Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

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1 JACOB MEY E A TEORIA DAS VOZES SOCIAIS: UM OLHAR SOCIOPRAGMÁTICO Bruno Gomes Pereira (UFT) brunogomespereira_30@hotmail.com... nenhuma voz, jamais, fala sozinha, e não fala sozinha não porque estamos, vamos dizer, mecanicamente influenciados pelos outros (...), mas porque a natureza da linguagem é inelutavelmente dupla. (TEZZA, 2005, p. 211) RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar um panorama teórico a respeito da teoria das vozes sociais, estudos fortemente defendidos pelo teórico dinamarquês Jacob Mey. Nossa intenção é dialogarmos diretamente com outros autores que, assim como Mey, acreditam no caráter sociocultural da linguagem, aspecto basilar para se compreender a maneira com a qual são construídas as vozes que costuram a anatomia de uma sociedade fluida e instável. Estamos inseridos no campo de estudos da pragmática, mais precisamente na sociopragmática, área fértil em discussões sobre as vozes. Nossa pesquisa é do tipo bibliográfico. Compreendemos que os atores sociais se relacionam por meio de diferentes vozes capazes de ressignifcar práticas humanas, sendo, dessa maneira, um instrumento socialmente construído. Palavras-chave: Sociopragmática. Sociedade. Vozes. 1. Introdução Estamos inseridos em uma sociedade orgânica que se posiciona em transição face às transformações científicas, econômicas e culturais. A linguagem é a principal mediadora entre relações humanas cada vez mais instáveis, configurando, dessa forma, a emergência de um novo paradigma. Nesse contexto, revisitamos a epígrafe desse artigo e concordamos com Tezza ao dizer que a duplicidade inerente da linguagem é mobilizada por intermédio de vozes sociais, construídas por fatores históricos, sociais e pragmáticos. Em outras palavras, a linguagem, ao nos possibilitar a interação, constitui representações sociais que são vozeadas pelos atores sociais e trazem consigo ideologias diversas. 308 Cadernos do CNLF, Vol. XIX, Nº 01 Análise do discurso, linguística textual

2 XIX CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA O sentido que damos ao termo voz nessa abordagem é conivente com o significado atribuído por Bakhtin, ao compreendermos as vozes como manifestações semântico-discursivas construídas social e historicamente (Cf. BAKHTIN, 2003). Nesse sentido, Dahlet endossa que o sentido dado à voz é mais de ordem metafórica, porque não se trata concretamente de emissão vocal sonora, mas da memória semântico-social depositada na palavra (DAHLET, 2005, p. 250). Nessa abordagem, vamos apresentar um breve panorama das teorias pragmáticas difundidas pelos estudos das vozes sociais. Assim, apresentamos uma revisão bibliográfica onde tentamos dialogar com diferentes autores adeptos dessas pesquisas. Além dessa Introdução, das Considerações finais e das Referências, esse artigo é constituído pelas seguintes seções: Pragmática: elementos básicos para discussão, Formação societal e esfera pragmática: vozes que falam e a polifonia. 2. Pragmática: elementos básicos para discussão A linguística teórica, de base estrutural, encontrou no Curso de Linguística Geral, de Ferdinand Saussure, sua principal referência bibliográfica. O livro publicado pelos discípulos do pesquisador genebrino, após sua morte, imortalizou o princípio das teorias da linguística moderna. Sob o viés estruturalista, concordando ou discordando, o Curso de Linguística Geral fez escola e impulsionou uma nova visão de se fazer ciências da linguagem. Entretanto, estudiosos mais problematizadores acreditam que o pai da linguística moderna tenha deixado de lado a preocupação com o contexto como elemento motivador do uso da língua. Essa lacuna, mais tarde, deu início a estudos da linguagem mais voltados às questões sociais, adotando a esfera contextual como principal motivadora de reflexões. Temos, então, a pragmática. Muitos teóricos tentam conceituar o termo pragmática, mas encontrar uma definição precisa que dê conta de abranger o alcance das propostas dessa área de estudos é cada vez mais difícil. Entretanto, por motivos metodológicos, abraçamos a definição de Fiorin, ao dizer que a pragmática é a ciência do uso linguístico, estuda as condições que governam a utilização da linguagem, a prática linguística. (FIORIN, 2011, p. 166) e pragmática. Rio de Janeiro: CiFEFiL, Rio de Janeiro: CiFEFiL,

3 Portanto, a pragmática engloba questões intencionais e contextuais que motivam as escolhas linguísticas. Assim, quando a pragmática se afirma como ciência dos estudos da língua, compreende que nem todas as explicações para certos fenômenos da linguagem podem ser estabelecidas observando apenas o linguístico, sendo, dessa maneira, o extralinguístico uma ferramenta indispensável à compreensão dos significados da linguagem. Na próxima seção, apresentamos uma breve visão a respeito da ideia de contexto, conforme a pragmática de Jacob Mey. 3. Formação societal e esfera pragmática: vozes que falam Quando nos propomos a refletir sobre os estudos das vozes sociais, bastante sistematizados pelas teorias da Pragmática, estamos, logicamente, compreendendo a linguagem como elemento de interação, portanto, como instrumento que pressupõe o outro no sentido de que não é possível interagir sozinho. (Cf. BENVENISTE, 2006) Assim, entendemos que a sociedade é semiotizada por diálogos entre diferentes instâncias da linguagem. Logo consideremos, portanto, que a língua interpreta a sociedade. A sociedade torna-se significante na e pela língua, sempre e necessariamente. (BENVENISTE, 2006, p. 98) É por compreender que a sociedade sobrevive na linguagem, e vice-versa, que o estudioso dinamarquês Jocob Mey, inserido mais precisamente no ramo de estudos que denomina como sociopragmática, prefere usar o termo formação societal, em detrimento de formação social. Essa escolha se justifica pelo fato da expressão formação societal fazer referência à sociedade como um todo, como um sistema construído simultaneamente pelo individual e pelo coletivo. Assim, engloba quaisquer tipos de interação promovida pela linguagem. (Cf. MEY, 1998; MEY, 2001) Sobre a formação societal, Mey acrescenta ainda que: A formação societal não é pois nem o trabalho de seres humanos individuais, nem exclusivamente o efeito de algumas macrocondições (...), é aquilo que nós, como seres humanos ativos e perceptivos, podemos promover, dadas certas condições temporais e espaciais, e no interior do quadro de natureza e cultura, história e visões que nos cercam. (MEY, 2001, p ) 310 Cadernos do CNLF, Vol. XIX, Nº 01 Análise do discurso, linguística textual

4 XIX CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA As palavras de Mey, transpostas acima, acoplam todas as relações humanas que constituem o meio extralinguístico. Percebemos que as condições temporais e espaciais, nas palavras de Mey, são elementos basilares para entendermos a relação entre vozes sociais em um determinado contexto pragmático. Nesse sentido, adotamos, nessa abordagem, o conceito de contexto apresentado por Conde (2001), bastante creditado nos estudos pragmáticos sobre vozes sociais no contexto de pesquisa acadêmica da América Latina. Pensamos que a definição de Conde pode prestar pertinentes esclarecimentos sobre como as diversas vozes sociais permeiam as várias dimensões de contextos nos estudos pragmáticos da linguagem. Abaixo, apresentamos um esquema traduzido e adaptado de Conde (2001), no qual tentamos ilustrar a tripartição sobre contexto, desenvolvida pelos estudos pragmáticos. Fig. 1: Tipos de Contextos em Pragmática. Fonte: Adaptado e traduzido de Conde (2001, p. 6) Conde propõe a existência de três esferas contextuais que, conjuntamente, ajuda na construção de vozes sociais diversas. Lembramos que essa tríade é delimitada por motivos metodológicos, não sendo possível, pois, delimitarmos com precisão o alcance de cada contexto apresentado. Conforme a figura, temos os contextos: social, situacional e linguístico. Não é nosso interesse, nessa abordagem, fazermos explanações exaustivas sobre cada tipo de contexto. Para maiores informações, consultar o trabalho de Conde (2001). Desse esquema de contextos que apresentamos, nos interessamos mais de perto com a possível relação que podemos estabelecer entre os e pragmática. Rio de Janeiro: CiFEFiL, Rio de Janeiro: CiFEFiL,

5 pressupostos de Conde e a noção de voz societal, de Mey. De acordo com o sociopragmático dinamarquês, que entende a voz societal como fenômeno em constante delineamento, compreendemos que as três instâncias contextuais encontram nessas vozes um elemento de intersecção, responsável pela manutenção ideológica da linguagem. Assim, as vozes societais, ao unirem as esferas pragmáticas, constroem objetos discursivos que significam, ou mesmo ressignificam, as práticas linguísticas dos atores sociais. Por isso, Bezerra endossa que essas vozes e consciências não são objetos do discurso do autor, são sujeitos de seus próprios discursos (BEZERRA, 2014, p. 195). Logo, as vozes não são objetos acabados que pertencem ao ator social, mas sim são instrumentos em constante transformação, os quais semiotizam comportamentos, ideologias e percepções sociais. 4. A polifonia Conforme discutimos nas seções anteriores, preferimos usar o termo vozes sociais assim mesmo, no plural, pois acreditamos que existe um coro imenso de tipos de vozes que costuram a anatomia fluida da sociedade moderna. Dessa forma, são diversas vozes que significam as competências linguísticas do homem. Dizemos que isso converge com o que Bakhtin prefere chamar de polifonia. Bakhtin acredita que o homem é um ser historicamente marcado, ou seja, suas decisões são diretamente influenciadas pelo contexto histórico em que se encontra (Cf. BAKHTIN, 2003). As vozes desses sujeitos enunciadores, consequentemente, também obedecem a tais preceitos, sendo também, portanto, processos construídos dentro de uma perspectiva social e histórica. Ao definir o termo polifonia, Tezza acrescenta que: São vozes necessariamente enraizadas na história. Aliás, podemos dizer que são vozes conquistadas num longínquo processo histórico de descentralização da linguagem, a lenta passagem de um mundo de valores centralizados e acabados. (TEZZA, 2005, p. 215) Assim, mais uma vez dizemos que a polifonia é um percurso ideológico construído historicamente, isto é, semiotiza diferentes maneiras da consciência humana, tendo diversos sentidos construídos aberta e gradualmente. 312 Cadernos do CNLF, Vol. XIX, Nº 01 Análise do discurso, linguística textual

6 XIX CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA Nesse mesmo viés, Bezerra contribui com essa discussão afirmando que o que caracteriza a polifonia é a posição do autor como regente do grande coro de vozes que participam do processo dialógico. Mas esse regente é dotado de um ativismo especial, rege vozes que ele cria ou recria, mas deixa que se manifestem com autonomia e revelem no homem um outro eu para si infinito e inacabável. (BEZERRA, 2014, p. 194) Em se tratando de produções acadêmicas, pensamos que o professor em formação inicial assume a posição de regente dessas vozes que, ao escrever, significa ou ressignifica diversas vozes que ecoam no meio acadêmico. Essa releitura de vozes pode ser um forte artifício para o desenvolvimento de suas práticas de letramento. Entretanto, não entremos nesse mérito agora. Deixemos essa discussão para outras oportunidades. Na seção seguinte, apresentamos algumas considerações finais. 5. Considerações finais Este trabalho tentou mapear as noções mais elementares sobre a teoria pragmática de estudos linguísticos, mais especialmente no que s refere aos estudos das vozes sociais. Entendemos que essas vozes são dotadas de ideologia, porque são construídas pelo prisma discursivo, histórico e cultural de uma sociedade em constante metamorfose. Acreditamos que os estudos pragmáticos sobre vozes sociais podem acrescentar bastante aos demais estudos sobre linguagem, partindo do princípio de que procura problematizar os fenômenos da linguagem considerando contextos sociais concretos do uso linguístico. Esperamos que esse artigo possa contribuir com os estudos de pesquisadores pragmáticos da linguagem, em especial aqueles que se encontram em fase inicial de investigação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad.: Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral II. Trad.: Eduardo Guimarães. 2. ed. Campinas: Pontes, e pragmática. Rio de Janeiro: CiFEFiL, Rio de Janeiro: CiFEFiL,

7 BEZERRA, P. Polifonia. In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitoschave. São Paulo: Contexto, 2014, p CONDE, X. F. Introducción a la Pragmática. Ianua: Revista Philologica Romanica, DAHLET, V. A Entonação no dialogismo bakhtiniano. In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: dialogismo e construção do sentido. Campinas: UNI- CAMP, 2005, p FIORIN, J. L. A linguagem em uso. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística I: Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2011, p MEY, J. L. As vozes da sociedade. Campinas: Mercado de Letras, As vozes da sociedade: letramento, consciência e poder. In.: DELTA, vol. 14, n. 2. São Paulo, SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, TEZZA, C. A construção das vozes no romance. In.: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: dialogismo e construção do sentido. Campinas: UNICAMP, 2005, p Cadernos do CNLF, Vol. XIX, Nº 01 Análise do discurso, linguística textual

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