A RELEVÂNCIA DA AVALIAÇÃO POSTURAL NAS ESCOLAS

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1 A RELEVÂNCIA DA AVALIAÇÃO POSTURAL NAS ESCOLAS Helena Maria Nunes Braz¹; Maria de Lourdes Borges². ¹CESUBE; ²CESUBE/UFTM RESUMO As alterações da coluna vertebral é atualmente um sério problema de saúde pública devido à grande incidência em adultos com comprometimento importante na estrutura osteomuscular. Sabe-se que grande parte das alterações da coluna tem sua origem na infância e que a escoliose idiopática é uma condição que evolui por longo período sem apresentar sintomas. O objetivo do presente estudo foi de avaliar a escoliose em escolares de ª a 8ª série do ensino fundamental na cidade de Veríssimo MG. Foi realizada avaliação postural em 61 crianças de ambos os sexos, idade entre 1 e 1 anos, residentes na zona rural e urbana do município No estudo estatístico, foram utilizadas médias de desvio padrão, idade (grupo etário), local de residência e sexo incidência foi de 36,1% de casos suspeitos de escoliose, a prevalência foi no sexo feminino com 27,9% com maior incidência no grupo etário de 1 a 12 anos. O método usado para a avaliação foi o teste de Adam, este de baixo custo financeiro, considerando como positivo o indivíduo com a presença de no mínimo três características relacionadas à possível escoliose. Palavras chave: Postura, escoliose, escola. INTRODUÇÃO Nas diferentes concepções da definição de postura fica evidente que com a evolução do ser humano para a posição bípede, ocorreram mudanças obrigatórias na estrutura osteomuscular, as quais possibilitassem a posição necessária a esta evolução. A postura é uma relação dinâmica em que as partes do corpo se adaptam em resposta aos estímulos recebidos com relação à boa e má postura. Pode ser considerada boa postura quando não se exige esforço, é indolor para o indivíduo possibilitando que fique de pé por longo período, com aparência estática aceitável. Sobre este assunto Mercúrio (1978), entende que má postura, seja a imagem somática do estado de espírito, em que a postura cabisbaixa e a aparência cansada forçam ligamentos e músculos da coluna, esta postura é comprometimento da coluna vertebral. Em escolares as alterações posturais podem ser decorrentes de posturas inadequadas em sala de aula, e ou em casa podem ocasionar possíveis desequilíbrios na musculatura e nos ossos do corpo, sendo importante a detecção e prevenção precoce destes problemas paralelamente com orientação na adequação da boa postura (MARTELLI; TRAEBERT, 24). Uma das conseqüências da má postura é a escoliose, que pode vir a ocasionar diferentes distúrbios no organismo do indivíduo. O transporte inadequado e excesso de peso, ausência de atividade física específica, mobiliários inadequados e postura incorreta são fatores agravantes ou predisponentes à escoliose em escolares (BRACIALI; VILARTA 2, p. 167). Segundo Herbert et al (23, p. 132), as deformidades vertebrais podem levar a insuficiências cardiorrespiratórias, compressões medulares, quadros dolorosos, problemas psicoemocionais devido a uma imagem corpórea negativa. A postura adequada na infância, e a correção precoce dos desvios posturais nesta fase, possibilitarão ao adulto um adequado padrão postural. Devido ao acelerado desenvolvimento vertebral neste período, Herbert et al (23, p. 7), afirmam que é de suma importância observar o pico do crescimento na adolescência, visto que a relação entre a escoliose e crescimento vertebral é bem estabelecida. Galdi (199, p. 226), relata que há necessidade de que o profissional de Educação Física inclua em seus conteúdos programáticos temas ligados à área da avaliação e educação postural devido à problemática da postura na escola. Um exame clínico simplificado da coluna vertebral pode ser realizado por profissionais não médicos, para triagem inicial de casos de escoliose idiopática, considerando no exame físico principalmente a manobra de Adam, ângulo de Talle e ângulo inferior da escápula (VENANCIO; ELIAS; RODRIGUES, 199). Devido à grande parte de a população adulta apresentar algum tipo de desvio postural, há a necessidade de orientações posturais e ou detecção precoce de alterações nas curvaturas fisiológicas da Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.6, nº 2 setembro/27 - ISSN:

2 coluna. A escola pode ser um dos ambientes propícios à adoção de posturas viciosas, na adolescência, fase em que ocorre o estirão. Mercúrio (1978, p. 33), descreve que o crescimento muscular e ligamentar não acompanham o crescimento ósseo, ocasionando cifose da coluna vertebral. Acreditamos que como na escola há grande número de jovens em um mesmo local, tudo isto viabiliza e justifica a implantação dos centros de orientação, avaliação e prescrição de atividades específicas à individualidade. A postura é composta das posições de todas as articulações do corpo em um dado momento, pode ser descrita também, em termos de equilíbrio muscular (KENDAL; MACCREARY; PROVANCE, 21, p.7). Sendo a postura tão importante, advém a importância de ser mais bem cuidada por todos nós, na busca de equilíbrio corporal, visto que de acordo com diferentes autores há uma postura ideal, onde o corpo se mantém dentro de um padrão específico, de forma a evitar sobrecarga a uma região específica do corpo. Há diferentes aspectos a serem observados na reeducação da postura, sendo necessário grande cuidado por parte do reeducador postural. Sobre este assunto Tribastone (21), considera a postura como o resultado de um grande número de reflexos sensório-motor integrados aos diversos níveis do sistema nervoso central tendo como principal fator o tônus muscular. Ele ainda considera que a herança genética, a doença, a reatividade psicofísica emocional, os hábitos e o exercício físico influenciam na postura, que pode ser um fator importante para expressar a qualidade e a eficiência dos movimentos. De acordo com estatísticas atuais, a cada dia aumenta o número de desvios posturais, que podem vir a ocasionar alteração nas curvaturas normais da coluna vertebral tornando-as mais vulneráveis às tensões mecânicas e traumas. A coluna vertebral vista no plano frontal é reta, no plano sagital, percebem-se as curvaturas fisiológicas cervical, torácica, lombar e sacral. A postura considerada a ideal por vários autores é aquela em que há o equilíbrio das curvaturas fisiológicas da coluna, pois se estas se tornam exageradas ou reduzidas são denominadas patológicas. Na escola o aluno permanece na posição sentada várias horas por dia, em decorrência, é importante que seja observada com atenção sua postura, prevenindo alterações adversas provenientes da má postura. A postura na posição sentada requer menos gasto de energia e impõe menor carga sobre o membro inferior em comparação com a posição em pé. Contudo, posições sentadas prolongadas podem ter efeitos prejudiciais sobre a coluna lombar (HAMILL; KNUTZEN, 1999, p. 31). De acordo com Hamill e Knutzen (1999, p. 33), o distúrbio postural mais sério que afeta a coluna é a escoliose, um desvio lateral da coluna. A coluna vertebral é o principal segmento do equilíbrio estático, ela se situa entre o bloco dos membros inferiores, que estabelecem o polígono de sustentação, e o sistema céfalo cervical, que adapta toda estática, sendo, portanto, o lugar de todas as compensações estáticas, tanto ascendentes como descendentes (BIENFAIT, 199, p. 24), portanto merece uma atenção especial por parte de pesquisadores. Adequação de uma boa postura na infância ou correção precoce de desvios posturais nessa fase possibilita padrões posturais corretos na vida adulta, sendo que esse é o período de maior importância para o desenvolvimento músculo-esquelético, com probabilidades maiores de prevenção e tratamento das alterações posturais na coluna vertebral. Estes na maturidade podem tornar-se irreversíveis e sem tratamento específico (ADLER, 1984 apud MARTINELLI; TRAEBERT, 24). A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, de cima para baixo sendo sete cervicais, onde a curva é côncava anteriormente; doze torácicas, com curvatura côncava posteriormente; cinco lombares com curvaturas côncavas anteriormente, todas estas possuem mobilidade e flexibilidade, cinco vértebras fundidas do sacro e quatro ou cinco vértebras fundidas no cóccix, as quais não possuem mobilidade. Pode haver alterações no número de vértebras, a mais ou a menos, ocorrência mais a nível coccígeo e lombar. Além de oferecer flexibilidade e suporte ao tronco, a coluna vertebral tem a importantíssima responsabilidade de proteger a medula espinhal (HERBERT et al, 23). A escoliose é uma curvatura lateral da coluna. A coluna possui curvaturas fisiológicas apenas no sentido ântero-posterior, portanto uma curvatura em sentido lateral é considerada anormal (KENDAL; MCCREARY; PROVANCE, 21) vértebras escolióticas apresentam rotação no plano transverso, os processos espinhosos são direcionados para a convexidade e os transversos posteriormente ao lado convexos da 26 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.6, nº 2 setembro/27 - ISSN:

3 deformação, ocasionando a torção do tronco e a conseqüente elevação das costelas, resultando na giba torácica (HERBERT, et al, 23). A escoliose pode ser congênita ou adquirida. As causas podem envolver mudanças na estrutura óssea e algumas podem ser relacionadas a problemas neuromusculares, os quais afetam de forma direta a musculatura do tronco, e há casos em que as causas são desconhecidas (KENDAL; MCCREARY; PROVANCE, 21). Percebe-se que a capacidade de extensão exagerada do músculo ou o encurtamento deste, é fator predisponente à escoliose, assim sendo a qualidade muscular merece atenção por parte do profissional de Educação Física. As prevenções com relação às deformidades vertebrais são muito importantes, em se tratando de evitar o desenvolvimento de deformidades graves. Os programas de diagnóstico escolar das escolioses diminuíram bastante os casos de cirurgia por deformidades graves, havendo um aumento no número de tratamento por deformidades menores (HERBERT et al, 23). O objetivo da avaliação, não é fazer o diagnóstico, mas sim, identificar crianças e adolescentes que possam apresentar o problema de forma a evitar sua progressão. METODOLOGIA O presente estudo teve como objetivo analisar a postura corporal de escolares de ambos os sexos, incluindo escolares de 1 a1 anos do ensino fundamental da Escola Estadual Geraldino Rodrigues da Cunha na cidade de Veríssimo MG, única instituição de ensino nesta faixa etária no município. Trata-se de um município com aproximadamente 4 habitantes, está localizado na região do Triângulo Mineiro, a 43 km de Uberaba, e possui uma área total de 1.29 km². Sua população estimada em 24 era de 2.78 habitantes com economia baseada na pecuária. Na faixa etária de interesse deste estudo, os alunos cursando ª a 8ª série, totalizavam 247 crianças matriculados no município, sendo que a todos foi entregue uma carta de consentimento livre e esclarecido enviada aos pais, explicando os objetivos, características e a importância do estudo solicitando a autorização para a participação de seu(a) filho (a) no trabalho. Foram avaliados e entrevistados 61 escolares pelo pesquisador e um anotador de dados nos dias,16,17 e 2 de Abril de 27. A coleta dos dados baseou-se em avaliação postural individual dos escolares, com o objetivo de detectar escoliose, utilizando ficha de avaliação individual. Foram excluídos todos que não desejaram participar, e não trouxeram o termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelo responsável. O exame e a entrevista foram realizados consecutivamente, em uma sala com boa iluminação natural, além de iluminação artificial, cedida gentilmente pela diretora da instituição, a qual se localizava ao lado dos banheiros, o que facilitou a troca do vestuário pelos alunos. Os dados obtidos através da entrevista estruturada com os escolares incluiram questões relativas a idade, e nas meninas a idade da menarca. No exame físico específico foi aplicado teste de um minuto frente ao simetrógrafo, colocado na parede na altura de 3 a 4 centímetros acima do chão plano. O teste de um minuto aplicado constituiu-se de observação detalhada da coluna vertebral, nas visões: anterior, posterior e perfil, e ântero flexão de frente ao simetrógrafo, com os braços alongados acima da cabeça, mãos unidas, fez flexão do tronco, mantendo os pés juntos e os joelhos retos. Os membros superiores devendo ficar pendentes, com as mãos aproximadamente ao nível dos joelhos, sendo observada a presença da giba costal. RESULTADOS E DISCUSSÃO Dos 61 alunos avaliados e entrevistados, foi possível atingir 24,69% do total de escolares nas séries citadas anteriormente, sendo 44 do sexo feminino referentes a 72,1%, e 17 do sexo masculino referentes a 27,9% (Tabela e gráfico1). Os principais motivos para a não participação dos alunos na pesquisa foi à ausência nos dias propostos para a avaliação e o não preenchimento do termo de consentimento, requisito essencial à participação no trabalho. Para o procedimento estatístico foram usadas médias de desvio padrão conforme a idade (grupo etário), local de residência e sexo. Considerando que a amostra foi composta por indivíduos residentes na zona rural e na urbana, a tabela 2 mostra os escolares avaliados segundo o sexo, local de residência e faixa etária, permitindo visualizar melhor o perfil do grupo de estudo. Os residentes da zona rural corresponderam a 44,2% do total de indivíduos avaliados, já os residentes na zona urbana totalizaram,8%. A prevalência de suspeitas de escoliose encontrada entre os escolares de Veríssimo foi de 36,1% (gráfico 2) o que corresponde a 22 crianças. Na avaliação foi considerado suspeito de escoliose o indivíduo em que foi constatada a presença de no mínimo Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.6, nº 2 setembro/27 - ISSN:

4 duas características físicas de escoliose aliadas à assimetria da coluna vertebral: assimetria das cinturas pélvica e escapular, giba costal e triangulo de Talle (gráfico 3). No gráfico 4, foram relacionados de acordo com o sexo, a prevalência no grupo masculino que foi de 8,2% que corresponde a alunos, e no grupo feminino foi de 27,9% correspondente a 17 alunos, do total avaliado. Tabela 1. Distribuição dos escolares segundo grupo etário (Veríssimo, 27). Grupo etário Masculino Feminino Total n % n % n % 1-12 anos 8, , 13-1 anos 12 19,7 2 32,8 32 2, Total 17 27, , Grafico 1. Distribuição do grupo avaliado segundo o sexo (Veríssimo, 27) escolares feminino masculino 1 Tabela 2. Escolares avaliados segundo sexo, faixa etária e local de residência (Veríssimo, 27). Faixa etária Zona rural Zona urbana Feminino Masculino Feminino Masculino Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % 1-12 anos 9 14,7 3 4,9 1 24,9 2 3, anos 9 14,7 6 9, ,3 6 9,8 Total 18 29, 9 14, , ,18 28 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.6, nº 2 setembro/27 - ISSN:

5 Gráfico 2. Resultado da coleta de dados (Veríssimo, 27) escolares negativos suspeitos de escoliose escolares negativos suspeitos de escoliose Grafico 3 - Assimetrias detectadas segundo localização (Veríssimo, 27) Assimetria escapular Assimetria pélvica Proeminencia giba costal Assimetria da coluna vertebral Gráfico 4. Resultado dos escolares suspeitos de escoliose segundo o sexo (Veríssimo,27) Escolares feminino masculino Escolares feminino masculino Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.6, nº 2 setembro/27 - ISSN:

6 Na tabela 3 foi realizada a distribuição dos escolares de acordo com os resultados do teste de Adam, pelo sexo e pela faixa etária, a alta incidência no sexo feminino na faixa etária de 1 a 12 anos se comparado ao sexo masculino talvez seja devido ao surgimento das mamas nas meninas, onde estas com intenção de esconder acabam por adotar uma postura inadequada podendo vir a ocasionar alterações na coluna vertebral. O segmento mais acometido pela suspeita de escoliose foi a região torácica com 77,27% prevalecendo o sexo feminino com 4,4%, 12 alunos, e no sexo masculino 22,73% ( alunos), e a toracolombar com 22,73% ( alunos) apenas no sexo feminino. Tabela 3. Distribuição dos escolares segundo teste de Adam, sexo e grupo etário (Veríssimo, 27). Masculino Feminino Teste de Adam n % n % n % n % Presença 2 4, 3 2, 12, 2, Ausência 3 6, 9 7, 12, 1 7, Total 1, 12 1, 24 1, 2 1, O gráfico mostra que a incidência de suspeita de escoliose no sexo masculino segundo sua localização, sendo observado somente na região torácica. Enquanto que no sexo feminino (Gráfico 6) constatou-se a incidência de suspeita de escoliose nas regiões torácica e toracolombar, com maior índice na faixa etária de 1 a 12 anos, diferindo dos resultados obtidos por Pereira et al (2) que observou maior prevalência de escoliose também no sexo feminino, porém no grupo etário mais velho de 13 a 1 anos. No sexo masculino também houve maior incidência de suspeitas de escoliose também na faixa etária de 1 a 12 anos. Com relação a este aspecto deve ser considerado que a escoliose do tipo postural de modo geral ocorre em crianças de 9 a12 anos de idade, é leve e apresenta uma única curva, desaparecendo quando o corpo está na posição horizontal, e pode ser causada pela má postura (BRADFORD et al, 1994). Jassi; Pastre (24), em pesquisa semelhante constatou maior índice de escoliose na região toracolombar com prevalência de 24,3% no sexo feminino. Gráfico -Incidência de escoliose no sexo masculino segundo localização (Veríssimo, 27) cervical torácica toracolombar lombar cervical torácica toracolombar lombar 3 Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.6, nº 2 setembro/27 - ISSN:

7 Gráfico 6 - Incidência de escoliose no sexo feminino segundo localização (Veríssimo, 27) cervical torácica toracolombar lombar cervical torácica toracolombar lombar A despeito de ser mundialmente usado, o teste de Adam fornece informações de forma subjetiva. Apesar de os resultados obtidos através deste método serem indicativos da presença de escolioses, deve se considerar a investigação radiológica como imprescindível para a confirmação dos casos suspeitos. Neste sentido Oliveira (1991) avaliou alunos na cidade de Uberaba usando o teste de Adam obtendo os seguintes resultados: 31 (7.8%) com resultados negativos, 1 (2%) tendo atitudes escolióticas, 9 escolares (1,8%) ficaram em observação médica, 4 (8%) foram encaminhados ao exame radiológico dos quais 28 (,6%) foram confirmados com escoliose estrutural. Em conjunto com a avaliação postural se faz necessário a criação de um programa que venha a atuar de forma preventiva. Institui a obrigatoriedade da realização de avaliação da coluna vertebral -teste do minuto- nas escolas públicas (Anexo III). Um programa de educação postural poderá se dar inicialmente através da sensibilização e conscientização dos profissionais da educação relacionados aos vários fatores que possam vir a interferir no desenvolvimento normal da postura da criança e do adolescente (BRACIALLI; VILARTA, 2). Assim poderá haver uma redução de alterações posturais no adulto. Um aspecto a ser considerado é que o professor de Educação Física nas escolas promova a realização de tarefas que estimulem a experimentação sensorial que de acordo com Bracialli; Vilarta (2, p. 168), [...] facilita o desenvolvimento da imagem corporal e o conhecimento do corpo como um todo que funciona harmonicamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o desenvolvimento deste estudo e com os resultados obtidos neste trabalho e de várias pesquisas direcionadas à avaliação postural, e também com relação aos diversos autores pesquisados, faz-se necessário ressaltar a importância da implantação de programas de conscientização para pais e educadores como forma de prevenção e cuidados à saúde das crianças acometidos por desvios posturais, evitando transtornos na vida adulta dos acometido. È relevante analisar a relação custo/benefício de se instalar um programa escolar de prevenção da escoliose e de outras alterações posturais em nosso meio. O profissional de Educação Física aplicando os recursos de sua formação acadêmica, com certeza está apto a uma avaliação menos aprofundada, promovendo uma proposta de prevenção. É de suma importância a prevenção postural na infância, fase em que poderá ser tomadas medidas para evitar a progressão de desvios posturais, obtendo a conscientização de uma boa postura nas fases do crescimento, podendo evitar que ocorram acometimentos na coluna vertebral. O professor de Educação Física estando em contato direto e constante, é o mais indicado para realizar um programa de prevenção dentro do ambiente educacional, haja vista que sua formação acadêmica conta com disciplinas que o preparam para atuar nesta área de tão grande relevância, à avaliação postural no ambiente escolar. Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.6, nº 2 setembro/27 - ISSN:

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