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- Tiago Álvaro Teixeira
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1 VOLUME NÚMERO 8 1 ISSN * *
2 Encontro Venho me encontrando com histórias como a do seu Sebastião desde Ele foi um dos primeiros fotografados de uma série que em outubro completa 4 anos. Não sei quando indarei este trabalho, porque na verdade, ele foi tomando sua forma ao longo do tempo; no começo, eu saia pra rua com a minha (na época) D90 e fotografava tudo que era atrativo aos meus olhos. E com o tempo, fui me interessando mais pelas histórias dos trabalhadores de rua. Hoje esta série já tem nome e até uma proposta para ser exposta. Não sinto pressa para mostrar este trabalho às pessoas. Certo dia, conversando com um amigo, ele disse que não adianta de nada produzir um material e não expor, não trazer a arte à luz do dia. Concordo em termos. Estas fotos são pecinhas de um caminho que trilhei e trilho em busca da minha essência como artista e fotógrafo, nós eu e elas) já vimos sim a luz do dia, no nosso eterno namoro, nos nossos amorosos reencontros das vezes que senti saudades daquela foto que iz daquela pessoa tal ano ou em tal época. Com a maturidade batendo na porta, vejo que minha vida é uma experiência visual e mais nada. Todas as outras experiências partem do meu desejo e até certa obsessão por pelas formas e cores, principalmente aquelas que vêm das pessoas. Esta série tem uma forte carga pra mim, pois me identi ico muito com estes trabalhadores. Qual ser humano com uma aptidão artística nunca se sentiu marginalizado ou invisível? Com a sensação de que ninguém liga pra sua arte e que no im das contas ela nem é tão importante assim. Eu sinto que existe esta troca entre eu e eles e eu sinto que eles na verdade, são os grandes artistas dessa nossa experiência visual: ver e ser visto como nunca antes. Júlio César Pires (
3 Sumário DA NECESSIDADE DE UMA CIÊNCIA DO SOCIAL: CONDIÇÕES E CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICO - SOCIAIS E PERSPECTIVA HEGEMÔNICA DE ATUAÇÃO SOUZA, Iael (UNESP) SUSTENTABILIDADE EM EMPREENDIMENTOS SOCIAIS: UM ENSAIO REFLEXIVO PARA UMA ECONOMIA SOCIAL LOCAL AMARAL, Odnélia Cristina S. de (UNA); MELLO, Ediméia Maria Ribeiro (UNA). TRABALHO E ECONOMIA CONTRA-HEGEMÔNICA: A CONTRIBUIÇÃO DO MST PARA REVOLUCIONAR AS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO O CAMPO E OS NOVOS DESAFIOS MELLO, Ediméia M. R. (UNA); ARAÚJO, Wânia Maria (UNA); SOUSA, Simone; CZYCZA, Cristiano; RODRIGUES, Antônio José S (UNA); NASCIMENTO, Ana Isabel (UNA); ROMUALDO, Sandra (UNA). ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS DAS CAMADAS POPULARES BENEFICIÁRIOS DO PROUNI COM FOCO NOS DESAFIOS DA TRANSIÇÃO ESCOLA-TRABALHO ANDRADE, Marco Túlio Carvalho de Souza (UNA); MACHADO, Lucília R. de Souza (UNA). DA EFICIÊNCIA PRODUTIVA À INSTABILIDADE DA CLASSE TRABALHADORA SILVA, Priscila Raposo (UNIMONTES); RODRIGUES, Sílvia Gomes (UNIMONTES); PEREIRA, Anete Marília (UNIMONTES). ANÁLISE DA MERITOCRACIA NAS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO VOIGT, Ana Clara C. M. (UNIMONTES); OLIVEIRA, Simone M. (UNIMONTES) ECONOMIA SOLIDÁRIA E EMPREENDEDORISMO SOCIAL NO CERRADO NORTE MINEIRO RODRIGUES, Luciene (UNIMONTES); GONÇALVES, Maria Elizete (UNIMONTES); BALSA, Casimiro (UNIMONTES). AS NOVAS DINÂMICAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ARTESANAL NO ATUAL CONTEXTO ECONÔMICO BRASILEIRO. SILVA, Flávia Leão Almeida (UFV-MG/Brasil); BIFANO, Amelia Carla Sobrinho (UFV-MG/Brasil). RELAÇÕES RACIAIS E PLANEJAMENTO URBANO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SILVA, Marcelo Martins da (UFABC) A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA, REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A PRECARIZAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO PAULINO, Alex Brant (UNIMONTES); FERREIRA, Maria Da Luz Alves (UNIMONTES). VISITAS TÉCNICAS COMO ATIVIDADE FORMATIVA EM CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MACHADO, Lucília Regina de Souza (UNA); OLIVEIRA, Luiz Fabiano Miranda de (UNA). A SIGNIFICAÇÃO DA PRÁTICA DO BASQUETE PARA CADEIRANTES BERLESE, Denise (FEEVALE); BASSO, Claudia (FEEVALE); RENNER, Jacinta (FEEVALE); SANFELICE, Gustavo (FEEVALE). ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL: TRAJETÓRIA, DEBATE E INSTITUCIONALIZAÇÃO DE UM CONCEITO LEITÃO, Andreza (UENF); GANTOS, Marcelo (UENF) PROPOSTA DE GESTÃO DE PROJETOS APLICA À AVALIAÇÃO DE TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CONTROLE DE CIANOBACTÉRIAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS, MINAS GERAIS THEODORO, Hildelano Delanusse (UFMG).
4 SOBRE A REVISTA Revista semestral interdisciplinar voltada para a publicação de artigos cientí icos que contemplem as seguintes áreas: 1. Estado, Trabalho, Sociedade e Território; 2. Meio Ambiente, Estratégias de Apropriação e Con litos; 3. Política, Cultura e Conhecimento; 4. Educação, Política e Cidadania. A EQUIPE EDITOR-CHEFE Prof. Dr. Geraldo Márcio Timóteo EDITORES-JÚNIOR MSc. Teó ilo Augusto da Silva MSc. Cristiano Ferreira de Barros MSc. Anna Esser REVISÃO TEXTUAL Prof. Dr. Geraldo Márcio Timóteo DESIGN MSc. Teó ilo Augusto da Silva Carolina dos Santos Oliveira Viana POLÍTICAS DE PUBLICAÇÃO A Agenda Social publica artigos nos idiomas Português, Espanhol, Inglês e Francês. Os artigos em português deverão vir acompanhados de um resumo em português e de um abstract. O artigo submetido em qualquer outro idioma deverá apresentar um resumo na língua original e outro em português. Preparação dos originais - Os artigos deverão ter, no máximo, 20 páginas em formato A4, incluindo desenhos, iguras, tabelas, fotos, notas e referências bibliográ icas. Figuras, desenhos, tabelas e fotos deverão inserir cabeçalho (se for o caso), créditos e legendas. Se as ilustrações enviadas já tiverem sido publicadas, mencionar a fonte e a permissão para reprodução. Se forem utilizadas fotos com pessoas, mesmo não identi icadas, devem vir acompanhadas da permissão por escrito das pessoas fotografadas. No caso de crianças ou adolescentes, suas fotos deverão estar acompanhadas da autorização dos pais ou responsáveis. As resenhas críticas e entrevistas deverão ter, no máximo, cinco páginas em formato A-4. Os trabalhos enviados deverão estar rigorosamente revisados, conforme
5 as normas gramaticais vigentes. O parecer sobre a aceitação ou não dos artigos será comunicado aos autores. Excepcionalmente serão aceitos trabalhos já publicados (seja em versão impressa ou virtual), desde que devidamente autorizados pelo autor e pelo Conselho Diretor do veículo em que o trabalho tenha sido originalmente publicado. As opiniões e conceitos emitidos nos artigos, bem como a exatidão, adequação e procedência das citações e referências, são de exclusiva responsabilidade dos/as autores/as, não re letindo necessariamente a posição do Conselho Editorial Executivo. A Agenda Social não remunera os(as) autores(as) que tenham seus artigos nela publicados. Agenda Social utiliza-se da avaliação do tipo Duplo Cego. Padrão de apresentação: Os trabalhos devem seguir os critérios da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT, que, durante a editoração, serão adaptados ao projeto e ao formato editorial do periódico Agenda Social. Para autores estrangeiros é permitido o uso das normas da American Psychological Association-APA, que, na editoração, serão convertidas à ABNT. Os trabalhos devem ser, exclusivamente, enviados por meio do site: Deve ser utilizado o Editor Word for Windows, seguindo a con iguração: fonte Times New Roman tamanho 12, papel tamanho A-4, espaço interlinear de 1,5 cm, margens esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm. Todas as folhas devem ser numeradas na margem superior direita, excetuando a primeira página embora esta deva ser contabilizada como página nº 1. Licença Creative Commons Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0. Todos os artigos publicados nesta revista foram enviados por seus autores que concordaram com os termos e os adequaram as normas da publicação. Todos os textos foram avaliados por membros da comissão da revista e entendidos como aptos à publicação. Toda a cópia do material deve ter como referência o conteúdo desta publicação. INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Programas de Pós Graduação em Políticas Sociais da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional da Universidade Nacional de Brasília (UNB). Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do ABC (UFABC) Programa de Pós-graduação em Desenho: Mestrado em Desenho, Cultura e Interatividade, da Universidade Estadual de Feira de Santana-BA (UEFS)
6 ABOUT THE JOURNAL Interdisciplinary and semestral journal that aims the publication of scienti ic articles in the following areas: 1. State, Work, Society and Landmarks; 2. Environment, Con lict and Appropriation Strategies; 3. Policys, Culture e Knowledge; 4. Education, Politics e Citizenship. THE STAFF CHIEF-EDITOR Prof. Dr. Geraldo Márcio Timóteo JUNIOR-EDITORS MSc. Teó ilo Augusto da Silva MSc. Cristiano Ferreira de Barros MSc. Anna Esser TEXTUAL REVISION Prof. Dr. Geraldo Márcio Timóteo DESIGN MSc. Teó ilo Augusto da Silva Carolina dos Santos Oliveira Viana PUBLICATION POLITICS Agenda Social publishes articles in Portuguese, Spanish, English and French. Articles in Portuguese should be accompanied by an abstract in Portuguese and English. The article submitted in any other language must present an abstract in the original language and in Portuguese. Preparation of documents - Articles should be no more than 20 pages in a format A4, including drawings, igures, tables, photos, notes and references. Figures, drawings, tables and photographs should insert a running head (if it is the case), credits and captions. If illustrations submitted have been already published, it s important to mention the source and permission for reproduction. If photos with people, even if not identi ied are used, they must be accompanied by the written permission of the people photographed. In the case of children or teenagers, your photos should be accompanied by parents or guardians permission. The critical reviews and interviews should take no
7 more than ive pages in A4 format. The articles submitted must be rigorously reviewed, according to current grammatical rules. The acceptance or rejection of articles will be communicated to authors. Exceptionally will be accepted articles already published (whether printed or virtual version), duly authorized by the author and by the board of the institution in which the work was originally published. The opinions and concepts expressed in the articles, as well as the accuracy, adequacy and correctness of quotes and citations are the sole responsibility of the authors and do not n re lect the position of the Executive Editorial Board of Agenda Social. Agenda Social does not pay the authors that have their articles published. Agenda Social uses Double-Blind evaluation. Standard for submission: Papers must follow the criteria of Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT, that during editing, will be adapted to the design and editorial format of Agenda Social. Foreign authors are authorized to use the standards of the American Psychological Association-APA, that in publishing, will be converted to ABNT. Entries must be exclusively sent by the website: It must be in Word for Windows, with the following con iguration: Times New Roman size 12, A4 size paper, interlinear space of 1.5 cm, left and top margins of 3 cm and inferior and tight margins of 2 cm. All sheets must be numbered in the upper right margin, except the irst page, but this should be counted as page number 1. Creative Commons License This work is licensed under a Creative Commons License Attribution 3.0. All articles published in this journal were sent by their authors who agreed with the terms and have adapted them to the standards of publication. All texts were evaluated by members of the committee of the journal and understood as suitable for publication. All copy of the material must have as a reference the contents of this publication. STAKEHOLDERS INSTITUCIONS Programas de Pós Graduação em Políticas Sociais da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional da Universidade Nacional de Brasília (UNB). Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do ABC (UFABC) Programa de Pós-graduação em Desenho: Mestrado em Desenho, Cultura e Interatividade, da Universidade Estadual de Feira de Santana-BA (UEFS)
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9 Agenda Social ELETRONIC JOURNAL VOLUME NÚMERO 8 1 ISSN EDITORIAL TIMÓTEO, Geraldo Márcio; SILVA, Teó ilo Augusto da Na abertura desta edição, gostaríamos de chamar-lhes a atenção, primeiramente, para a própria capa. Ela traz uma foto de Seu Sebastião, foto do publicitário Júlio César Pires. Sua escolha deu-se, claramente, pelo elemento teórico que predomina nessa edição, que é a questão do Trabalho. Seu Sebastião é a representação dos vários trabalhadores e trabalhadoras espalhados pelo Brasil e o Mundo. Seu semblante e sua altivez é uma representação de todos aqueles que construíram este país, com sangue, suor e lágrimas, mas, também, com a esperança de um futuro melhor. Nesta nova edição, primeira do oitavo ano, trazemos quatorze artigos. Doze deles tendo a categoria trabalho como elemento central das discussões. São observadas todas as suas riquezas de manifestações e implicações na realidade social desde, ainda, início de século, em suas transformações performáticas e tragédias anunciadas. Assim, podemos iniciar esse nosso percurso pela realidade analítica pelo que escreve Iael Souza, que nos demonstra a necessidade atual da Ciência do Social, como foi criada e de que forma foi imaginada. Quem são, portanto, os sociólogos e seus objetos de pesquisa? esta é a pergunta que Iael parece pretender responder no artigo Da Necessidade de Uma Ciência Do Social: Condições e Circunstâncias Histórico-Sociais e Perspectiva Hegemônica de Atuação. Em Visitas Técnicas como Atividade Formativa em Cursos Superiores de Tecnologia Lucília Machado e Luiz Fabiano de Oliveira promovem uma discussão acerca das visitas técnicas como recurso pedagógico em cursos de formação superior técnica. Odnélia Amaral e Edméia Mello em Sustentabilidade em empreendimentos sociais: um ensaio re lexivo para uma Economia Social local trazem uma re lexão sobre gestão social para o desenvolvimento local, autogestão para o desenvolvimento de negócios e responsabilidade social de iniciativas privadas, a partir de experiências vivenciadas em empreendimento social. Já em Trabalho e economia contra-hegemônica: a contribuição do MST para revolucionar as relações de produção no campo e os novos desa ios um esforço coletivo formado por Flávia Silva, Amelia Bifano, Ediméia Mello, Wânia Maria Araújo, Simone Sousa, Cristiano Czycza, Antônio José Rodrigues, Ana Isabel Nascimento e Sandra Marta Romualdo, analisa as relações de trabalho dentro dos campos do MST e sua contribuição para o movimento agrário brasileiro. Com o incentivo do governo federal para o ingresso das diversas camadas sociais aos cursos superiores, diversos atores que antigamente não tinham este acesso passam a considerar e tornar real esta possiblidade, contudo, como orientá-los
10 pro issionalmente, esta é a problemática levantada por Marco Túlio Andrade e Lucília Machado em Orientação pro issional de jovens das camadas populares bene iciários do PROUNI com foco nos desa ios da transição escola-trabalho. Transformações subjetivas nos trabalhadores e possíveis re lexos nas transformações no mundo do trabalho é o tema de Da e iciência produtiva à instabilidade da classe trabalhadora escrito por Priscila Silva, Silvia Raposo e Anete Pereira. Ainda no tema da importância do trabalhador para o capitalismo contemporâneo, segue o artigo Análise da meritocracia nas relações de produção de Ana Clara Voigt e Simone de Oliveira. Retomando o objeto empreendimentos sociais, Luciene Rodrigues, Maria Elizete Gonçalves e Casimiro Balsa apresentam-nos o artigo Economia solidária e empreendedorismo social no Cerrado norte mineiro. Em Relações Raciais e Planejamento Urbano: Algumas considerações o autor, Marcelo da Silva, investiga a segregação racial na disposição urbana, em que as condições culturais e históricas levaram os negros a serem minoria nas regiões mais valorizadas urbanisticamente falando. No artigo As novas dinâmicas de organização do trabalho artesanal no atual contexto econômico brasileiro, Flavia Silva e Amelia Bifano apresentam um estudo sobre dados coletados junto ao SEBRAE do trabalho artesanal comparando-o com o mesmo ramo de trabalho ao longo da história. E, inalmente, completando nosso percurso, claramente interdisciplinar, temo o artigo A signi icação da prática do basquete para cadeirantes de Denise Berlese, Claudia Rafaela Basso, Jacinta Renner e Gustavo Sanfelice reproduz a discussão em cima de uma entrevista semi-estruturada sobre a importância do esporte, no caso o basquete, para o bem-estar de um cadeirante; Proposta de Gestão de projetos aplica à avaliação de técnicas de tratamento de água para controle de cianobactérias na bacia hidrográ ica do Rio das Velhas, Minas Gerais de Hildelano Theodoro traz um estudo de gestão sobre um problema comum em bacias hidrográ icas geridas pelo ser humano; e Economia criativa no brasil: trajetória, debate e institucionalização de um conceito desenvolve a absorção paulatina da ideia de Economia Criativa pelas políticas públicas brasileiras, por meio da absorção do mesmo dentro do próprio Ministério da Cultura. Esperamos que vocês tenham uma ótima leitura. Prof. Dr. Geraldo Márcio Timóteo Editor-Chefe MSc. Teó ilo Augusto da Silva Editor-Júnior
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12 Agenda Social ELETRONIC JOURNAL VOLUME NÚMERO 8 1 ISSN DA NECESSIDADE DE UMA CIÊNCIA DO SOCIAL: CONDIÇÕES E CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICO SOCIAIS E PERSPECTIVA HEGEMÔNICA DE ATUAÇÃO From the need for a social-oriented science: social-historical conditions and circumstances and the hegemonic perspective scope 1. SOUZA, Iael. 1. Professora da Universidade Federal do Piauí. Mestre em Ciências Sociais pela UNESP- Marília. Depto de Ciências Humanas e Educação. iaeldeo@gmail.com. RESUMO A sociabilidade capitalista é uma construção social. Logo, re lete as contradições postas pelas relações de poder e força entre as classes sociais em luta. A compreensão das condições e circunstâncias históricosociais que produzem essas contradições e exigem a criação de uma ciência do social, bem como a perspectiva hegemônica de atuação da sociologia na sociabilidade do capital, torna-se essencial para um posicionamento e leitura de mundo consciente, consequente e mais aproximada possível da objetividade processual do real, principalmente para os estudantes egressos aos cursos de licenciatura, in luenciando e condicionando sua atuação social, ideocultural. ABSTRACT The capitalist sociability is a social construct. Therefore, it re lects the contradictions established by the power and strength interplay between social groups in their ongoing clash. The comprehension of socialhistorical conditions and circumstances which breed such contradictions and demand the development of a social-oriented science, along with the hegemonic perspective within the scope of sociology in capital sociability, becomes imperative to reach a cognizant and consequential considered opinion and assessment of world as close as possible to the procedural objectivity of actuality, especially to students enrolled for undergraduate courses, by in luencing and conditioning their social ideocultural interaction. PALAVRAS-CHAVE Sociologia, História, Ideologia. KEY-WORDS Sociology, History, Ideology. 12
13 I. Introdução Todas as ciências criadas e sistematizadas pelos seres humanos são respostas a determinadas necessidades surgidas em momentos histórico-sociais específi cos, produto da complexifi cação das sociabilidades humanas, dos novos problemas sociais postos que exigem soluções para a produção e reprodução das condições materiais e espirituais de existência organizadas pelos homens. É assim que nasce a ciência do social, daí a necessidade de demonstrar as condições e circunstâncias que condicionam seu surgimento, evidenciando seus determinantes causais. O objetivo é auxiliar os estudantes egressos aos cursos de licenciatura na compreensão das razões, condições e circunstâncias que propiciaram o surgimento da sociologia ciência do social, bem como as leituras e posicionamentos de mundo possíveis a partir do posicionamento ontológico, científi co, fi losófi co, político e de classe feito por cada um de nós. II. Para começo de conversa Antes de adentrarmos na contextualização histórico-social do surgimento da sociologia, é imprescindível defi nir seu signifi cado etimológico, embora seja importante lembrar que todas as palavras (logos) escritas ou faladas, e suas correspondentes defi nições, sofrem mudanças conforme o acúmulo do conhecimento humano e complexifi cação do seu desenvolvimento, devido às transformações nas relações socioculturais e de produção e também à autoconstrução humana. A palavra sociologia é composta por uma palavra em latim (socius = socio) e outra em grego (logos = logia). Consultando os dicionários de latim, socius é traduzida como companheiro, camarada e logos como fala, palavra. Porém, como dissemos acima, os signifi cados originais vão sofrendo modifi cações, são constantemente ampliados e aperfeiçoados, acompanhando o devir humano em sua autoconstrução racional, acumulativa, consciente. É assim que logos passa a ser compreendido como razão (dado que a palavra é sua expressão), capacidade de raciocinar, refl etir sobre algo ou alguma coisa. Refl exão que se externaliza pela fala, palavra escrita ou verbal, dando voz ao mundo, que é mudo, tornando-o inteligível e permitindo sua manipulação pelo ser social. O logos, enquanto capacidade de refl etir e ir além da pseudoconcreticidade (KOSIK, 1976) do real, atualiza a potencialidade do ser social desinverter o que foi propositalmente invertido através da refl exão crítica-analítica-dialética. Portanto, logos não signifi ca estudo, posto que este é um desdobramento daquele, pois a refl exão exige o esforço de se debruçar sobre a realidade para observá-la, registrá-la, classifi ca-la, realizar comparações, construir análises, fazer experimentos, criar defi nições a fi m de poder estabelecer as generalizações possíveis e os conceitos e categorias de representação da realidade. Por sua vez, a sistematização do conhecimento sobre a realidade é a apropriação consciente e racional dela, daí dizermos ciência. Veremos, então, ao analisar a palavra socius e relacioná-la com logos, porque é possível traduzi-las como: ciência do social. Socius é entendido como social. Na tradução do latim, companheiro (cum 13
14 panis): aquele com quem dividimos o pão. Só se divide o pão, só o partilhamos com quem conhecemos, estabelecemos uma determinada interação, relação social. São as relações sociais, o modo como elas são estruturadas e organizadas, que defi nem a vida social e a dinâmica das sociabilidades humanas ao longo do desenvolvimento processual, histórico-social do ser social. Assim, desconstruindo o que (des)aprendemos no ensino fundamental e médio, sociologia não signifi ca o estudo da sociedade, dado que o estudo, como vimos, é o desdobramento do logos. A defi nição inapropriada de socio (também derivada do latim, socius) como sociedade ainda tem um agravante: ao longo de seu desenvolvimento processual histórico-social, os seres humanos estruturaram diferentes formas de organização social, ou seja, sociedades e não sociedade. Logo, aceitar a defi nição no singular é negligenciar a diversidade e riqueza de organização e estruturação das relações sociais e de produção no tempo-espaço. Esclarecidos estes aspectos essenciais, vejamos como nasce a ciência do social. III. As condições e circunstâncias histórico-sociais 14 Dissemos anteriormente que toda ciência é uma tentativa racional, consciente, fi nalística de sistematização da realidade pelos seres sociais a fi m de resolver ou enfrentar de modo mais efi caz os problemas experimentados. Sendo assim, cabenos perguntar sobre as condições e circunstâncias histórico-sociais insurgentes que impuseram a necessidade de fundar uma ciência do social. Também pontuamos que o desenvolvimento da história humana é cumulativo, processual, tendendo à complexifi cação das relações sociais e de produção devido o progresso técnico-tecnológico e científi co das forças produtivas, revolucionando a base técnico material da produção, alterando a divisão social do trabalho e as relações que os homens estabelecem com os meios de produção (relações de produção), com a propriedade (relações de propriedade) e entre si (relações de trabalho). Portanto, o questionamento que devemos fazer é o seguinte: em que momento desse processo os homens tomaram consciência que a desigualdade entre eles era social e não natural, transformando-a em um problema/questão social que passa a exigir equacionamento? Aqui é importante destacarmos as contribuições de Quintaneiro, Barbosa e Oliveira (2009). As autoras elencam três fatores cruciais que contribuíram para essa mudança de posicionamento do ser social em relação ao mundo e a si mesmo: a) o racionalismo; b) o empirismo e c) o Iluminismo. Expliquemos o por quê. Na transição do modo de produção feudal ao modo de produção capitalista a crença na razão é revitalizada, pois a nova classe social emergente, a burguesia, necessitava fundamentar e justifi car a morte e superação do antigo regime, fi rmandose enquanto classe social, defendendo seus interesses políticos e econômicos. Para alcançar seu objetivo, não poupou esforços, afi rmando o homem como sujeito da história, criador, interventor, produtor e capaz de compreender e explicar os fenômenos naturais, controlando-os e manipulando-os em seu benefício, desmistifi cando (visão de mundo teológica) a lógica de organização do mundo físiconatural e, por consequência, do mundo social, buscando desvendar as leis imanentes, próprias e internas as coisas (visão de mundo antropológica, racional). No dizer de Montesquieu, relações necessárias que derivam da natureza das coisas (1991, p.
15 121). A ideia do homem como sujeito da história é uma contribuição do fi lósofo Giambattista Vico, posteriormente desenvolvida e maturada por Hegel e Marx. Através dela, Vico compreendia que as diferentes sociabilidades humanas eram fruto da ação racional dos homens e, portanto, podiam ser compreendidas e transformadas por eles. O desdobramento dessa constatação resulta na ideia de desenvolvimento e progresso, entendidos como inerentes à ação racional humana, parte do processo da evolução (infl uência da teoria evolucionista das ciências naturais) social, construindo as condições para a realização da felicidade humana. Note-se que a felicidade decorre do uso da razão, posto que somente ela é capaz de tirar os homens do estado de ignorância (miséria moral) que se encontram, elevando-os a um conhecimento necessariamente holístico, enciclopédico, recompondo a totalidade social. Afi nal, as mudanças em curso afetavam o todo da estrutura social, exigindo o estabelecimento das mediações e conexões causais entre os fatos e fenômenos aparentemente isolados, explicando as relações entre a totalidade do sistema complexo das instituições e dos grupos sociais, criando os meios e condições necessários para a ruptura com o antigo regime em prol da reconstrução das bases para a efetivação da felicidade humana. A afi rmação da centralidade da razão, do homem como sujeito da história, proporcionará a valorização das ideias de liberdade individual e da igualdade entre os homens. Isto porque a razão é comum entre todos os seres humanos, o que signifi ca dizer que cada um não só pode como deve pensar com sua própria cabeça, estimulando o desenvolvimento da individualidade e da noção de indivíduo, alterando as relações sociais entre os homens, então pautadas nos laços comunitários e nos valores da coletividade, orientados pela tradição e pelos costumes, substituindo-os pelo contrato social, substrato dos interesses individuais e egoísticos, das convenções, artifi cialismos e do valor de troca que embasam a sociedade moderna. Por outro lado, se a razão é um atributo de todos os homens, evidencia que todos os seres humanos são iguais entre si, natural e essencialmente iguais. E se o destino dos homens não mais está predestinado (visão teológica de mundo, essência divina), mas é obra de suas mãos e da sua consciência racional, fi nalística e criadora, os privilégios e as desigualdades entre os homens não são naturais, vontade de Deus, muito menos revelação de uma lógica divina, ao contrário, são resultado do modo como os homens organizam e produzem suas condições materiais de existência, são um produto social, ou seja, criação humana embora tentem justifi car esse modo de vida (criação das ideologias) como o único possível para conseguir a legitimação e aceitação dos demais, garantindo as condições subjetivas para a manutenção e reprodução objetivas da estrutura social pautada na desigualdade 2. Num primeiro momento, a (re)valorização da razão atua como força revolucionária, e o grupo social que faz sua defesa e propagação também torna-se uma força revolucionária, pois posiciona-se política, econômica e socialmente por um outro mundo, afi rmando que um outro mundo é não só possível, mas emergente e necessário, uma vez que só assim a humanidade poderia se desenvolver, progredir, ser livre, viver a igualdade e ser feliz. Nesse momento, a razão aproxima- 2. Ver SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. 39 ed. Campinas, SP: Autores Associados, (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; vol. 5, p. 38 e 39) 3. Ver, REIS, José Carlos. Escola dos Annales a inovação em História. São Paulo: Paz e Terra, 2000, p
16 se do signifi cado ontológico que os gregos lhe atribuíam, ou seja, a busca pelos fundamentos do ser, a essência última das coisas. Algo muito distinto do que ela se transformaria após o período da era das revoluções burguesas, quando aquele grupo se estabelece, efetivamente, como classe social, e sua razão de ser passa do fundamento para a explicação das coisas, da fi losofi a da essência para a fi losofi a da existência, instrumentalizando a razão (razão instrumental, pragmática), preocupada em explicar os fatos e seu funcionamento através da descoberta de sua regularidade matemática. Porém, em sua fase revolucionária, a razão questiona os princípios fi losófi cos metafísicos que sustentavam o modo de vida medievo. A dedução perde a primazia para a indução, embasada na observação do mundo objetivo (empirismo), positivo (do latim, positum, o que está posto, o que é, o que existe) e também na experimentação (método experimental), permitindo as comprovações, as comparações, as classifi cações, o estabelecimento de similitudes e especifi cidades, produzindo o conhecimento científico, sistematizando o mundo para os homens, preparando as condições para o próximo passo: o conhecimento dos homens no mundo, onde o homem (sujeito da história) passa a ser também objeto de estudo, assim como a dinâmica e a vida social criadas por ele 3. A explicação científi ca do mundo natural, o método das ciências naturais, com destaque para a Biologia (Charles Darwin e o evolucionismo) e a Física (Isaac Newton e a lei do movimento dinâmica e repouso estática), será o esteio para elaboração e desenvolvimento do método das ciências sociais e da procura das leis da história humana, permitindo aos homens o planejamento, a previsão a precaução e a intervenção intencional na realidade. É assim que podemos entender a assertiva de Saint-Simon, o primeiro a intuir a necessidade de uma ciência do social: IV. O surgimento da ciência do social todas as ciências, que começaram sendo conjecturais /.../, estão destinadas a se tornarem positivas (1813). A ciência do homem ou fi siologia aplicada ao melhoramento das instituições sociais não foge, portanto, à regra comum que reza que, para se tornar positiva, ela deve apoiar-se em fatos observados e discutidos. [...] pelo conhecimento de si que elas (ciências sociais) permitem, o homem pode elevar-se a uma visão diferente de si mesmo e de seu modo de intervenção na natureza. (CUIN; GRESLE, 1994, p.27). A crise do antigo regime, as novas relações sociais e de produção, bem como a nova ideologia política-fi losófi ca (iluminismo), contagiaram a massa do povo, desde os pobres aos miseráveis, os trabalhadores e os desempregados, enfi m, todos os excluídos das benesses do desenvolvimento da razão, da ciência e das forças produtivas, que passaram a se identifi car com o novo projeto político-social de mundo plasmado pelo grupo social emergente dos comerciantes, fi nancistas e industriosos, lutando e colocando em risco a própria vida para poder realiza-lo. Eram guiados pela crença na realização da promessa de um mundo justo, sem exploração, onde a igualdade social seria pressuposta como condição para uma existência digna, Ver, MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia? 38ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994, p (Coleção Primeiros Passos: 57) 5. Ver, BOTTOMORE, Thomas Burton. Introdução à Sociologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970, p. 16 e 17.
17 concretizando a felicidade e liberdade humanas 4. No entanto, a promessa seria frustrada. A era das revoluções foi abortada, fi cou inconclusa, porque o processo revolucionário não foi levado até as últimas consequências, sendo freado pela nova classe social emergente, a burguesia, quando esta percebeu que signifi caria a perda da recém posição política e econômica conquistada, perigo iminente que só seria neutralizado através da retomada da ordem social, que deveria ser planejada e controlada por ela, embora parecesse a todos se tratar de um planejamento em prol dos interesses e necessidades de toda a sociedade, sem distinção, da res-pública (coisa pública), culminando no regime político republicano-democrático (na verdade, na social-democracia burguesa e não numa democracia social). Mesmo sendo minoria, conseguiu se colocar como representante de toda a humanidade, porta-voz dos direitos do homem e do cidadão, e a aceitação e legitimação social do seu poder político-econômico foi possível porque passou a deter o controle e propriedade privada sobre os meios de produção da vida material (a ciência, as técnicas, as tecnologias e as forças produtivas em geral) e espiritual (as ideias, as representações) da sociabilidade humana, demonstrando o verdadeiro signifi cado da palavra hegemonia, confi rmado mais tarde por Marx e Engels em sua obra A Ideologia Alemã, quando disseram que as ideias dominantes são as da classe dominante, o que nos permite compreender porque a perspectiva de mundo hegemônica é a conservadora-positivista-funcionalista, como será evidenciado. O problema social 5 que se colocava para retomar a ordem social e repor o controle sobre o social, promovendo a reintegração social, era justifi car a pobreza de modo racional, persuasivo, contornando-a, principalmente para o movimento operário e todos os pobres e miseráveis que engrossavam sua fi leira, pois o novo mundo nascente, o modo de produção capitalista, havia aprofundado e não eliminado como se esperava as desigualdades sociais entre os homens, criando uma nova divisão entre eles, cindidos entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção/ reprodução da vida material e espiritual. Aqueles que não detêm o controle sobre tais meios de produção são controlados pelos outros que os detêm e assim são criadas as condições reais para a nova divisão social do trabalho e nascimento das duas grandes classes sociais antagônicas e de interesses e necessidades irreconciliáveis e irremediáveis: a) capitalistas e b) trabalhadores. Como conter o ânimo das massas, do movimento operário? Como restabelecer a ordem, a paz, a integração para a coesão social, para o aperfeiçoamento, desenvolvimento e progresso socioeconômico? Essas foram as preocupações iniciais daqueles que entendiam ser necessária a reorganização moral e política da sociedade, como Saint-Simon e seu discípulo August Comte. O primeiro, como dissemos anteriormente, intuiu a necessidade de criação de uma ciência do mundo criado pelo homem, uma ciência do social, ideia apropriada e desenvolvida pelo segundo, que a denominou, primeiramente, como Física Social (infl uência das ciências naturais), alterando-a, algum tempo depois, para Sociologia. O problema social da pobreza precisava ser explicado, enfrentado e equacionado de alguma maneira, ainda que jamais fosse solucionado. Era importante criar e manter a ilusão de pretensão de resolvê-lo, amenizando-o. A pobreza generalizada contrastava com a concentração e centralização da riqueza social e das forças produtivas restritas a uma minoria. A primeira tentativa de justifi car essa nova conjuntura da estrutura social foi explicar a lógica de organização do mundo social através da lógica de organização do mundo natural, constatadas empiricamente, positivamente, demonstrando que da mesma maneira que há leis na natureza, também existem leis na evolução social (darwinismo social). Não se trata de naturalização ou divinização das relações sociais, mas sim de provar que seu 17
18 funcionamento obedece a princípios imanentes ao desenvolvimento do progresso da história humana. Ilustremos com Comte. Através de seus estudos, Comte conclui que existe uma marcha evolutivaprogressiva inexorável do espírito humano em direção ao estado positivo, que representa o grau mais elevado e complexo da vida social e do conhecimento alcançados pelos homens. Essa marcha ocorre objetivamente, independente da vontade dos indivíduos. Daí a necessidade de conhecer as leis do seu desenvolvimento para que se possa prever e planejar as ações e reformas imprescindíveis ao progresso social, ou seja, a mudança deve ocorrer, porém não de maneira revolucionária, descontrolada, apaixonada, impulsiva, caótica, mas sim de forma estruturada. Em outras palavras, deve-se estruturar a mudança, direcioná-la, pois é necessário ordem para que haja progresso. Comentando o pensamento de Comte, Benoit (1999) diz que o termo positivo e positivismo, adotado por infl uência de Saint-Simon, remete à atividade prática política, já que designa toda ação social efi caz que pretende dar uma contribuição real à atividade social (1999, p. 42), demonstrando a preocupação e necessidade de retomar e manter o controle sobre o social, redimensionando, através de reformas, os confl itos sociais, tornando-os manipuláveis, refazendo o equilíbrio social para a produção do consenso moral necessário a coesão social. O estudo das leis sociais permite desenvolver políticas governamentais e os meios mais adequados e precisos para a conservação e manutenção da ordem para o progresso e desenvolvimento econômico-social. Vemos, assim, como Comte, através do pensamento positivista, base do conhecimento científi co moderno, procura justifi car a nova ordem social, principalmente para a classe trabalhadora, que continua sendo explorada e agora, mais do que em qualquer outro momento ou período histórico-social, está capacitada de enxergar e compreender as origens de sua exploração. Por isso se preocupa em instruir o povo de modo científi co, positivo, demonstrando racional e objetivamente, através de um curso de astronomia popular, um exemplo de uma ordem real que comanda o universo (PILETTI; PRAXEDES, 2010, p. 20), a fi m de que não se opusessem e resignassem a existência de uma ordem social natural e invariável, que funciona independente da intervenção humana. (PILETTI; PRAXEDES, 2010, p. 20) V. Perspectiva de atuação da ciência do social: a hegemonia conservadorapositivista-funcionalista Ainda que a Sociologia positivista nascente tentasse construir uma justifi cativa para os problemas sociais e, principalmente, para a desigualdade social e para a pobreza, transformada em um fato social, as contradições tornaram-se demasiadamente evidentes. O capital e o sistema capitalista são a própria contradição viva. Embora a classe capitalista tenha a hegemonia nesse sistema, usando tanto da força (aparelhos repressivos do Estado) como da persuasão (aparelhos ideológicos de Estado), a contra-hegemonia está presente no seu contrário, a classe trabalhadora, e o modo como se articula a luta de classes expressa o nível da correlação de forças e da organização e mobilização política-social de cada uma delas. Infelizmente, a desvantagem da perspectiva contra-hegemônica que por isso é transformadora (luta pela superação radical do capital e do sistema capitalista), crítica (busca não a explicação das coisas, mas seu fundamento para a produção e reprodução da vida social), de totalidade social (reconstrói as conexões causais e determinações refl exivas-dialéticas das relações sociais e materiais de produção), é colossal frente aos mecanismos desenvolvidos pela classe capitalista para a 18
19 coaptação, desorganização e desmobilização da classe trabalhadora, fragilizando-a, dividindo-a e fazendo com que se digladie entre si, enfraquecendo-a para unir-se e lutar por aquilo que realmente importa: o fi m da propriedade privada dos meios de produção/reprodução da vida material e espiritual, do Estado, das classes, da exploração do homem pelo homem e pela emancipação humana. Mesmo assim, nada é impossível de mudar, como diz o poeta e dramaturgo Bertold Brecht, pois o ser social é vitalidade criadora e as grandes proezas da história foram conquistadas daquilo que parecia ser impossível, como dizia Charles Chaplin. Até mesmo Durkheim, conservador e positivista, reconheceu que apesar da existência de difi culdades impostas por um poder contrário de origem social, apresentamse comportamentos inovadores, e as instituições são passíveis de mudança desde que vários indivíduos tenham, pelo menos, combinado a sua ação e que desta combinação se tenha desprendido um produto novo que vem a constituir um fato social. (QUINTANEIRO, BARBOSA, OLIVEIRA: 2009, p. 71) A questão é que demanda tempo, refl exão, estudo, recolocar as mediações no lugar das representações e luta permanente, o que, no contexto atual, parece ser o principal problema: a permanência da e na luta, ainda mais com o discurso da pluralidade cultural, do respeito às diferenças, da valorização das subjetividades; do fi m da história, das metas narrativas e dos discursos totalizantes, dentre outros fatores, como demonstram Wood e Foster (1999). É assim que aprendemos que o mundo sempre foi assim, sempre será e nunca vai mudar; que outro mundo é uma utopia, entendida como o não lugar e não no seu sentido ontológico de lugar possível, horizonte que nos ajuda a caminhar, como frisou Eduardo Galeano repetindo as palavras de um amigo. Essa pretensa explicação racional científi ca, baseia-se numa seleção da história humana, apagando da nossa lembrança e memória os quase 12 mil anos de vida primitiva-comunal, onde não havia exploração do homem pelo homem, desigualdade social, Estado, propriedade privada dos meios de produção e reprodução da vida material. Os livros de história que são utilizados no processo de escolarização condensam esses milhares de anos em um capítulo, quando muito em dois, enquanto os demais são utilizados para inculcar e internalizar uma determinada história, destacando os fatos considerados relevantes para o patrimônio histórico-cultural da humanidade. É interessante ressaltar que essa perspectiva, apesar de conservadora, é progressista, pois pensa a mudança, a planeja, dado que necessita fabricar o consenso moral para a coesão social, conseguindo o consentimento das pessoas para legitimar a estrutural social criada, mantendo-a e perpetuando-a, aperfeiçoando o existente. O que existe é o melhor para existir, porque resulta do desenvolvimento e progresso da razão na história e se há problemas sociais, eles são entendidos como disfunções, anomalias do organismo social (visão organicista da sociedade, devido a infl uência da biologia no método das ciências sociais), que podem e devem ser corrigidas, consertadas, remediadas, identifi cando as partes, ou a parte, que não estão cumprindo com sua função social específi ca para o bom funcionamento do todo, do corpo social. 6. Ver, DELLA FONTE, Sandra Soares. Fundamentos teóricos da pedagogia histórico-crítica, p. 30 e 31. In: MARSÍGLIA, Ana Carolina Galvão (Org.). Pedagogia Histórico-Crítica: 30 anos. Campinas, SP: Autores Associados, (Coleção memória da educação) 19
20 O funcionalismo é um desdobramento do positivismo. O que é, o que existe, está posto, está fora, é exterior ao sujeito, é objetivo, por isso mesmo é possível detectar as irregularidades sistêmicas do organismo social, pois o mundo social também apresenta leis, as leis sociais, que são invariáveis, portanto, regulares, o que permite explica-las, porque elas têm padrões que nos permitem entende-las. A racionalidade é matemática. Mas, afi nal, qual o problema desse raciocínio? Primeiro, o objetivo para ser compreendido, e não apenas entendido através de suas propriedades imanentes (físico-naturais), exige o estabelecimento de relações com os demais objetos, porque ele está no mundo, portanto, em relação com outros objetos, o que proporciona a compreensão mediada das determinações refl exivas que compõem sua objetividade. O que ele é depende dos condicionantes históricos-sociais em que ele está inserido e com os quais se relaciona, ou seja, a historicidade do que existe, do que é, do existente. Outro aspecto, é que os problemas sociais não são disfunções, mas produto do modo como os homens organizam a produção dos meios materiais e espirituais de existência. Marx e Engels são enfáticos quanto a isso ao dizer: Portanto, as contradições postas na realidade são inerentes de uma estrutura social alicerçada nas classes sociais, na propriedade privada dos meios de produção, na divisão social do trabalho, e uma compreensão mais aproximada e adequada delas impõe a necessidade de se apropriar da historicidade e dos condicionantes constitutivos de todo ser existente, reconstituindo a totalidade de suas relações sociais (materiais/espirituais) e de produção, buscando seus fundamentos, suas conexões causais, o que não se esgota no fato em si, que é apenas ponto de partida, pois o real é o concreto pensado, isto é, desvelado pela construção da síntese de suas múltiplas determinações. Referências Bibliográficas O modo pelo qual os homens produzem seus meios de vida depende, antes de tudo, da própria constituição dos meios de vida já encontrados e que eles têm de reproduzir. Esse modo de produção não deve ser considerado meramente sob o aspecto de ser a reprodução da existência física dos indivíduos. Ele é, muito mais, uma forma determinada de sua atividade, uma forma determinada de exteriorizar sua vida, um determinado modo de vida desses indivíduos. Tal como os indivíduos exteriorizam sua vida, assim são eles. O que eles são coincide, pois, com sua produção, tanto com o que produzem como também com o modo como produzem. O que os indivíduos são, portanto, depende das condições materiais de sua produção. (MARX; ENGELS: 2007, p. 87) ARRAIS NETO, Enéas; SOBRAL, Erilênia. Políticas Educacionais e Sociais. In:. Estado e políticas sociais e educacionais no Brasil: esclarecimentos acerca do método e das teorias sociológicas. Fortaleza: Editora UVA, 2000, cap. 1, p BENOIT, Lelita Oliveira. Sociologia comteana Gênese e devir. São Paulo: Discurso Editorial,
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