MULHERES ENCARCERADAS

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1 CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS FORNECIDOS PELAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL 2008

2 MULHERES ENCARCERADAS CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS FORNECIDOS PELAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

3 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Ministro de Estado da Justiça TARSO GENRO Diretor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional MAURÍCIO KUEHNE Comissão de Monitoramento e Avaliação JULIO CESAR BARRETO (PRESIDENTE) CARLA CRISTIANE TOMM GISELE PEREIRA PERES MICHELLE DE FREITAS BAGLI ALÉSSIO ALDENUCCI JUNIOR CÍNTIA RANGEL ASSUMPÇÃO DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 6º andar CEP Brasília/DF Fone: (61) depen@mj.gov.br Internet: 3

4 ÍNDICE PARTE I...6 INTRODUÇÃO...7 METODOLOGIA...8 CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA FEMININA...10 ESTRUTURA FÍSICA DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS...11 NÚMERO DE MULHERES ENCARCERADAS...12 PRESAS POR REGIME (FECHADO, PROVISÓRIO, SEMI-ABERTO)...12 PRESAS POR FAIXA ETÁRIA...13 PRESAS POR ETNIA...13 PRESAS POR ESCOLARIDADE...13 SOBRE A SITUAÇÃO DA MATERNIDADE...14 PRESAS GRÁVIDAS...14 LACTANTES...14 COM FILHOS...14 ESTRUTURA PARA GESTANTES...14 ESTRUTURA DE ATENDIMENTO À CRIANÇA...15 PERÍODO DE PERMANÊNCIA DA CRIANÇA NO ESTABELECIMENTO...17 CRIANÇAS EM AMBIENTE CARCERÁRIO...17 TRATAMENTO PENITENCIÁRIO...18 ASSISTÊNCIA A SAÚDE...18 o ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL...19 o EXAMES PREVENTIVOS - PAPANICOLAU E CÂNCER DE MAMA...19 o VACINAÇÃO...20 ASSISTÊNCIA SOCIAL...20 ASSISTÊNCIA JURÍDICA...20 ASSISTÊNCIA RELIGIOSA...21 ASSISTÊNCIA LABORAL...21 ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL...22 BIBLIOTECAS...23 NÚMERO DE ÓBITOS...23 SOBRE VISITAS...24 ATIVIDADES ESPORTIVAS, DE LAZER E CULTURAIS...25 EVENTOS CRÍTICOS...26 INSPEÇÕES...27 MULHERES ESTRANGEIRAS...28 QUANTO A NACIONALIDADE...28 INFRAÇÕES COMETIDAS...29 ESTRANGEIRAS POR REGIME...30 ESTRANGEIRAS POR FAIXA ETÁRIA...30 ESTRANGEIRAS POR ESCOLARIDADE...30 COMUNICAÇÃO À EMBAIXADA E/OU CONSULADO...31 CONSIDERAÇÕES FINAIS

5 PARTE II...33 RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DAS MULHERES ENCARCERADAS POR UNIDADE FEDERATIVA CONFORME PLANOS DIRETORES...34 ACRE...34 ALAGOAS...35 AMAPÁ...36 AMAZONAS...36 BAHIA...38 CEARÁ...40 DISTRITO FEDERAL...41 ESPÍRITO SANTO...43 GOIÁS...45 MARANHÃO...49 MATO GROSSO...49 MATO GROSSO DO SUL...52 MINAS GERAIS...53 PARÁ...54 PARANÁ...57 PARAÍBA...58 PERNAMBUCO...58 PIAUÍ...61 RIO DE JANEIRO...63 RIO GRANDE DO NORTE...66 RIO GRANDE DO SUL...67 RONDÔNIA...68 RORAIMA...71 SANTA CATARINA...74 SÃO PAULO...75 SERGIPE...78 TOCANTINS...79 ANEXO I

6 PARTE I 6

7 INTRODUÇÃO O Departamento Penitenciário Nacional voltado para o crescente incremento das taxas de encarceramento feminino, almeja com o presente trabalho aprofundar os dados existentes sobre o gênero feminino, para que se apure, com minúcias, suas particularidades e, frente a real situação atual desenvolva políticas públicas a serem implementadas junto aos Estados Membros da Federação. Desde longa data, realizam-se pesquisas sobre a população carcerária brasileira, de forma generalizada, sem atentar para as peculiaridades das mulheres no cárcere, posto serem um quantitativo praticamente inexpressivo. No entanto, no decorrer dos últimos cinco anos houve um crescimento acentuado e constante da população feminina a ocupar espaço nos estabelecimentos penais do país. Casos emblemáticos, como da adolescente no Estado do Pará que foi encarcerada, vítima das mais diversas violências pessoais e institucionais, permanecendo por longos dias dividindo uma cela em companhia de homens presos, passaram a ser latentes na mídia nacional. A Constituição Federal e a Lei de Execuções Penais insculpem direitos e garantias assecuratórias de respeito, de dignidade humana e de isonomia de tratamento às mulheres, pauta ideal norteadora dos Órgãos de Execução Penal. Há que se detectar as falhas existentes neste nicho do sistema penitenciário. Imprescindível, portanto, o conhecimento absoluto de todas as resultantes do contexto feminino hodierno, a embasar a reflexão sobre o tema, tratado até então, de forma ínsita e silenciosa, visando à adoção de medidas concretas, para senão solucionar, pelo menos contribuir de forma substancial para a melhoria da realidade atual. Comissão de Monitoramento e Avaliação DEPEN/MJ 7

8 METODOLOGIA Para a obtenção dos resultados apresentados neste relatório foi remetido, para todos os órgãos responsáveis pela administração penitenciária, nas 27 Unidades da Federação, um questionário sobre a situação da mulher presa nos estabelecimentos penais exclusivamente feminino ou não. Atingiu-se o resultado através das seguintes etapas: Planejamento da metodologia; o Definição dos métodos a serem empregados, a forma de coleta de informações e a definição dos meios de transcrição dos resultados. Elaboração do questionário; o O questionário (ANEXO I) foi elaborado a partir de uma análise apurada dos pontos mais relevantes a serem levantados, por meio da Comissão de Monitoramento e Avaliação. O referido seguiu modelo baseado no Relatório de inspeção utilizado pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. A implementação deste instrumento contou com a colaboração, em sua formulação, das equipes da Coordenação-Geral de Reintegração Social e Ensino, da Ouvidoria do Sistema Penitenciário, da Coordenação- Geral de Tratamento Penitenciário, que fazem parte da estrutura do DEPEN/MJ, e também com a colaboração da equipe da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Encaminhamento do instrumento de coleta de dados; o O questionário final foi enviado para os órgãos responsáveis pela administração penitenciária em todas as 27 unidades federativas, através de ofício e também disponibilizado pela Internet, por meio do site do DEPEN/MJ. Em seguida cada Unidade repassou o material para os estabelecimentos penais exclusivos para mulheres, bem como para aqueles que custodiavam tanto homens quanto mulheres. Leitura, interpretação, transcrição e conversão dos resultados; 8

9 o Após a coleta dos dados, estes foram analisados e interpretados. As questões abertas (textuais) foram convertidas para questões fechadas a fim de serem tabuladas, analisadas e convertidas em percentual. As questões fechadas tiveram um tratamento de conversão direta para percentual. Elaboração do relatório final e suas conclusões; o Finalmente, após o resultado, elaborou-se um relatório final contendo todas as informações levantadas e suas respectivas conclusões. 9

10 CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA FEMININA Em estudo realizado, em abril de 2008, pelo Departamento Penitenciário Nacional, sobre a evolução da população carcerária feminina constatou-se: Nos últimos quatro anos houve um crescimento real da população carcerária feminina de 37,47%. Isto representa uma taxa média de crescimento anual de aproximadamente 11,19%. No último ano, no período de dezembro de 2006 a dezembro de 2007, o crescimento foi de 11,99%. O crescimento da população feminina tem sido maior que a masculina e vem se mantendo em percentuais elevados nos últimos anos. o A estimativa de crescimento aponta que, em dezembro 2012, os homens encarcerados representarão 92,35% da população carcerária total do país (atualmente representam 93,88%). o As mulheres encarceradas, no mesmo ano, representarão 7,65% da população carcerária total do país (atualmente representam 6,12%). População Carcerária Brasileira (Qüinqüênio ) Evolução e Prognósticos 10

11 ESTRUTURA FÍSICA DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS Segundo os dados levantados, existiam no Brasil, em abril de 2008, 508 estabelecimentos penais contendo mulheres encarceradas, sendo: 58 exclusivos para mulheres; 450 para ambos os sexos. Nos estabelecimentos penais mistos encontram-se pavilhões, alas e celas adaptadas para mulheres e em sua grande maioria não há qualquer forma de tratamento voltado para a ressocialização das presas, tampouco creche e berçário para seus filhos. Dessa forma, quando a presa está próxima ao nono mês de gestação é transferida para estabelecimento com estrutura mais adequada. Muitas das vezes se faz necessária a transferência de presas do interior para a capital, dificultando o acesso dos familiares, em razão da distância. No geral, levando em conta as devidas proporções, os estabelecimentos penais exclusivos para mulheres apresentam uma estrutura em condições melhores do que a dos homens, salvo exceções que se revelam verdadeiros depósitos de seres humanos. Por uma questão natural de quantitativo, os estabelecimentos penais femininos possuem área e capacidade pequena, quando comparados com os estabelecimentos masculinos. No geral, estes estabelecimentos foram adaptados a partir da estrutura original de outros imóveis que não foram projetados originariamente para custodiar presas. Outra constatação se refere às adaptações e pequenas construções realizadas em estabelecimentos penais masculinos a fim de abrigar mulheres. Com relação à existência de celas especiais para presas que se encontram no seguro, ou seja, separadas das demais por motivos diversos, verificou-se que 27,45% dos estabelecimentos possuem celas destinadas para este fim. 11

12 Existem celas especiais para o seguro? SIM 27,45% NÃO 72,55% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO Com relação à existência de celas para o cumprimento de sanções disciplinares, verificou-se que 62,74% dos estabelecimentos possuem celas para esta finalidade. Existem celas para cumprimento de sanções? SIM 62,74% NÃO 37,26% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO NÚMERO DE MULHERES ENCARCERADAS Em março de 2008, a população feminina brasileira já se apresentava superior a marca de presas. De acordo com os dados coletados apresentaremos a seguir o percentual de presas custodiadas no Brasil divididas por regime, faixa etária, etnia e escolaridade. PRESAS POR REGIME (FECHADO, PROVISÓRIO, SEMI-ABERTO) 50,00% FECHADO 47,37% PROVISÓRIO 17,09% SEMI-ABERTO 35,40% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% FECHADO PROVISÓRIO SEMI-ABERTO 12

13 PRESAS POR FAIXA ETÁRIA 18 A 24 ANOS 27,15% 25 A 29 ANOS 24,35% 30 A 34 ANOS 20,42% 35 A 45 ANOS 19,34% 46 A 60 ANOS 7,64% MAIS DE 60 ANOS 0,72% NÃO INFORMADO 0,38% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS 30 A 34 ANOS 35 A 45 ANOS 46 A 60 ANOS MAIS DE 60 ANOS NÃO INFORMADO PRESAS POR ETNIA BRANCA 37,88% NEGRA 16,41% PARDA 44,07% AMARELA 0,36% ÍNDIGENA 0,23% OUTRAS 0,54% NÃO INFORMADO 0,51% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% BRANCA NEGRA PARDA AMARELA INDÍGENA OUTRAS NÃO INFORMADO PRESAS POR ESCOLARIDADE ANALFABETA ANALFABETA 4,76% ALFABETIZADA 6,64% ENS. FUND. INCOMPLETO 44,59% ENS. FUND. COMPLETO 15,41% ENS. MÉDIO INCOMPLETO 11,56% ENS. MÉDIO COMPLETO 11,02% ENS. SUPERIOR INCOMPLETO 1,83% ENS. SUPERIOR COMPLETO 0,93% ENS. ACIMA DO SUPERIOR 0,04% NÃO INFORMADO 3,22% 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% ALFABETIZADA ENS. FUND. INCOMPLETO ENS. FUND. COMPLETO ENS. MÉDIO INCOMPL. ENS. MÉDIO COMPL. ENS. SUPERIOR INCOMPL. ENS. SUPERIOR COMPL. ENS. ACIMA DO SUPERIOR NÃO INFORMADO 13

14 SOBRE A SITUAÇÃO DA MATERNIDADE PRESAS GRÁVIDAS o Entre fevereiro e março de 2008, 1,24% das mulheres presas encontravamse grávidas. LACTANTES o No mesmo lapso temporal, existiam 0,91% de mulheres encarceradas em período de amamentação. COM FILHOS o Constatou-se que 1,04% das presas possuem filhos em sua companhia. O tempo de permanência com a mãe no ambiente prisional varia entre 4 meses e 7 anos de idade. ESTRUTURA PARA GESTANTES o Através deste levantamento foi possível verificar que 27,45% dos estabelecimentos exclusivos para mulheres possuem estruturas específicas para custódia das mulheres grávidas durante o cumprimento da pena. 70,00% 60,00% Possui estrutura específica para gestantes? SIM 27,45% NÃO 62,75% NÃO INFORMADO 9,80% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO NÃO INFORMADO o Nos estabelecimentos que possuem estrutura específica para gestantes a mudança de ambiente ocorre na maioria dos casos após ser constatada a gravidez. O gráfico abaixo apresenta os detalhes: 14

15 70,00% Quando ocorre a mudança de ambiente? AO CONSTATAR A GRAVIDEZ 61,54% NO 8º MÊS 30,77% NO 7º MÊS 7,69% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% QUANDO CONSTATADA NO 8º MÊS NO 7º MÊS ESTRUTURA DE ATENDIMENTO À CRIANÇA o Há opiniões diversas quanto a permanência de crianças em companhia das mães nos ambientes carcerários. Pois, por um lado temos a necessidade primordial do amparo materno para com seus filhos, e por outro temos a temeridade da permanência destes pequenos inocentes em ambientes inadequados e muitas vezes insalubres e desprovidos, em sua maioria, de estruturas mínimas para a acomodação dos mesmos. o ESTABELECIMENTOS COM BERÇÁRIO A Lei de Execução Penal, em seu artigo 83, 2º, cita que: Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam amamentar seus filhos. A realidade, porém, apresenta uma situação bem diversa da recomendada, pois apenas 19,61% dos estabelecimentos penais femininos possuem berçários ou estruturas separadas das galerias prisionais equivalentes. As mães passam, em 81,25% dos casos, o período integral com as crianças. Em 12,50% dos casos as mães permanecem no local durante o dia e retornam para as celas durante a noite em companhia da criança. Enquanto que 6,25% das presas permanecem no local durante o dia e retornam para as celas durante a noite sem a companhia da criança. 15

16 Estabelecimentos que possuem berçários. SIM 19,61% NÃO 80,39% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO o ESTABELECIMENTOS COM CRECHE Com relação à existência de creches, a situação entre fevereiro e março de 2008 é ainda pior. Apenas 16,13% dos estabelecimentos penais do país possuem este tipo de estrutura. Estabelecimentos que possuem creches. SIM 16,13% NÃO 83,87% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO o LOCAL IMPROVISADO (PRÓPRIA CELA) PARA ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS Prevalece, por falta de uma estrutura adequada, o improviso nos estabelecimentos penais no que diz respeito à utilização de espaços diversos para abrigar os filhos das presas. Em sua grande maioria estes espaços estão restritos a própria cela. 16

17 Em 51,61% dos estabelecimentos penais femininos existem locais improvisados para atendimento às crianças. Estabelecimentos com locais improvisados. SIM 51,61% NÃO 48,39% 52,00% 51,50% 51,00% 50,50% 50,00% 49,50% 49,00% 48,50% 48,00% 47,50% 47,00% 46,50% SIM NÃO PERÍODO DE PERMANÊNCIA DA CRIANÇA NO ESTABELECIMENTO o Diante deste tema, encontramos realidades diferentes em cada Unidade Federativa, onde alguns estabelecimentos permitem a permanência de crianças por até 4 meses enquanto que outros até 9 anos. o A maior parte dos estabelecimentos, 58,09%, autoriza a permanência de crianças até os 6 meses de vida. 60,00% 4 MESES Qual o período de permanência da criança? 4 MESES 12,90% 6 MESES 58,09% 2 ANOS 6,45% ENQUANTO AMAMENTAR 9,68% OUTROS 12,91% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 6 MESES 2 ANOS ENQUANTO AMAMENTAR OUTROS CRIANÇAS EM AMBIENTE CARCERÁRIO o Neste ponto apresentamos os locais onde se encontram as crianças existentes nos estabelecimentos penais. A maioria permanece junto com as presas dentro de suas próprias celas. Deve ser considerado que os 17

18 percentuais em berçário e creches correspondem também aos locais improvisados para tal fim. Crianças existentes: EM BERÇÁRIO 24,02% EM CRECHE 28,74% EM OUTROS LOCAIS (CELAS) 47,24% 50,00% 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% EM BERÇÁRIO EM CRECHE EM OUTROS LOCAIS TRATAMENTO PENITENCIÁRIO ASSISTÊNCIA A SAÚDE o É fato que as mulheres encarceradas necessitam de um atendimento diferenciado quando comparadas aos homens, e por isso necessitam de uma estrutura médica também diferenciada, mas isto não ocorre na maioria dos estabelecimentos. o Com relação ao Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, foi constatado, no período da pesquisa, que existem equipes qualificadas em 23,53% dos estabelecimentos do país. o Um dado preocupante, mas que infelizmente não surpreende, diz respeito a existência de médicos nas unidades femininas, onde esta realidade ocorre em apenas 35,29% dos estabelecimentos. o Dentre os estabelecimentos penais femininos que possuem médicos temos as seguintes especialidades presentes: 64,71% possuem CLÍNICO GERAL; 56,08% possuem PSICÓLOGOS; 18

19 45,10% possuem DENTISTAS; 35,29% possuem GINECOLOGISTAS; 29,41% possuem PSIQUIATRAS; 13,73% possuem ENFERMEIRA; 11,76% possuem PEDIATRA; 5,88% possuem MÉDICOS VOLUNTÁRIOS; Outros profissionais das seguintes áreas estão presentes nos estabelecimentos penais femininos, são eles: FISIOTERAPEUTA, NUTRICIONISTA, OFTAMOLOGISTA, TERAPEUTA OCUPACIONAL, PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA. o Em 60,78% dos estabelecimentos existem locais apropriados para a realização de consultas e exames médicos. 70,00% 60,00% Locais apropriados para consultas e exames? SIM 60,78% NÃO 39,22% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% SIM NÂO 10,00% 0,00% o ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL Todos os estabelecimentos informaram que realizam acompanhamento pré-natal às presas gestantes, através do SUS. o EXAMES PREVENTIVOS - PAPANICOLAU E CÂNCER DE MAMA Segundo informações dos responsáveis pelos estabelecimentos penais femininos, 92,16% realizam regularmente exames preventivos de Papanicolau e 88,24% de câncer de mama. 19

20 Vale lembrar que somente uma inspeção in loco poderia aferir quanto à realidade destas informações. o VACINAÇÃO Campanhas de vacinação são realizadas regularmente em 88,24% dos estabelecimentos femininos. ASSISTÊNCIA SOCIAL o Foi informado, pelas unidades federativas, que existem assistentes sociais em 90,20% dos estabelecimentos penais. o Vale ressaltar, que esta assistência visa amparar a presa e prepará-las para o retorno à sociedade, segundo o Art.22, da Lei de Execução Penal. ASSISTÊNCIA JURÍDICA o 64,71% dos estabelecimentos penais femininos informaram que as presas que lá se encontram recebem algum tipo de assistência jurídica, seja por meio de servidores do próprio órgão responsável pela administração penitenciária e/ou pela Defensoria Pública. o Apesar disso, mesmo aqueles que prestam algum tipo de assistência jurídica, o fazem de maneira insatisfatória. 70,00% 60,00% É prestada assistência jurídica às presas? SIM 64,71% NÃO 35,29% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% SIM NÃO 10,00% 0,00% 20

21 ASSISTÊNCIA RELIGIOSA o Todos os estabelecimentos penais femininos permitem à prática religiosa, através de visitas de representantes das entidades que prestam tal assistência. o As religiões mais presentes são: protestante, católica e espírita. o Ao contrário da realidade dos encarcerados do sexo masculino, as presas, em sua maioria, contam com locais apropriados para a prática religiosa. Existe local adequado para a prática religiosa? APROPRIADO 70,59% IMPROVISADO 29,41% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% APROPRIADO IMPROVISADO ASSISTÊNCIA LABORAL o Os responsáveis pelos estabelecimentos informaram que 47,46% as mulheres encarceradas desempenham alguma atividade laboral no interior das unidades. Possui alguma atividade laboral para as presas? SIM 47,46% NÃO 52,54% 53,00% 52,00% 51,00% 50,00% 49,00% 48,00% 47,00% 46,00% 45,00% 44,00% SIM NÃO 21

22 Presas em oficina de costura. ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL o É pequeno o número de presas envolvidas em atividades educacionais. No período de realização desta pesquisa este percentual era de apenas 25,43%. 80,00% 70,00% 60,00% SIM 25,43% NÃO 74,57% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO Desta parcela acima apresentada temos: No ensino fundamental 52,25% 22

23 Na alfabetização 23,95% No ensino médio 17,04% No ensino profissionalizante 6,54% No ensino superior 0,22% o Quanto aos espaços específicos para salas de aula, 70,59% dos estabelecimentos responderam que os possuem. o Em 45,10% dos estabelecimentos penais femininos é possível remir a pena através do estudo. BIBLIOTECAS o Os espaços literários estão presentes, e disponíveis para as mulheres encarceradas em 68,23% das unidades penais. Destes, 51,43% encontram-se em locais próprios. 70,00% 60,00% O estabelecimento possui biblioteca? SIM 68,23% NÃO 31,77% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% SIM NÃO 10,00% 0,00% o São realizadas regularmente campanhas para doação de livros em 65,71% dos estabelecimentos femininos. NÚMERO DE ÓBITOS O número de óbitos ocorridos dentro dos estabelecimentos penais femininos é considerado pequeno quando comparado aos estabelecimentos masculinos. 23

24 Foram solicitadas informações aos estabelecimentos quanto aos óbitos ocorridos no ano de 2007, no que se refere ao tipo, e foram obtidos os seguintes resultados: NATURAL 80,56% SUICÍDIO 8,32% CRIMINAL 5,56% ACIDENTAL 5,56% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% NATURAL SUICÍDIO CRIMINAL ACIDENTAL SOBRE VISITAS Uma situação particular enfrentada pelas mulheres encarceradas seria o afastamento de seus familiares e principalmente de seus companheiros após a prisão. Abaixo é revelada esta realidade onde a maioria das presas, 62,06%, não recebem nenhum tipo de visita. 70,00% As presas recebem visitas sociais? RECEBEM 37,94% NÃO RECEBEM 62,06% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% RECEBEM NÃO RECEBEM A duração das visitas sociais nos estabelecimentos penais femininos fica entre: o 2 a 6 HORAS 31,82% o 7 a 9 HORAS 68,12% 24

25 Em 70,59% dos estabelecimentos penais existe permissão para visita íntima, mas apenas 9,68% das presas recebem este tipo de visitação. Tal realidade difere drasticamente do que acontece nos estabelecimentos penais para homens. As presas recebem visitas íntimas? RECEBEM 9,68% NÃO RECEBEM 90,32% 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO ATIVIDADES ESPORTIVAS, DE LAZER E CULTURAIS Em 43,14% das unidades penais femininas são desenvolvidas atividades esportivas regularmente. Sendo as que mais se destacam: o VÔLEI 41,67% o FUTEBOL 27,77% o GINÁSTICA 19,44% o HANDBOL 5,56% o BASQUETE 2,78% o OUTRAS 2,78% Em 32,75% das unidades penais femininas são desenvolvidas atividades de lazer regularmente. Sendo as que mais se destacam: o DANÇA 18,52% o GINCANA 18,52% o ATIVIDADES MUSICAIS 14,81% o JOGOS DE TABULEIROS 11,11% o OUTRAS ATIVIDADES (DESFILES, FESTAS, YOGA, FILMES, VIDEOKÊ) 37,04% 25

26 Em 58,82% das unidades penais femininas são desenvolvidas atividades culturais regularmente. Sendo as que mais se destacam: o TEATRO 35,14% o PALESTRAS 24,32% o CONCURSOS LITERÁRIOS 16,22% o AULAS DE CANTO 16,22% o OFICINAS DE LEITURA 8,10% EVENTOS CRÍTICOS No questionário enviado aos estabelecimentos foi perguntado se ocorreu alguma rebelião nos últimos seis meses. Levando em conta o período solicitado, 3,92% das unidades informaram positivamente. Houve rebelião nos últimos 6 meses? SIM 3,92% NÃO 96,08% 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO Com relação a outros eventos críticos, 5,88% dos estabelecimentos informaram que ocorreram tais fatos nos últimos seis meses. 26

27 Houve algum outro evento crítico? SIM 5,88% NÃO 94,12% 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO 21,57% dos estabelecimentos penais femininos informaram que nos últimos seis meses ocorreu alguma fuga. 80,00% 70,00% 60,00% Houve alguma fuga nos últimos seis meses? SIM 21,57% NÃO 78,43% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO O número de evasões no regime semi-aberto tem se apresentado em torno de 10,00%. INSPEÇÕES Sobre a resposta obtida com relação à ocorrência de inspeções no ano de 2007, por parte de órgãos da execução penal, o resultado afirmativo foi de 78,43%. 27

28 70,00% 60,00% Houve inspeções em 2007? SIM 78,43% NÃO 21,57% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% SIM NÃO 10,00% 0,00% MULHERES ESTRANGEIRAS As presas estrangeiras correspondem a 4,29% da população carcerária feminina do país, e predominantemente cumprem pena por tráfico de drogas. Em grande parte sofrem pela distância da família e pela falta de uma assistência adequada, inclusive por parte dos consulados e/ou embaixadas. QUANTO A NACIONALIDADE o Em sua maioria são oriundas da Bolívia, África do Sul, Peru, Paraguai e Angola como bem demonstra a tabela abaixo: 22,70% BOLÍVIA 0,54% ESLOVÊNIA 17,12% AFRICA DO SUL 0,54% NIGÉRIA 9,19% PERU 0,36% EQUADOR 7,93% PARAGUAI 0,36% FRANÇA 6,13% ANGOLA 0,36% GUIANA 2,88% VENEZUELA 0,36% LÍBANO 2,88% PORTUGAL 0,36% GANA 2,52% ESPANHA 0,36% GUINÉ 2,52% COLÔMBIA 0,36% REPÚBLICA DOMINICANA 2,34% HOLANDA 0,18% BÉLGICA 1,80% SURINAME 0,18% SUIÇA 1,44% MOÇAMBIQUE 0,18% AFEGANISTÃO 1,26% TAILÂNDIA 0,18% AUSTRÁLIA 1,08% ARGENTINA 0,18% BULGÁRIA 0,90% CABO VERDE 0,18% ITÁLIA 0,90% FILIPINAS 0,18% LIBÉRIA 0,90% MALÁSIA 0,18% POLÔNIA 0,72% CHILE 0,18% URUGUAI 0,72% COSTA DO MARFIM 0,18% CORÉIA DO SUL 0,72% MÉXICO 0,18% INDONÉSIA 0,72% ALEMANHA 0,18% CANADÁ 0,72% INGLATERRA 0,18% SUIÇA 0,54% CHINA 5,43% NÃO INFORMADO 28

29 25,00% BOLÍVIA 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% ÁFRICA DO SUL PERU PARAGUAI ANGOLA VENEZUELA PORTUGAL ESPANHA COLÔMBIA HOLANDA SURINAME MOÇAMBIQUE TAILÂNDIA ARGENTINA INFRAÇÕES COMETIDAS o O tráfico de drogas é notoriamente o principal crime cometido pelas estrangeiras no Brasil. Presas essas, que em sua maioria, são aliciadas com propostas tentadoras para servirem como mulas em troca de dólares. TRÁFICO DE DROGAS Qual o tipo de crime cometido pelas estrangeiras? TRÁFICO DE DROGAS 43,75% ROUBO 2,08% FURTO 4,16% ESTELIONATO 3,12% EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO 3,12% USO DE DOCUEMENTO FALSO 3,12% FALSIDADE IDEOLÓGICA 2,08% RECEPTAÇÃO 2,08% OUTRAS INFRAÇÕES 26,49% NÃO INFORMADO 10,00% 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% ROUBO FURTO ESTELIONATO EXTORSÃO MED. SEQUESTRO USO DE DOC. FALSO FALSIDADE IDEOLÓGICA RECEPTAÇÃO 29

30 ESTRANGEIRAS POR REGIME 100,00% FECHADO 88,65% SEMI-ABERTO 3,42% PROVISÓRIOS 7,93% 80,00% 60,00% 40,00% 20,00% 0,00% FECHADO SEMI-ABERTO PROVISÓRIOS ESTRANGEIRAS POR FAIXA ETÁRIA 18 A 24 ANOS 37,88% 25 A 29 ANOS 16,41% 30 A 34 ANOS 44,07% 35 A 45 ANOS 0,36% 46 A 60 ANOS 0,23% MAIS DE 60 ANOS 0,54% NÃO INFORMADO 0,51% 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS 30 A 34 ANOS 35 A 45 ANOS 46 A 60 ANOS MAIS DE 60 ANOS NÃO INFORMADO ESTRANGEIRAS POR ESCOLARIDADE ANALFABETA 1,26% ALFABETIZADA 1,26% ENS. FUND. INCOMPLETO 17,92% ENS. FUND. COMPLETO 9,55% ENS. MÉDIO INCOMPLETO 11,71% ENS. MÉDIO COMPLETO 26,65% ENS. SUPERIOR INCOMPL. 23,00% ENS. SUPERIOR COMPLETO 8,47% ENSINO ACIMA DO SUPERIOR 0,18% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% ANALFABETA ALFABETIZADA ENS. FUND. INCOMPLETO ENS. FUND. COMPLETO ENS. MÉDIO INCOMPLETO ENS. MÉDIO COMPLETO ENS. SUPERIOR INCOMPLETO ENS. SUPERIOR COMPLETO ENS. ACIMA DO SUPERIOR o No período em que foi realizado o levantamento, constatou-se que 2,70% das presas estrangeiras se encontravam grávidas. o No mesmo lapso temporal, existiam 2,52% de mulheres estrangeiras encarceradas em período de amamentação. o Constatou-se também que 2,52% das presas possuem filhos em sua companhia. 30

31 COMUNICAÇÃO À EMBAIXADA E/OU CONSULADO o 53,33% dos estabelecimentos penais afirmam que comunicam à embaixada e/ou consulado sobre a situação das mulheres estrangeiras presas. o Parte destas unidades informa que quem realiza este contato com as embaixadas e consulados é a própria Polícia Federal. 60,00% O estabelecimento comunica à embaixada e/ou consulado? SIM 53,33% NÃO 26,67% NÃO INFORMADO 20,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% SIM NÃO NÃO INFORMADO 31

32 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados quanto à situação de precariedade já eram esperados, mas vale enaltecer os pontos positivos encontrados para que sirvam de referência às outras unidades da federação. Não cabe apenas como resultado final uma análise crítica da situação, pois muito mais importante do que apontar o óbvio é iniciar um pensamento comum para a busca de soluções que possam visar ao menos a amenização da realidade hoje apresentada. Dentre vários verificados, alguns pontos negativos merecem destaque como o problema da superlotação carcerária, e da falta de estrutura, localizada em alguns estabelecimentos contendo mulheres encarceradas, e principalmente nas cadeias públicas. Este é o principal objetivo do Departamento Penitenciário Nacional, que vem priorizando a questão da mulher presa, e que através deste relatório poderá direcionar de uma maneira mais precisa o foco de suas ações, além de fortalecer a parceria entre as esferas e cobrar maior empenho das unidades federativas sobre esta camada da população carcerária que anseia por uma atenção especial. 32

33 PARTE II 33

34 RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DAS MULHERES ENCARCERADAS POR UNIDADE FEDERATIVA CONFORME PLANOS DIRETORES As informações a seguir foram extraídas dos PLANOS DIRETORES DO SISTEMA PENITENCIÁRIO, elaborados pelas 27 unidades federativas com a assessoria técnica do Departamento Penitenciário Nacional. O Plano Diretor idealizado pela DEPEN/MJ é composto por 22 metas e dentre elas, existe uma específica sobre a questão da mulher encarcerada. A seguir apresentamos o relatório da situação atual de cada Unidade Federativa contido no instrumento. As informações apresentadas a seguir são correspondentes ao período de outubro de 2007 a março de ACRE O Estado do Acre possui 1 estabelecimento penal exclusivos para mulheres, a Unidade Penitenciária 3, a qual disponibiliza 38 vagas e possui 132 presas. Citada unidade custodia presas em cumprimento de pena no regime fechado, semiaberto e provisório. Na unidade masculina Manoel Néri da Silva, de Cruzeiro do Sul, existem 2 celas adaptadas para mulheres, com a capacidade de 10 vagas, e atualmente com 9 presas. Na delegacia de Tarauacá, existe 1 mulher cumprindo pena no regime semi-abeto. O Estado não dispõe de estabelecimentos penais com creches e berçários. Os 3 bebês que estão na unidade da capital dividem cela comum com suas mães e gestantes. As presas podem permanecer por 6 meses com seus filhos, após o parto. No Acre não existem projetos destinados à integração da mulher presa. Há um Acordo de Cooperação entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e o DEPEN, onde será formado um mutirão de ações jurídicas para a revisão dos processos de todas as presas do Estado. 34

35 ALAGOAS O Estado de Alagoas possui 1 estabelecimento penal exclusivo para mulheres, a Penitenciária Feminina Santa Luzia. Esse estabelecimento é para o regime fechado, dispondo de 74 vagas, estando localizado na capital do estado. Não há unidade ou local apropriado para o cumprimento de pena em regime semi-aberto e aberto. No caso da presa progredir do regime fechado, ela é liberada do cárcere, devendo apenas se apresentar, a cada 30 dias, perante o Juiz de Execuções Penais. Não existem alas adaptadas em unidades masculinas. Na Penitenciária Feminina são proporcionadas oficinas de artesanato, cabeleireiro, corte e costura, pedicuro e manicuro, entre outros. Há 2 salas de aula no estabelecimento, 1 sendo ocupada com curso de alfabetização, onde 6 presas estão assistindo às aulas; a outras sendo ocupada como biblioteca. A Penitenciária possui somente berçário em situação precária, por falta de mobiliário, para os filhos das apenadas, os quais permanecem até os 4 meses de idade com a mãe ou 6 meses se ainda estiver amamentando. Há a possibilidade de permanecer até um ano quando justificado. Disponibiliza apenas 7 vagas para gestantes. Atualmente, 4 bebês estão ocupando o berçário. Há projeto para construção de um anexo à Penitenciária Feminina, para servir de creche para os filhos das presas de 0 a 6 anos, nos moldes da Lei de Execução Penal. Não há projetos destinados à integração da mulher presa. Segundo dados da SEDS, 65 é o número de presas em Alagoas em outubro de

36 AMAPÁ O Estado do Amapá possui 1 estabelecimento penal exclusivo para mulheres. Na unidade feminina existe um berçário com vaga para 6 bebês, os quais permanecem com suas mães até o sexto mês. As gestantes, no sétimo mês de gestação, são separadas das demais e encaminhadas para a ala do berçário. Atualmente são abrigadas 3 mulheres com filhos no local e uma grávida. Dentre as diversas atividades desenvolvidas na Penitenciária Feminina podemos citar: o Pintando a Liberdade (6 presas); o Pró-Verde (6 presas); o Liberdade e Cidadania (3 presas); o Costurando a Liberdade (confecção de roupas 12 presas); o Cidadania Colorida (pintura 10 presas); o Reeducanto (aulas de violão 11 presas); o Serviços gerais (trabalho interno 20 presas); o Serviços gerais (trabalho externo 3 presas); o Brinquedoteca (atende cerca de 40 presas com seus filhos). Foi encaminhado projeto para o DEPEN/MJ Marias do Norte visando à capacitação das apenadas em diversas áreas através de parceria com o Sistema S. O referido projeto aguarda aprovação. AMAZONAS Quantidade de estabelecimentos penais existentes no Estado exclusivos para mulheres: Tipo de Estabelecimento Quantidade Penitenciária 1 Colônia Agrícola, Industrial ou Similar - Casa do Albergado - Centro de Observação Criminológica e Triagem - Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico - Cadeia Pública 1 Total 2 36

37 A Penitenciária Feminina de Manaus é composta por 2 unidades: uma projetada para a custódia de presas cumprindo regime fechado e a outra unidade projetada para presas provisórias e cumprindo regime semi-aberto. A Penitenciária Feminina de Manaus tem capacidade para custodiar 136 mulheres, e atualmente se encontra com 160 presas. Existem delegacias mistas, em vários municípios do interior do Estado, que custodiam presas. Nenhum estabelecimento penal dispõe de creches e berçários. Há um trabalho de conscientização, realizado freqüentemente pela direção da unidade feminina, objetivando mostrar os malefícios da estada de bebês na unidade. Assim, as presas permanecem, no máximo, por 3 meses com seus filhos após o nascimento. A Penitenciária Feminina de Manaus oferece cursos de costura, culinária, cabeleireira, manicura e pedicura, bordado, pintura em tecido, panificação. Curso Cozinha Brasil Cadeia Pública Feminina. O Hospital de Custódia não possui vagas para mulheres. As doentes mentais são supridas de remédios pelo Hospital de Custódia, porém não têm tratamento adequado na unidade. Há interesse da Sejus em estruturar um salão de beleza permanente dentro da Penitenciária Feminina de Manaus. Ações realizadas na Penitenciária Feminina de Manaus anualmente: 37

38 o Realização de campanhas de saúde de caráter preventivo, relativa a doenças sexualmente transmissíveis, câncer de mama, e exames papanicolau e de rotina, além da vacinação. o Desenvolvimento de atividades especiais diversas, de cunho cultural e religioso relativas às datas comemorativas anuais; o Promoção de palestras educativas sobre os aspectos inerentes à mulher e sua condição social; o Realização de atividades de lazer e recreação através de práticas desportivas e exibição de filmes; o Realização do curso de confecção de ovos de páscoa, envolvendo presas provisórias e sentenciadas; o Promoção de cursos de caráter profissionalizante que permitam um aprendizado rápido e fácil e não requeiram investimentos de alto custo para serem executados; o Realização do curso de confecção de artigos natalinos, envolvendo presas provisórias e sentenciadas; o Montagem de um bazar de natal, na Penitenciária Feminina, para exposição dos trabalhos produzidos pelas presas; o Montagem de um grupo de teatro composto por presas da Penitenciária Feminina; o Estabelecimento de parcerias com micro-empresas visando a disponibilização de vagas de trabalho às presas do regime semi-aberto e aberto; o Implantação de oficina de trabalho industrial para presas do regime semiaberto. BAHIA O Estado da Bahia possui 01 (um) estabelecimento penal exclusivo para mulheres, Penitenciária Feminina, localizada no Complexo Penitenciário de Salvador. 38

39 Na Unidade Prisional localizada na Capital do Estado da Bahia, as mulheres participam de atividades laborativas e educacionais, assim como são beneficiadas por ações de saúde e assistência social, a exemplo do atendimento extensivo a seus filhos em creches e escola de ensino fundamental encravadas no Complexo Penitenciário, onde se localiza o Conjunto Penal Feminino. Em 08 estabelecimentos penais do interior existem alas adaptadas para abrigar mulheres. Estas alas funcionam de forma precária, não estando preparadas para abrigar estas mulheres. Nestas unidades a situação da mulher encarcerada se agrava, pois são privadas de participação nas oficinas de trabalho e das atividades educacionais. Quanto à seara da educação, implantou-se a quarta etapa do Programa Brasil Alfabetizado, em parceria com a Universidade do Estado da Bahia UNEB e Secretaria de Educação - SEC, com a instalação de 01 turma, beneficiando 20 (vinte) alunas no Conjunto penal Feminino. Foi implantado e revitalizado ponto de leitura no Conjunto Penal Feminino. No que diz respeito à vertente profissionalização e trabalho, implantou-se uma oficina de artesanato em piaçava e palha da costa, em parceria com o Instituto Mauá, assim como uma oficina de costura industrial, através de convênio com Empresa da iniciativa privada. Quanto à área de saúde, o Conjunto Penal Feminino conta com uma equipe mínima de saúde, cadastrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, para garantir ações de atenção básica à saúde das internas. A equipe de saúde desenvolveu, recentemente, campanha de prevenção do câncer de colo de útero, realizando exames preventivos em 100% da população. Também foram desenvolvidas ações pontuais de Planejamento Familiar, através de palestras realizadas pelo Distrito Cabula-Beiru da Secretaria Municipal de Saúde, com a distribuição de diversas modalidades de métodos contraceptivos. Na área de Saúde Bucal, foi desenvolvida ação preventiva, através de palestras proferidas pela odontóloga da equipe de saúde da Unidade. Foi realizado rastreamento de Tuberculose entre os sintomáticos respiratórios, em parceria com o Distrito 39

40 Cabula-Beiru e campanha de imunização, com cobertura vacinal de 95% da população. Com relação à localização e inclusão da família na Execução Penal, bem como da assistência social e psicológica aos familiares de internas, têm sido desenvolvidas ações pontuais, por iniciativa do Serviço Social. Além disso, a SJCDH tem estimulado as ações desenvolvidas pela Fundação Dom Avelar, na Creche Nova Semente, destinada à assistência a filhos de pais encarcerados. Em parceria com a Fundação Dom Avelar Brandão Vilela, foi construída uma creche próxima ao complexo penitenciário, onde são atendidos 145 filhos de internos em regime de internato e semi-internato. As crianças a partir do sexto mês são levadas para a creche, e passam a encontrar suas mães em dias de visita. Segundo informações apresentadas pela Secretaria não existe berçário na Unidade Penal Feminina, as crianças ficam nas celas com suas mães durante o período de amamentação. Não existem projetos destinados à integração da mulher presa. Alguns projetos, nesse sentido estão sendo elaborados para serem encaminhados ao DEPEN até 31 de dezembro de CEARÁ Número de estabelecimentos penais existentes no estado do Ceará exclusivos para mulheres: TIPO DE ESTABELECIMENTO QUANT. Penitenciária 1 Colônia Agrícola, Industrial ou Similar 0 Casa do Albergado 0 Centro de Observação Criminológica e Triagem 0 Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico 0 Cadeia Pública 7 Total 8 Nos demais estabelecimentos penais não existem alas adaptadas para mulheres. Quando necessário são removidas para a Penitenciária Feminina após gestão dos juízes de execução nos termos do Código de Organização Judiciária do Estado. 40

41 Apenas o Instituto Penal Feminino Desª Auri Moura Costa, localizada no Município de Aquiraz, possui berçário com capacidade para 15 vagas. Atualmente, abrigam 7 mães e 8 bebês. Após o nascimento as mães podem permanecer com seus filhos pelo período de até 6 meses. Os projetos destinados à integração da mulher presa são: o Projeto de Instrumental de Trabalho; o Projeto para a aquisição de Máquinas de Costura; o Projeto Fazendo e Aprendendo do IPF; o Projeto de Custeio Fábrica de Material de Limpeza; o Projeto de Investimento na Fábrica de Material de Limpeza; o Projeto de Realização de Cursos Profissionalizantes Senai/Senac; DISTRITO FEDERAL O Distrito Federal possui um estabelecimento feminino, a Penitenciária Feminina do Distrito Federal PFDF. A Penitenciária abriga presas nos regimes fechado e semi-aberto e presas provisórias. Segundo informações da Diretora da Unidade, as presas são separadas por regime e por grau de periculosidade, todas as custodiadas ao ingressarem na Unidade são avaliadas para a realização de uma triagem. Nessa Unidade existem 87 presos homens em cumprimento de medida de segurança e tratamento psiquiátrico custodiados em uma ala adaptada. As mulheres em medida de segurança são 5 e convivem com as outras presas. Não existem alas adaptadas para mulheres nos estabelecimentos masculinos. A Penitenciária Feminina dispõe de berçário para crianças e abriga as gestantes. Atualmente 4 bebês e 19 mulheres entre mães e gestantes convivem na ala destinada ao berçário. 41

42 As mulheres são encaminhadas ao berçário tão logo comunicam a gravidez neste local são submetidas ao exame Beta-HCG, se confirmada a gestação estas permanecem ali até o sexto mês após o nascimento do filho. As mãe reclusas podem permanecer por 06 meses com seus filhos. A PFDF não dispõe de creche para os filhos das presas. Na PFDF são desenvolvidas as seguintes atividades laborativas: o o o artesanato, como crochê e outros trabalhos manuais confecção de bolsa com anéis (lacres) de latinhas de alumínio (empresa exportadora) Confecção de embalagens de plástico (sacos de lixo) administrado pela FUNAPE com 28 reeducandas trabalhando. Curso profissionalizante de manicuro e cabeleireira está sendo ministrado por pessoa condenada à pena alternativa de prestação de serviços á comunidade, cerca de 10 presas estão participando. As mulheres possuem salas próprias para a visita íntima, porém como nos demais estabelecimentos penais para mulheres a ocorrência de visita íntima é rara. Quanto à Assistência á Saúde a unidade possui estrutura física compatível com consultório para clinico geral, ginecologista, psicólogo, psiquiatra, terapeuta ocupacional e assistente social. Sua maior deficiência está no número de profissionais, pois os atendimentos são realizados da seguinte forma: o o o o o o o 01 Ginecologista 1 vez por semana. 01 Médico Clínico Geral De segunda á sexta-feira, 06 horas diárias 01 Psiquiatra 3 vezes por semana, 06 horas por expediente. 01 Assistente Social - De segunda á sexta-feira, 06 horas diárias 01 Psicólogo - De segunda á sexta-feira, 06 horas diárias 01 Terapeuta ocupacional - De segunda á sexta-feira, 06 horas diárias 01 Odontólogo - De segunda á sexta-feira, 06 horas diárias. 42

43 Atualmente está ocorrendo um mutirão de atendimento á saúde. Muitos dos projetos destinados à mulher presa, principalmente, cursos de profissionalização, estão sendo inviabilizados pela falta de efetivo. ESPÍRITO SANTO O Estado do Espírito Santo possui apenas a Penitenciária Estadual Feminina que é unidade exclusiva para mulheres. 34 carceragens da Polícia Civil e 6 penitenciárias são unidades que custodiam homens e mulheres. O Hospital de Custódia também abriga presos de ambos os sexos. A Penitenciária de Segurança Máxima de São Mateus e a Penitenciária Regional de Cachoeiro do Itapemirim estão sendo construídas e custodiarão ambos os sexos de apenados, a primeira com estrutura física distinta para cada sexo e a segunda haverá 1 ala específica para mulheres. O Estado do Espírito Santo será contemplado com uma Penitenciária Feminina do PRONASCI, a qual prevê a construção de 1 creche com berçário para 16 lactantes e abertura de novas 300 vagas. A Penitenciária Estadual Feminina possui berçário com a capacidade para atender 5 bebês. A Penitenciária Regional de Cachoeiro do Itapemirim e a Penitenciária de Segurança Máxima de São Mateus prevêem a construção de berçários, com 4 vagas na segunda unidade. As mães presas podem permanecer por 6 meses com seus filhos após o nascimento. Existem 2 projetos destinados à integração da mulher presa, são eles: o Projeto Maria Marias: o Projeto firmado entre a SEJUS, o Ministério da Justiça e o Sistema S. o Esse projeto tem ações nas áreas de: profissionalização, cidadania, atividades laborterápicas, integração à família, instalação de linhas produtivas, ações em 43

44 prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, orientação familiar, preparação para o mundo do trabalho, dentre outras. o Os recursos são provenientes do Ministério da Justiça e da SEJUS e o Sistema S ministra os seguintes cursos: estética e beleza, culinária, artesanato, empreendedorismo, costura e pintura. o O Sistema S e SEJUS promovem palestras com entrega de kits cidadania, nas seguintes áreas: prevenção bucal, prevenção das DSTs, saúde da mulher, alimentação, relações interpessoais e planejamento familiar. o Realizam o encaminhamento para atividades produtivas autônomas, visto que promovem o curso e após, quando a presa alcança a liberdade lhe é entregue 1 kit com material para que ela possa iniciar seu trabalho extra-muros de forma autônoma. o É um projeto que visa implantar uma política pública para a mulher encarcerada, contemplando a complexidade do gênero feminino, nas questões relativas à profissionalização, à saúde, à família e à sua sustentabilidade, de forma a melhor instrumentá-las para o retorno ao convívio social, em vista do constante crescimento do número de mulheres presas. o Projeto Lilás: É um projeto firmado com a Universidade Federal do Espiríto Santo que objetiva o desenvolvimento de atividades esportivas e lúdicas dentro da Penitenciária Estadual Feminina. A Universidade disponibiliza os técnicos para a execução das atividades e a SEJUS proporciona o ambiente para que sejam promovidas as ações. Essas atividades visam o melhoramento da qualidade de vida das presas, visto que o encarceramento limita as atividades físicas, assim são promovidas caminhadas, exercícios cardiovasculares e respiratórios. 44

45 Há previsão de estender todas as palestras que serão ministradas através do Projeto Maria Marias, para as demais unidades que possuem população feminina. Nas outras unidades penais que possuem alas específicas para mulheres são desenvolvidas atividades, tais como, artesanato, costura, limpeza, jardinagem e apoio administrativo. Na Penitenciária Regional de Linhares, as presas desenvolvem atividades de bordados, artesanato e costura com o apoio da Pastoral Carcerária, além de trabalharem no apoio administrativo à unidade. GOIÁS O Estado de Goiás possui apenas 4 estabelecimentos exclusivamente femininos, o Centro de Inserção Social Consuelo Nasser CIS Consuelo Nasser, localizado no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O CIS Consuelo Nasser disponibiliza 24 vagas para presas em regime fechado. Em janeiro de 2008, apresentava uma população carcerária de 49 detentas. Em janeiro de 2008, existiam 71 presas custodiadas em carceragens de Delegacias da Polícia Civil. As demais 258 mulheres presas do Estado de Goiás estão recolhidas em celas de estabelecimentos penais masculinos. Em nenhuma unidade há creche ou berçário para abrigar as gestantes e seus filhos. Na CIS Consuelo Nasser, as mães podem permanecer 1 ano com seus filhos, na própria cela que ocupa, onde é colocado 1 berço. Existe um projeto para a construção de berçário. Quanto aos projetos destinados à mulher presa, concentramos especialmente aqueles voltados à saúde (programas de prevenção, câncer de mama), e eventualmente cursos (confeitaria, salgadeira, bijuteria) de curto prazo. No próximo mês daremos início a um projeto de psicologia voltado às mães encarceradas que estão grávidas, no sentido de esclarecer acerca dos desdobramentos da gravidez e das mudanças que ocorrem. 45

46 Ações de atenção básica à saúde: o Controle de Tuberculose: Orientação realizada com doentes no sentido de prevenir e tratar corretamente a doença. o Controle de hipertensão e diabetes: Realizado diariamente com controle de PA e administração de medicação, diabéticos e hipertensos, recebem dieta específica elaborada por nutricionista. o Dermatologia Sanitária: São realizados tratamentos de Hanseníase, pediculose, escabiose, micoses doenças mais comuns entre a população carcerária. Através do agente de saúde são feitos os tratamentos, à prevenção e palestras para ensinar os cuidados básicos de higiene. o Saúde Bucal: Atendimento odontológico. o Saúde da Mulher: Objetivo de prevenir e atender a mulheres com algum tipo de DST, colhendo prevenção e realizando mamografias. As reeducandas Soro positivo são disponibilizadas tratamento no HDT. o Imunização: Campanha de Vacinação com todas as vacinas para a população carcerária. Parcerias com Escola Técnica de Enfermagem possibilitando a aplicação das mesmas. Qualificação: O Projeto de Qualificação Profissional do Reeducando 2006, financiado pelo Ministério da Justiça - Departamento Penitenciário Nacional, que se encontra em fase de execução, contempla a qualificação de 17 dezessete reeducandas do Centro de Inserção Social Consuelo Nasser, com curso de costura industrial. Empregabilidade: Em abril de 2007, apresentamos ao Ministério da Justiça o projeto Maria Marias, que contempla ações voltadas para empregabilidade da mulher encarcerada e inserção no mercado. Estamos aguardando ajustes no Projeto com vistas à realização do diagnóstico que será feito pelo Sistema S. As ações desenvolvidas intersetorialmente e através de parcerias que visam a reinserção das presas são as abaixo relacionadas: 46

47 Reintegração Social: o Doação: as reeducandas gestantes recebem apóio através de doação de enxovais e leite por voluntários; o Curso de Qualificação Profissional: são oferecidas as reeducandas cursos de: pedraria; salgadeira e cabeleireira (em fase de implantação); o Oficina Digital: através de parceria com o Comitê de Democratização da Informática CDI e a Gerência de Assistência Educacional e Profissional são oferecidos cursos de informática às presas do Centro de Inserção Social Consuelo Nasser; o Alfabetização, BB Educar e Vaga-Lume: erradicação do analfabetismo na população carcerária feminina. No Centro de Inserção Social Consuelo Nasser, apenas 10 reeducandas estão no Projeto, vez que as demais foram todas alfabetizadas; o Curso de Extensão em Teologia: através de parceria com o Ministério Fama e a Gerência de Assistência Educacional e Profissional são oferecidos cursos de teologia para as presas que concluíram o 2º grau; o Curso de Inglês: curso de inglês em nível iniciante, através de parceria com o Instituto Chicago de Idiomas; o Assistência à Saúde da Mulher: são realizadas campanhas de Exames Ginecológicos, Hanseníase, Tuberculose e Tosse, quinzenalmente são ministradas palestras sobre DST em parceria do Hospital de Doenças Tropicais. o Qualidade na Saúde da Mulher: através de parceria com a Faculdade Padrão e a Gerência de Assistência à Saúde, houve a criação da primeira Clinica Escola dentro do Sistema Penitenciário. Os alunos dos dois últimos anos de enfermagem, fisioterapia e biomedicina da Faculdade Padrão, fazem atendimento através de estágios supervisionados, das 7:00 h às 17:00h; 47

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