Ministério da Educação (MEC) Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ministério da Educação (MEC) Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)"

Transcrição

1

2 Ministério da Educação (MEC) Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) Presidência Reynaldo Fernandes Diretoria de Estudos Educacionais (Dired) Elaine Toldo Pazello Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed) Maria Inês Pestana Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) Heliton Tavares Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) Iguatemy Lucena Diretoria de Tecnologia de Disseminação de Informações Educacionais (DTDIE) Bruno Adann Sagratzki Coura Diretoria de Gestão e Planejamento (DGP) Cláudio Salles O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e tem como principal atribuição coordenar os sistemas e projetos de avaliação educacional no País, assim como organizar o sistema de informações e estatísticas da educação brasileira. Expediente Na Medida é uma publicação eletrônica bimestral coordenada pela Dired/Inep e visa à qualificação do debate sobre a educação no País a partir da disseminação de análises técnicas a um público amplo. Coordenação geral Elaine Toldo Pazello (Dired) Coordenação técnica Gabriela Moriconi (Dired) Equipe técnica desta edição Rafaella Cabral (Dired); Alex da Silveira, Christyne da Silva, Cíntia Antônio, Patrícia Teixeira, Mariana dos Santos, Maruska de Almeida (Deed); Thiago Leitão (Diretoria de Políticas e Programa de Graduação/MEC) Edição Maria Fernanda Conti Assessoria de Comunicação Projeto gráfico/capa/diagramação Marcos Hartwich/Raphael Caron Freitas/Celi Rosalia Soares de Melo Assessoria Técnica de Editoração e Publicações Revisão Aline Ferreira de Souza e Josiane Cristina da Costa Silva Assessoria Técnica de Editoração e Publicações Distribuição Assessoria de Comunicação Contato: namedida@inep.gov.br É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte. Artigos desta edição Editorial Quem quer ser professor no Brasil? O que o Enem nos diz O que mudou no Censo Escolar da educação básica Avaliando o desempenho no Enade de bolsistas do ProUni Quais são os municípios brasileiros prioritários?... 19

3 Editorial Seja por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou de outras entidades governamentais, o Brasil vem produzindo uma série de dados educacionais, os quais avançam em quantidade e em qualidade. Um dos estudos inseridos na 3ª edição do boletim Na Medida descreve as mudanças promovidas no Censo Escolar da Educação Básica, uma das principais fontes de dados educacionais do País. O estudo indica, inclusive, que, após essas mudanças, já é possível observar diversos avanços em termos da melhoria da qualidade da informação. Uma das funções da coleta e do tratamento dos dados educacionais é poder gerar indicadores para que estes subsidiem políticas públicas para melhoria da educação. Outro texto deste boletim apresenta uma visão geral sobre os chamados municípios prioritários. Foram definidos como prioritários os municípios de pior resultado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que foram os primeiros a receber assistência do Ministério da Educação (MEC). O texto apresenta os critérios utilizados para essa seleção, quais são esses municípios e a evolução de seu Ideb entre 2005 e Além disso, os dados produzidos permitem que sejam feitas análises de diversos aspectos das políticas educacionais em andamento no País. Um exemplo é o texto que busca verificar se alunos bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) teriam desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) pior que os demais alunos dos cursos de ensino superior, o que indicaria uma possibilidade de queda na qualidade dos cursos, após a inclusão dos bolsistas. Outro exemplo é o estudo sobre o perfil de jovens de 17 a 20 anos atraídos para a carreira do magistério no País, baseado em informações que podem ser obtidas por meio do questionário socioeconômico respondido por eles ao participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esse estudo, assim como os demais contidos nessa 3ª edição do boletim Na Medida, não tem o propósito de ser conclusivo, mas sim de chamar a atenção e contribuir para o debate de uma questão de grande importância em nosso País: a capacidade das redes de ensino de atrair bons candidatos para a profissão docente, em especial para a educação básica.

4 1 Quem quer ser professor no Brasil? O que o Enem nos diz Se há um consenso na área de educação, este é o da relevância do papel do professor para o processo de ensino e para a aprendizagem dos alunos. Embora as políticas educacionais sejam, em sua maioria, formuladas no nível do Ministério e das Secretarias de Educação, a forma como essas políticas são implementadas e os seus resultados são influenciados diretamente pelos agentes que as efetivam nas salas de aula os professores. São eles que, com maior ou menor autonomia, decidem a metodologia a ser empregada, a forma como os materiais didáticos serão utilizados, com que tipo de atividades o tempo em sala de aula será ocupado, quais métodos de avaliação dos alunos serão empregados, entre outras questões de extrema importância. Nesse sentido, sabe-se que a forma como os professores tomam essas decisões e desenvolvem seu trabalho diariamente depende de diversos aspectos, que vão desde a sua motivação e o seu grau de adesão e comprometimento com essas políticas até os recursos que têm disponíveis, como infraestrutura, material de apoio, orientação e, principalmente, seus próprios conhecimentos e habilidades. Desse modo, cada vez mais tem sido ressaltada a necessidade de se atrair e selecionar profissionais com alto nível de conhecimentos e habilidades para a carreira docente. Em relatório divulgado pela consultoria McKinsey & Company, em 2007, chama a atenção o dado que indica que todos os dez países 1 com as melhores notas no Programme for International Student Assessment (Pisa) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) selecionam os professores dentre os 30% melhores graduados. Na Finlândia, esse percentual se reduz para 10% e na Coréia do Sul, para 5% dos melhores graduados. 5 Será que no Brasil encontramos situação semelhante? O País consegue selecionar os professores dentre os melhores graduados? Qual o perfil de quem quer ser professor no País? O Enem e a escolha da profissão Os dados disponíveis não permitem responder exatamente se o Brasil também consegue selecionar os seus professores dentre os melhores graduados. Para tanto, seria necessário relacionar os resultados de exames de desempenho dos alunos ao final do curso de graduação como os resultados da prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) com os resultados das provas de concurso para as carreiras do magistério das redes de ensino, o que não é possível. 1 São eles: Canadá, Austrália, Bélgica, Finlândia, Hong Kong, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Cingapura e Coréia do Sul. No entanto, uma análise do perfil dos potenciais candidatos ao magistério pode ser realizada a partir de dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao realizar o Enem, os candidatos respondem voluntariamente a um questionário que abrange tanto aspectos

5 socioeconômicos quanto relacionados a suas intenções e opiniões. Uma das perguntas é a seguinte: Que profissão escolheu seguir?. As possíveis respostas a essa questão são: (a) Ainda não escolhi; (b) Profissão ligada às Engenharias/Ciências Tecnológicas; (c) Profissão ligada às Ciências Humanas; (d) Profissão ligada às Artes; (e) Profissão ligada às Ciências Biológicas e de Saúde; (f) Professor do Ensino Fundamental e Médio; (g) Não vou seguir nenhuma profissão. Embora a partir dos dados do Enem não seja possível saber se de fato o candidato entrou em um curso superior de formação de professores e nem se um dia será selecionado para ingressar na carreira docente por meio de concurso público, 2 a resposta de candidatos que estão em uma faixa etária de escolha da profissão aqui definida entre 17 e 20 anos é um importante indicativo de sua intenção no momento da realização do Exame. Esses dados permitem que seja feita uma análise do perfil de alunos atraídos para o magistério no País, incluindo a nota que eles obtêm no Exame. 6 GRÁFICO 1 DISTRIBUIÇÃO DAS RESPOSTAS NO ENEM 2007 À QUESTÃO: QUE PROFISSÃO ESCOLHEU SEGUIR? Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir de dados do Enem A afirmação vale tanto para candidatos que disseram ter escolhido a profissão do magistério quanto para os demais candidatos. 3 Última edição do exame com microdados disponíveis para análise. 4 Foram excluídos da análise aqueles que afirmaram que ainda não escolheram uma profissão, que não vão seguir nenhuma profissão ou não responderam a questão. Dentre os jovens de 17 a 20 anos que fizeram a prova do Enem em 2007, 3 cerca de 25% ainda não haviam escolhido, até aquele momento, a profissão que pretendiam seguir. Dos que já haviam feito a escolha, a maioria optou por profissões da área de Ciências Biológicas e da Saúde, seguidas por profissões da área de Engenharias e Ciências Tecnológicas e da área de Ciências Humanas. Aqueles que escolheram a profissão de Professor de Ensino Fundamental e Médio correspondem a apenas 5,2% dos jovens. Dessa forma, já parece ser pouco provável que o Brasil consiga, assim como os dez melhores países no Pisa, selecionar os professores entre os 30% melhores graduados, pois isso pressuporia um percentual significativo de interessados na carreira do magistério, dos quais se poderia selecionar os melhores, posteriormente. Analisando o perfil de quem quer ser professor Para analisar o perfil dos candidatos que afirmam ter escolhido a profissão do magistério, em comparação com os alunos que escolheram as demais profissões, 4

6 estimamos uma equação da probabilidade de um candidato escolher a profissão docente em função de suas características pessoais e de sua nota na prova do Enem. 5 Isso nos permite ler o impacto de uma determinada variável sobre a probabilidade da escolha do magistério, livre do efeito das demais variáveis, visto que a estimativa fixa todas as demais variáveis e estima a probabilidade somente variando a característica de interesse. 6 Os resultados podem ser lidos da seguinte forma: um candidato tem, em média, 6,69% de probabilidade de escolher ser professor do ensino básico. Fixando todas as demais características e variando somente o gênero, por exemplo, observamos que a probabilidade do candidato querer ser professor, caso seja mulher, é de 7,21%, enquanto que, se o candidato for homem, a probabilidade cai para 5,60%. GRÁFICO 2 PROBABILIDADE DE ESCOLHER SER PROFESSOR, DE ACORDO COM O GÊNERO Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir dos dados do Enem Também foi encontrada diferença entre as probabilidades de escolha do magistério, de acordo com a dependência administrativa das escolas em que os alunos estudaram: aqueles que estudaram a vida toda em escolas públicas têm maior probabilidade de optar pela docência do que aqueles que estudaram parte ou toda a vida em escolas privadas. 5 As variáveis testadas foram: a nota no Enem; o gênero; a cor/raça; o tipo de escola em que estudou (pública ou privada); a renda familiar; a escolaridade da mãe; se trabalha; o turno em que estudou; sua participação em organizações como grêmios estudantis, associações comunitárias, partidos políticos e Organizações não governamentais (ONGs); e seu interesse por questões relacionadas a política nacional, internacional e local, economia, meio ambiente, desigualdade social, cultura e serviços públicos como educação e saúde. 6 Foi realizada uma análise econométrica utilizando a metodologia de regressão logit. GRÁFICO 3 PROBABILIDADE DE ESCOLHER SER PROFESSOR, DE ACORDO COM O TIPO DE ESCOLA EM QUE CURSOU O ENSINO BÁSICO Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir dos dados do Enem 2007

7 As diferenças maiores começam a aparecer quando se analisa variáveis diretamente relacionadas ao background familiar: a probabilidade de o candidato escolher a profissão do magistério é três vezes maior para aqueles com menor renda familiar em relação àqueles com maior renda familiar, e é quase duas vezes maior para aqueles com mães que nunca estudaram em relação aos candidatos com mães mais escolarizadas. GRÁFICO 4 PROBABILIDADE DE ESCOLHER SER PROFESSOR, DE ACORDO COM A RENDA FAMILIAR DO CANDIDATO Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir de dados do Enem 2007 * SM = Salários mínimos. 8 GRÁFICO 5 PROBABILIDADE DE ESCOLHER SER PROFESSOR, DE ACORDO COM A ESCOLARIDADE DA MÃE DO CANDIDATO Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir de dados do Enem 2007 Também é importante destacar os resultados em relação às notas dos candidatos no Enem: aqueles com piores notas têm probabilidade quase três vezes maior de escolherem a carreira do magistério do que aqueles com melhores notas. Ou seja, existem evidências de que a carreira do magistério não está conseguindo atrair os melhores candidatos, o que leva à reflexão de que é pouco provável que o País esteja selecionando os professores entre os melhores alunos, já que estes têm baixa probabilidade de quererem ser professores.

8 GRÁFICO 6 PROBABILIDADE DE ESCOLHER SER PROFESSOR, DE ACORDO COM A NOTA DO CANDIDATO NO ENEM 2007 Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir de dados do Enem 2007 Vale ressaltar que, ainda para as demais variáveis testadas como cor/raça do candidato, se o candidato trabalha e sua participação em organizações como grêmios estudantis, dentre outras, os resultados encontrados apontaram para diferenças de probabilidade bem pequenas de menos de um ponto percentual. Portanto, pelas evidências encontradas nesta análise, o indivíduo com maior probabilidade de escolher o magistério dentre aqueles com 17 a 20 anos que realizaram o Enem 2007 e declararam a opção por uma profissão tem o seguinte perfil: mulher, estudou sempre em escola pública, tem renda familiar de até dois salários mínimos, a mãe nunca estudou e tirou uma nota abaixo de 20 no Enem. 9

9 2 O que mudou no Censo Escolar da educação básica O Censo Escolar da educação básica O Censo Escolar é um levantamento anual de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional. Trata-se do principal instrumento de coleta de informações da educação básica. É uma pesquisa declaratória, de participação obrigatória, que engloba toda a população em condição escolar matriculada em estabelecimentos públicos e privados do País, abrangendo todas as diferentes etapas e modalidades de ensino. As informações produzidas pelo Censo Escolar são úteis para a elaboração de diagnósticos, para a formulação, implantação e avaliação de políticas públicas, bem como para a tomada de decisões em educação. Atualmente, programas e ações governamentais dependem do fornecimento das informações coletadas, tais como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os recursos financeiros do Fundeb, repassados a Estados, Distrito Federal e municípios em um determinado ano, são calculados com base no número de matrículas constantes no Censo Escolar do ano imediatamente anterior. O cálculo do Ideb, por sua vez, possui um componente de fluxo escolar obtido a partir de dados do Censo Escolar referentes à aprovação, à reprovação e ao abandono de alunos. 10 Breve histórico do Censo Escolar Censos que visam a obter informações educacionais não são novos no Brasil. Desde 1872, a preocupação com analfabetismo, por exemplo, estava posta nos censos demográficos. Todavia, foi em 1932 que se realizou, de fato, o primeiro censo com preocupação exclusivamente educacional. Em 1997, após um grande processo de redimensionamento do setor de levantamentos estatísticos do Ministério da Educação (MEC), ocorrido nos anos de 1995 e 1996, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) assumiu as atividades estatísticas e de avaliação, antes realizadas pelo MEC. No mesmo ano, recebeu a competência legal para organizar e manter o sistema de informações e estatísticas educacionais pela Lei nº 9.448, de 14 de março de A publicação da Lei nº 9.424, de 1996, que dispôs sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), definiu que os dados de matrículas do Censo Escolar, publicados no Diário Oficial da União, constituiriam a base para fixação da proporção dos valores repassados a Estados, Distrito Federal e municípios. Tal vinculação implicou o fortalecimento e maior prestígio do levantamento censitário, situação que se manteve com a substituição do Fundef pelo Fundeb.

10 Em meados de 2007, com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), ações no sentido de inovar nos processos e nos conteúdos do Censo Escolar foram tomadas, a fim de ampliar o conhecimento da realidade escolar, bem como da educação brasileira. Mudanças no Censo Escolar Até 1995, o Censo Escolar apresentava deficiências de cobertura, defasagem no tempo de coleta e problemas de divulgação. Tais aspectos levavam a questionamentos principalmente sobre a dimensão do atendimento escolar e do fluxo dos discentes, o que gerava incertezas sobre a qualidade da informação e dificultava a utilização das bases de dados produzidas. Para solucionar tal situação, novos conceitos precisaram ser implantados, a começar pela definição, em 1995, de um Dia Nacional do Censo Educacional. Tratouse de um marco temporal para o informe dos dados escolares, definido como a última quarta-feira do mês de março. A partir de então, todas as escolas passaram a ter uma mesma data de referência para as informações, o que melhorou consideravelmente a qualidade dos dados. A mais significativa mudança no Censo, no entanto, deu-se a partir de 2007, com a alteração na unidade de informação. Até 2006, a menor unidade de informação era a escola. Cada escola recebia formulários em papel, nos quais informava os dados agregados referentes a suas turmas, matrículas, docentes e infraestrutura. Não havia a possibilidade de inserir informações sobre cada aluno, cada docente, cada disciplina ministrada ou a especificidade de cada turma. Os formulários preenchidos eram, então, encaminhados às secretarias estaduais e municipais para digitação no Sistema de Informações Educacionais (Sied). Como resultado, alunos e professores apareciam como quantitativos agregados por estabelecimento, etapa e modalidade de ensino. 11 Com a mudança metodológica realizada em 2007, passou-se a coletar dados individuais de alunos e docentes. Atualmente, são unidades de informação as escolas, os alunos, as turmas, os docentes e os auxiliares de educação infantil. Para cada uma dessas dimensões, há um cadastro específico no qual as escolas inserem informações individualizadas, como o nome, a data de nascimento, o endereço, entre outras. Para facilitar o procedimento e melhorar o controle da qualidade dos dados, a coleta e a transmissão deles passaram a ser realizadas por uma ferramenta on-line, o Sistema Educacenso. Embora alguns sistemas estaduais de ensino já utilizassem formulários eletrônicos, ainda não se tratava, todavia, de um sistema on-line e integrado, para melhorar a agilidade, a organização e a disseminação da informação. Adicionalmente, a Portaria nº 264, de 2007, modificou para Dia Nacional do Censo Escolar da Educação Básica a data de referência das informações declaradas ao Censo Escolar da educação básica. Com essa portaria, a data foi alterada para a última quarta-feira do mês de maio de cada ano. Nessa época, transferências de alunos, mudanças de docente, série, horários, entre outros, já não ocorrem de forma tão intensa como se dá no início do ano, garantindo que o Censo represente um momento em que as matrículas já estão razoavelmente estabilizadas nas escolas.

11 Mudanças nos resultados Em relação ao controle da qualidade de dados, a reestruturação de metodologia procurou aproximar-se das técnicas de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que coleta informação individualizada. O monitoramento realizado pelo Inep mostra que, como resultado da mudança metodológica, o quantitativo de matrículas apurado pelo órgão foi ao encontro dos números levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, conforme o Gráfico GRÁFICO 1 COMPARATIVO DO NÚMERO DE MATRÍCULAS NO ENSINO REGULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA REDE PÚBLICA CENSO ESCOLAR E PNAD (EM MIL) BRASIL Fonte: Elaboração Deed/Inep, a partir de dados do Censo Escolar/Inep e da Pnad/IBGE O Gráfico 1 indica que houve uma significativa queda no número de matrículas entre 2006 e 2007, de acordo com o Censo Escolar. Essa queda deveu-se especialmente ao fato de que a informação por aluno, a partir da nova metodologia, passou a ser mais precisa, permitindo a identificação e a correção da duplicidade de alunos. 1 Esse fenômeno de diminuição do número de matrículas foi o indicativo de maior qualidade da informação, tanto no momento da coleta quanto no da realização das críticas e consistências dos dados. 1 Duplicidade de alunos é a contagem de um mesmo aluno em mais de uma escola, seja na mesma unidade federativa, seja em unidades distintas. Vale ressaltar que a individualização cadastral produziu resistências na participação de algumas instituições privadas que deixaram de responder ao Censo de 2007, o que também contribuiu para a queda de matrículas entre esses anos. Essas instituições, zelosas das informações pessoais de seus alunos, ofereceram questionamentos a essa metodologia. Todavia, a partir de uma campanha de conscientização sobre os procedimentos de segurança e de garantia do sigilo das pessoas, a confiança foi novamente fortalecida e a resistência superada. Assim, no ano de 2008, observou-se que diminuiu expressivamente o número de escolas privadas que não prestaram informações, com o consequente reflexo nas respectivas matrículas.

12 TABELA 1 NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARTICIPANTES DO CENSO, POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 2006, 2007 E 2008 BRASIL Fonte: Elaboração Deed/Inep, a partir de dados do Censo Escolar No caso dos professores, os dados também se restringiam ao total desses profissionais lotados em cada escola, por etapa e modalidade de ensino. Por consequência, a dupla contagem de um mesmo indivíduo tinha probabilidade muito maior de ocorrer do que entre alunos, pois um mesmo professor pode lecionar em mais de uma etapa ou modalidade de ensino e, ainda, em mais de um estabelecimento. Essas características do levantamento, presentes até o ano de 2006, limitavam o alcance das informações e obrigavam todos os usuários do Censo Escolar a utilizarem o conceito de função docente (que admite mais de uma contagem do mesmo indivíduo), sem responderem à pergunta sobre quantos docentes atuam na educação básica, informação fundamental para o planejamento e a definição de qualquer política pública afeta ao setor. Ao observar a quantidade de professores que lecionam em mais de um estabelecimento, em 2007, é possível ter uma noção de quantas vezes um mesmo professor pode ser contado, quando se utiliza a noção de função docente isso sem considerar as replicações por lecionar em mais de uma etapa ou modalidade de ensino. 13 TABELA 2 NÚMERO DE PROFESSORES DO ENSINO REGULAR, POR QUANTIDADE DE ESTABELECIMENTOS EM QUE LECIONAM, SEGUNDO AS ETAPAS DE ENSINO 2007 Fonte: Elaboração Deed/Inep, a partir de dados do Censo Escolar Com a nova metodologia, para registrar os dados do professor no Censo Escolar, tomou-se por base um código de identificação, gerado pelo próprio Educacenso para cada indivíduo. Dessa forma, é possível relacionar cada professor às demais variáveis coletadas, por exemplo, disciplinas ministradas, quantidade e tipo de escolas em que trabalha, número de turnos e de turmas, entre outras.

13 Assim, os dados individualizados, tanto de alunos como de professores, viabilizarão análises inéditas no País, como fazer cruzamentos entre as áreas de formação e de atuação do professor ou, ainda, estimar o déficit de professores em determinadas disciplinas. Com a constituição das séries históricas, será possível conhecer o fluxo real de alunos, além de acompanhar as trajetórias de alunos, docentes e escolas. 14

14 3 Avaliando o desempenho no Enade de bolsistas do ProUni O Programa O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004 com a finalidade de conceder bolsas de estudo em cursos de ensino superior de instituições privadas. Em contrapartida, concede isenção de alguns tributos às instituições de ensino que aderem a ele. 1 Por meio do ProUni, o Governo Federal busca ampliar o acesso ao ensino superior no País e contribuir para o cumprimento de uma das metas do Plano Nacional de Educação, o qual prevê o atendimento em educação superior até 2010 para, pelo menos, 30% dos jovens de 18 a 24 anos. 2 Para candidatar-se a uma bolsa do ProUni, o estudante deve ter cursado o ensino médio na rede pública ou na rede particular na condição de bolsista integral e obter nota mínima de 45 pontos na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 3 Para concorrer a uma bolsa integral, o candidato deve ter renda familiar per capita máxima de 1,5 salário mínimo, e para a bolsa parcial, deve estar entre 1,5 e 3 salários mínimos. O único caso em que não é necessário comprovar a renda é o de professores da rede pública de ensino básico, em efetivo exercício do magistério, que integrem o quadro permanente da instituição e estejam concorrendo a vagas em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. E o único caso em que o candidato pode ter cursado o ensino médio integral ou parcialmente em escolas privadas, sem bolsa, é o de portadores de necessidades especiais (PNEs). Adicionalmente, o Programa reserva cotas para PNEs e para os autodeclarados indígenas, pardos ou pretos 4 sendo que o cotista também deve se enquadrar nos demais critérios de seleção descritos Todas essas informações podem ser encontradas no site do ProUni: mec.gov.br/prouni 2 De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2007, apenas 15% dos jovens entre 18 e 24 anos cursavam ou haviam completado o ensino superior. 3 A nota utilizada é composta da média aritmética entre a nota da parte de conhecimentos gerais e a nota da redação. 4 O percentual de bolsas destinadas aos cotistas é igual àquele de cidadãos pretos, pardos e indígenas, em cada Estado, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda há outra exigência, desta vez referente ao comprometimento com o curso: os bolsistas devem ser aprovados em, no mínimo, 75% do total das disciplinas cursadas em cada período letivo. Caso contrário, o aluno perde a bolsa do ProUni. Adicionalmente, em 2006, o Programa instituiu uma bolsa permanência no valor de R$ 300,00, com o objetivo de auxiliar no custeio das despesas educacionais dos estudantes com bolsa integral em cursos presenciais com, no mínimo, seis semestres de duração e carga horária diária igual ou superior a seis horas. Segundo dados divulgados pelo Programa, desde a criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2008, o ProUni já atendeu cerca de 430 mil estudantes, sendo 70% com bolsas integrais. A qualidade acadêmica dos alunos bolsistas Como acontece na implementação de grande parte das políticas de inclusão na área da educação, foram levantados questionamentos relativos a uma possível queda na qualidade do ensino nos cursos superiores, devido à entrada dos bolsistas do ProUni. Esses questionamentos estavam baseados no pressuposto de que os bolsistas do ProUni seriam academicamente mais fracos que os alunos pagantes e comprometeriam o nível

15 das turmas. Do outro lado, os responsáveis pelo Programa afirmavam que a exigência de que o candidato tire uma nota mínima no Enem, aliada aos demais critérios, teria justamente a intenção de conjugar a inclusão à qualidade e ao mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos. Para obter evidências de que a qualidade do ensino teria piorado ou não a partir da criação do ProUni, seria necessária a existência de uma avaliação do ensino superior cujos resultados fossem comparáveis ao longo do tempo, como é o caso do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Desse modo, seria possível verificar qual a variação nas notas médias dos cursos com a inclusão de alunos bolsistas. No entanto, esse ainda não é o caso do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), cujos resultados somente são comparáveis entre alunos da mesma área, que tenham realizado o exame no mesmo ano. Apesar dessa limitação, o Enade permite que se compare o desempenho de alunos com bolsa integral ou parcial no ProUni com o desempenho de alunos pagantes de instituições privadas de ensino superior. Assim, é possível obter evidências que corroborem ou enfraqueçam a hipótese de que os bolsistas seriam academicamente mais fracos que seus colegas pagantes. Isso pode ser feito no momento em que iniciam o curso, por meio da comparação de notas do Enade entre ingressantes, e também no momento da conclusão do curso, mediante a comparação de notas dos concluintes. Comparando o desempenho de alunos no Enade 2007 Para evitar que a diferença de desempenho possa estar relacionada a diferenças nas instituições e nos cursos que os alunos frequentam como, por exemplo, acontecer de que somente as melhores (ou piores) instituições ofereçam vagas no ProUni, foram comparadas as notas dos alunos ingressantes de determinado curso de uma instituição, e o mesmo foi feito para alunos concluintes. 5 Por exemplo, foi comparada a média das notas dos estudantes bolsistas ingressantes do curso de Enfermagem da Universidade A com as notas dos não bolsistas ingressantes do mesmo curso. Portanto, só estão contidos nesta análise os cursos das instituições que possuem, no mínimo, um aluno ingressante ou concluinte com bolsa no ProUni. 16 TABELA 1 NÚMERO DE ALUNOS DA AMOSTRA UTILIZADA NA COMPARAÇÃO DE NOTA 5 A nota utilizada na análise é a nota geral do aluno no exame, composta de 25% da nota de formação geral e 75% da nota do componente específico. Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir de dados do Enade 2007

16 Em 10 das 16 áreas avaliadas em 2007, havia um número suficiente de alunos para comparação de notas entre bolsistas e não bolsistas. 6 O número de bolsistas ingressantes avaliados pelo Enade, em 2007, é bem mais expressivo que o de concluintes, devido ao fato de que, como os primeiros alunos passaram a receber bolsas em 2005, esses concluintes são alunos que conseguiram a bolsa quando já estavam cursando o ensino superior, estando da metade para o final do curso um número reduzido, se comparado aos alunos que solicitam a bolsa já desde o primeiro ano da graduação. A Tabela 2 mostra quantos cursos estão contidos na amostra utilizada neste estudo e quantos são os cursos de instituições privadas que participaram do Enade 2007, indicando que o número de cursos com alunos bolsistas do ProUni avaliados os quais foram utilizados nesta análise representam uma parcela significativa desses cursos. TABELA 2 NÚMERO DE CURSOS DA AMOSTRA UTILIZADA NA COMPARAÇÃO DE NOTAS E DE CURSOS DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS AVALIADOS PELO ENADE Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir de dados do Enade 2007 Os resultados da comparação 7 mostram que, para os ingressantes, em todas as áreas analisadas os alunos com bolsa ProUni possuem média maior no Enade do que aqueles sem bolsa ProUni. Essa diferença positiva em favor dos bolsistas foi em torno de 5,5 pontos numa escala de 0 a 100 pontos. TABELA 3 COMPARAÇÃO DAS MÉDIAS DE ALUNOS INGRESSANTES NO ENADE As demais áreas avaliadas em 2007 foram: Educação Física, Fonoaudiologia, Nutrição, Tecnologia em Agroindústria, Terapia Ocupacional e Zootecnia. 7 Os resultados estatisticamente significativos a 1% estão destacados em negrito nas Tabelas 3 e 4. Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir de dados do Enade 2007

17 Já para os concluintes, os resultados mostraram que, na maioria das áreas avaliadas, não houve diferença estatisticamente significativa entre os alunos com bolsa ProUni e aqueles sem bolsa ProUni. TABELA 4 COMPARAÇÃO DAS MÉDIAS DE ALUNOS CONCLUINTES NO ENADE 2007 Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir de dados do Enade 2007 Desse modo, não há como atribuir conclusões sobre os resultados encontrados para os alunos concluintes dessas áreas. Apenas duas áreas apresentaram coeficientes estatisticamente significativos: Biomedicina e Tecnologia em Radiologia. E aqui sim, pode-se afirmar estatisticamente que os concluintes com bolsa ProUni possuem média maior que os alunos concluintes sem bolsa ProUni. 18 De uma maneira geral, os resultados indicam ser muito pouco provável que a inclusão dos alunos bolsistas tenha piorado a qualidade dos cursos de um modo geral, já que o desempenho deles parece ser igual ou superior ao de seus colegas de curso.

18 4 Quais são os municípios brasileiros prioritários? Indicadores de desempenho educacional podem ter diversas funções. Uma delas é identificar as redes de ensino com resultados aquém do desejado e propor medidas para solucionar os problemas encontrados. Após a primeira divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), uma das ações do Ministério da Educação (MEC) para ajudar os municípios que apresentaram os piores resultados foi designar especialistas para seu acompanhamento. Esses técnicos fizeram visitas aos municípios, procurando identificar os fatores responsáveis pelo baixo Ideb. A partir desse diagnóstico inicial e das orientações dos técnicos, cada município elaborou um Plano de Ação Articulada (PAR) que nada mais é do que um conjunto de ações com o objetivo de melhorar a qualidade da educação. Esses primeiros municípios selecionados receberam o nome de municípios prioritários. 1 A seleção dos municípios foi feita com base no Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal de ensino. Os seguintes critérios foram adotados: 19 1) inicialmente foram selecionados os 1000 municípios de mais baixo Ideb (os que empataram na milésima posição também foram selecionados); 1 De fato, a partir do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em 2007, todas as transferências voluntárias e assistência técnica do MEC aos municípios, Estados e Distrito Federal estão vinculadas à adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e à elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR). Atualmente, todos os 26 Estados, o Distrito Federal e os Municípios assinaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas do PDE. 2 Em 2005, foram selecionados municípios brasileiros; em 2007, municípios. Se considerarmos os municípios que foram selecionados em 2005 ou em 2007, temos municípios. 2) em seguida, para evitar que algum Estado ficasse sem representação, foram selecionados os municípios de mais baixo Ideb dentro de cada Estado (até 20 municípios), incluindo os já selecionados no primeiro passo (novamente, os que empataram na vigésima posição também foram incluídos). Para um município ser incluído, no entanto, o respectivo Ideb deveria estar abaixo da média nacional. Assim, pode acontecer de um ou mais Estados ficarem com mais ou menos de 20 municípios na lista. Por exemplo: se um determinado Estado tem 30 municípios e todos estão entre os mil selecionados inicialmente, todos os 30 estão incluídos. Se outro Estado também com 30 municípios tem apenas 8 selecionados entre os mil, então serão selecionados mais 12 para completar os 20 municípios por Estado, respeitando as regras de o Ideb ser menor que a média nacional e de todos os empatados serem incluídos. Portanto, esse Estado pode, ao final, permanecer com 8 municípios ou até ter 20 ou mais na lista dos prioritários. A distribuição pelo País dos municípios dessa seleção, que ficou conhecida como a Lista dos Municípios Prioritários, 2 pode ser observada na Tabela 1 e nos Gráficos 1 e 2.

19 TABELA 1 NÚMERO E PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS POR ESTADO QUE COMPUSERAM A LISTA DOS MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS 2005/2007 Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir dos dados de resultados do Ideb * O Distrito Federal não possui rede municipal de ensino. A Bahia é o Estado com a maior participação, com 15% dos municípios prioritários. Em seguida, estão os Estados da Paraíba e do Piauí, com 8% cada. Essa maior participação dos Estados do Nordeste também pode ser visualizada nos Gráficos 1 e 2. As áreas vermelhas representam os municípios prioritários, que estão claramente concentrados nas regiões Nordeste e Norte. 20 GRÁFICO 1 DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS PELOS ESTADOS EM 2005 Fonte: Elaborado por MEC/Inep/Dired

20 GRÁFICO 2 DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS PELOS ESTADOS EM 2007 Fonte: Elaborado por MEC/Inep/Dired Para cada um dos Estados brasileiros, foi calculada a razão entre o número de municípios prioritários e o total de municípios do Estado apresentada no Gráfico 3. Para o Brasil como um todo, dos municípios brasileiros, 22,3% e 25,4% entraram na lista de prioritários em 2005 e em 2007, respectivamente. 21 GRÁFICO 3 PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS EM CADA ESTADO 2005/2007 Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir dos dados de resultados do Ideb

21 Em 2007, nos Estados do Acre e do Amapá, mais de 90% dos municípios são prioritários. No Acre, esse número é constante nos dois anos, mas, no Estado do Amapá, essa proporção aumentou significativamente de 70% para 94% entre 2005 e Por outro lado, nos Estados da Região Sul do País, em São Paulo e em Minas Gerais, a porcentagem de municípios prioritários é bem pequena. Quantos atingiram ou superaram suas metas? No Gráfico 4, observamos o percentual dos municípios prioritários por Estado que alcançaram ou superaram as metas do Ideb estipuladas para eles em 2007 e GRÁFICO 4 PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS QUE ATINGIRAM OU SUPERARAM SUAS METAS DE 2007/2021, POR ESTADO Fonte: Elaboração Dired/Inep, a partir dos dados de resultados do Ideb Dos municípios brasileiros prioritários, (82%) atingiram ou superaram a meta estipulada para 2007 e 196 (11%) chegaram a alcançar ou até mesmo a superar a meta de Em Roraima, todos os municípios prioritários atingiram o Ideb estipulado para Do total de municípios prioritários, 415 apareceram exclusivamente em 2005 e, destes, 5 chegaram a superar a meta estipulada para Esses municípios são: São João do Sabugi/RN, Boa Vista do Tapim/BA, Santa Rita do Trivelato/MT, Cachoeira Grande/MA e São Bento/SP. Este último município, inclusive, superou a meta do Brasil para 2021 lembrando que a meta do Brasil para 2021 é alcançar um Ideb igual a 6, equivalente ao Ideb estimado na atualidade para os países desenvolvidos. Calculando a diferença entre a meta do Brasil de 2021 e o Ideb de 2007 dos municípios prioritários, é possível ter uma ideia do tamanho do percurso que eles

22 ainda têm que percorrer para alcançar o Ideb de países desenvolvidos. Em média, esses municípios têm que aumentar o Ideb em quase 3 pontos para alcançar o valor 6. Esses aumentos não são pequenos: conciliar melhora de fluxo escolar com melhora no aprendizado demanda um real comprometimento com a qualidade da educação. 23

M a n u a l d o P r o U n i 2014 P á g i n a 1

M a n u a l d o P r o U n i 2014 P á g i n a 1 M a n u a l d o P r o U n i 2014 P á g i n a 1 O Programa Universidade para Todos (Prouni) foi criado pelo Governo Federal em 2004 e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais Diretoria de Comunicação Clipping Veículo: Jornal Gazeta RS Data: 02 de setembro de 2014 Editoria/Coluna: Educação Página ou link: http://www.gazeta-rs.com.br/33/educacao/n:1638/reforma-no-ensino- Medio-completa-3-anos-sem-grandes-mudancas-nos-indicadores-educacionais

Leia mais

1.2. Quais são as condições do financiamento para novos contratos?

1.2. Quais são as condições do financiamento para novos contratos? Tire suas dúvidas 1. CONHECENDO O FIES 1.1. O que é o Fies? O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), criado pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, é o programa do Ministério da Educação que financia

Leia mais

Censo Escolar INEP. Júlia Pampillon. Abril 2012. Universidade Federal de Juiz de Fora. UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 15

Censo Escolar INEP. Júlia Pampillon. Abril 2012. Universidade Federal de Juiz de Fora. UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 15 Censo Escolar INEP Júlia Pampillon Universidade Federal de Juiz de Fora Abril 2012 UFJF (Institute) ECONS - Laboratório de Economia 23/04 1 / 15 Introdução O Censo Escolar é um levantamento de dados estatístico-educacionais

Leia mais

ENEM, o que é, o que objetiva?

ENEM, o que é, o que objetiva? ENEM, o que é, o que objetiva? Enem Exame Nacional do Ensino Médio Criado em 1998 com o objetivo de diagnosticar a qualidade do ensino médio no país. Em 2009, o exame ganhou uma nova função: selecionar

Leia mais

FIES + P ROUNI. 5. Qual o percentual de bolsas complementares para os cursos de Belo Horizonte e para os cursos de Contagem?

FIES + P ROUNI. 5. Qual o percentual de bolsas complementares para os cursos de Belo Horizonte e para os cursos de Contagem? FIES + P ROUNI A UNA, uma Instituição que faz diferença no tempo e no espaço que está inserida, que participa da comunidade e sabe da sua importância na formação de profissionais e de cidadãos, oferece

Leia mais

CENSO ESCOLAR - EDUCACENSO A IMPORTÂNCIA DE ATUALIZAR OS DADOS NO CENSO ESCOLAR

CENSO ESCOLAR - EDUCACENSO A IMPORTÂNCIA DE ATUALIZAR OS DADOS NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA CENSO ESCOLAR

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A INFORMAÇÃO DOS ALUNOS DO PROJOVEM URBANO E PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA NO CENSO ESCOLAR

ORIENTAÇÕES SOBRE A INFORMAÇÃO DOS ALUNOS DO PROJOVEM URBANO E PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2013

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2013 Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Censo da Educação Superior 2013 Quadro Resumo- Estatísticas gerais da Educação Superior, por Categoria Administrativa-

Leia mais

Programa de Educação Dinâmica Progressiva PEDP

Programa de Educação Dinâmica Progressiva PEDP Programa de Educação Dinâmica Progressiva PEDP 1. PRÁTICA EFICAZ DE GESTÃO EDUCACIONAL 1.1. Histórico da Prática Eficaz descrever como surgiu o programa/prática e indicar a data de início das ações. O

Leia mais

NOTA TÉCNICA 11/2014. Cálculo e forma de divulgação da variável idade nos resultados dos censos educacionais realizados pelo Inep

NOTA TÉCNICA 11/2014. Cálculo e forma de divulgação da variável idade nos resultados dos censos educacionais realizados pelo Inep INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTROLE DE QUALIDADE E DE TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL

Leia mais

CT03.15 -Departamento de Gestão Social - Novembro/2012 - Atualizado em março/2014 CENSO ESCOLAR

CT03.15 -Departamento de Gestão Social - Novembro/2012 - Atualizado em março/2014 CENSO ESCOLAR CENSO ESCOLAR (conhecido como PRODESP) ENTIDADES QUE DEVEM REALIZAR O CADASTRAMENTO: Escolas de Educação Infantil, Escolas Regulares e Especiais, Instituições de Educação Superior e de Educação Profissional

Leia mais

Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012

Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012 Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012 Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Educação Quadro Resumo- Estatísticas Gerais da Educação Superior por Categoria Administrativa - - 2012 Categoria

Leia mais

Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL

Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL Opinião N15 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS COTISTAS DOS CURSOS DE MEDICINA E DIREITO NO BRASIL MÁRCIA MARQUES DE CARVALHO 1 E GRAZIELE DOS SANTOS CERQUEIRA 2 As políticas de ação afirmativa no acesso

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA Cachoeira, março de 2011 REGULAMENTO DE MONITORIA ACADÊMICA DO CURSO DE PEDAGOGIA Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Coordenação de Pós-Graduação e Extensão Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Superior Diretoria de Políticas e Programas de Graduação. Sistema de Seleção Unificada - SISU

Ministério da Educação Secretaria de Educação Superior Diretoria de Políticas e Programas de Graduação. Sistema de Seleção Unificada - SISU Perguntas Frequentes Ministério da Educação Secretaria de Educação Superior Diretoria de Políticas e Programas de Graduação Sistema de Seleção Unificada - SISU 1 - O que é o Sistema de Seleção Unificada

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

Programa de Apoio Didático Graduação - Perguntas Frequentes

Programa de Apoio Didático Graduação - Perguntas Frequentes Geral 1.1) O que é PAD? O Programa de Apoio Didático (PAD), instituído pela Resolução GR-49/2007 e renovado pela Resolução GR-54/2010, é um programa de bolsas destinado exclusivamente a alunos da graduação

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Compromisso Todos pela Educação. Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

Compromisso Todos pela Educação. Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um. Compromisso Todos pela Educação Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um. Ministério da Educação SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Maria do Pilar Lacerda A. Silva DEPARTAMENTO DE PROJETOS

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA

REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA BARRETOS 2010 REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA Art. 1 - O Programa de Monitoria da Faculdade Barretos, destinado a alunos regularmente matriculados, obedecerá às normas

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

Crédito Estudantil Ibmec

Crédito Estudantil Ibmec Crédito Estudantil Ibmec Queremos receber bons estudantes e torná-los excelentes alunos. Olhando para o futuro, também queremos que eles sejam os melhores profissionais do mercado. Sabemos que ter uma

Leia mais

ENADE 2014 CRONOGRAMA UNEB (Com fulcro na LEI Nº 10.861/ 2004 / PORTARIA NORMATIVA Nº 40/2007 / PORTARIA NORMATIVA Nº 08/ 2014)

ENADE 2014 CRONOGRAMA UNEB (Com fulcro na LEI Nº 10.861/ 2004 / PORTARIA NORMATIVA Nº 40/2007 / PORTARIA NORMATIVA Nº 08/ 2014) Site para os acessos: http://enade.inep.gov.br 04 a 10/06/2014 ENADE 2014 CRONOGRAMA UNEB (Com fulcro na LEI Nº 10.861/ 2004 / PORTARIA NORMATIVA Nº 40/2007 / PORTARIA NORMATIVA Nº 08/ 2014) Data Assunto

Leia mais

Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente

Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente Fórum Estadual da Undime MA Gabriela Moriconi Diretoria de Estudos Educacionais INEP A Prova Docente: Breve Histórico O potencial dos concursos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR TERMO DE REFERÊNCIA. NOVO ENEM E SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR TERMO DE REFERÊNCIA. NOVO ENEM E SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR TERMO DE REFERÊNCIA. NOVO ENEM E SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADA I. NOVO ENEM. POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO PARA SELEÇÃO DE INGRESSANTES NA EDUCAÇÃO

Leia mais

Censo da Educação Superior 2010: análise crítica dos resultados para a tomada de decisões estratégicas

Censo da Educação Superior 2010: análise crítica dos resultados para a tomada de decisões estratégicas Censo da Educação Superior 2010: análise crítica dos resultados para a tomada de decisões estratégicas 6 de dezembro de 2011 Sumário Apresentação Coleta Principais conceitos CICQES Apresentação Disposição:

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

Política de Bolsas e Financiamentos

Política de Bolsas e Financiamentos Política de Bolsas e Financiamentos Queremos receber bons estudantes e torná-los excelentes alunos. Olhando para o futuro, também queremos que eles sejam os melhores profissionais do mercado. Sabemos que

Leia mais

ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO INSCRIÇÕES DE 23 DE MAIO A 10 DE JUNHO EXCLUSIVAMENTE NO SITE: http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao PROVAS 22 E 23 DE OUTUBRO; INÍCIO DAS PROVAS 13h00 DURAÇÃO:

Leia mais

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES Em notícias divulgadas nos meios de comunicação o Ministério da Educação informou as mudanças constantes relacionadas ao FIES. Segue abaixo

Leia mais

Faculdade Senac Minas. Enade 2012. Faça também por você!

Faculdade Senac Minas. Enade 2012. Faça também por você! Faculdade Senac Minas Enade 2012 Faça também por você! Prezado(a) aluno(a), Brevemente você será convocado para a realização de mais uma prova: o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes -ENADE. Desenvolvido

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

As Formas de Ingresso em Universidades Públicas e Privadas através do ENEM

As Formas de Ingresso em Universidades Públicas e Privadas através do ENEM As Formas de Ingresso em Universidades Públicas e Privadas através do ENEM Prof. Ph. D. João Benedito dos Santos Jr. Prof. M. Sc. Will Ricardo dos Santos Machado Curso de Bacharelado em Ciência da Computação

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR)

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO E DIVERSIDADE COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DEFINIÇÕES GERAIS E OBJETIVOS Art. 1º - As presentes normas têm por objetivo organizar e disciplinar o Estágio Curricular Supervisionado

Leia mais

Política de Bolsas e Financiamentos

Política de Bolsas e Financiamentos Política de Bolsas e Financiamentos Queremos receber bons estudantes e torná-los excelentes alunos. Olhando para o futuro, também queremos que eles sejam os melhores profissionais do mercado. Sabemos que

Leia mais

Manual de Bolsas e Financiamentos Unimonte

Manual de Bolsas e Financiamentos Unimonte Manual de Bolsas e Financiamentos Unimonte 1. FINANCIAMENTOS 1.1. PRAVALER O Crédito Universitário PRAVALER é um programa privado de financiamento de graduação presencial implantado em parceria com instituições

Leia mais

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria

Faculdade Marista Regulamento de Monitoria Faculdade Marista Regulamento de Monitoria INTRODUÇÃO Art. 1º - O presente Regulamento regula e disciplina a atividade acadêmica da MONITORIA para estudantes do Cursos de Graduação da Faculdade Marista,

Leia mais

Minuta de Resolução Programa de Ações Afirmativas da Udesc

Minuta de Resolução Programa de Ações Afirmativas da Udesc Minuta de Resolução Programa de Ações Afirmativas da Udesc O Reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina no uso de suas atribuições e considerando: - a autonomia didático-científica, administrativa

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

M a n u a l E n e m 2 0 1 4 P á g i n a 1

M a n u a l E n e m 2 0 1 4 P á g i n a 1 M a n u a l E n e m 2 0 1 4 P á g i n a 1 Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), segundo o próprio INEP, tinha o objetivo de avaliar o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica,

Leia mais

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação Planejando a Próxima Década Alinhando os Planos de Educação EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 59, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 Art. 4º O caput do art. 214 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação,

Leia mais

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE. Coordenadoria de Avaliação Institucional Comissão Própria de Avaliação - CPA ENADE 2011

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE. Coordenadoria de Avaliação Institucional Comissão Própria de Avaliação - CPA ENADE 2011 Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE Coordenadoria de Avaliação Institucional Comissão Própria de Avaliação - CPA ENADE 2011 SOBRE O ENADE O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes -

Leia mais

NORMA DO PROGRAMA DE BOLSAS REUNI DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE

NORMA DO PROGRAMA DE BOLSAS REUNI DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE NORMA DO PROGRAMA DE BOLSAS REUNI DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE As Pró-Reitorias de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação, CONSIDERANDO a necessidade

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

PROGRAMA FACULDADE PARA TODOS INFORMES URGENTES REGRAS PARA INSRIÇÃO FIES PARA OS CANDIDATOS 2015.2

PROGRAMA FACULDADE PARA TODOS INFORMES URGENTES REGRAS PARA INSRIÇÃO FIES PARA OS CANDIDATOS 2015.2 INFORMES URGENTES REGRAS PARA INSRIÇÃO FIES PARA OS CANDIDATOS 2015.2 Art. 7º As propostas do número de vagas a serem ofertadas no âmbito do processo seletivo do Fies referente ao segundo semestre de 2015,

Leia mais

Orientações para Secretarias de Educação

Orientações para Secretarias de Educação Orientações para Secretarias de Educação SEGUNDO SEMESTRE 2009 Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria Executiva Presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ

Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ Apoio: Fórum Nacional de Professores de Jornalismo FNPJ Associação Brasileira

Leia mais

1. Natureza das Bolsas de Estudo. 2. Da Distribuição de Bolsas de Estudo

1. Natureza das Bolsas de Estudo. 2. Da Distribuição de Bolsas de Estudo O presente edital tem por objetivo determinar o lançamento do Programa de Concessão de Bolsas de Estudo para o Campus Tijuca, Campus Cabo Frio, Campus Barra da Tijuca e Campus Centro, aos candidatos a

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MESTRADO EM ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIO DE DOCÊNCIA I. Prof. João Henrique Kleinschmidt.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MESTRADO EM ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIO DE DOCÊNCIA I. Prof. João Henrique Kleinschmidt. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MESTRADO EM ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA ESTÁGIO DE DOCÊNCIA I Prof. João Henrique Kleinschmidt Coordenador da disciplina Estágio em Docência I Quadrimestre 2/2012

Leia mais

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB): METAS INTERMEDIÁRIAS PARA A SUA TRAJETÓRIA NO BRASIL, ESTADOS, MUNICÍPIOS E ESCOLAS

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB): METAS INTERMEDIÁRIAS PARA A SUA TRAJETÓRIA NO BRASIL, ESTADOS, MUNICÍPIOS E ESCOLAS ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (): METAS INTERMEDIÁRIAS PARA A SUA TRAJETÓRIA NO BRASIL, ESTADOS, MUNICÍPIOS E ESCOLAS Reynaldo Fernandes O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb):

Leia mais

Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004: Criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)

Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004: Criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) Perguntas frequentes 1. ENADE 1.1. Qual a legislação pertinente ao ENADE? Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004: Criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) Portaria Normativa

Leia mais

ALGUMAS RESPOSTAS A PERGUNTAS FREQUENTES

ALGUMAS RESPOSTAS A PERGUNTAS FREQUENTES ALGUMAS RESPOSTAS A PERGUNTAS FREQUENTES O que é a semestralidade? É o valor que deve ser pago por cada aluno durante os 6 (seis) meses de cada período letivo. Este valor depende da faixa de créditos (isto

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

REGULAMENTO DE MONITORIA FAESA

REGULAMENTO DE MONITORIA FAESA REGULAMENTO DE MONITORIA FAESA Página 1 de 11 1. CONCEITO / FINALIDADE : A monitoria consiste na atividade de apoio aos alunos das disciplinas de oferta regular do currículo as quais os coordenadores de

Leia mais

CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO

CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO 2013 CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES PS 2014

PERGUNTAS FREQUENTES PS 2014 1) Como funciona o vestibular da UFPA? PERGUNTAS FREQUENTES PS 2014 A partir do Processo Seletivo 2014 (PS 2014), a UFPA passa a adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como única fase do vestibular.

Leia mais

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Neste ano o processo seletivo será realizado por meio de um sistema

Leia mais

ASSITÊNCIA ESTUDANTIL

ASSITÊNCIA ESTUDANTIL ASSITÊNCIA ESTUDANTIL Apoio ao Acadêmico A Assistência Estudantil da FAMEC tem a missão de apoiar o acadêmico na busca de soluções e oportunidades que contribuam para sua permanência na faculdade e conclusão

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua Deveria ter sido aprovado um PNE para o período 2011-2020, mas não o foi. O último PNE ( Lei nº 10.172, de 2001) criou metas para a educação

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO SECRETARIA ADJUNTA DE PROJETOS ESPECIAIS QUESTIONÁRIO DE SONDAGEM DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO URE: ESCOLA:

Leia mais

EDITAL Nº 03 DE AGOSTO DE 2015

EDITAL Nº 03 DE AGOSTO DE 2015 EDITAL Nº 03 DE AGOSTO DE 2015 SELEÇÃO PÚBLICA PARA MONITORIA DOS CURSOS GRADUAÇÃO DA FAI A Faculdade do Vale do Itapecuru - FAI, por meio da Direção Acadêmica, torna público pelo presente Edital que estarão

Leia mais

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12).

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12). ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12). Geórgia Dantas Macedo Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) georgiacg@gmail.com INTRODUÇÃO Este

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO 552 PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO Silvio Carvalho Neto (USP) Hiro Takaoka (USP) PESQUISA EXPLORATÓRIA

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

Quem são os alunos habilitados e que devem ser inscritos no ENADE de 2014: Para fins de inscrição no Enade 2014, consideram-se:

Quem são os alunos habilitados e que devem ser inscritos no ENADE de 2014: Para fins de inscrição no Enade 2014, consideram-se: As IES cujos cursos serão avaliados pelo Enade 2014 deverão encaminhar ao Inep, nos termos da legislação vigente, o cadastro de todos os estudantes habilitados (concluintes e ingressantes), assim como

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO TOR/FNDE/DTI/MEC

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2606 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2606 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº Impresso por: RODRIGO DIAS Data da impressão: 13/09/2013-17:59:14 SIGOEI - Sistema de Informações Gerenciais da OEI TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2606 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL

Leia mais

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS I. PERFIL DO/A INTERLOCUTOR/A DESIGNADO PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 1.Nome 2.

Leia mais

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL

MINAS, IDEB E PROVA BRASIL MINAS, IDEB E PROVA BRASIL Vanessa Guimarães 1 João Filocre 2 I I. SOBRE O 5º ANO DO EF 1. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foi criado há um ano pelo MEC e adotado como indicador da

Leia mais

O Plano nacional de Educação e a Expansão da Educação Superior

O Plano nacional de Educação e a Expansão da Educação Superior O Plano nacional de Educação e a Expansão da Educação Superior Luiz Cláudio Costa Brasília - novembro 2012 Contexto Indicadores de acompanhamento: taxa líquida: percentual da população de 18-24 anos na

Leia mais

Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Elétrica

Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Elétrica Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Elétrica 1. APRESENTAÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório no curso de Engenharia Elétrica é uma atividade curricular obrigatória

Leia mais

EDITAL Nº 11/2014. Processo Seletivo de Bolsistas para Monitoria em Ensino a Distância

EDITAL Nº 11/2014. Processo Seletivo de Bolsistas para Monitoria em Ensino a Distância UDF - CENTRO UNIVERSITÁRIO PRÓ-REITORIA ACADÊMICA EDITAL Nº 11/2014 Processo Seletivo de Bolsistas para Monitoria em Ensino a Distância A Pró-Reitora, no uso de suas atribuições regimentais e tendo em

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2010 17 05 2010

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/2010 17 05 2010 O Diretor das Faculdades Integradas Campo Grandenses, no uso de suas atribuições regimentais e por decisão dos Conselhos Superior, de Ensino, Pesquisa, Pós Graduação e Extensão e de Coordenadores, em reunião

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

PROUNI. Desde 2007, o Prouni - e sua articulação com o FIES - é uma das ações integrantes do Plano de Desenvolvimento da Educação PDE.

PROUNI. Desde 2007, o Prouni - e sua articulação com o FIES - é uma das ações integrantes do Plano de Desenvolvimento da Educação PDE. PROUNI O Programa O Prouni - Programa Universidade para Todos tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições

Leia mais

EDITAL FACEPE 14/2008 PROGRAMA DE BOLSAS DE INCENTIVO ACADÊMICO - BIA

EDITAL FACEPE 14/2008 PROGRAMA DE BOLSAS DE INCENTIVO ACADÊMICO - BIA EDITAL FACEPE 14/2008 PROGRAMA DE BOLSAS DE INCENTIVO ACADÊMICO - BIA A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Pernambuco FACEPE convida as universidades públicas de Pernambuco, federais ou estaduais,

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional Programa de Desenvolvimento Local PRODEL Programa de Extensão Institucional Programa de Extensão Institucional Um programa de extensão universitária é o conjunto de projetos de extensão desenvolvido por

Leia mais

Edital de Monitoria do Curso de Nutrição

Edital de Monitoria do Curso de Nutrição Edital de Monitoria do Curso de Nutrição 2014.1 REGULAMENTO DA MONITORIA A prática de monitoria consiste na atuação docente de alunos que auxiliam outros alunos no processo de ensino-aprendizagem. O Curso

Leia mais

PESQUISA SOBRE A INCLUSÃO NO. Curitiba e Região Metropolitana

PESQUISA SOBRE A INCLUSÃO NO. Curitiba e Região Metropolitana PESQUISA SOBRE A INCLUSÃO NO Curitiba e Região Metropolitana A PESQUISA REALIZAÇÃO: SEDPcD em parceria com a SMTE, Sesi, Sesc, ABRH, Fecomércio e Sest/Senat. UNIVERSO: a consulta foi realizada com empresas

Leia mais