbara Vrgína Damasceno Braga (1)

Leia mais

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 25 (pág. 86) AD TM TC. Aula 26 (pág. 86) AD TM TC. Aula 27 (pág.

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 25 (pág. 86) AD TM TC. Aula 26 (pág. 86) AD TM TC. Aula 27 (pág. Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 25 (pág. 86) D TM TC ula 26 (pág. 86) D TM TC ula 27 (pág. 87) D TM TC ula 28 (pág. 87) D TM TC ula 29 (pág. 90) D TM TC ula 30 (pág. 90) D TM TC ula 31 (pág.

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS*

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS* O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS* Sóna Costa** Luísa Farnha** 173 Artgos Resumo As nsttuções fnanceras

Leia mais

Princípios do Cálculo de Incertezas O Método GUM

Princípios do Cálculo de Incertezas O Método GUM Prncípos do Cálculo de Incertezas O Método GUM João Alves e Sousa Laboratóro Regonal de Engenhara Cvl - LREC Rua Agostnho Perera de Olvera, 9000-64 Funchal, Portugal. E-mal: jasousa@lrec.pt Resumo Em anos

Leia mais

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão IF-UFRJ Elementos de Eletrônca Analógca Prof. Antôno Carlos Fontes dos Santos FIW362 Mestrado Profssonal em Ensno de Físca Aula 1: Dvsores de tensão e Resstênca nterna de uma fonte de tensão Este materal

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Lei das Malhas (KVL) Lei dos Nós (KCL)

Lei das Malhas (KVL) Lei dos Nós (KCL) Le das Malhas (KL) Le dos Nós (KCL) Electrónca Arnaldo Batsta 5/6 Electrónca_omed_ef KCL (Krchhoff Current Law) Nó é o ponto de lgação de dos ou mas elementos de crcuto amo é uma porção do crcuto contendo

Leia mais

Desenvolvimento de software de simulação Monte Carlo para auxiliar no estudo da propagação de doenças infecciosas

Desenvolvimento de software de simulação Monte Carlo para auxiliar no estudo da propagação de doenças infecciosas Desenvolvmento de software de smulação Monte Carlo para auxlar no estudo da propagação de doenças nfeccosas João Batsta dos Santos-Flho 1, Tatana Santos de Araujo Batsta 2, José Carlos Rodrgues Olvera

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

2 - Análise de circuitos em corrente contínua

2 - Análise de circuitos em corrente contínua - Análse de crcutos em corrente contínua.-corrente eléctrca.-le de Ohm.3-Sentdos da corrente: real e convenconal.4-fontes ndependentes e fontes dependentes.5-assocação de resstêncas; Dvsores de tensão;

Leia mais

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico.

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico. Metodologa para Efcentzar as Audtoras de SST em servços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrco. Autores MARIA CLAUDIA SOUSA DA COSTA METHODIO VAREJÃO DE GODOY CHESF COMPANHIA HIDRO

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE UM BRAÇO ROBÓTICO PARA COLHEITA DE FRUTAS

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE UM BRAÇO ROBÓTICO PARA COLHEITA DE FRUTAS XLIII Congresso Braslero de Engenhara Agrícola - CONBEA 2014 Centro de Convenções Arquteto Rubens Gl de Camllo - Campo Grande -MS 27 a 31 de julho de 2014 ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE UM BRAÇO ROBÓTICO PARA

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

São Paulo - SP - Brasil

São Paulo - SP - Brasil XIX Semnáro Naconal de Dstrbução de Energa Elétrca SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasl Metodologa de Localzação de Defetos Utlzando Cálculo de Curto-Crcuto Consderando as Incertezas dos

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca

Leia mais

FILTRO ATIVO TRIFÁSICO PARA QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA: COMPENSAÇÃO E BALANCEAMENTO

FILTRO ATIVO TRIFÁSICO PARA QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA: COMPENSAÇÃO E BALANCEAMENTO FILTRO ATIVO TRIFÁSICO PARA QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA: COMPENSAÇÃO E BALANCEAMENTO C. G. Banchn, Electronc System Dvson, LACTEC, R. Demont, Electronc System Dvson, LACTEC and J. S. Omor, Paranaense

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição CIDEL Argentna 2014 Internatonal Congress on Electrcty Dstrbuton Ttle Revsão dos Métodos para o Aumento da Confabldade em Sstemas Elétrcos de Dstrbução Regstraton Nº: (Abstract) Authors of the paper Name

Leia mais

ELEMENTOS DE CIRCUITOS

ELEMENTOS DE CIRCUITOS MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CMPUS DE SÃO JOSÉ - ÁRE DE TELECOMUNICÇÕES CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICÇÕES

Leia mais

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves Anas do 14 O Encontro de Incação Centífca e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Insttuto Tecnológco de Aeronáutca São José dos Campos SP Brasl Outubro 20 a 23 2008. Software para Furação e Rebtagem

Leia mais

Análise de faltas balanceadas e não-balanceadas utilizando Z bar. 1. Análise de falta balanceada usando a matriz de impedância de barra (Z bar )

Análise de faltas balanceadas e não-balanceadas utilizando Z bar. 1. Análise de falta balanceada usando a matriz de impedância de barra (Z bar ) Análse de altas balanceadas e não-balanceadas utlzando. Análse de alta balanceada usando a matrz de mpedânca de ra ( ) Aqu será eta uma análse de cálculo de curto-crcuto trásco (alta balanceada), utlzando

Leia mais

UMA PROPOSTA DE ENSINO DE TÓPICOS DE ELETROMAGNETISMO VIA INSTRUÇÃO PELOS COLEGAS E ENSINO SOB MEDIDA PARA O ENSINO MÉDIO

UMA PROPOSTA DE ENSINO DE TÓPICOS DE ELETROMAGNETISMO VIA INSTRUÇÃO PELOS COLEGAS E ENSINO SOB MEDIDA PARA O ENSINO MÉDIO UMA PROPOTA DE EIO DE TÓPICO DE ELETROMAGETIMO VIA ITRUÇÃO PELO COLEGA E EIO OB MEDIDA PARA O EIO MÉDIO TETE COCEITUAI Autores: Vagner Olvera Elane Angela Vet Ives olano Araujo TETE COCEITUAI (CAPÍTULO

Leia mais

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COÉRCIO ETERNO Nota préva: O texto que se segue tem por únco obectvo servr de apoo às aulas das dscplnas de Economa Internaconal na Faculdade de Economa da Unversdade do Porto.

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO SERVIÇO DE RESERVA GIRANTE EM SISTEMAS HIDROELÉTRICOS. Thales Sousa * José Antônio Jardini Mário Masuda Rodrigo Alves de Lima

OTIMIZAÇÃO DO SERVIÇO DE RESERVA GIRANTE EM SISTEMAS HIDROELÉTRICOS. Thales Sousa * José Antônio Jardini Mário Masuda Rodrigo Alves de Lima SNPEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E RANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉRICA GGH - 33 6 a 2 Outubro de 2005 Curtba - Paraná GRUPO I GRUPO DE ESUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA - GGH OIMIZAÇÃO DO SERVIÇO DE RESERVA GIRANE

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Física Experimental. Prof o José Wilson Vieira UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO Físca Expermental Prof o José Wlson Vera wlson.vera@upe.br AULA 01: PROCESSOS DE ANÁLISE GRÁFICA E NUMÉRICA MODELO LINEAR Recfe, agosto de 2015

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC 201

MACROECONOMIA I LEC 201 ACROECONOIA I LEC 20 3.2. odelo IS-L Outubro 2007, sandras@fep.up.pt nesdrum@fep.up.pt 3.2. odelo IS-L odelo Keynesano smples (KS): equlíbro macroeconómco equlíbro no mercado de bens e servços (BS). odelo

Leia mais

TESTES DE CONFORTO TÉRMICO APLICADOS A UMA MALHA MULTIFUNCIONAL DESENVOLVIDA COM NOVOS MATERIAIS

TESTES DE CONFORTO TÉRMICO APLICADOS A UMA MALHA MULTIFUNCIONAL DESENVOLVIDA COM NOVOS MATERIAIS CIBIM 1, Oporto, Portugal, 211 CIBEM 1, Porto, Portugal, 211 RM Natal Jorge, JMRS Tavares, JL Alexandre, AJM Ferrera, MAP Vaz (Eds) TESTES DE CONFORTO TÉRMICO APLICADOS A UMA MALHA MULTIFUNCIONAL DESENVOLVIDA

Leia mais

2003/2004. então o momento total das forças exercidas sobre o sistema é dado por. F ij = r i F (e)

2003/2004. então o momento total das forças exercidas sobre o sistema é dado por. F ij = r i F (e) Resolução da Frequênca de Mecânca Clássca I/Mecânca Clássca 2003/2004 I Consdere um sstema de N partículas de massas m, =,..., N. a Demonstre que, se a força nterna exercda sobre a partícula pela partícula

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

CAPITULO 02 LEIS EXPERIMENTAIS E CIRCUITOS SIMPLES. Prof. SILVIO LOBO RODRIGUES

CAPITULO 02 LEIS EXPERIMENTAIS E CIRCUITOS SIMPLES. Prof. SILVIO LOBO RODRIGUES CAPITULO 0 LEIS EXPEIMENTAIS E CICUITOS SIMPLES Prof SILVIO LOBO ODIGUES INTODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVESIDADE CATÓLICA DO IO GANDE DO SUL Destnase o segundo capítulo ao estudo das les de Krchnoff e suas aplcações

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

Nesse circuito, os dados indicam que a diferença de potencial entre os pontos X e Y, em volts, é a) 3,3 c) 10 e) 18 b) 6,0 d) 12.

Nesse circuito, os dados indicam que a diferença de potencial entre os pontos X e Y, em volts, é a) 3,3 c) 10 e) 18 b) 6,0 d) 12. Aprmorando os Conhecmentos de Eletrcdade Lsta 7 Assocação de esstores Prof.: Célo Normando. (UNIFO-97) O resstor, que tem a curva característca representada no gráfco abao, é componente do crcuto representado

Leia mais

Marcus Rodrigo Carvalho

Marcus Rodrigo Carvalho Marcus Rodrgo Carvalho ESTUDO COMPARATIVO DE FLUXO DE POTÊNCIA PARA SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO RADIAL Dssertação apresentada à Escola de Engenhara de São Carlos, da Unversdade de São Paulo, como parte dos

Leia mais

Eletromagnetismo Indutores e Indutância

Eletromagnetismo Indutores e Indutância Eletromagnetsmo Indutores e Indutânca Eletromagnetsmo» Indutores e Indutânca Introdução Indutores são elementos muto útes, pos com eles podemos armazenar energa de natureza magnétca em um crcuto elétrco.

Leia mais

ESTUDO DA MÁQUINA SIMÉTRICA TRIFÁSICA

ESTUDO DA MÁQUINA SIMÉTRICA TRIFÁSICA CAPÍTUO ETUDO DA ÁQUINA IÉTICA TIFÁICA. INTODUÇÃO A máquna de ndução trfásca com rotor bobnado é smétrca. Apresenta estruturas magnétcas clíndrcas tanto no rotor quanto no estator. Os enrolamentos, tanto

Leia mais

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição) 14. orrentes Alternadas (baseado no Hallday, 4 a edção) Por que estudar orrentes Alternadas?.: a maora das casas, comérco, etc., são provdas de fação elétrca que conduz corrente alternada (A ou A em nglês):

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

Transformadores de baixa tensão

Transformadores de baixa tensão de dstrbução Transformadores de baxa tensão Referênca em transformadores a seco. Potêncas até 3 MVA - Classes de tensão até 1,2 kv PM102267 Make the most of your energy Os transformadores a seco de baxa

Leia mais