Projetos Pedagógicos. Agosto 2012

Transcrição

1 Projetos Pedagógicos Agosto 2012

2 JOGOS PEDAGÓGICOS Biblioteca... Lugar de conhecimento, imaginação e criatividade. A criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazê-lo por meio da escuta da leitura do professor e dos colegas, ainda que não possa decifrar todas e cada uma das palavras. Ouvir um texto ou folhear um livro, criando interpretações por meio da imaginação e associação às imagens, já são formas de leitura (pseudoleitura). Ter acesso à boa literatura é dispor de uma informação cultural que alimenta a imaginação e desperta o prazer pela leitura e pelo conhecimento. Com esse propósito, proporcionamos empréstimos de livros de nossa biblioteca, estimulando em nossos pequenos o gosto pela leitura, além da autonomia, na hora da escolha do livro e da responsabilidade de preservá-lo e devolvê-lo em boas condições. Oferecemos também, visitas constantes à biblioteca da escola, incentivando a organização e o contato com várias histórias de Literatura Infantil. Como é gostoso visitar este espaço aconchegante, onde a criatividade e o prazer de ouvir história se faz presente em todos os momentos em que estamos neste espaço.

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5 PARATODOS DE CHICO BUARQUE E PARA A GENTE SE CONHECER MELHOR A partir da música Para Todos de Chico Buarque, primeiramente mostrada em sua expressão poética e depois a composição cantada por seu autor, elaboramos um livro, contendo a árvore genealógica dos alunos da turma IV-B. O interesse nesta proposta foi motivar as crianças a reconhecerem seu universo familiar. Partindo do trecho da música que diz: O meu pai era paulista, meu avô pernambucano, o meu bisavô mineiro, meu tataravô baiano..., brincando com a origem do seu avô, bisavô e tataravô é que as crianças começaram a pensar e se perguntar qual, então, de onde vêm seus antepassados. Numa pesquisa breve, em sala, algumas crianças deram respostas rápidas, enquanto outras buscaram saber junto a seus pais as informações corretas.

6 Assim, descobrimos que: O avô do Nathan é permambucano ; Avó da Sofia Rossi é peruana e a mãe alemã; Vanessa é baiana igual ao tataravô do Chico; O tio da Sofia Grizagoridis é de Niterói; O pai do pai da Carolina tá lá pro céu ; O meu pai, a minha mãe, a minha avó e o meu avô são lá da China, Gustavo; Khalil: Eu acho que minha avó nasceu na Tijuca ; Eu sou carioca e minha mãe é barretense ; Minha família nasceu toda no mesmo hospital que eu nasci, Nina; A minha mãe nasceu em São Paulo e a minha avó nasceu na casa dela, Arthur; Meu pai, eu não me lembro. Mas, minha mãe e minha avó são de Belford Roxo. Roxo mesmo! E eu nasci em Colégio, Mariana; O meu avô nasceu na Itália, Sophia Campos; O meu pai nasceu na Ilha do Governador e minha mãe em Copacabana, Giovanna; Toda a aminha família nasceu aqui no Rio de Janeiro, Fillipe; Meu pai nasceu no Rio de Janeiro e minha mãe e minha irmã também, Caetano; Meu pai, minha mãe, minha irmã e eu nascemos no Rio de Janeiro, Miguel. Outras conversas e informações foram se somando com o passar dos dias e aqueles que não sabiam corretamente a origem de sua família, buscaram conhecer seus nomes e lugares.

7 Esta atividade está relacionada ao Projeto Identidade, já que promove o reconhecimento do indivíduo e o conhecimento de sua história. Naturalmente, vai gerar uma vivência para as crianças, que resultará em novos conhecimentos e novas curiosidades, pois vivendo estes momentos a criança enriquece suas experiências e seu mundo interno. Além disso, a concepção artística desta produção foi elaborada e desenvolvida durante as aulas de Artes. O uso dos materiais e a própria confecção do grande livro foi feita aos poucos, pensada, com a colaboração das famílias, informando nomes e enviando os dados, para que o trabalho ficasse completo. Desde os desenhos dos alunos, feitos a lápis, depois a escolha das cores para cada membro da família, o desenho das margens e das bordas coloridas, pensadas individualmente, vão dando o acabamento e o toque personalizado de cada criança. Desta forma o livro, produzido, ganha páginas coloridas e ricas em sua amostragem, que juntas, ilustram o quanto nosso universo é rico e diversificado. Ana Kerina França, Elisa Cíntia Rocha e Sonia Lourêdo

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10 RECEITA DO CUSCUZ A Festa Junina é um excelente momento para que as crianças possam ampliar seus conhecimentos sobre a tradição folclórica. Seja através da música, dos ritmos, das cores das bandeirinhas, das brincadeiras ou da culinária, a tradição desta festa ultrapassa os limites da escola, alcançando as casas de nossos alunos. Desta forma, pedindo ajuda das famílias, recebemos a contribuição dos gostosos ingredientes para elaborarmos a deliciosa receita do Cuscuz. Esta receita foi feita em sala e compartilhada por outras turmas de Grupo IV. Assim, a cada dia, uma receita diferente ia sendo confeccionada, além de outros alimentos que foram trazidos de casa, pelas crianças. Desta forma, acreditamos que os alunos tiveram acesso à experimentação de vários tipos de comidas típicas. Muitas crianças experimentaram o cuscuz pela primeira fez, além dos bolos de milho, de aipim, salsichão, paçoca, cocada e pé-de-moleque, que também foram provados.

11 As embalagens dos alimentos continham informações importantes sobre a data de validade, peso, medidas e o próprio nome dos rótulos que iam sendo aos poucos, trabalhados em roda. A leitura, a escrita e as noções de matemáticas estavam presentes nestes momentos de integração. Percebe-se o envolvimento das crianças e a curiosidade com que se divertiam e brincando aprendiam receitas novas e informações diferentes sobre os festejos juninos, envolvendo os grupos. Ao longo desta proposta, as crianças demonstraram envolvimento e, com isso, conseguiram reproduzir no papel de forma eficaz as etapas de evolução deste material. Com o registro das receitas, foi montado um blocão na sala ilustrando assim, o aprendizado. As crianças ficaram encantadas com a produção final e, por várias vezes, se dirigem ao blocão para rever a atividade. Foi muito bom e, até o próximo!!!!!!

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16 TRANSFORMAÇÃO Durante as aulas de Educação Ambiental, foi possível acompanhar a transformação da lagarta até virar borboleta. Foi a partir do aparecimento do ovo de borboleta nas folhas de nabo, que a turma pode observar com a lupa o aparecimento da lagarta, a mudança para casulo e a culminância com a transformação da lagarta em borboleta. Motivados pela curiosidade, o grupo sentiu e tocou o corpo da lagarta, demonstrando cuidado com a preservação de outras formas de vida. Ao longo desta proposta, as crianças demonstraram envolvimento e, com isso, conseguiram reproduzir no papel, de forma eficaz, as etapas de evolução deste inseto. Com o registro das etapas, foi montado um mural na sala, ilustrando o aprendizado. As crianças ficaram encantadas com a produção final e, por várias vezes, dirigiam-se ao mural, para rever a atividade. Através desta proposta, percebemos como as crianças aprendem a respeitar a biodiversidade, além de relacionar os assuntos da educação ambiental à aquisição de um novo conhecimento. Foi muito rico e interessante. Turma da Praia (IV D)

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20 FESTA JUNINA TEM TUDO A VER COM A CRIANÇA! A festa Junina é por si só uma oportunidade rica para que a criança possa explorar conhecer e valorizar as tradições folclóricas. Conteúdos diversos estão relacionados aos festejos juninos, contemplando os eixos temáticos, tais como: matemática, linguagem, cultura, tradição, folclore, nutrição. Tudo isso, além das guloseimas, cores, danças, músicas, ritmos e alegria. As crianças participaram da organização deste evento com muito prazer. A Festa Junina naturalmente vai gerar uma vivência para as crianças, que resultará em outros conhecimentos e curiosidades. Foi o que aconteceu na escola durante os dias que antecederam a Festa. Foram feitas várias atividades e fim de integrar os conteúdos e socializar as turmas do Grupo IV B e Grupo IVF. As crianças puderam lanchar juntas, compartilhar receitas e saborear pratos típicos, além de brincar, dançar e cantar ao ritmo da Asa Branca, de Luiz Gonzaga.

21 Devido às comemorações pelo centenário de Luiz Gonzaga o rei do baião, as crianças puderam conhecer um pouco da história deste nordestino, aprender uma de suas canções, trabalhar as letras e interpretar a poesia. Tentamos compreender a seca do Nordeste e conversamos sobre o desperdício de água aqui na nossa escola. Algumas palavras cantadas nesta poesia chamaram a atenção dos alunos, tais como: alazão, braseiro, fornalha. As turmas de Grupo IV se empenharam bastante na realização da festa não somente fazendo parte da decoração com as tradicionais bandeirinhas, mas também confeccionando o Boi-Bumbá para ser utilizado durante as danças na festa. A vaca Margarida, os bonecos de tecido (João Caipira, Maria Filó) foram personagens pensados e criados a partir da história da Asa Branca e, por esta razão, recebem agora um destaque especial nas fotos que seguem abaixo. Os grupos IVF e IVB tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a nossa cultura, degustar comidas típicas destes festejos, pensar sobre as questões ambientais, tornando seu aprendizado muito mais gostoso e atraente para todos.