Soro Fisiológico. 3,45 a, B 3,33 a, A. 4,48 a, A 3,26 b, A ± 0,75 ± 0,98 ± 0,81 ± 0,62. Concise Z-100. Resistência à tração (MPa)

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1 Tabela 3 Médias de resistência à tração (MPa) para os compósitos Z-100 e Concise, em relação ao método de lavagem. Compósito Água Destilada Média D.P.* Soro Fisiológico Média D.P.* Concise Z-100 4,48 a, A 3,26 b, A ± 0,81 ± 0,62 3,45 a, B 3,33 a, A * D.P. Desvio Padrão Médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey ao nível de 5%. ± 0,75 ± 0,98 Resistência à tração (MPa) Água destilada Soro Fisiológico Figura 3 Ilustração gráfica das médias de resistência à tração (MPa) para os compósitos Z-100 e Concise, em relação ao método de lavagem. Médias seguidas por letras minúsculas distintas entre compósitos e maiúsculas distintas entre procedimentos de lavagem, diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey ao nível de 5%. traz aumento significativo do custo. No entanto, o bráquete de policarbonato promove alta força de adesão, podendo resultar em danos ao esmalte ou às restaurações existentes, ou se fraturar durante a remoção, pela alta friabilidade do material (JOST-BRINKMANN et al., 1992; MERRIL et al., 1994). Quando isso ocorre, o procedimento para remover as porções residuais do bráquete e da resina, com materiais muito abrasivos, pode também lesionar o esmalte dental (JOST- BRINKMANN et al., 1992; MERRIL et al., 1994). Contudo, neste trabalho, os resultados mostraram-se pior com o uso da resina fotopolimerizável e, além disto, não foi observado danos perceptíveis à superfície do esmalte. Nessas condições, a colagem com resina quimicamente polimerizável, promove melhores condições de união, e consequentemente, maior resistência à tração do que como uso da resina composta fotopolimerizável, como mostraram os resultados obtidos neste estudo (Tabela 1 e Figura 1). A declarada eficiência da resina Concise em promover adesões satisfatórias na colagem de botões e bráquetes ortodônticos (FILHO et al., 1997), parece ter sido comprovada pelos resultados deste estudo. Contudo, a desvantagem desse sistema é a dificuldade em manipular a resina em seu correto tempo de trabalho. Deve-se posicionar o botão corretamente sobre o dente junto com a resina e exercer uma pressão ideal para garantir um bom resultado final. Estes passos devem ser feitos rapidamente, durante o tempo de trabalho da resina quimicamente polimerizável. Também a incorporação de ar ao se misturarem as pastas e a inibição de polimerização na presença de oxigênio podem causar porosidades superficiais na resina quimicamente polimerizável e enfraquecer a força de união (LEKKA, 1989). O fato das resinas fotopolimerizáveis exibirem menor porosidade do que as resinas citadas anteriormente, tem sido relatado por diversos autores (JOSEPH, 1986). Entretanto, este fator, não demostrou importância tendo em vista os melhores resultados da resina quimicamente polimerizável, neste trabalho. A polimerização das resinas fotopolimerizáveis abaixo de botões metálicos por transluminação, assim como citado na literatura revisada, demonstrou bons resultados. O dente apresenta boa condução da luz visível mas sabe-se que esta polimerização não ocorre em sua totalidade (KING et al, 1987; TAVAS & WATTS, 1979), e acreditamos que o teste in vitro possa ter favorecido os resultados, já que as condições clínicas são mais adversas, com sangue, dentes e osso adjacentes interferindo com a penetração da luz. Diante desses resultados e sabendose que todos os grupos apresentaram forças de adesão superiores às clinicamente aplicadas para tracionar um dente retido, pode-se dizer que as resinas utilizadas neste trabalho, in vitro, são eficazes para o uso em tracionamento dentário. No entanto, não foi possível relacionar a força aplicada em fios metálicos durante a técnica de tracionamento. Porém, com força elástica, esta força é aplicada com valores entre 50 a 150 mg (PURICELLI, 1998). REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

2 Outro fator importante observado neste estudo, está relacionado ao tipo de lavagem da superfície do esmalte após condicionamento com ácido. O soro fisiológico usado para limpar a ferida cirúrgica é também utilizado para lavar a superfície do esmalte condicionado pelo ácido. Teoricamente os sais contidos no soro fisiológico reduziriam a retenção da resina, ocupando as microporosidades formadas na superfície do esmalte após o condicionamento ácido, o que impediria a completa penetração da resina fluida (adesivo) na superfície recémdescalcificada. Os resultados in vitro deste trabalho parecem não comprovar essa teoria. Por essa razão, e havendo dúvidas, a limpeza do esmalte com água destilada deveria ser o procedimento adotado para lavar o esmalte, evitandose que a união do botão ortodôntico ao dente seja prejudicada. Quando se avalia que não houve diferença estatisticamente significante nos valores de resistência à tração entre o grupo que teve a superfície dental lavada com água destilada ou soro fisiológico, independente do compósito utilizado (Tabela 2), a falta de comprovação evidente persiste. Já, considerando os tipos de compósitos (Tabela 3) observa-se que a água destilada promoveu no Concise média estatisticamente superior (p<0,05) quando comparada ao compósito Z-100. Este fato não ocorreu quando foi utilizado o soro fisiológico, onde os resultados apresentados pelos dois compósitos foram iguais entre si (p>0,05). No entanto, em todos os grupos, a ruptura da união sempre ocorreu na interface resina-botão ortodôntico (Figura 4). Isso mostra que não se pode afirmar com certeza que o tipo de lavagem pode influenciar os valores de resistência à tração ou que a sua eficiência dependeria do tipo de adesivo. Outro tipo de teste deve ser feito para melhor avaliar se as diferenças nos valores de união estão na dependência dos tipos de lavagem do esmalte condicionado ou do adesivo. CONCLUSÕES A análise dos resultados obtidos neste trabalho permite concluir que: 1 - A resina composta quimicamente polimerizável (Concise) obteve valor médio de resistência à tração estatisticamente superior (p<0,05) em relação à resina composta fotopolimerizável (Z- 100), independente do método de lavagem. 2 - Não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre os métodos de lavagem, independentemente do compósito utilizado. 3 - Dentro dos métodos de lavagem, a água destilada promoveu no Concise, média estatisticamente superior (p<0,05) ao compósito Z-100, o que não ocorreu com o soro fisiológico. 4 - Dentro do grupo compósito, a lavagem com água destilada promoveu no Concise média estatisticamente superior (p<0,05) em relação ao soro fisiológico, o que não ocorreu com o Z REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 01 - BARATIERI, L.N. et al. Dentística : procedimentos preventivos e restauradores. 2 ed. São Paulo: Quintessence, p BOYD, R.L. Clinical assesssement of injuries in orthodontic movement of impacted teeth. Am J Orthod Dentofac Orthop, v.82, n.478, p , nov BUONOCORE, M. G. A simple method of increasing the adhesion of acrylic filling materials to enamel surface. J Dent Res, v.34, p , CRESCINI, A. et al. Tunnel traction of infraosseous impacted maxillary canines. A three-year periodontal follow up. Am J Orthod Dentofacial Orthop., v.105, p.61-71, jan ELÍADES, T. et al. Direct light transmittance through ceramic brackets. Am J Orthod Dentofac Orthop, v.107, n. 1, p.11-19, jan FERREIRA, M. F. Aspectos ortodônticos dos caninos impactados. Dens Curitiba, v.7, p.14-17, FILHO, L.C. et al. Estudo comparativo in vitro da resistência à tração de braquetes colados com um cimento de iônomero de vidro (Fuji ORTHO LC) e uma resina composta (Concise). Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Maxilar, v.2, n.4, p.65-70, julho/ agosto HEYDT, K. VON DER. The surgical uncovereing and orthodontic positioning of unerupted maxillary canines. Am J Orthod, v.68, n.3, p , july REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

3 09 - JOST-BRINKMAN, P.G. Histologic investigation of the humam pulp after thermodebonding of metal and ceramic brackets. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.102, n.5, p , nov KAYATT, F.E. et al Tracionamento de dente incluso. RGO, v.40, n.2, p.140-2, mar/abr KILLIAN, R.J. Visible light-cured composites: dependence of cure on light intensity. J Dent Res, v.58, p.243, Abstr. 603, 1979 (Special Issue A) LUDWITH, A. Photoinitiation of polymerization. Pue Appl Chem, v.49, n.4, p , MERRILL, S.W. et al. Ceramic brackets bonding: A comparison of shear, tensile, and torsion bond strength of ceramic brackets. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.106, n.3, p , sep NIELSEN, I.L. Direct bond on impacted teeth. Am J Orthod, v.68, n.6. p , dec NOGUEIRA, A.S. et al. Condutas cirúrgico-ortodônticas relacionadas aos caninos superiores inclusos Ortodontia, v.30, n.1, p.84-91, jan./fev./mar./abr ÖHMAN, I; ÖHMAN, A. The eruption tendency and changes of direction of impacted teeth following surgical exposure. Oral Surgery, v.49, n.5, p , RUYTER, J.E.; SJOVIK, J.J. Composition of dental resin and composite materials. Acta Odont Scand, v.39, n.3, p , SHAPIRA, Y.; KUFTINEC, M.M. Treatment of impacted cuspids the azard lasso. Angle Orthod, Appleton, v.51, n.3, p , july REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

4 Artigo Inédito Relatos clínicos e de técnicas, investigações científicas e revisões literárias Uso de Braquetes Tip-Edge em Caninos, para Facilitar o Controle Vertical dos Dentes Anteriores na Mecânica Straight-Wire O presente artigo apresenta uma abordagem terapêutica para evitar o efeito indesejável do aumento da sobremordida, causado pela inclinação incorporada no slot do braquete Straight-Wire canino, nas fases iniciais do nivelamento com fios contínuos. UNITERMOS: Braquetes Tip-Edge; Sobremordida; Caninos. Utilization of Tip-Edge canine brackets to facilitate the vertical control of anterior teeth in the straight-wire mechanics. A therapeutic approach to avoid the undesirable effect of overbite caused by the tip incorporated on the straight-wire canine bracket in the initial levelling phases is recommended. UNITERMS: Tip-Edge brackets; Overbite; Canines. Messias Rodrigues A Weber Ursi B Gerval de Almeida C Messias Rodrigues A POS-GRADUANDO EM ORTODONTIA NA UNITAU B MESTRE E DOUTOR EM ORTODONTIA PELA FOB-USP, PROFESSOR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA NA UNITAU, PROFESSOR ASSISTENTE DOUTOR DA UNESP-SJC. C CD.MC. : COORDENADOR DO CURSO DE ORTODONTIA DA UNITAU. REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

5 INTRODUÇÃO Na biomecânica das técnicas de Edgewise ou Straight-wire as etapas iniciais de nivelamento, alinhamento e retração são as fases que se faz necessário uma maior movimentação dos dentes. Na técnica de Edgewise, para se obter este movimento, arcos especiais de retração e fechamento de espaço. incorporam dobras de 2ª e 3ªordem para o reposicionamento dos dentes, enquanto minimizam o esforço da ancoragem estacionária. A mecânica do arco contínuo foi desenvolvida para reduzir as dobras dos fios, e portanto tornar mais consistentes os resultados do tratamento. Devido à inclinação incorporada nos slots dos braquetes, os dentes mantêm - se com a angulação final da coroa durante todo o tratamento; com isso produzem um potencial de ancoragem reversa ao movimento distal, diminuindo a eficiência de reposicionamento de corpo dos dentes, especialmente dos caninos e dos incisivos 1,2,3.Esse efeito de Suporte Caudal( toe hold ) aumenta o potencial de ancoragem do segmento anterior (Fig. 1). Apesar do movimento dentário no aparelho de arco contínuo receber um maior controle devido ao torque e à angulação incorporada aos braquetes, constata-se maior dificuldade de se fazer deslize dos dentes pois, quando imprimi-se movimento à um dente, sempre há inclinação, mesmo com todos os recursos incorporados aos arcos e aos braquetes. Com isso nas fases de nivelamento, alinhamento e retração, na técnica do arco contínuo, ocorre um efeito indesejável quando a coroa do canino inicia o movimento em sentido distal ou verticaliza-se, isto é, aparece uma curva de Spee reversa no arco superior e uma curva acentuada no arco inferior, o que restringe a capacidade para abrir uma sobremordida profunda anterior junto com o movimento de retração dos dentes anteriores 4 (fig. 2). O mesmo desvio vertical adverso ocorre, embora em menor extensão, durante o tratamento sem extração sempre que for feita uma tentativa de retrair cada arco (fig. 3). Alguns ortodontistas, buscando alternativas para este problema, utilizam arcos segmentados para a retração do canino, e arcos de intrusão para a abertura da mordida dos dentes anteriores. Nestes casos, ao final da retração deve - se incluir torque e corrigir a inclinação das raízes dos caninos, antes de passar o arco contínuo em toda arcada para que não se perca o controle vertical anterior. Sabe-se que o canino no arco segmentado está em uma extremidade livre, e que nesta condição os torques e inclinações são limitados. Portanto a inclinação incorporada nos slots dos braquetes dos caninos dão estabilidade, beleza e função no final do tratamento, mas dificulta a movimentação e causa efeitos indesejáveis nos estágios em que são necessários grandes movimentos. O BRAQUETE DO CANINO Uma alternativa para a solução deste problema vertical que aparece logo nas fases iniciais do tratamento Straight-wire, é a colagem nos caninos de braquetes Tip-edge (T.P. orthodontics, Inc) 5. Figura 1. O aparelho pré-angulado amplia o efeito reverso de ancoragem do segmento anterior pela manutenção da inclinação distal dos caninos e incisivos durante o tratamento. Figura 2. Efeito causado pelas inclinações incorporadas nos Slots dos braquetes Straightwire nas fases de alinhamento e retração. (Bennett e Mclaughlin ) REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

6 Figura 3. Efeito Cascata que ocorre na fase de retraçào ( P.C.Kesling ) Figura 4. Desenvolvimento do braquete Tip-Edge Este tipo de braquete foi desenvolvido a partir de um braquete Edgewise com slot convencional, onde os seus ângulos opostos são removidos diagonalmente para permitir inclinação mésio-distal em direção pré -determinada. Visto que este braquete permitia a inclinação e também proporcionava um controle edgewise, foi chamado Tip-Edge (Fig.4 ) 6. Além da alteração do seu design, foi incorporado no encaixe do braquete, inclinação de 11º no canino superior, 5º no inferior, torque na base de 4 º no superior, - 11º no inferior e tem a espessura proporcional a dobras de primeira ordem (in - out). Portanto o braquete Tip - edge possui a mesma prescrição que um braquete para fio contínuo. RETRAÇÃO COM INCLINAÇÃO DA COROA Com a remoção dos ângulos opostos do braquete, o fio pode passar livremente pelo slot sem que exerça força de verticalização do dente, evitando a resultante vertical e proporcionando a abertura da mordida desde as fases iniciais do tratamento (fig.5) Com este tipo de braquete nos caninos, os dentes anteriores poderão ser distalizados com a mínima deflexão do arco, sem causar sobremordida. Isto levará também a uma menor solicitação de ancoragem molar e um ganho no controle vertical. (Fig. 6 ). Os caninos terão liberdade de inclinação de 25º, e, quando a coroa chegar na posição desejada, deverá então ser verticalizada sua raiz. Isto pode ser conseguido através das molas de verticalização. Figura 5. A remoção das cunhas diagonais do braquete evita o movimento da raiz logo no início do tratamento. A Figura 6A. Braquete canino straigthwire, na fase de retração deflete o arco e extrui os incisivos A Figura 7A. Distalização do canino com inclinação da coroa. B. Verticalização da coroa com mola verticalizadora. B Figura 6B. Braquete Tip-edge permite a inclinação do canino sem deflexão do arco. B REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

7 Figura 8. O slot do braquete Tip-edge aumenta de 0,022, para 0,028 quando inclina-se. A B Figura 9A. Tração com elástico apoiado no braquete promove rotação no dente. B. tração pelo braço de força. Figura 10. Arco seccionado de intrusão proposto por Norman Cetlin Figura 11. A força resultante derivada do vetor horizontal do elástico com o vertical do arco promove a intrusão do incisivo. Estas molas dissipam uma força de rotação no sentido horário ou anti-horário e para que somente a raiz se movimente e a coroa permaneça ancorada, é necessário fazer um stop no arco justaposto à coroa do canino. (Fig.7) O slot do braquete Tip- Edge tem 0,22mm de diâmetro; se for usado na retração do canino, fio de aço com 0,16mm de espessura, sobrará uma folga que irá facilitar ainda mais a inclinação do dente, além de diminuir o atrito causador da resistência ao movimento. Por causa das bordas centrais dos braquetes Tip-Edge não serem diretamente opostas, assim que ocorre uma retração, o slot do braquete Tip-Edge permite um aumento operacional de tamanho de 0,022 para um tamanho de 0,028 dependendo do grau de inclinação lateral do dente.(fig.8) 7 Isto não elimina unicamente a deflexão do arco e do slot quando um movimento dentário maior é requerido, mas, uma vez a retração estando completa, permite a passagem de um arco 0,016 diretamente para um arco 0,021 por 0,025 para finalização sem dobras ou desconforto para o paciente. 8 O melhor e mais fisiológico movimento ortodôntico é aquele onde o dente consegue a maior quantidade de movimento, estimulado pela menor quantidade de força nele aplicada. Portanto, não se deve apenas esticar uma corrente de módulos elásticos do gancho-molar ao canino, e sim, certificar-se de que a força ali empregada é a ideal para aquele dente. Para que o canino deslize com uma força suave, a união de seu braquete ao arco deve ter a menor quantidade de atrito possível. Na REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

8 retração do canino, se a cadeia elástica for presa direta ao braquete do canino, será feito um movimento indesejável de rotação simultaneamente.( Fig.9 ). No aparelho do arco contínuo há um braço de força na extremidade distal do braquete do canino, para que do ponto de vista de aplicação da força, fique mais próximo ao centro de resistência do dente. Outra vantagem da tração pelo braço de força, é que o braquete poderá ser preso por ligadura metálica ao invés da elástica que aumenta o atrito e dificulta o movimento. Este braço de força no braquete Tip Edge é colocado no slot vertical para retração e removida ao final dela, quando eles serão substituídos pelas molas verticalizadoras. Se observarmos todas estas condições, somente duas onças de força (aproximadamente 60 gramas ) serão necessários para que o canino distalize. No entanto, tal força não é suficiente para que o molar mesialize, evitando assim, um controle mais rígido da ancoragem posterior. FORMAS DE RETRAÇÃO Dr. Norman Cetlin usa com eficiência, um arco para intrusão dos incisivos. Este arco possui na parte posterior entre 1º molar e 2º prémolar, uma dobra que tem a finalidade de intruir os dentes anteriores e, ao mesmo tempo, auxiliar a ancoragem-molar; na região mesial dos braquetes dos caninos há dois círculos que servem para colocar anéis elásticos, que vão deles aos ganchos dos molares superiores. Outra dobra também é feita na região mesial dos caninos para evitar o slot do braquete, pois esta mecânica é feita com arco seccionado para livrar os incisivos do efeito extrusivo que o braquete do canino produz.(fig.10). Esta mecânica de intrusão foi exposta em artigo escrito por Richard Hocevar onde explica a direção e magnitude da resultante de força, gerada pelo arco de intrusão e elástico de classe II. 9 Esta resultante que produz os movimentos de intrusão e retração, é conseguida através da componente de força vertical aplicada aos dentes anteriores, pela dobra posterior do arco, combinada com a componente horizontal dos anéis elásticos (fig.11). Com a mudança do braquete do canino este tipo de mecânica poderá ser feito apenas com um arco contínuo, porque se o arco passar livremente pelos caninos, os incisivos poderão assimilar a força resultante descrita.(fig.12) Também poderá ser feita a retração do canino separadamente dos incisivos, e, uma vez corrigida a relação dos caninos, para a retraçao dos dentes anteriores, poderão ser usados arcos utilitários, elásticos intermaxilares, arcos com alças de retração ou qualquer outra forma com a qual o ortodontista se adapte melhor. A forma com que se irá retrair os incisivos passa a ser nestas condições de menos importância, pois, a correção dos caninos para a relação de Classe I é um dos principais objetivos do tratamento ortodôntico. A B C D E Figura 12 - Caso clínico de retração em grupo dos dentes anteriores. A. Enquanto o canino não se posicionar em relação de 1 a. Classe e a mordida não for aberta, não se deve colar braquetes no premolar para que este não divida a força de intrusão que é dirigida aos dentes anteriores através de Dobra de Ancoragem e do elástico horizontal. B. Quando a sobremordida estiver corrigida, cola-se o premolar.c. Após alinhamento do premolar é feita a verticalização do canino com mola side-winder no slot vertical do Braquete Tip-Edge.D,E. Observase que mesmo inclinando-se para a distal o canino não dificultou a abertura da mordida. REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

9 Figura 13 - Caso clínico onde foi feito primeiro a retração do canino. A Fase de nivelamento com arco de Niti 0,014. B Retração do canino com apoio no braço de força ( Power Pin ). C Retração dos incisivos com arco base enquanto verticaliza-se o canino. CONTROLE DA ANCORAGEM POS- TERIOR Se for usado a mecânica da retração dos caninos seguida da retração dos incisivos, apenas uma barra transpalatina será suficiente para ancoragem posterior, se forem observados os detalhes tanto de espessura do arco, slot, quanto de força descritos anteriormente. Na mecânica de retração dos caninos, e de retração e intrusão dos incisivos simultaneamente, além da barra transpalatina, a própria dobra posterior feita entre o primeiro molar superior e o segundo premolar (dobra de ancoragem) auxiliará no controle da ancoragem posterior, não se fazendo necessário nenhum outro artifício de ancoragem. A figura 12 mostra um caso clínico onde havia uma relação de classe II e sobremordida acentuada; onde foi colocada aparelhagem com prescrição Roth, exceto nos caninos superiores aos quais foram colado braquetes Tip- Edge. A mecânica usada foi semelhante a que Dr. Cetlin usa, com dobra de ancoragem posterior na região molar, mais elástico horizontal com 2 onças de força. A diferença é que neste caso não há necessidade de se fazerem arcos seccionados pois o braquete Tip- Edge do canino proporciona liberdade ao arco para que os incisivos assimilem a força de intrusão, e ao mesmo tempo possa-se levar o canino para uma relação de classe I. O caso clínico mostrado na figura 13 trata-se de uma maloclusão de classe II e sobremordida, onde foi feita a retração do canino separadamente pelo pino de força, para depois fazer a retração dos dentes anteriores com arco utilitário CONCLUSÃO A colagem dos braquetes Tip-edge nos caninos nas fases iniciais e de retração do tratamento ortodôntico com a aparelhagem do arco reto, mostrou-se eficiente, pois, evita os efeitos indesejáveis de aumento da sobremordida e requer um menor controle da ancoragem posterior. Este método pode ser considerado simples e versátil, visto que a permuta dos braquetes dos caninos é a única modificação da técnica original. Deve-se ressaltar que a correção da relação dos caninos ocorre de forma rápida e efetiva, porém, os resultados obtidos relacionam-se diretamente com o tipo de arco ou mecânica aplicada durante o tratamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 01 - KESLING, CHRISTOPHER K. Differential Anchorage and the Edgewise Appliance. J C Orthod, 1828 PS- Colorado ANDREWS, L.F. Six keys to normal occlusion. Am J Orthod, v.62, p , ANDREWS, L.F. The straight-wire Appliance : origin, commentary, controversy. J Clin Orthod, v.10, p , , , , , , , BENNETT, J.C.; Mc LAUGHLIN, R.P. Mecânicas do aparelho ortodôntico e o aparelho pré-ajustado. Artes Médicas KESLING, P.C. Bracket Tip-Edge. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.96, p.6-25, KESLING, P.C. Expanding the horizon of the edgewise arch wire slot. Am J Orthop, v.94, p.26-37, ROCK, R.T. Employing Tip-Edge brackets on canins to simplity Straight-wire mechamics. Am J Orthod Dentofacial Orthop, v.106, p , ROCKE, R.T. Combining Tip- Edge with conventional Straight-wire brackets : an alternative approach. Tip- Edge Today. Summer HOCEVAR, R. A Force Balance and Control with the Begg Tecnique. New Zealand Orthod. Soc. News letter. n.6, july ROTH, R.H. Treatment Mechanics for the Straight-wire applicance. In : GRABER, T.M.; SWAIN, B.F. (Ed.) Orthodontics : current principles and Techniques. St Louis : CV Mosby, p REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL VOLUME 3, Nº 5 SETEMBRO / OUTUBRO

10 <faltando>

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