Tutorial de Meteorologia Virtual Varig Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tutorial de Meteorologia Virtual Varig Brasil"

Transcrição

1 Tutorial de Meteorologia Virtual Varig Brasil

2 Índice Índice...1 Introdução...2 Meteorologia...3 Atmosfera...3 Circulação Atmosférica...3 Umidade, Precipitação e Estabilidade...5 Nuvens...5 Massas de Ar...6 Frentes...6 Clima de Alta Altitude...6 METAR...7 Apresentação...7 Interpretação e Estrutura...7 TAF...12 Interpretação e Estrutura...12 Página 1

3 Este material foi feito para vôo simulado e NÃO DEVE, SOB NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA, SER UTILIZADO NA AVIAÇÃO REAL. Página 2

4 Meteorologia A Atmosfera Quase toda a atmosfera terrestre está dentro de 50 km ( ft) da superfície. Apesar de que 90% da massa atmosférica está dentro de 16 km ( ft). A atmosfera é divida em camada: A Troposfera é a camada da superfície até alturas que variam de 7 km (7 000 ft) até 15 km( ft). A sua altura média nas latitudes centrais é de 10,9 km ( ft) até 11,3 km ( ft). Essa altura média tende a variar de acordo com a estação do ano e localização na Terra; tende a ser mais alta em locais onde é mais frio. Essa camada é caracterizada por uma redução de temperatura com o aumento da altitude. O topo da Troposfera é chamado de Tropopausa (o meio entre as camadas Troposfera e Estratosfera), que é caracterizado por uma abrupta mudança no gradiente da temperatura e age como uma barreira que mantém a maior parte do vapor d água, e os climas associados a ele, na a Troposfera. A próxima camada é a Estratosfera. Um dos poucos fenômenos meteorológicos que podem ocorrer nessa camada são as tempestades. As próximas camadas, que contém quase nada de gases atmosféricos, são a Mesosfera e a Termosfera. A camada onde há tráfego de aeronaves é a Troposfera. Em determinados locais da Terra o princípio da Estratosfera também é utilizado devido a sua baixa altitude. Diferentes Regiões na Atmosfera Terrestre e Suas Temperaturas Circulação Atmosférica A circulação atmosférica é resultado de diferenças de pressão. O vento vai de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão. A causa primária das variações climáticas na Terra é a variação da quantidade de energia solar recebida em diferentes áreas da Terra. O calor solar é mais concentrado onde os raios solares atingem a Terra quase perpendicularmente à superfície. Baseando-se que o eixo da Terra tem uma inclinação de 23 30, as áreas mais intensas variam do Trópico de Câncer em 21 de Junho, ao Trópico de Capricórnio em 21 de Dezembro. As leituras de pressão atmosférica são impressas em cartas, usualmente em milibares ou hectopascais, com pontos de conexão de igual pressão dos quais se extraem linhas chamadas isobares. Quando isobares são posicionadas longe um dos outros, o gradiente é considerado fraco e quando eles estão próximos, o gradiente é forte. Página 3

5 Cartas Isobáricas são usadas para identificar sistemas de pressão, que são classificados como altos, baixos, cordilheira (tradução literal de ridges), depressivos e cols (não encontrei tradução aplicável). Um sistema alto é um centro de alta pressão rodeado por todos os lados por baixa pressão. Um sistema baixo o contrário do alto. Um sistema cordilheira consiste de uma área de alta pressão alongada e um sistema depressivo é uma área de baixa pressão alongada. Um sistema col (uma região de leve elevação de pressão entra dois anticiclones) pode ser um eixo natural entra dois sistemas altos e dois baixos, ou interação natural de um sistema de cordilheiras e um depressivo. Baixa pressão é caracterizada por áreas de ar em ascensão que pode produzir mal tempo, enquanto áreas de alta pressão são áreas onde o ar está descendo que pode produzir bom tempo. Exemplo de Carta Isobárica Vento é causado por fluxo de ar de áreas frias, densas e com alta pressão, para áreas quentes. A velocidade do vento é o resultado das forças do gradiente de pressão. Quanto mais forte é esse gradiente, mais forte é o vento. Como a Terra gira sob esse fluxo de ar, as Forças de Coriolis (um efeito onde uma massa se movendo em um sistema rotacional recebe uma força perpendicular à direção do movimento e ao eixo de rotação nomeado pelo engenheiro francês Gaspard Coriolis) contrabalanceiam o gradiente de pressão fazendo com que o vento vá para a esquerda, no hemisfério sul, quando está saindo de uma área de alta pressão. O resultado é movimento no sentido anti-horário quando está saindo de uma área de alta pressão e um movimento no sentido horário quando está saindo de uma área de baixa pressão. Observe que no hemisfério norte os sentidos dos movimentos são contrários aos do sul. Observe a figura: Página 4

6 Rot ação da Terra Forças de Coriolis empurram o vent o para a esquerda Hemisfério Norte Hemisfério Sul Forças de Coriolis empurram o vent o para a direita Representação Gráfica do Efeito Forças de Coriolis Por esse motivo o vento trafega paralelamente aos isobares. Mas, mesmo assim, devido ao efeito friccional da superfície terrestre, os gradientes de pressão tendem a causar com que os ventos de superfície formem ângulos com os isobares, fazendo os ventos virarem quando se está abaixo de ft AGL. Umidade, Precipitação e Estabilidade Vapor d água é adicionado à atmosfera através de processo de evaporação. Mas o vapor é removido da atmosfera por condensação e sedimentação. Condensação ocorre quando o ar se torna saturado, e o vapor começa a se tornar líquido. Sedimentação é quando o gás se transforma diretamente em gelo. A quantidade de vapor que o ar consegue agüentar diminui com a temperatura. Quando o ar é resfriado ao Ponto de orvalho, ele contém toda a umidade que pode agüentar àquela temperatura, e é definido como saturado. A umidade relativa do ar aumenta à medida que a distância da temperatura com o ponto de orvalho diminui. Quando o ar está saturado, a umidade relativa do ar é 100%. A 100% de umidade, o vapor condensa, formando nuvens, neblina ou orvalho. Quando a diferença do ponto de orvalho com a temperatura for menor que 2 C você deve esperar neblina ou nuvens muito baixas. Desta maneira você também pode prever a formação de gelo quando a temperatura for menor que o ponto de orvalho e este for menor que 0 C Precipitação é causada gotículas de água condensada que crescem a um tamanho onde a atmosfera já não pode suportar seu peso, estás gotículas caem, formando a precipitação. Gotas de água que caem e permanecem líquidas, formam chuva ou garoa. Com umidade relativa do ar baixa, a chuva pode evaporar antes de chegar ao solo. Esse efeito é chamado de virga. Outra forma de precipitação é o gelo. Quando gotas de água permanecem líquidas, abaixo da temperatura de congelamento, elas permanecem neste estado até atingirem um objeto, tornando-se assim gelo. Em contraste, bolas de gelo congelam assim que entram em contato com o ar gelado e podem, sim, balançar uma aeronave, e não congelá-la como acontece com chuva de gelo. A presença de bolas de gelo indica que se a temperatura aumentar, pode acontecer chuva de gelo. Neve se forma através de um processo de sedimentação. Se a temperatura do ar permanecer abaixo de 0 C a neve chega até o solo; caso contrário ela se derrete e se transforma em chuva normal. A presença de neve molhada indica que a temperatura é maior que o ponto de congelamento em seu nível de vôo. Estabilidade é a resistência da atmosfera ao movimento vertical. A estabilidade de um volume de ar determina se ele sobe ou desce em relação ao ar ao redor. Ar estável resiste ao movimento vertical, enquanto o instável tem a tendência a subir. Os efeitos combinados da Página 5

7 temperatura e umidade determinam a estabilidade do ar e, principalmente, o tipo de clima produzido. A maior instabilidade ocorre quando o ar é tanto quente como úmido. O ar resfria à medida que sobe. Sabemos que o ar saturado resfria-se mais devagar que o não saturado. Quando o ar que está se deslocando resfria-se mais rápido que o ar ambiente, o ar está instável. O Nível de Condensação é o nível onde a Temperatura e o Ponto de Orvalho se encontram, e uma nuvem se forma no ar ascendente. Para estimar as bases de nuvens cumulus, em milhares de pez, divida a diferença da temperatura e do ponto de orvalho na superfície por 2,5 C. Sabendo a estabilidade do ar, você pode dizer suas características. Ar estável está associado com nuvens stratus, baixa visibilidade e um pouco de turbulência. Já ar instável, com nuvens cumulus, boa visibilidade fora das nuvens e geralmente climas mais extremos, como congelamento, forte chuva, granizo, e turbulência. Nuvens Enquanto o ar se resfria ao ponto de saturação, a condensação muda de vapor invisível para um estado visível. A forma de visibilidade mais comum são nuvens ou neblina. Nuvens são compostas por muitas pequenas gotículas de água, ou se a temperatura permitir, cristais de gelo. As quatro famílias das nuvens são altas, médias, baixas e aquelas com extensão vertical. Os nomes das nuvens são baseados em suas formas, em latim: cumulus (amontoado), stratus (lâmina), nimbus (chuva), cirrus (anéis). Os prefixos alto e cirro significam nuvens cumulus e stratus das famílias médias e altas, respectivamente. O prefixo nimbo e o sufixo nimbus querem dizer que a nuvem pode trazer chuva. Nuvens Baixas estendem-se da superfície até ft AGL. Estas geralmente consistem quase completamente de água, mas às vezes podem conter água super-gelada que pode criar desastrosas formações de gelo na fuselagem de nossas aeronaves. As nuvens baias podem ser stratus, stratocumulus e nimbostratus. Nuvens Médias tem bases que variam por volta de e pés AGL. Podem conter água, cristais de gelo ou água super-gelada, e podem ainda conter turbulência moderada e congelamento severo (ligue o anti-ice!). Altostratus e altocumulus são as nuvens medias. Nuvens Altas tem suas bases começando acima de pés. São geralmente brancas a um leve cinza claro e se formam em ar estável. São compostas basicamente de cristais de gelo e promovem sérias turbulências e congelamento São as cirrus, cirrostratus e cirronimbus. Nuvens com Desenvolvimento Vertical estão presentes quando mudanças bruscas no clima e instabilidade estão presentes. Nuvens cumulus podem se formar verticalmente em outras cumulus ou cumulonimbus. Suas bases são tipicamente de a pés MSL e seus topos excedem pés MSL. Cumulus verticais indicam uma pouco profunda camada de ar instável e contém turbulência média a séria com congelamento. Freqüentemente estas desenvolvem tempestades. Cumulonimbus, ou tempestades, são nuvens extremamente altas que se formam na umidade e ar instável. Elas contêm uma grande quantidade de umidade, turbulência, congelamento e relâmpagos. Os acidentes primários na aviação causados por essas nuvens não vêm dos raios, como a maioria pensa, mas do congelamento e turbulência, causando a perda de controle da aeronave. Por isso evite esse tipo de formação. Massas de Ar Uma massa de ar é uma grande quantidade de ar com temperatura e umidade uniformes. Quando uma massa de ar se move, ou é aquecida pelo calor da superfície, o Página 6

8 resultado nuvens cumulus, turbulência e boa visibilidade. Quando o ar é úmido e instável, resultam-se nuvens cumulonimbus. Resfriamento de uma massa de ar aumenta a estabilidade do ar e aquecimento da mesma diminui a estabilidade. Frentes Quando uma massa de ar se move para fora de sua região natural e entra em contato com outra massa de ar que tem umidade e temperatura diferente, a borda entra essas duas massas é chamada de frente. Frentes normalmente trazem climas catastróficos. Uma mudança na direção do vento está sempre associada com a passagem de um sistema frontal. Uma frente fria separa o avanço de massas de ar frio, denso e estável de uma área de ar quente, leve e instável. Por causa de sua grande densidade, o ar frio se move junto à superfície e força o ar quente, e menos denso, a subir. Frentes Frias se Movendo Rápido são empurradas por um intenso sistema de alta pressão localizado bem atrás da frente. Estes tipos de frente forçam o ar quente a subir muito rapidamente, o que causa formação de nuvens verticais extremamente altas na borda das duas massas. Se umidade suficiente estiver presente em cima horrível se formará. Frentes Frias se Movendo Devagar produzem nuvens bem atrás da superfície da frente. Quando este tipo de frente entra em contato com ar instável, uma grande área de nuvens stratus se forma atrás dela. Clima de Alta Altitude A tropopausa, que a borda entre a troposfera e a estratosfera, está a ft MSL perto dos pólos e a ft MSL perto do equador. Em condições normais, a altura da tropopausa é definida como de ft MSL. Desta altitude até ft, a temperatura é constante a -57 C. Correntes de Ar freqüentemente estão presentes na área de fortes ventos vindos do Oeste que se encontram com a tropopausa. Uma corrente de ar é uma banda estreita de ventos de alta velocidade que chegam à suas velocidades mais altas perto da tropopausa. Correntes de Ar têm sua velocidade variando de 50 a 240 nós. Elas normalmente têm muitas e muitas milhas de comprimento e várias centenas de milhas de largura. Estes ventos são normalmente mais fracos e mais ao Norte durante o verão. Durante o inverno nas Latitudes mais altas, a corrente muda para o Sul e aumenta sua velocidade Quando se está voando para o Leste, este tipo de fenômeno pode causar fortíssimas turbulências. Um planejamento de vôo bem feito utilizando estes ventos pode reduzir o tempo de vôo e o consumo de combustível. METAR O METAR é um boletim meteorológico contendo este tipo de informação de um determinado aeródromo em um determinado tempo(lembre-se que em Terminais onde os aeródromos são muito próximos, pode ser utilizado o METAR de um único aeródromo para toda a Terminal). Essa mensagem é re-enviada ao sistema de hora em hora e está presente no ATIS (Automated Terminal Information System), ASOS (Automated Surface Observation System) e AWOS (Automated Weather Information System). Apresentação O METAR pode ser obtido individualmente através do IvAp ou através de ATIS, ASOS e AWOS. Página 7

9 Exemplos: METAR obtido individualmente: LFPO KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M ATIS real: This is Orly airport information Tango recorded at one three zero zero Zulu. Winds three six zero at two zero. Visibility one eighty miles in heavy rain. Sky condition few cloud at one thousand seven hundred. Temperature one seven, dew point one five. ILS runway seven in use. Landing and departing runway seven. All aircraft report position on initial contact. Report information tango for controller on initial contact. Aqui é informação Tango do aeroporto Orly gravado às uno três zero zero Zulu. Ventos três seis zero a dois zero. Visibilidade uno mil e duzentos metros em forte chuva. Poucas nuvens a uno mil e setecentos pés. Temperatura uno sete, ponto de orvalho uno cinco. ILS pista sete em uso. Pousos e decolagens pista sete. Todas as aeronaves devem reportar sua posição no contato inicial. Reportem informação Tango no contato inicial. Sendo estes gravados pelo controlador do aeródromo e tocados continuamente em uma freqüência pré-determinada. ATIS no IvAp: be.ts.ivao.org/lfpo_twr This is Orly Tower information TANGO recorded at 1300z LFPO KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M Report position on initial contact Confirm you have information TANGO on initial contact -- Sendo estes gravados por todos os ATCs e reportados em texto pelo IvAp Para obter um METAR individualmente no IvAp, entre no menu ACARS, digite o código ICAO do aeródromo e aperte o botão REQ METAR. Para obter um ATIS no IvAp, entre no menu ACARS, digite o código de chamada do ATC (como SBYS_TWR para Capela) e aperte REQ ATIS. Interpretação e Estrutura O ATIS real é auto-explicativo. Já o ATIS do IvAp contém o mesmo METAR que você receberia se estivesse obtendo-o individualmente: LFPO KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M ICAO LFPO Código ICAO do aeródromo de onde o METAR foi recebido. LFPO é o ICAO do aeródromo de Orly, na França. Hora Data e hora em que o METAR foi recebido. 04 corresponde ao dia corresponde à 13h Zulu (quando a palavra Zulu é empregada ao lado de um horário, interpreta-se este horário como o horário do Meridiano de Greenwich) Ventos 36020KT Indicação dos Ventos. 360 indica a direção de onde o vento vem em graus (note que não é a direção do vento em si, e sim a indicação de onde ele está vindo!) e 20KT é a velocidade do vento medida em nós. Observações: 00000KT Ventos calmos (abaixo de 6 nós) 36020G25KT Ventos 360 a 20 nós com rajadas (G=Gust) de 25 nós VRB15KT Direção mudando constantemente, velocidade 15 nós KT 320V040 Ventos 360 a 20 nós variando para 320 a 40. Visibilidade 1200 R29/0400: m de visibilidade em um arco de km de visibilidade Página 8

10 0000 Visibilidade menor que 50 m 9999 Visibilidade maior que 10 km. 09SM 9 milhas náuticas de visibilidade R29/0400 Pista 26 tem 400m de visibilidade R29/M0075 Alcance visual da pista 29 é menor que 75 m R30L/P1000 Pista 30L tem visibilidade superior a 1000 m R10R/8000D Pista 10R tem visibilidade de 800 m e espera-se uma queda de visibilidade (D=Down, queda) R20C/0900N Pista 20C tem visibilidade de 900 m e não se espera mudanças (N=No=Não) R20R/0500U Pista 20R tem visibilidade de 500 m e espera-se um aumento da visibilidade (U=Up=Cima) R07/0000V1300D Pista 07 tem visibilidade superior a 50 m, variando a 1300 m e espera-se uma queda da visibilidade 4000NE Visibilidade 4000 m para o Nordeste (para calcular a visibilidade média faça a seguinte operação: 1,5 x 4000 = Sendo 1,5 constante e 4000 a visibilidade indicada pelo METAR) Outras Condições Meteorológicas +RASH Este tipo de condição é formado por várias abreviações. Vou dividi-las em grupos, sendo possíveis inúmeras combinações destas abreviações, como VCSNSH, Neve Forte nas Vizinhanças do Aeródromo: Intensidade + Forte Nada Moderado - Fraco Proximidade VC Vicinity (dentro de 8 km) Descrição BC Nevoeiro BL Pancadas Drifiting DR Chuva Forte FZ Indicador de Glacial MI Chuviscos PR Indicador de Parcial SH Indicador de Forte TS Tempestade Intensidade e Tipos: BC Nevoeiro BL Pancadas DR Nevasca FZ Glacial MI Camada fina de Névoa PR Parcial SH Forte TS Tempestade Página 9

11 Precipitação: DZ Garoa GR Granizo (diâmetro maior que 5 mm) GS Granizo (diâmetro menor que 5 mm) IC Cristais de Gelo PL Bolas de Gelo RA Chuva SG Grãos de Neve SN Neve Outros Fenômenos: BR Névoa úmida (visibilidade de 1000 a 3000 m) FG Nevoeiro (visibilidade menor que 1000 m) FU Fumaça (visibilidade menor que 3000 m) HZ Neblina/Névoa Seca (visibilidade menor que 3000 m) SA Areia VA Cinzas Vulcânica DS Tempestade de Poeira FC Nuvens Afuniladas PO Poeira em movimento circular SQ Chuva/Neve em Rajadas de Vento SG Grama Congelada ou Geada SS Tempestade de Areia Nuvens BKN040TCU Este campo é indicado em duas várias partes, a primeira é a Formação, a segunda é a altitude medida em centenas de pés e a terceira o tipo de nuvem, sendo essa opcional e podendo ainda haver observações: Formação: FEW Poucas Nuvens SCT Nuvens Dispersas BKN Nublado OVC Encoberto Tipo de Nuvem: CB cumulonimbus TCU altitude indica topo de uma cumulus Observações: SKC sem nuvens OVC// nuvens encobrem o céu e tem como base o solo VV// sem visibilidade do céu VV003 visibilidade vertical é de 300 pés CAVOK Teto e Visibilidade OK (visibilidade maior que 10 km, nenhuma nuvem abaixo de 5000 ft ou altitude mínima de segurança e nenhum outro indicador significante) 15 C Temperatura e Ponto de Orvalho 17/15 Temperatura a 17 C e Ponto de Orvalho a Página 10

12 Obs.: Alguns METARs indicam a temperatura em graus Fahrenheit ( F) mas não há uma indicação que mostre que o mesmo ocorre (a não ser que 71 não podem ser Celsius!) Para converter F em C execute a seguinte operação: [(X F - 32) x 5] 9 = Y C Observações: M05/M07 Temperatura do Ar -5 C, Ponto de Orvalho -7 C Ajuste do Altímetro Q1015: Q hpa A in/hg Informação Extra RETS: RERA Chuva Recente RESN Neve Recente RETS Tempestade Recente WS TKOF RWY 26 Ventos-tesoura quando decolando da pista 26 WS LDG RWY 26 Ventos-tesoura quando pousando na pista 26 Tendência M2: M redução B aumento 0 velocidade máxima do vento 1 direção e velocidade aproximadas do vento 2 Distância de visibilidade da pista 3 Nuvens 4 Precipitação 7 Tempestades de Areia ou Neve 8 Tempestade com ou sem precipitação 9 Chuva/Neve em Rajadas de Vento Condições da Pista : Primeiro e Segundo Caracteres Pista: 26 Pista 26 ou 26L 76 Pista 26R (para pistas da direita adiciona-se 50) 88 Todas as Pistas Terceiro Caractere Tipo de Depósito: 0 Limpa e seca 1 Úmida 2 Molhada 3 Congelada 4 Neve na Pista 5 Neve Molhada (tradução de Wet Snow) 6 Slush (não encontrei tradução) 7 Gelo na Pista 8 Neve Compacta 9 Nevasca / - Desconhecido/Removendo Neve Página 11

13 Quarto Caractere Cobertura da pista pelos depósitos: 1 Menos de 10% 2 11% a 25% 5 26% a 50% 9 51% a 100% / - Desconhecido/Removendo Neve Quinto e Sexto Caracteres Espessura dos depósitos: 00 menos de 1 mm 01 1 mm 02 2 mm mm cm cm cm cm cm ou mais 99 Pista indisponível/removendo Neve // - Incapaz de Medir Sétimo e Oitavo Caracteres Ação de frenagem: 01 a 90 coeficiente 0.01 a 0.90 Ou 95 Bom 94 Médio a Bom 93 Médio 92 Médio a Ruim 91 Ruim 99 Incerto // - Desconhecido Miscelânea: BECMG AT1250 Tornando-se às 12h 50min BECMG FM1250 TL1650 Tornando-se das 12h50min às 16h50min TEMPO FM1250 Temporariamente das 12h50min SNOCLO Aeródromo Fechado por Causa da Neve 26 CLRD Pista 26 liberada, de volta ao uso Página 12

14 TAF Uma mensagem METAR é uma leitura do clima na atual, momentâneo. Uma mensagem TAF, já é diferente. É como se fosse uma previsão do tempo que nós temos acesso nos jornais. O TAF reporta as probabilidades enquanto o mesmo está ativo. Podemos obter um TAF, pelo IvAp, da mesma forma que um METAR. Interpretação e Estrutura Usaremos um exemplo de mensagem TAF e iremos decodificá-la. EFHK Z KT 9999 FEW040 TX19/12Z TN06/02Z BECMG 1305 PROB KT 2000 FEW020 +RASH Os dois primeiros grupos são idênticos ao METAR: indicam a estação meteorológica e a hora que foi obtido. O terceiro grupo indica a validade do TAF, ou seja, de qual período é a previsão. Neste caso, , indica que o TAF é do dia 18 (dois primeiros algarismos) e é valido da meia noite (00, terceiro e quarto algarismos) às 18h (18 quinto e sexto algarismos). Os demais grupos contêm a mesma informação do METAR, levando-se em conta o seguinte: BECMG 1821 Mudança gradual no tempo das 18h às 21h. TEMPO 1923 Mudança temporária entre as 19h e 23h. EM1519 Uma rápida mudança ocorrerá entre as 15h e 19min. TL0230 Mudança por 2h e 30min. AT1310 Mudança às 13h e 10min. PROB80 Há uma probabilidade de 80% que as mudanças ocorram. -- Após cada uma desses sinais vêm os mesmos grupos contidos no METAR, por exemplo: AT KT BKN040 Significa que às 20h e 10min o vento mudará para 330 a 4 nós e as nuvens mudarão para Nublado a 4000 pés. NSW Nenhuma mudança significante T30/15Z A previsão é de temperatura a 30 C às 15h TX17/01Z A temperatura máxima é de 17 C à 1h TNM05/3Z A temperatura mínima é de -5 C às 3h Portanto, a mensagem de TAF apresentada significa: A mensagem foi obtida do aeroporto de Helsinki na Finlândia e gravada ao dia 17 às 16h e 27min (lembre-se que toda informação de horário é informada no horário do meridiano de Greenwich). É válida no dia 18 da meia-noite às 18h. A previsão é de que, os ventos sejam de 330, 4 nós, a visibilidade seja maior que 10 km, o céu contenha poucas nuvens a pés, a temperatura máxima seja de 19 C às 12h e a mínima de 06 C às 2h. Às 13h 05min há uma probabilidade de 40% que o clima mude gradualmente para: Ventos a 110, 17 nós, a visibilidade baixe para 2 km, o céu contenha poucas nuvens a pés e que caia uma forte chuva. Página 13

15 Página 14

CONHECENDO AS NUVENS

CONHECENDO AS NUVENS N U V E N S CONHECENDO AS NUVENS As nuvens são a umidade do ar condensada. São constituídas por gotículas d'água e/ou cristais de gelo. Quanto ao seu aspecto podem ser: Estratiformes - desenvolvimento

Leia mais

CENTRO TREINAMENTO CENTRO DE TREINAMENTO METAR SPECI TAF

CENTRO TREINAMENTO CENTRO DE TREINAMENTO METAR SPECI TAF CENTRO DE TREINAMENTO METAR SPECI TAF 1 Conteúdo METAR, SPECI e TAF... 3 METAR/SPECI... 3 PARTICULARIDADES PARA METAR... 4 Visibilidade... 4 Cortante de Vento (WIND SHEAR)... 5 CAVOK... 5 NUVENS e RESTRIÇÕES

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA METAR INDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1. DEFINIÇÃO... 3 2. ESTRUTURA DA MENSAGEM:...4 2.1. IDENTIFICADOR DO LOCAL:... 4 2.2. GRUPO DATA/HORA:... 4 2.3. VENTO:...

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA

DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA Nuvens 2008 Índice Processo Adiabático 3 Calculo de Base de Nuvens 3 Nuvens Cumuliformes 3 Equilíbrio atmosférico 3 Características da instabilidade 4 Características

Leia mais

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima - Conceitos e definições (iniciais) importantes: - Atmosfera: camada gasosa que envolve a Terra (78% Nitrogênio, 21% Oxigênio e 1% outros). A camada gasosa

Leia mais

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%)

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) O CLIMA MUNDIAL E BRASILEIRO A Atmosfera Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) As camadas da atmosfera: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Ionosfera; Exosfera.

Leia mais

Elementos Climáticos CLIMA

Elementos Climáticos CLIMA CLIMA Elementos Climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do

Leia mais

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2015. Londrina, Nome: Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 2 MMXV Fase 3 Grupo E RAIOS!

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2015. Londrina, Nome: Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 2 MMXV Fase 3 Grupo E RAIOS! Instituto de Educação Infantil e Juvenil Verão, 2015. Londrina, Nome: de Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 2 MMXV Fase 3 Grupo E RAIOS! Americanos flagram "buracos" em nuvens; fenômeno tem explicação

Leia mais

MASSAS DE AR E FRENTES

MASSAS DE AR E FRENTES MASSAS DE AR E FRENTES MASSA DE AR MAIS OU MENOS 5 KM DE ALTURA MAIS OU MENOS 2000 KM DE DIÂMETRO MASSA DE AR UM VASTO VOLUME DE AR, COM CARACTERÍSTICAS DE PRESSÃO, TEMPERATURA E UMIDADE APROXIMADAMENTE

Leia mais

Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico.

Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico. Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico. Por: Vânia Palmeira Campos UFBA IQ -Dpto Química Analítica

Leia mais

METAR SPECI TAF METAR LPLA 131900Z 20022G36KT 4000 -RA SCT012 BKN018 OVC080 21/17 Q1007 GRN

METAR SPECI TAF METAR LPLA 131900Z 20022G36KT 4000 -RA SCT012 BKN018 OVC080 21/17 Q1007 GRN METAR SPECI TAF Introdução Nos dias que correm, em termos de aviação, ter conhecimento do estado meteorológico é um grande avanço, pois dependente dele estão todos os voos! Aqui na IVAO, não tem muita

Leia mais

NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO

NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO NUVENS/PRECIPITAÇÃO/BALANÇO HÍDRICO NUVEM É um conjunto de partículas minúsculas de água líquida ou de gelo, ou de ambas ao mesmo tempo, em suspensão na atmosfera. Atlas Internacional de Nuvens, (OMM)

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA Prof. Fabio Reis 2004 FUNDAMENTOS BÁSICOS DA METEOROLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA pg.- 02 VAPOR DE ÁGUA - NUVENS pg.- 20 PRESSÃO CARTA SINÓTICA

Leia mais

As nuvens são das principais responsáveis pela. existência da Meteorologia. Sem elas, não existiriam

As nuvens são das principais responsáveis pela. existência da Meteorologia. Sem elas, não existiriam As nuvens são das principais responsáveis pela existência da Meteorologia. Sem elas, não existiriam fenómenos como a neve, trovões e relâmpagos, arco-íris ou halos. Seria imensamente monótono olhar para

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco.

b)condução.- O vapor d água e os aerossóis aquecidos, aquecerão por contato ou condução o restante da mistura do ar atmosférico, ou seja, o ar seco. 4.3. Temperatura e transporte de Energia na Atmosfera ( Troposfera ).- A distribuição da energia solar na troposfera é feita através dos seguintes processos: a)radiação.- A radiação solar aquece por reflexão

Leia mais

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS

O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS 2011/2012 Geografia 7º Ano de escolaridade O MEIO AMBIENTE CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS Estado do tempo e clima Elementos e fatores do clima A ATMOSFERA: Invólucro gasoso (camada de ar) que envolve a Terra;

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA Profª Margarida Barros Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA Sucessão habitual de TEMPOS Ação momentânea da troposfera em um determinado lugar e período. ELEMENTOS

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO

TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO TEMA 4 VAPOR DE ÁGUA, NÚVENS, PRECIPITAÇÃO E O CICLO HIDROLÓGICO 4.1 O Processo da Evaporação Para se entender como se processa a evaporação é interessante fazer um exercício mental, imaginando o processo

Leia mais

Outros tipos de nuvens

Outros tipos de nuvens Outros tipos de nuvens Nuvens anexas Pileus é uma nuvem de contorno suave que cobre o topo de uma montanha ou o topo de Cumulus e Cumulonimbus. Palavra de origem latina que significa capacete. http://zenblog.skynetblogs.be/

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA METEOROLOGIA FCA 105-2 CÓDIGO METEOROLÓGICO TAF 2012 MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO METEOROLOGIA FCA 105-2

Leia mais

Massas de Ar e Frentes

Massas de Ar e Frentes Massas de Ar e Frentes Propriedades das Massas de Ar Massas de Ar adquirem as propriedades da superfície subjacente As massas de ar são classificadas de acordo com seu local de origem Características

Leia mais

OS TIPOS DE NUVENS REGISTRADOS NA CIDADE DE PONTA GROSSA NOS ANOS 2013 E 2014

OS TIPOS DE NUVENS REGISTRADOS NA CIDADE DE PONTA GROSSA NOS ANOS 2013 E 2014 OS TIPOS DE NUVENS REGISTRADOS NA CIDADE DE PONTA GROSSA NOS ANOS 2013 E 2014 10 BATISTA, Cassiane Gabriele CRUZ, Gilson Campos Ferreira da Introdução A ação do Sol sobre a superfície terrestre, produz

Leia mais

10. ESTABILIDADE E INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA

10. ESTABILIDADE E INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA 57 10. ESTABILIDADE E INSTABILIDADE ATMOSFÉRICA ESTABILIDADE ATMOSFÉRICA Ocorre quando há ausência de movimentos convectivos ascendentes. Pode produzir nuvens do tipo estratiformes e também gerar névoas

Leia mais

Camadas da atmosfera da Terra

Camadas da atmosfera da Terra Camadas da atmosfera da Terra A Camada de Ozônio Nuvens: formação e tipos Formação de nuvens Formação por convecção Nuvem de tempestade na Praça Panamericana - São Paulo-SP. Levantamento devido

Leia mais

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes

Clima e Formação Vegetal. O clima e seus fatores interferentes Clima e Formação Vegetal O clima e seus fatores interferentes O aquecimento desigual da Terra A Circulação atmosférica global (transferência de calor, por ventos, entre as diferentes zonas térmicas do

Leia mais

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre.

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. Os fenômenos meteorológicos ocorridos em um instante ou em um dia são relativos ao tempo atmosférico.

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima.

Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Interacção Oceano-Atmosfera. O transporte de calor pelos oceanos. Os oceanos como reguladores do clima. Vimos como o oceano, através da influência que exerce no conteúdo de humidade da atmosfera afecta

Leia mais

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE 1.0. O Universo O Universo que pode ser observado pelo homem abrange milhões e milhões de quilômetros. Dentro desse Universo existem incontáveis galáxias, destacando-se

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Nível II Módulo IV Aula 01 1. Introdução Vamos estudar as torres de refrigeração que são muito utilizadas nas instalações de ar condicionado nos edifícios, na

Leia mais

8. CÓDIGOS METEOROLÓGICOS

8. CÓDIGOS METEOROLÓGICOS 43 8. CÓDIGOS METEOROLÓGICOS Nas Estações Meteorológicas de Superfície, existentes em mais de 100 aeródromos brasileiros, são confeccionados e difundidos de hora em hora, boletins meteorológicos onde constam

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA

NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA NOÇÕES BÁSICAS DE METEOROLOGIA O objetivo principal deste documento é fornecer conhecimentos básicos de meteorologia prática para a interpretação dos principais sistemas meteorológicos que atingem boa

Leia mais

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas As definições de clima e tempo frequentemente são confundidas. Como esses dois termos influenciam diretamente nossas vidas, é preciso entender precisamente o que cada um significa e como se diferenciam

Leia mais

Como os seres vivos modificam o ambiente?

Como os seres vivos modificam o ambiente? Como os seres vivos modificam o ambiente? O ar e a água possibilitam a integração dos seres vivos na dinâmica planetária. Por que a parede do copo com água fria fica molhada? Será? Toda matéria é constituída

Leia mais

Tempo & Clima. podendo variar durante o mesmo dia. é o estudo médio do tempo, onde se refere. às características do

Tempo & Clima. podendo variar durante o mesmo dia. é o estudo médio do tempo, onde se refere. às características do Definição A é uma ciência de pesquisa meteorológica e geográfica dedicada ao estudo do clima em seus vários aspectos. Ela investiga as causas e as relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos

Leia mais

SISTEMA GÁLATAS EDUCACIONAL DISCIPLINA: CIÊNCIAS - 5ºANO DATA: / /2014 AV2-1ºBIMESTRE. NOME: Vale 10,0

SISTEMA GÁLATAS EDUCACIONAL DISCIPLINA: CIÊNCIAS - 5ºANO DATA: / /2014 AV2-1ºBIMESTRE. NOME: Vale 10,0 SISTEMA GÁLATAS EDUCACIONAL DISCIPLINA: CIÊNCIAS - 5ºANO DATA: / /2014 AV2-1ºBIMESTRE NOME: Vale 10,0 1ª QUESTÃO VALE 0,2 Leia a charge de Maurício de Souza abaixo com atenção: Marque com um x a resposta

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas UC História e Geografia de Portugal II Geografia de Portugal 3. O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas IPS-ESE ME12C André Silva O Clima Português: Elementos

Leia mais

A atmosfera terrestre, a precipitação e respectivos factores geográficos

A atmosfera terrestre, a precipitação e respectivos factores geográficos A atmosfera terrestre, a precipitação e respectivos factores geográficos 1. Estrutura da atmosfera 1. Estrutura da atmosfera 2. Composição química Dióxido de carbono D i ó x i d o Árgon Outros gases Oxigénio

Leia mais

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano.

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. PROFESSORA NAIANE As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. A este movimento dá-se o nome de movimento

Leia mais

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO

COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO A DINÂMICA ATMOSFÉRICA CAPÍTULO 1 GEOGRAFIA 9º ANO Vanessa Andrade A atmosfera é essencial para a vida, porque além de conter o oxigênio que respiramos, ela mantém a Terra quente,

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I. Pressão Atmosférica Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I Pressão Atmosférica Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Questão motivadora: Observamos

Leia mais

RIO + 20. Instituto de Educação infantil e juvenil Outono, 2012. Londrina, de. Nome: Ano: Edição VIII MMXII fase 2 parte 2

RIO + 20. Instituto de Educação infantil e juvenil Outono, 2012. Londrina, de. Nome: Ano: Edição VIII MMXII fase 2 parte 2 Instituto de Educação infantil e juvenil Outono, 2012. Londrina, de. Nome: Ano: TEMPO Início: Término: Total: Edição VIII MMXII fase 2 parte 2 grupo D RIO + 20 Um dia, voando sobre a Floresta Amazônica,

Leia mais

HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA

HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA HIDROLOGIA APLICADA Professor Responsável:LUIGI WALTER ANDRIGHI UniFOA CAPÍTULO IV PRECIPITAÇÃO 4.0.Precipitação é o termo usado para classificar todas as formas de umidades hidrológico se processa na

Leia mais

Geografia - Clima e formações vegetais

Geografia - Clima e formações vegetais Geografia - Clima e formações vegetais O MEIO NATURAL Clima e formações vegetais 1. Estado do tempo e clima O que é a atmosfera? A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra e permite a manutenção

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Série: 6ª Ensino Fundamental Professor: Rogério Duarte Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 28 / 09 / 2015 Aluno(a): Nº:

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA. Andyara Oliveira Callegare Bruna Franciny Kamers Felini de Souza

INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA. Andyara Oliveira Callegare Bruna Franciny Kamers Felini de Souza INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA Andyara Oliveira Callegare Bruna Franciny Kamers Felini de Souza ANÁLISE DE NEVOEIROS NOS AEROPORTOS DAS CAPITAIS DO SUL DO BRASIL Florianópolis

Leia mais

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011

Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 Análise sinótica associada a ocorrência de chuvas anômalas no Estado de SC durante o inverno de 2011 1. Introdução O inverno de 2011 foi marcado por excessos de chuva na Região Sul do país que, por sua

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

CÓDIGO METAR / SPECI

CÓDIGO METAR / SPECI CÓDIGO METAR / SPECI CONCEITO NOME DO CÓDIGO UTILIZADO PARA INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS DE ROTINA PARA A AVIAÇÃO. ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA CONFECÇÃO EMS ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE SUPEFÍCIE ELEMENTOS COMPONENTES

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091

ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 ÓRBITA ILUMINADA HU F 152/ NT4091 INTRODUÇÃO Trata-se de um modelo científico de trabalho, representando o Sol, a Terra e a Lua, e mostrando como estes se relacionam entre si. Foi concebido para mostrar

Leia mais

CLIMA I. Fig. 8.1 - Circulação global numa Terra sem rotação (Hadley)

CLIMA I. Fig. 8.1 - Circulação global numa Terra sem rotação (Hadley) CAPÍTULO 8 CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA 1 CLIMA I 8.1 CIRCULAÇÃO GLOBAL IDEALIZADA Nosso conhecimento dos ventos globais provém dos regimes observados de pressão e vento e de estudos teóricos de movimento dos

Leia mais

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Elementos de Astronomia Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Rogemar A. Riffel Sol, Terra e Lua Movimento Diurno do Sol Relembrando a aula passada De leste para oeste; O círculo diurno do Sol

Leia mais

Capítulo 4 Umidade atmosférica e precipitação. Introdução a Hidrologia de Florestas

Capítulo 4 Umidade atmosférica e precipitação. Introdução a Hidrologia de Florestas Introdução a Hidrologia de Florestas Setembro 2004 João Vianei Soares 1 Capítulo 4 Umidade atmosférica e precipitação Introdução a Hidrologia de Florestas A. Umidade atmosférica A soma de todo o vapor

Leia mais

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha Os Grandes Biomas Terrestres PROF Thiago Rocha Bioma: Uma comunidade de plantas e animais, com formas de vida e condições ambientais semelhantes. (Clements, 1916) Florestas tropicais A área de ocorrência

Leia mais

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação

Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Massas de ar do Brasil Centros de ação Sistemas meteorológicos atuantes na América do Sul Breve explicação Glauber Lopes Mariano Departamento de Meteorologia Universidade Federal de Pelotas E-mail: glauber.mariano@ufpel.edu.br

Leia mais

CARTA HODOGRÁFICA E SISTEMAS ATMOSFÉRICOS

CARTA HODOGRÁFICA E SISTEMAS ATMOSFÉRICOS CARTA HODOGRÁFICA E SISTEMAS ATMOSFÉRICOS Daniel Mendes 1 José Luiz Gonçalves Junior 2 Eduardo Oliveira Santos 3 Tiago Oliveira Santos 4 Luiz Alberto Martins 5 A atmosfera, uma mistura mecânica de gases,

Leia mais

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR. Ar úmido CONCEITO DE AR SECO, AR ÚMIDO E AR SATURADO METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I UMIDADE DO AR COMET Professor: Ar úmido A água está presente em certo grau em toda atmosfera em três estados: sólido, líquido e gasoso. O estado gasoso, ou vapor de água atmosférico

Leia mais

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos.

Data: / / Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas no mapa pelos números arábicos. -* Nome: nº Ano: 1º Recuperação de Geografia / 2º Bimestre Professor: Arnaldo de Melo Data: / / 1-(UDESC) Observe o mapa abaixo.. Analise as proposições sobre as massas de ar que atuam no Brasil, representadas

Leia mais

NOTAS DE AULA - AULA 2

NOTAS DE AULA - AULA 2 NOTAS DE AULA - AULA 2 Disciplina: Meteorologia Aplicada Professora: Rita de Cássia Marques Alves METAR - Guia de interpretação O METAR é uma mensagem para fins aeronáuticos, que tem o objetivo de informar

Leia mais

QUAL É A CIDADE MAIS DISTANTE DO MAR?

QUAL É A CIDADE MAIS DISTANTE DO MAR? SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 03 / 2 / 203 UNIDADE III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 6.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

Altimetria. Ao nível do mar, com uma temperatura de 15ºC a pressão é de 1013.25 hpa ou 29.92 Hg. (segundo a ISA iremos ver mais à frente)

Altimetria. Ao nível do mar, com uma temperatura de 15ºC a pressão é de 1013.25 hpa ou 29.92 Hg. (segundo a ISA iremos ver mais à frente) Altimetria Altura, Altitudes e Níveis para muitos de nós, isto é parecido, talvez até a mesma coisa! Mas em aeronáutica, cada uma destas palavras tem um significado muito próprio, e quando confundidas,

Leia mais

O Ar em volta da terra

O Ar em volta da terra O Ar em volta da terra O globo terrestre está envolvido por uma camada gasosa, a que se deu o nome de atmosfera, e que devido ao seu movimento de rotação, é mais espessa no equador do que nos pólos. A

Leia mais

Manual de Voo VFR. Virtual Varig Brasil

Manual de Voo VFR. Virtual Varig Brasil Manual de Voo VFR Virtual Varig Brasil Setembro 2010 REGRAS DE VÔO Regras de vôo visual(vfr) -Visual Flight Rules(VFR). -São regras que evitam a colisão de aeronaves com obstáculos ou com outras aeronaves

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

x = X = 4 minutos antes V = λ. f 30 = λ. 10 λ = 3 m a) Ultra-som (acima de 20.000 Hz) λ = 0,008 m 320 = λ. 40000 b) Infra-som (abaixo de 20 Hz)

x = X = 4 minutos antes V = λ. f 30 = λ. 10 λ = 3 m a) Ultra-som (acima de 20.000 Hz) λ = 0,008 m 320 = λ. 40000 b) Infra-som (abaixo de 20 Hz) QUESTÃO 30 RESPOSTA B A B Considere que a Terra faça um movimento aproximadamente circular em torno do Sol, num período de 360 dias. Se numa determinada data a Terra estiver no ponto A, e você visualizar

Leia mais

humilis. A forma mediana é chamada mediocris, do Latim médio, e congestionado, convulsionado. Quando se apresentam em forma Cumulus Tipos de nuvens

humilis. A forma mediana é chamada mediocris, do Latim médio, e congestionado, convulsionado. Quando se apresentam em forma Cumulus Tipos de nuvens Tipos de nuvens Segundo a Classificação Internacional das Nuvens pela WMO, existem dez gêneros (tipos) diferentes de nuvens, e cada tipo de nuvem só pode pertencer a um determinado gênero. Cumulus: Cu

Leia mais

VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL

VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL VARIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR AO LONGO DO ANO EM PORTUGAL O regime térmico de Portugal acompanha a variação da radiação solar global ao longo do ano. Ao longo do ano, os valores da temperatura média mensal

Leia mais

TEMA 6 CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA

TEMA 6 CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA TEMA 6 CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA Como já foi visto no estudo dos movimentos atmosféricos, a distribuição dos ventos na superfície deve ser aproximadamente as das Figuras da página seguinte. Os ventos

Leia mais

COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM NATAL (RN) E ALCÂNTARA (MA) 1993 a 2005 Flávio Conceição Antonio 1,2

COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM NATAL (RN) E ALCÂNTARA (MA) 1993 a 2005 Flávio Conceição Antonio 1,2 COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM NATAL (RN) E ALCÂNTARA (MA) 1993 a Flávio Conceição Antonio 1,2 RESUMO - Este trabalho mostra a climatologia da nebulosidade sobre as localidades de Natal (estado do Rio

Leia mais

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte II: CARACTERÍSTICAS DO PERFIL VERTICAL. DURAÇÃO DO NEVOEIRO Abstract Everson Dal Piva* everson@cpmet.ufpel.tche.br Natalia Fedorova natalia@cpmet.ufpel.tche.br

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

Mudanças de estado da água: fusão, solidificação, evaporação, ebulição, condensação...

Mudanças de estado da água: fusão, solidificação, evaporação, ebulição, condensação... PROFESSOR: EQUIPE DE CIÊNCIAS BANCO DE QUESTÕES - CIÊNCIAS - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= Mudanças de estado

Leia mais

Um momento, por favor

Um momento, por favor Um momento, por favor A UU L AL A Outro domingo! Novo passeio de carro. Dessa vez foi o pneu que furou. O pai se esforça, tentando, sem sucesso, girar o parafuso da roda. Um dos filhos então diz: Um momento,

Leia mais

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes Lingotes Estrutura de solidificação dos lingotes Genericamente é possível identificar três regiões diferentes em um lingote após solidificação de uma liga metálica: - a região mais externa denominada zona

Leia mais

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Aula 03: Movimento em um Plano Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Caro aluno, olá! Neste tópico, você vai aprender sobre um tipo particular de movimento plano, o movimento circular

Leia mais

Escola E.B. 2,3 de António Feijó. Ano letivo 2014 2015. Planificação anual. 7º ano de escolaridade

Escola E.B. 2,3 de António Feijó. Ano letivo 2014 2015. Planificação anual. 7º ano de escolaridade Escola E.B.,3 de António Feijó Ano letivo 04 05 Planificação anual 7º ano de escolaridade A Terra. Estudos e representações A representação da superfície terrestre A Geografia e o território Compreender

Leia mais

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo O Clima do Brasil É a sucessão habitual de estados do tempo A atuação dos principais fatores climáticos no Brasil 1. Altitude Quanto maior altitude, mais frio será. Não esqueça, somente a altitude, isolada,

Leia mais

DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS

DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS HENRIQUE RAMOS VILELA LARISSA MARIA ELIAS SOARES Lavras 2016 Em uma tempestade, as fortes correntes de convecção elevam as menores gotículas

Leia mais

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEFIGRAMA

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEFIGRAMA Ê Destina-se a todos níveis de piloto LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEFIGRAMA O voo livre, depende literalmente das condições meteorológicas. Saber avaliar correctamente as mesmas, é fundamental para voar

Leia mais

Os principais tipos climáticos mundiais

Os principais tipos climáticos mundiais Os principais tipos climáticos mundiais Os principais tipos climáticos mundiais 1 massas de ar -Definição - Origens - Tipos - Frentes (fria e quente) 2 Climas -O que define os climas? - Tipos de climas

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

06-01-2012. Sumário. O Sistema Solar. Principais características dos planetas do Sistema Solar 05/01/2012. 23 e 24

06-01-2012. Sumário. O Sistema Solar. Principais características dos planetas do Sistema Solar 05/01/2012. 23 e 24 Sumário Os planetas do Sistema Solar e as suas principais características. (BI dos Planetas do Sistema Solar). Atividade Prática de Sala de Aula Características dos planetas. Preenchimento de tabelas,

Leia mais

Sistema Sol-Terra-Lua

Sistema Sol-Terra-Lua Sistema Sol-Terra-Lua Parte 1 As estações do ano Parte 2 As fases da Lua Parte 3 Eclipses Parte 4 - Marés 1 Parte 1 As estações do ano A latitudes medianas (como a nossa) há variações significativas de

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

Ao descolarmos de uma grande altitude a densidade diminui, o que acontece à sustentação?

Ao descolarmos de uma grande altitude a densidade diminui, o que acontece à sustentação? O que é a aerodinâmica? Aerodinâmica é o estudo do ar em movimento e das forças que actuam em superfícies sólidas, chamadas asas, que se movem no ar. Aerodinâmica deriva do grego "aer", ar, e "dynamis",

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I Radiação Solar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Na aula anterior verificamos que é

Leia mais

O MUNDO QUE VIVEMOS CAPITULO 1 DO VIANELLO E ALVES METEOROLOGIA BÁSICA E APLICAÇÕES

O MUNDO QUE VIVEMOS CAPITULO 1 DO VIANELLO E ALVES METEOROLOGIA BÁSICA E APLICAÇÕES O MUNDO QUE VIVEMOS CAPITULO 1 DO VIANELLO E ALVES METEOROLOGIA BÁSICA E APLICAÇÕES O SOL E O SISTEMA SOLAR SE ENCONTRA NA VIA-LÁCTEA SIMPLES GRAUM DE AREIA ENTRE AS INCONTAVEIS GALÁXIAS DO UNIVERSO VISÍVEL

Leia mais

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo.

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo. Ciclo hidrológico Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fração (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície

Leia mais

A brisa do mar está ótima!

A brisa do mar está ótima! A brisa do mar está ótima! Mais um fim de semana. Cristiana e Roberto vão à praia e convidam Maristela para tomar um pouco de ar fresco e de sol, e tirar o mofo! É verão e o sol já está bem quente. Mas

Leia mais

2- O ar úmido é uma mistura de ar seco e vapor d água entre: a) 0% e 2% b) 0% e 4% c) 0% e 100% d) 4% e 100%

2- O ar úmido é uma mistura de ar seco e vapor d água entre: a) 0% e 2% b) 0% e 4% c) 0% e 100% d) 4% e 100% Provão Meteorologia Aeronáutica Nome: Data: Ass.: 1- A quantidade do vapor d água que sobe para a atmosfera através da evaporação: a) diminui com o aumento da temperatura b) aumenta com o decréscimo da

Leia mais

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2

Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 6º Turma: 6.1 / 6.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

Prof: Franco Augusto

Prof: Franco Augusto Prof: Franco Augusto Efeito de latitude A forma esférica da Terra, faz os raios solares chegarem com intensidades variadas nas diversas porções do planeta. Nas áreas próximas à linha do Equador, com baixas

Leia mais