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4 34 pequeno portes), es'tá foj<i 00 noss radar apostar em blogueiros ou posts ne lnstagram. t muito raso esse novo univ.ers0, muíto mais comercial e marqueteiro. Está muito mais próximo da publicidade do que da informação, além de resultados de difícil aferição". A agência fechou 2014 com uma queda de faturamento de 1,7%. Já no começo, a perda de um cliente importante derrubou o trimestre em 22,6%. "Foi um susto e ao mesmo tempo um sinal de que era necessário um ajuste de rota", relembra Paulo, salientando ser a Scritta uma agência com clientela estável e concentrada nos segmentos de varejo, turismo e saúde. O que salvou o primeiro semestre de 2014, diante do quase desaparecimento de novas oportunidades, foram alguns reajustes de contratos com fees defasados e a realização de jobs. A perda de outros quatro clientes no segundo semestre, embora muito sentida, acabou sendo compensada com a intensificação de alguns contratos de produção de conteúdo e ações regulares com a mídia: "No final, o saldo foi positivo, apesar da pequena queda no faturamento, pois conseguimos elevar a margem de lucro para 20,61%, um avanço de 24% sobre 2013". A travessia de 2014 para 2015 também representou um período de mudanças na equipe da Scritta. Não por contenção de custos, como explica Paulo, mas pela qualificação: " Iniciamos o ano com uma equipe mais madura, sênior, poliglota e engajada. A média salarial subiu e os problemas de redação e texto diminuíram (a postura profissional mudou muito também). Coincidentemente, também os ventos favoráveis retornaram, com quatro novos bons contratos. Ou seja, o primeiro trimestre foi muito positivo". t to e certa forma, o que fizemos foi antecipar o cenário e aproveitar para alguns ajustes estratégicos na agência enquanto tínhamos recursos", diz Guilherme Gaspar, sócio-diretor da G&A Relações Públicas, agência nascida da divisão da Gaspar & Associados. "Havia muitos sinais contraditórios na ééonom.i~, comà; por-exemplo, récordes de emprego e de segurodesemprego simultaneamente. Sabíamos que isso não era um bom sinal e que seria necessário fazer ajustes. Durante praticamente todo o ano de 2014 investimos em aumento de produtividade e diminuição gradual de despesas. Renegociamos, por exemplo, aluguel e despesas com telefonia, e aumentamos verbas para treinamentos. Enxergar como seria 2015 pouco antes da Copa foi fundamental para melhorarmos a gestão e, claro, beneficiar os clientes". Ele diz que começaram o ano com a agência preparada para um mercado mais duro: "Nossa lucratividade histórica está mantida e estamos focados em atender aos nossos clientes, que, por não dependerem excessivamente do Governo, continuam com caixa e disposição para investir e crescer". E aponta outro fator positivo: os clientes deixaram de lado o velho mantra do discurso único e trabalham com muito mais desenvoltura os múltiplos públicos e mensagens. "Com isso, a agência tem atuado mais na criação, tradução e integração das diversas atividades de comunicação. E, de quebra, nossa tripulação trabalha mais feliz". E bem diferente o olhar de quem há anos vê o universo da comunicação corporativa a partir do Nordeste, mais especificamente do Recife, como os pernambucanos gostam de se referir à sua capital. " É como diz a pensadora da banda Aviões do Forró: o tempo passa, o mundo gira, o mundo é uma bola", diz, com a irreverência que lhe é peculiar, Ana Lima, sócia-diretora da Brava, agência fundada em 2001 e uma das mais respeitadas e ativas do Nordeste. "Se, em 2012 e 2013 nos comprazíamos com o ritmo galopante de desenvolvimento, 2014 apresentou-se como o momento do trote cauteloso, aquela hora em que a organização vira-se pelo avesso, volta para dent ro da caixa (quem foi mesmo que mandou pensadora dela?), faz o básico e organiza o futuro". Segundo ela, muita coisa mudou nesses 14 anos de estrada: " Há dez anos, começávamos a recusar o rótulo de assessoria de imprensa, dada a varieêlade dos_:serviço das agencias, Hoje, o quese,c:orrfigura é que es.se serviço sequer é o carro-chefe, apesar de ainda ser o mais identiiicável pelos clientes. Falo do Nordeste, terra de muro baixo, onde a indicação e o parentesco ainda somam pontos na escolha de uma agência. Aliás, na maioria delas, nos nove estados aqui de cima, o proprietário ainda se envolve pessoalmente em vários setores: lançamos a bola, cabeceamos e fazemos o gol". Ana afirma que uma cruz se interpôs no caminho das agências de mercados menores: o enxugamento nas redações, que empurrou um grande contingente de profis sio nais para o mercado. Destino? "Claro, as agências, que surgem por todos os lados, como Gremlins atingidos por água. E o que acontece em pequenos mercados? O fee despenca, o que é uma volta ao passado". Diante da indagação sobre o que fazer, ela dá a receita: "Não desanimemos: a comunicação interna vem sendo mais valorizada, os audiovisuais, as plataformas digitais, há um campo imenso a ser explorado, muito diferente do que nos foi apresentado na universidade ou nos cursos de gestão". E aponta ainda outro desafio: "Se antes dizíamos que não poderiam nos rotular de assessores de imprensa, agora menos ainda, uma vez que os influenciadores, ou formadores de opinião, não necessariamente estão nos veículos de comunicação, nem mesmo são jornalistas. Precisamos enxergar a comunicação de maneira mais ampla e oferecer soluções estratégicas. Afinal, pode acabar o jornal, o rádio, a tevê. Pode acabar até o petróleo... A comunicação nunca vai acabar". E na irreverência conclui: "Faça das palavras de Valesca de Montesquíeu Popozuda seu mantra: ' Não sou covarde, já tô pronta pro combate! Keep calm e deixa de recalque"'. O ut ro exemplo nordestino chega com a baiana Texto&Cia, dirigida por Monique Melo, que, diante dos maus presságios dos analistas, busrou antecipar-se à crise que se avizinhava em Entre as iniciativas delineadas

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