Thomas J. Trebat Columbia University Columbia Global Centers Rio de Janeiro Outubro, 2017
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1 Thomas J. Trebat Columbia University Columbia Global Centers Rio de Janeiro Outubro, 2017
2 De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a capacidade de inovação é o que impulsiona as economias da classificação de middle class" para os níveis mais altos de renda per capita. A política de inovação consiste em sincronizar os investimentos dos atores privados e públicos para criar novas fontes de crescimento e formas de emprego.
3 Características de países desenvolvidos: Alto P&D Clusters de inovação Constante criação de novos negócios com base em ciência e tecnologia O caso dos países latino americanos: Economias baseadas em recursos naturais com baixo P&D Cultura de cooperação limitada entre empresas Tradicionalmente, as empresas são destinatárias passivas de tecnologia estrangeira
4 Source: Word Economic Forum
5 O que é o Sistema Nacional de Inovação brasileiro? Quais são os seus pontos fortes? Fraquezas? Que tipos de políticas poderiam melhorar a inovação? Quais são os desafios para inovação?
6 Educação básica e secundária Universidades (graduação e pós-graduação) Formação profissional e vocacional Instituições públicas de pesquisa Educação & Pesquisa Produção & Inovação Corporações privadas Empresas Estatais Start-ups Associações industriais BNDES FINEP CAPES CNPQ FAPs Embrapa Bancos comerciais, capital de risco e mercados de capitais Finanças & Financiamento Governo: Regulação e políticas Políticas explícitas e implícitas: Infraestrutura ICT Ministérios Agências de propriedade intelectual Agências reguladoras Subsidios fiscais Source: Mazzucato and Penna
7 Boa infraestrutura em ciência e educação -Saúde (Fiocruz); agricultura (Embrapa); energia (CENPES); universidades federais e estaduais Apoio público para ciência, tecnologia e inovação Mercado interno forte Espírito empreendedor academia educação pesquisa cérebro ciência Source: Mazzucato and Penna
8 Origem da EMBRAER como empresa pública Estratégia Inicial: Compra de tecnologia (sem produção), prestando atenção aos mercados de exportação Intervenção excessiva do governo na década de 1990 Privatização em 1994 e retorno aos lucros O setor é competitivo sem o apoio do governo?
9 Papel desempenhado pela EMBRAPA Grandes esforços de R&D em estreita cooperação com o setor privado Levou ao aumento do mercado de exportação de soja no Brasil Grandes esforços de extensão para agricultores - "Pacotes tecnológicos"
10 Capacidade científico-tecnológica Capacidade de demanda Capacidade produtiva Capacidade do Estado Capacidade política Capacidade de enxergar o futuro de tecnologias Source: Mazzucato and Penna, p. 13
11 Ausência de uma agenda de longo prazo para a inovação Fragmentação da agenda de inovação entre as instituições públicas Burocracia e regulamentação Alto grau de autonomia do subsistema de pesquisa Crise macroeconômica e financiamento do R&D políticas públicas business academia agenda Source: Mazzucato and Penna
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14 Importante desenvolver, implementar e monitorar um programa estratégico de política de inovação que aproveite os pontos fortes do sistema para superar as fraquezas do país e enfrentar seus desafios Inovação colocada no centro da política de crescimento econômico Desafiar políticas econômicas de austeridade para que as restrições fiscais não prejudiquem o crescimento a longo prazo Os investimentos públicos em P&D e inovação melhoram a produtividade, criando empregos bem remunerados e com maior efeito de multiplicação do que outras despesas governamentais
15 Que fazem as cidades inovadoras? Aproveitam tecnologias: Qualidade da vida Eficiência das operações Competitividade Atratividade da cidade Espaços mais seguros Gerar empregos e soluções criativas Participação dos cidadãos
16 Infraestrutura de conectividade Sensores e dispositivos conectados Centros integrados de operação e controle Interfaces de comunicação Infraestrutura de conectividade: redes de internet de banda larga(fixas e/ou móveis), para receber e enviar dados. Sensores e dispositivos conectados que captam diferentes sinais do ambiente e os transmitem pelas redes para computadores dos centros de controle e gestão das cidades; Centros integrados de operação e controle, dotados de computadores e aplicações de software que, recebem, processam e analisam os dados enviados pelos sensores, fornecem painéis de monitoramento e visualização; Interfaces de comunicação (serviços, portais web, aplicativos móveis) para enviar e receber informações da população e das empresas, associadas a plataformas de dados abertos e governo eletrônico que favorecem a gestão participativa e a transparência dos órgãos do governo.
17 Pontos de ônibus inteligentes Estacionamento monitorado por sensores Fluxos dos cidadãos Nivel de ruído e poluição ambiental Tráfego Condições climaticas Segurança pública com cameras Iluminação pública
18 Singapura: Reutilização de água e desalinização Nova York: Sistema Compstat para segurança publica, Central 311 Bogotá: Sistema integrado de transporte público coletivo
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20 Um centro integrado de integração e controle Dados coletados por mil cameras Horario 24/7/ funcionarios Em 30 departamentos municipais
21 Monitora transportes, uso de energia, condições climaticas, riscos de temporais, deslizamentos, inundações, fluxos das pessoas Comunica com a população Prefeitura para dentro da casa Exemplo: Central 1746 Estudo de Caso do Rio com Pedro Arias Martins
22 Líder Equipe multidisciplinar Gestor Capacitação permanente
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24 Características das cidades que mais crescem no mundo: - Cidades inovadoras - Cidades com capacidade de sincronizar a estrutura de P&D com o sistema de educação - Cidades que são inteligentes - Cidades que entregam serviços aproveitando o uso das tecnologias digitais - Cidades participativas, que se comunicam com os cidadãos
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