Terça-feira,

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1 Terça-feira, Pensamento do dia A generosidade consiste em dar antes de ser solicitado. Provérbio árabe A formação do plural em português Veja um caso no qual a regra geral sofre alterações: Final em l, torna-se is. Exemplo: animal>animais. Fonte: Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa CLIPPING Veja os destaques de hoje: 1. Inauguração do Teatro Escola Basileu França 2. Campanha SOS Haiti 3. CPI da Celg 4. Programa Bolsa Universitária e Restaurante Cidadão 5. Artigo: Que falta faz o Segunda Milha 1

2 Site de Notícias: Bailarinos russos se apresentam em Goiânia dia 9 A apresentação de dois solistas russos do Ballet Bolshoi, acompanhados por 90 bailarinos da Escola de Teatro Bolshoi do Brasil, marca a inauguração do Teatro Escola Basileu França, às 19h30 da próxima terça-feira, dia 9. O Teatro Basileu França é o maior teatro-escola do Brasil, com capacidade para 800 pessoas, fosso para orquestra, espaço para abrigar 60 músicos e palco italiano com 170 metros quadrados. Os ingressos, no valor de R$ 300, estão à venda na OVG. Mais informações: (62) Site de Notícias: Teatro Escola Basileu França Dois bailarinos russos do Ballet Bolshoi se apresentam em Goiânia dia 09 de fevereirro, a partir das 19h30, na inauguração do Teatro Escola Basileu França, o maior teatroescola do Brasil, com capacidade para 800 pessoas, fosso para orquestra, espaço para abrigar 60 músicos e palco italiano com 170 metros quadrados. Além das atrações internacionais, 90 bailarinos da Escola de Teatro Bolshoi do Brasil também sobem ao palco no belíssimo espetáculo. Os ingressos custam R$300. Teatro Escola Basileu França Avenida Universitária Setor Leste Universitário - Goiânia - GO (62) Site de Notícias: Roupas de Jaraguá vão para o Haiti O Haiti vai receber mais de 40 toneladas de roupas apreendidas no município de Jaraguá, na semana passada. A iniciativa partiu do titular da Delegacia do Consumidor, 2

3 Edemundo Dias de Oliveira Filho, que comandou a operação chamada Piratas S.A. para apreensão de roupas de marcas falsas. Para a doação, o delegado vai acionar a direção geral da OVG, para que esta fique à frente da ação. Mais informações: (62) Jornal O Popular, Coluna Giro, Jarbas Rodrigues Jr SOS Haiti O QG montado em Goiás para organizar a ajuda ao povo do Haiti se deparou com uma grande dificuldade: enviar toneladas de doações recebidas nas últimas semanas. É que... As doações são enviadas, pelos Correios, de Goiás para o Rio de Janeiro. De lá, são encaminhadas para o Haiti por navios (material não perecível) e aviões (perecíveis). Jornal O Popular, Coluna Giro, Jarbas Rodrigues Jr Correção - Judson Lourenço, que fala amanhã na CPI da Celg, é ex-prefeito de Santa Helena e não ex-diretor da estatal como informado aqui no domingo. Jornal Diário da Manhã, Editoria de Política & Justiça Marconi rebate críticas de Iris Em nota, senador diz que prefeito fez gestão temerária no Estado e cita realizações tucanas O senador Marconi Perillo (PSDB) divulgou nota na tarde de ontem para rebater as críticas que recebeu do prefeito Iris Rezende (PMDB) no domingo (31), proferidas na posse do novo presidente da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego), juiz Átila Naves Amaral. O tucano foi duro com o possível rival nas urnas, em 5 de outubro, na disputa pelo governo do Estado. Malversar o erário, para o prefeito Iris Rezende, significa afundar e fechar o Banco do Estado de Goiás (BEG), o Banco de Desenvolvimento de Goiás e a Caixa Econômica Estadual, escandalizar o Brasil inteiro com os casos Caixego e Astrográfica, massacrar o funcionalismo, acabar com projetos importantes como o Rio Formoso e o Alto Paraíso, jogar fora as usinas de Corumbá I e Cachoeira Dourada, provocar o caos no trânsito e no transporte coletivo, além de deixar a população à míngua em setores fundamentais como saúde e educação?, disse trecho da nota. 3

4 Ao lado do governador Alcides Rodrigues (PP), no domingo, Iris falou sobre o suposto deficit deixado por Marconi para o pepista. O governador precisava mostrar isso (suposto deficit); que aqueles que passaram os pés pelas mãos indiscutivelmente procuram negar, mas fizeram. Não gastaram bem o recurso público, poderiam ter feito muito mais do que fizeram com o dinheiro que movimentaram. Agora, se o governador não contasse a verdade, não relatasse ao povo o Estado que recebeu, ia passar os quatro ou cinco anos e ficar na história como um governador medíocre. Que recebeu o Estado e fez pouca coisa. Marconi, para rebater as críticas, citou realizações de seu governo ( ). Ou será que malversar o erário, para ele, quer dizer criar a Universidade Estadual de Goiás, erguer o Crer, instituir amplos e modernos programas sociais, multiplicar várias vezes o PIB goiano, gerar mais de 500 mil empregos diretos, oferecer 70 mil bolsas para estudantes universitários carentes, Escola de Governo, Renda Cidadã para 150 mil famílias, capacitação superior para a grande maioria dos professores da rede estadual, Banco do Povo para 100 mil pequenos empreendedores, salário-escola para 90 mil estudantes, mais de 50 estações de tratamento de esgoto, 30 milhões de metros quadrados de asfalto em todos os municípios goianos, asfaltamento ou reconstrução de mais de quilômetros de rodovias, a barragem do Ribeirão João Leite, duplicação das saídas de Goiânia, 18 Vapt-Vupts, mais de 70 mil casas com o programa do Cheque Moradia, restaurantes cidadãos, hospitais de urgência em Anápolis e Trindade, reabertura do HGG, Centro Cultural Oscar Niemeyer e muito mais? Marconi e Iris devem disputar o governo do Estado este ano. Alcides, com a Nova Frente, será um adversário a mais para os tucanos no primeiro e num eventual segundo turno. A nota Malversar o erário, para o prefeito Iris Rezende, significa afundar e fechar o Banco do Estado de Goiás (BEG), o Banco de Desenvolvimento de Goiás e a Caixa Econômica Estadual, escandalizar o Brasil inteiro com os casos Caixego e Astrográfica, massacrar o funcionalismo, acabar com projetos importantes como o Rio Formoso e o Alto Paraíso, jogar fora as usinas de Corumbá I e Cachoeira Dourada, provocar o caos no trânsito e no transporte coletivo, além de deixar a população à míngua em setores fundamentais como saúde e educação? Ou será que malversar o erário, para ele, quer dizer criar a Universidade Estadual de Goiás, erguer o Crer, instituir amplos e modernos programas sociais, multiplicar várias vezes o PIB goiano, gerar mais de 500 mil empregos diretos, oferecer 70 mil bolsas para estudantes universitários carentes, Escola de Governo, Renda Cidadã para 150 mil famílias, capacitação superior para a grande maioria dos professores da rede estadual, Banco do Povo para 100 mil pequenos empreendedores, salário-escola para 90 mil estudantes, mais de 50 estações de tratamento de esgoto, 30 milhões de metros quadrados de asfalto em todos os municípios goianos, asfaltamento ou reconstrução de mais de quilômetros de rodovias, a barragem do Ribeirão João Leite, duplicação das saídas de Goiânia, 18 Vapt-Vupts, mais de 70 mil casas com o programa do Cheque Moradia, Restaurantes Cidadãos, hospitais de urgência em Anápolis e Trindade, reabertura do HGG, Centro Cultural Oscar Niemeyer e muito mais? 4

5 Jornal O Hoje, Editoria de Opinião Que falta faz o Segunda Milha Oprincípio bíblico inscrito no livro de Mateus ( Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas, 5:41) reproduz um costume de cortesia das nações orientais. Um representante era designado para receber o emissário em determinado local e depois acompanhá-lo até a chegada dividindo com ele o peso da bagagem, muitas vezes tornando árduo o trabalho. O versículo também foi a base do programa Segunda Milha, elaborado pelos delegados Edemundo Dias e Aristóteles Sakai nos meus tempos de Secretaria de Segurança Pública e Justiça. O projeto era ligado diretamente ao meu gabinete. O objetivo, assim como na passagem bíblica, era auxiliar no transporte do fardo daqueles que querem deixar o inferno das drogas. O vício em males como cocaína e crack não é vencido sem ajuda. Enquanto o indivíduo se qualifica como usuário, deve receber todo apoio e suporte para superar a dominação química. Depois que passa a traficar, deve arcar não apenas com as consequências autodestruidoras do vício, mas também pelo mal que causou à sociedade. A primeira milha é determinante para salvá-lo enquanto ainda é vítima das drogas. O percurso inicial é de iniciativa própria e, dado o primeiro passo, a sociedade pode e deve auxiliar a carregar o peso da desintoxicação. O programa consistia em etapas. A primeira era a capacitação da sociedade para lidar com as drogas e tudo de ruim que advém delas. Não adianta enganar, o usuário considera prazeroso fumar, injetar, cheirar. São passos rumo à morte, mas eles acham que desinibem, aumentam a libido. A mentira como tentativa de afastar os adolescentes do perigo das ruas apenas atiça a curiosidade. É preciso mostrar as escolhas, e que optar pelas drogas resulta apenas em malefícios. O projeto treinou 7 mil pessoas para lidar com jovens; conversar ao invés de amedrontar; ensinar em vez de ocultar. Basta uma rápida pesquisa na internet para ver que, dada a excelente qualidade, muitos ostentam no currículo, com orgulho, o curso de capacitação do Segunda Milha. Os milhares de integrantes do projeto eram das mais variadas áreas, da educação à saúde, de juízes a religiosos, de pais a figuras famosas, artistas e atletas. Todos multiplicadores capazes de identificar o usuário e suprimir preconceitos. O professor sabia distinguir, por exemplo, se o aluno estava mal na escola por simples desinteresse ou por envolvimento com drogas. Constatada a última opção, conversava e encaminhava para tratamento adequado. O Segunda Milha não era ação do governo para drogados, mas da sociedade para seus filhos. Aliás, uma característica do projeto é que, apesar de criado e mantido dentro da Secretaria de Segurança, não usava recursos públicos, sejam financeiros, de pessoal ou estrutura. Os servidores participantes colaboravam no horário de folga. Apesar do caráter não-oficial, que lhe conferia independência e agilidade, a etapa seguinte do programa consistia na parceria com o governo. Não era apenas a cobrança casual sobre direitos universais, mas a iniciativa de caminhar em conjunto. Deste ponto de partida nasceram ideias importantes como a parceria com a Organização das Voluntárias de Goiás, fazendo com que mais de mil universitários participassem das ações desenvolvidas pelo programa em contrapartida às bolsas de estudo, ou a criação de 150 conselhos municipais antidrogas e as palestras simultâneas. Em apenas um dia, mais de 50 mil voluntários realizaram palestras em todo o território goiano. Nunca tanta informação foi passada em tão pouco tempo. O programa também gerou frutos que não foram aproveitados por falta de tempo ou 5

6 oportunidade, mas que ainda se mantêm eficazes no combate às drogas. O comandante do projeto, Aristóteles Sakai, foi convidado pelo então presidente Fernando Henrique a comandar a massificação antidrogas no País e se saiu tão bem que continuou a missão no governo Lula. Uma dessas propostas, aplaudidas nacionalmente, é o Hospital-Dia. A unidade faria atendimento ambulatorial, com apoio de saúde mental para o usuário que chegasse em overdose ou que, livremente, buscasse auxílio para deixar o vício. É a política de desinternação, aquela que acredita no primeiro passo e busca ajudar antes de punir. Que falta fazem o Hospital-Dia e o projeto Segunda Milha nesses tempos de crack disseminado. Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (twitter.com/demostenes_go) 6