Percepção do Estado de Saúde do Idoso na Cidade do Rio de Janeiro

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1 Percepção do Estado de Saúde do Idoso na Cidade do Rio de Janeiro Silvana Costa Caetano Rosanna Iozzi Alcides Carneiro Palavras-chave: Perpepção, Estado de Saúde, Idoso Resumo Introdução: A saúde dos idosos está centrada na independência, autonomia e na avaliação da percepção do estado de saúde, método capaz de expressar vários aspectos da saúde física, cognitiva e emocional dos idosos. Objetivo: Conhecer a percepção de saúde dos idosos participantes de campanha de vacinação. Método: Avaliar a percepção a partir dos dados da 1ª Pesquisa sobre Condições de Saúde e Vida de Idosos, estudo transversal, com Amostra Probabilística de indivíduos acima de 60 anos participantes da Campanha Nacional de Imunização contra Gripe em 2006, com entrevistas. A percepção do estado de saúde foi agrupada em muito boa/boa, regular e ruim/muito ruim. Resultados: A percepção de saúde muito boa/boa (77%) foi a mais relatada entre os idosos. A percepção regular e ruim foi mais feminina (22% e 3%, respectivamente) que masculina (18% e 2%). Quanto maior a renda e escolaridade, maior a proporção dos que declaram sua saúde como muito boa/ boa. A percepção de saúde muito boa/boa foi maior entre idosos que não relataram doenças (94%); os com capacidade funcional preservada (81%); os que praticavam atividades físicas regulares (84%); consumiam 5 porções de frutas, legumes e verduras/dia (83%) e tinham com quem contar (79%). As Zonas Sul e Norte, além de Santa Cruz são áreas da cidade com percepção muito boa/boa acima de 83%. Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade da incorporação da percepção do estado de saúde na avaliação da saúde do idoso, pois possibilita a identificação de outros determinantes de um envelhecimento saudável como renda, escolaridade, capacidade funcional, morbidade. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu- MG Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - Secretaria Municipal de Saúde. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - Secretaria Municipal de Saúde. 1

2 Percepção do Estado de Saúde do Idoso na Cidade do Rio de Janeiro Silvana Costa Caetano Rosanna Iozzi Alcides Carneiro Introdução A saúde dos idosos está centrada na manutenção da independência e autonomia. Para alcançá-las, é necessário conhecer informações mais detalhadas sobre diferentes aspectos da saúde dos idosos. Vários estudos já vêm utilizando além de informações demográficas e sócio-econômicas, também as relacionadas com a distribuição das doenças crônicas (Mendoza-Sassi e Beria, 2007), capacidade funcional (Rosa et al, 2003) e percepção dos idosos (Alves e Rodrigues, 2005) sobre seu estado de saúde (Lebrão e Duarte, 2003; Lima- Costa et al, 2004). A auto-percepção de saúde vem sendo utilizada em vários estudos (Lebrão e Duarte, 2003; Brasil 2004; Brasil 2007), sendo considerada um método confiável, capaz de expressar vários aspectos da saúde física, cognitiva e emocional dos indivíduos. A percepção mostrou ser um importante indicador de mortalidade: pessoas com pior percepção do estado de saúde têm maior risco de morte (por todas as causas) em comparação com as que relatam saúde excelente. Além de preditor da mortalidade (Alves e Rodrigues, 2005), a percepção da saúde, ou auto-avaliação da saúde, também está relacionada ao declínio funcional, sendo utilizada em pesquisas gerontológicas. (Ramos, 2003: Negri et al, 2004; Alves e Rodrigues, 2005; Lima-Costa, 2004 e 2007) Uma das razões mais importantes para o uso da percepção da saúde como indicador da condição de saúde do idoso é sua robustez e consistência na predição de eventos adversos, incluindo a mortalidade (Lima-Costa 2004, 2007) Outro aspecto que merece destaque sobre auto-percepção está na afirmação de Appels et al (1996) quando citado por Alves e Rodrigues (2005) : A auto-percepção associa-se fortemente com o estado real ou objetivo de saúde das pessoas e pode ser encarada como uma representação das avaliações objetivas em saúde. A percepção do estado de saúde tem sido utilizada em vários estudos como o Projeto Epidoso, um estudo longitudinal com idosos residentes no Município de São Paulo. Neste estudo que teve início em 1991, a auto-avaliação de saúde negativa foi considerada um dos fatores que aparentemente influenciaram o risco de morte no resultado de uma análise bivariada. (Ramos, 2003) Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - Secretaria Municipal de Saúde. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - Secretaria Municipal de Saúde. 2

3 Objetivos Investigar a percepção de saúde entre os idosos e suas características socioeconômicas, capacidade funcional, morbidades, rede de apoio, etc. Metodologia Para avaliar a percepção do estado de saúde, utilizou-se a pergunta: Em comparação com outras pessoas da sua idade, como considera seu próprio estado de saúde?. Esta pergunta já foi utilizada em estudos internacionais como CINDI (Country Integrated Noncommunicable Disease Intervention Programme), CARMEM (Conjunto de Acciones para La Reduccion Multifactorial de Enfermedades No Transmisibles, WHO), BRFSS (Behavioral Risk Factor Surveillance System, Centers for Disease Control and Prevention,CDC), NHANES (National Health and Nutrition Examination Survey), Para medir a auto-avaliação do estado de saúde foram utilizadas cinco categorias: Muito Bom, Bom, Regular, Ruim e Muito Ruim. Para facilitar a análise dos resultados foram agrupadas as opções Muito Bom/Bom e Ruim e Muito Ruim. Os resultados apresentados a seguir fazem parte da 1ª Pesquisa sobre a Saúde e Condições de Vida do Idoso na Cidade do Rio de Janeiro realizada em 2006, durante a Campanha de Vacinação contra Gripe para pessoas com 60 anos e mais, entre os dias alternados 24/04/06 e 05/05/06, nos postos de vacinação da rede municipal de saúde, captando aproximadamente 77% da população idosa da cidade. A amostra foi determinada em dois estágios de seleção e desmembrada para as 10 Áreas de Planejamento em Saúde (AP), que foram consideradas como Unidade Primária de Seleção - UPA: 1º Estágio: foi selecionada uma amostra sistemática sem reposição com probabilidade proporcional ao tamanho (ppt) de população da UPA correspondente, definindo como Unidade Secundária de Seleção - USA as 49 unidades de saúde representadas pelos postos de vacinação (PV), distribuídas de forma a garantir a desagregação pelas UPA; 2º Estágio: amostra sistemática, considerando-se como Unidade Terciária de Seleção - UTA os idosos selecionados para entrevista em cada PV. Neste estágio o padrão de salto obedeceu à freqüência de vacinação verificada no PV em Durante os cinco dias alternados do trabalho de campo foram realizadas 67 entrevistas por PV, totalizando entrevistas, anteriormente se estabeleceu para o tamanho da amostra um total de entrevistas. Do total de entrevistas realizadas foram validadas, as eliminações ocorreram por inconsistências de preenchimento, principalmente relacionadas à idade fora do grupo alvo e a não residência na Cidade do Rio de Janeiro. Para a elaboração do questionário e implementação de entrada de dados, foi utilizado o software EPINFO-2002 revisão 2, de janeiro de Para o processamento dos dados, elaboração e apresentação dos resultados na forma de relatórios, tabelas, gráficos e mapas foram utilizados os software, SAS 9.1, SPSS v13, ARC GIS 9.2 da ESRI e o Excel. 3

4 Resultados A percepção do estado de saúde Muito Bom/Bom (77%) foi o mais relatado entre os idosos cariocas Gráfico 1. Gráfico 1 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde Muito Bom/Bom (76,7%) Ruim/Muito Ruim (2,8%) Re gular (20,5 %) Mulheres são mais críticas que os homens: a percepção de estado de saúde regular e ruim é mais declarada pelas idosas (22% e 3%, respectivamente) que idosos (18% e 2%) Gráfico 2. Gráfico 2 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde e sexo ,0 80,1 75,0 60,0 40,0 20,0 18, 2 21,7 0,0 M uito bom/bom Regular Ruim/M uito ruim 1,7 3,3 Masculino 4 Feminino

5 Com relação à distribuição da percepção por faixa etária, não existem diferenças marcantes. A percepção do estado de saúde apresenta uma relação direta com a renda: quanto maior o poder aquisitivo, maior a proporção dos que declaram sua saúde como boa/muito boa e vice-versa Gráfico 3. Gráfico 3 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde e renda (salários mínimos) ,0% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% Até 1 SM De 1 até 2 SM De 2 até 4 SM 4 ou mais SM Ruim/Muito ruim 4,0 3,3 2,0 1,3 Regular 26,4 22,6 18,4 12,8 Muito bom/bom 69,6 74,1 79,6 85,9 Exceto para os alfabetizados, vale a seguinte regra: aumentos de escolaridade implicam em melhor percepção do estado de saúde. O estado de saúde Muito Bom/Bom, varia de 73% (até 3 anos de estudo) até 89% (15 ou mais anos de estudo), o que representa um aumento de 22% - Gráfico 4. Gráfico 4 Proporção dos idosos segundo percepção do estado de saúde e escolaridade ,0% 80,0% 3,5 3,5 2,7 1,0 1,5 0,8 10,0 20,3 17,4 21,7 23,2 22,9 60,0% 40,0% 74,8 73,3 74,4 78,7 81,1 89,2 20,0% 0,0% Alfabetizado De 1 até 3 anos 5 De 4 a 7 anos De 8 a 10 anos De 11 a 14 anos De 15 anos ou mais

6 A percepção do estado de saúde Muito Bom/Bom é um pouco maior entre idosos que tem com quem contar (79%), já entre os que não tem com quem contar ela atinge 67% - Gráfico 5. Gráfico 5 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde e pessoa com quem contar ,0 60,0 78,5 66,7 40,0 20,0 0,0 27,1 19,4 6,2 2,1 Muito bom/bom Regular Ruim/Muito ruim Sim Não Idosos que realizam atividades físicas regulares (igual ou maior que cinco vezes por semana, no mínimo 30 minutos/dia) declararam percepção do estado de saúde Muito Bom/Bom um pouco maiores (84%) do que aqueles que não atingem a recomendação (73%) Gráfico 6. Gráfico 6 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde e atividade física ,0 80,0 1,7 3,3 14,3 23,8 60,0 40,0 84,0 72,9 20,0 0,0 Sim 6 Não Atividade Física Muito bom/bom Regular Ruim/Muito ruim

7 O mesmo padrão foi observado entre idosos que consomem pelo menos 5 porções de frutas, verduras e legumes (FLV) por dia, ou seja, entre os que faziam alimentação saudável recomendada a percepção do estado de saúde Muito Bom/Bom era pouco mais elevada (83%) do que aquela dos que não faziam (75%) Gráfico 7. Gráfico 7 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde e consumo de 5 porções de frutas, legumes ou verduras (FLV) por dia ,0 80,0 1,3 3,2 15,7 22,0 60,0 40,0 82,9 74,8 20,0 0,0 Sim Não Consumo de FLV Muito bom/bom Regular Ruim/Muito ruim Idosos sem doença apresentam melhor percepção do estado de saúde: 94% afirmaram percepção Muito Bom/Bom, 6% Regular, sem nenhum relato de Ruim/Muito Ruim. Por outro lado, em comparações com os demais grupos, idosos com 4 ou mais doenças declaram os menores percentuais para a percepção do estado de saúde Muito Bom/Bom (64%) e maiores percentuais para Regular (31%) e Ruim/Muito Ruim (6%) Gráfico 8. 7

8 Gráfico 8 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde e número de doenças ,0 80,0 5,9 1,2 1,1 2,7 6,0 11,8 18,2 22,0 30,5 60,0 40,0 94,1 87,0 80,7 75,3 63,5 20,0 0,0 Nenhuma 1 doença 2 doenças 3 doenças 4 ou mais doenças Muito bom/bom Regular Ruim/Muito ruim Problemas auditivos e visuais guardam diferenças em função não apenas de custo (aparelhos auditivos são mais caros) mais também de adaptação (o uso de aparelho auditivo pode ser influenciado por fatores como: idade, severidade da perda de audição, nível de motivação para melhorar sua audição, etc). Estes aspectos podem influenciar na análise da percepção do estado de saúde, já que idosos com problemas auditivos declararam percepção Muito Bom/Bom (70%) um pouco menor que idosos com problemas visuais (75%) Gráfico 9. 8

9 Gráfico 9 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde por problema de visão e audição ,0% 80,0% 3,2 1,2 4,6 2,0 15,5 22,0 18,7 25,3 60,0% 40,0% 74,8 83,3 70,1 79,4 20,0% 0,0% Sim Não Sim Não Problema de Visão Problema de Audição Muito bom/bom Regular Ruim/Muito ruim A percepção do estado de saúde do idoso tem uma relação direta com a capacidade funcional: idosos independentes declararam maiores percentuais de percepção Muito Boa /Boa (81%) e, na medida em que surgem as dificuldades, caem os percentuais: 66% para dificuldade em Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) e 54% para dificuldades em AIVD e Atividades de Vida Diária (AVD) Gráfico 10. Gráfico 10 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde e capacidade funcional ,0% 80,0% 60,0% 1,6 17,4 5,9 7,0 28,5 38,7 40,0% 20,0% 81,0 65,6 54,3 0,0% Nenhuma Dificuldade Dificuldade em AIVD Dificuldade em AIVD e AVD 9 Capacidade Funcional Fonte: Pesquisa Muito bom/bom Regular Ruim/Muito ruim

10 A percepção do estado de saúde Muito Bom/Bom foi um pouco maior entre idosos que procuram os serviços dos planos de saúde (83%) e consultório particular (78%), quando estão doentes Gráfico 11. Gráfico 11 Proporção de idosos segundo percepção do estado de saúde e uso dos serviços de saúde (quando estão doentes) ,0% 80,0% 4,2 3,8 24,6 23,1 1,2 16,2 2,4 19,7 60,0% 40,0% 71,2 73,1 82,6 77,9 20,0% 0,0% Emergência Ambulatório Plano de Saúde Consultório Serviço Público Serviço Particular Muito bom/bom Regular Ruim/Muito ruim Fonte: Pesquisa 10

11 Análise por AP As Áreas Programáticas (AP), 2.1, 2.2 e 5.3 apresentaram percentuais acima de 78% para as percepções do estado de saúde Muito Bom/Bom Mapa A percepção do estado de saúde Ruim/Muito Ruim revelou percentuais mais elevados para as AP 5.1 e 3.2 com percentuais entre 3,5 a 4,0% - Mapa

12 Discussão Em comparação a outras pessoas da mesma idade, 76% dos idosos entrevistados, relataram que seu estado de saúde era Muito Bom/Bom. Comparado ao estudo multicêntrico com população idosa em São Paulo (Lebrão e Duarte, 2003), estes percentuais foram mais elevados. A percepção Regular/Má dos idosos paulistanos atingiu 54%, restando 46% para a avaliação positiva.. Essa avaliação se repete na maioria dos países onde foi realizada a pesquisa, exceto Buenos Aires e Montevidéu, com valores acima de 50% para as referências positivas. Vale lembrar que o estudo multicêntrico denominado Saúde, Bem-estar e Envelhecimento SABE que teve a cidade de São Paulo como representante brasileira, foi realizado através de um inquérito domiciliar, enquanto que os resultados do presente estudo foram obtidos de uma amostra de idosos participantes de uma campanha de vacinação da gripe. Com relação ao sexo, os resultados mostraram que as mulheres parecem ser mais críticas que os homens no que tange a percepção do estado de saúde, corroborando com o resultado de outros estudos (Lebrão e Duarte, 2003; Brasil, 2004). Mesmo na população em geral, as mulheres apresentam queixas com maior freqüência (Lebrão et al, 1991). Estudos com populações idosas também confirmam que as mulheres declaram um estado de saúde ligeiramente inferior ao dos homens (Camarano, 2002). Estes resultados podem reforçar a idéia de que haveria uma maior mortalidade para as mulheres, incompatível com os atuais padrões de mortalidade em pessoas idosas. Novos resultados foram revelados na investigação de Alves e Rodrigues (2005), mostrando uma melhor percepção por parte das mulheres idosas, quando são aplicados modelos de regressão logística múltipla, incluindo as variáveis doenças crônicas e capacidade funcional. Quando a variável capacidade funcional foi incluída no modelo logístico binário, as mulheres idosas tiveram menor chance (9%) em relação aos homens de se autoavaliarem como tendo uma saúde ruim. Este mesmo estudo analisou a interação entre sexo e doenças crônicas para a auto-percepção de saúde e conclui que: a autopercepção ruim foi mais relatada entre idosos com 4 ou mais doenças crônicas, tanto para mulheres como para homens. (Alves e Rodrigues, 2005). Com relação à idade, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05) para o aumento da percepção conforme aumentam as faixas etárias. Camarano (2002) ao analisar o estudo do suplemento especial da PNAD-Saúde de 1998 também observou semelhança, pois 83% da população avaliou o estado de saúde como regular ou bom e 75% da população de 80 anos e mais considerou seu estado de saúde como regular ou bom. O estudo mostrou que, mesmo entre os mais idosos, embora o avançar da idade reduza a percepção positiva da saúde, ainda é relativamente elevada à proporção dos que declaram um estado de saúde bom ou regular. Estudos conduzidos em diferentes populações idosas têm mostrado que existe associação entre percepção de saúde e as seguintes variáveis: condição sócio-econômica (Alves e Rodrigues, 2005), uso de serviços de saúde, incluindo visitas a médicos e hospitalizações (Lima-Costa, 2004). Os resultados das duas Pesquisas Nacional por Amostra Domicílios (1998 e 2003) são consistentes com essas observações, mostrando uma estrutura da percepção da saúde baseada na escolaridade, condições e uso de serviços de saúde, além da idade e do sexo. (Lima-Costa, 2007). A renda guarda importante relação com a autopercepção de saúde, confirmando resultados de outras pesquisas (Lima-Costa, 2004; Alves e Rodrigues, 2005): idosos com renda mais baixa apresentam uma percepção ruim do estado de saúde. 12

13 Padrão semelhante foi observado com a escolaridade, mostrando que idosos com mais anos de estudo apresentaram boa percepção de saúde. Alves e Rodrigues (2005) apontam a escolaridade como um importante fator de proteção de uma percepção ruim de saúde, sendo observado que a inclusão da variável escolaridade no modelo de regressão binária logística múltipla reduziu inclusive a diferenças entre sexos. Os resultados para número de doenças crônicas corroboram com os encontrados em outros estudos, mais doenças crônicas implicam na maior probabilidade do idoso declarar uma percepção ruim, principalmente quando possui 4 ou mais doenças. Alves e Rodrigues (2005) abordam esta questão, mostrando que é possível que idosos com duas ou três doenças crônicas possam se considerar saudáveis, quando tais doenças estão controladas. Os resultados encontrados neste estudo confirmam os já apresentados no estudo de Lebrão e Duarte (2003), mostrando que, conforme aumenta o grau de dependência, maiores as chances dos idosos terem uma percepção ruim da sua saúde. Alves e Rodrigues (2005) ressaltam que a capacidade funcional é um dos principais determinantes na autopercepção do idoso. As avaliações subjetivas mais pessimistas mostraram-se altamente associadas com dependência moderada/grave: a chance foi 9 vezes maior entre os que perceberam sua saúde como má ou péssima. A variável avaliação subjetiva da saúde comparada com a de outros idosos manteve-se associada com dependência moderada/grave, mesmo após ajuste para todos os outros fatores (Rosa et al, 2003). Esse resultado confirmou estudo longitudinal anterior (Mor et al, 1989 citado por Rosa et al, 2003), no qual foi encontrado maior risco para o desenvolvimento de incapacidade funcional para idosos que tinham avaliações mais pessimistas da saúde e entre aqueles que demonstravam apreensão ou ansiedade com respeito à saúde. Conclusão Finalmente, a análise da autopercepção de saúde aponta para a necessidade da incorporação na avaliação da saúde do idoso de indicadores como: percepção de saúde, capacidade funcional, além do estudo das morbidades. Para se alcançar um envelhecimento saudável é preciso que haja ações integradas que favoreçam a capacidade funcional e a autonomia do idoso, balizada na abordagem dos principais fatores determinantes da autopercepção da saúde como renda, escolaridade, capacidade funcional, morbidade, etc. Almeja-se que as informações geradas possam se transformar em subsídios para a implantação de programas, para o planejamento de estratégias de atendimento e intervenção, contribuindo assim para um processo de envelhecimento mais saudável do idoso carioca. Referências Bibliográficas ALVES LS, RODRIGUES RN. Determinantes da autopercepção de saúde entre idosos do Município de São Paulo, Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2005;17(5/6):: APPELS A et al.self-rated health and mortality in a Lithuanian and a Dutch population. Soc Sci Med. 1996;42(5):

14 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, Rio de Janeiro: INCA, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em http// BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Departamento de População e Indicadores Sociais. Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período Revisão Disponível em: o.zip.introdução CAMARANO, AA. Envelhecimento Da População Brasileira: Uma Contribuição Demográfica, Texto Para Discussão Nº 858, Rj, Disponível Em Home Page: LIMA-COSTA MF, FIRMO JOA, Uchôa E. A estrutura da auto-avaliação da saúde entre idosos: Projeto Bambuí. Rev Saúde Pública 2004; 38: LIMA-COSTA MF et al.a influência de respondente substituto na percepção da saúde de idosos: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (1998, 2003) e na coorte de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(8): , ago, 2007 LEBRÃO, LL e OLIVEIRA e DUARTE, YAO. Saúde, Bem-estar e Envelhecimento O Projeto Sabe no município de São Paulo: uma abordagem inicial. Brasília: Organização Pan- Americana da Saúde, LEBRÃO, ML et al. Análise das condições de saúde e de vida da população urbana de Botucatu, São Paulo (Brasil). IV - Morbidade referida em entrevistas domiciliárias, Rev. Saúde Pública, S. Paulo, 25 (6), MENDOZA-SASSI RA, Béria JU.Gender differences in self-reported morbidity:evidence from a population-based study in southern Brazil Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(2): , fev, MOR V, MURPHY J, MASTERSON-ALLEN S, WILLEY C,RAZMPOUR A, JACKSON ME et al. Risk of functional decline among well elders. J Clin Epidemiol1989;42: RAMOS, LR. Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: Projeto Epidoso.Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(3): , mai-jun, ROSA, TEC et al. Fatores determinantes da capacidade funcional entre idosos Rev Saúde Pública 2003;37(1):

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