SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL - SPED FISCAL: O IMPACTO CAUSADO NAS EMPRESAS

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1 75 PRIOR, G.; CARVALHO, D. O. de., v. 06, nº 1, p , JAN-JUN, Revista Eletrônica Diálogos Acadêmicos (ISSN: ) SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL - SPED FISCAL: O IMPACTO CAUSADO NAS EMPRESAS RESUMO PRIOR, Guilherme 1 CARVALHO, Daltro Oliveira de 2 O tema deste trabalho está presente no dia a dia de grande parte das empresas atualmente, visto que a maioria delas já tem que cumprir com esta nova obrigação acessória, o SPED Fiscal. Este projeto, assim com vários outros, é integrante do SPED, que foi instituído em 2007 e consiste modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, que são enviadas pelos contribuintes ao fisco. Assim, o presente artigo tem o objetivo de mostrar as finalidade e características do SPED Fiscal e expor como este novo sistema está impactando na rotina das empresas. Para tanto, a metodologia de pesquisa foi elaborado a partir de um conjunto metodológico baseado em pesquisa de campo, levantamento bibliográfico e documental, com abordagem quanti-qualitativa, realizada por meio de aplicação de formulário semi estruturado contendo perguntas abertas e fechadas. Com esta nova forma de escrituração, o governo consegue fiscalizar melhor as empresas, tendo em vista a quantidade de informações que são enviadas, causando assim um grande impacto na rotina das organizações, visto que estas tiveram que se adequar a essa nova obrigação e se conscientizar que a mudança era grande, e que o fisco havia dado um grande passo no combate a sonegação. Palavras-Chave: SPED. Sonegação. Fiscalização. Inovação. ABSTRACT The theme of this work is present in everyday life of most businesses today, since most of them already have to comply with this new accessory obligation, Fiscal SPED. This project, with so many others, is a member of SPED, which was established in 2007 and consists of upgrading the current system of compliance of ancillary obligations, that are sent by taxpayers to the tax authorities. Thus, this article aims to show the purpose and characteristics of Fiscal SPED and expose how this new system is impacting the lives of the companies. To this end, the research methodology was developed from a methodological set based on field research, bibliographic and documentary, with quantitative and qualitative approach, performed through application of semi structured questionnaire containing open and closed 1 Especialista pelo curso de MBA em Controladoria e Finanças do Uni-FACEF Centro Universitário de Franca. 2 Doutor em Serviços Social pela UNESP de Franca-SP, Docente da UNIVESP de São Paulo, da FATEC Faculdade de Tecnologia de Franca-SP e do Curso de Administração da faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora Aparecida (UNIESP Unidade de Sertãozinho). daltro@com4.com.br.

2 76 questions. With this new form of bookkeeping, the government can better supervise the companies, considering the amount of information that is sent, thus causing a major impact on routine organizations, as they had to adapt to this new requirement and be aware that change was large, and that the tax authorities had taken a big step in the fight against tax evasion. Keywords: SPED. evasion. supervision. Innovation. INTRODUÇÃO O Brasil tem uma das cargas tributárias mais altas do mundo, e com isso, por muitas vezes o contribuinte, com essa pesada carga tributária, deixa de cumprir com suas obrigações, declarando valores menores do que o real, fazendo operações sem documentos fiscais. Sendo assim, o governo precisou evoluir para conseguir fiscalizar mais de perto as transações executadas pelos contribuintes. O presente estudo foi elaborado a partir de um conjunto metodológico baseado no método do Estudo de Caso, pesquisas bibliográfica, documental e de campo, com abordagem quantiqualitativa, realizada por meio de aplicação de formulário semiestruturado contendo perguntas abertas e fechadas do Sistema Público de Escrituração Digital SPED. Assim, este artigo tem o objetivo de mostrar suas características e premissas, quais projetos o compõe, bem como expor como um de seus projetos está impactando na rotina das empresas. Atualmente, as empresas, são obrigadas a apresentar diversas obrigações acessórias, como a DCFT (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais), a GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS), GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social), nas quais são enviadas informações sobre apurações e recolhimento de impostos, entre outros dados, para cumprir com as exigências do fisco, seja ele federal, estadual ou municipal. Com o SPED essas obrigações deverão ser extintas, visto que a quantidade de informações que serão enviadas através de seus projetos, é enorme. Sendo assim, as empresas deverão estar atentas com as informações que irão enviar e a qualidade das mesmas. Muitos empresários ainda não têm consciência do que se trata este sistema, de quão amplo ele é, e como ele será importante na fiscalização das empresas. No entanto, as empresas estão investindo cada vez mais em tecnologia, sendo que com a chegada da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, que foi primeiro projeto que impactou na estrutura da empresa, se fez necessário investir em softwares e hardwares que

3 77 fossem capazes de fazer a emissão da nota, e mais importante ainda, enviá-la ao fisco com as informações corretas. Com a chegada dos novos projetos, que incluem enviar arquivos com as operações que foram realizadas pela empresa, arquivos com dados dos tributos que foram recolhidos, assim como a escrituração contábil em forma eletrônica, as organizações devem, cada dia mais, se estruturar para que possam cumprir com as determinações do fisco. A Escrituração Fiscal Digital EFD, também conhecida como SPED Fiscal, tem trazido grandes mudanças nas empresas, sendo que através dela, são enviadas informações referentes às entradas da empresa, saídas, inventário, apuração de ICMS e IPI, além de outras informações. Portanto, as organizações devem saber exatamente quais os dados que serão enviados, pois o fisco terá toda a movimentação do contribuinte em mãos. 1. SPED: SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL O projeto SPED surgiu com a necessidade de fiscalizar mais de perto as empresas, buscando reduzir a sonegação por parte dos contribuintes, e analisar as operações efetuadas em tempo real. O SPED foi instituído conforme Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, com o seguinte texto: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e considerando o disposto no art. 37, inciso XXII, da Constituição, nos arts. 10 e 11 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de 2001, e nos arts. 219, e da Lei nº , de 10 de janeiro de 2002, D E C R E T A : Art. 1º Fica instituído o Sistema Público de Escrituração Digital - Sped. Este projeto foi desenvolvido com intuito de atualizar o modo como as informações eram entregues ao fisco, através das obrigações acessórias, tendo como objetivo, desenvolver a integração entre os fiscos federal, estadual e municipal, tornar mais rápida a análise das informações, facilitando assim a fiscalização, além de centralizar as obrigações acessórias. Desde quando o primeiro projeto foi instituído, o SPED vem provocando diversas mudanças nas empresas, tendo em vista que é um programa grandioso, e

4 78 que, ao final da implantação de todos os projetos, abrangerá todas as áreas das organizações. Ele iniciou-se com três grandes projetos, no entanto, já existem outros que estão em vigor e outros que estão por vir. Seu início se deu com a Escrituração Contábil Digital, SPED Fiscal e a Nota Fiscal Eletrônica NF-e, após, foram criados o FCONT, EFD Contribuições, Nota Fiscal de Serviço Eletrônica - NFS-e, Conhecimento de Transporte Eletrônico CT-e e o e-social. A EFD Contribuições é um arquivo digital que tem como objetivo a escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins por parte das empresas que estão nos regimes de apuração cumulativo e não-cumulativo. A partir do advento da Lei. nº /2011, arts. 7º e 8º, passou a fazer parte desta escrituração a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta. Já a NF-e, foi criada com o intuito de dar mais credibilidade a nota fiscal, visto que para sua emissão, é necessário uma assinatura digital feita com um certificado digital, reduz a emissão de papeis, dará mais segurança as transações efetuadas, diminui o percentual de sonegação, contribuindo assim para um fortalecimento da fiscalização por parte dos órgãos responsáveis. Hoje, alguns anos após sua instituição, mais de um milhão de empresas já emitem a nota fiscal eletrônica, sendo que já foram emitidas mais de nove bilhões de notas fiscais desde sua implantação até de maio de 2014, não considerando aquelas que foram canceladas ou denegadas. O CT-e e a NFS-e vieram também com o mesmo intuito da NF-e, buscando deixar mais seguro todo o tipo de operações entre as empresas e seus clientes ou fornecedores, e claro, ajudando a melhorar a fiscalização das organizações. Outro integrante do SPED, a Escrituração Contábil Digital, foi criada com a intenção de substituir a escrituração em papel para a escrituração digital de livros como o Diário, Razão, o Balanço. As empresas tributadas pelo Lucro Real estão obrigadas a entregar este arquivo desde O FCONT é uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, considerando os métodos e critérios contábeis vigentes em 31/12/2007.

5 SPED FISCAL O SPED Fiscal, também conhecido como Escrituração Fiscal Digital EFD, foi instituído conforme disposto no Convênio ICMS nº 143, de 15 de dezembro de 2006: A União, representada pela Secretaria da Receita Federal - SRF e o Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na 124ª reunião ordinária realizada em Macapá - AP, no dia 15 de dezembro de 2006, tendo em vista o disposto no art. 37, inciso XXII, da Constituição Federal, no inciso IV do art. 100 e no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966) e no Protocolo de Cooperação ENAT nº 02/2005, resolvem celebrar o seguinte: Cláusula primeira Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital - EFD, em arquivo digital, que se constitui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal bem como no registro de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. O arquivo da EFD deve conter informações referentes às entradas, saídas, apuração do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados, IPI, além do envio do inventário da empresa. O contribuinte também deverá informar o Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente CIAP. Para cada estabelecimento, o contribuinte deverá gerar e manter uma escrituração digital, que será submetida ao Programa Validador e Assinador do SPED PVA, assinada digitalmente e entregue mensalmente ao fisco com as informações do período de apuração dos impostos. A EFD deve ser assinada com um certificado digital, que é uma assinatura com validade jurídica, que garante proteção às transações eletrônicas e outros serviços via internet, permitindo que pessoas e empresas se identifiquem e assinem digitalmente de qualquer lugar do mundo com mais segurança e agilidade. Após assinado, o arquivo será entregue mensalmente ao fisco com as informações do período de apuração dos impostos. A escrituração fiscal digital é de uso obrigatório para contribuintes do ICMS e IPI, conforme disposto na Clausula Terceira do Convênio ICMS nº 143, de 15 de dezembro de 2006: Cláusula terceira A Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatório para os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS ou do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

6 80 1º O contribuinte poderá ser dispensado da obrigação estabelecida nesta cláusula, desde que a dispensa seja autorizada pelo fisco da unidade federada do contribuinte e pela Secretaria da Receita Federal. 2º O contribuinte obrigado à EFD, a critério da unidade federada, fica dispensado das obrigações de entrega dos arquivos estabelecidos pelo Convênio ICMS 57/95. Através deste arquivo, serão enviadas várias informações, visto que, o mesmo, é composto por oito blocos, todos eles com vários registros filhos, que deverão ser preenchidos de acordo com a atividade de cada empresa. Cada bloco é responsável por colher um tipo de informação, sendo que todos estão interligados e não poderão haver informações desconexas, pois o PVA (Programa Validador e Assinador) analisará cada informação antes de validar a escrituração. - Fiscalização Com a quantidade de dados que são enviados ao fisco, por meio do SPED Fiscal, o contribuinte deve estar sempre atento à qualidade das informações e a sua veracidade, sendo que ele, será fiscalizado a partir do que foi indicado nas escriturações. O fisco pretende com o SPED, tornar mais rápida a identificação de atos ilícitos, portanto, o contribuinte deve se atentar que o SPED Fiscal é mais uma ferramenta para auxiliar a fiscalização em identificar algum tipo de ilicitude nas operações das organizações. Quando é emitida uma nota fiscal eletrônica, as informações daquela operação são enviadas ao fisco no momento em que a NF-e é transmitida, portanto, no arquivo da EFD, as informações daquela nota devem ser exatamente iguais quando da emissão da mesma. Com todo esse avanço e com toda a tecnologia empregada, é possível que todas as empresas sejam fiscalizadas sem que o fiscal tenha de ir até a organização e solicitar os documentos necessários, pois todas as informações necessárias já estarão na base de dados do fisco, sendo processadas por super computadores. 2. O IMPACTO NAS EMPRESAS Com todas estas mudanças nos últimos anos, cada vez mais, as organizações estão investindo em pessoas, serviços e equipamentos, para que possam atender a demanda dessas novas obrigações acessórias e consigam acatar todas as solicitações do fisco.

7 81 Com a EFD, as organizações tiveram que começar a organizar melhor o seu estoque, pois através deste arquivo, deverá ser enviado ao fisco o inventário da empresa, portanto, será possível monitorar toda a operação da organização, uma vez que, no mesmo arquivo, são informadas também as entradas e saídas dentro do período. Com isto se investiu muito em softwares e hardwares que pudessem auxiliar neste controle, e mais importante ainda, apurar as informações corretamente. Vários softwares foram criados com intuito de auditar os arquivos digitais antes que os mesmos fossem enviados ao fisco. Estes softwares, analisam desde a estrutura do arquivo até se a CST (Código de Situação Tributaria) está adequada para a operação realizada. Eles foram bastante difundidos e as empresas, preocupadas com a qualidade da informação que estavam enviando, adquiriram estes programas, para que pudessem estar seguras e preocupar somente com o funcionamento do negócio Empresas Contábeis O impacto também foi grande nas empresas contábeis, uma vez que o primeiro desafio, era conscientizar o empresário da grandeza da mudança que estava acontecendo, que não era mais uma simples obrigação acessória que havia sido criada, e sim, um novo projeto que visava buscar, com clareza de detalhes, tudo o que era executado dentro da organização. Assim como os contribuintes de ICMS e IPI que estavam obrigados a entregar a EFD Fiscal, a empresa contábil também teve que se preparar para esta nova obrigação. Os colaboradores tiveram que buscar novos conhecimentos para poder lidar com esta nova forma de cumprir com a legislação, procurando entender ao máximo o projeto SPED, ficando assim, mais fácil de trabalhar com este novo modelo de obrigação acessória Planejamento Tributário Com todas essas mudanças, o governo está dando mais um passo contra a evasão fiscal, visto que com todos os projetos do SPED, é possível se monitorar todas as atividades da empresa, com isto, elas estão cada vez mais buscando trabalhar dentro da licitude.

8 82 O empresário, preocupado com as consequências de praticar atos ilícitos, começou a se preocupar mais com o planejamento tributário, que também e chamado de elisão fiscal, do seu negócio, buscando mais conhecimento e pessoas ou empresas que pudessem auxiliá-lo a manter a empresa lucrativa e que estivesse de acordo com a legislação. Na elisão fiscal, o contribuinte faz um planejamento antes que o fato gerador aconteça, diferentemente da evasão fiscal, em que o contribuinte tenta impedir ou retardar que a autoridade fazendária tome conhecimento do fato gerador. Na elisão fiscal existem duas formas para se conseguir uma redução na carga tributária, que seriam: a que provém da própria lei, e a que resulta da ausência de texto legal específico. Na primeira forma, o sistema tributário permite ao contribuinte, reduções na carga que impactam no recolhimento dos tributos, tendo em vista que a própria legislação possibilita ao contribuinte determinados benefícios. Já na segunda forma, o contribuinte ou seu contador, procura planejar, com muito conhecimento técnico, uma forma em que seus negócios fiquem com o menor ônus tributário, sempre utilizando de meios que são permitidos por lei ou que consigam evitar a ocorrência do fato gerador. Diante disto, para se ter um bom planejamento tributário, é de extrema importância, que o mesmo atenda a todas as legislações que regem os mais diversos tributos e que resguarde o patrimônio do contribuinte. Sendo assim, com o complexo Sistema Tributário Brasileiro, é imprescindível que se tenha um alto conhecimento técnico, para elaborar um planejamento que dê resultados positivos para a empresa e que atenda a legislação. 3. ESTUDO SOBRE O IMPACTO DO SPED FISCAL NA EMPRESAS Para se aplicar na prática a pesquisa feita em torno desta nova obrigação acessória, foi feito um estudo de caso em uma empresa que já está obrigada a apresentar o SPED Fiscal. Abaixo segue o resultado desta pesquisa. (As respostas do entrevistado das perguntas testes estão em negrito) 1 Qual a atividade preponderante da sua empresa? a) Indústria; b) Comércio;

9 83 c) Prestação de Serviços; d) Outras. 2 A sua empresa está obrigada a entregar o SPED Fiscal (Escrituração Fiscal Digital)? Sim. 3 Desde que ano a sua empresa está obrigada a entregar o SPED Fiscal? a) 2011; b) 2012; c) 2013; d) 2014; e) Anos anteriores a Na sua opinião o SPED Fiscal provocou mudanças internas na empresa? Sim. Alguns controles e cadastramentos de produtos que ainda eram ignorados na empresa, começaram a ser considerados importantes no processo de adequação. 5 Foram necessários investimentos para cumprir com esta nova obrigação acessória? Sim, o software usado na empresa não estava compatível para a geração do inventário, foi necessário uma adequação. Falta ainda investimentos em pessoal para administrar e gerir o estoque de forma eficaz. 6 Com o SPED Fiscal é necessário informar anualmente o inventário da empresa. Você acredita que isto fez com que a empresa organizasse melhor o seu estoque? a) Concordo totalmente; b) Concordo parcialmente; c) Discordo parcialmente; d) Discordo totalmente.

10 84 7 Você acredita que com esse novo projeto do SPED a sonegação fiscal irá diminuir? a) Concordo totalmente; b) Concordo parcialmente; c) Discordo parcialmente; d) Discordo totalmente. 8 No geral, o SPED Fiscal trouxe benefícios para a empresa? De certa forma o SPED vem obrigar a empresa a fazer um controle mais rígido daquilo que entra e sai do seu estoque. Em termo financeiros é com certeza um benefício, além é claro da questão organizacional Análise da Pesquisa Através da pesquisa realizada, pode-se observar que realmente o SPED Fiscal causou e ainda está causando mudanças nas empresas, fazendo com que elas se adaptem a esta nova forma de cumprir com a legislação. A empresa entrevistada, se deparou com a necessidade de fazer investimentos em seu software para que pudesse atender a todos os requisitos desta obrigação acessória e ainda precisa fazer mais investimentos para que se possa manter todo o processo funcionando. Além disso, foi possível identificar que o empresário acredita que o SPED poderá ajudar a empresa a se organizar melhor e talvez obter melhores resultados. Portanto, realmente o SPED Fiscal veio para fazer uma grande mudança nas empresas, e com certeza, fará com que as mesmas façam investimentos, implantem novos procedimentos e estejam cada vez mais organizadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste artigo pode-se notar que o SPED foi criado com o intuito de causar uma grande mudança na forma de escrituração atual das empresas. Além disso é uma ferramenta que será de grande ajuda para o fisco no tocante a fiscalização das empresas, visto que e possível se ter toda a movimentação das empresas através dos projetos que foram criados. Com o SPED Fiscal, o governo busca ter em suas mãos, todas as entradas, saídas e inventário, além dos recolhimentos que foram feitos de IPI e ICMS, ou seja,

11 85 seria possível buscar se todas as notas estavam sendo escrituradas e se o recolhimento de impostos estavam corretos, de acordo com a movimentação das organizações. Com isso as empresas tiveram que mudar suas rotinas, treinar os colaboradores e adquirir softwares que pudessem cumprir com esta nova obrigação acessória. Através do estudo de caso, pode-se aplicar a teoria em uma empresa, e foi observado que realmente o SPED Fiscal está causando grandes mudanças nas organizações. As empresas estão investindo em seus colaboradores e se organizando para que possam estar de acordo com a legislação. Portanto, a Escrituração Fiscal Digital impactou muito nas empresas, visto que anteriormente, poucas empresas tinham um controle de estoque que correspondia com a realidade, e hoje, com o SPED Fiscal, nota-se uma diferença, com as empresas controlando melhor seus estoques, apurando minuciosamente seus impostos e verificando se tudo está de acordo com a legislação imposta. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARRUDA, J. R. et al. Os Impactos que o SPED trouxe para a Contabilidade f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis) Centro Universitário Ítalo Brasileiro, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 20 mai BRASIL. Ministério da Fazenda. Decreto n.º 6.022, de 22 de janeiro de Institui o Sistema Público de Escrituração Digital Sped. Disponível em: < Acesso em 14 mai BRASIL. Ministério da Fazenda. EFD Contribuições. Disponível em: < Acesso em 15 mai BRASIL. Ministério da Fazenda. Nota Fiscal Eletrônica. Disponível em: < Acesso em 29 mai BRASIL. Ministério da Fazenda. SPED Fiscal. Disponível em: < Acesso em 14 mai BRASIL. Ministério da Fazenda. Convênio ICMS. Disponível em: < Acesso em 14 mai

12 86 NASCIMENTO, G. C. SPED: Sistema Público de Escrituração Digital sem armadilhas. São Paulo: Trevisam Editora, PRIOR, G.; MACHADO, J. F.; PINO, R. C. Tributação: os impactos causados pelos tributos nas empresas Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis). Franca: Uni-FACEF, SERASA Experian, Certificados Digitais. Disponível em: < Acesso em 16 jul YOUNG, L. H. B. SPED: Sistema Público de Escrituração Digital. Curitiba: Juruá, 2009.

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