o Presidente da República

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1 LEGISLAÇÃO LEI N.o DE 16 DE MARÇO DE 1957 Determi7lXJ, a transformação das emprêsas ferroviárias da União em 80Ciedades por ações, autoriza a constituição da Rêde Ferroviário S. A., e dá outras providências. o Presidente da República Faço saber que o Congresso N acionai decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.0 Fica o Poder Executivo autorizado a constituir, nos têrmos da presente lei, uma sociedade por ações sob a denominação de Rêde Ferroviária Federal Sociedade Anônima (R. F. F. S. A.), à qual serão incorporadas as estradas ferro de propriedade da União e por ela administradas, assim com as que venham a ser transferidas ao domínio da União, ou cujos contratos de arrendamento sejam encampa dos ou rescindidos. Art. 2. O Presidente da República designará, por decreto, o representante da União nos atos constitutivos da R.F.F.S.A., o qual promoverá: a) a avaliação dos bens e direitos arrolados para constituirem o capital da União; b) a organização dos Estatutos da Sociedade; c) o plano de transferência dos serviços que tenham de passar do Ministério da Viação e Obras Públicas para a R.F.F.S.A A R.F.F.S.A. será constituída em sessão pública no Ministério da Viação e Obras Públicas e de cuja ata deverão constar os Estatutos aprovados, o histórico, bem como o resumo dos atos constitutivos. 2. Os atos constitutivos da Sociedade e os seus Estatutos serão aprovados por decreto do Poder Executivo,. sendo arquivada no Departamento N a cionai da Indústria e Comércio a cópia da ata, devidamente autenticada. 3. Uma vez aprovada a constituição da Sociedade, ser-ihe-ão transferidas, automàticamente, tôdas as dotações orçamentárias destinadas às. entidades a ela incorporadas. Art Nos Estatutos da R. F. F. S. A., bem como nos das sociedades que vier a organizar, serão observadas, em tudo que lhes fôr aplicável e não contrariar os dispositivos da presente lei, as normas da lei das sociedades anônimas. Art A União subscreverá a totalidade das ações que constituirão o capitão inicial da R.F.F.S.A. e o integralizará com o valor. a) dos bens e direitos que hoje formam o patrimônio das emprêsas ferroviárias de sua propriedade e queforem incorporadas à R. F. F. S. A. ~ b) pela tomada de ações por pessoas jurídicas de direito público interno ou por sociedades de economia. mista, nos têrmos do art da presente lei. 1.0 O Valor dos bens e direitos a que se refere êste artigo será fixado por avaliação, no forma do capí,tulo 11 (arts. 4.0, 5. 0, 6. 0, 7.0 e 8.0) do decreto-iei n.o 2.627, de 26. de setembro de O Govêrno poderá desfazer: se das ações de sua propriedade que excederem 51 % (cinqüenta e um por cento) do capital da R.F.F.S.A. vendendo-as, por valor não inferior ao nominal, às pessoas jurídicas de direi. to público interno, às sociedades de

2 economia mista constantes do art. 6., itens I e 11, e às pessoas físicas e jurídicas de direito privado, brasileiras, neste caso até o máximo de 20% (vinte por cento) d{) capital social. i 3'.Q O QS1pital da R.F.F.S.A. será representado por ações ordinárias, com direito de voto, e preferenciais, sem êsse direito, podendo os aumentos dividir-se, no todo ou em parte, em ações preferenciais para cuja emissão não prevalecerá a restrição do parágrafo único do art. 9. do decreto-lei ill. o 2.627, de 26 de setembro de As ações preferenciais terão prioridade no reembôlso do capital e na distribuição do dividendo mínimo de 8% (oito por cento). Art. 5. A R.F.F.S.A. operará diretamente ou através de subsidiárias, que organizar, mediante prévia autorização do Govêrno, expressa em decreto do Poder Executivo. Parágrafo único. No prazo máximo de um ano, a contar da publicação desta lei, a R. F. F. S. A. apresentará um plano de grupamento das estradas de ferro a ela incorporadas, de maneira a formarem sistemas regionais e a constituirem as sociedades anônimas subsidiárias. Art. 6. A R.F.F.S.A., bem como as sociedades que vier a organizar poderão admitir como acionistas: I. As pessoas jurídicas de direito público interno; 11. O Banco do Brasil e as sociedades de economia mista criadas pela União, pelos Estados ou pelos Municípios que, por fôrça da lei, estejam sob o contrôle permanente do Poder PÚblico; li!. As pessoas físicas e jurídicas de direito privado, brasileiras, até 20% (vinte por cento) do respectivo capital. Parágrafo único. Os Estatutos da R. F. F. S. A. e os das sociedades que vier a organizar, estabelecerão que, quando no capital de qualquer delas as ações pertencentes a pessoas jurídicas de direito público exceto a União, e as pessoas físicas e jurídicas de direito privado, brasileiras, alcançarem 7,5% (sete e meio por cento) do total~ será assegurada a participação da minoria na Diretoria e no Conselho Fiacal da emprêsa onde isso ocorrer. Art. 7. Compete à R.F.F.S.A.: a) administrar, explorar, conservar, reequipar, ampliar, melhorar e manter em tráfego as estradas de ferro a ela incorporadas; b) lançar no merc.ado, por seu valor nominal, obrigações ao portador de sua própria emissão ou de emissão de emprêsas que vier a organizar, até o limite do dôbro de seu capital integralizado, com ou sem garantia do Tesouro; c) subscrever capital das sociedades sob seu contrôle e conceder-lhes empréstimos ou garantias; d) sistematizar e fiscalizar a administração das emprêsas sob seu contrôle, bem como seus métodos e processos de operação, mediante contrato de prestação de serviços em que garanta a essas emprêsas assistência técnica, contábil, jurídica e administrativa; e) propor as revisoes e modificações de tarifas, que julgar necessárias.. ao Departamento Nacional de Estradas de F erro que estudará as propostas, ouvindo os órgãos competentes e submetendo o resultado a aprovação final do Ministro da Viação e Obras Públicas; f) elaborar o plano de atividades e aprovar os orçamentos das sociedades sob seu contrôle, fiscalizando a respectiva execução; g) reestruturar os quadros de pessoal em função das necessidades de serviço e padrões de vida regionais, fixar o seu número nas emprêsas que organizar, sua remuneração, direitos e deveres; h) realizar todos os trabalhos de estudo e construção de estradas de ferro que lhe forem cometidos pela. União, ou para os quais lhe forem fornecidos recursos. Art. 8. E' vedado à R.F.F.S.A.'

3 a) alienar ou gravar as ações das sociedades sob seu contrôle a ponto de reduzir a menos de 51 % (cinqüenta e um por cento) a sua própria participação no capital destas sociedades; b) aceitar depósitos irregulares; c) conceder financiamentos, sob qualquer modalidade, a particulares (lu emprêsas que não estejam sob seu ~ontrôle; d) penhorar as ações das sociedades que vier a organizar, salvo quanao se tratar de operação com estabelecimento bancário de propriedade ou sob o contrôle do Tesouro Nacional. Art. 9. A administração da R.F. F. S. A. obedecerá à forma colegial e será exercida por uma diretoria cujos membros, solidàriamente responsáveis pelas decisões tomadas e em número de sete (7), serão eleitos pela assembléia geral que indicará, dentre êles, c presidente. Parágrafo único. Os diretores elei to!! terão mandato de quatro (4) anos, com recondução permitida, sendo que, inicialmente, o presidente e um diretor terão mandató de quatro (4) anos, doi!! de três (3) anos, dois de dois (2) e um de um (1) ano, conforme indica -ção expressa da assembléia geral no ato da eleição. Art. 10. O conselho fiscal será constituído de três (3) membros, com mandato de um ano, eleitos pela assembléia geral, assegurado o direito de representação da minoria. Parágrafo único. O conselho fiscal da R. F. F. S. A. terá as atribuições eomtantes do art. 127 do decreto-lei n.o 2.627, de 26 de setembro de 1940, não se lhe aplicando o que dispõe o decreto-lei n. o 2.92'8, de 31 de dezembro do mesmo ano. Art. 11. A administração da R.F. F. S. A. será assistida por um Conselho Consultivo, constituído de 2 (dois) representantes de cada uma das Confederações representativas do Comércio, da Indústria e da Agricultura, de 3 (três) chefes de serviços técnicos e administrativos, de 1 (um) representante do pessoal, cabendo a êsse Conselho sugerir medidas tendentes a melhorar os serviços da Sociedade e responder às consultas que lhe forem feitas pela administração. 1.0 Os membros do Conselho Consultivo serão assim designados: a) os representantes das Confederações por estas: b) os 3 (três) chefes de serviços técnicos e administrativos pela Diretoria Executiva; 11:) o representante do pessoal, pela forma que dispuser o regulamento. 2. O Conselho Consultivo reunir-se-á uma vez por mês, pelo menos, eno máximo quatro vêzes, sendo presidido por um dos Diretores, designado pela Diretoria. Seus membros farâq jús a um "quantum" por sessão a que comparecerem, fixado, cada ano, peu Assembléia Geral ou, enquanto eata não funcionar, por ser a União a detentora da totalidade das ações, pekl Presidente da República. Art. 12. A R.F.F.S.A. admini& trará as ferrovias isoladas através de Superintendentes nomeados pela Dir.. toria; e as rêdes ou sistemas regionaitl, por intermédio de emprêsas subsidiárias organizadas conforme a compl.. xi da de dos serviços a eargo de cada uma. 1.0 Quando isola.das, as ferronas poderão ser administradas por UUla subsidiária da R. F. F. S. A., desde que seja conveniente à eficiência dos serviços. 2. Até que as subsidiárias sejam organizadas, as rêdes regionais seriw administradas por Diretorias compolltas de 3 (três) membros, um dos quais será o Superintendente, nomeados pela Diretoria da R. F. F. S. A. todos responsáveis, solidàriamente, pelas decisões tomadas, sempre por maioria de votos. Art. 13". Na Constituição da Diretoria e do Conselho Fiscal das subsidiárias, observar-se-á, no que lhes fôr aplicável, o disposto nos arts elo. 1.0 Os diretores regionais, inclusive o superintendente, serão nomea-

4 <dos pela diretoria da R. F. F. S. A. -por três (3) anos O número de Diretores de -cada subsidiária será, no máximo, de.5 (cinco) e, no mínimo, de 3 (três), incluído o Presidente. i1. 0 O número de membros dos.conselhos Fiscais das subsidiárias será de 3 (três) Cada subsidiária deverá ser assistida por um Conselho Consultivo, 'consituído à semelhança do disposto no art. 11, observado o seguinte: a) Os Conselhos Consultivos das 1;ubsidiárias serão acrescidos de tantos membros quantos fôrem os Esta -dos que a Rêde atravessar; b) O representante de cada Estado será escolhido pela Direção da R. F. F. S. A., em lista tríplice indicada 'peles Governos dos Estados. Art. 14. Aos empregados da R.F. F. S. A. aplicar-se-ão os preceitos da legislação do trabalho... Vetado. Parágrafo único. Vetado. Art. 16. Aos servidores das ferro 'Vias d~ propriedade da União, e por.ela administradas, qualquer que seja sua qualidade - funcionários públi.cos e servidores autárquicos ou extranumerários amparados, ou não, pelo art. 23 e pelo parágrafo único do art. 18 do Ato das Disposições Constitu -(!ionais Transitórias ou pelas leis ns. '1.711, de 28 de outubro de 1962 (art. '261) e 2.284, de 9 de agôsto de ficam garantidos todos os direitos, prerrogativas e vantagens que lhes.são assegurados pela legislação em vigor,... Vetado Vetado Vetado.,.os referidos servi -dores ficarão sujeitos ao seguinte regime: a) passarão a integrar, na juris -dição do Ministério da Viação e Obras Públicas, quadros e tabelas suplementares extintos, cujos cargos e funções, isolados, assim como as classes ou pa 'Clrões iniciais, quando de carreira, 1;erão suprimidos à medida que vaga 'rem. Depois de suprimidos todos os cargos da classe ou padrãe inicial, começarão a ser suprimidos os aa. classe ou padrão imediatamente 811- perior e assim sucessiyamente, até a integral supressão da carreira; b) quando houver acesso de uma carreira para outra, o procedimento da letra anterior se aplica à carreira inferior, não sendo, no caso, extinto nenhum cargo isolado, ou da carreira superior, até a total extinção da carreira inferior, respeitada a legislação em vigor; c) Vetado. d) prestarão com seus cargos goria de pessoal. R.F.F.S.A.; e) Vetado. ~ 3. 0 Vetado. serviço compativel ou funções na catecedido pela União à 4. 0 No prazo de 6 (seis) metles, contados da instalação da R. F. F. S.A., a sua Diretoria organizará relação nominal dos servidores.. Vetado. que excedam às necessidades do!!emço ferroviário, os quais serão trana. feridos, pelo Poder Executivo, para. outros órgãos e entidades federais, por iniciativa do Ministro da Viação e Obras Públicas e conforme 88 eollftniências da administração pública Vetado Ficam extintos todos OI!! eajioo gos em comissão e funções gratificadas dos quadros e tabelas das estra. das de ferro federais incorporadas, na data da constituição da R.F.F.S.A.,.,. Vetado. Art. 16. Ao pessoal das estndae de ferro da União, em regime especial, serão assegurados todos 08 direitos, prerrogativas e vantagens que lhes são garantidos pela legislação e e pelas condições vigorantes na data da publicação desta lei... Vetado. Parágrafo único. Vetado. Art. 17. Vetado. Parágrafo único. Vetado. Art. 18. Mediante requlslçao do Presidente da R. F. F. S. A. e autorização do Presidente da República, p0- derão ser postos à disposição da emprêsa ou de suas subsidiárias, em funções de direção, militares, funcioná.-

5 rios e servidores públicos federais, assim como empregados de sociedades de economia mista controladas pela União, não podendo, todavia, acumular vencimentos e gratüicações, sob pena de se considerar como tendo renunciado ao cargo primitivo, salvo os casos previstos no art. 185 da Constituição federal. Parágrafo único. Para funções de direção, poderá também a direção da R.F.F.S.A. ou a de suas subsidiárias solicitar aos Governos dos Estados e às Prefeituras Municipais que lhes sejam postos à disposição servidores e funcionários civis ou militares, de seus respectivos quadros administrativos, nas mesmas condições e com as mesmas restrições prescristas neste artigo. Art. 19. Os Estatutos da R. F. F. S. A. prescreverão normas especüicas para a participação de seus empregados qualificados no art. 14, nos lucros da sociedade, as quais deverão prevalecer até que, de modo geral, seja regulamentado {) inciso IV do art. 157 da Constituição. Art. 20. A receita da R.F.F.S.A. provirá dos seguintes recursos: a) dividendos das ações das emprêsas sob seu contrôle; b) renda do tráfego e de outras indústrias; oc) renda das taxas de melhoramentos e renovação patrimonial; d) aluguéis ou arrendamentos de imóveis; e) prestação de serviços às subsidiárias ou a terceiros ; f) subvenções do Tesouro, na forma do art. 22 e outros recursos concedidos pela União; g) juros e comissões provenientes de operações de crédito e de depósitos bancários; h) renda eventual. Art. 21. Enquanto a União fôr detentora da totalidade do capital da R.F. F. S.A., os lucros líquidos da sociedade serão considerados reservas, ~ quando atingirem Cr$ ,00 (dez bilhões de cruzeiros) anuais, os lucros líquidos que ela apurar terão o destino fixado neste artigo, ainda quando a União não seja a detentora da totali. dade do seu capital. Quando as dotações ou auxílios da União se tornarem inferiores a Cr$ ,00 (cinco bilhões de cruzeiros) anuais,. será permitida a distribuição de dividendos, ficando retidos, em conta especial, em poder da sociedade sõmente os atribuídos às ações de propriedade da União, para serem aplicados em aumento de capital, mantido, quantoa êste, o direito de participação propoz:cional dos demais acionistas. Art. 22. O Orçamento da Uniã~ consignará no primeiro ano de funeionamento da R. F. F. S. A. uma dotação de Cr$ ,00 (doze bilhões de cruzeiros) que será entregue à sociedade em duodécimos para atender à situação deficitária dos seus serviços. 1.0 Os orçamentos seguintes consignarão dotação para o mesmo fim~ reduzida de ano para ano de 5% (cinco por cento) até o limite de 50"1" (cinqüenta por cento) da dotação inicial. 2. Na hipótese dessas dotações. serem superiores aos "deficits" verüicados, os saldos serão incorporados ao capital de movimento até que êsse atinja a Cr$ ,00 (um bilhão de cruzeiros); a partir de quando êsses saldos serão aplicados em novas inversões com o correspondente aumento rle capital. Art. 23. Fica o Poder Executivoautorizado a abrir pelo Ministério da Viação e Obras Públicas, crédito especial até o limite de... Cr$ ,00 (quinhentos milhões de cruzeiros), que será entregue à R. F.F. S.A. para constituir () seu capital de movimento necessário à operação dos seus serviços e atender às despesas de instalação. Art. 24. Todo aumento de salário impôsto pelo Govêrno da União ao pessoal da R.F.F.S.A. ou às suas subsidiárias importa em aumento de tarifa

6 "Das proporções necessarlas, ao qual se procederá na forma da letra e do art. '7.0 desta lei., Parágrafo único. Se a União não -conceder o aumento de tarifa ou o fizer '4!m proporção insuficiente para cobertura das despesas, deverá fornecer à R.F.F.S.A., em duodécimos, os re -cursos para atender a' essas mesmas -despesas. Art. 25. A R.F.F.S.A. assumirá.a responsabilidade dos compromissos -que oneram as estradas de ferro a ela incorporadas, mantidas as garantias do Tesouro Nacional, quando existi Yem. Art. 26. Aos financiamentos, créditos ou empréstimos que forem obti -dos no exterior pela R. F.F. S.A., ou suas subsidiárias para fins de reaparelhamento ou expansão de seus serviços, o Poder Executivo, ouvido o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, poderá dar a garantia do Tesouro Nacional, independente de autorização especial do Poder Legislativo, até o limite máximo global de duzentos e cinqüenta milhões de dólayes ou o equivalente em outras moedas. 'Parágrafo único. No exercício da autorização constante dêste artigo, o Poder Executivo poderá obrigar o Tesouro Nacional como fiador e principal pagador da quantia mutuada e seus acessórios, praticando todos os atos necessários ao referido fim e aceitando cláusulas e condições usuais nas operações com organismos financeiros internacionais, inclusive o CNIlpromisso ~ral e antecipado de dirimir, por arbitramento, tôdas as dúvidas e controvérsias. Art. 27. Os atos da constituição na R. F. F. S. A. e da integralização de seu capital, bem como as propriedades que possuir e as aquisições fie bens e imóveis que fizer, e ainda os instrumentos de mandato para exercicio do direito de voto nas assembléias gerais, serão isentos de impostos e taxas e quaisquer outros ônus :fiscais compreendidos na competência da União, que se entenderá com as eutras entidades de direito públidop solicitando-lhes na esfera de sua COII1- petência tributária, os mesmos favores para a sociedade da qual poderão participar. Art. 2& A R.F.F.S.A. e suas subsidiárias gozarão de isenção de direitos de importação, impôsto de consumo e taxas aduaneiras, exceto a de previdência social, para os maquldlsmos, seus sobressalentes e acestlórios, aparelhos, ferramentas, instrumentos e materiais destinados à construção, instalação, ampliação, melhoramentos, funcionamento, exploração, conservação e manutenção de suas instalações para os fins a que se destinam, respeitadas as disposições legais relativas à existência de similares da indústria nacional. Parágrafo único. Todos os materiais e mercadorias adquiridos pela' R. F. F S.A. ou suas subsidiárias, na forma dêste artigo serão desembarcados mediante portaria dos Inspetores das Alfândegas. Art. 29. À R.F.F.S.A. e às emprêsas sob seu contrôle fica assegl1- rado o direito de promover desapropriação, nos têrmos da legislação em vigor, depois de declarada a utilidade pública dos bens a desapropriar ilelo Ministério da Viação e Obras Públicas. Art. 30. A União poderá incumbir a R.F.F.S.A. da execução de serviços condizentes com o seu objetivo para os quais destinar recursos financeiros especiais. Parágrafo único. Fica a R. F. F. S. A. autorizada a organizar uma sub3idiária para operar um sistema de armazéns gerais, frigoríficos e silos, que regularize o escoamento da prodnção~ Art. 31. A R.F.F.S.A. não fará nenhum transporte gratuito ou com abatimento, salvo de seu pessoal, nos têrmos de seu regulamento, excetuando-se de autoridades que forem indicadas em lei e dos membros do Congresso Nacional. Parágrafo único. Os transportes requisitados pelas pessoas jurídicas de

7 - 526 direito público 86 serão atendidos mediante empenho prévio de verbas, a partir do segundo exercício de funcionamento da R.F.F.S.A. Art. 32. As relações entre a R. F. F. S. A. e o Departamento Nacional de Estradas de Ferro serão as mesmas que as leis e regulamentos estabelecerem para vigorar entre aquêle Departamento e as Estradas de Ferro de propriedade de emprêsas particulares. Art. 3"3. A direção da R. F. F. S. A. será obrigada a prestar, dentro de 30 (trinta) dias, as informações que lhe forem solicitadas pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou 8U&i Comissões, bem como comparecer a estas, quando convocada, sob pena de perda do cargo. Art. 34. O relat6rio anual da Diretoria da R. F. F. S. A., aos balanços, as contas, de lucros e perdas da Sociedade de suas subsidiárias, em cada exercício, acompanhados do parecer do Conselho Fiscal serão encaminhados, até o dia 15, ao Conselho Consultivo, que se manifestará sôbre o relat6rio, formulando críticas e sugestões que reputar convenientes sôbre a gestão das emprêsas. Com ou sem parecer do Conselho Consultivo, o relatório, balanços e contas serão remetidos ao Tribunal de Contas da União até o dia 31 de março de cada ano. Parágrafo único. O Tribunal de Contas examinará e dará parecer sôbre as contas e balanços considerando-os à luz dos princípios e normas da administração e contabilidades privadas, e os enviará ao Congresso Nacional, para julgamento, até 30 de junho impreterivelmente. Julgados pelo Congresso Nacional, adotará êste medidas tendentes a melhorar o funcionamento da R. F. F. S. A. e restituirá as contas e balanços ao Poder Executivo para que êste promova imediatamente as providências necessarlas contra os responsáveis pelas irregularidades e abusos verificados. Art. 35. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas U "i8posições em contrário. Rio de Janeiro, em 16 de março de' 1957; da Independência e 6'.0. da República. - JusCELINO KUBI'l'S CHEK. - José Maria Alkmim. - ~ Meira. - Parsifal BOITToso. li Publicada no Diário Oficial de 20 de março de LEI N.o DE 31 DE MARÇO DE 1957 Autoriza a Uniãa a constituir Unfl.t' sociedade po7' ações, que se denominará Sociedade Termoelétrica de Capivari (Sotelca), e dá outras providêntias. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.0 Fica a União autorizada a constituir uma sociedade por ações. que se denominará Sociedade Termoelétrica de Capivari (SOTELCA). Art. Z.o A Sociedade terá por objeto a construção e exploração de UDLa usina termoelétrica na localidade de Capivari de Baixo Município de Tubarão, Estado de Santa Catarina, com a potência inicial instalada de cem mil ( ) quilowatts e destinada a consumir o carvão secundário resul &nte de beneficiamento dos carvõe3 ca tarinenses. Art Poderão subscrever ações da Sociedade o Estado de Santa Catarina, a Companhia Siderúrgica Nacional e particulares, em proporções que forem estabelecidas nos Estatutos sociais. Art. 4. A Companhia será admi. nistrada por uma Diretoria composta de um Presidente, livremente escolhido e nomeado pelo Presidente da República, um Diretor Industrial e um Diretor Comercial, eleitos em Assembléia Geral por 4 (quatro) anos, pttdendo ser renovado o mandato.

8 Parágrafo único. Os Diretores In- 4lulltrial e Comercial serão eleitos dentre os nomes indicados em lista trípliee, respectivamente, pela Companhia Siderúrgica Nacional e pelo Govêrno.0 Estado de Santa Catarina. Art O representante da União DOS atos constitutivos e nas assembléias gerais da Sociedade será o Diretor Executivo da Comissão Executiva do Plano do Carvão Nacional ou pessoa que por lei o substituir. f 1. 0 A Constituição da Sociedade aerá aprovada por decreto do Poder Executivo e os atos constitutivos serão arquivados no Registro do Comércio, com uma cópia autêntica do decreto de sua aprovação. I 2. 0 A Sociedade, uma vez arquivados os seus atos constitutivos na eonformidade do parágrafo primeiro, ficará automàticamente autorizada a funcionar, inclusive como emprê8a de.aergia elétrica. Ârt. 6.0 N a elaboração dos Estatutos da Sociedade serão observadas em tudo que lhes fôr aplicável, as norll\&s da lei de Sociedade Anônimas...l. reforma dos Estatutos em pontos «IU6 impliquem modtlicações desta lei depende de autorização legislativa. Art O capital inicial da Sociedade será de quatrocentos e trinta milhões de cruzeiros, distribuído em quatrocentos e trinta mil ( ) ações nominativas, do valor nominal de mil cruzeiros cada uma, do qual a União Federal subscreverá cento e trinta milhões, podendo o Estado de Santa Catarina subscrever cento e sessenta mibhões, a Companhia Siderúrgica Nacional cento e vinte milhões e ficando o restante do capital para ser aubscrito por particulares, de preferência mineradores de carvão, pessoas II.&turais ou jurídicas, que explorem minas da região. Art A integralização das açõe8 subscritas pela União será feita mediante utilização das dotações postas Be Banco do Brasil por antecipação, à disposição do Diretor-Executivo da Comissão Executiva do Plano do Carvão Nacional, nos têrmos do artigo!s da Lei n. o 1.896, de 11 de junho d. 1953, ficando, para êsse fim, assim, alterada a espectlicação das dotaçõea do Anexo n.o 1 à mesma lei. 1 - SETOR TRANSPORTE: Onde se lê: Cr$ 2. Aquisição de uma frota carvoeira, para transporte a granel ,00 4. Instalação de uma central Termoelétrica ,00 7. Constituição de uma carvoeira ,00 Leia-se: Participação da União numa Sociedade de Economia Mista, destinada à construção de uma usina termoelétrica em Santa Catarina OQ,OO Art A integralização das ações subscritas pelos demais acionistas será feita pela forma estabelecida na l-ei da Sociedade por Ações e nos Estatutos Sociais. Art. 10. Os atos de constituição da Sociedade e integralização do seu capital, bem como as propriedades que possuir e as aquisições de bens m6- veis e imóveis que fizer, ainda os instrumentos de mandato para o exercício do direito de voto nas Assembléias Gerais, serão isentos de impostos e taxas e quaisquer outros ônus fiscais compreendidos na competência tributária da União, que se entenderá com as outras entidades de direito púbico, solicitando-lhes os mesmos favores para a Sociedade da qual participarão, na esfera de sua competência tributária. Art. 11. A Sociedade gozará de isenção de direitos de importação para consumo e demais taxas aduaneiras

9 - 528 em relação aos maquinismos, seus sobressalentes e acess6rios, aparelhos, ferramentas, instrumentos e materiais destinados à construção, instalação, ampliação, melhoramento, funciona 'mento, exploração, conservação " ma,dutenção de suas instalações para os fins a que se destina. Parágrafo único. Todos os mate.. riais e mercadorias referidas neste artigo, com restrição quanto aos similares de produção nacional, serão desembaraçados mediante portaria dos inspectores das alfândegas. Art. 12. À Sociedade fica assegurado o direito de promover desapropriação, nos têrmos da legislação em vigor. Art. 13. Os militares e os funcionários públicos civis da União e das entidades autárquicas, paraestatais e das sociedades de economia mista, poderão servir na Sociedade Termoelétrica de Capivari (SOTELCA), em funções de direção ou de natureza téc mica, não podendo, todavia, acumular, vencimentos, grattlicações -ou quaisquer outras vantagens, sob pena de se considerar como tendo renunciado ao cargo primitivo. Art. 14. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 31 de março ~,1957; da Independência e 69. da República. - JuSCELINO KUBITS CHEK. - José Man;a Alkmim. - Mario Menegketti. Publicada no Diário Ofidal, de 2 de abril de LEI N.o DE 3 DE MAIO DE 1957 Ccnucede pensão menaal à8 1nuvaa dos fkndadotes da Universidade do Paraná e dá outraa providências. o presidente do Senado Federal promulga, de conformidade com o art. 70, 4., da Constituição federal, a se- guinte lei, resultante de projeto vetado pelo Presidente da República e mantido pelo Congresso Nacional: Art. 1. É concedida às viuvas doa professôres catedráticos e fundadores da Universidade do Paraná a pensão mensal, vitalícia, de Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros). Art As beneficiárias da presente lei que percebam montepio, pensão ou qualquer auxílio de previdência social na forma da legislação em vigor, poderão optar pela pensão ora instituída, ou pelos benefícios em cujo gôzo se achem. Art A pensão referida no artigo 1.0 passará a ser percebida automàticamente, no caso de falecimento das beneficiárias, por seus filhos menores ou filhas solteiras, enquanto se mantiverem nesse estado. Art. 4. As despesas decorrentes da execução da presente lei correrão à conta da verba pr6pria do Ministério da Educação e Cultura. Art. 5. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Senado Federal, em 3 de maio de JOÃo GQULART, Presidente do Senado Federal. Publicada no Diário Oficial de 8 de maio de LEI N.o DE 8 DE MAIO DE 1957 Dispõe sôbre a pensão de montepio civil dos fttncianários público federais. O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.0 E' facultado ao contribuinte do montepio civil dos funcionários públicos federais, que não tiver sucessores por fôrça da lei, legar &

10 -529 pensão, a que fizer jús, por declaração oà repartição competente, ou por verba testamentária, desde que não haja "feito adoção: a) às filhas casadas, viúvas ou des.quitadas: b) aos netos, órfãos de pai e mãe; c) às irmãs solteiras, viúvas ou desqui tadas. Art Esta lei entrará em vigor -na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 8 de maio de 1957; da Independência e da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. -.José Carlos de MaceM Soare8. - Antônio A.lves Câmara, - HenriqUe Lott. - José Maria Alkmim:. - LúCÜJ Mei Ta. - Mário Meneghetti. - Clffvis Sal.liaM. - Pal'sifal Barroso. - Henrique Fleiu88. - Mauricio de Medeiro8. Publicada no Diário OfiJcial de 9 de 'maio de LEI N.O DE 13 DE MAIO DE 1957 Denomina Instituto Brasileiro do Saio Instituto Nacional M Sal, dando-lhe n01la organização. o Presidente da República: Faço saber que o Congresso N acionai decreta e eu sanciono a seguinte lei: CAPfTULO I Do In8tituto e 8eU8 fins Art. 1.0 O Instituto Nacional do Sal (I. N. S. ), que passa a denominar-se Instituto Brasileiro do Sal (1. B. S. ), 1!ntidade autárquica com personalidade jurídica e patrimônio próprio, sede e fôro na Capital Federal, sob a jurisdição do Ministério do Trabalho, In.dústria e Comércio e com jurisdição em todo o território nacional, é o órgão da intervenção do Estado na economia salineira. Art. 2. Incumbe ao I.B.S.: a) organizar os registros das salinas, dos produtores, rebeneficiadores, exportadores de sal e dos estabelecimentos da indústria de transformação de sal; b) assegurar o equilíbrio da produção de sal com o seu consumo; c) manter a estatística da produção, do consumo, dos preços e dos estoques; d) promover a racionalização da produção, o aperfeiçoamento e contrôle da indústria e comércio de sal, adotando ou sugerindo aos órgãos competentes da União, dos Estados e Municípios tôdas as providências adequadas; e) padronizar os tipos de sal, para consumo interno e externo; f) estabelecer cotas e fixar preços do produto; g) regular a distribuição do sal em tôdas as regiões do país e promover os meios para facilidade de transporte, notadamente aos salineiros que não são armadores; h) estimular a aquisição de navios apropriados a-o transporte permanente de sal; i) estimular a instalação de armazéns ou depósitos de sal, em qualquer parte do território nacional; f) difundir, de maneira sistematizada, as vantagens do uso e da aplicação do sal; k) desenvolver atividades para a 0btenção de mercados; l) fomentar a fabricação do sal iodetado e do sal cloroquinado, para consumo nas regiões atingidas pelo bóeio endêmico e pela malária; m) estimular a instalação de fábricas de embalagens para sal; n) incrementar e financiar os agrupamentos de pequenas salinas, em unidades tecnicamente organizadas e atuando sob a forma de cooperativas; o) incentivar a organização de cooperativas e sindicatos, prestando àquelas assistência técnica e financeira; p) promover assistência social aos trabalhadores das salinas; q) firmar convênnios, acordos e contratos com entidades públicas ou privadas;

11 - 530 r) adquirir, em situações anormais do mercado, para revender sem lucro e mediante prévia autorização do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, a quantidade de sal necessária a assegurar o abastecimento de qualquer região ou impedir o encarecimento do produto em qualquer parte do território nacional; 8) adotar, dentro das limitações legais, tôdas as medidas e providências necessárias ao atendimento de seus objetivos; t) contrair, c-om a aprovação do Conselho Deliberativo (art. 7. 0, letra t, empréstimos até o limite de Cr$ ,00 (cem milhões de cruzeiros), junto ao Banco do Brasil S. A., Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Caixa Econômica Federal, para financiamento, amparo e defesa da produção e indústria do sal, dando como garantia a taxa constante da letra a, do art. 8. desta lei. CAPÍTULO 11 DA ORGANIZAÇÃO Art. 3. O I. B. S. terá os seguintes órgãos: a) Presidência; b) Conselho Deliberativo. 1.0 O Conselho Deliberativo será constituído pelo Presidente do I. B. S. e oito Delegados, respectivamente, dos Estados do Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Ceará e Sergipe e dos Ministérios do Trabalho, Indústria e Comércio, da Fazenda, da Agricultura e da Viação e Obras Públicas. 2. O Presidente e os Delegados dos Ministérios serão nomeados, em comissão, pelo Presidente da República. 3. Os Delegados dos Estados serão indicados pelos respectivos Governos e exercerão as funções por três anos, podendo ser reconduzidos. 4. O Presidente do I. B. S. não poderá participar da direção ou gerência de emprêsa ou sociedade organizada para produção, beneficiamento, exportação e comércio do sal. Art Serão aprovados por decreto do Presidente da República: a) O regulamento do I.B.S. com a organização e as atribuições de seusserviços; b) O quadro do pessoal permanente, com os respectivos padrões de vencimentos, representações e gratificações de função. 1.0 Aplicam-se aos servidores do I. B. S., no que couberem, o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União e legislação complementar As despesas com pess-oal não poderão exceder de quarenta por cento da média da receita ordinária dos três últimos exercícios (art. 4. 0, alínea b, art. 5. 0, alínea g, última parte, e h,. art. 7.0, alínea d e 3. ). CAPÍTULO 111 DO PRESIDENTE Art. 5. Incumbe ao Presidente do I. B. S.: a) baixar o regimento interno e praticar os atos de natureza administrativa, necessários à boa marcha dos serviços; b) presidir ao Conselho Deliberativo e tomar as providências necessárias à execução de suas resoluçpes; c) apresentar anualmente ao Conselho Deliberativo o projeto de orçamento, planos de administração, contas e relatórios das atividades do I. B. S.; d) movimentar os dinheiros do I. B. S. e velar pela sua boa aplicação; e) autorizar tôdas as despesas e adiantamentos, ordenar os respectivos pagamentos e aprovar as prestações de contas; f) representar o I. B. S., ativa e passivamente, em juízo e em suas relações com os poderes públicos e os particulares; g) nomear, demitir, promover e transferir os servidores do quadro permanente e contratar pessoal por prazo não excedente de um ano; h) arbitrar diárias, ajudas de custo e gratificações devidas aos servidores do I. B. S., nos casos previstos em lei;

12 - 531 i) adquirir, alienar <lu gravar imóveis do I. B. S., mediante prévia autorização do Conselho Deliberativo; j) assinar, pelo I. B. S., convênios, arordos e contratos (art alínea e) ; k) mandar orçar o custo da produção, em cada Estad<l, e o da entrega do sal ao consumo, nas diversas regiões do território nacional; l) prom<lver congressos e reuniões de salineiros e demais interessados, para solução de questões de ordem econômica ou social, relacionadas com o sal; m) vetar, no todo ou em parte, dentro em dez dias, as resoluções do Conselho Deliberativo que obriguem despesas superiores à capacidade financeira do I. B. S., ou lhe pareçam contrárias à política salineira nacional, recorrendo ex officio para o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio. Art O Presidente do I. B. S., sob pena de perda do mandato, prestará contas, anualmente, ao Tribunal de Contas da União, da aplicação dqs recur sos arrecadados durante cada exercício. Incumbe ao Conselho Deli Art berativo: CAPíTULO IV DO CONSELHO DELmERATIVO a) baixar o seu regimento interno e resoluções para a perfeita execução das leis e regulamentos, na parte referente à economia salineira; b) reunir-se ordinàriamente uma vez por semana e, extraqrdinàriamente, quando convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros; c) apreciar o relatório e os planos de administração do Presidente do I. B. S., emitir parecer sôbre as contas do exercício anterior, aprovar o orçamento e fiscalizar a sua execução; d) criar, transferir ou extinguir, mediante proposta do Presidente do LB.S., devidamente autorizado pelo Presidente da República, delegados regionais, agências, postos fiscais ou outros serviços, nos Estados; e) aprovar convemos, acordos e CODtratos que devam ser assinados pelo Presidente do I. B. S. ; f) deliberar sôbre realização de operaç,ões de crédito ou de financiamento e sôbre concessões de empréstimos ou auxílios; g) fixar, anualmente, os preços do sal, o total das entregas ao consumo no território nacional e as cotas dos Estados e respectivas salinas; h) adotar ou sugerir providências, nos casos de falta QU insuficiência do para consur:lo, em qualquer Es ~rodüto tado; i) aprovar os planos de distribuição de sal iodetado e de sal cloroquinado, nas regiões atingidas pelo bócio endêmico e pela malária; f) estabelecer os ti90s de sal que poderão ser objeto de comércio interno e de exportação; k) regular as transferências de cotas, no mesmo Estado, e de registros de salinas; l) aprovar os planos de aplicação de receita com destinação especial; m) autorizar, nos casos regularmente previstos, modificações em salinas; n) julgar, em segunda instãncia, os processos de infração da legislação salineira; o) fixar as condições de importação do sal estrangeiro, indispensável ao abastecimento de Municípios situados em regiões afastadas dos portos marítimos, enquanto persistirem dificuldades de comunicação ou desvantagens de preços para a colocação do produto na cional; p) solicitar ao Presidente da República, por intermédio do Ministro do Trabalho, Indústria e ComérciQ, permissão para que navios estrangeiros, em casos de comprovada deficiência do serviço de cabotagem, efetuem, temporàriamente, transporte de sal pelos portos nacionais; q) deliberar sôbre representações, memoriais, recursos e reclamações, relativos a assuntos de natureza econômica e compreendidos nas atividades do lo B. S.

13 o Conselho Deliberativo só poderá funcionar com a presença da maioria de seus membros O Presidente vota e desempata pelo voto de qualidade Os membros do Conselho Deliberativo perceberão, por sessão que comparecerem, a gratificação que fôr fixada por decreto do Presidente da República. CAPfTULO V DA RECEITA DO INSTITUTO E DE SUA ARRECADAÇÃO Art O custeio das despesas, com 11 manutenção do I. B. S. e dos serviços necessários à consecução de seus fins, -será atendido pelas seguintes fontes de receita: a) taxa de Cr$ 35,00 (trinta e cin 'co cruzeiros), por tonelada, cuja arreeadação se fará no momento da retirada do sal da salina, para qualquer destino; b) auxílios dos governos da União e dos Estados salineiros; c) multas; d) outras fontes de renda, que venham a ser criadas. Parágrafo unico. No interêsse da ~onomia salineira, fica isento do pagam(',nto da taxa do r. B. S. o sal que se destinar ao mercado externo. Art A arrecadação das taxas de outras fontes de receita será efetuada pelo I. B. S., de conformidade com re gulamentos e resoluções, ou mediante convênios e acordos com órgãos do poder público. CAPfTULO VI DO REGIME DE COTAS Art. 10. O 1.B.S. fixará, em junho de cada ano, obedecendo sempre as seguintes normas: a) a quantidade de sal destinada ao consumo, no território nacional, representada pela média do qüinqüênio civil, com o acréscimo, no máximo, de dez por cento, permitida a acumulação às salinas que encerrarem o ano sauneiro com saldo de cotas do exercício anterior; b) a cota que, daquela quantidade, caberá a cada Estado produtor, e que será proj){lrcional à média harmônica entre os índices representativos da área de cristalização, existente quando do registro de suas salinas e das entregas de sal ao consumo feitas por êles, nos cinco últimos anos civis; c) a cota de cada salina, pela distribuição da do Estado entre elas, adotada a mesma fórmula Se fôr insuficiente a quantidade fixada, de acôrdo com a alínea a, incumbirá ao r. B. S., no último trio mestre do ano salineiro, aumentá-la transitoriamente e fazer a distribuição do aumento pelos Estados e salinas, observado o disposto nas alíneas b e c Fica proibida a transferência de cotas entre salinas de um Estado para outro, permitida, entretanto, entre salinas do mesmo Estado. Art. 11. Comprovada a existência de saldos de cotas, no encerramento do exercício salineiro, terão os mesmos prioridade na distribuição de praças marítimas, no exercício salineiro subseqüente ao vencido, e seu embarque efetuarse-á mediante o pagamento da taxa legai, sem que êste se faça por anteci pação. Art. 12. Fica excluído do regime de cotas, mas sujeito ao contrôle do r. B. S., o sal destinado: a) ao mercado externo; b) às indústrias de transformação, de acôrdo com a capacidade de cada fábrica. Parágrafo único. O I. B. S. poderá estabelecer, temporàriamente, as restrições que se tornarem necessárias, para garantir o abastecimento do mercado interno. Art. 13. Poderá ser permitida a transferência, no todo ou em parte, e dentro do mesmo Estado, da cota atribuída à salina: a) provisõriamente, quando ela, por motivo justo e devidamente comprovado, não puder produzir;

14 - 5S3 " ) definitivamente, quando cessar a sua produção e fôr eliminada a correspondente área de cristalização. Parágrafo único. Quando a salina não concorrer, por qualquer motivo, durante três anos seguidos, para a entrega de sal ao consumo, seja por produção própria, seja através de cota transferida, perderá, em proveito das demais do respectivo Estado, a totalidade de sua cota, e ficará impedida de entrar em atividade. J\rt. 14. ~ão serão concedidas cotas extras. CAPíTULO VII DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES J\rt. 15. Será considerado infrator todo aquêle que cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém a cometer a infração. J\rt. 16. Consideram-se penalidades: a) multa; ") apreensão; c) inutilização do produto; d) suspensão do registro, no 1.B.S., por prazo até três anos; e) cancelamento do registro; f) qualquer outra sanção estabelecida em regulamento ou resolução. ~ 1. 0 ~a reincidência, pela violação do mesmo dispositivo, a multa será aplicada em dôbro A apreensão consiste no arresto imediato do produto, pelo 1. B. S., ficando em depósito para ulterior destino. o 3. 0 Será determinada a inutilização de qualquer produto apreendido, quando considerado impróprio para consumo ou aplicação. ~ 4. A pena de cancelamento do registro só terá aplicação depois de esgotado o prazo previsto na alínea d dêste artigo Poderá o Conselho Deliberativo, a requerimento do interessado e decorridos mais de três anos do cancelamento, restaurar-lhe o registro. J\rt. 17. Constitui infração, sujeita a multa: 1. 0 De Cr$ 500,00 (quinhentos eruzeiros) a Cr$ ,00 (dez mil cruzeiros) : a) exercer atividade como produtor, beneficiador, distribuidor ou exportador de sal, não se achando registrado no I. B. S., ou estando com o registro suspenso ou cancelado; b) deixar o produtor de escriturar. em livro especial, e de remeter cópia do mesmo ao L B. S., no prazo determinado, o movimento de produção retirada e estoque de cada salina, ou fazê-lo em desacôrdo com as prescrições instituídas; c) deixar o distribuidor de comunicar ao I. B. S., nos prazos estabelecidos, o seu movimento de entrada e saída de sal, ou fazê lo sem as especificações exigidas; d) produzir sal sem obedecer às condições técnicas ou higiênicas prescritas; e) violar as prescrições adotadas pelo I. B. S., para empilhamento do sal em salina, ao tempo, em armazém ou em depósito. 2. De Cr$ ,00 (dez mil cruzeiros) a Cr$ ,00 (cinqüenta mu cruzeiros) : a) vender, transportar ou exportar sal; L que não atenda aos requisitos da análise química; II. em desacôrdo com os tipos instituídos pelo I. B. S. ; lii. com inobservância dos sistemas de pesos ou embalagens; b) destinar sal ao mercado externo ou às indústrias de transformação, sem previa autorização e fiscalização do 1.B.S. ; c) introduzir modificações em salina, em desacôrdo com o projeto aprovado pelo 1.B.S. 3. Igual ao valor total do produto: a) entregar ao consumo qualquer quantidade de sal: I. procedente de salina não registrada no L B. S., ou proibida de entrar em atividade; II. antes de decorrido o prazo de estagiamento;

15 com transgressão do regime de. cotas; IV. com inobservância dos preços fixados pelo 1. B. S. ; V. s-em o pagamento de taxas devida ao I.B.S.; VI. destinada ao mercado externo ou às indústrias de transformação; VII. após haver requerido transferência de cota; b) importar sal estrangeiro sem prévia autorização do I. B. S., ou com violação das condições estabelecidas. Art. 18. A multa poderá ser aplicada cem qualquer das outras penalidades cabíveis, devendo ser providenciada também, quando fôr o caso, a apuração de responsabilidade criminal. Art. 19. Sob pena de perempção, os recursos voluntários para o Conselho Deliberativo serão interpostos no prazo de vinte dias, a contar da ciência da decisão e, quando se tratar de multa, deverão ser acompanhados de prova do depósito prévio da quantia respectiva. Parágrafo único. Se a importância em litígio fôr superior a Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros), poderá o recorrente prestar fiança idônea, a critério do I. B. S. e dentro do prazo para o recurso. Art. 20. As incorreç;ões ou omissões do auto de infração de forma alguma lhe acarretarão a nulidade, desde que dêle constem elementos suficientes para se determinar a infração e o infrator. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 21_ Haverá duas zonas salineiras, p lrtencendo à primeira os Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte e à segunda os da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro_ Art. 22. O ano salineiro começa a 1 de julho e termina a 30 de junho. Art. 23. Não serão concedidos novos registros de salinas _ Art. 24. As jazidas de salgema, quando produzirem e entregarem ao consumo o sal comum (cloreto de sódio), ficarão sujeitas aos preceitos desta lei. Art. 25. Não poderão ser ampliadas as áreas de cristalização das salinas atualmente inscritas, salvo em casos especiais, mediante autorização do Conselho Deliberativo, e desde que o aumento da área não influa na fixação de cotas (art. 10, alíneas b e c). Art. 26. Ficam transferidas para o Tesouro Nacional as ações do Instituto Nacional do Sal na Companhia Nacional de Álcalis e o débito de... Cr$ ,00 (vinte e seis milhões de cruzeiros), contraído com o Banco do Brasil S. A. para a aquisição das aludidas ações, na forma do art do Decreto-lei n. o 5.684, de 20 de junho de Art. 27. Os bens, rendas e serviços do L B. S. são impenhoráveis e equiparados aos da União, no tocante à imunidade tributária. Art. 28. Os servidores do 1. B. S., quando em objeto de serviço, gozarão das vantagens concedidas aos funcionários federais, nos transportes fluviais, marítimos, ferroviários e aéreos. Art. 29. Salvo disposição especial, aplicam-se ao I. B. S. os prazos de prescrição de que goza a União Federal. Art. 30. São extensivos ao I. B. S. os privilégios da fazenda pública, quanto ao uso de ações especiais, prazos e regime de custas, correndo os processos de seu interêsse perante o JuÍZo dos Feitos da Fazenda Nacional e sob o patrocínio de seus representantes legais. Art. 31. Dos atos e decisões do Presidente do I. B. S. e do Conselho Deliberativo caberá recurso no prazo de trinta dias e sem efeito suspensivo, para o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio. Art. 32. Os atuais membros da c0- missão executiva do 1. N. S. passarão a integrar o Conselho Deliberativo do I.B.S.

16 - 585 Art. 33. O I. B. S. exercerá severa vigilância nos navios, quer nos carre- 1r8mentos, quer na descarga do sal, a,fim de evitar a fraude de pesagem,.aceitando para isso a cooperação de carregadores intereé!sados. Art. 34. O I. B. S. estabelecerá um 'regime de publicidade, para a distribuição de praças marítimas e dividirá 11S cotas a serem exportadas por turnos, dando ciência a cada salineiro da 'praça que lhe couber. Art. 35. O I.B.S. promoverá o contrôle estatístico da indústria de transformação de modo a poder aquilatar de -suas reais necessidades de sal. Art. 36. O I. B. S. promoverá a consolidação das resoluções e comunicados do extinto Instituto Nacional do Sal, -que deverá ser revista cada três anos. Art. 37. Esta lei entrará em vigor trinta após a sua publicação, e será regulamentada pelo Poder Executivo, den -tro de 90 (noventa) dias após a sua vigência. Art. 38. Revogam-se os Decretos -leis ns , de 10 de junho de 1940; , de 11 de julho de 1940; 3.166, de 1 de abril de 1941; 4.177, de 13 de março de 1942; 5.077, de 11 de dezembro de 1942; 6.801, de 17 de agôsto de 1944; 6.919, de 3 de outubro de 1944; ''7.966, de 24 de setembro de 194'5'; as Leis ns. 853, de 8 de outubro de 1949, e 1.159, de 20 de julho de 1950, e de 'mais disposições em contrário. Rio de Janeiro, 13 de maio de 1957; da Independência e da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - Joaé Maria Alkmim. - Lúcio Meira. Mário Mell.eghetti. - Paraifal BarroBo. Publicado no Diário Oficial de 16 de 'maio de * :LEI N.o DE 17 DE MAIO DE 1957 Modifica () art. 1.0 da Lei n. O 2.576, de 17 de agôbto de 1955 (dispõe BÔ.bre ab i'mpe,õeb de Baúde doa a6t'llidorea ci11ib do Ministério da Aer~ t11ca, e dá outras p1'~). o Presidente da República, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.0 O art. 1.0 da Lei n.o 2.576, de 17 de agôsto de 1955, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art As inspeções de saúde dos servidores civis do Ministério da Aeronáutica, bem como as de candidatos a cargos e funções do mesmo Ministério, para efeito de posse, exercício, aposentadoria, contrôle de faltas ao serviço e licença, e os exames de sanidade e capacidade física ocasionais ou periódicos serão realizados: a) no Distrito Federal, para efeito de aposentadoria, pela Junta de Saúde da 3. 8 Zona Aérea, e para os demais casos, pelas Juntas de Saúde dos diversos órgãos da Aeronáutica, de acôrdo com as instruções que fôrem baixadas pejo Ministro; b) nos Estados e Territórios, pelas Juntas de Saúde dos diversos órgãos da Aeronáutica, de acôrdo com as instruções que fôrem aprovadas para as inspeções de saúde naquele Ministério. 1.0 Os laudos de que trata a alínea b dêste artigo, quando para efeioo de aposentadoria, serão revistos pela Junta de Saúde do Quartel General da Zona Aérea respectiva, sem cuja aprovação não terão validade. 2. Quando se tratar de contrôle de faltas ao serviço, ou licença até noventa dias, de servidor que s. encontre em localidade onde não funcione nenhum dos órgãos mencionados neste artigo, será admitido laudo de outros médicos oficiais, ou ainda e excepcionalmente atestado passado por médico particular, com firma reconhecida, sujeito êsse atestado a homologação por Junta de Saúde da Aeronáutica". Art Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1957; 136. da Independência e 69. da

17 -"686 - "República. - JuscELINO KUBIT8CHU. - Henrique Fleius8. Publicada no DiárÜJ Oficial de 17 de maio de LEI N.o DE 21 DE MAIO DE 1957 Dispõe sôbre a organização do Ser- 1JVço de Assistência e Segu ro Social dos Economiários, e dá outras providência8. o Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.0 Como órgão fiscalizado pelo Ministério da Fazenda, o Servico de Assistência e Seguro Social dos Economiários (S.A.S.S.E.), com personalidade jurídica, autonomia administrativa e fôro na Capital da República, será organizado em todo o país, na forma da lei, obedecidos os princípios da descentralização de servicos. Art" 2. São associados obrigatórios do Serviço de Assistência e Seguro Social dos Economiários todos os que, sob qualquer forma, exerçam atividade no Conselho Superior e nas Caixas Econômicas Federais, independente de idade e de inspeção de saúde. Parágrafo único. Nenhum servidor, a partir desta data, poderá ser admitido em caráter efetivo nas Caixas Econômicas Federais e no Conselho Superior, sel~ que prove ter menos de 36 anos de :dade e haja sido julgado apto em inspe,ão de saúde efetuada por uma junta constituída de médicos da instituição a que vai servir. Art. 3. Poderão ser admitidos como associados facultativos do S. A. S. S. E. os dil'eto1"es do Conselho Superior e das Caixas Econômicas Federais, bem como funcionários das Caixas Econômicas Estaduais, independentemente dos requisitos de idade e de inspeção de saúde, desde que fiquem sujeitos a um período de carência de 5 (cinco) anos, para efeitos de benefícios de aposentadoria e pensão. Art. 4. A receita do Serviço de AlI, sistência e Seguro Social dos Economiários constituir-se-á pelas contribui ÇjÕes e rendas seguintes: a) uma contribuição dos seus asltociados fixada anualmente variável de. 50/0 (cinco por cento) a 80/0 (oito por cento) sôbre os vencimentos mensais; b) uma contribuição dos Conselho Superior e das Caixas Econômicas Federais, correspondente à percentagem de 120/0 (doze por cento) sôbre os vencimentos dos seus servidores; e) uma contribuição referente à atual cota de previdência, que recairá sôbre os juros superiores a Cr' 250,00 (duzentos e cinqüenta cruzeiros), pagos ou creditados pelas Caixas Econômicas Federais e Estaduais, nas contas de depósitos e recolhidas semestralmente ao S.A.S.S.E. ; d) doações e legados feitos ao S.A. S.S.E.; e) rendas produzidas pela aplicação" dos fundos do S.A.S.S.E.; f) rendimentos provenientes das operações de seguros privados e gerais. Art A cota de previdência a que refere a alínea c do artigo anterior será recolhida diretamente pelas Caixas Econômicas Federais e Estaduais ao S.A.S.S.E. Art. 6. Fica o S.A.S.S.E. autorizado a operar em seguros a que se refere a alínea f do art. 4., exclusivamente com servidores e mutuários das Caixas Econômicas Federais. Parágrafo único. As operações deverão obedecer a plano estabelecido na regulamentação da presente lei e abrangerão: a) seguro de renda imobiliária de empréstimos hipotecários; b) seguro de acidente de trabalho; c) seguro contra fogo; d) seguro sôbre a vida. Art. 7. Os fundos do S.A.S.S.E. serão aplicados de acôrdo com as instruções e normas do serviço atuarial do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.

18 t 1. 0 Essas aplicações se processarão obrigatoriamente sem ônus para os. A. S. S. E., por meio de serviços técnicos e especializados do Conselho Superior e das Caixas Econômicas Federais, aos quais competirão, também, a arrecadação e escrituração da receita e despesa A taxa média de juros de todos os investimentos não poderá ser inferior a que sirva de base à avaliação atuarial, acrescida de 1 % (um por cento) ao ano Terão preferência as aplicações em financiamentos de casas de moradia, empréstimos e outras formas de assistência econômica dos associados Será obrigatória a aplicação das contribuições do S. A. S. S. E. em geral, de pelo menos 500/0 (cinqüenta por cento) da arrecadação, na cidade onde estas se originam. Art. 8.0 Serão concedidos aos segurados do S. A. S. S. E. benefícios obrigatórios e facultativos. 1.0 São benefícios obrigatórios: a) aposentadoria nas mesmas bases concedidas aos funcionários públicos federais; b) em caso de morte, pensão mínima de 600/0 (sessenta por cento) para os beneficiários; c) assistência médica especializada, odontológica, cirúrgica e hospitalar; d) auxílio maternidade e creche; e) medicamentos concedidos com redução nos preços; f) auxílio-enfermidade, quando o Conselho Superior e as Caixas Econômicas Federais, de conformidade com seus respectivos regimentos internos, deixem de prestar diretamente; g) em caso de cumprimento de pena, pensão para os beneficiários; h) seguro em grupo e assistência judiciária São benefícios facultatiyos os seguros destinados a cobrir riscos sociais ou a reforçar a concessão dos beneficios obrigatórios, mediante contribuições suplementares. Art As bases dos benefícios ~brigatórios com exceção dos previstos nas letras " e b, 1. 0 do artigo anterior, serão estabelecidas na regulamen. tação desta lei, de acôrdo com as possibilidades financeiras, desde que observadas as seguintes normas: I - benefício único por velhice, invalidez permanente ou temporária, com base no vencimento integral do segurado; 11 - pensão constituída de uma cota fixa e outra variável, correspondente ao número de componentes da família do servidor, subordinada ao limite do vencimento do segurado falecido, nunca, p0- rém inferior a 600/0 (sessenta por cento) ; IH - a pensão temporária será pagll desde que seja comprovada a dependência econômica para cada filho e enteado de qualquer condição, bem como para ascendentes inválidos, no caso de ser o segurado solteiro ou viúva sem filhos nem enteados. Art. 10. No caso de não poderem o Conselho Superior e as Caixas Econômicas Federais prestar diretamente os serviços de assistência geral, êstes serão obrigatoriamente contratados. Parágrafo único. Não poderá exceder de 100/0 (dez por cento) da receita do S. A. S. S. E. a despesa direta de assistência, bem como de 1 % (um por cento) as despesas com administração. Art. 11. A administração do S. A. S. S. E., estruturada na presente lei, obedecerá aos seguintes princípios: a) um presidente de nomeação do Presidente da República, dentre os segurados com mais de 10 (dez anos) de efetivo exercício; b) uma Comissão Deliberativa constituída dos se2"uintes representantes: um do Conselho Superior, um dos Conselhos Administrativos das Caixas Economlcas Federais, dois eleitos pelos segurados e um da Associação do Pessoal da Caixa, amparado pela Lei n.o 1.134, de 14 de julho de Parágrafo único. O presidente e os membros da comissão deliberativa prestarão serviços gratuitos, ficando afastados dos seus cargos e funções nu

19 538 - respectivas instituições, com todos os direitos e vantagens. Art. 12. Compete ao p~idente: a) superintender todos os negócios e operações do S. A. S. S. E. ; b) presidir reumoes da Comissão Deliberativa, com direito a voto apenas para desempate; c) prestar contas da administração; d) representar o S.A.S.S.E. em suas relações com terceiros em juízo ou fora dêle. Art. 13. Compete à Comissão Deliberativa: a) resolver sôbre todos os assuntos de importância vital para o S.A.S.S.E.; b) fiscalizar a administração; d) votar os orçamentos do S.A.S.S.E.; e) autorizar o presidente a fazer operações de crédito, e alienar e adquirir bens; f) julgar recursos interpostos de atos do presidente; g) resolver sôbre os casos omissos. Art. 14. O Poder Executivo baixará regulamento necessário à execução da presente lei, que entrará em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação, obedecidas as normas seguintes: I - fica o I. A. P. B. obrigado a transferir num prazo não excedente de 2 (dois) anos, contados a partir desta data, as reservas técnicas dos segurados que integram o órgão criado por esta lei; II - na hipótese desta transferência não poder se efetuar dentro do pra- 20 estabelecido no item anterior, poderá o 1.A.P.B. ceder ao S.A.S.S.E., devidamente autorizado pelo Poder Exe cutivo, parte de seu crédito para com a União; III - será nomeada uma comissão, para efeito da transferência constante do item I, constituída de 4 (quatro) atuários, representantes, respectivamente, do Departamento Nacional de Previdência Social, do I. A. P. B., do órgão criado pela presente lei e das Caixas Econômicas Federais. IV - não sofrerão solução de continuidade os benefícios provisórios ou definitivos dos funcionários e empregados do Conselho Superior e das Caixas Econômicas Federais, pagos pelo L A. P. B., até a data da organização e funcionamento do serviço ora criado. Art. 15. Ao S.A.S.S.E. ficam assegurados os direitos, regalias, isenções 8 privilégios de que goza a Fazenda Nacional. Art. 16. Dentro em 15 (quinze) dias após a publicação desta lei, o Poder Executivo nomeará uma comissão composta de um presidente e de quatro membros escolhidos dentre os servidores do Conselho Superior e das Caixas Econômicas Federais. Parágrafo único. Compete à comissão organizadora apresentar ao Poder Executivo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, um anteprojeto de regulamentação da presente lei, ouvida a comissão de atuários de que trata o art. 14, n. o IH. Art. 17. O Conselho Superior das Caixas Econômicas Federais e o LA. P. B. prestarão à comissão organizadora de que trata o artigo anterior, tôdas as informações, esclarecimentos e elementos necessários ao cumprimento de suas obrigações e objetivos. Art. 18. As importâncias referentes à prestação de benefícios e auxílios, ressalvados os descontos relativos à obrigação de prestar alimentos reconhecida por via judicial, não estão sujeitas a seqüestros, arrestos e penhoras. Art. 19. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 21 de maio de 1957; da Independência e 69.0 da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. JOIlé Maria Alkmim. - Parsilal Buroso. Publicada no Diário Oficial de 23 d. maio de * DECRETO N.O DE 28 DE AGõSTO DE 1956 Regulamenta a Lei n.d 1.050, de 3 de janeiro de 1950, modificada pela

20 o mento o Lei n. o 2.332, de 8 de novembro de o Presidente da República, usando ~as atribuições que lhe confere o art. 87, inciso I da Constituição, decreta: Art. 1.0 Consideram-se amparados pela Lei n.o 1.050, de 3 de janeiro de 1950, modificada pela Lei n. o 2.332, de 8 àe novembro de 1954: a) os militares em inatividade por motivo de moléstia grave contagiosa ou incurável especificada em lei; b) os reformados por invalidez em -conseqüência de acidente ocorrido no exercício de suas atribuições ou de doen.ças adquiridas no desempenho da profissão Os militares nas situações das letras a e b do presente artigo serão obrigatoriamente submetidos a inspeção -de saúde, renovada de dois em dois anos, excetuados os mutilados da última guerra, já beneficiados pela Lei n.o 776, de 8 de agôsto de Entende-se por invalidez, para os fins das Leis ns e citadas, a incapacidade física definitiva para o serviço militar, decorrente de acidente ocorrido no exercício da atribuição militar ou de doença adquirida no desempenho da profissão. Art A inspeção de saúde a que se refere o presente decreto será exofficw e promovida pelo órgão do respectivo Ministério ao qual esteja vinculado o militar. Parágrafo único. O militar que se -deslocar para atender às exigências dêste artigo terá direito a transporte e -diárias estabelecidas no Código de Vencimentos e Vantagens dos Militares, para o pessoal da ativa, de pôsto ou graduação correspondentes. Art. 3. As inspeçpes de saúde seyão realizadas, em princípio, nas sedes -dos Distritos Navais, Regiões Militares ou Zonas Aéreas, por juntas médicas eonstituídas de três médicos militares da ativa. Parágrafo único. As juntas de que trata êste artigo poderão ser também dos comandantes de Distritos N a- vais, Regiões Militares e Zonas Aéreas. Art Se o laudo médico da junta regional de saúde concluir pela aptidão do examinado para o serviço mlitar, haverá obrigatoriamente recurso ex-ol/icio para a Junta Superior de Saúde Nos casos. de incapacidade definitiva, será assegurado ao interessado recorrer à Junta Superior de Saúde O laudo resultante da inspeção de saúde, procedida pela Junta Superior de Saúde, terá caráter definitivo e se fará com a presença do examinado O laudo médico que concluir pela aptidão do militar da Aeronáutica funcionalmente obrigado a vôo, deverá especificar se a aptidão é para as atividades aéreas ou somente para as atividades administrativas. Art. 5. O militar julgado apto, na forma do art. 14, letra d, da Lei n.o 2.370, de 9 de dezembro de 1954, será transferido, ex-ql/icw, para a Reserva Remunerada, onde continuará a perceber os proventos que lhe couberem na situação de reformado. Art. 6. Aos militares considerados aptos em inspeção de saúde realizada antes da vigência da lei no 2.370, de 9 de dezembro de 1954, ficam asseguradas as disposições previstas na legislação então vigente Parágrafo única. Os militares enquadrados nas disposições do presente artigo: a) reverterão no pôsto que possuíam na reserva, ficando agregados ao quadro respectivo da Fôrça Armada a que pertencerem até que alcancem a colocação correspondente à sua antigüidade, como se houvessem permanecido em serviço ativo, após o cumprimento das exigências legais, exceto arregimentação; b) os que já houverem ultrapassado a idade limite de permanência no serviço ativo, serão transferidos para a reserva remunerada, tendo seus proventos reajustados aos vencimentos da atividade do respectivo pôsto ou graduação, respeitados todos os direitos e vanconstituídas de médicos das três Fôrças Armadas, mediante prévio entendi-

21 tagens mencionados na sua carta-paten" te ou provisão de reforma. Art. 7. A reversão de que trata o parágrafo único do art. 6. do presente decreto, será contada da data de inspeção de saúde pela Junta Superior de. Saúde. Art. 8. ~ste decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições do Decreto n. o , de 31 de agôsto de 1955 e outras em contrário. Rio de Janeiro, em 28 de agôsto de 1956, 135. da Independência e da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - Antônio Alves Câmara. - Henrique Lott. -Henrique Fleiuss. Publicado no Diârio Oficial de ::,g de agôsto de * DECRETO N.o DE 31 DE AGõSTO DE 1956 Cria o Instituto de Energia Atômica e dá outras providências. o Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, item I, da Constituição federal, e tendo em vista a proposta do Conselho Nacional de Pesquisas, baseada no art. 13, da Lei n.o , de 15 de janeiro de decreta: Art. 1.0 Fica criado o Instituto de Energia Atômica, nos moldes do convênio firmado entre o Conselho Nacional de Pesquisas e a Universidade de São Paulo, em Art O instituto será localizado em São Paulo, em área para êsse fim destinada pela Universidade de São Paulo. Art. 3.0 O Instituto de Energia Atômica, de âmbito nacional, tem por objetivo desenvolver pesquisas sôbre a energia atômica para fins pacíficos; produzir radiosótopos para estudos e experiências em qualquer ponto do país; contribuir para a formação, em ciência e tecnologia nucleares, de cientistas e técnicos provenientes das várias unidades da Federação; estabelecer bases, dados construtivos e protótipos de reatores destinados ao aproveitamento da. energia atômica, para fins industriais,. de acôrdo com as necessidades do país. Parágrafo único. A fim de atenderao disposto neste artigo, o Conselho Nacional de P.esquisas fará instalar no Instituto de Energia Atômica, um Reator Nuclear experimental. Art. 4. A organização e o funcionamento do Instituto de Energia Atômica serão estabelecidos em Regimentoaprovado pelo Conselho Nacional de Pesquisas, com prévia audiência da Universidade de São Paulo. Art. 5.0 ~ste decreto entrará em vigor na data da sua publicação. Art Revogam-se as disposições. em contrário. Rio de Janeiro, 31 de agôsto de 1956; da Independência e da. República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - N ereu Ramos. - Clóvis SalgaM. Publicado no Diário Oficial de 31 deagôsto de * DECRETO N.o DE ~ DE SETEMBRO DE 1956 Aprova a constituição da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 87. n. O I, da Constituição, e nos têrmos do art. 6., da Lei n.o 2.874, de 19 de setembro de 1956, decreta: Art. 1.0 Fica aprovada a constituição da Sociedade por ações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital di) Brasil, bem como os respectivos atos constantes da Ata da sessão pública da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal. realizada em 22 de setembro de mil novecentos e cinqüenta e seis e que será publicada em anexo. Art O representante da União nos atos constitutivos da Sociedade.

22 -541- promoverá o seu arquivamento no Registro do Comércio. Art tste decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revoga -das as disposiçjões em contrário. Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1956; da Independência e 68. da Repúblisa. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - Nereu Ramos. _ S. Pais de Almeida. - Parsifal Barroso. * ATA DE CONSTITUIÇÃO DA COM PANHIA URBANIZADORA DA NOVA CAPITAL DO BRASIL Aos vinte e dois dias do mês de setembro de mil novecentos e cinqüenta e seis, às dez horas, na sede da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, na Avenida Presidente Wilson n.o 210, salas 306 e 307, nesta cidade do Rio de Janeiro, realizou se a presente reunião, -em caráter público, para constituição da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, na forma na Lei n.o :2.874, de 19 de setembro de mil nove -centos e cinqüenta e seis. Presente se encontrava o Sr. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira, Consultor Geral da República, designado por decreto de 20 de setembro de mil novecentos e cinqüenta -e seis, publicado no Diário Oficial de vinte de setembro de mil novecentos e cinqüenta e seis, pág , para representar a União, nos têrmos do artigo -quarto daquela lei; e os Senhores Dr. Ernesto Silva, José Duarte Dias, Dr. Raul Pena Firme, Dr. Ivo de Araújo, Familiar, Dr. Claro Augusto de Godói, Dr. l'''!:arcelo Cordeiro Pessoa Cavalcânti, respectivamente, Presidente, Secretário e Assessôres Técnicos da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, além de parlamentares, advogados, jornalistas, elementos do comércio e da indústria, etc., -que esta também assinam. Por sugestão do representante da União foi aclamado para dirigir os trabalhos o Dr. Ernesto Silva, que convi -dou o aludido representante para tomar assento à mesa a seu lado e designou para Secretários os Senhores Doutores Claro Augusto de Godói e Marcelo Cordeiro Pessoa Cavalcânti. Agradecendo, inicialmente, a honros. investidura que lhe foi conferida, da presidência da reunião, o Dr. Ernesto Silva entrou a explanar dos motivos dela, fazendo, ainda, breve histórico dos esforços desenvolvidos, durante os últimos sessenta anos, para tornar efetiva a interiorização da Capital do Brasil, problema secular defendido pelos grandes estudiosos dos assuntos fundamentais do país. Determinou, depois, a leitura, pelos Secretários, dos documentos seguintes, que lhe foram entregues, no momento, pelo Sr. Representante da Uuião: I - Decreto de 20 de setembro de 1956, publicado no Diário Oficial de 20 de setembro de 1956, pág , (de nomeação do representante da União):.. O Presidente da República resolve nomear, nos têrmos do art. 4. da Lei n. O 2.874, de 19 de setembro de 1956, o Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira, Consultor Geral da República, para representar a União nos atos de constituição da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil" Ofício sem número, de vinte de setembro de mil novecentos e cinqüenta e seis, enviado aos Senhores Doutores Paulo Osório J ordão de Brito, Moacir Malheiros Fernandes da Silva 6 --~'ernando Sebastião Pereira de Faria (designação de peritos)... Excelentíssimos Senhores Doutores Paulo Osório Jordão de Brito, Moacir Malheiros Fernandes da Silva e Fernando Sebastião Pereira de Faria. Por meio dêste, tenho a honra de levar ao conhecimento de Vossas Excelências que lhes designei como avaliadores dos estudos, bens e direitos integrantes do acervo da Comissão Exploradora do Planalto Central dr Brasil, de 1892; da Comissão de Estudos para Localização da Nova Capital do Brasil, de 1946; e da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, nos têrmos do art. 10

23 da Lei n.o 2.874, de dezenove de setembro de mil novecentos e cinqüenta e seis. Aproveito a oportunidade para apresentar a Vossas Excelências os meus protestos de estima e aprêço (Assinado) Doutor Antônio Gonçalves de Oliveira, Consultor Geral da República". III - Laudo de Avaliação - (laudo apresentado pelos peritos): "Nós, peritos nomeados pelo Senhor Doutor ARntônio Gonçalves de Oliveira. Consultor Geral da República, Representante da União nos atos constitutivos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, para, nos têrmos da Lei n.o 2.874, de 19 de setembro de 1956, avaliar os estudos, bens e direitos a serem incorporados à mesma Companhia, vimos apresentar o presente laudo dos trabalhos realizados, sintetizando nossa apreciação de minucioso levantamento, objeto de "dossier" à parte. Na presente avaliação dos serviços realizados foram considerados os preços de custo dos importantes levantamentos feitos nos últimos sessenta anos, dentro da área do Planalto Central, e que devem ser atualizados em função do poder aquisitivo da moeda no presente e da taxa cambial, agora vigente para US$ ,00, pagos à emprêsa americana Donald J. Belcher Ass. Inc., Ithaca, de New York, pelos valiosos estudos e análises procedidos no quadrilátero de km2, a que se refere a Lei n.o 1.803, de cinco de janeiro de Vale ressaltar que o Govêrno, para os transportes de pessoal e material e para vários es-tudos e levantamentos, utilizou-se de aviões e veículos terrestres, assim como funcionários civis e militares e equipamentos das repartições federais, não constando as despesas assim realizadas dos registros dos diversos órgãos que, a partir de 1892, tiveram a seu cargo a centralização dos trabalhos relativos à nova Capital. Daí a dificuldade de uma avaliação mais precisa e que, para tanto, teria que se reportar às cifras contábei". Circunscrevendo-se tudo, afinal, ao interêsse exclusivo da União, após meticuloso exame dos documentos ao nosso dispor, avaliamos em Cr$ 60_ ,00, os direitos, bens e estudos a que se refere ~ item I do art. 10 da Lei n.o 2.874, dedezenove de setembro de 1956, assim distribuídos: I - Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, chefiada pelo Dr. Luiz Cruls, Valor dos estudos e levantamentos, compreendendo serviços de campo e de escritório, realizados pela Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, traduzidos em diversos relatórios, mapas e documentos apresentados - Cr$ ,00 (quatrocentos mil cruzeiros). II - Comissão de Estudos pa'l"a a Localização da Capital Federal, chefiada pelo General Djalma Poli Coelho, Valor dos estudos e levantamentos, compreendendo serviços d~ campo e escritório, realizados pela Comissão de Estudos para Localização da Capital Federal, traduzidos em diversos relatórios, mapas e documentos apresentados - Cr$ ,00 (um milhão de cruzeiros). In - C01nissão de Planejamento da C07lstrnção e da Mudança da Capitaf Federal, em que se transformou a Comissão de Legalização da Nova Capital Federal, chefiada pelos Senhores General Aguinaldo Caiado de Castro, Marechal José Pessoa Cavalcânti de Albuquerque e Dr. Ernesto Silva, ' - Valor dos trabalhos realizados pela Comissão, incluindo estudos e pesquisas diversas: levantamento aerofotogramétrico; estudos de foto-análise e interpretação através da emprêsa americana Donald J. Belcher Ass. Inc., Ithaca New York, levantamentos de cartas especializadas da região do Sítio escolhido, através da sociedade Geofoto Limitada, planos de abastecimento de energia elétrica; planos de transportes; estudos preliminares dos serviços de esgotos sanitários; material técnico, arquivos, mapas, relatórios, móveis e utensílios - Cr$ ,00 (cinqüenta e oito milhõef' e seiscentos mil cruzei ros ). Rio de Janeiro. vinte de setembro de mil novecentos e -cinqüenta e seis. Assinado, Dr. Paulo Osório Jordão de Brito. Dr. Moacir MalheirQ8 Ferna.tn..d6a dtj

24 - 543 Silva, Dr. Fernando Sebastião de Fafia". IV - Estatutos Sociais (estatutos aprovados pelo representante da União) * COMPANHIA URBANIZADORA DA NOV A CAPITAL DO BRASIL Estatutos CAPÍTULO I Denominação, Sede, Objeto e Duração Art. 1.0 A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, que poderá usar a sigla "Novacap", é uma Sociedade por ações, constituída pela União, na forma da Lei n.o 2.874, de 19 de setembro de 1956, e se regerá por essa lei, pelos presentes Estatutos e pela legislação aplicáw!1 às sociedades anônimas. Art. 2. A Companhia, que funcionará por tempo indeterminado, tem sua sede na região definida no art. 1.0 da Lei n.o 2.874, de 19 de setembro de 1956, onde deverão ter residência obrigatória os membros do Conselho de Administração e da Diretoria. Art. 3. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil tem por objeto: 1. Planejamento e execução dos serviços de localização, urbanização e construção da futura Capital, diretamente ou através de órgãos da Administração federal, estadual e municipal ou de emprêsas idôneas com as quais contratar. 2. Aquisição, permuta, alienação, locação e arrendamento de imóveis na área do novo Distrito Federal, ou em qualquer parte do Território Nacional, relacionados com os objetivos sociais. 3. Execução, mediante concessão, de obras e serviços de competência, federal, estadual e municipal, pertinentes à nova Capital. 4. Estudo e execução, diretamente ou não, dos planos regionais de abastecimento do futuro Distrito Federal. '5. Prática de todos os demais atos concernentes à nova Capital, ou com ela relacionados. CAPíTULO 11 Do Capital da8 Ações Art. 4. O capital social é de Cr$ ,00, dividido em ações ordinárias nominativas, do valor de Cr$ 1.000,00 cada uma, subscrito pela União. Parágrafo único. O capital poderá ser aumentado com novos recursos a êsse fim destinados, ou com a incorporação de outros bens pertencentes à União. Art. 5. A integralizaão do capital far-se-á:!. Mediante a incorporação dos estudos, bens e direitos integrantes do acervo da Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, de 1892; da Comissão de Estudos para Localização da Nova Capital do Brasil, de 1946; e da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, criada pelo Decreto n. o , de 8 de junho de 1953, e alterada pelo Decreto n.o , de 9 de dezembro de Com a transferência de tôda a área do futuro Distrito Federal, pelo preço do custo, acrescido das despesas de desapropriação, à medida que fôr sendo adquirida pela União, excluídas as áreas reservadas ao uso comum de todos e ao uso especial da União. li!. Pela incorporação de outros bens, móveis ou imóveis, ou direitos pertencentes à União, resultantes ou não de desapropriações. IV. Mediante a entrada, em dinheiro, da importância de Cr$ ,00, necessárias às despesas de organização. instalação e início dos serviços da Companhia. V. Com a entrada, em dinheiro, da importância de Cr$ ,00, posteriormente, quando fôr considerada necessária. Art. 6. As ações da Companhia Urbanizadora poderão ser adquiridas, com autorização do Presidente da República. por pessoas jurídicas de Direito Público Interno, as quais, entretanto, não poderão aliená-las senão à própria União..

25 - 544 assegurado a esta, de qualquer modo, o mínimo de 51'70 do capital social. Art. 7. E' facultada a emissão de títulos mú1tiplos representativos das ações e a conversão dêles, a todo tempo, em títulos simples, mediante solicitação da parte interessada. Art. 8. A Sociedade poderá emitir títulos ao portador (debêntures) e títulos especiais, os quais serão por ela recebidos com 10% de ágio, para o pagamento dos terrenos urbanos da nova Capita!, vencendo, tais títulos, os juros de 8'7r ao ano. Parágrafo único. Além dos títulos a que se refere êste artigo, é facultado à Sociedade emitir outros, ao portador, destinados exclusivamente à venda de terrenos do novo Distrito Federal. CAPÍTULO lu Da A.dministração e Fiscalização da Companhia Art A administração e fiscalização na Companhia serão exercidas por um Conselho de Administração, uma Diretoria e um Conse1ho Fiscal, com mandnto de 5 anos, e o preenchimento dos TPspectivos cargos se fará por nomeação do Presidente da República, ohservadn o dis!lo~to no art. 12, 6. 0 da Lei n. o 2.874, de 19 de setembro de Art. 10. As substituições dos membros elo Conselho de Administração da Diretoria e do Conselho Fiscal, sejam definitivas, sejam eventuais por impedimento excedente de 30 dias, serão realizada~ pelo mesmo processo de constituiçiio dêsses órgãos. Art. 11. As substituições previstas no artigo anterior, nos casos de ausência ou impedimento dos respectivos titulare:'l, ocasionais ou por espaço de tempo inferior a 30 dias, serão feitas por )1essoa que o Presidente da Companh:a designar. SEÇÃo I Do Conselho de Administração Art. 12. O Conselho de Administra.ção compor-se-á do Presidente da Com 'panhia, como Presidente do Conselho, apenas com voto de desempate e de seis membros, com igualdade de votos, escolhidos entre cidadãos de reconhecida idoneidade moral e comprovada capacidade; suas deliberações serão obrigatórias para a Diretoria, salvo recurso para o Presidente da República. Art. 13. São atribuições do Conselho de Administração: 1. Decidir, privativamente, por proposta da Diretoria, sôbre os p1anos de compra, venda, locação ou arrendamento de imóveis de propriedade da Companhia, e bem as~im sôbre as operações de crpdito por ela negociadas. 2. Dispensar, mediante proposta da Diretoria. em decisão fundamentada, que constará de ata, a concorrência administrativa, para os contratos de obras e serviços ou para aquisições de materiais a pessoas físicas ou jurídicas de Direito Priv"do. de valor superior a Cr5 1. noo , até Cr$ ,000, Dispensar, com as mesmas cautelas da alínea anterior, a concorrência pública, para os contratos ali mencionados. de valor superior a Cr$ dando-se dessa decisão, dentro de '5 dia!'. conhecimento ao Presidente da República, que poderá mandar realizar a concorrência. 4. Autorizar a renúncia de direitos ou transação. 5. Aprovar as normas gerais de contabilidade e os critérios básicos que deverão presid;r à apuracão de re:'lultadol! e amortização de capits;i"s inventidolj. 6. Realizar inl<peções nos servicos da So('iedade, visando a sua eficiência e melhoria. 7. Enviar ao Tribunal de Contas da União, até 30 de abril de cada ano, para os fins previstos em lei, as contas gerais da Sociedade, relativas ao exercício anterior. Art. 14. O Conselho de Administracão reunir-se-á na sede da Sociedade, ~rdinàriamente. nos dias determinados, e, extraordinàriament", quando fôr para isso convocado pelo Presidente. em dia e hora, previamente fixados. Das suas deliberacões lavrar-se-á ata circunstanciada, cujo teor será fornecido em cópia autêntica, a cada um dos seus mem-

26 -G4Soços, ou aquisição de materiais e pessoas tjros. Art. 15. O Conselho deliberará, vàlidam ente, com a presença de quatro -dos seus membros, pelo menos, inclusive o Presidente ou quem as suas vê :zes fizer. SEÇÃO I! Da D~retoria Art. 16. A Diretoria da Companhia "Urbanizadora da Nova Capital do Bra- 1!il será composta de um Presidente e três Diretores. Art. 17. Cada membro da Diretoria -deverá caucionar, para garantia da sua gestão, a importância de Cr$ ,00, -em dinheiro, antes de entrar em exer- -cício. Art. 18. A Diretoria reunir-se-á or.dinàriamente, nos dias determinados e, -extraordinàriamente, quando convocada pelo Preúdente, e as suas deliberaçpes -seri:o tomadas com a presença de três membros, no mlmmo, cabendo ao Pre- 1!idente, além do voto comum, o de desempate. Art. 19. Compete à Diretoria: a) elaborar e propor ao Conselho de Administração, as normas ou atos que devam ser por êles expedidos ou aprovados; b) apresentar ao Conselho de Administração, relatórios, boletins estatísti -cos e balacentes Que lhe permitam acompanhar e fiscaliz;r as atividades da So <!iedade; c) expedir os regulamentos dos diversos departamentos e serviços da So -ciedade; d) conceder férias e licenças aos Diretores; e) exercer, dentro dos limites legais 'e estatutários, os poderes de administração da Companhia, não expressamente incluídos na competência dos outros órgã os da Sociedad{!; f) realizar concorrência administrativa!lara os contratos de obras e servi- 1;os, ou 2quisi~ão de materiais a pessoas físicas ou jurídicas de Direito privado,.de valor superior a um milhão de cruzeiros até dez milhões de cruzeiros, concorrência pública para os mesmos contratos, de mais de dez milhões de cruzeiros; g) prestar as informações que lhe forem so1icitadas pelo Congresso Nacional, acêrca de seus atos e deliberações. Art. 20. Cabe ao Presidente da Companhia a superintendência, a direção e a coordenação dos trabalhos da Sociedade e, especialmente: I - Representar a Sociedade em suas relações com terceiros, em juízo e fora dêie.", podendo, em nome dela, nomear procuradores, prepostos e mandatários. I! - Convocar e presidir as reuniões da Assembléia Geral, do Conselho de Administração e da Diretoria. li! - Designar para as diversas Diretorias, os respectivos Diretores. IV - Nomear, promover, transferir, licenciar, punir e demitir os empregados da Companhia, conceder-lhes férias e abonar-lhes faltas, podendo delegar poderes aos dirigentes de Departamentos em que se subdividir a administração dos negócios da Sociedade. V - Movimentar, conjuntamente com um Diretor, que fôr por êle designado, as contas da Companhia nos estabelecimentos de crédito, fazer depósitos e retiradas, emitir cheques, endossá-los e assinar ordens de pagamento, dar recibos e passar quitações, podendo delegar tais atribuições. VI - Designar os dirigentes dos diversos Departamentos, dentre os membros da Diretoria, ou não. VII - Apresentar o relatório anual da Companhia, o balanço e as contas a serem encaminhadas à Assembléia Geral. VIII - Trazer o Conselho de Administração e a Diretoria permanentemente informados dos serviços da Companhia e das medidas gerais determinadas para assegurar-lhes maior eficiência. Art. 21. A ausência de qualquer Diretor, por mais de 30 dias, das respectivas funçpes, sem que lhe tenha sido para isso concedida a necessária licença, importará em perda automática do cargo.

27 646- SEÇÃO UI Do Conselho Fiscal Art. 2~. O Conselho Fiscal compõese de três membros efetivos e três suplentes. Art. 23. O Conselho Fiscal exercerá as funções previstas nas leis de sociedades por ações, sem as restrições do Decreto-lei n.o 2.928, de 31 de dezembro de CAPÍTULO IV Da Assembléia Geral Art. 24. A Assembléia Geral reunirse-á, ordinàriamente, até 30 de abril de cada ano, para os fins previstos em lei, e, extraordinàriamente, quando convocada para se pronunciar sôbre os assuntos de interêsse da Sociedade. Art. 25. A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presidente da Companhia, que designará, dentre os presentes, dois Secretários para constituir a mesa diretora dos trabalhos. Parágrafo únivo. O Presidente da República designará, por decreto, o representante da União, que funcionará, cada a!lo, nas Assembléias Gerais ordinárias e extraordinárias da Sociedade. CAPÍTULO V Do pessoal da Companhia Art. 26. Os empregados da Companhia ficam sujeitos, nas suas relações com a emprêsa, uni:!amente, às normas da legislação do trabalho, sendo classificados nos diferentes Institutos de Aposentadoria e Pensões, para fins de Previdência, de acôrdo com a natureza de suas funções. Art. 27. Os militares e funcionários públicos civis da União, das Autarquias e das entidades de economia mista, poderão servil' na Companhia, na forma do Decreto-lei n.o 6.877, de 16 de setembro de CAPÍTULO VI Disposições Gerais e Transitórias Art. 28. Os resultados das operações da Companhia serão apurados em balanço final, quando terminadas as construções a que se refere o art.17 da. Lei n.o 2.874, de 19 de setembro de Art. 29. À Sociedade fica assegurado o direito de promover desapropriações, nos têrmos da legislação em vigor. Art. 30. Os serviços, obras e construções necessários às instalações do Govêrno da República na futura Capital Federal serão realizadas pela Companhia, independentemente de qualquer indenização, entendendo-se paga das despesas feitas pelos direitos, bens, favores e concessões que lhe são assegurados pelas leis em vigor. Art. 31. À Companhia fica assegurada a utilização dos equipamentos, serviços e instalações dos órgãos da Administração federal, sempre que se tornarem necessários às atividades da emprêsa. Art. 32. Os atos administrativos.. os contratos celebrados pela Companhia~ constarão de boletim mensal. Art. 33. Os atos de constituição da. Companhia, integralização do seu capital, bem como as propriedades quepossuir e as aquisições de direitos, bens. imóveis e móveis que fizer e, ainda, os instrumentos em que figurar como parte, serão isentos de impostos e taxas & de quaisquer ônus fiscais compreendidos na competência tributária da União_ Art. 34. A Companhia gozará de isenção de direito de importação para. consumo e de impostos adicionais e afins, em relação aos maquinismos, seus. sobressalentes e acessórios, aparelhos, ferramentas, instrumentos e materiais destinados às suas obras e serviços, pagando, no entanto, êsses tributos, 1;0 caso de revenda. Art. 35. Durante o período de organização e até que sejam feitas, no novo Distrito Federal, as instalaçpes necessárias, os órgãos de direção e fis- calização da Companhia poderão exercer parte de suas atividades e as suas reuniões fora da área designada para sede social". Tomou a palavra, então, o Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira, para declarar que, em nome da União Federal..

28 -547- que representa, dava por aprovado o Laudo dos Peritos, os Estatutos e os demais documentos de constituição da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, que serão submetidos à ratificação do Exmo. Sr. Presidente da Repú~lica e arquivados, depois de cumprida essa formalidade legal, juniamente com a presente ata, em cópia auwntica. no Registro de Comércio, feitas, aind~, as publicações determinadas pelo Decreto-lei n.d 2.672, de 26 de setembro de Disse, ainda, o Dr. Antônio Gonçalves C:e Oliveira que, devidamente autorizado pelo Presidente da República e tendo e~1 vista os padrões de vencimentos dos cargos equivalentes das demais entidades do gênero, em que a União detém a maioria do capital social, fixava, até a próxima Assembléia Geral, os honorários da Diretoria, mensalmente, em Cr$ ,00 para o Presidente e Cr$ ,00 para os demais Diretores; os dos membros do Conselho de Administração em Cr$ ,00 e em Cr$ ~.'O. 000,00 anuais a remuneração dos membros do Conselho Fiscal. Determinou, por fim, o ilustrado representante da União, fôssem consignados em ata os seus agradecimentos e os seus louvores aos senhores peritos, Drs. Paulo Osório J ordão de Brito, Moacir Malheiros Fernandes Silva e Fernando Sebastião Pereira de Farias, pelos serviços de avaliação dos bens a serem incorporados à Companhia e que executaram com alto critério e presteza. Às doze horas, nada mais havendo a tratar, dada por finda a sessão, da qual se lavra a presente ata, que, lida e aprovada, por todos assinada. Eu, Claro Augusto Godói, Assistente Técnico da Comissão de Planejamento da Construção e da Mudança da Capital Federal, indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, servindo de Secretário, que a fiz, subscrevi e também assino. - Ernesto Silva. - A. Gonçalve8 de Oliveira. - Paulo Osório Jordão de Brito. - Moacir Malheiro8 Fernande8 Silva. - Ferttando Sebastião Pereira de Faria. - Taciano Gomes de Melo. - Raul Pena Fiq-me. - J08é Duarte DiaB. - [dália Krau Silva. - Ivo de Araújo FamilÚl~ - Mauro Borge8 Teixeira. - Carlolt D. R. da Rocha. - LUÚl de AlmeiM Prado. - Caio Brito Guerra. - Marcelo Cordeiro PCD80a Cavalcânti. - Se- 9ismundo Melo. - Bernardo Saião Car 'valho de Araújo. - Carlindo Ribeiro da Cntz. - JoãQ Valentim de Barros. * DECRETO N.o DE 10 DE OUTUBRO DE 1956 Cria a Comis8ão Nacional de Energia Nuclear, e dá outras providências. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, inciso I, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 5.0 e seu 1.0 da Lei n.o 1.310, de 15 de janeiro de 1951, decreta: Art. 1.0 E' criada a Comissão Naeional de Energia Nuclear (C.N.E.N.), diretamente subordinada à Presidência da República, encarregada de propor as medidas julgadas necessárias à orientação da política geral da energia atômica em tôdas as suas fases e aspectos. Art. 2. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, será constituída de cinco (5) membros. dos quais um será o presidente. Parágrafo único. O presidente e os demais membros da C.N.E.N., serão de livre escolha e nomeação do Presidente da República. Art. 3.0 A C.N.E.N. constituirá o pessoal necessário ao seu funcionamento mediante requlslçao dos Ministérios, Autarquias e demais órgãos do serviço público, na forma das disposições legais vigentes. Art Os serviços prestados na C. N. E. N. serão considerados de natureza relevante e sem remuneração. Parágrafo único. Os militares desigonados ou requisitados para a C.N.E.N. serão considerados em funções de natureza ou interêsse militar, para os fins do disposto nos arts. 24, letra e, e 29. letra i, da Lei n.o 1.316, de ro de janeiro de 1951.

29 - 548 Art.5.0 Ao Presidente da C.N.E.N. cabe promover a execução da Política de Energia Nuclear aprovada pelo Presidente da República. Parágrafo único. Oom o propósito previsto no art. 5., a C. N. E. N. disporá de estrutura administrativa conveniente, que será estabelecida em Regulamento. Art. 6. O presente decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1956; 135. da Independência e 68. da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - Nereu Ramos. Publicado no Diário Oficial de 18 de outubro de * DECRETO N.o DE 13 DE OUTUBRO DE 1956 Dispõe sôbre a aplicação do salário mínimo aos casos que especifica. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, item I, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 17 da Lei n.o 2.412, de 1 de fevereiro de 1955, decreta: Art. 1.0 Ao pessoal de obras pago à conta da Verba 3 - Desenvolvimento Econômico e Social, empregados das emprêsas incorporadas ao Patrimônio N acionai e pessoal assalariado do Serviço de Proteção aos índios, aplica-se o Decreto n.o A, de 14 de julho de 1956, que altera a tabela de salário mínimo, e dá outras providências. Art. 2. O abono de emergência de que trata a Lei n.o 1.765, de 18 de dezembro de 1952 e o abono especial temporário concedido pela Lei n.o 2.412, de 1 de fevereiro de 1955, bem como os aumentos de salário devidos por fôrça do DE'cr~to n.o , de 11 de abril de 1956, que dispõe sôbre o pessoal pago por dotnções globais e dá outras providências, serão somados para efeito da aplicação do art dêste decreto. Art. 3. O salário mínimo mensal do assalariado que tenha o máximo de trabalho diário fixado em menos de oito horas diárias, corresponderá ao produto resultante do valor constante da tabela anexa do Decreto n.o A, de 14 de julho de 1956, pelo número de horas mensais a que se encontrar sujeito. Art. 4.0 O salário mínimo a que se refere êste decreto é devido ao servidor que houver completado dezoito anos de idade. Art. 5. Para a aplicação do disposto no art. 1.0 dêste decreto, os chefes de serviço e repartições organizarão a respectiva tabela de pessoal com a discriminação do número de funções, a natureza do trabalho e o salário decorrente do reajustamento operado por fôrça do Decreto n.o A, de 14 de julho de A tabela de que trata êste artigo não compreende o pessoal de obras e, depois de aprovado pelo Presidente da República, será publicada no Diário Oficial. 2. O pagamento dos salários independe da publicação da tabela de que trata o parágrafo anterior para os serviços e repartições sediados fora do Distrito Federal, ficando, entretanto, o respectivo dirigente obrigado a remeter ao Departamento Administrativo do Serviço Público, para contrôle, cópia autenticada da mesma. Art. 6. Quando a diária do pessoal de obras exceder à quantia de Cr$ 90,00 (noventa cruzeiros), os dirigentes dos serviços e repartições deverão organizar a relação geral dos atuais assalariados que se encontrarem nestas condições. Parágrafo único. A relação a que ajude êste artigo deverá conter o nome, a natureza da função e salário reajustado e será submetido à aprovação do Presidente da República, nos termos do Decreto-lei n.o 9.045, de 8 de março de Art. 7. t:ste decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revoga: das as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 13 de outubro de 1956; 136. da Independência e 68. da

30 República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - Nereu Ram08. - Antônio Alve8 Câmara. - Henrique Lott. - J08é Ca,rlos de Macedo Soares. - S. Pais de Almeida. - Lúcio Meira. - Mário M enegketti. - Paraifal Barr Henrique Fleius8. - Maurício de Medeir08. Publicado no Diário Oficial de 15 de outubro de * DECRETO N.O DE 6 DE NOVEMBRO DE 1956 Altera o Decreto n. o , de 30 de abril de 1945, que dispõe 8ôbre a concessão de diájria8 a08 8ervidores civis da União. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, item I, da Constituição, decreta: Art. 1.0 A alínea b do art. 1.0 do Decreto n.o , de 30 de abril de 1945, passa a ter a seguinte redação: "b) a diária não poderá 8er inferior a Cr$ 125,00 (cento e vinte e cinco cruzeiros), nem superior a Cr$ 380,00 (trezfmltos e oiten ta CTÚzeiros)." Art. 2. O disposto neste decreto aplica-se às autafquias, entidades paestatais, Caixas Econômicas Federais, ao Conselho Superior das Caixas Econômicas Federais, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, Instituto Brasileiro do Café, bem como às ferrovias, aos serviços portuários e marítimos, administrados pela União, sob forma autárquica. Art. 3. 0!:ste Decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 4. Revogam-se as disposições em contr<irio. Rio d~ J aneire, em 6 de novembro de 1956; 135. da Independência e da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - Nereu Ramos. - Antônio Alves Câmara. - Henrique Latt. - J08é Carlos de Macedo Soares. - José Maria Alkmim. - Lúcio Meira. - Mário Menegketti. - Clóvis Salgado. - PwrBÍfal Barroso. - Henrique Fleiuss. - Ma... rício de Medeiros. Publicado no Diário Oficial de 8 de novembro de * DECRETO N.o DE 10 DE NOVEMBRO DE 1956 Regula a aplicação dos dispositivolj da Lei n.o ~'.862, de 4 de ootembro de 1956, referentes à tributação adicional das pes80as jurídicas sóbre os lu-. eros em relação ao capital social e às reservas. O Presidente da República: Usando da atribuição que lhe confere o art. 87, n.o I, da Constituição, e tendo em vista a tributação adicional das pessoas jurídicas instituída pela L i n_<> 2.862, de 4 de setembro de 1956, decreta: Dos Contribuintes Art. 1.0 Estarão obrigadas à apres'?ntação de declaração do impôsto adicional de renda, as pessoas jurídicas, definidas como tal pela legislação do impôsto de renda, registradas ou não e que no ano-base tiveram lucro igualou superi()r a Cr$ ,00 (trezentos mil cruzeiros). Art. 2.0 As pessoas jurídicas que, sujeitas à tributação pelo lucro real, l'ão possuírem escrituração legalizada ou, embora legalizada, incapaz d2 demonstrar referido lucro, estarão, também, obrigadas à apresentação de declaração de impôs to adicional de renda, se o lucro arbitrado, na forma do art. 34, 4., do Regulamento do Impôsto de Renda, fôr igualou superior a Cr$ ,ro (trezentos mil cruzeiros). Art. 3. Haverá igual obrigação para as pessoas jurídicas que, no caso de início de negócio previsto no 2. do art. 62 do Regulamento do Impôsto de Renda, tiverem lucro presumido igual ou superior a Cr$ ,00 (trezentos mil cruzeiros).

31 - 550 Art Quando ocorrer a alteração do exercício social, a pessoa jurídica deverá apresentar declaração de impôsto adicional de renda com base nos luc:':os verificados no período infn ior ou superior a 12 (doze) meses entrl' a data do balanço anterior e a do úlumo realizado, desde que êsses lu Cl'OS ~ejam iguais ou superiores a Cr$ 300. COO,OO (trezentos mil cruzeiros). Das Isenções Art Não estão obrigadas à apre :::entu,ão de declaração de impôsto adidonal de renda as pessoas jurídicas que tiverem no ano-base lucro inferior a Cr$ ,00 (treze~tos mil cruzeiros) e as Ecciedades civis organizadas exclusivamente para prestação de serviços profissionais de médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, contador, pintor, escultor, despachante e outros que se lhe" possam assemelhar, previstas no al t. 44, 2. 0, letra b, do Regulamento do Impôsto de Renda. Art Ficam mantidos, para efeito do impôsto adicional de renda, as isenções e o regime especial de que tratam os arts. 23, 30 e 35 do Regulamento do Impôsto de Renda. Das declal'ações Art As declarações de impôsto adicional de renda deverão ser apresentadas nos exercícios de 1957 a 1960, inclusive, em fórmulas próprias, que obedecerão aos modelos aprovados pela Divisão do Impôsto de Renda, no período de 1.0 de janeiro a 30 de abril de cada ano. 1.0 Ficam, entretanto, obrigadas à aprezentação imediata da declaração de impôsto adicional de renda, compreendendo os resultados do período em que exercerem suas atividades, as pessoas jurídici\s qee ir.iciarem transações e se exti;1guir8u num dos anos de 1957 a 1960, inclusive, desde que referidos re Bult:::.d0S sejam iguais ou superiores a Cr$ ,00 (trezentos mil cruzeiros) As pessoas jurídicas que se extinguirem nos exercícios de 1957 a 1960, inclusive, deverão apresentar, no exer CIClO em que se verificar a extinção, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se ultimar a liquidação, independentemente da declaração de impôsto adicional de renda do exercício, a relativa aos resultados do período imediato até a data da extinção, desde que os resultados dêsse período sejam iguais ou superiores a Cr$ ,00 (trezentos mil cruzeiros) Quando motivos de fôrça maior, devidamente justificados perante o chefe da repartição lançadora, impossibilitarem a entrega da declaração de impôsto adicional de renda, dentro do prazo estabelecido neste artigo, poderá ser concedida, mediante requerimento, uma só prorrogação até 60 (sessenta) dias Depois de 30 de abril, a declaração só será recebida se ainda não tiver sido notificado o contribuinte do início do processo de lançamento exofficio As pessoas jurídicas que, depois de iniciada a ação fiscal por meio de exame de escrita, apresentarem declaração ou requererem retificação de suas declarações de impôs to adicional de renda não se eximirão, por isso, das penalidades cabíveis. Art. 8. As declaraçpes do impôsto adicional de renda serão instruídas com os seguintes documentos, além dos enumerados no art. 38 do Regulamento do Impôsto de Renda: I - No caso de opção pela base do art. 3. da Lei n. o 2.862, de 4 de setembro de 1956, com a demonstração do capital efetivamente aplicado, compreen dendo: 1) capital roceial realizado; 2) lucros não distribuídos e reservas, excluídas as provisões. II - No caso de opção pela base do triênio, de acôrdo com a primeira parte do art. 6. da Lei H.o 2.860, de 4 de setembro de 1956, com a cópia do balanço de ativo e pa~sivo e da demonstração da conta de lucros e perdas, encerrados nos anos de 1947, 1948 e 1949 ou de-

32 monstração da receita bruta nos mesmos ànos. IH - No caso de opção pela receita bruta, com base na parte final do art. ti.o da Lei n.o 2.862, de 4 de setembro de 1956, com a relação das operações ~e conta própria segundo elementos do registro das vendas realizadas durante o ano social ou civil imediatamente anterior ao exercício em que o impôsto fôr ~evido e cópia dos lançamentos registrados pela firma ou sociedade em sua es crituração no mesmo ano, relativamente :às importâncias recebidas como preço de :serviços prestados e às transações alheias.ao objeto do negócio. Do lançamento "ex-olficúj" Art. 9. O lançamento ex-olficio te -rã lugar quando o contribuinte: a) não apresentar declaração de impôsto adicional de renda; b) deixar de atender ao pedido de ~sclarecimentos que lhe fôr dirigido, re ~usar-se a prestá los ou não os prestar satisfatoriamente; e c) fizer declaração de impôsto adi.eional de renda inexata. Art. 10. O processo será iniciado por despacho da autoridade lançadora mandando intimar o interessado para, no prazo de 20 (vinte) dias, prestar escla -recimefi tos. Parágrafo único. A autoridade lan -çadora apreciará o processo e, se o julgar improcedente, mandará arquivá-lo; no caso contrário, autorizará o lançamento, mandando cobrar o impôsto adio cional de renda com a multa cabivei, ~e acôrdo com o art. 145 do Regulamento ~o Impôsto de Renda. Art. 11. Far-se-á o lançamento e:1: -olficio arbitrando o lucro excedente, mediante os elementos de que se dispuser, nos casos de falta de declaração, de não prestação ou recusa dos escla recimentos, de esclarecimentos não satisfatórios e de declaração inexata. Parágrafo único. Os esclarecimentos prestados só poderão ser impugnados pelos lançadores, com elemento seguro de prova, ou indício veemente de sua falsidade ou inexatidão. Do lucro do ano-base Art. 12. Lucro do ano-base é o lucro real, presumido ou arbitrado, tal como os define, para efeito de tributação, a legislação do impôsto de renda. 1. Nos casos de empreitadas de construção de estradas e semelhantes, os resultados apurados em balanço final relativo ao período da construção, na forma do art. 56 do Regulamento do Impôsto de Renda, serão distribuídos, para os efeitos do impôsto adicional de renda, pelos anos durante os quais se executou a obra na proporção das importâncias dos gastos correspondentes em cada um dêsses anos. 2. Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior, não prevalecerá a prescrição qüinqüenal estabelecida na legislação do impôsto de renda, em relação aos resultados distribuídos pelos anos anteriores. Do lucro básico Art. 13. Lucro básico é o resultado da aplicação de uma das três formas admitidas nos arts. 3.0 e 6.0 da Lei n.o 2.862, de 4 de setembro de 1956, e que se designarão pelas três primeiras le tras do alfabeto. 1.0 Na forma A, o lucro básico será a importância correspondente a 30% (trinta por cento) do capital ef~ tivamente aplicado na exploração do ne gócio durante o ano-base. 2. Na forma B, o lucro básico será equivalente ao dôbro da média dos lucros da emprêsa, tributáveis pelo impôsto de renda nos exercícios financeiros de 1948 a 1956, inclusive (anos de 1947 a 1949). 3.0 Na forma C, o lucro básico resultará da soma dos produtos das se guintes percentagens, calculadas sôbre a receita bruta anual definida na legislação do impôsto de renda: a) 6% (seis por cento) sôbre a receita bruta até Cr$ ,00 (três milhões e quinhentos mil cruzeiros) ~

33 - 552 b) 5 % (cinoo por cento) sôbre a receita bruta compreendida entre Cr$ ,00 (três milhões e quinhentos mil cruzeiros) e Cr$ ,00 (cinco milhões de cruzeiros); c) 4% (quatro por cento) sôbre a receita bruta superior a Cr$ '5' ,00 (cinco milhões de cruzeiros) Ao contribuinte caberá optar, irrevogàvelmente, em cada exercicio, por qualquer das formas previstas nos pa. rágrafos anteriores para fixação do lucro básico. Art. 14. Se ooorrerem as hipóteses previstas nos arts. 2. 0, 3. e 1.0 do art. 7.0, o lucro básico será apurado, obrigatoriamente, pelas formas B ou C, no primeiro caso e, pelas formas A ou C, nos outros dois. Do lucro excedente fjributável Art. 15. Lucro excedente tributável é a diferença positiva entre o lucro do ano-base definido no art. 12 e o lucro básico apurado por qualquer das formas constantes do art. 13. Do capital efetivamente aplicado Art. 16. O capital efetivamente aplicado na exploração do negócio, compreende: a) capital social realizado; b) lucros não distribuídos e reservas (excluídas as provisões). 1.0 Para os efeitos dêste artigo, são reservas todos os fundos retidos na emprêsa já tributados pelo impôsto de renda, e provisões os que, embora tendo permanecido em poder da emprêsa, não foram atingidos por aquêle impôsto. 2. Os elementos formadores do capital efetivamente aplicado serão computados na razão do tempo que houverem permanecido na emprêsa durante o período do ano-base, a contar da data da sua efetiva escrituração. Da tributação Art. 17. O impôsto adicional de renda referido neste decreto será cobrado pela forma seguinte: 20% (vinte por cento) sôbre a parte do lucro excedente tributável, definido no art. 15, que não ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do lucro básico apurado por qualquer das formas constantes do art. 13; 30% (trinta por cento) sôbre a parte compreendida entre 50% (cinqüenta por cento) e 100% (cem por cento); 40% (quarenta por cento) sôbre a parte compreendida entre 100% (cem. por cento) e roo% (duzentos por cento); e 50% (cinqüenta por cento) sôbre o que exceder de 2000/0 (duzentos por cento). Art. 18. Na hipótese do impôst,o. apurado reduzir o lucro do ano base a menos de Cr$ ,00 (trezentos mil cruzeiros), deverá ser cobrada como impôsto adicional de renda apenas a importância que exceder dêsse limite. Art. 19. Para a execução do disposto na Lei n.o 2.862, de 4 de setembrode 1956, em relação aos lucros realizados pelos representantes comerciais, sociedades de corretores, comissários e emprêsas jornalístic.as, poderá ser feita distinção entre lucros que resultem meramente do capital ou do trabalho, sendo permitido aumentar até 400/0 (quarenta por cento) a percentagem fixada no 1.0 do art. 13, como, ainda, se fôr necessário, reduzir até a metade as taxas do impôsto estabelecido no art. 17_ Do pagamento do impôsto Art. 20. O impôsto adicional de renda devido pelas pessoas jurídicas poderá ser pago em 4 (quatro) ootas iguais, quando superior a Cr$ 5. OOO,O(); (cinco mil cruzeiros), nas épocas e prazos fixados pelo Regulamento do Impôsto de Renda. 1.0 O pagamento do impôsto adicional de renda no ato da entrega da declaração, bem como nos casos de lançamento ex-ollício, será efetuado na sua totalidade Quando houver suplemento de impôsto adicional de renda, proceder-

34 se-á à cobrança do débito de uma só vez Nos casos de extinção da peso soa jurídica, o pagamento do impôsto adicional de renda deverá ser efetuado também na sua totalidade e no ato da entrega da declaração. Das disposições gerais Art. 21. A declaração, o lançamento e o recolhimento do impôsto adicional de renda obedecerão às disposições le gais pertinentes ao impôsto de renda, adotados os modelos próprios que forem aprovados pela Divisão do Impôsto de Renda. Art. 22. O julgamento das reclama ções e recursos referentes ao impôsto adicional de renda seguirá o regime es. tabelecido para o impôsto de renda pe las leis em vigor. Art. 23. As consultas relativas ao impôsto adicional de renda e os casos previstos no art. 19 dêste decreto serão resolvidos, em primeira instância, pela Divisiio do Impôsto de Renda. Art. 24. As consultas dirigidas à Divisão do Impôsto de Renda não eximirão os consulentes da apresentação, dentro do prazo regulamentar, da declaração do impôsto adicional de renda a que estiverem obrigados. Art. 25. O Departamento Nacional de Indústria e Comércio e as Juntas Comerciais ou repartições que suas vêzes fizerem, não poderão arquivar distratos ou alterações de contratos de quaisquer sociedades, atas de assembléias gerais de sociedades por ações, nacionais ou estrangeiras, relativas à alteração de estatutos, liquidação ou dissolução, bem como dar baixa da matrícula das firmas individuais, sem prova de quitação do impôsto adicional de renda. Art. 26. Nenhum pedido de concordata ou de reabilitação do falido será homologado, sem a prova de quitação do impôsto adicional de renda. Art. 27. Os leiloeiros não poderão vender, mesmo em hasta pública, estabelecimentos comerciais ou industriais, sem a prova de estar o vendedor quite com o impôsto adicional de renda. Art. i'8. E' obrigatória a prova de quitação do impôsto adicional de renda em todos os contratos com a Administração pública federal, estadual ou municipal. Art. 29. A prova de quitação do impôsto adicional de renda será feita com certidão da repartição competente, documento êsse que só produzirá efeito no ano em que tiver sido passado. Art. 30. A execução dos serviços relativos ao impôsto adicional de renda ficará a cargo do Serviço de Lucros Extraordinários (S. L. E. ) da Divisão do Impôsto de Renda, das Seções de Lucros Extraordinários (S. L. ), das Delegacias Regionais do Distrito Federal e do Estado de São Paulo e das Turmas de Lucros Extraordinários (T. L. E.), das Delegacias Regionais dos demais Estados. Parágrafo umco. Nas Delegacias Seccionais do Impôsto de Renda tais serviços serão executados pelas Turmas incumbidas dos trabalhos do impôsto de renda. Art. 31. São extensivas ao impõsro. adicional de renda instituído pela Lei n. O ~.862, de 4 de setembro de 1956, as disposições da legislação do impôsro. de renda, que lhe forem aplicáveis, in clusive as que se relacionam com o capítulo das penalidades. Art !:ste decreto entrará em vigor em 1 de úaneiro de 1957, revogadas as disposiçpes em contrário. Rio de Janeiro, em 19 de novembrode 1956; da Independência e República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - JOBé Maria Alkmim. Publicado no Diário Oficial de 20 denovembro de DECRETO N.o DE 28 DE JANEIRO DE 1957 Dispõe 9Ôbre as relaçõea entre o C01l.8elho Nacional do Petr6leo e..

35 - 554 Petróleo Brasilei'ro S. A. - Petrobrás, e dá outras providências. o Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, item l, da Constituição e tendo em vista o art. 51 da Lei n.o 2.004, de 3 de outubro de Decreta: Art. 1.0 A União exercerá o monopólio instituído no art. 1.0 da Lei n.o 2.004, de 3 de outubro de 1953, por intermédio do Conselho Nacional do Petróleo, como órgão de orientação e fiscalização, e da Petróleo Brasileiro S. A. - Petrobrás, e suas subsidiárias, como órgãos de execução. Parágrafo único. As atribuições do Conselho Nacional do Petróleo, previstas no art. 3. e seus parágrafos da Lei n. O 2.004, de 3 de outubro de 1953, seriio desempenhadas na forma de seu Regimento, observado o disposto no art. 50 da mencionada Lei. Art. 2. A Petrobrás apresentará, anualmente, ao Conselho Nacional do Petróleo, até 30 de setembro, o plano de suas atividades futuras, destacando, especialmente, os trabalhos a serem executados no ano seguinte. $ 1. 0 O plano deverá conter: I - quanto à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo, o programa de: a) pesquisa nas diversas bacias sedimentares do país; b) geologia, por bacias sedimentares, -com indicação do número de turmas que serão utilizadas; c) perfurações estratigráficas de auxílio à prospecção geológica em bacias sedimen tares; d) estudos geofísicos, com indicação dos processos a serem aplicados nas diversas bacias sedimentares, bem como do número de turmas e respectivas localizações; e) perfurações pioneiras, inclusive o número de sondas empregadas e respectivas características; f) desenvolvimentos dos campos de produção de petróleo e de gás natural, com indicação do número de sondas a ~mpregar e respectivas características; g) produção dos diversos campos de petróleo e de gás natural, com indi~ ção das reservas calculadas ou inferidas de cada campo, estimativa das quantidades recuperáveis de petróleo e de gás, número de poços que serão postos em produção e produção média d. cada poço; h) instalação de tanques destinados ao armazenamento de petróleo; II - quanto ao xisto, o programa de: a) pesquisa de jazidas; b) estudo sôbre mineração, retortagem e refinação; c) aproveitamento industrial de minérios de jazidas já pesquisadas e cubadas, compreendendo a mineração, a retortagem e a refinação; quanto à refinação, o programa de: a) produção, especificada por derivado, das refinarias existentes; b) qualidade e especificação de cada um dos derivados do petróleo a ser entregue ao consumo; c) instalação de novas refinarias e de ampliação ou modificação das existentes; d) localização de tanques destinados ao armazenamento de petróleo e seul derivados, e de gases raros; e) importação e exportação de petróleo e seus derivados, e de outros hidrocarbonetos fluidos e gases raros; IV - quanto ao transporte por produto, o!lrograma de: a) construção de novos oleodutos e ampliação ou modificação dos existentes; b) operação dos oleodutos, inclusive estimativa de transporte a ser realizado; V - quanto ao transporte marítimo, o programa de: a) aquisição de novos petroleiros; b) operação da frota, com previsão do transporte a ser realizado; VI - quanto ao comércio e distribuição de derivados do petróleo, o programa de atividades e iniciativas nesse setor; VII - quanto à formação do pessoal tccnico necessário aos seus serviços, os programas de:

36 preparação, treinamento e especialização de técnicos nacionais para os tra balhos de geologia, geofísica, sondagem, produção e refinação A aprovação do plano, de que trata o presente artigo, importará na autorização prevista em lei para a sua execução, exceto no que concerne: A) à instalação, ampliação ou modificação de refinarias (inciso lil, letra c) ou de oleodutos (inciso IV, letra a); B) à localização de tanques destinados ao arm!lzenamento de petróleo, seus deri vades, e de gases raros (inciso lil, letra d), bem como C) à importação e exportação dos citados produtos (inciso lu, letra e), operações essas que dependem, em cada caso, de autorização do Conselho Nacional do Petróleo. Art. 3.0 No fim de cada semestre, a Petrobrás apresentará relatório discriminado sôbre o desenvolvimento das atividades, quer de expansão, quer de rotina, em confronto com o programa estabelecido, o Qual conterá todos os dados técnicos disponíveis. Art. 4.0 A fim de habilitar Conselho Nacional do Petróleo a desempenhar a função de superintender as medidas concernentes ao abastecimento nacional de petróleo, que lhe foi come -tida na legislação anterior e ratificada na Lei n.o 2.004, de 3 de outubro de (arts. 3. e 4. 0 ), ficam sujeitas 'à deliberação final do Conselho: I - a localização e capacidade das -refinarias; II - a natureza e quantidade dos -produtos refinados; In - a importação e exportação de -petr01eo e seus derivados; IV - a localização dos tanques para armazenamenh) de petróleo e seus deri -vados, e os respectivos estoques mínimos a serem mantidos; V - as cotas a serem entregues às -emprêsas distribuidoras. Parágrafo único. A fim de assegu Tar o adequado abastecimento das bases litorâneas de provimento com derivados do petróleo de produção nacio -nal, o Conselho Nacional do Petróleo.e a Petrobrás promoverão, articuladamente, nos respectivos setores de ação, a melhor utilização e movimentação da Frota Nacional de Petroleiros. Art A Petrobrás, visando a manter o Conselho Nacional do Petr6- leo permanentemente a par de suas atividades, enviar-ihe á, com regularidade, os seguintes elementos: I - quanto à pesquisa, semestralmente: a) relatório de progresso dos trabalhos no setor de exploração; II - quanto à lavra, mensalmente: a) boletim de perfuração, de que constem: profundidade, formaçpes atravessadas, cimentações, testes, pistoneamentos, abandonos, retiradas de tubulação e de hastes trabalhos de limpeza e outros dados relativos aos poços perfurados, acompanhado de planta de situação dos mesmos; b) boletim de produção de óleo e de gás, por campo; c) boletim de produção de óleo, por poço; d) boletim de produção de gás, por poço; e) boletim de transferência de petróleo; f) quadro de localizações, condições e características das sondas; g) quadro das unidades de trabalho ocupadas em serviços de produção; h) quadro demonstrativo dos poços terminados e em andamento; i) boletim de consumo de óleo; j) boletim de consumo de gás; semestralmente: a) relatório sôbre a existência de estruturas favoráveis à acumulação de óleo, com as respectivas características; lu - quanto à refinação, mensalmente: a) a natureza e quantidade de petróleo refinado em cada refinaria; b) natureza e quantidade de derivados produzidos em cada refinaria, inclusive produtos intermediários, subprodutos intermediários, subprodutos e perdas; trimestralmente:

37 a) previsão da natureza e quantidade de derivados a serem produzidos em cada refinaria no decurso dos três meses seguintes. Art. 6.0 A Petrobrás dará conhecimento ao Conselho Nacional do Petró' leo de todos os contratos celebrados para aquisição de petróleo, equipamentos e outros produtos necessários à operação e à expansão da indústria de refino e atividades correlatas. Art O Conselho Nacional do Petróleo fixará: I - as tarifas dos oleodutos; II - os preços de venda, aos distribuidores, dos refinados, ex-dep6sito, refinarias; III - os preços de venda do petróleo de produção nacional, bem como os dos derivados, gases raros e outros hidrocarbonetos fluidos destinados ao consumo interno e à exportação; IV - as cotas para a exportação; V - as reservas mmlmas de petróleo que deverão ser mantidas nos cam pos petrolíferos; VI - os estoques mínimos de petróleo e derivados que deverão ser mantidos nas refinarias. Art O Conselho Nacional de Petróleo fiscalizará: I - a execução, pela Petrobrás, da pe-squisa e lavra de jazidas, bem como dos projetos ou instalações destinadas à industrialização e ao comércio do petróleo, seus derivados e gases raros; II - a natureza, qualidade, características e quantidade de matéria-prima lelaborada, assim como dos derivados produzidos; II! - a manutenção dos estoques mínimos determinados; IV - a escrituração contábil para a determinação do custo de produção de petróleo de poço e de xisto, e dos seus derivados; V - o custo de operação dos petroleiros; VI - o custo de operação dos oleodutos; VII - quaisquer outras atividades ou instalações referentes à industrialização, ao transporte, ao armazenamento, à distribuição e ao comércio do petr6- leo, seus derivados e gases raros. Art Para regularização do abastecimento nacional de petróleo e seus derivados, poderá o Conselho Nacional do Petróleo baixar normas sôbre: I - natureza e quantidade dos produtos a serem refinados; II - cotas dos produtos refinadosa serem entregues às companhias distribuid oras; III - importação e exportação depetróleo e seus derivados; IV - manutenção de estoques mínimos de derivados do petróleo em cada zona econômica; V - manutenção de estoques mínimos de petróleo e matérias primas nas refinarias e nos campos petrolíferos; VI - movimentação dos petroleiros; VII - quaisquer outras ações ou realizações a serem empreendidas, visando'- à eficiência do abastecimento nacional de petróleo, seus derivados, outros hidrocarbonetos fluidos e gases raros. Art. 10. Para o fim estipulado noart. 27 da Lei n.o 2.004, de 3 de outubro de 1953, os valores do petróleo, do gás natural e de xisto betuminoso, lavrados pela Petrobrás, serão fixados pelo Conselho Nacional do Petróleo. Art. 11. Até 31 de março de cada ano, à vista da arrecadação, no exercício anterior, da cota-parte do impôstosôbre combustíveis destinada à formação do capital da Petrobrás, elabo:rará esta o plano de distribuição de ações ou obrigaçl'ies da sociedade e de suas subsidiárias, que couberem à União, nos Estados, ao Distrito Federal e aos r,iunicípios, na forma do disposto no art. 13 da Lei n. O 2.004, de 3 de outubrode Art. 12. O Presidente da Petrobrás será convocado, por escrito, com prazo minimo de 2 dias para comparecer às sessões do Conselho Nacional do Petróleo, sempre que êste houver de deliberar sôbre assunto de interêsse da Sociedade. Art. 13. O veto do Presidente da Petrobrás às decisões do Conselho de Administração ou da Direooria Exe-

38 557 - ~utiva, da Sociedade, será fundamen -tado, oposto dentro de 5 dias e reme- -tido ao Presidente da República, no mesmo prazo, como recurso ex-olficio devidamente instruído por intermédio ~o Conselho Nacional do Petróleo. Parágrafo único. O veto terá efeito 'Suspensivo e de suas razões dirá o Conselho Nacional do Petróleo, dentro de 15 dias. Art. 14. As contribuições especiais e multas, a que estão sujeitas as emprêsas titulares de concessões ou autorizações para quaisquer das atividades relacionadas com hidrocarbonetos fluídos, serão arrecadadas mediante guias fornecidas pelo Conselho Nacional do Petróleo e depositadas, em conta especial, no Banco do Brasil, para subscrição, pela União, de ações e obriga- 1:ões da Pe.trobrás ou de suas subsidiárias. Parágrafo único. O Conselho N acionai do Petróleo baixará instruçpes, dentro de 30 dias, para tornar efetiva a arrecadação; a parte fixa das contribuições constará de. guias emitidas mensalmente; a parte variável, anualmente -encerrado o respectivo balanço. Art. 15. Para o fim previsto no art. 10, 3. 0, da Lei n. O 2.004, de 1953, as jazidas de petróleo, de rochas betuminosas e pirobetuminosas e de. ga 'Ses naturais, descobertas no território nacional, serão avaliadas na forma da lei que rege as sociedades por ações, 'Submetido o laudo de avaliação à homologação do Conselho Nacional do Petróloo. Art. 16. A reforma dos Estatutos -em pontos que não dependem, na forma do art da Lei n.o 2.004, de 3 de outubro de 1953, de autorização legislativa, fica subordinada à aprovação do Presidente da República, mediante -decreto, ouvido o Conselho Nacional do Petróleo. Art. 17. O presente decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1957; : da Independência e da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - Nereu Ramos. - José Maria, Alkmim. Publicado no Diário Oficial de 31 de janeiro de DECRETO N.o DE 26 DE FEVEREIRO DE 1957 Institui o Plano Nacional da Indústria Automobilíst'ica relativo 11 automóveis de passageiros. O Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso I, da Constituição, e de acôrdo com o art. 16, inciso a, do Decreto n. O , de 16 de junho de 1956, decreta: Art. 1.0 Fica, pelo presente Decreto, instituído o Plano Nacional da Indústria Automobilística, relativo a automóveis de passageiros. Art Os atos executivos previstos no Decreto n. o , de 16 de junho de 1956, quando aplicados à indústria nacional de automóveis de passageiros, serão subordinados ao disposto no presente Decreto, no que tange à fixação dos níveis de estímulo à respectiva atividade fabril e às exigências de realizações manufature iras impostas aos beneficiárias dêsses mesmos estímulos. Art Consideram-se automóveis de passageiros, para os efeitos do presente decreto, os veículos de quatro rodas, assim designados comercialmente, destinados ao transporte de pessoal, com capacidade normal para o mínimo de 4 e o máximo de 7 passageiros, inclusive o motorista. Art A produção nacional de automóveis de passageiros deverá atingir até às datas fixadas neste artigo, os seguintes níveis de realização, indicados como percentagem ponderai das peças fabricadas no país: 1.0 de julho de de. julho de de julho de de julho de % 65% 850/0 95%

39 Essas percentagens referirse-ão ao pêso do veículo completo, com uma roda e um pneumático sobressalentes, acessórios normais, mas sem água, combustível I óleo lubrificante Os contingentes de realização nacional estabelecidos no presente artigo, poderão ser atingidos com quaisquer peças e partes de automóveis de passag.iros, segundo o desejo e a conveniência de cada fabricante - ressalvadas as omissões específicas constantes da Instrução n. O 118 da Superintendência da Moeda e do Crédito, de 22 de junho de Para o cálculo das porcentagens fixadas no presente artigo, serão consideradas as peças e componentes de produção própria dos fabricantes de automóveis de passageiros ou as obtidas por subeontratos, levando-se em conta, qualquer caso, apenas as partes dessas peças e componentes efetivamente produzidas no País Será também levado a crédito dos fabricantes de automóveis de passageiros para o cálculo das porcentagens previstas neste artigo o valor ponderal correspondente ao custo CIF, em moeda estrangeira, das operações de industrialização, realizadas em semimanufaturas importadas. Art. 5. Somente poderão ser admitidas reduções nas porcentagens referidas no artigo anterior, quando, após pronunciamento do Grupo Executivo da Indústria Automobilística, os novos valores a serem decretados se apliquem a todos os projetos em execução ou em estudo. Parágrafo único. Os órgãos de contrôle da execução dos projetos singulares referentes à manufatura de automóveis de passageiros poderão tolerar desvios nos índices fixados no art do presente decreto, por prazo não superior a 90 dias e com o valor máximo de.3'70 do pêso do veículo completo. Art. 6. Os fabricantes de automóveis de passageiros, ao submeterem seus projetos de produção à aprovação do GElA, deverão assumir compromisso de atingir os níveis minlmos de realiza ÇjÕes Í:~:aàas no art. 4. do presente decreto. Parágrafo único. Será tolerado, em julho de 1960, um contingente de produção nacional de apenas 90% do pêso de automóveis de passageiros, perdendo os fabricantes, enquanto não alcança_ rem o índice de 95'70, quai:;,quer bene fícios de ordem cambial. Art A qualidade de fabricante será reconhecida apenas às emprêsas que tenham obtido aprovação de seus projetos de produção no país, quanoo êsses projetos incluírem a fabricação do motor, diretamente ou por subcontratos, até 1.0 de julho de O motor de automóveis de passageiros para efeitos do presente decreto, compreenderá o respectivo bloco completo (com todos os seus órgãos internos) desde o ventilador até o volante, incluindo os suportes e os seguintes acessórios: carburador, bomba de gasolina (ou bomba injetora com os injetores), bomba dágua, órgãos elétri. cos normais do motor (exceto bateria), filtro de ar e filtro de óleo. 2. Para efeitos do presente decreto e do Decreto n.o , de 16 de junho de 1956, considera se fabricado no país o motor que se constitua por peças e parte nacionais, perfazendo o mínimo de 600/0 de seu pêso O Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GElA) fixará um contingente percentual em pêso, equivalente ao valor de 600/0, estabelecido para os motores convencionais quando, a seu critério, ocorrerem projetos de fabricação de automóveis de passageiros com motores de características anômalas A responsabilidade, perante o órgão de contrôle da execução dos projetos automobilísticos, pela fabricação de peças e componentes sob forma de subcontratos, será exclusivamente dos fabricantes dos veículos respectivos, beneficiários das disposições do presente decreto. Art. 8. O GElA fixará, em cada caso, o número de unidades a serem pro-

40 - 559.,-,. duzidas anualmente pelos titulares de projetos aprovados, orientando-se, para isso, principalmente, por considerações de ordem econômica relativa à produção intentada, aos encargos cambiais decorrentes da execução dos programas propostos e às necessidades estimadas do mercado a abastecer. 1.0 A limitação da produção será fixada em têrmos de demanda cambial para as várias etapas de desenvolvimento da nacionalização dos automó Teis. 2. Fica assegurada aos titulares de cada projeto, a liberdade de aumentar o número de veículos produzídos anualmente, desde que ultrapassem os índices previstos no art. 4. e até o limite de necessidades de divisas préfixadas na aprovação dos projetos respectivos, observado o disposto no art. 5.0, 1.0, alínea b, do Decreto n.o , de 16 de junho de Art. 9. Aos fabricantes que tiverem Beus projetos de fabricação de automóveis de passageiros aprovados pelo GElA será facultado atendidos os disllsitivos da legislação e regulamentos em vigor: a) Importar o equipamento necessário à execução dos projetos, na conformidade do disposto no art. 2. do Decreto n.o , de 16 de junho de 1956; b) importar as partes complementares da produção obtida no país, mediante classificação das mesmas na 3.& categoria de mercadorias, através dos leilões normais de câmbio, até o limite facultado aos licitantes em cada leilão, na forma do art. 5.0, 1.0, alínea b, do Decreto n.o , de 16 de junho de Art. 10. A continuidade da concessão dos benefícios assegurados aos fabricantes de automóveis de passageiros nos têrmos do presente decreto e do Decreto n.o ", de 16 de junho de 1956, ficará condicionada à verificação, pelos órgãos competentes do exato cumprimento dos compromissos assumi. dos por êsses fabricantes, até que seja atingido o índice de 65% de naciona lização fixado no art. 4.. Art. 11. O GElA colaborará com os órgãos de contrôle do intercâmbio com o exterior, nas providências que garantam a boa aplicação das disposições do presente decreto e o fiel cumprimento dos compromissos assumidos pelos beneficiários dessas disposições. Art. 12. Não são compreendidos no presente Plano os automóveis de passageiros que, embora abrangidos pela definição do art. 3., tenham, a critério do GElA, empregos técnicos especiais que exij am características anômalas da construção. Parágrafo único. Para os automóveis de passageiros não compreendidos no presente Plano serão oportunamente estabelecidos pelo GElA planos industriais, quando julgada conveniente sua industrialização no país. Art. 13. Os fabricantes que, sendo favorecidos pelas disposições do presente decreto e do Decreto n.o , de 16 de junho de 1956, deixem de cumprir as obrigações assumidas, terão cassados os benefícios que lhe tiverem sido concedidos, sem prejuízo das sanções previstas na legislação em vigor. Art. 14. O GElA baixará as instru- 9,Ões necessárias à execução do Plano Nacional da Indústria Automobilística para automóveis de passageiros, resol vendo os casos omissos no presente decreto. Art. 15. Revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 26 de fevereiro de 1957; 136. da Independência e 69. da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK - Lúcio Meira. Publicado no Diário O lidal de 26 de fevereiro de 1957.

41 DECRETO N.o DE 26 DE MARÇO DE 1957 Regulamenta o OIrt. 7. da Lei n.o 2.188, de 3 de março de 1954, e dá outras providências. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, item I, da Constituição, decreta: Art. 1.0 Para fazer jus aos benefícios do art. 7. 0, da Lei n.o 2.188, de 3 de março de 1954, deverá o servidor satisfazer as seguintes condições: a) ser ocupante efetivo, de cargo de chefia, diretor ou diretor-geral, ou nêle estar aposentado; b) e~tar ocupando o cargo isolado efetivo de chefia, diretor ou diretorgeral na data em que entrou em vigor o art da Lei n.o 2.188, de 1954, e, se aposentado ou em disponibilidade estar recebendo, nessa data, os provento3 de aposentadoria ou de disponibilidade correspondentes a um dos citados cargos. P1'.rágrafo único. O servidor ativo 'Ou inativo que preencher as condições previstas neste artigo será c1assificado, para ~~c:os os efeitos, no símbolo, com valor fixado na Lei n.o 2.188, de 1954, e legislação posterior, de cargo correspond nte da mesma denominação ou segundo a hierarquia, quando alterada a denominação. Art. 2. As disposições dêste decreto não S~ aplicam: a) a ex-ocupante efetivo de cargo isolado de chefia ou direção que se tenha transformado em cargo de carreira (lu em outro isolado de denominação diversa, em virtude de determinação legal; b) a ocupante de cargo de chefia ou direç[:o, de provimento em comissão, cuja situaçào pessoal, por fôrça de lei, foi assegurada apenas enquanto não se operas~~ a transformação do cargo em funçf.o gratificada. Parágrafo único. Não se compreendem na restrição contida neste artigo os casos em que só posteriormente à aposentadoria do servidor se tenha operado a transformação ou quando o cargo is01ado dela decorrente seja também de chefia ou direção. Art Consideram-se cargos de chefia, para os efeitos dêste decreto. aquêles a que regimentos, regulamentos, portarias ou outros atos administrativos gerais, anteriores à Lei n.o 2.188, de 1954, atribuam, em caráter efetivo, encargos normais de chefia ou direção de departamentos, divisões, serviços e seções, respondendo o respectivo titular pelo trabalho e disciplina de seus subordinados. Art A classificação de servidor abrangido por êste decreto, considerando sempre o cargo efetivo que ocupa ou E;m que foi aposentado, efetuar-se.-á: I - no padrão, com o valor fixado pela legislação vigente, de cargo em comissão de denominação idêntica; II - no padrão, com o valor fixado pela legislação vigente, de cargo em comissão de posição hierárquica equivalente na estrutura atual do órgão respectivo ou de órgão análogo, observada a equivalência de atribuições e responsabilidades entre o cargo abrangido pelo art. 7. da Lei n.o 2.188, de 1954, e os cargos isolados, efetivos ou em comissão, da mesma unidade administrativa; 11 - no padrão, com o valor fixado pela legislação vigente, que mais se aproxime do padrão alfabético em que esteja classificado o cargo efetivo, caso não exista cargo em comissão que possa servir de base ao enquadramento. Art Os servidores aposentados, mediante requerimento à Diretoria da Despesa Pública, terão apostila dos os respectivos títulos de inatividade e reajustados os proventos de acôrdo com o valor atribuído ao padrão em que se verificar o enquadramento. Art. 6. Os casos de concessào do benefício do art da Lei n.o 2.188, de 1954, ainda não solucionados, deverão ser submetidos à decisão do Pre-

42 sidente da República, por intermédio do Departamento Administrativo do Serviço Público. Art As disposições dêste decreto aplicam-se ao pessoal das autarquias, condicionando-se às possibilidades financeiras da respectiva entidade. Art. 8.0 Serão reexaminadas, de acôrdo com as normas contidas neste decreto, as situaç[ões dos servidores, em atividade, aposentados ou em disponibilidade, aos quais se aplicou o disposto no art da Lei n. O 2.188, de 3 de março de Art Para cumprimento do disposto no artigo precooente, fica instituída uma comissão especial composta de 3 (três) membros. Parágrafo único. No ato da designação, o Presidente da República designará o membro que servirá como presidente. Art. 10 Dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação dêsté decreto, os Ministérios, os órgãos diretamente subordinados ao Presidente da República, a Diretoria da Despesa PÚblica do Ministério da Fazenda, e as autarquias encaminharão à Comissão instituída no artigo anterior, os processos de concessão dos benefícios do art da Lei n. O 2.188, de 1954, acompanhados de elementos informativos necessários ao respectivo reexame. Parágrafo único. A Comissão apresentará ao Presidente da República relatório circunstanciado de seus trabalhos, analisando os casos isoladamente e propondo, para cada um dêles, a homologação ou o cancelamento da concessão. Art. 11. Êste decreto entrará em Tigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 26 de março de 1957; 136. da Independência e 69. da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - Nereu Ramos. - Antônio Alves Câmara. - Henrique Lott. - José Carlos de Macedo Soares. - José Maria Alkmim. - Lúcio Meira. - Mário Meneghetti. - ClóV'i$ Salgado. - Parsifal Barr Henrique FleiUll8. - Maurício de Medeiros. Publicado no Diário Oficial de 28 de março de DECRETO N.o DE 5 DE ABRIL DE 1957 Aprova o Regulamenf:c do Gabinete do Consultor-Geral da República. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, n.o 1, da Constituição, decreta: Art. 1.0 Fica aprovado o Regulamento do Gabinete do Consultor-Geral da República que com êste baixa, assinado pelo Ministro da Justiça e Negócios Interiores. Art Êste decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, em 5 de abril da 1957; da Independência e da República. - JUSCELINO KUBITSCHEK. - ;Vereu Ramos. REGULAMENTO DO GABINETE DO CONSUL TOR-GERAL DA REPÚBLICA Art. 1.0 O Consultor-Geral da República será de livre nomeação e demissão do Presidente da República, dentre bacharéis em Direito, de reconhecido saber jurídico e notória idoneidade moral. 1.0 E' competente para dar lhe posse o Ministro da Justiça e Negócios Interiores. 2. O Gabinete do Consultor-Geral da República continuará instalado junto ao Ministério da Justiça e Negócios Interiores, ao qual compete processar os assuntos de natureza administrativa e, especialmente, prover as suas necessidades de material e pessoal, tomando, para isso, as providências necessárias, inclusive de ordem orçamentária. Art O Consultor Geral da República terá um Secretário e AJsistentes.

43 O Secretário do Consultor-Geral da República responderá pela chefia dos serviços administrativos do seu Gabinete, os quais serão atendidos pelos servidores do Ministério da Justiça e Negócios Interiores no mesmo lotados, ou por pessoal requisitado, na forma da lei Os asssistentes serão servidores federais ou autárquicos, requisitados na forma da legislação em vigor ou pessoas estranhas ao Serviço Civil Federal. Art Ao Consultor-Geral da República cabe, principalmente, atender a consultas do Presidente da República, competindo-lhe ainda: a) emitir pareceres sôbre questões jurídicas; b) sugerir ao Presidente da República e aos Ministros de Estado, providências de ordem jurídica que lhe pareçam reclamadas por interêsse público ou por necessidade de boa aplicação das leis vigentes; c) desempenhar as comissões e executar trabalhos jurídicos que lhe atribuir o Presidente da República; d) designar os assistentes e fixar a gratificação de representação do pessoal do Gabinete; e) promover as reuniões de consultores, de Que trata o art do Decreto-lei n.o 8.564, de 7 de janeiro de 1946; f) supervisionar todos os serviços do seu Gabinete; g) baixar instruções relativas à organização interna dos serviços; h) designar e dispensar seu secre. tário. 1.0 Somente por determinação do Presidente da República poderão ser submetidas ao exame do Consultor Geral da República as consultas de in i dativa dos Ministros de Estado e dos órgãos diretamente subordinados à Presidência da República As consultas a que se refere o parágrafo anterior não serão apredadas pelo Consultor-Geral da República sem prévia audiência dos respectivos órgãos jurídicos. Art A consulta feita pelos Ministros de Estado e dirigentes de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República, só será admitida em assuntos de alta relevância, precisando-se a questão jurídica sôbre a qual se pretenda parecer. Art O parecer do Consultor Geral da República poderá ser solicitado, em qualquer caso, mediante simples despacho do Presidente da Re.pública e, em casos especiais, pelo Ministro da Justiça, exarado no processo respectivo, ou mediante ofício do Chefe do Gabinete Militar ou Civil, de ordem do Presidente. Art O Consultor-Geral da República será substituído: a) nos casos de licença ou férias, por pessoa nomeada, interinamente, com os requisitos do art. 1.0; b) nos casos em que se declarar impedido, pelo mais antigo dos Consultores Jurídicos dos Ministérios; c) no caso de impedimento ocasional, por designação do Presidente da República, no processo respectivo Afirmado o impedimento, será o processo remetido, pelo Consultor Geral da República, ao seu substituto No caso de impedimento ocasional, será o processo remetido pelo Secretário do Consultor-Geral ao Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, para os fins da alínea c dêste artigo. Art O Consultor-Geral da República tem, para efeitos protocolares e de correspondência, o tratamento devido aos Ministros de Estado. Art No desempenho de suas atribuições, Consultor-Geral da República corresponder-se-á diretamente com o Presidente da República, os Ministros de Estado ou quaisquer outras autoridades, sendo-lhe facultada, sempre que necessária, a requisição direta de informaqões ou esclarecimentos. Art E' assegurada ao Consultor-Geral da República franquia postal e telegráfica, nos têrmos da legislação vigente.

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