AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA EDUCAÇÃO 9,0 O BULLYNG NO CONTEXTO ESCOLAR

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1 AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA EDUCAÇÃO 9,0 O BULLYNG NO CONTEXTO ESCOLAR Juliana Follmann jufollmann@hotmail.com Orientador: prof. Ilso Fernandes do Carmo CAMPO NOVO DO PARECIS /2012

2 AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA EDUCAÇÃO O BULLYNG NO CONTEXTO ESCOLAR Juliana Follmann Orientador: prof. Ilso Fernandes do Carmo Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Especialização em Gestão d Educação. CAMPO NOVO DO PARECIS /2012

3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus. Aos profissionais A todos os colegas de curso que me deram força para chegar até a essa etapa de conclusão deste curso. A todos os professores e profissionais que contribuíram para que eu conseguisse construir o conhecimento em Gestão da Educação no decorrer do curso. Por fim, agradeço a AJES Faculdades do Vale do Juruena por me ajudar nessa conquista. Enfim,a todos muito obrigada!

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha família pela compreensão, carinho e paciência com que me tem apoiado no decorrer do curso, quando tive que me ausentar algumas vezes para me dedicar aos estudos. Também ao meu orientador acadêmico prof. Ilso Fernandes do Carmo pelos direcionamentos que me nortearam para que eu conseguisse concluir esse Trabalho de Conclusão de Curso. A todos minha eterna gratidão.

5 EPÍGRAFE Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência. Karl Marx

6 RESUMO O motivo que nos levou à escolha do tema: O Bullying no Contexto Escolar, foi o de que o Bullying tem sido um tipo de violência muito comum dentro das escolas nos dias atuais e que precisa ser combatido. Essa pesquisa apresenta metodologia bibliográfica e como resultado alcançado, tem-se a considerar que o Bullying é um tipo de agressão que não se restringe apenas a uma típica instituição escolar, ou seja, ele ocorre tanto em instituições educacionais públicas quanto privadas. É uma agressão muito grave, que traz consequencias negativas não só para as suas vítimas afetando sua formação psicológica, emocional e socioeducacional, como também para os autores que a promovem, bem como para as testemunhas que assistem ou até mesmo compartilham. Nesse sentido, portante, compreende-se que cabe a família e a escola o papel de combatê-lo com atitudes pontuadas no diálogo, no amor, na justiça e na solidariedade. No Brasil, já foi registrado algumas tragédias em escolas, tendo o Bullying como causa principal, por esse motivo, vem sendo desenvolvidos projetos de organizações não governamentais Anti-Bullying em várias instituições escolares. Palavras-chave: Bullying. Agressor. Vítima. Escola. Família.

7 LISTA DE ABREVIATURA ABRAPIA Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e a Adolescência CEMEOBES Centro Multidiscipliminar de Estudos e Orientação sobre o Bullying

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO l: BULLYING: ABORDAGEM HISTÓRICA. 11 CAPÍTULO II: COMO SE MANIFESTA O BULLYING 2.1 Protagonistas do bulliyng 2.2Bullying entre professor e aluno 2.3 Identificação dos envolvidos 2.4 Onde ocorre o Bullying no ambiente escolar? CAPÍTULO III: AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING 3.1 Papel da família 3.2 Papel da escola 3.3 Como a escola deve denunciar os casos de Bullying? 3.4Programas de redução do Bullying no Brasil CONSIDERAÇÕES FINAIS 33 OBRAS CONSULTADAS 35

9 INTRODUÇÃO O tema escolhido é de suma importância nos dias atuais, pois o Bullying é um tipo de violência, e sendo violência é um problema de saúde pública importante e crescente no mundo, com sérias consequências individuais e sociais, particularmente para com os jovens, que aparecem nas estatísticas como os que mais morrem e os que mais matam por causa do Bullying. Hoje em dia, é consenso que esse tipo de violência pode ser evitado, seu impacto minimizado e os fatores que contribuem para as respostas violentas que ele venha a provocar. Pois, o Bullying é uma das formas mais visíveis da violência juvenil presentes na sociedade, assim denominada por ser cometida por pessoas com idades entre 10 e 21 anos. Grupos em que o comportamento violento é percebido antes da puberdade tendem a adotar atitudes cada vez mais agressivas, culminando em graves ações na adolescência e na persistência da violência na fase adulta. Quando se aborda a violência contra a criança e o adolescente, vincula-se aos ambientes onde ela ocorre. Assim, a escola surge como um espaço ainda pouco explorado, principalmente com relação ao comportamento agressivo existente entre os próprios estudantes. A violência nas escolas é um problema social grave e complexo e, provavelmente, o tipo mais frequente e visível da violência juvenil. A violência na escola diz respeito a todos os comportamentos agressivos e antissociais, incluindo os conflitos interpessoais, danos ao patrimônio, atos criminosos, etc. Muitas dessas situações dependem de fatores externos, cujas intervenções podem estar além da competência e capacidade das entidades de ensino e de seus funcionários. Porém, para um sem número delas, a solução possível pode ser obtida no próprio ambiente escolar. O comportamento violento, que causa tanta preocupação e temor, resulta da interação entre o desenvolvimento individual e os contextos sociais, como a família, a escola e a comunidade. Infelizmente, o modelo do mundo exterior é reproduzido nas escolas, fazendo com que essas instituições deixem de ser ambientes seguros, modulados pela disciplina, amizade e cooperação, e se transformem em espaços onde há violência, sofrimento e medo.

10 09 O Bullying começou a ser pesquisado cerca de dez anos atrás na Europa, quando se descobriu o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Sem receber a atenção da escola ou dos pais, que geralmente achavam as ofensas bobas demais para terem maiores consequências, o jovem recorria a uma medida desesperada. Atualmente, todas as escolas do Reino Unido já implantaram políticas antibullying. Os estudos da ABRAPIA demonstram que não há diferenças significativas entre as escolas avaliadas e os dados internacionais. A grande surpresa foi o fato de que aqui os estudantes identificaram a sala de aula como o local de maior incidência desse tipo de violência, enquanto, em outros países, ele ocorre principalmente fora da sala de aula, no horário de recreio. Estudos sobre as influências do ambiente escolar e dos sistemas educacionais sobre o desenvolvimento acadêmico do jovem já vêm sendo realizados, mas é necessário também que tais influências sejam observadas pela ótica da saúde. A escola é de grande significância para as crianças e adolescentes, e os que não gostam dela têm maior probabilidade de apresentar desempenhos insatisfatórios, comprometimentos físicos e emocionais à sua saúde ou sentimentos de insatisfação com a vida. Os relacionamentos interpessoais positivos e o desenvolvimento acadêmico estabelecem uma relação direta, onde os estudantes que perceberem esse apoio terão maiores possibilidades de alcançar um melhor nível de aprendizado. Portanto, a aceitação pelos companheiros é fundamental para o desenvolvimento da saúde de crianças e adolescentes, aprimorando suas habilidades sociais e fortalecendo a capacidade de reação diante de situações de tensão. A agressividade nas escolas é um problema universal. O Bullying e a vitimização representam diferentes tipos de envolvimento em situações de violência durante a infância e adolescência. O Bullying diz respeito a uma forma de afirmação de poder interpessoal através da agressão. A vitimização ocorre quando uma pessoa é feita de receptor do comportamento agressivo de outraque se julgar ser mais poderosa. Tanto o Bullying como a vitimização têm consequências negativas imediatas e tardias sobre todos os envolvidos: agressores, vítimas e observadores.

11 10 Mediante a tudo isso ora explanado, este trabalho tem por objetivo geral discutir as situações de violências oriundas do Bullying na tentativa de reduzir sua continuidade no ambiente escolar. E se justifica, por ser o Bullying um problema mundial, como uma brincadeira própria do amadurecimento da criança, porém, com interpretação equivocada, a prática vem se alastrando cada vez mais no ambiente escolar, trazendo como conseqüência o desrespeito, o preconceito pelo próximo, causando uma extrema dificuldade na aprendizagem do aluno.portanto, essa pesquisa possibilita a escola conhecimento científico e prático, que possa prevenir e diminuir as condutas de Bullying no ambiente escolar. Ao contrário da violência, incentivar a solidariedade, o respeito, o diálogo e a valorização das diferenças culturais. Entende-se que o Bullying é uma ferramenta grosseira de desconstrução, e precisa ser combatido. No trabalho de pesquisa foi utilizada uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo de caráter quantitativo. Para o desenvolvimento desse trabalho foram pesquisados alguns autores como Cleo Fante, Gabriel Chalita, Pedra e o site da ABRAPIA. Para tanto, esse trabalho de pesquisa bibliográfica, ficou dividido em três capítulos, a saber: No primeiro capítulo, apresenta-se uma abordagem histórica sobre o surgimento do Bullying, conceituando-o como todos os atos de violência física ou psicológica intencional e repetitiva, e como ele se apresenta. No segundo capítulo, apresenta-se como se manifesta o Bullying. Quais seriam os atores envolvidos. No terceiro capítulo, traz-se uma reflexão sobre as conseqüências referentes ao Bullying, que são inúmeras e variadas, afetando todos os envolvidos e em todos os níveis de idade. Abordamos também o papel da família e o papel da escola frente ao Bullying, como a escola deve denunciar os casos de Bullying e o os programas de redução do antibullying no Brasil.

12 CAPÍTULO l BULLYING: ABORDAGEM HISTÓRICA A palavra Bullying, segundo o FERREIRA (2011), é de origem inglesa, adotada em muitos países para definir o desejo consciente de maltratar e inibir uma ou outra pessoa e colocá-la sobtensão. Termo usado para conceituar todos os atos de violência física ou psicológica intencional e repetitiva, que se manifesta sem nenhum motivo aparente, praticados por uma pessoa ou grupo de pessoas, contra outro(s), com o objetivo de intimidar ou agredir o indivíduo incapaz de se defender, causando nas vítimas muito sofrimento, levando-as ao isolamento social e em alguns casos à agressividade. As brincadeiras acontecem naturalmente entre as crianças, são saudáveis, todos participam se divertem e são incluídas. As brincadeiras passam a ser Bullying, segundo FANTE (2005), quando há exclusão, sentimentos negativos e violência. De acordo com FANTE (2005), alguns pesquisadores consideram no mínimo três ataques contra a mesma vítima durante o ano.bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento Bullying. (FANTE, 2005, p.28 e 29) No Brasil não existe uma tradução para a palavra Bullying. Entretanto, a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência (ABRAPIA), relaciona algumas expressões que podem ser definidas como Bullying, como o ato de zoar, provocar, isolar, excluir, gozar, apelidar, discriminar, agredir, ignorar, chutar, ameaçar, amedrontar, quebrar material, ferir, perseguir, intimidar, ofender e sacanear o próximo. Esses atos podem causar dor silenciosa na maioria das vítimas, levando-as ao distanciamento da escola. Conforme o pensamento de CHALITA (2008), o Bullying é um conceito muito bem definido, não escolhe classe social ou econômica, escola pública ou particular, área urbana ou rural, ele está presente em grupos de crianças e de jovens, em

13 12 escolas de países e culturas diferentes. Isso nos mostra que o Bullying está sendo considerado motivo de agressividade nas escolas, trazendo consequências negativas para todos os protagonistas do Bullying, afetando a formação psicológica, emocional e sócio-educacional do aluno. Entendendo que o Bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição escolar. Segundo FANTE (2005, p.45), foi Dan Olweus, quem desenvolveu os primeiros critérios para detectar o problema de forma específica, podendo diferenciar as interpretações como os atos de gozações ou relações de brincadeiras entre iguais, próprias do processo de amadurecimento do indivíduo. No passado nada se sabe concretamente sobre o Bullying antes da década de Foi somente com pesquisas realizadas em 1972 e 1973, na Escadinávia, que as famílias perceberam a seriedade dos problemas decorrentes da violência escolar. A inquietação alastrou-se pela Noruega e Suécia e, posteriormente, por toda a Europa. (CHALITA 2008, p.100). O primeiro país a preocupar com o Bullying escolar, segundo CHALITA (2008), foi a Suécia, na década de 1970, quando ocorreram várias agressividades no ambiente escolar. A escola juntamente com a sociedade tentou investigar e solucionar métodos preventivos para a resolução do problema. Na Noruega, conforme CHALITA (2008), o Bullying foi motivo de preocupação e inquietação nos meios de comunicação e entre professores e pais, sem que as autoridades educacionais se comprometessem de forma judicial.no final de 1982, o Bullying passou a ser motivo de preocupação e atenção nas entidades escolares, quando o jornal noticiava o suicídio de três alunos, com idade de 10 a 14 anos, no Norte da Noruega, sendo que a principal causa foi identificada por maus tratos que eram recebidos por seus companheiros de escola. Isso fez com que o Ministro da Educação da Noruega, realizasse uma campanha nacional contra os problemas da violência entre alunos no ambiente escolar. O professor e pesquisador da Universidade de Bergen, Dan Olwues, durante certo tempo investigou nas escolas as agressões cometidas entre agressores e suas vítimas, para diferenciar o problema de forma específica, avaliando a natureza e ocorrência dessas agressões.

14 13 Inicialmente Dan Olweus, pesquisou 84 mil estudantes, trezentos a quatrocentos professores e mil pais, incluindo vários períodos de ensino. Para a realização dessa pesquisa Dan Olweus desenvolveu um questionário padrão, com 25 questões, ao término constatou que a cada sete alunos, um estava envolvido em casos de Bullying. Com essa situação foi possível realizar um programa de intervenção proposto por Dan Olweus, juntamente com o governo norueguês e que veio a reduzir 50% dos casos de Bullying. Esse programa envolveu professores a alunos, com o objetivo de conscientizar e prevenir o Bullying no ambiente escolar. Esse fato incentivou outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, a promoverem campanhas de intervenção. De acordo com as pesquisas de FANTE (2005), o Bullying vem aumentando entre alunos das escolas americanas. Os pesquisadores americanos classificam Bullying como um conflito global e se vier a persistir essa tendência, será enorme a quantidade de jovens que se tornarão adultos abusadores e delinqüentes.ainda com base no pensamento dessa autora, não existe diferença entre o Bullying praticado no Brasil e nos Estados Unidos, ou em qualquer outro lugar do mundo, o que varia são os índices encontrados em cada país.baseado nos dados da ABRAPIA, nos diversos países pode-se afirmar que o Bullying está presente em todas as escolas. No Brasil, o Bullying aparece em uma quantidade pequena, comparada a países como os Estados Unidos, Espanha e onde o assunto é expandido com intensidade devido a graves consequências do Bullying dentro do ambiente escolar.no Brasil, o Bullying ainda é pouco comentado e estudado, motivo pelo qual não existem indicadores que nos forneçam uma visão global para que possamos compará-lo aos demais países. (FANTE 2005, p.46) Conforme citação acima é possível dizer que, o Brasil em relação à Europa, no que se refere aos estudos e tratamento desse comportamento, está com pelo menos 15 anos de atraso. Isso nos mostra que nas escolas brasileiras o Bullying apresenta índices inferiores aos países europeus. Gabriel CHALITA (2008), em suas pesquisas constatou que a professora Marta Canfielde e seus colaboradores realizaram umas das primeiras investigações registradas sobre o Bullying no Brasil, isso ocorreu no ano de Observou o comportamento agressivo em crianças de quatro Escolas Públicas em Santa Maria-

15 14 RS. Para a realização dessas pesquisas, a professora Marta Canfielde adaptou e aplicou o questionário de Dan Olweus. Posteriormente foi realizado estudos em várias escolas brasileiras, (Rio de Janeiro e São José do Rio Preto-SP), no período de 2000 a Com o trabalho realizado nessas escolas foi possível iniciar o mapeamento da violência escolar no Brasil, com o objetivo de prevenir as violências que ocorrem no ambiente escolar.

16 CAPÍTULO II COMO SE MANIFESTA O BULLYING Sabe-se que, as ações do Bullying entre os alunos apresentam características comuns, como comportamentos agressivos de forma repetitiva e violenta contra uma mesma vítima, dificultando assim a defesa da mesma. Segundo CHALITA (2008), sobre as práticas do Bullying, pode ser considera como sendo uma forma sutil de violência, que, geralmente envolve colegas da mesma sala de aula, gera comportamentos agressivos que podem ser classificados como Bullying direto ou Bullying indireto.ambas as formas é prejudicial a todos os envolvidos do Bullying, afetando principalmente a vítima. O Bullying direto ocorre quando a vítima é atacada diretamente pelo agressor, sendo utilizado com uma frequência maior entre os meninos, usando agressões físicas como: bater, chutar, tomar pertences, empurrões, roubos; e as atitudes verbais que são os insultos, apelidos pejorativos que ressaltam defeitos ou deficiências e atitudes de discriminação, expressões e gestos que geram mal estar às vítimas. Geralmente o Bullying indireto, é a forma mais adotada entre o sexo feminino e crianças menores. As estratégias utilizadas são atitudes de indiferença, difamações, fofocas, rumores degradantes sobre a vítima e familiares, entre outros. De acordo com Gabriel Chalita (2008), o Bullying indireto leva a vítima ao isolamento social, desenvolvendo uma atitude de insegurança e dificuldade de se relacionar, muitas vezes tornando-se uma pessoa retraída, e indefesa. No Bullying indireto os meios de comunicação é uma forma eficaz, que vem crescendo assustadoramente junto com o desenvolvimento da internet e dos telefones celulares, pois divulgam, com rapidez comentários cruéis e maliciosos sobre as pessoas. Essa crueldade virtual é conhecida como cyberbullying. Nesta forma de Bullying o agressor se esconde no anonimato e tortura a vida de outros colegas, através de páginas difamatórias na internet, mensagens de texto anônimo entre outros. De acordo com PEDRA (2008, p.67), estudos revelam que, na Inglaterra, 25% das meninas são vítimas de ciberbullying através de celulares. Nos Estados

17 16 Unidos, um dado surpreendente foi divulgado pela imprensa 20% dos alunos do ensino fundamental são alvos dessa forma de violência.conforme o pequeno fragmento textual citado anteriormente entende-se que, os maiores praticantes do ciberbullying são os adolescentes, não sendo possível traçar um perfil, por se tratar de ataques virtuais, a imagem e a identidade do agressor não são expostas, e quando são descobertos pelas vítimas geralmente não os denunciam.o mesmo autor relata que, a denúncia é o principal instrumento para a interrupção desses atos. Entretanto, prevenir é o melhor caminho, devendo ser começado pela família com a parceria com as escolas.os alunos devem ser orientados sobre o assunto e conduzidos à reflexão sobre os limites da internet. O uso do computador tem gerado muitas discussões em família, por não conseguirem delimitar o tempo dos filhos no computador e nem estabelecer regras. 2.1 PROTAGONISTAS DO BULLYING A partir da compreensão que, os protagonistas do Bullying podem ser classificados como autor, vítima e testemunha de acordo com sua reação à situação do Bullying, não há evidências que permita saber qual personagem adotará cada aluno, sendo que poderá sofrer alterações de acordo com as circunstâncias vivenciadas dentro da escola.nesse sentido, CHALITA (2008, p. 85) relata que são vários os alunos envolvidos nessa situação de Bullying. Identificá-los é fundamental, mas com o cuidado de não rotular os estudantes, para que não sejam motivos de rumores desagradáveis dentro da comunidade escolar. Em todos os casos os envolvidos no Bullying podem sofrer graves consequências no que se diz respeito há aprendizagem escolar e ao convívio social. Conforme afirma CHALITA (2008, p.86), os autores do Bullying, normalmente são alunos populares que precisam de platéia para agir. Reconhecidos como valentões, oprimem e ameaçam suas vítimas por motivos banais, apenas para impor autoridade. Com isso, compreende-se que o autor do Bullying se sente reconhecido e realizado, sempre mantendo um grupo em torno de si, para se permanecer apoiado e fortalecido, sentindo prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimento as vítimas.

18 17 FANTE (2005, p.73), salienta que frequentemente o autor do Bullying é membro de família desestruturada, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre si, ausência de limites e ao modo de afirmação de poder dos pais sobre os filhos, por meio de práticas educativas, que incluem maus-tratos físicos e explosões violentas. Quando os pais ou responsáveis exercem um acompanhamento precário ao seu filho, adotando comportamentos agressivos ou explosivos para tentar solucionar os conflitos que há no ambiente familiar, contribui para que este reproduza a agressividade sofrida, no meio escolar. Para FANTE (2008, p. 75), o agressor do Bullying: apresenta-se mais forte que seus companheiros de classe e de suas vítimas em particular, podendo ser fisicamente superior nas brincadeiras, brigas e nos esportes, entretanto o autor pode ter a mesma idade ou ser um pouco mais velho que suas vítimas. Segundo estudos da ABRAPIA, a maioria dos casos dos autores de Bullying, procura para vítimascom características específicas, como: deficiência física, baixa estatura, inteligência superior entre os demais, submissão, dificuldades na aprendizagem, aspecto físico frágil, timidez, religião e culturas diferenciadas, cor de pele. FANTE (2005, p.64), afirma que: crianças portadoras de deficiências físicas e de necessidades educacionais, correm maior riscos de se tornarem vítimas do autor do Bullying, com a possibilidade de duas a três vezes maiores que as crianças consideradas normais. Segundo FANTE (2005, p.71-72), estudiosos da área do Bullying identificam e classificam os tipos de papéis desempenhados, entre as vítimas, como: vítima típica, vítima agressora, vítima provocadora. É considera vítima típica, aquele aluno que recebe as agressões de outro, não dispondo de habilidades físicas e emocionais para reagir.os ataques constantes e as agressões contra essa vítima pode comprometer o desenvolvimento desses alunos dentro da sala de aula, aumentando a ansiedade e o conceito negativo sobre si mesmo.o silêncio da vítima se torna um aliado poderoso dos agressores, ajudando a aumentar a violência dentro da comunidade escolar. Muitas vezes a vítima típica não comenta sobre as agressões sofridas, por vergonha, por medo de

19 18 represália, intimidações, por não acreditarem que a mesma esta falando a verdade, temor pelas reações dos familiares, pela incapacidade de defesa. O comportamento, os hábitos, a maneira de se vestir, a falta de habilidades em alguns esportes, a deficiência física ou aparência fora do padrão de beleza imposto pelo grupo, o sotaque, a gagueira, a raça podem ser motivo para a escolha de uma vítima, afirma CHALITA (2008, p.87). No entanto, é preciso salientar que o fato de algum aluno apresentar essas características não significa que seja ou venha a ser vítima de Bullying. Quando a humilhação é constante contra a vítima, ela perde a identidade, porque a mesma e os demais a reconhecerão somente através daquela característica negativa que está sendo focada. Segundo FANTE (2005, p.71-72), as vítimas típicas do Bullying são indivíduos selecionados, sem um motivo claro, para sofrer ameaças, humilhações e intimidações, geralmente sentem medo de reagir às agressões sofridas devido a sua baixa estima e insegurança, se tornando um indivíduo pouco sociável. A autora, ainda comenta que a vítima típica do Bullying sente dificuldades de impor-se ao grupo, tanto físico como verbalmente, por não ter hábitos de agressividades, os sofrimentos das vítimas podem ser prolongados com muita dor e angústia. Acreditando serem merecedores desses maus tratos, preferem sufocar seus sentimentos que denunciar os supostos agressores, buscando cada vez mais o isolamento social. Geralmente as vítimas típicas preferem ficar perto dos adultos, procurando evitar seus colegas. A vítima agressora é o aluno que é agredido e transfere todo o seu sofrimento para outro indivíduo reproduzindo as agressões sofridas em uma situação de violência mais discreta, com a mesma intensidade de agressividade. Essas vítimas agressoras posteriormente podem tornar-se agressores de colegas considerados mais fracos e indefesos. Em casos extremos, são aqueles que se munem de armas e explosivos e vão até a escola em busca de justiça. Matam e ferem o maior número possível de pessoas e dá fim a própria existência. A vítima provocadora, segundo FANTE (2005, p.72), possui gênio ruim, tenta brigar ou responder quando é atacada, ou insultada, mas geralmente de maneira ineficaz. Pode ser imperativa, inquieta, e ofensora. É de modo geral, tola,

20 19 imatura de costumes irritantes, e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em se encontra. As testemunhas representam a maioria dos alunos da escola. Elas não sofrem e nem praticam Bullying, mas sofrem as suas conseqüências, por presenciarem constantemente situações de sofrimento vivenciadas pelas vítimas.de acordo com PEDRA (2008, p.61), muitas das testemunhas repudiam as ações dos agressores, mas nada fazem para impedir. Entretanto alguns alunos usam estratégias para se defender e não serem a próxima vitima, através de risadas, permitindo as agressões, ou fingem se divertir com o sofrimento das vítimas. 2.2 BULLYING ENTRE PROFESSOR E ALUNO FANTE (2008), relata que é grande o número de professores considerados vítimas do Bullying em seu ambiente de trabalho, sendo a maioria mulheres. Muitos são perseguidos, humilhados, assediados sexualmente; moralmente ameaçados, não com agressões físicas, mas com avisos apavorosos em relação a seus pertences. Para os alunos são apenas brincadeiras inofensivas que não prejudica ninguém.a mesma autora, afirma que tudo isso provoca grande constrangimento aos profissionais da educação, prejudicando sua autaestima e principalmente o desempenho de suas funções dentro da sala de aula, causando um acentuado stress, mal estar e fadiga que mais tarde refletirão nas relações com seus alunos, familiares e colegas de trabalho.de todas as formas de Bullying a que parece deixar marcas nos professores são os rebaixamentos junto a colegas e alunos, em relação às observações sobre o aspecto físico ou sua forma de vestir. FANTE (2008, pg.15) relata que, o professor tem assegurado o direito a segurança na atividade profissional, com penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sofrida no exercício das suas funções. Entendendo assim que o professor que for ameaçado ou que tenha sofrido alguma outra forma de agressão, que coloque sua vida em risco ou sua dignidade, deve procurar a direção da escola, sendo o diretor responsável, cabe a ele tomar as providências necessárias. É importante salientar que alguns professores são vítimas e agressores ao mesmo tempo. Praticam Bullying direto e indireto contra seus alunos, perseguindo, humilhando, ridicularizando, intimidando e acusando.

21 20 Quando o professor não tem equilíbrio emocional para lidar com os atos de agressividade entre alunos que ocorrem em sala de aula, por ser incapaz de oferecer uma resposta eficaz a situação, acaba reagindo com agressividade. Assim os professores, segundo CHALITA (2008), se convertem em agressores devido a sua postura de autoritarismo e intimidação na tentativa de obter poder e controle diante dos alunos.esses professores agressores fazem comparações, constrangem, criticam, chamam a atenção em público, mostram ter afinidades por determinados alunos em relação a outros, rebaixam a autoestima e a capacidade cognitiva, fazem comentário preconceituosos em relação ao aluno e seus familiares. Portanto, a vítima de um educador sofre terrivelmente na comunidade escolar, esse fato gera vários sentimentos negativos, prejudicando sua aprendizagem e a desmotivação pelos estudos. 2.3 IDENTIFICAÇÃO DOS ENVOLVIDOS FANTE (2005), afirma que o Bullying tem como característica principal a violência oculta, sendo difícil detectá-la. Portanto, é importânte ressaltar que, qualquer mudança que venha ocorrer no comportamento da criança é motivo de alerta para pais e educadores. Por meio da observação e discussão sobre o comportamento individual dos alunos os professores podem identificar os que praticam Bullying, assim estará minimizando a violência escolar, já que a maioria dos envolvidos se recusa em falar abertamente se estão sendo vítimas ou testemunhas. Entretanto, eles convivem com a violência e se calam ou são ignorados em suas observações por pais e professores. Como a maioria das vítimas fica em silêncio, é necessário que profissionais da educação e pais fiquem atentos a alguns sinais. Segundo FANTE (2005, p ), para que um aluno possa ser identificado como vítima, os educadores devem observar alguns comportamentos, como: Frequentemente está isolado e separado do grupo de colegas; procura sempre estar próximo do professor ou de algum adulto; se sente inseguro ou ansioso; dificuldades em expor; nos jogos em equipe é último a ser escolhido; está sempre triste, deprimido ou aflito; desleixo, quando na volta da escola, apresenta feridas, arranhões, perda de seus pertences. A autora salienta ainda que é essencial que pais ou responsáveis acompanhem o dia-a-dia do andamento escolar do seu filho, para que possam

22 21 identificar se o mesmo está sendo vítima da conduta do Bullying. É necessário observar em seu filho comportamentos, como: dor de cabeça frequentemente, pouco apetite, dor de estômago, tonturas principalmente no período da manhã; muda de humor de maneira inesperada, desinteresse pelas atividades escolares; regressa da escola com roupas rasgadas ou sujas e com o material escolar danificado; pede dinheiro extra a família; gasto excessivo na cantina da escola; apresenta marca de agressões corporais; medo ou falta frequentemente as aulas; apresenta aspecto contrariado, triste, deprimido, aflito ou infeliz. Os agressores normalmente acham que todos devem fazer suas vontades e se acham ser o centro das atenções. FANTE (2005, p.74), baseado nas pesquisas do professor Dan Olweus, afirma que, para identificar se um aluno pratica a agressividade do Bullying, é necessário que os profissionais da educação observem os comportamentos individuais de cada um de seus alunos: Se os mesmos fazem brincadeiras ou gozações de maneira desdenhosa de outros colegas; coloca apelidos de forma desagradáveis; faz ameaças; dá socos; pontapés; puxa os cabelos; envolve-se em discussões e desentendimentos; pega materiais escolares de outros colegas sem consentimento. Em casa é importante que pais ou responsáveis observem comportamentos diferenciados nos filhos quando regressam da escola com roupas amarrotadas e com ar de superioridade, apresentam atitudes hostis, desafiantes, são agressivos com os membros da família, chegando ao ponto de aterrorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física, são habilidosos para sair-se bem de situações difíceis, possuem objetos ou dinheiros sem justificar sua origem. FANTE (2005), em suas pesquisas realizadas em escolas, constatou que nos ciclos iniciais (jardim e pré-escola) até a 4ª série é mais fácil identificar se os alunos estão sendo envolvidos nas condutas Bullying, já que as crianças são mais transparentes que os demais alunos. Os profissionais da educação devem ter atenção com os alunos com necessidades educativas especiais, pois elas constituem em um grupo de risco, por serem crianças frágeis. 2.4 ONDE MAIS OCORRE O BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR?

23 22 Todos desejam que as escolas sejam ambientes seguros e saudáveis, onde as crianças e adolescentes possam desenvolver, ao máximo os seus potenciais intelectuais e sociais.porém, a violência vem invadindo as instituições escolares, atualmente sob o nome de Bullying, que são atitudes ofensivas, comentários maldosos, agressões físicas ou psicológicas, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro transtorno para o processo de aprendizagem. FANTE (2005, pg.47), baseado nas explicações do professor Dan Olweus, acrescenta que é normal em uma sala de aula, existir entre os alunos, diversos tipos de conflitos e tensões. Existem também várias outras interações agressivas, que ocorrem quando o aluno quer se divertir ou como forma de autoafirmação, mostrando ser mais forte que outros colegas. O comportamento violento e agressivo que um aluno apresenta na escola, provoca sofrimento aos demais colegas e professores, de forma violenta ou não tem sua origem dentre outros fatores, no modelo educativo familiar de acordo com o qual foi criado. (FANTE, 2005, p.173) Segundo pesquisas realizadas por FANTE (2005, p. 65), durante o ano de 2000 a 2003, ela constatou que, o Bullying torna-se uma atitude difícil de ser combatida, pois o aluno trás esse comportamento internalizado em sua personalidade. E que em geral ocorre dentro das salas de aulas, nos banheiros, corredores, quadras esportivas e mediações das escolas. Também ocorrem entre outros locais fora da escola mais de convivência comum dos alunos. PEDRA (2008, p.53-54), relata que na maioria dos países, constatou-se que o pátio de recreio é o lugar de maior incidência dos ataques de Bullying. Porém, no Brasil as pesquisas apontam para a sala de aula, por ser um tema novo de discussão no meio educacional brasileiro, sendo que a maioria dos professores desconhece o Bullying. Por isso, é importante que a escola tenha profissional habilitado para observar o comportamento das crianças durante o intervalo nos pátios, para combater a manifestação do Bullying, já que se compreende que todos são vítimas desse mal.

24 CAPÍTULO III AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING Nota-se que as consequências referentes ao Bullying são inúmeras e variadas, afetando todos os envolvidos e em todos os níveis de idade. Quando não há intervenções efetiva contra o Bullying, o ambiente escolar fica totalmente contaminado. De acordo com FANTE (2005, p.9), as vítimas, agressores e as testemunhas do Bullying, estão sujeitos a sofrer prejuízos na formação psicológica, emocional e socioeducacional. Considera-se que os alunos que são vítimas das agressões, por um período prolongado de tempo, dependendo da intensidade do sofrimento vivido e não conseguindo superar os traumas causados, dependendo da característica individual de cada um, tendo dificuldade de se relacionar consigo mesma, com o meio social e com a sua família, poderá ter pensamentos destrutivos, alimentados pela raiva reprimida, em consequência nasce o desejo de cometer suicídio. Outras vítimas, após anos de sofrimento, chegando aos limites de suas forças. Não suportando mais as humilhações sofridas, revoltam-se contra a escola e, movido por ideias de vingança, resolvem explodi-la ou exterminar seus alunos e professores. PEDRA (2008), comenta que o primeiro procedimento adotado pela escola deve ser treinar os profissionais de segurança, recepção e limpeza a identificar objetos e correspondências suspeitas. Muitas vezes, o aluno pode enviar o material explosivo para a escola sem identificação ou deixar o embrulho em algum local, como pátio ou banheiro. É importante também que os professores e a direção escolar observem se os alunos têm marcas de queimadura ou lesões que evidenciem experiências com explosivos. Em se tratando de dificuldades emocionais das vítimas, o Bullying pode alterar suas relações sociais com os professores e colegas, quando o aluno começa a apresentar baixa autoestima e dificuldadede se adequar ao sistema educativo, tendo uma queda excessiva no rendimento escolar, desinteresse pelos estudos, déficit de concentração e de aprendizagem, reprovação e em muitos a evasão escolar.

25 24 FANTE (2005, p.79), baseado nas pesquisas do professor Dan Olweus, afirma que há uma grande possibilidade da criança vítima de Bullying a se tornar depressiva, aos 23 anos de idade, transformando-a em um adulto com dificuldade de relacionar e prejudicando sua vida acadêmica. Ainda, segundo a autora esclarece que, quanto às consequências do Bullying sobre os próprios agressores, de ambos os sexos indicam que eles podem adotar comportamentos delinquentes, como a agressividade sem motivo aparente, o uso de drogas e armas ilegais, furtos, formação de gangues, chegando com facilidade a marginalidade. A participação das meninas nessa fase é pouco menor que a dos meninos. Os agressores que exercem esses comportamentos delinquentes, normalmente se distanciam das atividades escolares, supervalorizando a violência como uma forma natural e o prazer de se sentir poderoso. As testemunhas da conduta do Bullying abrangem a maioria dos alunos, mesmo não se envolvendo diretamente. Segundo a ABRAPIA as testemunhas também se veem afetadas por esse ambiente de tensão e acabam sofrendo suas consequências, tornando-se inseguras e temerosas, podendo desta forma comprometer sua aprendizagem escolar, em alguns casos elas possam vir a se tornar as próximas vítimas. Isso acontece, porque o direito que elas tinham a uma escola segura e saudável foi corrompido, na medida em que Bullying foi afetando os demais envolvidos. 3.1 O PAPEL DA FAMÍLIA Segundo MORENO (2002, p.251), os valores são um dos traços mais importantes do aprendizado no seio familiar. Diante do que se tem comprovado por meio de estudos e pesquisas de autores, das ciências sociais, a família é a primeira escola de saber, de civismo e cidadania, é no lar que a criança aprende a ter interesse pela vida, e ter confiança em si mesma, e acreditar que se pode seguir em frente. Educar em valores só é possível quando existe um amor verdadeiro em seu sentido mais profundo.

26 25 Segundo PEDRA (2008, p.123), o afeto entre os membros de uma família é o começo de toda educação estruturada, por isso, se torna importante que os pais encontrem tempo para a convivência saudável, especialmente com seusfilhos, mantendo um diálogo constante. Procurar conhecer o mundo deles e deixá-los que conheçam o seu. É essencial que os filhos encontrem em casa um ambiente de amor e aceitação, favorável a que se expressem, tanto sobre seus triunfos e suas conquistas como sobre seus fracassos e suas dificuldades, nos relacionamentos, nos estudos ou em relação a si mesmo.portanto,é no ambiente familiar sólido que a criança deve criar relacionamentos significativos e duradouros sendo capaz de desenvolver atitudes e valores humanos, sabendo respeitar e aceitar as diferenças de cada indivíduo, assim a criança aprenderá a lidar com seus próprios sentimentos e emoções, suprindo suas necessidades de amor e valorização, valores que ajudarão no desenvolvimento de habilidades de autodefesa e alto-afirmação.quando a família abre mão desse aprendizado abre também espaço para a violência, para as atitudes que enfraquecem e isolam atrás de grades, muralhas e guaritas. A violência que invade ou nasce no espaço familiar se expande para todos os outros seguimentos da sociedade como uma teia de relações destrutivas que se reproduz e contamina os ambientes e as pessoas. (CHALITA 2008 p.168). Geralmente os pais procuram o melhor para seus filhos, acreditando que eles são capazes de sair bem em tudo que fazem, são considerados inteligentes, saudáveis, educados e desenvolvidos, despertando a vaidade e o orgulho da família, portanto, os filhos nem sempre correspondem à imagem predeterminada pelos pais. Essas crianças muitas vezes não são os melhores da sala de aula, são retraídos, tímidos, podendo ter limitações físicas, emocional ou intelectual. Geralmente na escola não é diferente, os professores esperam receber alunos bonitos, inteligentes, interessados e disciplinados. Quando isso não acontece a não aceitação pelos professores e colegas, causa grande frustração para o aluno que pode gerar a exclusão e a ridicularização. Em muitas situações os filhos podem trazer à tona grandes sentimentos não resolvidos pelos pais somando com todas as outras frustrações não terão condições de lidar com seus próprios desejos, e agradar a outros indivíduos. FANTE (2005, p.76), comenta que, quando os filhos são vítimas da conduta Bullying no ambiente escolar, é essencial evitar não culpá-los por incidentes que

27 26 estão acontecendo nas dependências escolares. Porém, o excesso de mimos pode fazer com que a criança se torne chata, egoísta ou até agressora, geralmente não conseguindo seguir as regras de viver em grupo. Demonstrar segurança é uma forma da criança reduzir as chances de um agressor vir a escolhê-la como alvo. Os pais devem orientar os filhos a manter a postura firme, enfrentar os olhos do agressor não como afronta, mas para mostrar segurança e firmeza. Procurar ser sempre educado, desprezando as brincadeiras de mau gosto, mostrando ter coragem, não chorar, nem demonstrar tristeza. O choro pode ser sinal de fraqueza, por isso a criança deve manter o mais distante possível do agressor. Segundo o pensamento da autora, é comum encontrar pais que, ao saber da vitimização dos seus filhos, rotula-os de fracotes. Infelizmente, isso acontece em muitas famílias. Não somente os pais, mas outros integrantes da família colocam a vítima em uma situação de inferioridade ainda maior, são expostas em frente a irmãos e colegas de escolas, amigos da família ou vizinhos, fazendo comentários maldosos, tornando-os responsáveis pela falta de competência para lidar com a situação difícil em que se encontra. É importante que os pais acompanhem e direcionem a vida escolar de seus filhos, que saibam corrigi-los nos momentos certos, e estimular quando for necessário, abrindo espaço para que falem abertamente sobre qualquer tipo de agressão que tenham sofrido ou praticado dentro da escola. Os pais não devem obrigar seus filhos a enfrentar os agressores, muitas vezes não é a melhor solução, ele pode estar frágil, com isso poderá sofrer mais. É relevante procurar descobrir de onde vem às agressões e como fazer para amenizálas oferecendo total proteção para seu filho. CHALITA (2008, p ), relata que, quando os pais descobrem que os seus filhos são agressores, é importante manter um posicionamento firme, não ignorar a situação, nem fazer de conta que está tudo bem. É essencial que eles procurarem saber como ajudá-los, falando com os professores, com a direção da escola, com psicólogos ou profissionais da área, e sempre estar acompanhando o processo de evolução e transformação desse aluno.

28 27 É possível dizer que, o diálogo e a paciência são fundamentais para que os filhos compartilhem os momentos de fragilidade. É essencial que os pais evitem repreendê-los, castigá-los ou reagir com agressividade. A criança precisa de acolhimento, carinho, apoio e compreensão mesmo tendo conhecimento do acontecido. Procurando saber o que está causando estas atitudes que pode ser um problema recente ou vindo do passado. Ainda devem procurar usar estratégia para que seu filho saia do centro da violência mostrando à importância de pedir desculpas às pessoas que agrediu, para que possa reconhecer que errou e reparar esse erro. Criar situações colocando seu filho no lugar da vítima para que possa sentir a dor e angústia do colega. E Mostrar situações pessoais que trouxeram sofrimento.portanto, o papel dos pais é uma experiência cheia de satisfação e sentido que dura toda eternidade. Mesmo que os filhos cometem erros, sempre haverá motivos para reconhecer os pontos positivos, as decisões acertadas e os bons momentos que compartilham juntos. 3.2 O PAPEL DA ESCOLA ABRAPIA: Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de Bullying da Não se pode admitir que os alunos sofram violências que lhes tragam danos físicos ou psicológicos, que testemunhem tais fatos e se calem para que não sejam também agredidos e acabem por achá-los banais ou, pior ainda, diante da omissão e tolerâncias dos adultos, adotem comportamentos agressivos. Infelizmente estamos vivendo uma época em que a violência se torna cada vez mais presente em todas as instituições escolares.a violência escolar nas últimas décadas adquiriu crescente dimensão em todas as sociedades, o que a torna questão preocupante devido à grande incidência de sua manifestação em todos os níveis de escolaridade. (FANTE, 2005 p. 20). As práticas de violência, discriminação e preconceito, vivenciadas pelos alunos no cotidiano escolar, têm se apresentado como um grande desafio para os professores, equipe gestora e toda comunidade escolar. Essas práticas, muitas vezes, podem causar dificuldades na aprendizagem e causar traumas ao longo da vida.acredita-se, que a prevenção começa pelo conhecimento. É preciso que as escolas reconheçam a existência do Bullying e, sobretudo, esteja consciente de

29 28 seus prejuízos para a personalidade e o desenvolvimento socioeducacional dos alunos. Ainda há um grande número de profissionais da educação que não sabem distinguir entre condutas de Bullying ou outros tipos de violência, por não ter um preparo para identificar e desenvolver estratégias pedagógicas para enfrentar os problemas no ambiente escolar. O despreparo dos professores ocorre porque, tradicionalmente, nos cursos de formação acadêmica e nos cursos de capacitação, são treinados com técnicas que unicamente os habilitam para o ensino de suas disciplinas, não sendo valorizada e necessidade de lidarem com o afeto e muito menos com os conflitos e com os sentimentos dos alunos. (FANTE 2005 p.68). Os professores deveriam ser preparados para educar a emoção dos seus alunos. Porém, muitos professores têm dificuldades emocionais para lidar com os problemas de maus tratos ou de violência que ocorrem dentro da sala de aula, e não tendo capacidade de lidar com esses problemas e de oferecer uma reposta eficaz a situação, acabam reagindo com agressividade. A escola precisa capacitar seus profissionais para a observação, para que os mesmos possam identificar, diagnosticar e saber intervir nas situações do Bullying ou até mesmo aos encaminhamentos corretos, levando o tema à discussão com toda a comunidade escolar e traçar estratégias que sejam capazes de fazer frente ao mesmo. De acordo com PEDRA (2008), além de todo o esforço da equipe escolar frente ao Bullying, é preciso contar com a ajuda de consultores externos, como especialistas no tema, psicólogo e assistentes sociais. Cleo Fante (2005), comenta que, a conscientização e a aceitação de que o Bullying ocorre com maior ou menor incidência, em todas as escolas do mundo, independente características culturais, econômicas e sociais dos alunos, são fatores decisivos para iniciativas no combate à violência no contexto escolar. Para desenvolver estratégias de intervenção e prevenção ao Bullying em uma escola, é necessário que a comunidade escolar esteja consciente da existência do mesmo, sobretudo, das conseqüências relacionadas aos envolvidos, a esse tipo de comportamento. Desta forma, percebe-se que é primordial sensibilizar e envolver toda a comunidade escolar na luta pela redução do comportamento Bullying.

30 29 Gabriel Chalita (2008), salienta que algumas atitudes simples por parte da direção escolar, podem ajudar a reduzir os casos de Bullying no ambiente escolar. É necessário que toda equipe escolar, desde o primeiro dia de aula, esclareça sobre o que é Bullying, e que não será tolerado condutas do mesmo nas dependências da escola. Todos os alunos devem se comprometer a não praticá-lo e a comunicar a direção escolar sempre que presenciarem ou forem vítimas da conduta do Bullying. É essencial que os professores promovam debates sobre Bullying nas salas de aula, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos. Estimular os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto. Sempre que ocorrer alguma situação de Bullying, procurar lidar com ela diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e vítimas. É relevante que os profissionais da educação interfiram diretamente nos grupos de alunos envolvidos sempre que for necessário para romper a dinâmica de Bullying, orientando os alunos a sentarem em lugares previamente indicados, mantendo afastados os possíveis autores de suas vítimas. O mesmo autor comenta que, é relevante que os professores incluam na rotina escolar de seus alunos, estratégias que amenizem as causas do Bullying. A dramatização é uma ferramenta excepcional para fazer crianças e jovens vivenciarem papéis. É essencial discutir sempre as experiências depois de dramatizadas. O trabalho com filmes e letras de músicas também permite uma reflexão crítica e significativa, com possibilidade de minimizar as manifestações de comportamentos agressivos. De acordo com PEDRA (2008), as atividades em salas de aula em forma de redação onde os alunos são estimulados a falar no anonimato sobre a sua vida na escola, ou seja, seu relacionamento com os colegas ajudará a romper o silêncio e possibilitará a expressão de emoções e sentimentos. O mesmo autor comenta que, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental é primordial trabalhar por meio de histórias ou fábulas que trabalhem o preconceito ou qualquer outra forma de exclusão e discriminação.é essencial tanto a participação do professor quanto dos alunos. O professor de um

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