ADRIANO DE M. JOAQUIM 1 amjbh@yahoo.com.br

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1 Políticas Públicas Informacionais no Comércio Exterior Uma Análise sobre o nível da Eficácia Informacional do Site Portal do Exportador sob a Ótica da Economia Política da Informação ADRIANO DE M. JOAQUIM 1 amjbh@yahoo.com.br Resumo: O presente artigo discute a eficácia informacional do Portal do Exportador. Este site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, é produto informacional fruto de uma política nacional de informação para negócios que vem sendo discutida no Brasil desde dos anos 90 e que começou a ser implantada a partir do ano Para tanto, serão apresentadas algumas ações para estruturação da informação para negócios no Brasil e de e-government, desenvolvidas pelo governo federal, com objetivo de fomentar as atividades de comércio exterior, ambientada dos paradigmas da Economia Política da Informação, a qual o Brasil está, inexoravelmente, ligada. Palavras-chave: eficácia informacional, informação para negócios, economia política da informação, comércio exterior e governo eletrônico. 1 Mestrando em Administração Pública, Fundação João Pinheiro Minas Gerais. Coordenador acadêmico do curso de Administração com Habilitação em Comércio Exterior da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte FESBH e professor da Faculdade de Administração Milton Campos/Belo Horizonte.

2 A PSEUDO RECONFIGURAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Diferentemente do que se imagina, a globalização da economia, que estamos submetidos nos dias de hoje, não é planetária. Este fenômeno que permanece restrito a alguns setores econômicos, países ou regiões que fazem parte da nova divisão internacional do trabalho, não obstante a expansão dos investimentos e da economia internacional nas últimas décadas. Segundo dados do Banco Mundial, quase 70% do comércio internacional e 60% dos investimentos internacionais estão concentrados nos países que compõem a OCDE. Mas e os 30% do comércio internacional e os 40% dos investimentos estrangeiros? Será que estão pulverizados e, portanto, nos trazem a sensação de que a globalização econômica e financeira seria real? Mais uma vez nos equivocamos. Segundo a mesma fonte, apenas 25 países emergentes receberam durante a década de 90 investimentos estrangeiros e/ou tiveram acesso a linhas de crédito privadas internacionais. Se abordarmos o fenômeno da globalização pelo lado da produção, essa concentração fica ainda mais evidente. Os países que compõem a OCDE mais os Tigres Asiáticos possuem 75% das unidades fabris do mundo, sendo que o G-7 detém 90% das fábricas de alta tecnologia e 80% do poder da computação global. Um outro dado impressionante é que os Estados Unidos da América são responsáveis por 42% do total mundial investido em Pesquisa e Desenvolvimento- P&D, enquanto que a América Latina e África juntos não chegam a 1% do total mundial. Portanto, esse fosso que separa os países desenvolvidos, essencialmente do hemisfério norte, dos países em desenvolvimento ou emergentes do hemisfério sul, fica cada vez mais largo e profundo. O que segundo Castells (1999) tem como conseqüência a segmentação cada vez maior da população mundial, acompanhando a segmentação da economia global e, por fim, levando as tendências globais de aumento da desigualdade e da exclusão social e que Scott (1998) em sua investigação sobre novos padrões de desenvolvimento regional desigual, demonstra permear, inclusive, regiões no interior dos países. Exemplos desta desigualdade regional podem ser comprovados se analisarmos os números e a diferença de desenvolvimento regional encontrados em países como China, Índia e Brasil. Isso para não citarmos países menores como Indonésia, Filipinas e Tailândia. Países esses que, também, fazem parte do pequeno grupo participante desta nova divisão internacional do trabalho e que, portanto, estão susceptíveis aos ditames

3 dessa nova ordem econômica internacional que é ao mesmo tempo, bem dinâmico, seletivo, exclusionário e instável dentro dos seus limites (Castells, 1999). AS TICS - TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO: VILÃ OU HEROÍNA DA NOVA ECONOMIA? Conjunturalmente, afirma-se que as Tecnologias de Informação e Comunicação TICs e as redes de capital foram os instrumentos viabilizadores dessa nova ordem econômica internacional. Contudo, devemos indagar: será que as TICs e as redes de capital sozinhas seriam capazes de mudar a configuração da economia internacional sem que os Estados estivessem presentes neste processo? Para responder a esta indagação é necessário discutir o momento e contextualizar os ambientes em que essa nova ordem econômica internacional se estabeleceu. Nas décadas de 80 e 90 o mundo sofria grandes transformações e, conforme Diniz (1999) se buscava entender a reformulação das relações entre o Estado - sociedade, mercado e política, não só no plano interno dos países, mas também nas suas relações internacionais. Portanto, os Estados passavam por reformas profundas, as quais visavam internamente garantir a manutenção do estado democrático de direito, consolidando suas instituições democráticas, ao mesmo tempo em que se buscavam mecanismos para que as crises econômicas fossem banidas. Já no ambiente externo, a briga se concentrava em reduzir as restrições impostas ao comércio internacional e, por outro lado, impor restrições aos fluxos financeiros internacionais que deixavam as economias dos países extremamente vulneráveis aos ataques especulativos. Diniz (1999) já afirmava ser muito difícil explicar como se dá a articulação entre essas duas dimensões na quais os países estavam inexoravelmente ligados. Por isso, é tão importante que aspectos políticos dessa articulação sejam inseridos na discussão, pois se analisarmos a história recente do mundo ocidental globalizado o dueto, poderio militar e ações políticas em foros internacionais, nos permitem explicar em parte como os países buscam se articular interna e externamente com o objetivo de se manterem competitivos dentro do processo de internacionalização. Conseqüentemente, é possível afirmar que a globalização ao invés de excluir as questões políticas, as trazem para o centro da discussão. Bastando para isso, observarmos as articulações e os posicionamentos políticos dos países desenvolvidos

4 nos principais foros de discussão internacional para comércio, finanças e desenvolvimento para verificarmos o quanto às questões econômicas de interesse interno interferem na política externa dos países que participam do comércio mundial. Destarte, acreditamos que as TICs e as redes financeiras internacionais de capital isoladamente não poderiam criar uma nova economia sem que os Estados interferissem. Indelevelmente, os Estados Nacionais foram, inclusive, por questões de circunstâncias históricas, os principais responsáveis pela configuração econômica global. Alicerçada em políticas de privatização das atividades públicas, liberalização comercial e investimentos internacionais, mas que só foi possível, graças à criação e a disseminação de um conjunto de TICs que permitiram as empresas transnacionais e ao capital internacional re-configurarem o mapa mundial da divisão internacional do trabalho. Essa uma nova economia surge nos Estados Unidos da América como resultado de uma combinação de fatores tecnológicos, econômicos, culturais e institucionais, todos se reforçando entre si (Castells:1999), o que propiciou a este país ser capaz de inovar não só em produtos, mas também em métodos de produção e, que, aplicados no próprio sistema produtivo do país fez com que houvesse um aumento da produtividade primeiramente, em nível nacional e depois internacional, por meio de suas indústrias localizadas nas mais diversas partes do globo. Os primeiros setores a fazerem uso desse modelo baseado em inovação foram as indústrias de tecnologia da informação e o setor de finanças dos Estados Unidos. Para exemplificar, podemos citar as indústrias de telecomunicações, provedores de serviço da Internet e os fornecedores de backbone para Internet, os quais fizeram da Internet e do comércio internacional os ambientes propícios para o seu desenvolvimento. Então, talvez fosse adequado afirmar que a competição econômica internacional fez com que os EUA e a União Européia países que desenvolveram, inicialmente, as TICs, imprimissem o ritmo do desenvolvimento das novas tecnologias e determinassem os rumos para a criação de uma nova estrutura econômica internacional. POLÍTICA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NACIONAL Essa nova sociedade emergiu com base na informação e no conhecimento. Assim, deveria ter como objetivos precípuos a democratização do acesso à informação e

5 a inclusão informacional. Contudo, não é o que se tem visto, principalmente, devido ao custo de desenvolvimento das TICs e ao atraso tecnológico dos países periféricos. Sendo os mercados responsáveis pela criação, desenvolvimento e disseminação dessas novas tecnologias, coube aos países desenvolverem as políticas nacionais de informação. Porém, como há dicotomias entre os interesses públicos e privados, essas políticas, ao invés de priorizarem o desenvolvimento e a implementação das TICs, voltaram-se para as questões de ordem infra-estrutural, o que acaba por descaracterizar o papel do Estado que, no caso da informação, deveria, estar pautado nos interesses sócio-culturais e científicos pois, conforme Valentin (2002) afirma: O que caracteriza uma sociedade como sociedade da informação basicamente é a economia alicerçada na informação e na telemática, ou seja, informação, comunicação, telecomunicação, e tecnologias da informação. A informação, aqui entendida como matéria-prima, como insumo básico do processo, a comunicação/telecomunicação entendida como meio/veículo de disseminação/distribuição e as tecnologias da informação entendidas como infra-estruturas de armazenagem, processamento e acesso. Dessa forma, entende-se que a relação entre a sociedade da informação e os ambientes econômicos nacionais e internacionais só poderão acontecer se houver disponível uma super-estrutura de comunicação, apoiadas em tecnologias da informação, e o mais importante, o conhecimento, sua geração armazenamento e disseminação, ou seja, o que se denomina atualmente de nova economia é a associação da informação ao conhecimento, sua conectividade e apropriação econômica e social. Além disso, exige dos diferentes segmentos econômicos uma mudança significativa no processo produtivo e inovativo. (Valentin:2002) Conseqüentemente, novos paradigmas são postos não só para a iniciativa privada, mas, principalmente, para os governos. Os países agora, mais do que nunca, devem incentivar a iniciativa privada a melhorar seus níveis de produtividade, por meio de investimentos na qualidade do processo produtivo, para que sejam desenvolvidos produtos e serviços que sejam frutos do processo de geração, obtenção e aplicação de novos conhecimentos. Mas para isso que ocorra é imprescindível a elaboração de políticas informacionais que privilegiem a capacitação da sociedade para lidar com os novos paradigmas tecnológicos mas, que também se preocupe com o tratamento dado às informações veiculadas, por meio eletrônico, pelos seus órgãos.

6 GOVERNO ELETRÔNICO: A NOVA FORMA DE RELAÇÃO ENTRE ESTADO SOCIEDADE O governo eletrônico ou e-government tem sido a tônica da nova relação entre Estado e sociedade, na qual se busca enfrentar as pressões oriundas tanto da sociedade civil, quanto do Estado. Pelo lado do Estado, estão os custos de prestação de serviço público. Já pelo lado da sociedade civil, temos o aumento da expectativa pública pela prestação de serviços de melhor qualidade e por instrumentos mais transparentes de governança. Em trabalho sobre estratégia de governo eletrônico, Fergunson (2002) afirma que a definição sobre governo eletrônico desenvolvida pelo Gartner group (2000) como a contínua otimização da prestação de serviços do governo, da participação dos cidadãos e da administração pública pela transformação das relações internas e externas através da tecnologia, da Internet e dos novos meios de comunicação consegue sintetizar tudo o que pode ser visto e entendido, atualmente, como sendo os esforços que os governos tem feito na área de governo eletrônico. No conceito estão incorporados os esforços para melhorar a prestação dos serviços públicos e dos processos de governança. Pela definição fica patente a preocupação com o uso da tecnologia, porém sem deixar de lado a importância das pessoas e das organizações. O autor, precitado, reafirma a importância da globalização, do progresso tecnológico, da reforma do Estado e da melhoria da expectativa dos clientes como sendo os fatores primordiais para que o conceito de governo eletrônico se consolidasse. As ações visando beneficiar os consumidores e cidadãos e o processo governança são, segundo ele, os alvos principais do governo eletrônico. No entanto, o que não podemos esquecer é que existem fatores que podem influenciar o processo de implantação do governo eletrônico. Ao contrário do que se imagina, os fatores tecnológicos não são os que impedem uma maior participação da população nas ações de governo eletrônico. São os fatores sócio-culturais, tais como: escolaridade, idade, classe social são, em sua maioria, muito mais excludentes. Portanto, as iniciativas políticas de governo eletrônico em um país, como o Brasil, precisa levar em conta a necessidade de se estabelecer, previamente, programas de ações que privilegiem a educação da população para o uso aludidas tecnologias. Caso contrário haverá um contingente cada vez maior de info-excluídos em nossa

7 sociedade. O que para Elie (2002) ampliará, ainda mais, a distância que separa os países em desenvolvimento dos países ricos. AS POLÍTICAS DE E-GOVERNMENT NO BRASIL E AS INICIATIVAS DE ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIOS NO BRASIL A novidade que o conceito de governo eletrônico trás consigo pode ser visto pelas mais diversas formas de abordagem do tema. Segundo os professores José Maria Jardim e Carlos Henrique Marcondes, da Universidade Federal Fluminense, que desenvolveram uma pesquisa no decorrer de dois anos sobre o tema, as políticas de governo eletrônico brasileiro, cujo foco estivessem voltadas para o uso da Internet começaram em 2000 e contempla três das sete linhas de ação do Programa Sociedade da Informação: Universalização dos serviços, Governo ao alcance de todos e Infraestrutura avançada. (Jardim e Marcondes:2002). Os resultados da pesquisa foram sintetizados pelos autores da seguinte forma: Teoricamente, o conceito de governo eletrônico é frágil; Observou-se que o governo federal está claramente se estruturando para institucionalizar mecanismos de governo eletrônico em todas as áreas de sua atuação; Existe uma discrepância entre as ações de nível federal para as de nível estadual e municipal; Ficou claro que o esforço que o governo federal tem feito na área de governo eletrônico é de ordem endógena, visando à melhoria dos processos internos de gestão e de integração com àqueles que prestam serviço ao governo e, por último, ficam as ações voltadas para atendimento à sociedade. Portanto, verifica-se que o governo federal está privilegiando o conceito de governabilidade para melhorar a qualidade da governança institucional. Para só então permitir a interface com a sociedade Apesar dos avanços conseguidos, as condições de acesso à informação e serviços governamentais e, principalmente, a qualidade desses serviços ainda é muito precária quando se leva em conta o usuário. Neste caso, o cidadão.

8 Pode-se dizer que, atualmente, a informação produzida pelo governo, por meio dos seus agentes políticos, pode ser considerada como um instrumento eficaz de intervenção no jogo democrático que existe entre a Sociedade e o Estado, mas que, no caso do Brasil, ainda está em fase muito incipiente de desenvolvimento, pois as ações como ficou demonstrado pela pesquisa, não trás para o centro da discussão a necessidade de interface entre a Sociedade Civil e o Estado. Não obstante a tudo que foi discutido até agora, é importante que se determine que a informação deve ser vista e utilizada como um recurso gerencial intrínseco às ações do governo. Conseqüentemente, a forma como ela é colhida, tratada, estocada, gerenciada e disponibilizada para sociedade ou para os demais órgãos do Estado, deve levar em consideração o impacto que ela poderá exercer sobre a governança, pois ela será um poderoso instrumento indutor de mudanças do cenário político, econômico e social, nas quais estejam sendo disseminadas. Um termo que permeia as ações de governo eletrônico e que busca desenvolver, diferentemente das demais frentes de atuação, uma relação com o usuário é a informação para negócios. O termo business information é utilizado há muito tempo pelo mundo dos negócios, onde a informação é fator primário para a tomada de decisões. Países como EUA, Inglaterra e outros da Europa já consolidaram o uso dessa terminologia. Tanto é, que já existem publicações voltadas para o assunto. Para Vernon, informações para negócios são dados, fatos, e estatísticas publicados, necessários à tomada de decisão nas organizações de negócios, públicas ou privadas, bem como no governo. Inclui informações mercadológicas, financeiras, sobre bancos e empresas, leis e regulamento de impostos, informações econômicas e comerciais, bem como informação factual sobre o ambiente no qual os negócios se realizam.(vernon apud Borges e Campello) Já no Brasil essa terminologia começou a ser utilizada de forma diversa. Na década de 80, o IBICT coordenava um programa voltado para informação tecnológica e, por isso, o termo ficou durante muito tempo vinculado a informação para o setor industrial. Contudo, a estrutura do sistema de informações que foi construído pelo IBICT tinha características claras de informações para negócios, uma vez que tinham sido contempladas, informações econômicas, mercadológicas, estatísticas e gerenciais.

9 Esse assunto continuou controverso até Afrânio Carvalho Aguiar, em 1991, distinguir a terminologia informação tecnológica de informação para indústria. Sendo a última entendida por ele como: o conjunto de que a empresa deve dispor a fim de: a) facilitar a execução de operações correntes de natureza administrativa, de produção e de controle; b) possibilitar o acompanhamento da dinâmica de mercado, para detecção de oportunidades e ameaças; c) permitir a implementação de estratégias emergenciais para enfrentar problemas conjunturais; d) subsidiar as atividades de planejamento estratégico; e) contribuir para o desenvolvimento tecnológico. (Aguiar apud Borges e Campello) A partir de então, a terminologia informação para indústria passou a ser o termo mais utilizado na área de informação no Brasil, não obstante a sua abrangência menor. De acordo com Borges e Campello, a vantagem do termo informação para negócio é que ele além de incorporar a dimensão de agregação de valor, que vai gerar a inteligência competitiva, necessária à gestão estratégica da organização (Borges e Campello:1997) representa melhor todo tipo de organização que depende da informação para se desenvolver, incluindo não apenas as organizações industriais mas, também, as de serviço, as quais inegavelmente, tem hoje um peso substancial na economia. (Borges e Campello:1997). No Brasil, segundo Borges e Campello, o primeiro passo para a organização da informação para negócios foi feito, em 1993, pelo Núcleo Especializado em Capacitação de Pessoal em Informação Tecnológica Industrial da Escola de Biblioteconomia da UFMG, quando foi realizado, na própria escola, o 1 o Seminário Nacional de Informação para a Indústria e Comércio Exterior. A idéia era criar um centro de referência de informação para negócios que, apesar dos esforços do IBICT, não existia no Brasil. A partir deste seminário, continuam as autoras, muitas ações e trabalhos foram desenvolvidos, mas até o momento da publicação do artigo em 1997, ou seja, quatro anos depois da realização do seminário, elas ainda não consideravam a área de informação para negócios consolidada apesar da necessidade e do potencial que várias instituições brasileiras tinham de atuarem como provedoras de informações para negócios. De lá para cá o que se viu na prática foram as federações das indústrias, as associações comerciais, o Sebrae e uma série de empresas de consultoria especializadas se estabelecerem como prestadores de serviço de informação para negócios no Brasil.

10 Mais de doze anos se passaram desde o 1 o seminário promovido pela ECI- UFMG e, muita coisa mudou de lá para cá. O Brasil abriu sua economia e hoje possui uma pauta de comércio exterior diversificada em termos de destinos e produtos. Conseguiu se estabelecer no cenário internacional como um país referência em produtividade industrial na América Latina. Privatizou sua infra-estrutura, inclusive a de telecomunicação, e hoje tem acesso a tecnologias de informação e comunicação utilizadas no mundo inteiro. Popularizou o uso da Internet. Deu passos importantes nas áreas: tecnológica e industrial. Todavia, até hoje ainda não conseguiu desenvolver um centro de referencia de informação para negócios no Brasil. Por que? Talvez pelo fato de haver uma concentração econômica em setores empresariais que já desenvolveram sua própria estrutura de informação? Ou será que, na verdade, há uma dispersão das informações tanto no setor privado quanto no público? Em nosso caso iremos concordar com as autoras Borges e Campello, que em uma passagem define a situação do setor de informação para negócios no Brasil da seguinte forma: Pode-se dizer que o mercado fornecedor de informação para negócios encontra-se em diferentes fases de organização no país: há um segmento altamente sofisticado que, utilizando da tecnologia mais avançada, fornece informações para empresas que podem pagar por elas atendendo a um mercado formado, em geral, por grandes organizações. Há também um segmento formado por instituições que atuam nos moldes tradicionais de publicação, atendendo a uma clientela restrita. (Borges e Campello:1997) ORGANIZAÇÃO PARA NEGÓCIOS NO BRASIL INICIATIVAS NA ÁREA DE COMÉRCIO EXTERIOR As iniciativas para desenvolvimento das atividades de Comércio Exterior dependem drasticamente de políticas públicas que visem a geração de competitividade. Não importa que sejam de ordem financeira, cambial, fiscal ou comercial, uma vez que, não havendo o equacionamento dessas questões com as básicas de ordem infraestruturais, qualquer esforço que se faça nos itens anteriores terá ação limitada. É aí, portanto, que ganhou relevância, no caso do comércio exterior, a gestão estratégica da informação. Esse tema tem conquistado importância à medida que se observa a opção do governo federal, por meio dos órgãos de seus Ministérios, pelo caminho da informatização. Desde a década de 90, o governo investe, maciçamente, na criação e

11 no desenvolvimento de sistemas informacionais que propiciem competitividade ao comércio exterior brasileiro. Exemplos concretos disso são o Siscomex Sistema Integrado de Comércio Exterior e o SISBACEN Sistema do Banco Central, que juntos atuam diretamente na desburocratização do processo aduaneiro e cambial e no controle dessas atividades. Além disso, auxiliam na construção de estatísticas que jamais sonhamos em ter, as quais têm ajudado, principalmente, ao MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - na criação e na gestão das políticas nacionais de comércio exterior dos últimos anos. Um dos produtos dessa política é o site Portal do Exportador ( vinculado ao Ministério e, que, conforme dados do site, já recebeu mais de acessos, em 800 municípios brasileiros e é inclusive acessado por mais de 100 países. Considerando-se os dados expostos e os dois objetivos estabelecidos e publicados no próprio Portal do Exportador, é possível inferir a importância que o governo federal confere a esse produto informacional. O primeiro dos objetivos estabelecidos é o de: oferecer a você, de forma clara, simples e direta, as informações básicas sobre o tema exportação. Queremos que você conheça os principais termos, mecanismos, legislações, eventos e atividades que possam ajudá-lo no seu processo de alcançar novos mercados mundo afora. O segundo objetivo é o de: mostrar para você o que o Governo Federal faz para auxiliar você no seu empreendimento exportador. Antes de tudo, nós, governo, somos prestadores de serviços. Por isso, é importante demonstrar aqui quais são as atribuições e responsabilidades de cada órgão ou entidade relacionados ao processo de exportação. Queremos que este Portal do Exportador seja uma importante fonte de informações. Tendo em vista a opção do governo federal em investir na informatização como veículo de popularização do acesso a informações e, também, como mecanismo de inclusão de todos aqueles que desejam internacionalizar seus negócios - posicionandose dessa forma como o principal provedor de informações para assuntos relativos a informação para negócios cujo foco seja comércio exterior no Brasil torna-se relevante verificar se o Portal do Exportador, que se propõe ser uma importante fonte de informação para negócios na área do comércio exterior brasileiro, é um produto informacional que proporciona o eficiente acesso à informação e viabiliza a divulgação dos estoques de conhecimentos dos órgãos do governo federal responsáveis pela

12 execução de nossa política de comércio exterior, sem esquecer a percepção que o usuário tem do produto. Como o conceito de qualidade da informação é um assunto controverso, inclusive, dentro da ciência da informação, utilizamos o modelo multidimensional da qualidade da informação desenvolvido por Paim, Nehmy e Guimarães em 1996, no qual é possível avaliar a qualidade da informação, por meio de uma classificação dimensional, no qual leva-se em conta os seguintes valores: transcendente - valor filosófico ou metafísico; intrínseco - para avaliar sua validade, confiabilidade, precisão, completeza, novidade, atualidade, significado através do tempo e abrangência; contingencial - permite conhecer a percepção do formato do produto pelo usuário. Para fazer a pesquisa foi escolhido o seguinte universo: dois representantes da FIEMG - federação das indústrias do estado de Minas Gerais, seis alunos do curso de comércio exterior, sendo três alunos do ciclo básico e três alunos do ciclo de formação específica, dois professores do curso de comércio exterior e dois empresários, no qual foi atribuído valor de 0 a 10 para cada item do modelo. Os resultados da pesquisa com usuários do portal do exportador, aplicada entre os dias 01/09/2005 e 02/09/05, foi a seguinte: Todos os entrevistados atribuem um valor metafísico ao produto. Todos, sem exceção, acreditam na validade, confiabilidade das informações dispostas. O que ficou patente no resultado das entrevistas foi que os itens referentes a: precisão, completeza, novidade, atualidade durabilidade e abrangência têm entre os alunos um sentido de qualidade muito maior do que por parte dos professores, dos representantes da FIEMG e dos empresários entrevistados. Os alunos acreditam que o formato do produto é eletrônico, mas entre os demais entrevistados houve respostas que incluem o formato impresso. Todos descrevem a informação como sintética e formal. Os professores apontaram que há redundância nas informações. Afirmam, também, que como ocorrem modificações na legislação fiscal e aduaneira, rapidamente os softwares disponíveis se tornam obsoletos. Os empresários apontaram o site como pouco eficaz. Eles acreditam que com as informações disponibilizadas não seja possível efetuar uma exportação. Declararam,

13 inclusive, que há outras fontes mais completas e atualizadas sendo ofertadas pelas Federações das Indústrias e que para passar por todo o processo, precisariam de uma maior interação como os órgãos. Já os representes da FIEMG, informaram que fazem uso dos dados estatísticos, os quais consideram confiáveis, mas preferem desenvolver seus próprios sistemas de informação. Procuramos durante as entrevistas ressaltar os atributos de responsabilidade do provedor da informação, evitando o excessivo subjetivismo de definições usuais de qualidade da informação. (Paim, Nehmy e Guimarães: 1996). Além disso, como esse modelo ainda limita o papel do provedor da informação, que na realidade, é chamado a atuar como filtro de qualidade entre a verdade da informação e o desejo do usuário (Paim, Nehmy e Guimarães: 1996), acreditamos que possamos traçar algumas conclusões, com objetivo de verificar o cumprimento dos objetivos informacionais desse provedor informacional pela ótica do usuário. Ao conversarmos com o provedor da informação, verificou-se que não existe, explicitamente, um trabalho de acompanhamento permanente por parte do provedor no sentido de antecipar-se às necessidades informacionais do usuário, com ênfase na melhoria competitiva. Esse aspecto em que, segundo o professor Ricardo Rodrigues Barbosa da ECI/UFMG, as instituições prestadoras de serviços informacionais falham, pois a ênfase na produção e disseminação de informação predomina sobre sua postura na área de marketing (Barbosa:1993). Por fim, acreditamos que o site Portal do Exportador, guardada as devidas proporções, é um instrumento válido e útil para todos aqueles que buscam informações sobre negócios no comércio internacional e é, sem dúvida, a nossa primeira experiência formal de sistematizar as informações para negócios voltados para o comércio internacional no Brasil. Porém, é preciso trabalhar de forma mais interativa com os usuários, buscando antecipar necessidades informacionais que promovam a competitividade do nosso comércio exterior. Referências bibliográficas: AGUIAR, Afrânio Carvalho. Informação e atividades desenvolvimento científico, tecnológico e industrial: tipologia proposta base em análise funcional. Ciência da Informação, v20, n1, p.7-15,1991.

14 ANDRADE, Maria Eugênia Albino. RIBEIRO, Carla Andréa. Governança Informacional e políticas públicas de informação: pressupostos teóricos e interrelações. s.d.t. AUN, Marta Pinheiro. A construção de políticas nacional e supranacional de informação: desafio para os Estados nacionais e blocos regionais. Ciência da Informação, Brasília, v. 28, n. 2, p , AUN, Marta Pinheiro. Políticas públicas de informações e desenvolvimento. In: Paim, Isis (org.). A Gestão da informação e do conhecimento. Belo Horizonte: Escola de Ciência da Informação/UFMG, 2003, p BORGES, Mônica Erichsen Nassif.; CAMPELLO, Bernadete Santos.A organização da informação para negócios no Brasil. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 2, p , CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. v ed. São Paulo: Paz e Terra, CENDÓN, Beatriz Valadares.. Bases de dados de informação para negócios no Brasil. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 2, p , DINIZ, Eli. Globalização, ajuste e reforma do Estado: um balanço da literatura. BIB Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais. Rio de Janeiro, nº 45, pp.3-24, 1º semestre de 1998,. EISENBERG, José. CEPIK, Marco (organizadores). Internet e Política: teoria e prática da democracia eletrônica. Belo Horizonte: Ed. UFMG, JARDIM, José Maria. MARCONDES, Carlos Henrique. Políticas de Informação governamental: a construção de Governo Eletrônico na Administração Federal do Brasil. s.d.t. LEYS, Colin. A política a serviço do mercado. Rio de Janeiro: Record, PAIM, Isis. NEHMY, Rosa Maria Quadros. Problematização do conceito qualidade da informação. Perspectivas Em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p , 1996.

15 REZENDE, Yara. Informação para negócios: os novos agentes do conhecimento e a gestão do capital intelectual. Ciência da Informação, Brasília, v. 31, n. 1, p , jan-abri SOUZA, Terezinha de Fátima Carvalho de; BORGES, Mônica Erichsen Nassif. Instituições provedoras de informação tecnológica no Brasil: analise do potencial para atuação com informação para negócios. Revista Ciência da Informação, v. 25, (26 de setembro, de 2005).

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