AULA REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (cont.) Filiação e Inscrição

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1 Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Direito Previdenciário / Aula 05 Professora: Marcelo Leonardo Tavares Monitora: Mariana Simas de Oliveira AULA 05 1 CONTEÚDO DA AULA: Filiação e Inscrição. Empresa e Empregador Doméstico. Prestações. Manutenção da Qualidade de Segurado. Acidente do Trabalho. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (cont.) Filiação e Inscrição A filiação é a relação jurídica estabelecida entre o segurado e o INSS, gerando direitos e obrigações: para o filiado, a obrigação de contribuir e o direito de fruir das prestações previdenciárias. Já a inscrição é o cadastramento do segurado junto à previdência. A filiação do segurado obrigatório decorre do exercício da atividade laboral. A filiação do segurado facultativo, por sua vez, decorre da inscrição e do pagamento da primeira contribuição sem atraso. A consequência disso é a conclusão de que a filiação do segurado facultativo tem efeito ex nunc, enquanto a filiação do segurado obrigatório pode ser reconhecida com efeito retroativo, pois o que estabelece a sua filiação é o exercício da atividade laboral. Exemplo: um advogado, contribuinte individual. Ele exerce a atividade de advocacia durante três anos sem estar inscrito no INSS. Após esse período, ele se inscreve, comprova ter trabalhado como advogado durante todos os três anos, efetua o pagamento dos atrasados e tem a filiação reconhecida com efeito retroativo, pois o que é relevante para o segurado obrigatório é o fato dele ter trabalhado efetivamente. Obs.: a jurisprudência resiste ao reconhecimento da filiação após o óbito para o segurado contribuinte individual. Exemplo: um advogado exerceu atividade durante cinco anos sem ter se inscrito, falece e a viúva requer a concessão da pensão. O INSS considera que ele 1 Aula ministrada em 11/08/2014.

2 não manteve a relação jurídica para gerar a pensão. A viúva argumenta que ele era segurado obrigatório e, assim, poderia ter o reconhecimento retroativo das prestações e que ela efetuaria o pagamento. O INSS não aceita a filiação retroativa após óbito e a jurisprudência majoritária também se posiciona nesse sentido. Empresa (ou equiparado) e empregador doméstico É importante diferenciar a empresa do empregador doméstico, pois as obrigações tributárias do empregador doméstico são bem menores, tanto no que se refere à obrigação acessória de manutenção de escrituração contábil, como também quanto à própria obrigação principal (a alíquota do empregador doméstico é de 12%, enquanto a da empresa é de 20%). Ademais, a base de cálculo da contribuição do empregador doméstico é, no máximo, o teto do INSS (R$ 4.390,00); já para a empresa não há teto, ou seja, se ela remunera o empregado em R$ ,00, deve efetuar o pagamento de 20% sobre essa quantia. Note-se que ambos têm responsabilidade tributária de reter a contribuição do empregado e recolher à previdência. Prosseguindo, empresa ou equiparado à empresa, para fins previdenciários, é toda pessoa física ou jurídica com a qual o segurado mantém relação de trabalho (não necessariamente de emprego). Esse conceito é mais amplo do que o conceito do Direito Empresarial, por exemplo: imagine-se uma hipótese de empregado previdenciário aquele que ocupa exclusamente cargo comissionado. Se o Estado do Rio de Janeiro mantém uma pessoa exclusivamente em cargo comissionado ele, para fins previdenciários, é considerado empresa. Da mesma forma, uma pessoa jurídica de direito público internacional, como os EUA, que mantém empregados no Consulado do Rio de Janeiro. Para efeitos previdenciários ele também se equipara à empresa. Registre-se que dentro do rol das empresas assim consideradas para fins previdenciários, existe diferença de tratamento em relação a obrigações como, por exemplo, acessórias tributárias.

3 Prestações (art.18, Lei 8.213) Ap. por invalidez Ap. por idade Segurados e aposentados Ap. por tempo de contr. Benefícios Ap. especial Dependentes Aux. doença Prestações pensão por morte Aux. acidente auxílio-reclusão Sal. maternidade e família Serviços Sv. social (segurados e dependentes) Sv. Habilitação e reabilitação profissional Da redação original da Lei dois benefícios foram extintos na década de 90, o abono de permanência e o pecúlio. O abono de permanência foi restituído para os servidores públicos pela EC 41. Ele é um incentivo para que a pessoa não se aposente; ela recebe um determinado valor para não requerer a aposentadoria. O servidor paga a prestação previdenciária, mas a recebe como crédito. Pecúlio: se o segurado se aposentava e voltava a trabalhar, as prestações previdenciárias deveriam ser pagas normalmente. Quando ele encerrava esse novo contrato de trabalho, o aposentado recebia todas as contribuições que foram pagas depois da aposentadoria, de única vez e com correção monetária, se ele não tivesse utilizado nenhum benefício no período. Prosseguindo, as prestações podem ser divididas em benefícios e serviços. Benefícios são prestações pecuniárias, pagas em dinheiro. Os serviços são prestados através de serviços públicos. Surge, aqui, uma primeira classificação: quanto à natureza: os serviços não têm natureza pecuniária e os benefícios sim. Outra classificação das prestações é quanto aos destinatários: existem benefícios destinados apenas aos segurados e apenas aos dependentes; os serviços são prestados a ambos. As prestações classificam-se, ainda, quanto ao número de prestações: (i) Benefício em prestação única. Hoje não existe mais esse tipo de benefício. Historicamente, o exemplo de benefício em prestação única é o pecúlio.

4 (ii) Benefício de prestações em número determinado. Exemplo: salário maternidade (120 dias, em princípio). Todos os demais benefícios trazidos no quadro são de prestação continuada. Essa classificação tem consequência criminal. A maioria da doutrina entende que o estelionato previdenciário é um crime eventualmente permanente. Isso porque, se o benefício não for de prestação continuada ele não será permanente. Para a jurisprudência, a permanência cessa no momento em que o INSS detecta a fraude, começando a contar o prazo prescricional da pretensão punitiva. (iii) Benefício em prestação continuada. Outra classificação dos benefícios são os benefícios acidentários ou infortunísticos, que são quadro: aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-acidente e pensão por morte. Referidos benefícios podem se apresentar na forma acidentária. Exemplo: aposentadoria por invalidez. Se a invalidez decorrer de acidente de trabalho, a aposentadoria é por invalidez acidentária. Caso contrário, trata-se de aposentadoria por invalidez previdenciária ou comum. Essa observação aplica-se aos quatro benefícios. Assim, conclui-se que nenhum benefício, hoje, é exclusivamente acidentário (nem o auxílio-acidente, que pode se apresentar na modalidade comum ou previdenciária). Mais uma classificação dos benefícios que pode ser retirada do quadro anteriormente transcrito é quanto ao critério de fruição: (i) Benefícios universais (para os segurados) São aqueles devidos a todos os segurados. São eles: aposentadoria por invalidez, aposentadoria por idade, auxílio-doença e salário maternidade. Em caso de adoção, um homem (família monoparental ou no caso de casais homossexuais) pode vir a receber salário maternidade, por isso ele é benefício universal (para homens e mulheres).

5 Na hipótese de falecimento da mãe, o pai tem direito ao recebimento do salário maternidade. (ii) Benefícios de fruição restrita São aqueles que observam o princípio da seletividade, sendo devidos apenas a alguns segurados. A aposentadoria por tempo de contribuição é quase universal, só não sendo devida ao segurado especial e, mesmo assim, será a ele devida se o segurado especial contribuir com carnê. Também não tem direito à aposentadoria por tempo de contribuição o segurado individual e o facultativo que pagarem contribuição com alíquota diferenciada (11% ou 5%). O salário família é devido apenas ao empregado e ao trabalhador avulso. O auxílio-acidente é devido ao empregado, ao trabalhador avulso e ao segurado especial. Última classificação, que parte da limitação do valor do pagamento do benefício (art.201, IV, da CF): IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda. (i) O salário família é pago apenas para segurados que recebam até R$ 1.025,84. Se o segurado receber acima desse valor e tiver filho menor de 14 anos ele não recebe o benefício. (ii) O auxílio-reclusão é pago para dependentes de segurados de baixa renda. O segurado, antes de ser preso, deve receber até R$ 1.025,84. Obs.: A pensão é paga pelo INSS entre o salário mínimo e o teto, mas as cotas podem ser inferiores ao salário mínimo. Manutenção da Qualidade de Segurado todos os benefícios. A manutenção da qualidade de segurado é um requisito praticamente obrigatório para

6 O art.102 da Lei dispõe: Art A perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997) 1º A perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos, segundo a legislação em vigor à época em que estes requisitos foram atendidos. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) Respeita o direito adquirido. Se uma pessoa adquiriu o direito a se aposentar, não requereu o benefício e perdeu a qualidade de segurado, a qualquer momento ela pode solicitar o benefício. 2º Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda desta qualidade, nos termos do art. 15 desta Lei, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção da aposentadoria na forma do parágrafo anterior. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) Manutenção da qualidade de segurado Segurado obrigatório - trabalho Ordinária Segurado facultativo - pagamento Por prazo indeterminado, enquanto estiver em gozo de benefício. Isso que justifica que o aposentado deixe pensão. Extraordinária (período de graça) Por prazo determinado. No regime dos servidores isso Por prazo de 12 meses: o segurado obrigatório não existe. que deixa de trabalhar (e contribuir) mantém a qualidade de segurado pelo prazo de 12 meses. Exemplo: Se um advogado, contribuinte individual, parar de trabalhar e tiver contribuído e após cinco meses quebrar a perna ele recebe auxílio-doença. Esse período pode ser estendido para 24 meses se o contribuinte tiver mais de 120 contribuições mensais (10 anos). Tais contribuições podem ser

7 não sequenciais, desde que ele não tenha perdido a qualidade de segurado nos intervalos. Em ambos os períodos, o contribuinte ganha mais 12 meses no caso de desemprego involuntário. Note-se que isso é próprio do empregado, pois só fica desempregado quem estava empregado. O STJ dispensa como única forma de prova o registro próprio no órgão do Ministério do Trabalho, aceitando, por exemplo, um termo de rescisão de contrato de trabalho com a anotação de que foi despedido (sem justa causa). Existem dois outros prazos de 12 meses (incisos III e IV do art.15): - 12 meses para o segurado que se livra solto da prisão. Exemplo: um segurado é preso, depois da soluta ele tem 12 meses para procurar um emprego meses para a pessoa que tem doença de segregação compulsória (instituto do Direito do Trabalho). Algumas doenças afastam o trabalhador do convívio com seus pares. Após cessar esse tipo de doença, se o contrato de trabalho não for mantido, ele tem 12 meses para encontrar outro emprego, mantendo a qualidade de segurado. Por prazo de 06 meses: segurado facultativo que deixa de pagar contribuição. Por prazo de 03 meses: segurado que presta serviço militar obrigatório. Dispõe o art.15 da Lei 8.213: Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:

8 I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2º Os prazos do inciso II ou do 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. (Jurisprudência do STJ não considera essencial o registro, admitindo qualquer tipo de prova). 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social. 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. Exemplo: qualquer um dos prazos tenha terminado no dia 11/08. Para não perder a qualidade de segurado, a pessoa que não está trabalhando, tem que pagar a contribuição como contribuinte facultativo. A competência seguinte é setembro e o plano tributário da previdência prevê que o segurado facultativo pague a competência setembro até o dia 15/10. O primeiro dia útil seguinte seria o dia 16/10. Assim, se acontecer alguma coisa com o segurado nesse período de graça ele será beneficiado. Em regra, não se conta tempo de contribuição durante o período de graça. A proteção é mantida, mas não há contagem de tempo. Exceção: se o benefício for de auxíliodoença ou aposentadoria por invalidez, intercalado por período de atividade. Nesse sentido, o art.55, II, da Lei 8.213: Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de

9 segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; Não é possível o pagamento de atrasados para que se conte o período de graça como tempo de contribuição. Isso porque, o pagamento retroativo só é possível quanto a período trabalhado e o período de graça pressupõe que a pessoa não estava trabalhando. Acidente do trabalho O acidente do trabalho é um fato do qual decorrem consequências especiais e existem quatro benefícios que o cobrem: (i) auxílio-doença acidentário; (ii) auxílio-acidente acidentário; (iii) aposentadoria por invalidez acidentária; (iv) pensão por morte acidentária. (Como visto, esses benefícios também se apresentam de forma comum ou previdenciária. Não há mais benefício exclusivamente acidentário). trabalho: Existem três vantagens na legislação para os benefícios decorrentes de acidente do (i) Art.118 da Lei 8.213: O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. Após cessar o auxílio-doença acidentário, o emprego é mantido por 12 meses. Mas, note-se, isso é indenizável: o empregador pode demitir, desde que pague os 12 meses de trabalho. (ii) Art. 60 do Decreto 3.048/99: Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros: IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não. Se o auxilio doença ou a aposentadoria por invalidez foram acidentários, mesmo que não intercalem, haverá contagem de tempo de contribuição. (iii) No caso de o segurado receber auxílio-acidente acidentário e se aposentar por invalidez acidentária, o valor da aposentadoria não pode ser inferior à quantia percebida a título do auxílio-acidente.

10 e 23. Dando seguimento, o acidente do trabalho é disposto na Lei entre os artigos 19 A lei começa trazendo um conceito bem restrito do que seja acidente do trabalho e, depois, vai expandindo a proteção. O primeiro conceito restrito é o do art.19, chamado conceito acidente tipo : acidente do trabalho é todo acidente que ocorre no trabalho e por causa dele. O trabalho deve ser prestado à empresa ou pode ser o trabalho do segurado especial, em que ocorra lesão corporal ou perturbação funcional, que tenha três consequências: a morte, a perda ou a redução de capacidade para o trabalho. Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Os artigos 20 e 21 da Lei estendem a proteção acidentária. No art.20 há a inclusão de doenças (doença profissional ocorre em virtude do trabalho. Exemplo: tendinite do digitador; doença do trabalho ocorre em virtude do ambiente em que o trabalho está inserido. Exemplo: surdez por poluição sonora, doença pulmonar por ambiente poluído). O art.21 estende a proteção acidentária para outras situações que estariam fora do acidente tipo. Exemplo: acidente tipo acidente no trabalho e por causa dele. Se a pessoa estiver durante a folga legal e se queimar no momento do intervalo? Tecnicamente a queimadura não acontece por conta do trabalho, mas o art.21 estende a proteção acidentária para esses casos. Aqui entra a proteção no deslocamento do empregado do trabalho para a casa, por exemplo. A configuração do acidente do trabalho é feita através do preenchimento de um formulário, lastrado por provas, denominado CAT Comunicação de Acidente do Trabalho. Ela é obrigatória para o pedido de benefício acidentário e é entendida pela Justiça Estadual como documento de instrução obrigatória da petição inicial (art.284, do CPC). A CAT é de preenchimento obrigatório da empresa, mas para evitar prejuízos ao trabalhador, qualquer um pode fazê-lo, o que não isenta a obrigação do empregador. O art.21-a, caput, da Lei prevê outra forma de configuração do acidente do trabalho sem a CAT: o chamado nexo técnico epidemiológico (NTEp), reconhecido pelo médico do INSS quando pericia o trabalhador:

11 Art. 21-A. A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento. Contra a decisão administrativa do INSS que considera caracterizada a natureza acidentária da incapacidade, cabe recurso pelo empregador. Note-se que a legislação prevê uma contribuição a parte para cobrir os benefícios decorrentes de acidente de trabalho, o chamado SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) que é pago nas alíquotas de 1%, 2% ou 3% sobre a remuneração que a empresa paga aos seus empregados. A alíquota é fixada em razão da atividade preponderante da empresa. Exemplo: se a atividade preponderante for de risco médio, o empregador pagará 2%. Para risco mínimo, 1% e para risco máximo, 3%. Obs.: A legislação prevê que tais alíquotas podem ser diminuídas à metade ou aumentadas ao dobro.

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