UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - UTP PÓS-GRADUAÇÃO GERENCIAMENTO INTEGRADO EM SEGURANÇA PÚBLICA

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - UTP PÓS-GRADUAÇÃO GERENCIAMENTO INTEGRADO EM SEGURANÇA PÚBLICA ANALISE DO PROJETO DA PRIMEIRA UNIDADE PARANÁ SEGURO (UPS) DA CAPITAL DO PARANÁ IONE APARECIDA PEREIRA SCHIOCHET Curitiba 2012

2 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - UTP PÓS-GRADUAÇÃO GERENCIAMENTO INTEGRADO EM SEGURANÇA PÚBLICA ANALISE DO PROJETO DA PRIMEIRA UNIDADE PARANÁ SEGURO (UPS) DA CAPITAL DO PARANÁ IONE APARECIDA PEREIRA SCHIOCHET Trabalho Apresentado para conclusão do Curso de Gerenciamento Integrado em Segurança Pública da Universidade Tuiuti do Paraná como requisitos para obtenção do título de Especialista em Segurança Pública. Orientador: Cesar Alberto Souza Curitiba 2012

3 ANALISE DO PROJETO DA PRIMEIRA UNIDADE PARANÁ SEGURO (UPS) DA CAPITAL DO PARANÁ IONE APARECIDA PEREIRA SCHIOCHET 1 RESUMO A motivação para a realização desta pesquisa decorre de questões levantadas ao longo da carreira profissional da autora, como policial militar e acadêmica do curso Gerenciamento Integrada de Segurança Pública e Privada, uma vez que o avanço da criminalidade na última década criou, além de uma cultura do medo, uma série de mitos referentes às causas e efeitos da violência. É preciso combater esses mitos, trabalhando na elaboração de políticas fundamentadas em dados e informações reais sobre a criminalidade. O acompanhamento de um projeto de Defesa Social na Segurança Pública, onde se estabeleça conjunto com a sociedade civil pode ser uma das garantias da eficácia dessas ações. Este artigo objetiva analisar o processo de implantação da primeira Unidade Paraná Seguro (UPS) no bairro Uberaba pertencente ao município de Curitiba no ano de 2012, identificando possíveis contribuições para o desenvolvimento da Segurança Pública e para a melhoria da qualidade de vida da comunidade envolvida neste projeto. Neste sentido, discute a Educação e organização da Comunidade em conjunto com a Polícia Militar, envolvimento de diferentes órgãos governamentais em todos os níveis, entidades privadas e sociedade civil, apresentando uma visão geral do bairro e acompanhado o processo de desenvolvimento deste projeto. Palavras-chave: segurança pública, defesa social, sociedade civil. 1 Servidora efetiva da Polícia Militar do Estado do Paraná, formada no Instituto Federal do Paraná IFPR tecnóloga em Gestão Pública, atua como auxiliar administrativo em entidade filantrópica Cruzada Social Cosme e Damião de Auxilio à Maternidade e Infância aos cabos, soldados Bombeiros ou Policiais Militares e alunos soldados em formação pertencentes ao estado do Paraná, e mail: anjoione@hotmail.com.

4 ABSTRACT The motivation for this research stems from issues raised throughout the career of the author, as police and military academic course Integrated Management of Private and Public Security, since the spread of crime in the last decade has created, and a culture of fear, a lot of myths regarding the causes and effects of violence. We must fight these myths, working on designing policies based on data and information about real crime. The monitoring of a project on Social Defence Public Security, which is established jointly with civil society can be a way of ensuring that those actions. This article aims to analyze the deployment process of the first unit Paraná Insurance (UPS) in Uberaba neighborhood in the municipality of Curitiba in 2012, identifying possible contributions to the development of Public Safety and to improve the quality of life of the community involved in this project. In this sense, discusses the organization's Education and Community in conjunction with the Military Police, involvement of different government agencies at all levels, private and civil society, presenting an overview of the district and accompanied the development process of this project. Keywords: public safety, social defense, civil society,

5 Sumário 1. INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODO APRESENTAÇÃO DOS DADOS DO BAIRRO UBERABA Contexto histórico CONCEITOS BÁSICOS Comunidade Mobilização Comunitária ou social Defesa Social Políticas públicas de defesa social Sociedade civil organizada Paz social Segurança Pública Ordem pública Conselho comunitário de Segurança Pública Polícia Comunitária FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA DOS CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA O QUE É A UNIDADE PARANÁ SEGURO (UPS) OBJETIVOS LOGÍSTICA PRESCRIÇÕES DIVERSAS CENÁRIO ATUAL NO BAIRRO UBERABA Relatórios dos resultados obtidos na 1ª UPS da capital do Paraná Análise Quantitativa Visitas comunitárias Visitas Comunitárias: Resultados Obtidos Questionário a Comandante da 1ª UPS ENTREVISTA FEITA PELA GAZETA DO POVO REFLEXÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS... 24

6 1 1. INTRODUÇÃO O presente artigo aborda Defesa Social na Segurança Pública, através de uma analise tendo como objeto de estudo a Primeira Unidade Paraná Seguro (UPS) instalada no Bairro Uberaba do município de Curitiba, a qual foi implantada no dia primeiro de março de dois mil e doze, o objetivo central desta abordagem se dá pela composição de um documento educativo e informacional, indutor de mudanças psicossociais da sociedade. A materialização desta proposta transcorre de resultados obtidos por meio da realização de pesquisas, consultas na internet em sites oficiais do governo e entrevistas com representante da segurança pública, onde possibilitou se resultar que a observação desta semiótica pode estampar uma nova forma de se pensar sobre Defesa Social na Segurança Pública. O objetivo geral desta pesquisa é engendrar um material de estudo e reflexão sobre o tema que possa contribuir para a conscientização das pessoas, oportunizando o maior alcance para uma ampla sensibilização social frente a este ditame, policia comunitária, defesa social, segurança pública e comunidade. O tema proposto se justifica por reconhecer que a vida em sociedade demonstra um retrocesso às causas sócio econômicas, tornando o reflexo desta apatia urbana, um dos fatores de maior relevância na conjuntura dos problemas de segurança pública. Através de resultados do trabalho em conjunto dos órgãos envolvidos no primeiro projeto piloto podem-se compreender as necessidades e dificuldades de uma comunidade carente. Então, faz-se necessário compreender especificamente o sistema de justiça criminal o qual deve ser democrático e justo, isto é, orientado pela equidade, acessível a todos e refratário ao exercício violento e discriminatório do controle social.

7 2 2. MATERIAL E MÉTODO 2.1 Para o desenvolvimento do presente estudo foi realizado pesquisa exploratória adotando os procedimentos técnicos de pesquisas bibliográficas e consultas por internet em sites oficiais do governo do Estado do Paraná. 2.2 Os métodos de pesquisa bibliográfica envolveu uma revisão de literatura sobre os temas Educação Comunitária, Segurança Pública, Defesa Social, Polícia Comunitária, bem como buscou dados que caracterizassem o bairro Uberaba do município de Curitiba, consultas a documentos oficiais disponibilizados pela Prefeitura municipal de Curitiba, Polícia Militar e nos sites por acessos diários da mídia (reportagens/notícias/entrevistas) só então, montar trabalho em si de forma gradativa. 3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS DO BAIRRO UBERABA 3.1. Contexto histórico Em 1945, na região entre a BR-116 e o Município de São José dos Pinhais, nada havia de parecido com o atual bairro Uberaba. A mata virgem era cortada por uma única estrada, caminho para São José dos Pinhais e Santa Catarina. Hoje, essa estrada é conhecida como Avenida Salgado Filho e divide o bairro Uberaba em duas partes: alta e baixa. Os primeiros moradores do bairro foram se instalando ás margens da Avenida Salgado Filho, motivados pelo movimento da estrada como via de acesso a Curitiba. O Uberaba cresceu rapidamente na sua parte baixa, situada à direita da Avenida, para quem sai do Município. (fonte Prefeitura Municipal de Curitiba) Nos anos 1980, constroem a Igreja Nossa Senhora Rainha que foi destruída por um incêndio uns dez anos mais tarde. A partir desse ano aparecem invasões como a do Lotiguaçu, Vila União, Icaraí, Jardim Primavera, Vila Ferroviária, Alvorada, Vila Audi, Marumbi I e Marumbi II gerando o aumento da criminalidade na área. Antes, a principal característica do conjunto era casas terem muros baixos. Depois, todos os moradores passaram a tomar medidas de segurança para evitar assaltos, como subir a altura dos muros, colocar grades altas, arames farpados,

8 3 etc.(dados retirados do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 4. CONCEITOS BÁSICOS O Conselho Comunitário de Segurança é o braço da comunidade na Segurança Pública (Saulo Santiago, Presidente do CONSEG Brasília-DF) Comunidade A forma mais comum de organização dos cidadãos é a comunidade. Comunidade torna-se conceito de sentido operacional: comunidade é um grupo de pessoas que dividem o interesse por um problema: a recuperação de uma praça, a construção de um centro comunitário, a prevenção de atos de vandalismo na escola, a alteração de uma lei ou a ineficiência de um determinado serviço público. A expectativa é o que a somatória de experiências bem-sucedidas de mobilização social em torno de problemas possa, ao longo do tempo, contribuir para melhorar o relacionamento entre polícia e sociedade e fortalecer os níveis de organização da sociedade (Goldstein, 1990:26) Mobilização Comunitária ou social Mobilizar significa convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um sentido também compartilhado. A mobilização social é o caminho para se alcançar objetivos pré-definidos. Pressupõe uma convicção da relevância, um sentido de público, daquilo que convém a todos. Para que ela seja útil a uma sociedade, ela tem que estar orientada para a construção de um projeto de futuro. Não se confunde com propaganda ou divulgação, mas exige ações de comunicação no sentido amplo, enquanto processo de compartilhamento de discurso, visões e informações. O que dá estabilidade a um processo de mobilização social é saber que o que eu faço e decido, em meu campo de atuação cotidiana, está sendo feito e decidido por outros, em seus próprios campos de atuação, como os mesmos propósitos e sentidos (J. Bernardo TORO, 1997: II, 12) Defesa Social Conjunto de mecanismos coletivos, das esferas privadas e públicas, destinados à preservação da paz social, mediante a garantia dos direitos individuais e coletivos, do enfrentamento de calamidades e da segurança pública.

9 4 A defesa social é um conceito bem mais abrangente que o de segurança pública, por situar-se num plano de ações mais aberto à participação social e ao exercício da cidadania, e por esse motivo é capaz de captar com mais facilidade a adesão da população à proposta de seu desenvolvimento na discussão de problemas que, direta ou indiretamente, repercutem na segurança pública. Pela defesa social, busca-se ao mesmo tempo a defesa das instituições democráticas e a preservação ou o pronto restabelecimento, em locais restritos e determinados, da ordem pública ou da paz social ameaçada por grave e iminente instabilidade institucional, ou por calamidades de grandes proporções da natureza Políticas públicas de defesa social Articulação pelo Estado ou diretamente pela sociedade civil organizada, dos diversos segmentos envolvidos na solução de problemas sociais, num processo de identificação dos agentes públicos e da iniciativa privada, no qual se deixam claras as responsabilidades. Pela política pública de defesa social, são traçados objetivos de longo prazo, cujo cumprimento independa de mudanças no Governo Sociedade civil organizada Conjunto de segmentos sociais que se unem em torno de causas destinadas a interferir na formulação de políticas públicas, em questões como cidadania, raça, etnia, meio ambiente, direitos humanos, direitos sexuais e reprodutivos, saúde, pobreza, violência e segurança pública, afim de que sejam incluídos na pauta dos governos constituídos, e de que este passe a priorizar a busca de soluções nesses campos, de modo integrado com a sociedade. É a expressão mais amadurecida da mobilização social, em que se congregam as forças da comunidade para exercer, em relação aos representantes políticos eleitos ou a integrante dos demais poderes constituídos, uma atitude de pressão para conseguir que atentem em relação a um problema que requeira a ação política ou a mobilização de recursos do Estado Paz social Alternativa contemporânea ao antigo conceito de defesa nacional. Valor diferente ao que se atribuía a ordem pública e que veio com a Constituição de 1988 nos seus

10 5 artigos 136 e seguintes, modificar o enfoque das medidas destinadas a reverter situação de grave instabilidade. Antes, era o combate ao terrorismo e à guerrilha, turbações de natureza política. Hoje, volta-se para as turbações resultantes, principalmente, do crime organizado Segurança Pública Conjunto de medidas, integrantes da Defesa Social, destinadas à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através do aparelho policial, e da garantia dos direitos individuais e coletivos previstos na Constituição Federal. É condição indispensável para a manutenção da paz social Ordem pública Conjunto de medidas que compreendem a prevenção e a resolução de conflitos no âmbito da Segurança Pública. Exige o diálogo permanente entre a sociedade e, além das polícias, os demais níveis dos Poderes do Estado. Pela via da negociação. Funda-se na articulação de esforços, criando-se forças-tarefa ou grupos de discussão para intervenção conjunta da sociedade e do Estado. Envolve também, como medida extrema, a manutenção forçada do cumprimento do ordenamento legal, pela via da repressão imediata Conselho comunitário de Segurança Pública Entidade de direito privado, com vida própria e independente em relação aos segmentos da segurança pública ou a qualquer outro órgão público; modalidade de associação comunitária, de utilidade pública, sem fins lucrativos, constituída no exercício do direito de associação garantido no art. 5º, inciso XVII, da Constituição Federal, e que tem por objetivos mobilizar e congregar forças da comunidade para a discussão de problemas locais da segurança pública, no contexto municipal ou em subdivisão territorial de um município. Não se confunde com Conselhos Municipais de Segurança Pública. Estes são criações dos poderes legislativos municipais, com propósitos político-partidários e voltados para a definição de ações estratégicas que influenciem no ente federativo como um todo.

11 6 O Conselho é meio para incentivar e organizar o voluntariado, local de debate e de promoção da solidariedade, meio para criação de redes de proteção (atitudes e cuidados que reduzem a ação de infratores da lei). O Conselho é responsável por diagnosticar problemas das comunidades, o que possibilita ações estratégicas preventivas na área de segurança pública. São realizadas reuniões periódicas entre representantes das comunidades, igrejas, escolas, organizações policiais etc., com o intuito de discutir tais problemas. São importantes porque fazem parte da perspectiva segundo a qual os problemas de segurança são responsabilidades de todos e não apenas das organizações policiais. Possibilita também um conhecimento mais aprofundado das questões das comunidades, o que leva a atividades preventivas. Finalmente, satisfaz às demandas democráticas de participação dos cidadãos nas questões de seu interesse. (Apostila de Multiplicador de Polícia Comunitária da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais SSP/MG) Polícia Comunitária O policiamento comunitário difere do tradicional com relação à forma como a comunidade é percebida. O policiamento tradicional mantém certo distanciamento da comunidade (os policiais consideram que quem entende de policiamento é somente a própria polícia). A Polícia comunitária defende um relacionamento mais estreito com a comunidade como uma maneira de controlar o crime, reduzir o medo e garantir uma melhor qualidade de vida. Na medida em que o laço entre a polícia e a comunidade se fortalece, com o tempo, a nova parceria se torna mais capaz de apontar e abrandar as causas subjacentes ao crime. É um modelo de policiamento no intuito de melhorar a segurança pública de determinada área com participação da comunidade, interagindo junto com a polícia. Polícia Comunitária baseia-se na descentralização e personalização dos serviços policiais, levando o policial da linha a ter a oportunidade, liberdade e possibilidade de lidar com a edificação da comunidade em com a solução de seus problemas, permitindo, assim que cada comunidade se torne um lugar melhor, mais seguro para se viver e trabalhar. (Torres, 2001)

12 7 5. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA DOS CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA O artigo 144, caput, da Constituição Federal estabelece: A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I. Polícia Federal; II. III. IV. Polícia Rodoviária Federal; Polícia Ferroviária Federal; Polícias Civis; V. Polícias Militares; e VI. Corpo de Bombeiros Militares. Assim, a Constituição Federal legítima a participação da comunidade, abrindo espaço para as modernas concepções de polícia, que preveem a participação ativa do cidadão. Os Conselhos Comunitários também estão ancorados no artigo 5º, inciso XVII, que estabelece: é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar. E no inciso XX: ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado. Os Conselhos Comunitários de Segurança são dotados de personalidade jurídica e para tanto precisam se adequar ao Código Civil Brasileiro, sendo consideradas cédulas importantes para a disseminação da filosofia da Polícia Comunitária. Desta forma, a Constituição Federal consolidou a Resolução nº ; de 17 de dezembro de 1979, expedida pela ONU, que estabelece como regramento para os países associados que seus segmentos policiais devem ser representantes da comunidade e a esta forma organizada deverão prestar contas.

13 8 6. O QUE É A UNIDADE PARANÁ SEGURO (UPS) É um novo modelo de policiamento e de prestação da Segurança Pública, o qual promove a aproximação entre a população e a polícia, aliado ao fortalecimento de políticas sociais nas comunidades. Criadas pela atual gestão da Secretaria de Estado da Segurança Pública, as UPSs trabalham com os princípios da Polícia Comunitária. A Polícia Comunitária é um conceito e uma estratégia fundamentada na parceria entre a polícia militar a população, as instituições da área de segurança pública e o Estado, nas suas diferentes esferas. Uma vez ativada a UPS, os policiais oferecem atividades solidárias que beneficiem os moradores e os auxiliem a restabelecer a confiança em relação à Polícia e ao poder público. A essência da UPS é o esforço conjugado com ações comunitárias e o policiamento comunitário proativo de prevenção à criminalidade e à violência, manutenção da ordem pública e de repressão qualificada com ação permanente em territórios específicos. Atuando por meio de gestão compartilhada de ações sociais com a comunidade, instituições municipais, distritais, estaduais, federais, organismos nacionais e internacionais. Também é uma metodologia para promover a segurança com a sociedade, através da sinergia de iniciativas que busquem dotar as comunidades em situação de vulnerabilidade social de alternativas salutares de convivência e melhoria de suas condições individuais e coletivas, levando-as a uma prática cidadã e preventiva, com melhoria da qualidade de vida e a prática da cultura da paz. Operação de Saturação por Tropa Especializada. 7. OBJETIVOS 1) Transmitir à comunidade maior segurança e tranquilidade, através de ações voltadas à preservação da ordem pública, por meio de Forças-Tarefa (FT),

14 9 constituídas pelas Unidades Policiais integradas com outros órgãos estaduais e municipais (Polícia Civil, SETRAN, Guardas Municipais, Vigilância Sanitária, Conselho Tutelar e outras secretarias) nas áreas de responsabilidade territorial promovendo ações policiais de Polícia Ostensiva Preventiva e Repressiva nos locais definidos; 2) Fortalecer a malha protetiva da comunidade, diminuindo a pressão da manifestação do crime contra o convívio social, envidando esforços no sentido de bem cumprir o princípio constitucional da Eficiência; 3) Realizar Operações de Saturação por Tropas Especiais (OSTE) através de postos de bloqueio, batidas policiais e saturação do policiamento ostensivo em pontos definidos por meio da estatística de mortes por causas externas registradas nos Boletins de Ocorrências Unificados os quais identificam maior incidência de mortalidade e que delinearão os locais de atuação das forças policiais; 4) Diminuir a incidência de crimes violentos contra a pessoa (homicídios, latrocínios e lesões corporais), e reprimir as contravenções e crimes, com especial atenção a apreensão de armas, substâncias entorpecentes, máquinas caça-níquel (jogos de azar) e o cumprimento de mandados de prisão expedidos pela justiça, de forma proporcionar uma redução dos índices de criminalidade e violência; 5) Realizar o policiamento ostensivo fardado e velado, preventivo e repressivo, pelas Unidades Operacionais subordinadas aos CRPM onde serão desencadeadas as operações; 6) Diminuir a incidência de crimes contra o patrimônio (furtos e roubos), tanto às pessoas (transeuntes) quanto em residências e casas comerciais (farmácias, lotéricas, pequenos e grandes mercados, postos de combustível, lojas de conveniência, caixas eletrônicos); 7) Otimizar o policiamento e os efetivos empregados, concentrando esforço pela ação de presença real, particularmente nos locais onde a degradação social é mais intensa (favelas, áreas de invasão, áreas de loteamento irregulares);

15 10 8) Desenvolver nos policiais militares o senso comunitário para pronta intervenção junto ao comércio local, escolas, família e comunidade como um todo, com o fim de construir novos caminhos e ampliar o conceito acerca da polícia comunitária, violência, prevenção, considerando-se o seu contexto social; 9) Em relação ao ambiente, identificar comunidades em situação de vulnerabilidade social, usando como parâmetros os índices socioeconômicos e criminais, despertando na comunidade a importância de organização preventiva em prol da cultura da paz, reduzindo barreiras corporativistas e burocráticas; 10) Implantar boas práticas que possibilitem a transformação da realidade do ambiente e da comunidade, e criar métodos de garantia da sustentabilidade do trabalho desenvolvido pela UPS, bem como monitorar resultados através da fiscalização do ambiente de atuação. 8. LOGÍSTICA A Polícia Militar do Paraná possui seção de apoio logístico, que tem por finalidade prover as viaturas, materiais e equipamentos para possibilitar a ação operacional, além de estabelecer critérios na aquisição, distribuições do fardamento da tropa e dos materiais de expediente necessárias para o funcionamento do serviço administrativo através desta seção são feitos os estudos e os levantamentos dos materiais necessários para aplicação e distribuição de tarefas conforme segue a ordem de operação da Policia Militar na 1ª UPS: a. Transportes: A cargo dos Oficiais P/4 das OPM/OBM empenhadas. b. Uniforme: O orgânico de cada OPM, compatível com o serviço/atividade e com as condições climáticas. c. Armamento e Equipamento: O orgânico de cada OPM empenhada, compatível com o serviço/atividade e com os locais onde o efetivo estará sendo empregado (cinto policial completo, bastões policiais, coletes antibalísticos). d. Comunicações: Rádios VHF portáteis, móveis e fixos, telefone celular. e. Alimentação:

16 11 1) 1º de março de fornecimento de almoço, jantar e lanche pela Prefeitura Municipal de Curitiba (distribuição a cargo da P/4 do BOPE); 2) 2 de março a 8 de março de a cargo de cada OPM/OBM empenhada. f. Água: Haverá previsão do fornecimento de água mineral em embalagens de copos descartáveis, para tanto, a DAL deverá adotar as providências no sentido de viabilizar através de contato com a SANEPAR. g. Instalações Sanitárias: Serão instalados banheiros químicos Masculinos e Femininos em pontos específicos da Área de Operação - a cargo da Prefeitura Municipal de Curitiba. 9. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. O 1º CRPM deverá prestar o apoio necessário para a composição dos efetivos e recursos logísticos a serem empregados na Operação, bem como acompanhar, através de seu Estado Maior, o desenvolvimento de toda a Operação, com vistas à criação e aperfeiçoamento da metodologia a ser empregada para a implantação das demais UPS, a serem instaladas na região de Curitiba; b. Os alvos para cumprimento de mandados judiciais foram previamente levantados (totalizando 31 alvos) pela Polícia Civil do Estado do Paraná, sendo que no dia da deflagração da operação serão executados por policiais civis (Agentes da Delegacia de Furtos e Roubos, Homicídios e DENARC); c. Identificada a necessidade ou mesmo solicitações de melhorias na urbanização do teatro de operações, deverá haver o respectivo registro e detalhamento do problema para posterior encaminhamento ao órgão público competente com vistas a sua resolução; d. Servirá como Posto de Comando (PC) a sede do BPAmb, o qual possui uma boa estrutura para apoio às ações da operação em epígrafe. Este espaço e toda a estrutura necessária deverão ser previamente definidos pelo Comando do BPAmb e pelo Comando do 20 BPM para que no dia de início dos trabalhos da Operação tudo esteja pronto; e. As ações decorrentes de Polícia Judiciária, bem como o encaminhamento de pessoas presas e materiais apreendidos (triagem) serão direcionados para a sede do 7º Distrito Policial, inclusive as ocorrências envolvendo adolescentes. Dessa

17 12 forma, o Comando da Operação deverá realizar contato prévio com o Delegado- Chefe do 7 Distrito Policial para acertar todos os detalhes em relação à estrutura necessária durante todos os dias da Operação no que se refere ao encaminhamento de pessoas presas e materiais apreendidos, sendo que esta estrutura deverá estar disponibilizada nas 24 horas do dia. Deverá ainda o Comando da Operação definir e confirmar junto àquela chefia a definição do local exato da triagem, quantos policiais civis estarão à disposição das equipes envolvidas na Operação, dentre outros detalhes. Todas estas informações deverão ser repassadas previamente pelo Comando da Operação a todos os policiais envolvidos na Operação; f. O 20 BPM deverá repassar aos envolvidos na Operação todas as informações referentes à área onde ela será deflagrada, principais problemas da área, dados estatísticos, pontos que necessitam de ações de fiscalização dos órgãos envolvidos, enfim tudo aquilo que se faz necessário para o bom desenvolvimento da Operação; g. Além das atribuições referentes à preparação do cerimonial referente à Solenidade Oficial de Instalação da UPS, a ser realizado em 8 de março de 2012, caberá também à 5ª Seção do estado Maior: 1) Por ocasião do lançamento da Operação (1º de março de 2012) a 5ª Seção do EM deverá escalar um Oficial para acompanhar in loco o desenvolvimento das ações, servindo de Porta-voz da Corporação no que diz respeito a todas as entrevistas concedidas à imprensa, devendo providenciar, inclusive, entrevista coletiva com vistas a repassar aos órgãos de imprensa as explicações necessárias e os resultados iniciais da Operação; 2) Interagir com a Secretaria Estadual da Comunicação Social (Agência Estadual de Notícias) e SESP no que diz respeito à divulgação da Operação; 3) Providenciar a readequação de folders institucionais para a distribuição à comunidade; 4) Emitir boletins diários da operação; 5) Prever a utilização de banners institucionais no teatro de operações, bem como nas entrevistas coletivas, lembrando que não se trata de uma ação de recuperação da área, mas de preparação para a aplicação de projetos sociais e educacionais gerando credibilidade nas ações do governo, catalizadora da participação popular e dar visibilidade;

18 13 6) Implentar a ferramenta de comunicação com a comunidade denominada Caixa de Denúncias, os quais deverão ser alocados nos postos de saúde da área de atuação da operação e implantação da UPS; OBS: Na comunicação externa será utilizada a denominação Operação UPS, sendo que a imprensa poderá, a critério dos Coordenadores, acompanhar as ações e operações desenvolvidas no terreno, sem contudo receber qualquer comunicação antes do efetivo desencadeamento das operações; h. O BPAmb deverá disponibilizar espaço adequado e suficiente na Sede do Batalhão, o qual servirá como Posto de Comando (PC) da Operação. Este espaço e toda a estrutura necessária deverão ser previamente definidos pelo Comando do BPAmb e pelo Comando do 20 BPM para que no dia de início dos trabalhos da Operação tudo esteja pronto. i. O modelo de relatório constante do Anexo G deverá ser preenchido diariamente pelo Oficial mais antigo que estiver saindo de serviço às 7h00min, no qual deverão constar todas as ocorrências das últimas 24 horas. Este relatório deverá ser encaminhado para o 1 CRPM no pmprcpc@yahoo.com.br. No final da Operação de Preparação para a Implantação da 1ª UPS, no dia 9 mar. 12, o 1 CRPM deverá encaminhar o relatório final, totalizando todos os relatórios que recebeu, para o da 3ª Seção do EM, no em-pm3@pm.pr.gov.br; j. Cada Comandante designado para a ação, operação, serviço ou atividade deverá fazer sempre uma preleção junto aos policiais empenhados e que lhe estarão subordinados, instruindo-os sobre os propósitos de cada serviço, ação ou atividade e, em especial, sobre a atuação dentro dos princípios da legalidade, com abordagens específicas sobre o comportamento operacional, sobre técnicas e táticas de policiamento; k. Todos os policiais militares escalados deverão apresentar-se prontos para o serviço (armados e equipados), nos locais pré-determinados pelos Comandantes das operações em coordenação; l. Demais aspectos referentes a procedimentos de funcionamento da UPS UBERABA após o dia 8 mar. 12 serão delineados em expediente complementar, por tratar-se da 2ª Fase a ser programada, e serão desenvolvidas ações comunitárias integradas pelo Governo do Estado e do Município.

19 CENÁRIO ATUAL NO BAIRRO UBERABA 10.1 Relatórios dos resultados obtidos na 1ª UPS da capital do Paraná Implantação do Projeto 08 de março Atendimento de ocorrências: total de 301 no setor de atuação via fone 190 ou de própria iniciativa militar; Média: 05 ocorrências/dia; Pico de ocorrências: sábado, 07/04, quando 12 ocorrências foram registradas num turno de 24 horas Análise Quantitativa QUADRO COMPARATIVO ROUBOS Março/11 10 Fevereiro/12 08 Março/12 (UPS) 01 HOMICÍDIOS Março/11 02 Fevereiro/12 01 Março/12 (UPS) 01 FONTE:1º Comando Regional - 20º BPM - Unidade Paraná Seguro nov/ Visitas comunitárias Enfoque em estabelecimentos comerciais; Aceitação do trabalho realizado pela UPS; Problemas enfrentados pelos moradores; Sugestões de melhorias no atendimento ao público; Reclamações.

20 Visitas Comunitárias: Resultados Obtidos 33% dos cidadãos declararam estar satisfeitos com o serviço policial desenvolvido na área da UPS. 17% das entrevistas apresentam alguma forma de denúncia contra crimes que ocorrem na região. Muitos moradores afirmam que, apesar do aumento na sensação de segurança na comunidade, os crimes continuam a ocorrer longe dos olhos das autoridades policiais. 10% dos problemas relacionados às comunidades atendidas pela UPS estão relacionados à omissão do serviço público municipal, sendo a falta de iluminação, asfalto nas ruas e vagas em creches os problemas mais citados. 10% das pessoas abordadas afirmam já ter sido vítimas de crimes na região atendida pela UPS antes da implantação da unidade. Os crimes mais citados são os de roubo e furto. Certo entrevistado afirmou que seu estabelecimento comercial já havia sido roubado 14 vezes antes da implantação do policiamento no bairro. 8% dos entrevistados receiam que o projeto de polícia na região seja interrompido. Para estes, continuidade é fator de suma importância para o sucesso do projeto Questionário a Comandante da 1ª UPS Conforme questionário realizado a 1º Ten. PM Caroline Costa Picetskei2, atual comandante da 1ª UPS, obtivemos as seguintes respostas: 1) Ao instalar a UPS no bairro Uberaba, qual foi sua visão como colaboradora no programa? O Uberaba era um dos bairros mais violentos de Curitiba, minha visão foi de estar diante de um desafio enorme, com uma carga de responsabilidade infinita. 2) Quais as principais dificuldades para atingir os objetivos em conjuntos com os outros órgãos? Falta de uma direção geral, que deveria ser do governo do 2 Oficial da Polícia Militar do Estado do Paraná, lotada no 20º Batalhão de Polícia Militar, Comandante da 1ª Unidade Paraná Seguro (UPS) Questionário realizado em 12 nov e mail: tencarolinecosta@gmail.com.

21 16 Estado, a qual seria necessária para coordenar as ações dos outros órgãos. Eu como representante da PMPR não tenho autonomia para fiscalizar o que está sendo feito por outros órgãos. 3) Como é o trabalho dos PMs com a comunidade? Está sendo mais Policiamento Ostensivo ou Policiamento Comunitário? Policiamento Ostensivo é Policiamento Comunitário, o que esta população precisava era de policiais atuando na região e isto hoje é uma realidade. A quantidade de armas, drogas na região é muito grande então a população pede um resultado na diminuição destes crimes, o que está sendo atingido. Não consigo imaginar uma polícia comunitária sem policiamento ostensivo, o que ocorre é que as viaturas da UPS fazem o que as outras deveriam fazer policiamento e não só atendimento de ocorrências. 4) Cite algumas das atividades ou trabalhos feitos em parceria com outros órgãos que deram mais confiança a população em relação ao trabalho da PM? O trabalho de policiamento deu muito credibilidade, as atividades com as crianças feitas pela PM/Uberaba e Escola de Oficiais deram muito certo. Mas não existe trabalho que outros órgãos chamem a PM para participar. E sim trabalho da PM que chamam os outros órgãos. 5) A UPS é um projeto para diminuir o crime, em sua opinião não como policial, mas como cidadã, o que poderia melhorar ainda mais neste projeto? Minha opinião é, precisamos de viaturas e logística, sem isso está muito difícil trabalhar. Vendo estas dificuldades é difícil eu conseguir opinar como sociedade e não como policial militar. 11. ENTREVISTA FEITA PELA GAZETA DO POVO Não existe mágica contra o crime Forte presença policial em área de UPS no Uberaba de Baixo não impediu que 15 pessoas fossem assassinadas. Além disso, o tráfico de drogas persiste. Nem mesmo a proporção de um policial militar para cada 400 moradores bem superior à média do Paraná, que é de um a cada 700 fez despencar a criminalidade no Uberaba de Baixo, área curitibana que há seis meses recebeu a primeira Unidade Paraná Seguro (UPS). Num pedaço de chão de dois quilômetros quadrados, em que moram 20 mil pessoas, aconteceram 18 homicídios em É quase um assassinato para cada grupo de mil moradores. E 15 dessas mortes

22 17 ocorreram depois da instalação da UPS. Atualmente, a taxa de homicídios é sete vezes maior que a registrada no Paraná. Linha do tempo Recorde os principais fatos relacionados à UPS: 1.º de março Policiais ocupam o Uberaba de Baixo para instalar a primeira UPS. 04 de março Denúncia de tortura cometida por policiais no Uberaba. 08 e 09 de março É realizada uma feira de serviços para a comunidade local. 10 de março Registrada a primeira morte após a ocupação policial. Rapaz foi morto a tiros em frente de casa. 13 a 27 de agosto Região recebe reforço o efetivo passa de 45 para 100 homens em função do aumento nos casos de homicídio. Ações intensificadas Na área da UPS do Uberaba foram realizadas três operações da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU). Confira o resultado: 03 de março - Seis estabelecimentos foram fiscalizados e fechados. Quatro destes receberam autuações; - 22 autuações administrativas gerais com multa; - 13 motoristas abordados, resultando em 9 infrações de trânsito; abordagens a pessoas - 06 orientações de crianças e adolescentes. 07 de março - 04 estabelecimentos fiscalizados, três fechados e um monitorado; gerou duas autuações; - Dois veículos irregulares e quatro infrações de trânsito - 57 pessoas abordadas 16 de agosto - 05 estabelecimentos fiscalizados e fechados autuações administrativas com multa; - Três motoristas que receberam infrações de trânsito, sendo um apreendido pessoas abordadas. Em nenhuma das três ações, houve apreensão de armas e drogas. Observações da UPS Foram 39 horas de imersão da equipe da Gazeta do Povo no Uberaba de Baixo nos últimos dez dias. Além de ouvir moradores e líderes comunitários, a reportagem também buscou observar o cotidiano do lugar, também chamado de Bolsão Audi- União, e acompanhar o trabalho policial. No processo de entender a realidade das pessoas que moram no Bolsão Audi- União, a equipe da Gazeta do Povo esteve no ônibus Vila Reno, cujo trajeto corta

23 18 toda a área da UPS. Talvez por receio ou por já fazer parte do cotidiano, nenhum comentário sobre criminalidade, policiamento ou violência foi feito nas duas horas, num final de tarde, em que a reportagem esteve dentro do transporte coletivo. A conversa girava sobre problemas na escola, alta no preço das casas da região (barracos com menos de 25 metros quadrados agora são oferecidos por R$ 65 mil) e dificuldades no posto de saúde. Nenhuma viatura foi avistada durante o período. Em outra iniciativa para perceber a influência da UPS na comunidade, a Gazeta do Povo observou, a distância e com um veículo não identificado, o trabalho da polícia. Era quarta-feira, dia 5 de setembro. Das 17 às 22 horas, a movimentação nas quinze vilas foi escaneada. O comércio funciona até tarde. A população não deixa de circular à noite. Durante uma hora inteira, nenhuma viatura passou nas imediações de um bar em que a equipe esteve. Como a maior parte do policiamento consiste na ronda feita pelas viaturas, os policiais que acabam tendo mais contato com a população são os que usam motocicletas. Eles se revezam em dois turnos, com quatro homens em cada. Param nas esquinas, chegam ao comércio, abordam moradores. Um grupo com três policiais vai a uma padaria, faz um lanche, conversa com os clientes, saca um violão e faz a alegria de uma menina que brincava entre as mesas. Não há consenso quanto ao nível de interferência nos mínimos detalhes do dia-adia. Há quem reclame da implicância dos policiais com o estacionamento irregular, em cima das calçadas ou mesmo no meio da rua. Mas, de outro lado, a prática da tolerância zero não se confirma. Um grupo de policiais observa, sem reação, um rapaz montar uma banca de CDs e DVDs pirateados. É que bater de frente com a comunidade não funciona, acreditam, para se aproximar da comunidade. Como funciona No dia seguinte, 6 de outubro, a Gazeta do Povo conseguiu autorização para acompanhar, oficialmente, o trabalho na UPS do Uberaba. Foram dez horas de observação das 15 horas à 1 hora da madrugada. Aqui, 10% é realmente problema policial. Os policiais intermediam brigas de vizinho, discussões de casais, casos de perturbação do silêncio à noite, conta o tenente Bruno Bora. Com a justificativa plausível, mas conveniente de que o trabalho policial nas rondas com a viatura só poderia ser acompanhado se a equipe usasse colete a prova de balas, a observação se restringe à movimentação na sede da UPS. Em alguns momentos, a unidade parece um módulo policial com ronda. No máximo quatro e no mínimo duas viaturas se movimentam frequentemente pelas vilas. No turno de 12 horas, geralmente rodam 80 quilômetros. Apenas o comando e um policial ficam permanentemente na unidade. Nosso trabalho é preventivo. Estamos aqui para evitar que crimes aconteçam, enfatiza Bora. Os soldados Passos e Richter comemoram a apreensão de uma moto roubada. Outro policial reclama da falta de demarcação de estacionamento proibido nas ruas Helena Carcereri e Eunice Bettini. Quando os carros param ali, simplesmente não dá para passar, diz. A noite segue tranquila.

24 19 Criminalidade Uberaba de Cima virou fonte de problemas O Uberaba de Cima, que ostenta a pose por ser mais rico e urbanizado que o Uberaba de Baixo, agora é focos de complicações no combate à criminalidade da região. De acordo com a polícia, criminosos estariam se escondendo na parte superior do bairro e moradores dos arredores é que descem para comprar drogas no Uberaba de Baixo. Moradores do Uberaba de Cima também passaram a exigir tratamento igual: querem a mesma frequência policial vivenciada pelos vizinhos. Nos últimos dois meses, a polícia acabou, informalmente, ampliando a área da UPS. Chamados pelo 190 são atendidos pela equipe do Uberaba de Baixo. Também a região da Avenida Salgado Filho e imediações foram incluídas nas rondas da unidade. Sete UPSs Foram instaladas em Curitiba nos últimos seis meses. A previsão é de que mais três sejam implantadas na capital ainda neste ano e, em 2013, devem ser mais cinco na Região Metropolitana de Curitiba e outras cinco no interior. Os índices são menores que os registrados nos primeiros oito meses de 2011, quando 25 pessoas foram assassinadas. Melhorou como não poderia deixar de ser em uma região que passou a receber mais atenção do poder público. Mas não existe mágica. A simples presença policial não é capaz de intimidar os criminosos. Na semana passada, por exemplo, uma mulher teve a bolsa roubada a três quadras da sede da UPS. E o tráfico de drogas não abandonou o lugar. Continua sendo, nas palavras da própria polícia, o principal problema no conjunto de 15 vilas, também conhecido como Bolsão Audi-União. Luta por território O delegado da Homicídios, Rubens Recalcatti, revela que a prevalência de crimes cometidos em função de luta por território e envolvimento com o tráfico continua. Entre os assassinatos também ocorreram crimes passionais e resultantes de assalto, como latrocínio. O local das mortes evidencia uma coincidência. Seis homicídios aconteceram em ruas que levam nomes de militares: três na Capitão Leônidas Marques e três na Tenente-Coronel Benjamin Lage. Nos primeiros meses da UPS, a frequência de homicídios arrefeceu. Mas, com três casos em julho e quatro no mês seguinte, a PM decidiu fazer um reforço pontual no policiamento. O número de policiais na UPS do Uberaba, durante as duas últimas semanas de agosto, saltou de 45 para 100. Está estranhamente quieto. Esse silêncio indica que algo vai acontecer, comentou um policial da UPS, prestes a encerrar o expediente na noite da última quinta-feira. Dito e feito. No dia Sete de Setembro espocaram tiros. Foi a execução de Ezequiel dos Santos, 21 anos. Há três anos, Kel, como era conhecido, estava entre os suspeitos de envolvimento com a chacina que marcou o bolsão e resultou na morte de oito pessoas. As informações que circulam pelas vilas mostraram que ele seria autor de outros crimes nos últimos meses no Uberaba de Baixo. É uma briga por poder, afirma um morador.

25 20 Polícia conhece o paradeiro dos traficantes, mas prender é difícil. A ideia de que o tráfico de drogas simplesmente desaparece a partir da instalação de uma Unidade Paraná Seguro (UPS) não é defendida nem mesmo pela polícia. Responsável pelo programa, o coronel César Alberto Souza admite que o comércio de entorpecentes ainda é o principal problema do lugar. Subcomandante da UPS, o tenente Bruno Bora também confessa: Os policiais sabem onde moram os traficantes, mas só podemos prender em flagrante. Passamos informações para a Polícia Civil, mas investigar é com eles. Antes mesmo da UPS, o Bolsão Audi-União estava longe de ser uma área proibida pela polícia. O tráfico sempre foi forte, mas não chegou a dominar o território a ponto de expulsar o poder público. Quarteto do terror No momento, de acordo com relatos locais, um grupo de jovens amedronta moradores. Chamado de quarteto do terror, seria autor de vários crimes nos últimos meses. Um dos criminosos teria sido importado do Cajuru. Considerou mais seguro atuar na região do Uberaba de Baixo, apesar da UPS. Dois estão fora de circulação: um foi preso pela Guarda Municipal há algumas semanas e outro seria Kel, executado na semana passada. Estabilização da violência vai levar 3 anos, diz comandante Uma área estigmatizada, que carece de infraestrutura pública e que deve atingir o ponto de estabilização da violência no prazo de três anos. Assim é o Uberaba de Baixo aos olhos do subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel César Alberto Souza, que é responsável por coordenar as UPSs. A convite da Gazeta do Povo, ele percorreu a área na semana passada para indicar o que está sendo feito e quais os entraves para o trabalho policial. Encontrar formas de levantar a autoestima da população local seria uma medida essencial, acredita Souza. Aqui tem tudo para ser tão perigoso quanto a Vila Isabel ou tão tranquilo quanto o Água Verde. Acontece que 98% das pessoas que moram aqui, nessas condições, são pessoas boas, trabalhadoras. Mas tem os 2% que vão delinquir, comenta. O coronel afirma que apenas a polícia não resolverá os problemas da região do Uberaba de Baixo. A redução da desigualdade e o aumento nas oportunidades de trabalho e na oferta de educação e lazer são fundamentais. Com ações integradas, Souza avalia que será possível chegar a um horizonte bem menos violento em alguns anos. Ponto de vista Conhecedor de lugares miseráveis de Norte a Sul do Brasil, o professor Carlos Mello Garcias, da PUCPR, também esboçou a impressão que teve ao visitar, pela primeira vez, o Uberaba de Baixo. Não tem a aparência de favela. Está fácil de resolver alguns problemas aqui, analisa. Engenheiro civil que acabou se especializando na área ambiental, ele avalia que investir em saneamento básico seria primordial. Para Garcias, os obstáculos urbanos também são determinantes para o cenário de violência que se instalou no Uberaba. A linha do trem, as cavas do Rio Iguaçu, a BR-277 e a Avenida das Torres acabaram ilhando a população.

26 21 Aproximação Policiais começam a criar intimidade com a comunidade Quinta-feira, 6 de setembro, foi dia de alegria na sede da UPS. Uma vida foi salva. Ao avistar uma viatura, uma mulher acena para os policiais. Explica que a filha da vizinha está passando muito mal. O bebê de poucos meses já está em estado de choque por desidratação. Os policiais levam a criança inconsciente, às pressas, para a unidade de saúde. O médico confirma: em menos de uma hora não haveria mais esperança de sobrevivência. Aos poucos, a comunidade esboça aproximações com a polícia. Uma mulher vai à sede da UPS para pedir o número de telefone da Rodoferroviária. Outro morador chega, de bicicleta, senta numa das cadeiras da recepção e diz que foi apenas fazer uma visita. Centenas de pessoas foram entrevistadas pelos policiais sobre os problemas do bolsão. As anotações, cada uma do tamanho de meia página sulfite, revelam desde lamentos pela falta de vagas em creches a pedidos de saneamento básico. A polícia encaminha ofícios com as mais diversas demandas. Várias ruas passaram a ter iluminação pública ou tiveram as lâmpadas queimadas trocadas após pedidos feitos pela UPS. É pelo rádio, por meio de chamadas ao 190 que chegam os relatos de ocorrências ou suspeitas. De acordo com o coronel César Alberto Souza, é assim que deve ser. O telefone da UPS é mais para pedidos de informação e contato com o policiamento local. Também chegam denúncias por cartas.

27 22 REFLEXÕES FINAIS Podemos concluir que os órgãos que competem o sistema de segurança pública devem exercer suas ações de maneira integrada aplicando mais recursos e dando continuidade aos projetos e deixa-los em níveis aceitáveis, para que a sociedade civil organizada e seus integrantes possam ver e ter o sistema com credibilidade, absorvendo assim às mudanças como uma progressão e reeducação dos valores sociais, morais e éticos e por meio de propostas que integrem políticas de segurança, políticas sociais e ações comunitárias, de forma a reprimir e prevenir o crime e reduzir a impunidade, aumentando a segurança e a tranquilidade do cidadão. A solução para a complexa e desafiadora questão da segurança exige o efetivo envolvimento de diferentes órgãos governamentais em todos os níveis, entidades privadas e sociedade civil. Busca-se, com o estabelecimento de medidas integradas, aperfeiçoar a atuação dos órgãos e instituições voltadas à segurança pública em nosso Estado, permitindo-lhes trabalhar segundo um enfoque de mútua colaboração. A proximidade com a população possibilita ao poder público a capacidade de mobilizar e articular a comunidade para o problema. O diagnóstico, planejamento, prática e avaliação das ações de prevenção e combate a criminalidade e violência, feitas em parcerias com diversos setores da sociedade civil organizada (lideranças locais, associações de bairro, ONG etc.) criam um diferencial que atinge diretamente a comunidade, somente com essa participação conjunta, este programa terá efetividade e criará condições para o desenvolvimento de ações mais eficazes. Melhorando as condições de vida das pessoas mais fragilizadas de grandes bolsões de pobreza e áreas de risco, resgatar a cidadania e a autoestima das pessoas do local. Além disso, capacitar os policiais agentes encarregados em aplicar a lei, em direitos humanos e cidadania, visando à interação social e o resgate da confiança na polícia e mantendo os recursos necessários (equipamentos, viaturas, postos de atendimentos móveis e fixo) para o atendimento da comunidade.. A mudança é inevitável, é necessário mudar sempre e com eficiência. Para que a segurança pública aja melhor precisa também que a população interage se com os projetos e trabalhos a serem desenvolvidos com a polícia e

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